Nativa do continente Asiático, especialmente na Índia e China. Suas principais indicações são: imunomoduladora, antitumoral, hepatoprotetora, hipoglicemiante, hipolipemiante, antioxidante, osteoprotetora, anti-inflamatória, antimicrobiana, analgésica, antidiarreica, antiúlcera, cicatrizante, hepatoprotetora, antirreumática, antiarrítmica, neuroprotetora, antipirético, trombolítica, nefroprotetora e cardioprotetora[1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12,13,14,15,16,17,18,19,20,21,22,23].
Arbusto trepador, de grande porte, decíduo, caules com morfologia diversificada, filiforme, carnudo, suculento, com fina camada, branca ou acinzentada; raiz fina e aérea; folhas simples, glabras, medindo de 10 a 20 cm de comprimento, cordada, alternadas, membranosas, suculentas, pecioladas (aproximadamente 15 cm de comprimento); flores axilares, esverdeadas, unissexuais, as masculinas são pequenas, agrupadas, amarelas ou verdes, as femininas crescem isoladamente; frutos em forma de ervilha, carnudos, brilhantes, de coloração vermelha quando maduros; sementes são do tamanho de uma ervilha e possuem formato reniforme[1,2,3,4].
Nome popular | Local | Parte da planta | Indicação | Modo de preparo | Forma de uso | Restrição de uso | Referências |
---|---|---|---|---|---|---|---|
- | Himachal Pradesh (Himalaia, Índia) | Caule (fresco) | Hepatoprotetora (icterícia). |
Suco: associar com Boerhaavia diffusa. |
Tomar durante 7 a 10 dias. |
- |
[
1
]
|
Gloe e gadoh | Distrito de Kathua (Jammu e Caxemira, Índia) | Planta toda | Antitérmica. |
- |
Uso oral. |
- |
[
2
]
|
Giloe | Comunidade indígena Gujjar (região sub-Himalaia, Uttarakhand) | Caule | No tratamento da icterícia. |
Em um recipiente de barro, adicionar o material vegetal (fragmentado) e água. Misturar. |
Tomar 2 a 3 vezes ao dia/15 dias. |
- |
[
3
]
|
- | Comunidade indígena Savara (Distrito de Srikakulam, Andhra Pradesh) | Folha | No tratamento da icterícia. |
Pasta: associar as folhas de Tinospora cordifolia e de Jatropha gossypifolia, açafrão (uma pitada) e água. |
Uso externo: aplicar no rosto. |
- |
[
3
]
|
- | Curandeiros tradicionais locais (Distrito de Koraput, Odisha) | Caule | Hepatoprotetora (icterícia). |
Pó: misturar em partes iguais com açúcar. |
Misturar em água e tomar 1 vez ao dia/7 dias. |
- |
[
3
]
|
- | Comunidade de Gond (Distrito de Adilabad, Andhra Pradesh) | Fruto | Hepatoprotetora (icterícia). |
Pó: misturado com mel. |
Tomar 2 colheres 1 vez ao dia, pela manhã/5 a 7 dias. |
- |
[
3
]
|
- | Comunidade local (Distrito de Churu, Rajasthan) | Caule | Hepatoprotetora (icterícia). |
Suco. |
Tomar associado ou não com mel. |
- |
[
3
]
|
- | Comunidade Andha and Bhil (Distrito de Hingoli, Maharashtra) | Folha | Hepatoprotetora (icterícia). |
Extrato. |
Uso oral. |
- |
[
3
]
|
- | Comunidade Taungya (Distritos de Gorakhpur e Maharajganj, Uttar Pradesh) | Fruto | Hepatoprotetora (icterícia). |
Pasta. |
Tomar 1 a 2 colheres (de chá) 2 vezes ao dia. |
- |
[
3
]
|
- | Comunidade local (Distritos de Alwar, Bharatpur, Dausa, Dholpur, Karouli e Sawai Madhopur, Rajasthan) | Planta toda | Hepatoprotetora (icterícia). |
Suco. |
- |
- |
[
3
]
|
- | Distrito de Kancheepuram (Tamil Nadu, Índia) | Folha | Cicatrizante (feridas). |
Pasta. |
Uso tópico. |
- |
[
4
]
|
Referências bibliográficas
Androgênica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Caule |
Extrato etanólico liofilizado. Concentrações para estudo: 0,1 a 100 µg/mL. |
In vitro: Em cultura de células de carcinoma da próstata de humanos (LNCaP) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da proliferação celular (MTT) e secreção do PSA associado ou não com o antiandrógeno flutamida (ELISA).
|
O extrato de T. cordifolia apresenta atividade androgênica, possivelmente por ação na via dos receptores androgênicos. |
[
73
] |
Ansiolítica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Caule |
Extrato: pó. |
In vivo: Em ratas Wistar jovens portadores de obesidade induzida por dieta rica em gordura, associada a ingestão do extrato vegetal, submetidos aos testes do labirinto em cruz elevado, rota-rod, análise de peso corporal, níveis de IL-6 e TNF-α (ELISA) e expressão de GFAP, Iba1, n-NOS, BDNF, pAkt, AP1, BAD, Bcl, Sirt1, PPAR-γ e NF-kB em homogenato do hipocampo e córtex (Western blotting). |
O extrato vegetal de T. cordifolia apresenta atividade ansiolítica associada a obesidade, pois suprime a expressão de moléculas inflamatórias, modula a apoptose e a plasticidade sináptica, além de auxiliar no metabolismo energético e na homeostase celular. |
[
33
] |
Anti-inflamatória
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato: 10 g de material vegetal (pó) em clorofórmio. Rendimento: 3,85%. Concentrações para ensaio (in vitro): 25 a 300 µg/mL. Doses para ensaio (in vivo): 125 a 500 µg/mL. |
In vitro: Em cultura de células monocíticas (THP-1) pré-tratadas com o extrato vegetal, estimuladas com lipopolissacarídeos, com posterior análise dos níveis óxido nítrico, expressão de proteínas (Western blotting), microscopia (Confocal), níveis de PGE2, IL-1β e IL-6 (ELISA) e viabilidade celular (MTT). In vivo: Em ratos Wistar portadores de endotoxemia induzida por LPS, pré-tratados com o extrato vegetal, estimulados com LPS, com posterior análise da taxa de sobrevivência, parâmetros histológicos (pulmão, fígado, rins e coração), níveis de TNF-α e IL-1β (ELISA) e expressão de TNF-α, COX-2 e IL-1β (imuno-histoquímica). |
O extrato de T. cordifolia apresenta atividade anti-inflamatória, pois reduz os níveis de TNF-α, COX-2, IL-1β, IL-6 e iNOS. |
[
6
] |
Planta toda |
Extrato: 10 g do material vegetal (pó) em 400 mL de clorofórmio. Rendimento: 3,85%. Concentrações para ensaio (in vitro): 50 a 200 µg/mL. Doses para ensaio (in vivo): 125 a 500 mg/kg. |
In vitro: Em cultura de macrófagos murinos (RAW 264.7) incubados com o extrato vegetal, estimulados com lipopolissacarídeos, com posterior análise da viabilidade celular (MTT), expressão de iNOS, TNF-α, COX-1 e 2, histona 3, p38, IkBα, NF-kBp65, HRP, PGE2, IL-6, IL-1β e TNF-α (RT-PCR, Western blotting e ELISA) e ativação de NF-kB e fosforilação de p38 MAPK (Imunoblotting e microscopia confocal). In vivo: Em ratos Wistar portadores de edema de pata induzido por carragenina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da espessura da pata (mm) e parâmetros histoquímicos. |
O extrato clorofórmico de T. cordifolia apresenta atividade anti-inflamatória, sem alterar a expressão de COX-1. |
[
59
] |
Anti-inflamatória e Ansiolítica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Caule |
Extrato: associação dos pós de Tinospora cordifolia e Withania somnifera. Dose para ensaio: 200 mg/kg (cada espécie vegetal). |
In vivo: Em ratas Wistar submetidas a restrição alimentar, tratadas com a associação dos extratos vegetais, com posterior análise do teste do labirinto em cruz elevado e expressão de proteínas no tecido cerebral (Western blotting). |
A associação de T. cordifolia e W. somnifera apresenta atividades anti-inflamatória e ansiolítica, em casos de restrição alimentar. |
[
85
] |
Anti-inflamatória e Antioxidante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Caule |
Extrato: maceração de 100 g de material vegetal (pó) com metanol a 75%. Rendimento: 8% (p/p). Concentração para ensaio: 200 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos Swiss portadores urotoxicidade induzida por ciclofosfamida, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de peso corporal, parâmetros morfológicos, histopatológicos, bioquímicos (GSH, proteína e nitrogênio ureico) e níveis de IL-2, IFN-γ e TNF-α. |
O extrato de T. cordifolia apresenta atividades anti-inflamatória e antioxidante, reduzindo os danos na bexiga provenientes da ciclosporina (imunossupressor). |
[
17
] |
Folha |
Extrato: 180 mg do material vegetal (pó) em 20 mL de etanol a 80% ou 4 mL de água. Concentrações para ensaio: 0,2 a 0,8 mg/kg. |
In vitro: Em culturas de células monocíticas humanas (THP-1) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTT); estimuladas com ácido araquidônico e LPS, com posterior análise do nível de espécies reativas ao oxigênio intracelular, expressão de CAT, TNF-α, NF-kB p65, IkB e P-IkB (PCR e Imunoblotting), atividade de CAT, quantificação de TNF-α (ELISA) e translocação de NF-Kb (imunofluorescência).
