Ensaio Clínico

Anti-inflamatória

Fase II

Fase II
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Desenho do estudo Dose / Posologia Conclusão Referências
Raiz e semente

Extrato: 1:1 (p/v), em etanol à 50%.

Estudo randomizado, controlado, duplo-cego com 84 crianças portadoras de otite recorrente, submetidas ao tratamento com o extrato vegetal, associado ou não ao Tratamento Manipulativo Osteopático (TMO), com posterior análise de eficácia.

Tomar 0,5 mL 3 vezes ao dia/3 dias (no início dos sintomas), posteriormente, 0,25 mL 3 vezes ao dia/7 dias.

Neste estudo, o extrato de E. purpurea não demonstra eficácia na prevenção de otite em crianças, assim como o TMO.

[ 4 ]
-

Extrato.

Estudo randomizado com 32 pacientes portadores de uveíte autoimune, submetidos ao tratamento com o extrato vegetal, associado ou não a terapia convencional.

Tomar 150 mg do extrato vegetal, 2 vezes ao dia/9 meses.

Observou-se que o extrato de E. purpurea apresenta atividade anti-inflamatória, demonstrando sinergismo quando associado à terapia convencional para o tratamento de uveíte, além da ausência de efeitos adversos significativos.

[ 10 ]
Anti-inflamatória e Imunomoduladora

Fase II

Fase II
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Desenho do estudo Dose / Posologia Conclusão Referências
Parte aérea e raiz

Extrato hidroalcoólico (Echinaforce®): 95:5 (parte aérea:raiz).

Estudo com 30 voluntários em situação de estresse, submetidos ao tratamento com o extrato vegetal, com posterior coleta de sangue para análise de parâmetros hematológicos, metabólitos, e níveis de citocinas (IL-1β, IL-6, IL-8, IL-10, IL-12, MCP-1, TNF-α e IFN-γ).

Tomar 1 mL 4 vezes ao dia/5 dias, posteriormente, tomar 1 ml 10 vezes ao dia/3 dias.

Observou-se que E. purpurea apresenta atividade imunomoduladora e anti-inflamatória, principalmente em pacientes mais susceptíveis a infecção ou estresse.

[ 28 ]
Antitussígena

Fase II

Fase II
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Desenho do estudo Dose / Posologia Conclusão Referências
Raiz

Xarope (Kan Jang®): contendo 9 mg/mL de extrato de Echinacea purpurea (23 a 63 mg do material vegetal seco em etanol à 55%) + 14 mg/mL de extrato de Justicia adhatoda (49 a 70 mg das folhas secas em água) + 2 mg/mL de extrato de Eleutherococcus senticosus (34 a 60 g da raiz seca em etanol à 70%). Padronizado com: 0,2 mg/mL de vasicina, 0,8 mg/mL de ácido chicórico e 0,03 mg/mL de eleutherosídeos B e E.

Estudo randomizado, controlado, duplo-cego com 177 pacientes portadores de infecção aguda do sistema respiratório superior, submetidos ao tratamento com o fitoterápico, com posterior análise de parâmetros hematológicos e clínicos.

Tomar 30 mL ao dia/5 dias.

O xarope de E. purpurea, J. adhatoda e E. senticosus apresenta atividade antitussígena, além de tolerabilidade e segurança significativas.

[ 1 ]
Antiviral

Fase II

Fase II
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Desenho do estudo Dose / Posologia Conclusão Referências
Parte aérea

Extrato (EchinaGuard®): a partir da prensagem do material vegetal (fresco), contendo 22% de etanol.

Estudo randomizado, controlado, duplo-cego com 48 pacientes portadores de infecção induzida por rinovírus (RV-39), pré e pós-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros clínicos, bioquímicos e viral.

Tomar 2,5 ml 3 vezes ao dia/7 dias antes e após a inoculação intranasal de RV-39.

Neste estudo o extrato de E. purpurea, na dose indicada, não demonstra eficácia.

[ 19 ]
Citoprotetora

Fase II

Fase II
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Desenho do estudo Dose / Posologia Conclusão Referências
-

Echinacea® (Strong Nature, Sérvia): comprido contendo 275 mg de extrato seco. Padronizado com: 8,3% de compostos fenólicos totais.

