Ensaio Clínico
Fase II
Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Desenho do estudo | Dose / Posologia | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|---|
Folha |
Cápsulas de 50 e 100 mg: concentrado, a partir do suco das folhas frescas, contendo ácidos cafeoilquínicos (principalmente, ácido clorogênico e cinarina), flavonoides (narirutina, apigenina e luteolina) e ácido ferúlico. Rendimento: 18% (p/p). |
Estudo randomizado, controlado, duplo-cego com 98 pacientes portadores de hipertensão arterial leve, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do peso corporal, pressão arterial, parâmetros bioquímicos e hematológicos. |
Tomar 1 cápsula pela manhã e 1 cápsula à noite/12 semanas. |
Observou-se que C. scolymus apresenta atividade anti-hipertensiva. |
[
7
] |
Fase II
Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Desenho do estudo | Dose / Posologia | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|---|
Folha |
Cápsula contendo 320 mg de extrato seco (Hepar SL®). Rendimento: 3,8 a 5,5:1. |
Estudo randomizado, controlado, duplo-cego com 123 pacientes portadores de dispepsia funcional (DF), tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos sintomas e qualidade de vida através de questionários padronizados. |
Tomar 2 cápsulas ao dia (= 640 mg)/6 semanas. |
Observou-se que C. scolymus reduz, significativamente, os sintomas da DF. |
[
12
] |
Fase II
Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Desenho do estudo | Dose / Posologia | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|---|
Flor |
Comprimido: contendo 200 mg de Cynara scolymus (padronizado com 30 a 60% de ácido cafeoilquínico e 2 a 5% de flavonoide), associado com 100 mg de Phaseolus vulgaris (a partir do extrato hidroalcoólico, padronizado com 6%, p/p, de faseolamina). |
Estudo randomizado, controlado, duplo-cego com 39 indivíduos portadores de sobrepeso, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da saciedade alimentar através da escala de Haber, níveis de glicêmicos e lipidêmicos, parâmetros antropométricos e psicodinâmicos. |
Tomar 1 comprimido antes do café da manhã, almoço e jantar/8 semanas, associado à dieta alimentar. |
Observou-se que a associação de C. scolymus e P. vulgares, pode ser promissora no tratamento da obesidade, pois reduz a suscetibilidade à fome e a massa corpora, além dos níveis de glicose e insulina. |
[
5
] |
Fase II
Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Desenho do estudo | Dose / Posologia | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: 100 g do material vegetal (seco) em 600 mL de etanol:água (7:3). Comprimido: contendo 450 mg do extrato vegetal (padronizado com 4 a 5% de ácido clorogênico). |
Estudo randomizado, controlado, duplo-cego com 68 pacientes portadores de síndrome metabólica (SM), tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do índice antropométrico, pressão arterial, dieta alimentar, atividade física, parâmetros bioquímicos (HDL, TG e FBS) e índice de estresse oxidativo (MDA, TAC, ox-LDL, GPx e SOD). |
Tomar 4 comprimidos (= 1800 mg) ao dia/12 semanas. |
Observou-se que o extrato de C. scolymus reduz os níveis de ox-LDL. |
[
2
] |
Fase I
Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Desenho do estudo | Dose / Posologia | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|---|
Suco: contendo ácidos cafeoilquínicos (principalmente, ácido clorogênico e cinarina), flavonoides (narirutina, apigenina e luteolina) e ácido ferúlico. |
Estudo randomizado, controlado, duplo-cego com 18 pacientes moderadamente hiperlipidêmicos e 10 pacientes hiperlipidêmicos, tratados com o extrato vegetal, submetidos a Vasodilatação Mediada por Fluxo da Artéria Braquial (VMF), análise dos níveis lipidêmicos (colesterol total, LDL, HDL e TAG) e ensaio de imunoabsorção enzimática para determinar os níveis de VCAM-1, ICAM-1 e E-selectina. |
Tomar 20 mL do suco ao dia/6 semanas, associado à dieta alimentar. |
Observou-se que C. scolymus modula positivamente a função endotelial na hipercolesterolemia. |
[
10
] |
Fase II
Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Desenho do estudo | Dose / Posologia | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|---|
Folha |
Comprimido (Cynarol®): contendo 200 mg de extrato seco, padronizado com 2 mg de cinarina. |
Estudo randomizado, controlado, duplo-cego com 90 indivíduos portadores de doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA), tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de ultrassonografia hepática, parâmetros bioquímicos (glicose, insulina, hemoglobina glicada, colesterol total, LDL, HDL e triglicerídeos), marcadores hepáticos (AST, ALT, FA e APRI), bilirrubina e ácido úrico. |
Tomar 200 mg, 3 vezes ao dia (= 600 mg)/2 meses. |
Observou-se que C. scolymus demonstrou promissora no tratamento da DHGNA, além da ausência de efeitos adversos. |
[
1
] |
Folha |
Cápsula de 320 mg de extrato seco (Hepar SL®). Rendimento: 3,8 a 5,5:1. |