|
O extrato etanólico de T. cordifolia apresenta atividades antioxidante e anti-inflamatória mais potentes. |
[
18
] |
Anti-inflamatória e Antipirética
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Planta toda |
Extrato: maceração do material vegetal (pó) em água e metanol (30:70). Doses para ensaio: 100 a 300 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos tratados com o extrato, submetidos aos testes de contorções abdominais induzida por ácido acético, da placa quente, movimento da cauda, inflamação induzida por carragenina e pirexia induzida por levedura. |
O extrato de T. cordifolia apresenta atividades analgésica, anti-inflamatória e antipirética, principalmente na dose de 300 mg/kg. |
[
15
] |
Antianêmica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato aquoso. Doses para ensaio: 100 a 400 mg/kg |
In vitro: Em macrófagos de camundongos (RAW 264.7) estimulados por LPS, pré-tratados com o extrato vegetal, com posteriormente análise dos níveis de óxido nítrico e expressão de TNF-α, HAMP e IL-1β. In vivo: Em ratos Wistar portadores de anemia inflamatória, induzida por antígeno de Brucella abortus (HKBA), tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de hemoglobina, hemácias e ferro, parâmetros histológicos (fígado e do baço) e expressão de TNF-α, COX-2, HAMP e TLR-4. |
O extrato de T. cordifolia apresenta resultado promissor para o tratamento da anemia inflamatória, pois reduz a expressão de HAMP (aumenta o ferro circulante) e de citocinas inflamatórias. |
[
29
] |
Antianêmica e Imunomoduladora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Caule |
Extrato: material vegetal (pó) em água ou etanol. Rendimento: 12,2 e 5,6%, respectivamente. Dose para ensaio: 100 mg/kg. Outra espécie em estudo: Tinospora sinensis. |
In vivo: Em camundongos Swiss portadores de anemia induzida por ciclofosfamida, tratados com os extratos vegetais, com posterior análise de parâmetros hematológicos. |
Os extratos de T. cordifolia e T. sinensis apresentam atividade imunomoduladora e antianêmica. |
[
54
] |
Antiangiogênica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Caule |
Extrato: maceração de 100 g de material vegetal (pó) em metanol a 70%. Concentrações para ensaio (in vitro): 10 e 20 µg/mL. Dose para ensaio (in vivo): 20 mg/kg. |
In vitro: Em anéis da aorta de ratos Sprague-Dawley incubados com células de melanoma de camundongo (B16F10) e extrato vegetal, com posterior análise da angiogênese. In vivo: Em camundongos machos C57BL/6 portadores de angiogênese induzida por células B16F10, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de níveis de IL-1β, IL-2, IL-6, TNF-α, VEGF e TIMP-1 (ELISA). |
O extrato de T. cordifolia apresenta atividade antiangiogênica, através da modulação dos níveis de citocinas e fatores angiogênicos. |
[
71
] |
Antiartrítica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea |
Extrato metanólico. Rendimento: 10%. Dose para ensaio: 1 g/kg. |
In vitro: Em células linfonodais, aderente do baço e infiltrantes sinoviais, reestimuladas com antígeno ou Mtb sonicato, com posterior análise dos níveis de citocinas, quimiocinas, mediadores da regulação óssea e atividade de MMP-2 e 9 (RT-PCR, citometria de fluxo e zimografia). In vivo: Em ratos Lewis portadores de artrite induzida por Mycobacterium tuberculosis, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise histológica (patas traseiras). |
O extrato de T. cordifolia apresenta atividade antiartrítica, sendo promissor como terapia coadjuvante. |
[
22
] |
Caule |
Cápsula: contendo a associação de Zingiber officinale (raiz), Tinospora cordifolia, Phyllanthus emblica (fruto) e Boswellia serrata (resina) (1:2:5:3 p/v). |
In vitro: Em cartilagem articular de grau 1-2 não calcificada dos côndilos femorais da articulação do joelho de humanos portadores de osteoartrite crônica, incubadas com o fitoterápico, com posterior análise dos níveis de glicosaminoglicano, agrecano e óxido nítrico.
|
O fitoterápico apresenta atividade antiartrítica, reduzindo significativamente os danos na cartilagem articular do joelho. |
[
98
] |
Antiasmática
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Caule |
Extrato: 20 g de material vegetal (pó) em100 mL de etanol a 50%. Rendimento: 8,32%. Dose para ensaio: 100 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos Balb/c portadores de asma induzida por sensibilização à ovalbulmina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do líquido broncoalveolar (citocinas, peroxidase eosinofílica, mieloperoxidase e NO), níveis de IgE, GSH, GSSG, SOD, MDA, ABTS, CAT, GPx, GSR e proteína carbonil (tecido, sangue e liquido broncoalveolar), expressão de iNOS, COX-2, ICAM-1, IkBα, JNK e pJNK (Western blotting) em homogenato pulmonar e parâmetros histopatológicos. |
O extrato de T. cordifolia apresenta atividade antiasmática, sendo promissora para o tratamento de doenças pulmonares inflamatórias. |
[
21
] |
Antiaterogênica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Caule |
Fitoterápico (HT2): associação de 100 g de cada material vegetal (pó), Commiphora mukul, Allium sativum, Plumbago indica, Semecarpus anacardium, Hemidesmus indicus, Terminalia arjuna, Tinospora cordifolia, Withania somnifera e Ocimum sanctum, em metanol a 70%. Rendimento: 17% (p/p). Doses para ensaio (in vivo): 100 e 500 mg/kg. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical superóxido e hidroxila, e inibição da peroxidação lipídica. Em plasma de coelhos ausentes de plaquetas, incubados com o fitoterápico, com posterior análise da atividade antiagregante plaquetária (na presença de ADP) e do nível de lipoproteína lipase (na presença de glicerol).
In vivo: Em coelhos submetidos a administração intravenosa do fitoterápico, com posterior análise da atividade anticoagulante (recalcificação plasmática). Em ratos Wistar portadores de edema de pata induzido por formalina e carragenina, pré-tratados com o fitoterápico, com posterior análise da espessura da pata. Em ratos Wistar portadores de diabetes induzido por dieta hipercalórica, tratados com o fitoterápico, para avaliar os níveis de colesterol total, triglicerídeos, fosfolipídios, LDL, HDL, índice aterogênico e peso corporal.
|
O fitoterápico HT2 apresenta atividade antiaterogênica, sendo promissor na prevenção da doença arterial coronariana. |
[
94
] |
Antibacteriana
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Caule |
Extratos: 10 g do material vegetal (pó) em clorofórmio, metanol acetona, etanol e extrato sem conteúdo lipídico. Outras espécies em estudo: Phyllanthus fraternus, P. niruri, Asparagus racemosus, Eupatorium triplinerve, Leucas aspera, Glycosmis pentaphyllia, Azadirachta indica, Euphorbia hirta e Cassia javanica. |
In vitro: Em culturas uropatógenos nosocomiais, Staphylococcus epidermidis, S. aureus, Enterococcus faecalis, Pseudomonas aeruginosa, Klebsiella pneumoniae, Escherichia coli, Proteus mirabilis, Serratia marcescens, Citrobacter freundii, C. koseri e Enterobacter cloacae, submetidas ao teste de disco-difusão, com posterior análise do halo de inibição.
|
Os extratos saponificados de A. indica, T. cordifolia e E. hirta apresentam atividade antibacteriana mais potente. |
[
96
] |
Caule |
Extrato: 30 g do material vegetal (pó) em etanol a 95%. Concentrações para ensaio: 0 a 12 mg/mL. Outras espécies em estudo: Alstonia scholaris e Crataeva nurvala |
In vitro: Em cepas de Staphylococcus aureus, Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, Klebsiella pneumoniae, Proteus mirabilis e Candida albicans submetidas ao teste de microdiluição em ágar, para avaliar o crescimento microbiano. Em fibroblastos pulmonares embrionários humanos (HEL), incubados com os extratos vegetais, com posterior análise de citotoxicidade (ensaio XTT).
|
Os extratos T. cordifolia e A. scholaris apresentam atividade antibacteriana mais potente, além da ausência de citotoxicidade. |
[
30
] |
Antibacteriana e Antitumoral
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Caule |
Extrato: material vegetal (pó) em éter de petróleo, benzeno, clorofórmio, acetato de etila, acetano, álcool etílico e água, seguidamente. Concentrações para ensaios: 0,66 a 3,33 mg/mL e 10 a 40 g; 0,15 a 227,3 mg/mL; 100 µg/mL. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através do teste de redução e quelação de íons ferrosos. Em culturas de Escherichia coli, Klebsiella pneumonia, Pseudomonas aeruginosa e Proteus spp. submetidas ao teste de disco-difusão e diluição em ágar, com posterior análise do halo de inibição e da concentrações inibitória mínima (CIM) e bactericida mínima (CBM). Em culturas de células de humanos de câncer de próstata (DU-145), ovário (IGR OV-1) e mama (MCF-7) incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise de citotoxicidade (Sulforrodamina B).
|
Os extratos de T. cordifolia apresentam atividades antioxidante, antibacteriana e antitumoral (MCF-7). |
[
61
] |
Antileishmaniose
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Dose para ensaio: 100 mg/kg. Outras espécies em estudo: Withania somnifera e Asparagus racemosus. |
In vivo: Em camundongos BALB/c infectados com Leishmania donovani (promastigota), tratados com os extratos vegetais e cisplatina, com posterior do nível de linfócitos T reguladores CD4+, CD25+ e FoxP3+ (citometria de fluxo) e alterações ultraestruturais no rim, fígado e baço (microscopia eletrônica de transmissão). |
Os extratos de T. cordifolia, W. somnifera e A. racemosus apresentam atividade antileishmaniose, principalmente quando associados a cisplatina. |
[
97
] |
Antimicrobiana e Antitumoral
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Planta toda |
Extrato. |
In vitro: Em cultura de macrófagos (J774A.1) incubados com o extrato vegetal, com posterior análise de viabilidade celular (MTT e CI50), estimulados por lipopolissacarídeo, para análise da atividade enzimática (NADH, NADPH-oxidase e MPO).