Estudo com 10 técnicos de radiologia portadores de linfócitos com cromossomos dicêntricos, submetidos ao tratamento com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros hematológicos, aberrações microssomais, teste do micronúcleo e apoptose de leucócitos.

Tomar 2 comprimidos 2 vezes ao dia/2 semanas.

Observou-se que o extrato de E. purpurea apresenta atividade citoprotetora, devido a capacidade de eliminar radicais livres.

[ 32 ]
Farmacocinética

Fase I

Fase I
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Desenho do estudo Dose / Posologia Conclusão Referências
Raiz

Pastilhas: contendo 100 mg de extrato seco, a partir de 3 extratos diferentes, padronizados com isobutilamida do ácido dodeca-2E,4E,8Z,10E/Z-tetraenóico (0,07, 0,21 e 0,9%, p/p).

Estudo com 6 voluntários saudáveis submetidos a administração das 3 formulações fitoterápicas, com posterior análise da concentração plasmática de ácido dodeca-2E,4E,8Z,10E/Z-tetraenóico por Cromatografia Líquida Acoplada à Espectrometria de Massas (LC-MS/MS), parâmetros farmacocinéticos e níveis de citocinas (IL-8, IL-6, IL-10, IL-12p70 and TNF-α), por citometria de fluxo.

Tomar 1 pastilha em dose única, posteriormente, em dose crescente/2 semanas.

Observou-se que E. purpurea reduz a concentração de citocinas pró-inflamatórias, sendo independente da concentração de alcamida.

[ 33 ]
Raiz

Extrato etanólico: contendo 300 mg/mL de Echinacea purpurea e 200 mg/ml de Echinacea angustifolia.

Comprimido (a partir de extrato etanólico): contendo 675 mg/comp. de E. purpurea e 600 mg/comp. de E. angustifolia.

Estudo com 3 homens saudáveis submetidos a administração das duas formas farmacêuticas (líquida e comprimido), com posterior análise de biodisponibilidade relativa oral.

Tomar 9 mL (= 26 mg de alquilamidas) ou 3 comprimidos (= 22 mg de alquilamidas).

Não houve diferença significativa na biodisponibilidade, absorção e metabolismo pré-sistêmico, para as formulações em estudo.

[ 36 ]
Raiz

Comprimido: contendo 675 mg do extrato seco de Echinacea purpurea e 600 mg do extrato seco de E. angustifolia, a partir de extratos etanólicos.

Estudo com 9 voluntários saudáveis submetidos a administração da fórmula farmacêutica em estudo, com posterior análise dos níveis plasmáticos de alcamidas por Cromatografia Líquida com Espectrômetro de Massa (LC-MS) e investigação farmacocinética.

Tomar 4 comprimidos (dose única) em jejum ou após o café da manhã (alto teor de lipídeos).

Não houve diferença significativa entre as administrações (jejum ou após alimentação), contudo, as alcamidas foram encontradas no plasma, com concentração máxima após 2,3 horas da ingestão, sendo detectável até 12 horas.

[ 40 ]
Parte aérea

Tintura: contendo 4,3 mg de isobutilamidas.

Estudo com voluntários saudáveis submetidos a administração da tintura com posterior análise plasmática de isobutilamida do ácido dodeca-2E,4E,8Z,10E/Z-tetraenóico por Cromatografia Líquida de Alfa Eficiência (CLAE).

Tomar antes do café da manha.

A técnica CLAE apresenta eficiência para detectar isobutilamida do ácido dodeca-2E,4E,8Z,10E/Z-tetraenóico plasmática após administração oral da tintura.

[ 43 ]
Parte aérea e raiz

Solução (Echinaforce®): contendo 95% de parte aérea e 5% de raiz.

Estudo com 3 pacientes portadores de câncer submetidos a administração do extrato vegetal, com posterior análise da concentração plasmática de isobutilamida do ácido dodeca-2E,4E,8Z,10E/Z-tetraenóico por Cromatografia Líquida Acoplada à Espectrometria de Massas (LC-MS/MS).

Tomar 20 gotas 3 vezes ao dia/14 dias.