Estudo randomizado, controlado, duplo-cego com 17 pacientes portadores de hepatite C crônica e níveis elevados de alamina aminotransferase (ALT), tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de ALT, aspartato aminotransferase (AST), glutamiltransferase (GGT), quantificação do RNA para o vírus da hepatite C (HCV), avaliação dos sintomas como fadiga, desconforto abdominal e problemas articulares, e de segurança. |
Tomar 3 cápsulas pela manhã, 3 cápsulas antes do almoço e 4 cápsulas a noite (= 3200 mg)/12 semanas. |
O extrato de C. scolymus não apresenta eficácia para o tratamento da hepatite C crônica, contudo, demonstra-se seguro na dose analisada. |
[
6
] |
Folha |
Extrato (Chophytol®): material vegetal (fresco) em água. |
Estudo randomizado, controlado, duplo-cego com 72 pacientes portadores de esteato-hepatite não alcoólica (NASH), síndrome metabólica e distúrbios biliares, tratados com o fitoterápico, com posterior análise dos níveis lipidêmicos, enzimas hepáticas, sintomas dispépticos e toxicidade. |
Tomar 3 comprimidos, 3 vezes ao dia/30 dias. |
Observou-se que C. scolymus alivia os sintomas de doenças hepáticas e biliares, além da ausência de efeitos adversos significativos. |
[
14
] |
Fase I
Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Desenho do estudo | Dose / Posologia | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|---|
Folha |
Cápsula contendo 320 mg de extrato seco (4 a 6:1): padronizado com 2,5% de ácidos cafeoilquínicos torais e 0,1% de luteolin-7-O-glucuronídeo. |
Estudo randomizado, controlado, duplo-cego com 73 indivíduos saudáveis, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do perfil lipidêmico (CT, LDL, HDL e TAG), do Índice de Bem-Estar Psicológico Geral e relatos de efeitos adversos. |
Tomar 4 cápsulas ao dia (= 1280 mg)/12 semanas, associado à dieta alimentar. |
Observou-se que C. scolymus apresenta atividade hipocolesterolemiante, além da ausência de toxicidade. |
[
8
] |
Fase II
Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Desenho do estudo | Dose / Posologia | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|---|
Folha |
Comprimido contendo 250 mg de extrato seco: padronizado com 20% de ácido cafeoilquínico, 5% de flavonoide e 0,5% de cinaropicrina. |
Estudo randomizado, controlado, duplo-cego com 92 indivíduos portadores de sobrepeso e hipercolesterolemia leve, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis das lipoproteínas (HDL e LDL), triglicerídeos (TG) e colesterol total (CT). |
Tomar 1 comprimido antes do almoço e jantar/8 semanas. |
Observou-se que o C. scolymus apresenta atividade hipocolesterolemiante, pois reduz os níveis de LDL e CT, além de favorecer o aumento de HDL. |
[
4
] |
Fase II
Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Desenho do estudo | Dose / Posologia | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|---|
Flor |
Comprimido contendo 200 mg de extrato seco: padronizado com 30 a 60% (p/p) de ácido cafeoilquínico e 2 a 5% (p/p) de flavonoide. |
Estudo randomizado, controlado, duplo-cego com 55 indivíduos portadores de sobrepeso e glicemia de jejum alterada, tratados com o extrato vegetal, com posterior quantificação da resistência à insulina e função das células β do pâncreas através do método HOMA, hemoglobina glicada, glicose média derivada da A1c, níveis lipídicos e parâmetros antropométricos. |
Tomar 1 comprimido antes do café da manhã, almoço e jantar (= 600 mg)/8 semanas, associado a dieta alimentar. |
Observou-se que C. scolymus auxilia no controle da glicemia em jejum e na sensibilidade à insulina, em pacientes com sobrepeso. |
[
3
] |
Fase I
Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Desenho do estudo | Dose / Posologia | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|---|
Folha |
Cápsula: contendo a associação de 100 mg de Curcuma longa (rizoma), extrato padronizado com 95% de curcumina; 100 mg de Cynara scolymus (extrato, 6:1); 100 mg de Rosmarinus officinalis (folha, extrato, 5:1); 100 mg de Silybum marinum (semente), extrato padronizado com 80% de silibinina, silicristina, silidianina e silimarina; 100 mg de Taraxacum officinalis (raiz, extrato, 4:1) e 50 mg de Schisandra chinensis (fruto, extrato, 20:1). |
Estudo randomizado, controlado, duplo-cego com 40 mulheres saudáveis na pré-menopausa, submetidas ao tratamento com o fitoterápico, associado a dieta alimentar, com posterior análise dos níveis hormonais e marcadores metabólicos. |
Tomar 4 cápsulas, 2 vezes ao dia nas refeições/5 ciclos menstruais. |
Observou-se que a associação das espécies vegetais e a dieta alimentar não influenciam nos níveis de estrogênio, contudo reduz os de andrógenos (desidroepiandrosterona, sulfato de desidroepiandrosterona e androstenediona) na fase folicular. |
[
9
] |
Fase I
Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Desenho do estudo | Dose / Posologia | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|---|