|
O extrato de T. cordifolia apresenta atividade antitumoral e antimicrobiana, devido ao aumento da atividade de NADH, NADPH-oxidase e MMP através da ativação de macrófagos. |
[
43
] |
Antimutagênica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Caule |
Fitoterápico (Immu-21): associação dos extratos de Tinospora cordifolia, Withania somnifera, Emblica officinalis e Ocimum sanctum. Doses para ensaio: 30 e 100 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos Swiss portadores mutagenicidade induzida por ciclofosfamida, pré-tratados com o fitoterápico, com posterior análise do micronúcleo e aberração cromossômica em eritrócitos da medula óssea. |
O fitoterápico apresenta atividade antimutagênica, sendo promissor na redução da genotoxicidade induzida por ciclofosfamida. |
[
92
] |
Antioxidante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato: 100 g de material vegetal (pó) em 400 mL água. Rendimento: 2,3% (p/p). Doses 2,5 a 7,5 g/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de diabetes induzido por aloxana, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis plasmáticos de TBARS, α-tocoferol, glutationa reduzida, ceruloplasmina e vitamina C. |
O extrato de T. cordifolia apresenta atividade antioxidante, reduzido as complicações da hiperglicemia. |
[
69
] |
Raiz aérea |
Extrato: material vegetal (seco) em etanol a 80%. Doses para ensaio: 50 e 100 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos Swiss tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de peso corporal, níveis e atividades de GST, DTD, GSH, GPx, CAT, SOD, LDH, TBARS e proteínas (fígado, pulmão, rim e estomago); em suspensão microssomal para análise dos níveis de citocromo P450 e citocromo b5, atividades de NADPH-citocromo P450 redutase e NADH-citocromo b5 redutase. |
O extrato de T. cordifolia apresenta atividade antioxidante, pois aumenta a atividade enzimática, de fase I e II, e aquelas envolvidas na redução do estresse oxidativo, sendo um quimiopreventivo promissor. |
[
28
] |
Antioxidante (embrioletalidade)
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Caule |
Pó. Dose para ensaio: 1 e 2% da dieta. |
In vivo: Em ratas Wistar prenhes e portadoras de diabetes induzido por estreptozotocina, tratadas com o extrato vegetal, com posterior análise de ingestão de alimentos, peso corporal e produção de urina maternos, níveis de marcadores do estresse oxidativo (MDA, ERO's, GSH, TSH, CAT, SOD, GPx e GST) hepático e cerebral (materno e fetal). |
O extrato de T. cordifolia reduz o estresse oxidativo, consequentemente, a embrioletalidade induzida por diabetes materno. |
[
46
] |
Antioxidante e Hepatoprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato (MHC): decocção da associação de Punica granatum, Putranjiva roxburghii, Swertia chirata, Tinospora cordifolia e Trigonella corniculata, 33, 27, 25, 10 e 5%, respectivamente. Doses para ensaio: 50 a 200 mg/kg. |
In vivo: Em ratas Wistar portadoras de hepatotoxicidade induzida por paracetamol, pré-tratadas com o extrato vegetal, com posterior análise biomarcadores hepáticos (SGOT, SGPT, ALP e bilirrubina), níveis enzimáticos em homogenato hepático (fase I e II, e ligadas a membrana), níveis de biomarcadores oxidantes e antioxidantes (LDH, LPO, CAT, GSH, SOD, GPx, GR proteína e hidroperóxido lipídico), de parâmetros hematológicos e histopatológicos. |
A associação dos extratos vegetais apresenta atividade hepatoprotetora e antioxidante, principalmente na dose de 200 mg/kg. |
[
80
] |
Antioxidante e Hipoglicemiante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato: 100 g de material vegetal em 400 mL de água. Rendimento: 2,3 (p/p). Doses para ensaio: 2,5 a 7,5 g/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de diabetes induzido por aloxana, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (glicemia), níveis de TBARS GSH, SOD, CAT, proteínas em homogenato dos rins, fígado e coração. |
O extrato de T. cordifolia apresenta atividades antioxidante e hipoglicemiante, principalmente na dose de 5,0 mg/kg, com resultados superiores a glibenclamida. |
[
67
] |
Raiz |
Extrato: material vegetal (pó) em éter de petróleo, posteriormente em álcool etílico a 95%. Rendimento: 4,04 (p/p). Dose para ensaio: 100 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de diabetes induzido por aloxana, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do nível glicêmico e parâmetros bioquímicos em homogenato do cérebro e coração (TBARS, SOD, CAT, GSH e proteínas). |
O extrato etanólico de T. cordifolia apresenta atividade antioxidante, sendo promissor na redução da hiperglicemia. |
[
70
] |
Raiz |
Extrato etanólico. Dose para ensaio: 100 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de diabetes induzido por aloxana, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de glicemia, TBARS, GSH, SOD e CAT nos rins e fígado. |
O extrato de T. corfifolia apresenta atividade hipoglicemiante e antioxidante potente. |
[
53
] |
Caule |
Extrato aquoso. Concentrações para ensaio: 2,5 a 100 μg/mL. Outras espécies em estudo: Phyllanthus emblica e Curcuma longa. |
In vitro: Em células de insulinoma de ratos (RINm5F) incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise da viabilidade celular (MTT); e estimuladas com estreptozotocina (indução de estresse oxidativo), para analisar os níveis de peroxidação lipídica, apoptose e secreção de insulina.
|
Os extratos de T. cordifolia, P. emblica e C. longa reduzem o estresse oxidativo e a apoptose, devido a ação antioxidante, além da atividade hipoglicemiante. |
[
93
] |
Antiparasitária (ameba)
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Fitoterápico (30 g/300 mL): 6 g de cada material vegetal (pó), Boerhavia diffusa, Berberis aristata, Tinospora cordifolia, Terminalia chebula e Zingiber officinale, em etanol a 80%. soxhlet. Concentrações para ensaio (in vitro): 0,1 a 1000 μg/mL; 100 a 400. Doses para ensaio: 250 a 500 mg/kg. |
In vitro: Em cultura de Entamoeba histolytica (SFL3), incubada com os extratos vegetais e fitoterápico, com posterior análise da concentração inibitória mínima (CIM). Determinar a atividade inibitória do fitoterápico na atividade enzimática (DNase, RNase, aldolase, fosfatase alcalina, fosfatase ácida, alfa-amilase e protease) de E. histolytica. In vivo: Em ratos Wistar infectados por amebíase (na região do ceco), tratados com o fitoterápico, com posterior análise de parâmetros macroscópicos, microscópicos e grau de infecção. |
O fitoterápico apresenta atividade antiparasitária promissora. |
[
101
] |
Antiparasitária e Imunomoduladora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Fitoterápico (30 g/300 mL): associação de 6 g de cada espécie vegetal (pó), Boerhavia diffusa, Tinospora cordifolia, Berberis aristata, Terminalia chebula e Zingiber officinale, em 300 mL de etanol a 80%. Doses para ensaio: 400 a 800 mg/kg. |
In vivo: Em Hamsters infectados com Entamoeba histolytica, tratados com o fitoterápico, com posterior análise de parâmetros microscópicos, macroscópicos e o grau de infecção. Em ratos Wistar inoculados com eritrócitos de ovelha (SRBCs), pré-tratados com o fitoterápico, com posterior análise da hemaglutinação, contagem de células B e T e inibição da migração de leucócitos (IML). |
A formulação contendo ervas apresenta efetividade para o tratamento da amebíase hepática, principalmente na dose de 800 mg/kg, além de ação imunomoduladora. |
[
100
] |
Antitérmica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Caule |
Extrato: percolação do material vegetal (pó) em etanol a 90%. Frações: hexano, clorofórmio e água. Rendimento: 1,20, 1,68 e 4,81%, respectivamente. Outras espécies em estudo: Aconitum napellus, A. heterophyllum, Corchorus depressus, Gmelina asiatica, Melia azadirachta, Vitex trifolia e Hedysarum alhagi. |
In vivo: Em coelhos portadores de pirexia induzida por levedura, tratados com os extratos vegetais, para determinar atividade antipirética. |
O extrato e frações de T. cordifolia não apresentam efetividade para o tratamento da pirexia, contudo, as espécies A. napellus, C. depressus e G. asiatica demonstram resultados promissores. |
[
99
] |
Antitumoral
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Caule |
Extrato etanólico. Rendimento: 4,94%. Frações: éter de petróleo, diclorometano e álcool n-butílico. Outra espécie em estudo: Withania somnifera. Concentrações para ensaio: 10 a 50 µg/mL. |
In vitro: Em cultura de células de carcinomas de humanos cervical (HeLa), pulmonar (A549), mamário (BT474, MDA-MB-231, MDA-MB-453 e T47D) e melanoma (MDAMB-435S, G361 e WM Células 266.4) incubadas com os extratos e frações vegetais, submetidas ao teste de população lateral (SP), expressão dos transportadores ABC (citometria de fluxo) e citotoxicidade (MTT).
|
As frações de éter de petróleo e diclorometano de T. cordifolia apresentam atividade antitumoral mais potente, pois inibem a população de células SP e o nível de transportadores ABC-B1 e ABC-G2, além de aumentar a citotoxicidade. |
[
104
] |
Caule |
Extrato: 20 kg do material vegetal (pó) em 5 L de éter de petróleo, clorofórmio e diclorometano, respectivamente. Rendimento: 1,2% (p/p). doses para ensaio: 25 a 100 mg/kg. |
In vivo: Em ratos transplantados com células de carcinoma ascítico de Ehrlich, submetidos a radiação hemicorporal (6 Gγ), pré e pós-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da expectativa de vida e parâmetros bioquímicos (GSH, GST e LPx). |
O extrato de diclorometano de T. cordifolia apresenta atividade antitumoral, principalmente quando associado à radiação gama. |
[
72
] |
Caule |
Extrato: material vegetal (pó) em etanol a 50%. Concentrações para ensaio: 10 a 1000 μg/mL. |
In vitro: Em cultura de células de neuroblastoma humano (IMR-32) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da proliferação celular (MTT), citotoxicidade (LDH), parâmetros morfológicos (microscopia), expressão de genes e proteínas (qRT-PCR e Western blotting), ciclo celular, cicatrização de feridas e atividade enzimática (zimografia).