A metodologia apresentada pode ser considerada segura para análise estudos farmacocinéticos em ensaios clínicos.

[ 27 ]
Farmacocinética - Absorção

Fase I

Fase I
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Desenho do estudo Dose / Posologia Conclusão Referências
Parte aérea e raiz

Comprimido (EchinaforteTM): contendo 380 mg (95%, parte aérea) + 20 mg (5%, raiz) do extrato vegetal. Rendimento: 1:12 e 1:11, respectivamente. Padronizado: 11,9 µg de isobutilamida do ácido dodeca-2E,4E,8Z,10E/Z-tetraenóico.

Comprimido (EchinaforceTM Junior): contendo as mesmas concentrações de EchinaforteTM, associado a sorbitol e β-ciclodextrina. Padronizado com: 14,1 µg de isobutilamida do ácido dodeca-2E,4E,8Z,10E/Z-tetraenóico).

Solução spray: a partir de EchinaforceTM Junior em 57,3% de etanol (p/p), 1 mL contém 863 mg (parte aérea, 1:2), 46 mg (raiz, 1:11) dos extratos de E. purpurea, associado com 430 mg do extrato de Salvia officinalis (folha, 1:17). Padronizado: 48,3 µg de isobutilamida do ácido dodeca-2E,4E,8Z,10E/Z-tetraenóico.

Estudo randomizado com 8 voluntários submetidos a administração de preparações contendo o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis plasmáticos de ácido dodeca-2E,4E,8Z,10E/Z-tetraenóico.

Tomar (dose única): 12 comprimidos de EchinaforteTM, 10 comprimidos de EchinaforceTM Junior ou 4,4 mL de spray (1 dose = 440 µL).

Observou-se que todas as preparações contendo E. purpurea apresentam similaridade quanto a absorção da substância química em análise.

[ 6 ]
-

Comprimido e tintura (Echinaforce).

Estudo randomizado, cruzado com 10 voluntários, submetidos a administração das preparações fitoterápicas, com posterior análise dos níveis plasmáticos de isobutilamidas dos ácidos dodeca-2E,4E,8Z,10E/Z tetraenóicos.

Tomar (dose única = 0,07 mg de isobutilamida do ácido dodeca-2E,4E,8Z,10E/Z-tetraenóico): 4 mL da tintura ou 12 comprimidos.

Observou-se que a isobutilamida presente na tintura de E. purpurea é consideravelmente mais absorvida, contudo, ambas as preparações apresentam atividade anti-inflamatória.

[ 12 ]
Farmacocinética - Excreção

Fase I

Fase I
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Desenho do estudo Dose / Posologia Conclusão Referências
-

Cápsula: contendo o extrato padronizado com 2,2 mg isobutilamidas. Outras espécies em estudo: Silybum marianum, Cimicifuga racemosa, Piper methysticum, Hydrastis canadensis e Hypericum perforatum.

Estudo randomizado com 18 voluntários saudáveis submetidos a administração do extrato vegetal e debrisoquina, com posterior análise dos níveis de CYP2D6 através da urina.

Tomar 1 cápsula 3 vezes ao dia/14 dias.

Observou-se que os extratos vegetais não inibem significativamente a enzima CYP2D6, exceto a espécie H. canadensis.

[ 34 ]
Hidratação e Sinais de expressão

Fase I

Fase I
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Desenho do estudo Dose / Posologia Conclusão Referências
-

Extrato: 500 mg do material vegetal (pó) em 10 mL de etanol (10 a 95%, v/v). Rendimento: 100 g. Concentração para ensaio: 9% (p/p).

Estudo com 10 mulheres saudáveis submetidas a administração tópica do gel ou creme contendo o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros cutâneos (irritação, hidratação, redução de sinais de expressão e níveis de melanina).

Aplicar em uma área de 2,5 x 2,5 cm no antebraço e ocluir, 2 vezes ao dia (manhã e noite)/30 dias.

Observou-se que as preparações contendo o extrato de E. purpurea apresentam eficácia (hidratação e sinais de expressão), contudo demonstram baixa estabilidade.

