Ensaio Clínico

Farmacocinética

Fase I

Fase I
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Desenho do estudo Dose / Posologia Conclusão Referências
Parte aérea e raiz

Solução (Echinaforce®): contendo 95% de parte aérea e 5% de raiz.

Estudo com 3 pacientes portadores de câncer submetidos a administração do extrato vegetal, com posterior análise da concentração plasmática de isobutilamida do ácido dodeca-2E,4E,8Z,10E/Z-tetraenóico por Cromatografia Líquida Acoplada à Espectrometria de Massas (LC-MS/MS).

Tomar 20 gotas 3 vezes ao dia/14 dias.

A metodologia apresentada pode ser considerada segura para análise estudos farmacocinéticos em ensaios clínicos.

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Raiz

Pastilhas: contendo 100 mg de extrato seco, a partir de 3 extratos diferentes, padronizados com isobutilamida do ácido dodeca-2E,4E,8Z,10E/Z-tetraenóico (0,07, 0,21 e 0,9%, p/p).

Estudo com 6 voluntários saudáveis submetidos a administração das 3 formulações fitoterápicas, com posterior análise da concentração plasmática de ácido dodeca-2E,4E,8Z,10E/Z-tetraenóico por Cromatografia Líquida Acoplada à Espectrometria de Massas (LC-MS/MS), parâmetros farmacocinéticos e níveis de citocinas (IL-8, IL-6, IL-10, IL-12p70 and TNF-α), por citometria de fluxo.

Tomar 1 pastilha em dose única, posteriormente, em dose crescente/2 semanas.

Observou-se que E. purpurea reduz a concentração de citocinas pró-inflamatórias, sendo independente da concentração de alcamida.

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Raiz

Extrato etanólico: contendo 300 mg/mL de Echinacea purpurea e 200 mg/ml de Echinacea angustifolia.

Comprimido (a partir de extrato etanólico): contendo 675 mg/comp. de E. purpurea e 600 mg/comp. de E. angustifolia.

Estudo com 3 homens saudáveis submetidos a administração das duas formas farmacêuticas (líquida e comprimido), com posterior análise de biodisponibilidade relativa oral.

Tomar 9 mL (= 26 mg de alquilamidas) ou 3 comprimidos (= 22 mg de alquilamidas).

Não houve diferença significativa na biodisponibilidade, absorção e metabolismo pré-sistêmico, para as formulações em estudo.

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Raiz

Comprimido: contendo 675 mg do extrato seco de Echinacea purpurea e 600 mg do extrato seco de E. angustifolia, a partir de extratos etanólicos.

Estudo com 9 voluntários saudáveis submetidos a administração da fórmula farmacêutica em estudo, com posterior análise dos níveis plasmáticos de alcamidas por Cromatografia Líquida com Espectrômetro de Massa (LC-MS) e investigação farmacocinética.

Tomar 4 comprimidos (dose única) em jejum ou após o café da manhã (alto teor de lipídeos).

Não houve diferença significativa entre as administrações (jejum ou após alimentação), contudo, as alcamidas foram encontradas no plasma, com concentração máxima após 2,3 horas da ingestão, sendo detectável até 12 horas.

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Parte aérea

Tintura: contendo 4,3 mg de isobutilamidas.

Estudo com voluntários saudáveis submetidos a administração da tintura com posterior análise plasmática de isobutilamida do ácido dodeca-2E,4E,8Z,10E/Z-tetraenóico por Cromatografia Líquida de Alfa Eficiência (CLAE).

Tomar antes do café da manha.

A técnica CLAE apresenta eficiência para detectar isobutilamida do ácido dodeca-2E,4E,8Z,10E/Z-tetraenóico plasmática após administração oral da tintura.

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Farmacocinética - Absorção

Fase I

Fase I
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Desenho do estudo Dose / Posologia Conclusão Referências
Parte aérea e raiz

Comprimido (EchinaforteTM): contendo 380 mg (95%, parte aérea) + 20 mg (5%, raiz) do extrato vegetal. Rendimento: 1:12 e 1:11, respectivamente. Padronizado: 11,9 µg de isobutilamida do ácido dodeca-2E,4E,8Z,10E/Z-tetraenóico.

Comprimido (EchinaforceTM Junior): contendo as mesmas concentrações de EchinaforteTM, associado a sorbitol e β-ciclodextrina. Padronizado com: 14,1 µg de isobutilamida do ácido dodeca-2E,4E,8Z,10E/Z-tetraenóico).

Solução spray: a partir de EchinaforceTM Junior em 57,3% de etanol (p/p), 1 mL contém 863 mg (parte aérea, 1:2), 46 mg (raiz, 1:11) dos extratos de E. purpurea, associado com 430 mg do extrato de Salvia officinalis (folha, 1:17). Padronizado: 48,3 µg de isobutilamida do ácido dodeca-2E,4E,8Z,10E/Z-tetraenóico.

Estudo randomizado com 8 voluntários submetidos a administração de preparações contendo o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis plasmáticos de ácido dodeca-2E,4E,8Z,10E/Z-tetraenóico.

Tomar (dose única): 12 comprimidos de EchinaforteTM, 10 comprimidos de EchinaforceTM Junior ou 4,4 mL de spray (1 dose = 440 µL).

Observou-se que todas as preparações contendo E. purpurea apresentam similaridade quanto a absorção da substância química em análise.

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-

Comprimido e tintura (Echinaforce).