|
O extrato de T. cordifolia apresenta atividade antitumoral, pois induz a diferenciação de células de neuroblastoma, bem como a apoptose. |
[
7
] |
Folha |
Extrato: 10 g do material vegetal (fresco) em 100 mL de água. Nanopartículas de prata (AgNO3): contendo 10 ml do extrato vegetal e 90 mL da solução de AgNO3. |
In vitro: Em cultura de células de carcinoma pulmonar humano (A549) incubadas com as nanopartículas de prata contendo o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTT e corante de Azul de Tripano), alterações citomorfológicas (microscopia invertida), apoptose (Anexina V-FITC e PI), parâmetros morfológicos (coloração DAPI), nível de espécies reativas ao oxigênio intracelular e potencial de membrana (fluorescência).
|
As AgNO3 contendo o extrato de T. cordifolia apresenta atividade antitumoral. |
[
74
] |
Caule |
Extrato: 20 g do material vegetal (seco) em éter de petróleo, clorofórmio, posteriormente, em diclorometano. Rendimento: 1,2% (p/p). Doses para ensaio (in vivo): 25 a 100 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos Swiss transplantados com células de carcinoma de ascite de Ehrlich, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do peso corporal, do tempo médio de sobrevivência (AST e MST) e parâmetros bioquímicos (AST e LPx). |
O extrato de T. cordifolia apresenta atividade antitumoral, devido a ação citotóxica, principalmente na dose de 50 mg/kg. |
[
75
] |
Caule |
Extrato: 100 g de material vegetal (pó) em 500 mL de água. Dose para ensaio: 200 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos BALB/c portadores de carcinogênese pulmonar induzida por benzo(a)pireno, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da expressão Bcl-2, Bax, caspase-3 e 9, MMP-2 e 9 (eletroforese e ELISA), fragmentação do DNA (eletroforese), atividade de MMP-2 e 9 (zimografia), nível de telomerase (ELISA) e proteínas. |
O extrato de T. cordifolia apresenta atividade antitumoral, por indução da apoptose. |
[
9
] |
Caule |
Extrato: 300 g do material vegetal (pó) em 2 L de etanol/água (1:1). Rendimento: 28,4 g. Concentrações para ensaio: 30,9, 92,7, 154,5 e 309,0 µg/mL. |
In vitro: Em cultura de células de adenocarcinoma de cólon de humanos (HCA-7) incubados com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (PrestoBlue) e expressão de genes (RT-PCR).
|
O extrato de T. cordifolia apresenta atividade antitumoral, atuando em várias vias de sinalização celular (proliferação, diferenciação e transição epitelial-mesenquimal). |
[
10
] |
Caule |
Extratos: metanol, aquoso e cloreto de metileno. Doses para ensaio (in vivo): 5 a 100 mg/kg. |
In vitro: Em culturas de células HeLa S3 incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise de citotoxicidade (azul de Tripano), ensaios clonogênico e do micronúcleo.
|
O extrato de cloreto de metileno de T. cordifolia apresenta atividade antitumoral mais potente. |
[
77
] |
- |
Extrato: 1 g do material vegetal (pó) em 100 mL de etanol. Dose para ensaio: 100 a 300 mg/kg. |
In vitro: Em cultura de macrófagos isolados de camundongos BALB/c transplantados com células de linfoma de Dalton e tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da citotoxicidade (MTT e TNF), níveis nitrito (ELISA), expressão de iNOS (PCR), capacidade de apresentação de antígeno (adjuvante completo de Freund e hemocianina), níveis de IL-1 e arginase, fagocitose (presença de levedura) e fragilidade osmótica. In vivo: Em camundongos BALB/c transplantados com células de linfoma de Dalton, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do tempo médio de sobrevivência. |
O extrato de T. cordifolia apresenta atividade antitumoral, por ativação de macrófagos associados ao tumor. |
[
45
] |
Caule |
Extrato: 4 kg do material (pó) em etanol absoluto. Frações: éter de petróleo, diclorometano, n-butanol e água. Concentrações para ensaio: 25 a 200 μg/mL. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através da eliminação dos radicais DPPH, ABTS e NO, atividade quelante de íons de ferro e redução do fosfomolibdênio. Em cultura de células de câncer cervical humano (HeLa), incubadas com o extrato e frações vegetais, com posterior análise da viabilidade celular (MTT e SRB).
|
A fração de diclorometano de T. cordifolia apresenta atividade antiproliferativa mais potente, em seguida, o extrato etanólico. |
[
13
] |
Caule |
Extrato: 20 kg do material vegetal (pó) em 5 L de éter de petróleo, clorofórmio e diclorometano, seguidamente. Rendimento: 1,2% (p/p). Concentrações para ensaio: 0 a 4 µg/mL. |
In vitro: Em cultura de células HeLa S3 expostas a radiação gama (0 a 4 Gγ), pré-incubadas com o extrato vegetal de diclorometano, com posterior análise da viabilidade celular (teste Pratt e Willis e ensaio clonogênico) e parâmetros bioquímicos (LDH, TBARS e GST).
|
A associação do extrato de diclorometano de T. cordifolia e radiação gama apresenta atividade citotóxica promissora, principalmente na concentração de 4 µg/mL após radiação de 4 Gγ. |
[
81
] |
- |
Extrato: 1 g do material vegetal (pó) em etanol a 70%. Concentração para ensaio (in vitro): 0 a 400 µg/mL. Dose para ensaio (in vivo): 200 mg/kg. |
In vitro: Em cultura de timócitos de camundongos portadores de tumor, estimulados com concanavalina A, incubados com o extrato vegetal, com posterior análise da proliferação celular (ensaio MTT). In vivo: Em camundongos BALB/c transplantados com células de linfoma de Dalton, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise morfológica dos timócitos apoptóticos (microscopia óptica), níveis de IL-2, IL-4, IL-10 e IFN-γ (ELISA) e parâmetros histológicos do timo (microscopia óptica). |
O extrato de T. cordifolia apresenta atividade antitumoral, prolongando a sobrevivência dos portadores tumorais (restaura a homeostase do timo e regula negativamente a apoptose dos timócitos). |
[
83
] |
Caule |
Extrato etanólico a 50 %. Concentração para ensaio: 10 a 1000 µg/mL. |
In vitro: Em cultura de células de glioma de rato (C6), glioma humano (U87MG), de câncer de próstata (PC3) e câncer cervical (HeLa), incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise de citotoxicidade (MTT), morfologia celular e nuclear (DAPI), diferenciação celular, expressão de NCAM, GFAP, HSP70, bcl-xl, mortalina e ciclina D (imunocoloração e Western blotting) e de mRNA (RT-PCR), apoptose (Anexina-V-FITC), ciclo celular (fluorescência), migração celular (cicatrização de feridas) e atividade de MMP (zimografia).
|
O extrato T. cordifolia apresenta atividade antitumoral, principalmente nas concentrações de 250 e 350 µg/mL. |
[
55
] |
Caule |
Extrato: percolação de 10 kg do material vegetal (pó) em metanol. Frações: hexano, clorofórmio, acetato de etila e metanol. Doses para ensaio: 0 a 400 mg/mL. |
In vitro: Em cultura de células de câncer de mama (MDAMB-231 e MCF-7) incubadas com a fração vegetal de clorofórmio, com posterior análise da formação de colônias (corante Coomassie), parâmetros morfológicos (Hoechst 33342), nível de espécies reativas ao oxigênio intracelular (microscopia de fluorescência), expressão de p21, p53, Bax, Bcl2, Bad, c-myc, PARP e Caspase-3 (PCR semiquantitativo e Western blotting).
|
A fração butanólica de T. cordifolia apresenta atividade antitumoral, pois aumenta os níveis de ERO's, reduz a formação de colônias e induz a apoptose. |
[
58
] |
Caule |
Fitoterápico HC9: associação dos extratos etanólicos de Tinospora cordifolia, Picrorhiza kurroa, Cyperus rotundus, Zingiber officinale, Cedrus deodara, Holarrhena antidysenterica, Swertia chirata, Cissampelos pareira e Hemidesmus indicus (1:1). Concentrações para ensaio: 0 a 640 μg/mL. |
In vitro: Em cultura de células humanas de câncer de mama (MCF-7 e MDA-MB-231) e epiteliais de mama normais (MCF-10A) incubadas com o fitoterápico, com posterior análise da viabilidade e crescimento celular (MTT e azul de tripano), teste de formação de colônias, cicatrização de feridas e migração celular (microscopia), ciclo celular (citometria de fluxo), expressão do gene HIF-1α (RT-PCR) e de proteínas MMP-2 e 9, CDP/Cux, p21, Rb, VEGF, NF-kB e COX-2 (Zimografia e Western blotting).
|
O fitoterápico HC9 apresenta atividade antitumoral, demonstrando seletividade para células cancerígenas, principalmente para MCF-7 (CI50 = 150,29 μg/mL). |
[
90
] |
Cardioprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Caule |
Extrato: material vegetal (pó) em éter de petróleo, seguidamente, em metanol. Dose para ensaio: 100 mg/kg. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH e redução do íon férrico (FRAP). In vivo: Em ratos Wistar portadores de lesões cardíacas induzidas por cádmio, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de marcadores cardíacos (CK e LDH), níveis de peroxidação lipídica, proteína carbonila, glicoproteínas teciduais, GSH, SOD, CAT, GPx, GST, atividade de ATPases e parâmetros histopatológicos. |
O extrato de T. cordifolia apresenta atividade cardioprotetora promissora. |
[
5
] |
Planta toda |
Extrato alcoólico. RDE: 4,57:1. Doses para ensaio: 250 a 1000 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Sprague-Dawley portadores de lesões do miocárdio induzidas por isquemia-reperfusão, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do tamanho do infarto, frequência cardíaca e parâmetros bioquímicos (peroxidação lipídica). |
O extrato de T. cordifolia apresenta atividade cardioprotetora, dose dependente. |
[
79
] |
Estimuladora da fagocitose
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato: material vegetal em 200 mL metanol. Concentração para ensaio: 80 µg/mL. |
In vitro: Em cultura de macrófagos (J774A1) incubados com o extrato vegetal, submetidos aos testes de fagocitose (na presença de leveduras ou células de Escherichia coli), pinocitose (na presença de peroxidase de rábano) e hemólise. Em células (RBC), incubadas com extratos vegetal, para avaliar citotoxicidade.