[ 31 ]
Imunoestimulante

Fase III

Fase III
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Desenho do estudo Dose / Posologia Conclusão Referências
Parte aérea

Xarope: a partir da prensagem do material vegetal (fresco), sem adição de etanol.

Estudo randomizado, controlado, duplo-cego com 200 crianças portadoras de infecções no trato respiratório superior, submetidas ao tratamento com o extrato vegetal, com posterior análise do tempo de duração dos sintomas e toxicidade.

Tomar 3,75 mL (2 a 5 anos de idade) ou 5 mL (6 a 11 anos de idade) 2 vezes ao dia (quando iniciar os sintomas da doença)/10 dias.

Observou-se que E. purpurea, na dose em estudo, não apresenta eficácia, contudo não houve relatos de efeitos adversos.

[ 21 ]
Imunomoduladora

Fase I

Fase I
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Desenho do estudo Dose / Posologia Conclusão Referências
Parte aérea

Xarope.

Estudo com crianças saudáveis ou portadoras de infecção no trato respiratório superior submetidas ao tratamento com o fitoterápico, com posterior análise de questionamentos específicos/padronizados e avaliação clínica.

Tomar 2,5 mL 3 vezes ao dia (de 2 a 5 anos) ou 5 mL 2 vezes ao dia (de 6 a 12 anos)/10 dias.

O xarope contendo E. purpurea apresenta eficácia, segurança e tolerância.

[ 35 ]
-

Cápsula: contendo 300 mg de extrato vegetal.

Estudo randomizado, controlado, duplo-cego com 58 voluntários saudáveis, submetidos ao tratamento com o extrato vegetal, com posterior análise da ocorrência de afecções no trato respiratório superior.

Tomar 3 cápsulas 2 vezes ao dia/8 semanas.

Observou-se que E. purpurea não apresenta atividade profilática nas afecções das vias aéreas superiores, contudo demonstrou efeitos adversos insignificativos.

[ 5 ]
Raiz

Extrato: 1 parte do material vegetal (fresco) em 2 partes de solvente. Outras espécies em estudo: Astragalus membranaceus (raiz fresca) e Glycyrrhiza glabra (raiz seca).

Estudo randomizado, controlado, duplo-cego com 14 voluntários submetidos a administrações dos extratos vegetais, em combinação ou não, com posterior análise dos níveis de CD25 em sangue periférico, por citometria de fluxo.

Tomar 7,5 mL 2 vezes ao dia (= 0,93 g de E. purpurea, 1,23 g de A. membranaceus e 0,87 g de G. glabra)/7 dias.

Observou-se que o extrato de E. purpurea aumenta significativamente a expressão de CD25.

[ 7 ]
Parte aérea

Suco: contendo 22% de etanol.

Estudo cruzado, controlado, duplo-cego com 40 voluntários saudáveis, submetidos a administração do suco vegetal, com posterior análise de parâmetros imunológicos (leucócitos e monócitos polimorfonucleares) por citometria de fluxo, hematológicos, bioquímicos e dos níveis de TNF-α e IL-1 (em amostra de sangue após estímulo com LPS).

Tomar o preparado contendo o suco vegetal 2 vezes ao dia/14 dias, pausar por 4 semanas, posteriormente, reiniciar o tratamento por mais 14 dias.

Observou-se que o suco da parte aérea de E. purpurea não estimula a atividade fagocitária, e não altera os níveis de TNF-α e IL-1, contudo reduz a concentração de ferritina sérica.

[ 23 ]
-

Extrato (Nature’s Way).

Estudo randomizado, controlado, duplo-cego com 32 voluntários saudáveis, submetidos a administração do extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de imunoglobulina A na saliva (antes e após teste ergonométrico) por ensaio de imunoabsorção enzimática (ELISA) e duração de infecções do trato respiratório superior através de questionários específicos/padronizados.

Tomar 8 cápsulas ao dia (2 cápsulas nas refeições e 2 cápsulas antes de dormir)/4 semanas.

O extrato de E. purpurea apresenta atividade imunomoduladora, pois reduz os níveis de IgA na saliva, e a duração de infecções no trato respiratório.

[ 9 ]
Planta toda e raiz

Comprimido de 750 mg (Echinaforce Forte): contendo 1200 mg de tintura (= 18,6 mg de massa seca. Rendimento: 1:12 (95%, planta toda) e 1:11 (5%, raiz).