Estudo randomizado, cruzado com 10 voluntários, submetidos a administração das preparações fitoterápicas, com posterior análise dos níveis plasmáticos de isobutilamidas dos ácidos dodeca-2E,4E,8Z,10E/Z tetraenóicos.

Tomar (dose única = 0,07 mg de isobutilamida do ácido dodeca-2E,4E,8Z,10E/Z-tetraenóico): 4 mL da tintura ou 12 comprimidos.

Observou-se que a isobutilamida presente na tintura de E. purpurea é consideravelmente mais absorvida, contudo, ambas as preparações apresentam atividade anti-inflamatória.

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Farmacocinética - Excreção

Fase I

Fase I
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Desenho do estudo Dose / Posologia Conclusão Referências
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Cápsula: contendo o extrato padronizado com 2,2 mg isobutilamidas. Outras espécies em estudo: Silybum marianum, Cimicifuga racemosa, Piper methysticum, Hydrastis canadensis e Hypericum perforatum.

Estudo randomizado com 18 voluntários saudáveis submetidos a administração do extrato vegetal e debrisoquina, com posterior análise dos níveis de CYP2D6 através da urina.

Tomar 1 cápsula 3 vezes ao dia/14 dias.

Observou-se que os extratos vegetais não inibem significativamente a enzima CYP2D6, exceto a espécie H. canadensis.

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Interação medicamentosa

Fase I

Fase I
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Desenho do estudo Dose / Posologia Conclusão Referências
Parte aérea e raiz

Extrato líquido (A. Vogel Echinaforce®): contendo 95% de parte aérea e 5% de raiz.

Estudo com 10 pacientes portadores de câncer, tratados com docetaxel associado com o extrato vegetal, submetidos a análise de parâmetros farmacocinéticos, antes e após a administração do extrato vegetal.

Tomar 20 gotas 3 vezes ao dia.

Observou-se que o fitoterápico contendo E. purpurea, na dose apresentada, não altera significativamente a farmacocinética do agente antineoplásico.

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Raiz

Cápsulas de 500 mg de extrato vegetal (Arkocápsulas Echinácea).

Estudo com 15 pacientes portadores de HIV submetidos a terapia antirretroviral com etravirina associada ao extrato vegetal, e submetidos a análise de parâmetros farmacocinéticos antes e após a administração do extrato vegetal.

Tomar 1 cápsula de 8 em 8 horas/14 dias.

Observou-se que o fitoterápico contendo E. purpurea, na dose apresentada, não altera significativamente a farmacocinética do agente antirretroviral, além da tolerabilidade significativa.

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Raiz

Cápsulas de 500 mg de extrato vegetal (Arkocápsulas Echinácea).

Estudo com 15 pacientes portadores de HIV submetidos a terapia antirretroviral com darunavir-ritonavir associada ao extrato vegetal, e submetidos a análise de parâmetros farmacocinéticos antes e após a administração do extrato vegetal.

Tomar 1 cápsula de 6 em 6 horas/14 dias.

Observou-se que o fitoterápico contendo E. purpurea não altera a farmacocinética do agente antirretroviral, sendo a associação segura, além de tolerabilidade significativa.

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Cápsula de 250 mg (Ehinamide®): a partir do extrato líquido com material vegetal fresco (8:1). Contendo: 0,25 mg/mL de alquilamidas, 25,5 mg/mL de polissacarídeos e 2,5 mg/mL de ácido cichórico.

Estudo com 13 voluntários saudáveis submetidos a análise farmacocinética de lopinavir-ritonavir, e a atividade do citocromo P450 e glicoproteína P (substrato midazolam e fexofenadina) antes e após a administração do extrato vegetal.

Tomar 2 cápsulas 3 vezes ao dia/28 dias.

Observou-se que o extrato de E. purpurea estimula a atividade do citocromo P450, contudo não alterou significativamente a farmacocinética dos medicamentos em estudo.

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Extrato seco. Outras espécies em estudo: Citrus aurantium (4% de sinefrina), Silybum marianum (80% de silimarina) e Serenoa repens (85 a 95% de ácidos graxos e esteróis).

Estudo randomizado com 12 voluntários saudáveis com administração oral de cafeína (100 mg) e midazolan (8 mg), clorzoxazona (250 mg) e debrisoquina (5 mg), com posterior suplementação com os extratos vegetais para avaliar a atividade de enzimas do citocromo P450 (CYP1A2, CYP2D6, CYP2E1 e CYP3A4).

C. aurantium: 350 mg, 2 vezes ao dia/28 dias. E. purpurea: 800 mg, 2 vezes ao dia/por 28 dias. S. marianum: 175 mg, 2 vezes ao dia/28 dias. S. repens: 160 mg, 2 vezes ao dia/28 dias.

Observou-se que os extratos vegetais interferem, insignificantemente, no metabolismo de medicamentos.

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Raiz

Tintura.

Estudo com 12 indivíduos saudáveis submetidos a administração do extrato vegetal, e de cafeína, tolbutamida, dextrometorfano e midazolam, com posterior análise da atividade enzimática, CYP1A2, CYP2C9, CYP2D6 e CYP3A, respectivamente, através da quantificação de metabólitos no plasma e na urina, e farmacocinética.

Tomar 400 mg 4 vezes ao dia/8 dias.

Observou-se que E. purpurea altera, principalmente, CYP1A2 e CYP3A na fase de depuração de fármacos (cafeína e midazolam).

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