|
O extrato de T. cordifolia apresenta atividade estimuladora de macrófagos (fagocitose). |
[
35
] |
Hepatoprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Caule |
Comprimido: contendo o extrato vegetal puro. Dose para ensaio: 100 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos BALB/c infectados com Leishmania donovani (promastigota), tratados com o extrato vegetal associado ou não com cisplatina, com posterior análise da taxa parasitária, hipersensibilidade de tipo retardado, níveis séricos de isótopos específicos IgG1, IgG2a, IFN-c, IL-2, IL-4 e IL-10 (ELISA), imunofenotipagem (citometria de fluxo), função hepática e renal (SGOT, SGPT, APL, BUN, bilirrubina, ureia, creatinina, ácido úrico e eletrólitos) e parâmetros histopatológicos. |
O extrato de T. cordifolia apresenta atividade hepatoprotetora, reduzindo os efeitos adversos da cisplatina. |
[
8
] |
Caule |
Extrato: material vegetal (pó) em 40 mL de água. Dose para ensaio: 100 mg/kg. Outra espécie em estudo: Phyllanthus emblica. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de lesões hepáticas induzidas por drogas antituberculosas (isoniazida, rifampicina e pirazinamida), tratados com os extratos vegetais, com posterior análise de parâmetros bioquímicos e histopatológicos. |
Os extratos de T. cordifolia e P. emblica apresentam atividade hepatoprotetora, principalmente em associação (100 e 300 mg/kg, respectivamente). |
[
47
] |
- |
Fitoterápico (HP-1): associação de Tinospora cordifolia, Terminalia belerica, T. chebula, Phyllanthus emblica e P. niruri (3:2:1:1:3 p/p). Concentrações para ensaio (in vitro): 5 a 90 µg/mL. Dose para ensaio (in vivo): 10 a 90 µg/mL. |
In vitro: Em cultura de hepatócitos incubadas com tetracloreto de carbono (CCl4) e fitoterápico, com posterior análise da viabilidade celular (azul de tripano), níveis de GSH, LDH, GPT e ânion superóxido. In vivo: Em ratos Charles Foster portadores de hepatotoxicidade induzida por tetracloreto de carbono, tratados com o fitoterápico, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (LDH, SGOT, SGPT, LPO, MDA, SOD e proteína). |
O fitoterápico apresenta atividade hepatoprotetora, devido a ação antioxidante potente. |
[
86
] |
Hepatoprotetora e Imunoestimulante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz aérea |
Pó: padronizado com tinocordina. Dose para ensaio: 200 mg/kg. Outras espécies em estudo: Curcuma longa, Ocimum sanctum e Zizyphus mauritiana. |
In vivo: Em cobaias Duncan Hartley portadoras de hepatotoxicidade induzida por isoniazida, rifampicina e pirazinamida (AKT), tratados com os extratos vegetais, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (AST, ALT, LDH, ALP e bilirrubina), imunológicos em células polimorfonucleares (ensaio fagocítico) e histológicos hepáticos (microscopia ótica). |
Os extratos de T. cordifolia, C. longa e Z. mauritiana apresentam atividades hepatoprotetora e imunoestimulante mais potentes. |
[
95
] |
Hepatoprotetora e Imunomoduladora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Caule |
Extrato aquoso (sedimentado). Dose para ensaio: 100 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de lesões hepáticas induzidas por tetracloreto de carbono (CCl4), tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (SGOT, SGPT, ALP e bilirrubina) e dos macrófagos peritoneais (fagocitose, migração e adesão celular, e níveis de MPO). |
O extrato de T. cordifolia apresenta atividade hepatoprotetora e imunomoduladora, reduzindo os danos provenientes da intoxicação por CCl4. |
[
39
] |
Hepatoprotetora e Renoprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Caule |
Extrato: maceração do material vegetal (pó) em etanol absoluto. Dose para ensaio: 400 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Charles Foster, portadores de toxicidade hepatorrenal induzida por arsênio, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros hematológicos (RBC, HGB, HCT, HCM, VCM, PLT e leucócitos), bioquímicos (SGPT, SGOT, ALP, bilirrubina, ureia, creatinina e ácido úrico), histopatológicos (hepático e renal), nível de peroxidação lipídica e de arsênio (sangue e tecidos). |
O extrato de T. cordifolia apresenta atividade hepatoprotetora e renoprotetora contra a intoxicação por arsênio. |
[
40
] |
Hipoglicemiante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Caule |
Extrato: 75 g do material vegetal (seco) em 450 mL de etanol a 95%. Rendimento: 18,53%. Dose para ensaio: 250 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Charles Foster portadores de diabetes induzido por aloxana, tratados com os extratos vegetais, com posterior análise da glicemia. |
Neste estudo, das 30 espécies vegetais, Coccinia indica, Tragia involucrata, Gymnema sylvestre, Pterocarpus marsupium, Trigonella foenum-graecum, Moringa oleifera, Eugenia jambolana e Tinospora cordifolia, apresentam atividade hipoglicemiante mais potente. |
[
102
] |
- |
G-400: associação de Salacia oblonga (30%), 10% Tinospora cordifolia (10%), Emblica officinalis (10%), Curcuma longa (10%) e Gymnema sylvestre (40%). Dose para ensaio: 100 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de diabetes induzido por estreptozotocina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de glicemia, insulina e teste oral de tolerância à glicose. |
O fitoterápico em estudo apresenta atividade hipoglicemiante promissora. |
[
1
] |
- |
Fitoterápico (Ilogen-Excel): associação de Curcuma longa, Strychnos potatorum, Salacia oblonga, Tinospora cordifolia, Vetivelia zizanioides, Coscinium fenestratum, Andrographis paniculata e Mimosa pudica. Doses para ensaio: 50 e 100 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de diabetes induzido por estreptozotocina, tratados com o fitoterápico, com posterior análise de parâmetros bioquímicos plasmático e em homogenato renal e hepático (glicose, hemoglobina, insulina, glicogênio hepático, hexoquinase, glicose-6-fosfatase, frutose-1,6 bifosfatase, hidroperóxidos lipídicos, vitamina C e E, ceruloplasmina, proteínas, GSH e TBARS). |
O fitoterápico apresenta atividade hipoglicemiante, principalmente na dose de 100 mg/kg. |
[
103
] |
Caule |
Extrato: decocção do material vegetal (pó) em água. Rendimento: 20%. Concentrações para ensaio (in vitro) 100 a 1000 μg/mL. Doses para ensaio (in vivo): 200 a 1000 mg/kg. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através da eliminação dos radicais DPPH, TBARS e NO e a atividade da enzima dipeptidil peptidase (DPP)-IV e da proteína tirosina fosfatase (PTP)-1B. Em cultura de células secretoras de insulina (RIN-m5f) estimuladas com IL-1β e IFN-γ, incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular, níveis de NO e insulina (MTT e ELISA). Em adipócitos 3T3-L1 incubados com o extrato vegetal, com posterior análise da diferenciação celular, captação de glicose e translocação de GLUT4 (fluorescência e Western blotting). In vivo: Em ratos Wistar portadores de diabetes induzido por estreptozotocina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de glicose, glicogênio hepático, TBARS, triglicerídeos, colesterol, insulina, óxido nítrico e atividade da enzima DPP-IV. |
O extrato de T. cordifolia apresenta atividade hipoglicemiante, devido a ação citoprotetora (RIN-m5f) e aumento da captação de glicose nos adipócitos. |
[
14
] |
Caule |
Extrato: maceração do material vegetal (pó) em água. Dose para ensaio: 400 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de diabetes induzido por dieta rica em frutose, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (glicose, insulina e triglicerídeos), níveis de peroxidação lipídica, proteínas, GSH, SOD, CAT, GPx, GST e GR em homogenato hepático. |
O extrato de T. cordifolia apresenta atividade hipoglicemiante, pois reduz a resistência à insulina, bem como estresse oxidativo. |
[
50
] |
Caule |
Extrato: material vegetal (pó) em éter de petróleo, seguidamente, a extração com etanol/água (70:30). Doses para ensaio: 100 e 200 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Sprague-Dawley portadores de diabetes induzido por dieta hiperlipídica e estreptozotocina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (glicemia em jejum e insulina plasmática), marcadores de estresse oxidativo em homogenato hepático (TBARS, GSH, SOD e GPx), expressão de tioredoxina e glutaredoxina (RT-PCR), atividade enzimática (glicose 6-fosfatase e frutose 1,6-difosfatase) e quantificação e visualização de glicogênio. |
O extrato de T. cordifolia apresenta atividade hipoglicemiante, pois promove a secreção de insulina e inibe a gliconeogênese e a glicogenólise. |
[
16
] |
Caule |
Extrato hidroalcoólico. Concentrações para ensaio: 10 a 200 μg/mL. Outras espécies em estudo: Phyllanthus emblica e Curcuma longa. |
In vitro: Em cultura de fibroblastos (3T3-L1) diferenciados em adipócitos após exposição a insulina, incubados com os extratos vegetais, com posterior análise de captação de glicose.
|
Os extratos de P. emblica e T. cordifolia apresentam atividade hipoglicemiante mais potente (aumentam a captação de glicose), contudo, na presença da insulina observa-se redução na absorção de glicose (interação droga-planta). |
[
84
] |
- |
Extratos: alcoólico e aquoso. Doses para ensaio: 100 a 400 mg/kg. Outra espécie em estudo: Eugenia jambolana. |
In vivo: Em ratos Wistar e camundongos albinos portadores de diabetes (leve a grave) induzido por aloxana e estreptozotocina, tratados com os extratos vegetais, com posterior análise de parâmetros hematológicos, bioquímicos (glicose, glicose 6-fosfato, glucoquinase, hexoquinase e fosfofrutoquinase hepáticas) e nível de glicogênio no fígado, cérebro, coração e musculo esquelético. |
Os extratos de T. cordifolia e E. jambolana apresentam atividade hipoglicemiante, sendo este último mais potente, principalmente, em casos leves a moderados e não dependentes de insulina. |
[
52
] |
Caule |
Extrato: material vegetal (pó) em éter de petróleo, seguidamente, a extração em etanol a 70%. Concentração para ensaio: 10 g/mL. |
In vitro: Em miócitos diferenciados (células L6), na presença ou ausência de HNMPA-(AM)3 (inibidor da tirosina quinase do receptor de insulina), wortmanina (inibidor da fosfatidilinositol 3-quinase) e citocalasina (inibidor do transporte de glicose-4), incubados com o extrato vegetal, com posterior análise da expressão genética (qPCR).