Estudo aberto, multicêntrico com 80 voluntários saudáveis e esportistas, submetidos a administração do extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros hematológicos e bioquímicos, eficácia na profilaxia de resfriado comum e ocorrência de efeitos adversos.

Tomar 1 comprimido 2 vezes ao dia (manhã e noite)/8 semanas.

O fitoterápico contendo E. purpurea apresenta eficácia e tolerabilidade, além da ausência de alterações significativas das variáveis laboratoriais.

[ 11 ]
Raiz

Extrato etanólico. Outra espécie em estudo: Echinacea angustifolia.

Estudo randomizado, controlado, duplo-cego com 302 voluntários saudáveis, submetidos a administração do extrato vegetal, com posterior análise de eficácia e segurança, na prevenção de infecções no sistema respiratório superior.

Tratamento durante 12 semanas.

Os extratos de E. angustifolia e E. purpurea não apresentam eficácia significativa, na prevenção de infecções no sistema respiratório.

[ 44 ]
Raiz

Tintura. Outras espécies em estudo: Astragalus membranaceus (raiz) e Glycyrrhiza glabra (raiz).

Estudo randomizado, controlado, duplo-cego com 16 voluntários submetidos a administração dos extratos vegetais, em combinação ou não, com posterior detecção de linfócitos (CD4 T, CD8 T, B e NK) e análise dos níveis de CD69 em sangue periférico, por citometria de fluxo.

Tomar 7,5 mL 2 vezes ao dia (= 0,93 g de E. purpurea, 1,23 g de A. membranaceus e 0,87 g de G. glabra)/7 dias.

Observou-se que as tinturas das espécies em estudo estimulam a expressão de CD69 principalmente em linfócitos CD8.

[ 13 ]
-

Extrato (Esberitox®): prensagem para obtenção do sumo, contendo 22% de etanol (p/p).

Estudo randomizado, cruzado, controlado, duplo-cego com 40 voluntários saudáveis, submetidos a administração do extrato vegetal, com posterior quantificação e identificação de linfócitos (CD-3, CD-4, CD-8, CD-14, CD-19, CD-56, CD-45RA, CD-45RO, HLADR e NK) por citometria de fluxo, parâmetros hematológicos e bioquímicos.

Tomar 12 ao dia/14 dias.

O extrato de E. purpurea apresenta discreta atividade imunoestimulante (linfócitos CD-8 e NK).

[ 14 ]

Fase II

Fase II
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Desenho do estudo Dose / Posologia Conclusão Referências
Flor

Suco (Echinacin®): a partir da prensagem do material vegetal (fresco) em etanol.

Estudo prospectivo, multicêntrico com 995 pacientes portadores de doença respiratória crônica recorrente, tratados com o extrato vegetal ou medicamento comercial padrão, com posterior análise de eficácia.

-

O extrato de E. purpurea apresenta segurança e eficácia no tratamento e prevenção de doenças do trato respiratório superior.

[ 17 ]
Parte aérea

Cápsula: contendo 100 mg de extrato vegetal, a partir da prensagem do material vegetal (fresco). Padronizado com: 2,4% de β-1,2-D-frutofuranosídeos solúveis.

Estudo randomizado, controlado, duplo-cego com 128 pacientes portadores de sintomáticos de resfriado comum, submetidos aos tratamentos com o extrato vegetal, com posterior análise de questionários específicos/padronizados e parâmetros clínicos.

Tomar 1 cápsula 3 vezes ao dia/14 dias ou até melhora dos sintomas.

Observou-se que o extrato da parte aérea de E. purpurea, na dose indicada, não apresenta eficácia para o tratamento e prevenção de afecções no trato respiratório superior, contudo, houve ausência de efeitos adversos significativos.

[ 18 ]
-

Extrato (Echinilin®): contendo 40% de etanol. Padronizado: 0,25 mg/mL de alcamidas, 2,5 mg/mL de ácido cichórico e 25,5 mg/mL de polissacarídeos.

Estudo randomizado, controlado, duplo-cego com 128 voluntários portadores de infecção do trato respiratório superior, submetidos ao tratamento com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros clínicos.