- |
Cápsula: contendo 320 mg do extrato padronizado. |
Estudo randomizado, controlado, duplo-cego com 15 voluntários saudáveis, submetidos a ingestão de etanol, tratado com o extrato vegetal, com posterior análise de questionários padronizados e testes de desempenho cognitivo. |
Tomar 3 cápsulas (= 960 mg). |
Neste estudo, não houve relatos de efeitos adversos significativos após o uso do extrato de C. scolymuns, contudo, não apresenta eficácia na prevenção de sinais e sintomas relacionados a ingestão de etanol. |
[
11
] |
Fase II
Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Desenho do estudo | Dose / Posologia | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|---|
- |
- |
Estudo descritivo, prospectivo, transversal e repetitivo com 118 pacientes portadores de distúrbios gastrointestinais (constipação intestinal e dispepsia, mais frequentes), submetidos à questionamentos específicos para analisar o uso de fitopreparações para o tratamento, bem como a eficácia e segurança. |
- |
Neste estudo, as plantas medicinais mais citadas foram Rhamnus frangula e Cassia spp. para constipação, Cynara scolymus e Sylibum marianum para distúrbios hepáticos e o fitoterápico Iberogast® como digestivo, além dos relatos de eficiência e baixa toxicidade. |
[
13
] |
Fase II
Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Desenho do estudo | Dose / Posologia | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: 20 g do material vegetal (pó) em 250 mL de metanol/água (1:1). Rendimento: 0,55 g. Cápsula contendo 500 mg de extrato vegetal. |
Estudo randomizado, controlado, duplo-cego com 40 pacientes hipertensos, tratados com o extrato vegetal, submetidos avaliação da pressão arterial (PAS e PAD) e índice de massa corporal (IMC), antes e após o tratamento. |
Tomar 1 cápsula 2 vezes ao dia/8 semanas. |
Observou-se que C. scolymus não apresenta ação anti-hipertensiva significativa, contudo é efetivo na redução do IMC. |
[
20
] |
Fase II
Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Desenho do estudo | Dose / Posologia | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|---|
Folha |
Cápsula de 320 mg (Cynara®): a partir do extrato aquoso (1:5). |
Estudo randomizado com 208 voluntários portadores da Síndrome do Intestino Irritável (SII), submetidos ao preenchimento de questionários padronizados antes e após o tratamento com o extrato vegetal. |
Tomar 1 ou 2 cápsulas ao dia/2 meses. |
Observou-se que C. scolymus melhora os sintomas da SII e a qualidade de vida, contudo não houve diferenças significativas entre as dosagens. |
[
17
] |
Fase I
Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Desenho do estudo | Dose / Posologia | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|---|
Flor |
100 g do material vegetal (fresco) submetido ao cozimento: padronizado com 307,5 g de ácido clorogênico, 66,7 g de ácido monocafeoilquínico, 396,3 g de ácido dicafeoilquínico, 18,3 g de cinarina, 7,9 g de luteolina e 9,8 g de apigenina. |
Estudo randomizado, controlado com 5 indivíduos saudáveis, submetidos a ingestão de alcachofra, com posterior análise da biodisponibilidade e metabolismo. |
Ingerir 100 g de alcachofra cozida. |
Observou-se a que o ácido cafeico apresenta a maior concentração plasmática, 19,5 ng/mL, demonstrando a presença de metabólitos do ácido hidroxicinâmico, após 2 horas de ingestão do vegetal, aproximadamente. |
[
16
] |
Caso Reportado
Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Desenho do estudo | Dose / Posologia | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|---|
Folha |
- |
Em 1 paciente portadora de sintomas alérgicos cutâneos e respiratórios após contato com folhas de alcachofra, submetida a exames clínicos, laboratoriais e teste alérgico de contato para diversas plantas da família Asteraceae (Compositae). |
- |
O caso reportado, demonstrou níveis elevados de IgE, e positivo para o teste de contato com a folha de alcachofra. |
[
18
] |
Caule e folha |
- |
Em 1 paciente com eczema eritematoso na face e sensação de obstrução na garganta, após ingestão de alcachofra, submetido ao teste alergênico de contato com o caule e folha isolados, ou em extrato etanólico, separadamente. |
- |
O caso reportado, demonstrou teste alergênico positivo para o caule, e negativo para as folhas de C. scolymus. |
[
19
] |
Caso Reportado
Parte da planta | Extrato / RDD / Padronização | Desenho do estudo | Dose / Posologia | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|---|
Folha |
In natura. |
Em 1 paciente portadora de erupção bolhosa hemorrágica na palma da mão e falange distal, após contato com as folhas do vegetal, e ingestão na forma cozida, submetida posteriormente, a exames laboratoriais (hemograma, bioquímico e imunoglobulinas) e teste alérgico de contato. |
- |
Nesse caso reportado a paciente desenvolveu, provavelmente, uma dermatite de contato irritativa, contudo os exames realizados apresentaram dentro da normalidade. |
[
15
] |