|
O extrato de T. cordifolia apresenta atividade hipoglicemiante, através da via dependente de insulina e regulação positiva da expressão de Glut-4 e PPAR. |
[
20
] |
Caule |
Extrato: 100 g do material vegetal (pó) em clorofórmio. Doses para ensaio: 250 e 500 mg/kg. Rendimento: 9,69%. Outras espécies em estudo: Acacia arabica, Benincasa hispida, Ocimum sanctum e Jatropha curcus. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores diabetes induzido por aloxana, tratados com os extratos vegetais, com posterior análise parâmetros bioquímicos (glicose, colesterol, triglicerídeos, HDL e LDL). |
Os extratos vegetais em estudo apresentam atividade hipoglicemiante promissora. |
[
89
] |
Folha |
Extratos: aquoso, alcoólico e clorofórmico. Doses para ensaio: 50 a 200 mg/kg. |
In vivo: Em coelhos portadores de diabetes induzido por aloxana, tratados com os extratos vegetais, com posterior análise dos níveis de glicose e lipídios totais. |
Os extratos de T. cordifolia apresentam atividade hipoglicemiante, contudo, não há alteração dos níveis lipídicos. |
[
27
] |
Hipoglicemiante (retinopatia diabética)
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Caule |
Extrato metanólico. Dose para ensaio: 250 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de diabetes induzido por estreptozotocina, tratados com extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros glicêmicos (glicemia e HbA1c), angiogênicos (VEGF e PKC-β1), anti-inflamatórios (TNF-α e IL-1β), antioxidantes (GSH e CAT), histopatológicos e imuno-histoquímicos (retina, pâncreas, coração, fígado e rim). |
O extrato de T. cordifolia apresenta resultados promissores para o tratamento de complicações vasculares do diabetes, como por exemplo a retinopatia diabética. |
[
37
] |
Hipoglicemiante e Hipolipemiante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato: 100 g de material vegetal (pó) em 400 mL de água. Rendimento: 2,3% (p/p). Doses para ensaio: 2,5 a 7,5 g/kg. |
In vivo: Em ratos albinos portadores de diabetes induzido por aloxana, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos no sangue, tecido cerebral e hepático (glicose, hemoglobina, colesterol, fosfolipídios, ácidos graxos, FA, ALP e LDH). |
O extrato de T. cordifolia apresenta atividades hipoglicemiante e hipolipemiante (cerebral), além da ação hepatoprotetora. |
[
36
] |
Raiz |
Extrato alcoólico. Doses para ensaio: 25 a 100 mg/kg. |
In vivo: Em ratos albinos Wistar portadores de diabetes induzido por aloxana, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (glicemia, hemoglobina, colesterol, fosfolipídios e ácidos graxos). |
O extrato de T. cordifolia apresenta atividade hipoglicemiante e hipolipemiante, principalmente na dose de 100 mg/kg. |
[
44
] |
Caule |
Extrato aquoso. Dose para ensaio: 200 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de hiperlipidemia e resistência à insulina induzidos por dieta rica em gordura e açúcar, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (glicose, insulina, colesterol, triglicerídeos, LDL, VLDL, HDL e índice aterogênico) e histopatológicos (aorta abdominal e coração), nível de estresse oxidativo (MDA e CAT) e taxa de esvaziamento gástrico. |
O extrato de T. cordifolia apresenta efetividade no tratamento das doenças cardiovasculares, especialmente, a hiperlipidemia e a resistência à insulina. |
[
88
] |
Caule |
Extrato liofilizado. Nanopartícula de poli (D, L-lactídeo): contendo extrato vegetal. Concentrações para ensaio: 7,8 a 1000 µg/mL. Doses para ensaio: 5 e 10 mg/kg |
In vitro: Em cultura de glóbulos vermelhos incubados com as nanopartículas contendo o extrato vegetal, com posterior análise de hemólise. Em cultura de células RIN5F incubadas com as nanopartículas contendo o extrato vegetal, para determinar viabilidade celular (MTT). In vivo: Em ratas Wistar portadoras de diabetes tipo 2 induzido por estreptozotocina, tratadas com as nanopartículas contendo o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (AST, ALT, HDL, LDL, TGs, CAT, SOD, GPx e LPx) e histopatológico (hepático). |
As nanopartículas contendo o extrato de T. cordifolia apresentam atividades hipoglicemiante e hipolipemiante. |
[
62
] |
Caule |
Extrato: maceração do material vegetal (pó) em água. RDE: 10:1. Dose para ensaio: 400 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar suplementados com dieta rica em frutose, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (insulina, glicose, ácidos graxos livres, fosfolipídios, colesterol e lipídeos totais, triglicerídeos, glicogênio e proteínas) e enzimáticos (hexoquinase, fosfofrutoquinase, piruvato quinase, glicose-6-fosfatase, frutose-1,6-bifosfatase, glicogênio fosforilase, glicose-6-fosfato desidrogenase, frutoquinase e málica). |
O extrato de T. cordifolia reduz a resistência à insulina, além de melhorar o metabolismo de carboidratos e lipídeos. |
[
31
] |
Raiz |
Extrato: 100 g do material vegetal (pó) em 400 mL de água. Doses para ensaio: 2,5 a 7,5 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de diabetes induzido por aloxana, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (colesterol, fosfolipídios, ácidos graxos livres e glicemia) e histopatológicos (rim, fígado e coração). |
O extrato de T. cordifolia apresenta atividade hipolipemiante, principalmente na dose de 5 mg/kg, e hipoglicemiante, nas doses de 2,5 e 5,0 mg/kg. |
[
66
] |
Hipoglicemiante e Neuroprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Caule (casca) |
Extrato aquoso. Concentrações para ensaio (in vitro): 5 a 200 mcg/mL. Doses para ensaio (in vivo): 100 a 400mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de neuropatia diabética induzida por estreptozotocina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da glicemia, peso corporal e teste de movimento de cauda. |
O extrato de T. cordifolia apresenta resultados promissora no tratamento da neuropatia diabética, principalmente, devido a atividade inibitória da enzima aldose redutase (CI50 = 103 mcg/mL). |
[
48
] |
Hipoglicemiante e Renoprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Caule |
Extrato: percolação de 500 g do material vegetal (pó) em etanol a 70%. Rendimento: 12,96%. Concentrações para ensaio (in vitro): 6,25 a 800 µg/mL. Doses para ensaio (in vivo): 50 a 200 mg/kg. |
In vitro: Em culturas de células renais epitelial de rato (NRK-52E) e mesangial (SV40 MES13), expostas a toxicidade por glicose alta (HG), incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (ensaio MTT), ciclo celular (citometria de fluxo) e expressão de TGF-β, αSMA e PPARγ (imuno-histoquímica). In vivo: Em ratos Wistar portadores de diabetes induzido por estreptozotocina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (glicose, ureia, creatinina e micro albumina), histológicos renais, expressão de TNF-α, IL-6, produtos finais de glicação avançada (ELISA), NF-κB, MCP-1 e P-selectina (ELISA e qRT-PCR). |
O extrato de T. cordifolia apresenta atividade hipoglicemiante e renoprotetora, devido as ações anti-inflamatória e antifibrinogênica, mediadas pela regulação positiva da via PPARγ. |
[
2
] |
Imunoestimulante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Caule |
Extrato: material vegetal (pó) em água ou metanol. Concentrações para ensaio: 25 a 100 µg/poço. Concentrações para ensaio (in vitro): 100 µg/poço; 0 a 500 µg/mL. Doses para ensaio (in vivo): 50 e 100 mg/kg. |
In vitro: Em culturas de Salmonella typhimurium submetidas ao teste de disco-difusão e diluição em ágar, para determinar o halo de inibição e a concentração inibitória mínima (CIM), respectivamente. Em culturas de macrófagos murinos (J774) infectados com S. typhimurium, incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise dos níveis de IFN-γ, TNF-α e IL-1β (ELISA). In vivo: Em camundongos BALB/c infectados por S. typomurium, tratados com extratos os vegetais, com posterior análise da carga bacteriana no baço, taxa de sobrevivência, parâmetros bioquímicos em homogenato do baço (SOD, CAT, AST e ALT). |
O extrato metanólico de T. cordifolia apresenta atividades imunoestimulante, antimicrobiana, hepatoprotetora e antioxidante mais potentes. |
[
4
] |
Imunomoduladora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Caule |
Extrato: maceração de 100 g do material vegetal (pó) em 1 L de água. Doses para ensaio: 40 e 150 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos Swiss portadores de hepatotoxicidade induzida por tetracloreto de carbono (CCl4), tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos macrófagos peritoneais (parâmetros morfológicos, adesão, fagocitose, níveis de mieloperoxidase e óxido nítrico, fragmentação do DNA e morte celular). |
O extrato de T. cordifolia apresenta atividade imunomoduladora. |
[
65
] |
Inibidora enzimática (AChE)
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Caule |
Extrato: 20 g do material vegetal (pó) em 200 mL de água, metanol e hidrometanólico (1:1). Outras espécies em estudo: Bacopa monnieri, Withania somnifera, Convolvulus pluricaulis e Celastrus paniculatus. |
In vitro: Determinar a atividade inibitória da enzima acetilcolinesterase. In vivo: Determinar a atividade inibitória da enzima acetilcolinesterase. |
O extrato metanólico de T. cordifolia apresenta atividade inibitória da enzima acetilcolinesterase mais potente (CI50 = 202,64 µg/mL). |
[
87
] |
Inibidora enzimática (α-glucosidase)
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Caule |
Extrato: 20 g do material vegetal (pó) em 100 mL de hexano, clorofórmio, acetato de etila e diclorometano. Concentrações para ensaio (in vitro): 1 a 5 mg (extrato diclorometano). Doses para ensaio (in vivo): 15 mg/mL e 300 mg/kg. |
In vitro: Determinar a atividade da inibitória da enzima α-glucosidase isolada do intestino delgado de rato. In vivo: Em ratos albinos portadores de diabetes induzido por aloxana, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do teste de tolerância a glicose (maltose), níveis glicêmicos, atividade de α-glucosidase intestinal, amilase pancreática e salivar. |
O extrato de diclorometano de T. cordifolia apresenta atividade inibitória da enzima α-glucosidase mais potente. |
[
63
] |
Nefroprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Caule |
Nanopartícula: contendo 50 mg de ácido polilático e 5 mg de extrato seco vegetal. Dose para ensaio: 10 mg/kg. |
In vitro: Em ratos Wistar portadores de nefropatia diabética induzida por estreptozotocina, tratados com as nanopartículas contendo o extrato vegetal, com posterior análise de peso corporal, parâmetros funcionais e bioquímicos (volume de urina, proteína total, albumina, ureia, creatinina, BUN, TNF-α e IL-6), expressão de genes (TGF-β1, colágeno tipo 1, VEGF, AGER e EGR-1) e histopatológicos.