Tomar 4 mL 10 vezes ao dia (no primeiro dia de sintomas), posteriormente, 4 mL 4 vezes ao dia/6 dias.

O fitoterápico contendo E. purpurea apresenta eficácia na redução dos sintomas relacionados a infecção no trato respiratório superior.

[ 20 ]
Flor

Suco (Echinacin®): a partir da prensagem do material vegetal (fresco) em etanol.

Estudo randomizado, controlado, duplo-cego com 80 pacientes portadores de resfriado comum (nos primeiros sintomas), tratados com o fitoterápico, com posterior análise de parâmetros clínicos.

Tomar 5 mL 2 vezes ao dia/10 dias.

Observou-se que o fitoterápico contendo E. purpurea reduz os sintomas do resfriado comum, além da ausência de efeitos adversos significativos.

[ 24 ]
Parte aérea

Extrato fluido: a partir da prensagem do material vegetal (fresco), e contendo 22% de etanol.

Estudo randomizado, controlado, duplo-cego com 101 pacientes com histórico de infecções no trato respiratório superior, submetidos ao tratamento com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros clínicos e hematológicos.

Tomar 4 mL 2 vezes ao dia.

O extrato fluido de E. purpurea, na dose indicada, não apresenta eficácia significativa para o tratamento de infecções no trato respiratório superior.

[ 25 ]
Parte aérea e raiz

Cápsula: contendo 25% de parte aérea e 25% de raiz. Associação com: Echinacea angustifolia (50% de raiz).

Estudo randomizado, controlado, duplo-cego com 148 estudantes portadores de resfriado comum, tratados com o fitoterápico, com posterior análise clínica dos sintomas (tosse, dores e febre).

Tomar 1 g 6 vezes ao dia, no primeiro dia da doença, e 3 vezes ao dia/10 dias, nos dias subsequentes a doença.

Neste estudo, não houve melhora significativa dos sintomas após o tratamento com a associação dos extratos vegetais.

[ 42 ]
Parte aérea e raiz

Echinaforce®: contendo 6,78 mg do extrato vegetal (95% de parte aérea e 5% de raiz).

Preparado concentrado: contendo 48,27 mg do extrato vegetal (95% de parte aérea e 5% de raiz).

Preparado especial: contendo 29,60 mg do extrato vegetal (apenas raiz).

Estudo randomizado, controlado, duplo-cego com 246 pacientes portadores de resfriado comum, submetidos ao tratamento com os extratos vegetais, com posterior análise de questionários padronizados/específicos.

Tomar 2 comprimidos 3 vezes ao dia (nos primeiros sintomas)/7 dias.

Observou-se que Echinaforce® e o concentrado reduzem os sintomas da afecção no trato respiratório superior, além da ausência de efeitos colaterais significativos.

[ 26 ]
Flor

Extrato (Echinacin®).

Em 28 mulheres portadoras de infecções como candidíase, herpes simples, neurodermite ou eczema de contato, submetidas ao tratamento com o fitoterápico, com posterior análise dos níveis e atividade de linfocinas produzidas por linfócitos com timidina radioativa - [3H]timidina.

Administrar 1 ampola/semana (candidíase ou herpes simples), ou 1 ampola ao dia/7 dias (neurodermite ou eczema de contato).

Observou-se que o fitoterápico apresenta atividade imunomoduladora, contudo em altas doses demonstra toxicidade.

[ 45 ]
-

Extrato (Echinilin®): contendo 40% de etanol. Padronizado: 0,25 mg/mL de alcamidas, 2,5 mg/mL de ácido cichórico e 25,5 mg/mL de polissacarídeos.

Estudo randomizado, controlado, duplo-cego com 56 pacientes portadores de resfriado comum, tratados com o fitoterápico, com posterior caracterização de linfócitos por imunofluorescência e análise da atividade da superóxido dismutase (SOD) em eritrócitos.

Tomar 5 mL 8 vezes ao dia/1 dia, posteriormente, 5 mL 3 vezes ao dia/6 dias.

Observou-se que E. purpurea apresenta atividade imunomoduladora significativa, aumentando os níveis de monócitos, neutrófilos e células NK, além de favorecer a eliminação de radicais livres.

[ 15 ]
-

KanJang®: associação dos extratos padronizados de Echinacea purpurea (14 a 20 mg/mL), Adhatoda vasica (15 a 25 mg/mL) e Eleutherococcus senticosus (5 mg/mL), contendo 0,2 mg/mL de alcaloide vasicina, 0,8 mg/mL de ácido cichórico e 0,03 mg/mL de eleuterosídeos B e E.

Associação dos extratos: de E. purpurea e E. senticosus, padronizado com 0,8 mg/mL de ácido cichórico e 0,03 mg/mL de eleuterosídeos B e E.

Estudo randomizado, controlado, duplo-cego com 90 pacientes portadores de infecção aguda do trato respiratório, submetidos aos tratamentos com o fitoterápico, associação dos extratos ou bromexina (tratamento padrão), com posterior análise de questionários específicos/padronizados e parâmetros clínicos.

Tomar 30 mL 3 vezes ao dia/6 dias.

O fitoterápico apresenta eficácia no tratamento dos sintomas de infecções no trato respiratório superior, além da ausência de efeitos adversos.

[ 16 ]

Fase III

Fase III
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Desenho do estudo Dose / Posologia Conclusão Referências
Parte aérea

Echinacin® Saft: a partir da prensagem do material vegetal. Concentração: 23,4 mg/mL de extrato concentrado.

Estudo randomizado, controlado, duplo-cego com 524 crianças portadoras de infecção aguda no trato respiratório superior, submetidas ao tratamento com extrato vegetal, nos meses de outono/inverno, com posterior análise de questionamentos específicos/padronizados e parâmetros clínicos.

Tomar ¾ de colher de chá (87,75 mg) 2 vezes ao dia (2 a 5 anos de idade) ou 1 colher de chá (117 mg) 2 vezes ao dia (6 a 11 anos de idade)/até melhora dos sintomas ou no máximo até 10 dias.

O tratamento com E. purpurea reduz a recorrência de infecções respiratórias no trato respiratória superior em crianças.

[ 38 ]
Parte aérea e raiz

Cápsula de 1 g: contendo extrato da parte aérea (25%, 62 mg) e raiz (25%, 62 mg), associado com 50% (123 mg) do extrato da raiz de Echinacea angustifolia.

Estudo randomizado, controlado, duplo-cego com 69 estudantes portadores de resfriado comum, submetidos ao tratamento com a associação dos extratos vegetais, com posterior análise de parâmetros clínicos.

Tomar 4 cápsulas 6 vezes ao dia (início dos sintomas da doença)/1 dia, posteriormente 3 vezes ao dia/10 dias.

A associação de E. purpurea e E. angustifolia não reduz estatisticamente os sintomas de resfriado comum, contudo não apresenta efeitos adversos significativos.

[ 22 ]
Interação medicamentosa

Fase I

Fase I
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Desenho do estudo Dose / Posologia Conclusão Referências
Parte aérea e raiz

Extrato líquido (A. Vogel Echinaforce®): contendo 95% de parte aérea e 5% de raiz.

Estudo com 10 pacientes portadores de câncer, tratados com docetaxel associado com o extrato vegetal, submetidos a análise de parâmetros farmacocinéticos, antes e após a administração do extrato vegetal.

Tomar 20 gotas 3 vezes ao dia.

Observou-se que o fitoterápico contendo E. purpurea, na dose apresentada, não altera significativamente a farmacocinética do agente antineoplásico.

[ 2 ]
Raiz

Cápsulas de 500 mg de extrato vegetal (Arkocápsulas Echinácea).

Estudo com 15 pacientes portadores de HIV submetidos a terapia antirretroviral com etravirina associada ao extrato vegetal, e submetidos a análise de parâmetros farmacocinéticos antes e após a administração do extrato vegetal.

Tomar 1 cápsula de 8 em 8 horas/14 dias.

Observou-se que o fitoterápico contendo E. purpurea, na dose apresentada, não altera significativamente a farmacocinética do agente antirretroviral, além da tolerabilidade significativa.