|
As nanopartículas de T. cordifolia apresenta atividade nefroprotetora, pois reduz a glicemia, e outras complicações do diabetes. |
[
64
] |
Neuroprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Caule |
Extrato: 50 g do material vegetal (pó) em 500 mL de água. Doses para ensaio: 100 a 400 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos Swiss portadores de doença neurodegenerativa induzida por MPTP (modelo parkinsoniano), pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros comportamentais (teste de rota-rod, suspensão e caminhada em viga estreita), bioquímicos (LPO, GSH, SOD e CAT), expressão de TH, NK-kB, TNF-α, IL-1β, IL-10, IL-12, (Western blotting e qRT-PCR) e imuno-histoquímicos (TH, Iba-1, GFAP, TNF-α e IL-12) do tecido cerebral. |
O extrato de T. cordifolia apresenta atividade neuroprotetora, devido as ações antioxidante e anti-inflamatória. |
[
38
] |
Caule |
Extrato: percolação de 1,5 kg do material vegetal (pó) em etanol a 50%. Rendimento: 220 g. Frações: n-hexano, clorofórmio, acetato de etila e n-butanol. Rendimentos: 1,17, 10, 12 e 56,2 g, respectivamente. Concentrações para ensaio: 10 e 20 µg/mL. |
In vitro: Em cultura de células neuronais cerebelares primárias isoladas de ratos Wistar, submetidas a excitotoxicidade induzida por glutamato, pré-tratadas com a fração de butanol, com posterior análise de parâmetros morfológicos (celular e nuclear), expressão de α-tubulina, NF-κB, MAP-2, NF200, GAP-43, HSP70, mortalina, Bcl-xL, ciclina D1, NCAM, PSA-NCAM, AP-1, PCNA, TNF-α, IL-1β, IL-6 e MPP-2 e 9 (RT-PCR, imunocoloração, Western blotting, ELISA e zimografia) e ensaio de cicatrização de feridas
|
A fração butanólica de T. cordifolia apresenta atividade neuroprotetora, sendo promissor para o tratamento de doenças neurovegetativas |
[
41
] |
- |
Concentração para ensaio: 2 mg/mL. Outras espécies em estudo: Rubia cordifolia e Fagonia cretica. |
In vitro: Em fatias do hipocampo isoladas do cérebro de ratos Wistar, submetidas a isquemia (privação oxigênio-glicose), incubadas com extratos vegetais, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (GSH, iNOS, TBARS, óxido nítrico e proteínas), níveis de radicais livres (Ressonância Paramagnética Eletrônica) e expressão de iNOS, GCLC e GAPDH (RT-PCR).
|
Os extratos vegetais em estudo apresentam atividade neuroprotetora, pois atenuam o estresse oxidativo, sendo promissores na redução de danos cerebrais isquêmicos. |
[
42
] |
Caule |
Extrato: material vegetal (pó) em etanol a 50%. Dose para ensaio (in vivo): 140 mg/kg. |
In vivo: Em ratas Wistar submetidas a privação de sono, tratadas com o extrato vegetal, com posterior análise dos testes de labirinto de cruz elevado, reconhecimento de objetos, comportamento de higiene, rota rod, parâmetros microscópicos (imuno-histoquímica) e expressão de proteínas (Imunoblotting) no tecido cerebral. |
O extrato de T. cordifolia reduz o estresse oxidativo, melhorando as funções cognitivas em animais expostos a privação de sono. |
[
11
] |
Caule |
Extrato: percolação de 1 kg de material vegetal (pó) em etanol a 50%. Rendimento: 108 g. Frações: n-hexano, clorofórmio, acetato de etila e n-butanol. Rendimentos: 0,245, 2,23, 3,833 e 13,25 g, respectivamente. Dose para ensaio: 35 mg/kg. |
In vivo: Em ratas Wistar submetidas a privação de sono, pré-tratadas com a fração vegetal de butanol, com posterior análise dos testes de reconhecimento de objeto, rota-rod e expressão de proteínas (Western blotting) no hipocampo e córtex piriforme. |
A fração de butanol de T. cordifolia apresenta atividade neuroprotetora, pois melhora as deficiências cognitivas e neuromusculares, provenientes da privação de sono. |
[
12
] |
Parte aérea |
Extrato: percolação do material vegetal (seco) em etanol a 70%. Rendimento: 17% (p/p). Doses para ensaio: 200 e 400 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de parkinsonismo induzido por cirurgia estereotáxica (6-OHDA), tratados com o extrato vegetal, submetidos aos testes rota-rod e de catatonia, parâmetros bioquímicos cerebrais (dopamina, estresse oxidativo, atividade de ubiquinona oxidorredutase-complexo I e a razão assimétrica de ferro cerebral). |
O extrato de T. cordifolia apresenta atividade neuroprotetora, pois reduz o estresse oxidativo e o acúmulo de ferro. |
[
51
] |
Caule |
Extrato: material vegetal em etanol a 50%. Frações: hexano, clorofórmio, acetato de etila e butanol. Concentração para ensaio: 20 µg/mL. Dose para ensaio: 35 mg/kg. |
In vitro: Em culturas neuronais primárias (hipocampal e cerebelar) de ratos Wistar, submetidas a excitotoxicidade induzida por glutamato, incubadas com fração vegetal de butanol, com posterior análise da expressão de α-tubulina, MAP-2, ciclina D1, Bcl-xl, AP-1 e PSA-NCAM (imunocoloração), distribuição mitocondrial (coloração Mitotracker) e a migração celular (teste de arranhões de feridas). In vivo: Em ratas Wistar portadoras de neurotoxicidade (excitotoxicidade) induzida por glutamato, pré-tratados com a fração de butanol, com posterior análise dos testes de reconhecimento de objetos novos, labirinto de cruz elevado, rota-rod, expressão de genes e proteínas na região do hipocampo (Imuno-histoquímica, Western blotting, RT-PCR e ELISA). |
A fração de butanol de T cordifolia apresenta atividade neuroprotetora, através da ativação das vias NMDAR, ERK e PI3K/AKt (plasticidade sináptica e sobrevivência celular). |
[
57
] |
- |
Extrato. Concentração para ensaio: 2 mg/mL. Outras espécies em estudo: Rubia cordifolia e Fagonia cretica. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante em relação aos radicais O2-, OH, NO e ONOO, por ressonância paramagnética eletrônica Em fragmentos do hipocampo de ratos Wistar, submetidos a privação de oxigênio-glicose (isquemia hipóxica), incubados com os extratos vegetais, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (Cu-Zn SOD, GSH, GPx, NO e proteína) e expressão de expressão GCLC, iNOS e Cu-Zn SOD (RT-PCR).
|
Os extratos de T. cordifolia, R. cordifolia e F. cretica apresentam atividade neuroprotetora, sendo promissora contra danos cerebrais isquêmicos. |
[
26
] |
Caule |
Extrato: 200 mg do material vegetal (pó) em 1000 mL de etanol/água (70:30). |
In vivo: Em camundongos Swiss portadores de parkinsonismo induzido por rotenona, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de testes comportamentais, expressão e quantificação de proteínas em homogenato do mesencéfalo (qRT-PCR e proteômica) e análise de bioinformática |
O extrato de T. cordifolia apresenta atividade neuroprotetora, pois regula várias vias de sinalização, protege os neurônios dopaminérgicos e restaura a função mitocondrial. |
[
60
] |
Osteoprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea |
Extrato etanólico. Rendimento: 10%. Concentrações para ensaio (in vitro): 12,5 a 100 µg/mL. Doses para ensaio (in vivo): 50 a 100 mg/kg. |
In vitro: Em cultura de células semelhante a osteoblastos humanos (MG-63), de células osteoblásticas primarias isoladas de fêmur de rato e macrófagos murinos (RAW 264.7) submetidos a diferenciação em osteoclastos, incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade e proliferação celular (MTT e BrdU) e expressão de colágeno tipo 1, fosfatase alcalina, sialoproteína óssea, osteopontina, osteonectina, osteomodulina e osteocalcina (RT-PCR) In vivo: Em ratas Sprague-Dawley ovariectomizadas, pré e pós-tratadas com o extrato vegetal, com posterior análise do peso uterino, parâmetros radiológicos, histomorfométricos, bioquímicos, expressão de osteocalcina (marcador de osteoblastos) e TRAP (marcador de osteoclastos) e nível de colágeno. |
O extrato de T. cordifolia apresenta efetividade no tratamento de fraturas e doenças ósseas, relacionadas ou não a deficiência de estrogênio. |
[
23
] |
Parte aérea |
Extrato etanólico. Rendimento: 10%. |
In vitro: Em cultura de células semelhantes aos osteoblastos humanos (MG-63) e de osteoblastos isolados do fêmur de ratos Sprague-Dawley, incubados com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade e citotoxicidade, proliferação celular, atividade da fosfatase alcalina, mineralização da matriz, parâmetros microscópicos, mutagenicidade.