[ 3 ]
-

Extrato seco. Outras espécies em estudo: Citrus aurantium (4% de sinefrina), Silybum marianum (80% de silimarina) e Serenoa repens (85 a 95% de ácidos graxos e esteróis).

Estudo randomizado com 12 voluntários saudáveis com administração oral de cafeína (100 mg) e midazolan (8 mg), clorzoxazona (250 mg) e debrisoquina (5 mg), com posterior suplementação com os extratos vegetais para avaliar a atividade de enzimas do citocromo P450 (CYP1A2, CYP2D6, CYP2E1 e CYP3A4).

C. aurantium: 350 mg, 2 vezes ao dia/28 dias. E. purpurea: 800 mg, 2 vezes ao dia/por 28 dias. S. marianum: 175 mg, 2 vezes ao dia/28 dias. S. repens: 160 mg, 2 vezes ao dia/28 dias.

Observou-se que os extratos vegetais interferem, insignificantemente, no metabolismo de medicamentos.

[ 39 ]
Raiz

Tintura.

Estudo com 12 indivíduos saudáveis submetidos a administração do extrato vegetal, e de cafeína, tolbutamida, dextrometorfano e midazolam, com posterior análise da atividade enzimática, CYP1A2, CYP2C9, CYP2D6 e CYP3A, respectivamente, através da quantificação de metabólitos no plasma e na urina, e farmacocinética.

Tomar 400 mg 4 vezes ao dia/8 dias.

Observou-se que E. purpurea altera, principalmente, CYP1A2 e CYP3A na fase de depuração de fármacos (cafeína e midazolam).

[ 41 ]
Raiz

Cápsulas de 500 mg de extrato vegetal (Arkocápsulas Echinácea).

Estudo com 15 pacientes portadores de HIV submetidos a terapia antirretroviral com darunavir-ritonavir associada ao extrato vegetal, e submetidos a análise de parâmetros farmacocinéticos antes e após a administração do extrato vegetal.

Tomar 1 cápsula de 6 em 6 horas/14 dias.

Observou-se que o fitoterápico contendo E. purpurea não altera a farmacocinética do agente antirretroviral, sendo a associação segura, além de tolerabilidade significativa.

[ 29 ]
-

Cápsula de 250 mg (Ehinamide®): a partir do extrato líquido com material vegetal fresco (8:1). Contendo: 0,25 mg/mL de alquilamidas, 25,5 mg/mL de polissacarídeos e 2,5 mg/mL de ácido cichórico.

Estudo com 13 voluntários saudáveis submetidos a análise farmacocinética de lopinavir-ritonavir, e a atividade do citocromo P450 e glicoproteína P (substrato midazolam e fexofenadina) antes e após a administração do extrato vegetal.

Tomar 2 cápsulas 3 vezes ao dia/28 dias.

Observou-se que o extrato de E. purpurea estimula a atividade do citocromo P450, contudo não alterou significativamente a farmacocinética dos medicamentos em estudo.

[ 30 ]
Microbiota intestinal

Fase I

Fase I
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Desenho do estudo Dose / Posologia Conclusão Referências
-

Estudo com 15 voluntários submetidos a administração do fitoterápico, com posterior análise da microbiota intestinal.

Tomar 2 cápsulas 2 vezes ao dia/10 dias.

O fitoterápico conteúdo E. purpurea aumenta o número de bactérias aeróbicas e do gênero Bacteroides, especialmente B. fragilis.

O fitoterápico conteúdo E. purpurea aumenta o número de bactérias aeróbicas e do gênero Bacteroides, especialmente B. fragilis.

[ 37 ]
Toxicidade cardiológica

Fase I

Fase I
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Desenho do estudo Dose / Posologia Conclusão Referências
-

Cápsula: contendo 350 mg do extrato vegetal.

Estudo randomizado, controlado, duplo-cego com 16 voluntários saudáveis submetidos a administração do extrato vegetal, com posterior análise de medidas eletrocardiográficas e pressão arterial (sistólica e diastólica).

Tomar 1 cápsula (dose única).

Observou-se que o extrato de E. purpurea, na dose indicada, não altera os parâmetros cardiológicos analisados, além de apresentar efeitos adversos leves.

[ 8 ]