|
O extrato de T. cordifolia apresenta atividade antiosteoporótica, principalmente na concentração de 25 µg/mL. |
[
25
] |
Ovário policístico
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Caule e folha |
Extrato (rotaevaporado): 1 kg do material vegetal (pó, caule) em etanol a 70%. Extrato (liofilizado): maceração do material vegetal (fresco) em água. Óleo essencial: 100 g de material vegetal (fresco, folha), por hidrodestilação. Doses para ensaio: 200 e 400 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos Swiss (fêmeas) portadoras de síndrome do ovário policístico (SOP) induzida por desidroepiandrosterona, pré-tratadas com os extratos e óleo vegetais, com posterior análise do ciclo estral, peso corporal, parâmetros bioquímicos (glicose, insulina, testosterona, progesterona, estradiol, colesterol, triglicerídeos, LH e FSH) e histológicos. |
O extrato aquoso e o óleo essencial de T. cordifolia apresentam resultados promissões na redução dos sintomas relacionados a síndrome do ovário policístico. |
[
34
] |
Preventiva da perda óssea
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Caule |
Extrato: 500 g do material vegetal (pó) em etanol a 50%. Doses para ensaio (in vivo): 10 a 100 mg/kg. |
In vivo: Em ratas Sprague-Dawley portadoras de perda óssea induzida por ovariectomia, tratadas com o extrato vegetal, com posterior análise da densidade óssea mineral (tíbia), parâmetros bioquímicos (osteocalcina, fosfatase alcalina e perfil lipídico) e histológicos (útero e glândula mamária). |
O extrato de T. cordifolia apresenta resultado promissor na redução da perda óssea pós-menopausa, semelhante ao estrogênio. |
[
68
] |
Radioprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Caule |
Extrato: material vegetal (seco) em etanol/água (50:50 v/v). Doses para ensaio (in vivo): 150 a 250 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos Swiss expostos a radiação gama (10 Gy) em todo o corpo, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da taxa de sobrevivência, peso corporal, colônias macroscópicas no baço, parâmetros hematológicos, ciclo celular e micronúcleo. |
O extrato de T. cordifolia apresenta atividade radioprotetora, principalmente na dose de 200 mg/kg. |
[
76
] |
- |
Extrato aquoso (pó). Doses para ensaio: 5 a 20 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos Swiss expostos a radiação gama (8 Gγ, cobalto 60) em todo o corpo, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de enjoos provenientes da radiação, mortalidade, toxicidade e índice de sobrevivência. |
O extrato de T. cordifolia apresenta atividade radioprotetora, principalmente nas doses de 5 e 10 mg/kg. |
[
78
] |
- |
Extrato: maceração de 10 g do material vegetal (pó) em 100 mL de metanol a 70%. Rendimento 2,2%. Concentração para ensaio: 1 ng a 1 µg/mL. |
In vitro: Em culturas de PC12 expostas ou não a radiação UV, incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (Azul de tripano) e quantificação de dímeros de ciclobutano pirimidina (ELISA).
|
O extrato de T. cordifolia apresenta atividade radioprotetora, além da ausência de citotoxicidade. |
[
19
] |
Caule |
Extrato hidroalcoólico (50:50 v/v). Concentrações para ensaio (in vitro): 6,25 a 100 µg/mL. Dose para ensaio (in vivo): 200 mg/kg. |
In vitro: Em esplenócitos isolados do baço de camundongos, incubados com o extrato vegetal, com posterior análise proliferação celular (MTT). In vivo: Em camundongos Swiss expostos a radiação gama (colbato-60), pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de peso do baço; em esplenócitos isolados do baço e macrófagos peritoneais para análise da apoptose (citometria de fluxo), fragmentação do DNA (ELISA), adesão e propagação celular, atividade fagocítica (presença de levedura), níveis de IL-1β e GM-CSF e capacidade redutora de íons férrico plasmático (FRAP). |
O extrato de T. cordifolia apresenta atividade radioprotetora promissora, por diversos modo de ação. |
[
32
] |
Redutora da atrofia muscular
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Caule |
Extrato (4:1 p/v): percolação de 1000 g de material vegetal (pó) em água. Rendimento: 3 g. Concentrações para ensaio (in vitro): 0,005 a 5 mg/mL. Dose para ensaio (in vivo): 200 mg/kg. |
In vitro: Em culturas de mioblastos do músculo esquelético de camundongos (C212), incubados com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTT) e da concentração inibitória média (CI50). Em culturas de C212 incubados com TNF-γ e extratos vegetais, com posterior análise de da diferenciação celular e atrofia muscular. Em linfócitos isolados de sangue periférico de humanos saudáveis, incubados com fitohemaglutinina e extrato vegetal, com posterior análise de proliferação celular (MTT). In vivo: Em camundongos Swiss portadores de atrofia muscular, induzida por desnervação ciática, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros morfológicos e bioquímicos (MPO, CK, CAT, GPx e SOD), nível de glicogênio, atividade proteolítica (zimografia) e expressão de proteínas (imunoblotting) no músculo sóleo. |
O extrato de T. cordifolia apresenta resultados promissores na prevenção da atrofia muscular, pois promove a diferenciação miogênica e reduz os efeitos proteolíticos e o estresse oxidativo. |
[
3
] |
Toxicidade aguda
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Planta toda |
Extrato: 10 g do material vegetal (pó) em 400 mL de clorofórmio. Rendimento: 3,85%. Dose para ensaio: 2 g/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar submetidos ao teste de toxicidade aguda. |
O extrato clorofórmico de T. cordifolia não apresenta sinais de toxicidade na dose de 2000 mg/kg. |
[
59
] |
Referências bibliográficas
Farmácia da Natureza
[
1
]
Tintura |
Alcoolatura |
||
Componente |
Quantidade |
Componente |
Quantidade* |
Etanol/água 70% |
1000 mL |
Etanol/água 80% |
1000 mL |
Caule seco |
100 g |
Caule fresco |
200 g |
Tintura: pesar 100 g de caule seco pulverizado e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 70%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.
Alcoolatura: pesar 200 g de caule fresco, lavar, picar e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 80%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.
Miomatose uterina, imunoestimulante, irregularidade menstrual e dismenorreia.
Uso oral: tomar de 1 a 3 gotas por quilo de peso, divididas em 3 vezes ao dia, sempre diluídas em água (cerca de 50 mL ou meio copo).
Farmácia da Natureza
[
2
]
Componente |
Quantidade |
Caule fragmentado |
0,9 a 1,1 g ou uma colher de chá caseira cheia |
Água q.s.p. |
150 mL |
Preparar por decocção, por 5 minutos.
Miomatose uterina, imunoestimulante, irregularidade menstrual e dismenorreia.
Uso oral (adultos): tomar 150 mL (1 xícara de chá) do decocto duas vezes ao dia.
Referências bibliográficas
Alcaloides
protoberberina, berberina, palmatina, tetrahidropalmatina, jatrorrizina, magnoflorina, coridina, tinosporina, ácido tinospórico, tembetarina, colina, isocolumbina, reticulina, aporfina, menisperina, tinoscorsida A e B, tembererina, tembetarina e tembetrina.
Compostos alifáticos
heptacosanol, octacosanol e nonacosan-15-one diclorometano.
Compostos fenólicos
Esteroides
β e δ-sitosterol, octacosanol, heptacosanol, nonacosan-15-ona, tetrahidrofurano, hidroxiecdisona, maquisterona A, giloinsterol, ecdisterona, estigmasterol e cordifolida.
Flavonoides
epicatequina.
Glicosídeos
siringina, siringinapiosilglicosida, cordifoliosida A, B, C e D, tinosporal, tinosporídeo, tinocordisida, tinocordifolisida, cordiosida A, B, C e D, palmatosida C e P, cordifolisida A, B, C, D e E, tinocrodifoliosida A, 18-nonderodano e furanoide.
Lignanas
3(α,4-diidroxi-3-methoxibenzil)-4-(4-hidroxi-3-methoxibenzil).
Minerais
cálcio, fósforo, zinco, cobre, ferro e manganês.
Outras substâncias
gilotinona, gilo-esterol, acetato de tinosporano, acetato de tinosporal, ácido tinospórico, acetato de tinosporal, tinosporal, tinosporidina, cordifolona, tinosponona, tinosporol, cordifelona, giloinina, arabinogalactano, heptacosanol, octacosanol e ácido sinápico.
Polissacarídeos
glicose, arabinose, ramnose, xilose, manose, galactose, glucaneno, arabinogalactana e jatrorrizina.
Proteínas
Terpenoides
cicloeufordenol, tinocordifolina, tinosporona, jateorina, columbina, 8 e 10-hidroxicolumbina, tinosporida, furanolactona, ecdisterona, cordifoliosida A, B, C e D, cordiosídeo, palmatosídeos C e F, tinocordifoliosida, clerodano, tinosporonal e tinocordina.
Referências bibliográficas
suspender o uso se houver alguma reação indesejável. O uso contínuo não deve ultrapassar 30 dias, podendo repetir o tratamento, se necessário, após intervalo de 7 dias[1,2].
em gestantes, lactantes e pacientes alcoolistas, abstêmios ou em tratamento para o alcoolismo (referente ao uso de formulações contendo etanol)[1].
há relatos que T. cordifolia pode induzir o desenvolvimento de doença hepática autoimune, contudo, pesquisadores sugerem a possibilidade de adulteração do material vegetal, por espécies do mesmo gênero, T. crispa (potencial hepatotóxico) e T. sinensis (ausência de estudos toxicológicos)[3,4,5].
não há dados na literatura.
Referências bibliográficas