Carica papaya L.

Mamoeiro e mamoeiro macho.

Família 
Informações gerais 

Originária da América do Sul e cultivada, em sua maioria, para exploração dos frutos como alimento. Suas principais indicações são: antisséptica, anti-inflamatória, antiasmática, antiparasitária, espasmolítica, laxativa, digestiva, vermífuga, expectorante e calmante[1,2,3,4].

Referências informações gerais
1 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 199-202.
2 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 2 ed. São Paulo: Bertolucci, 2014, p. 69-70.
3 - WEDLER, E. Atlas de las plantas medicinales silvestres y cultivadas em la zona tropical. 2 ed. Colômbia: Todográficas Ltda, 2017, p. 155-156.
4 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 2 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2008, p. 203-204.
Descrição da espécie 

Arbusto lactescente, de caule oco, ereto e fistuloso, não ramificado na base e centro, de 3 a 4 m de altura, sempre guardando as “cicatrizes” de onde caíram as folhas; folhas palmatilobadas com cerca de 7 lóbulos, pecíolos ocos e longos, alternas e ásperas; flores unissexuais e hermafroditas, de cor creme; fruto do tipo baga, com polpa carnosa e saborosa; flores de cor creme, dispostas em amplas panículas. Existem as plantas “fêmeas” (com flores agrupadas no caule) e as plantas “machos” (com flores em cachos pendentes), com algumas flores hermafroditas que darão o mamão-macho ou mamão de corda[1,2].

Referências descrição da espécie
1 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 199.
2 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 2 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2008, p. 203-204.
Nome popular Local Parte da planta Indicação Modo de preparo Forma de uso Restrição de uso Referências
Mamoeiro Ceará (Brasil) Folha ou raiz

Purgativa (em doses fortes), antidiarreica, tônica, Diurética.

Infusão.

Uso oral.

-

[ 1 ]
Omupapali Budondo (Uganda) Caule jovem

Repelente.

Macerar o caule para obter a seiva.

Uso externo: aplicar na pele.

-

[ 2 ]
Pata pata Nsukka (Nigéria) Folha

No tratamento da malária.

Decocção. Pode-se associar a outras plantas: Azadirachta indica, Mangifera indica, Psidium guajava, Moringa oleifera ou Cymbopogon citratus.

-

-

[ 3 ]
Mamão papaia ou loflê (baoulé) Costa do Marfim (África Ocidental) Raiz e folha

No tratamento da úlcera de Buruli.

Infusão.

Uso externo: aplicar na ferida 2 vezes ao dia.

-

[ 4 ]
Pappali Vale de Kerala (Índia) Látex

Laxante.

-

Uso oral.

-

[ 5 ]
Pappali Vale de Kerala (Índia) -

No tratamento de febre viral.

-

Associar com Acranthus aspera e sal.

-

[ 5 ]
Pappali Vale de Kerala (Índia) -

No tratamento de problemas de ouvido, nariz, garganta e olhos.

-

-

-

[ 5 ]
Kapaya Ilha de Batan (Filipinas) -

Doenças do sistema digestivo, constipação intestinal, diarreia, inflamação do reto, úlcera e dor de dente.

-

No caso de constipação intestinal ingerir o fruto maduro.

-

[ 6 ]
Papawe Venda (África do Sul) Folha

Imunoestimulante, antifertilidade, anti-hemíntica, antidisentérica amebiana, Antiasmática, Antitérmica, útil no tratamento de feridas, queimaduras e problemas gástricos.

-

-

-

[ 7 ]
- Senegal (África Ocidental) Folha

Antidisentérica, antifúngica (pele), antitussígena, útil no tratamento de feridas, gonorreia e outras doenças venéreas.

-

-

-

[ 8 ]
Kophol e pepe Assam do Sul (África) Raiz

No tratamento de desordens do sistema digestivo.

Infusão.

-

-

[ 9 ]
Borɔferε Ashanti (Gana) Semente (principalmente) e folha (raramente)

Anti-helmíntica (nematoides, filariose linfática, verme da Guiné e ancilostomídeos).

-

Sementes: ingerir moídas ou inteiras. Folhas: como cataplasma.

-

[ 10 ]
Mophopho Província do Limpopo (África do Sul) Raiz

No tratamento do diabetes, hipertensão e aborto.

-

-

-

[ 11 ]
Papita Udhampur (Índia) Semente ou fruto verdes

-

-

A ingestão tem ação abortiva no homem e nos animais.

[ 12 ]
Papaye Indígenas Wayãpi da Bacia de Oiapoque (Guiana Francesa) Látex

No tratamento da leishmaniose.

-

Uso externo: aplicar no local.

-

[ 13 ]
UHa’é Aldeia Ngadas Fruto verde

No tratamento de feridas (fruto verde), febre e diarreia (folha) e vermes (semente).

Fatiar o fruto verde.

Uso externo: aplicar na ferida.

-

[ 14 ]
Papaya e papaypan Yanesha (Peru) Folha (amarela

No tratamento da malária e leishmaniose cutânea.

Infusão.

Tomar 150 mL (meia xícara) 3 vezes ao dia.

-

[ 15 ]
Papaya e papaypan Yanesha (Peru) Látex

No tratamento da malária e leishmaniose cutânea.

-

Uso externo: aplicar diariamente na pele.

-

[ 15 ]

Referências bibliográficas

1 - MATOS, F. J. A. O formulário fitoterápico do professor Dias da Rocha: Informações sobre o emprego na medicina caseira, de plantas do Nordeste, especialmente do Ceará. 2 ed. Fortaleza: EUFC, 1997, p. 161. 
2 - BAANA, K. et al. Ethnobotanical survey of plants used as repellents against housefly, Musca domestica L. (Diptera: Muscidae) in Budondo Subcounty, Jinja District, Uganda. J Ethnobiol Ethnomed, v. 14, n. 1, p.1-8, 2018. doi: 10.1186/s13002-018-0235-6
3 - ODOH, U. E. et al. Medicinal plants used by the people of Nsukka Local Government Area, south-eastern Nigeria for the treatment of malaria: An ethnobotanical survey. J Ethnopharmacol, v. 218, p.1-15, 2018. doi: 10.1016/j.jep.2018.02.034 
4 - TSOUN FOKOU, P. V. et al. Ethnopharmacological reports on anti-Buruli ulcer medicinal plants in three West African countries. J Ethnopharmacol, v. 172, p.297-311, 2015. doi: 10.1016/j.jep.2015.06.024 
5 - YABESH, J. E. et al. An ethnobotanical study of medicinal plants used by traditional healers in silent valley of Kerala, India. J Ethnopharmacol, v. 154, n. 3, p.774-789. 2014. doi: 10.1016/j.jep.2014.05.004
6 - ABE, R.; OHTANI, K. An ethnobotanical study of medicinal plants and traditional therapies on Batan Island, the Philippines. J Ethnopharmacol, v 145, n. 2, p.554-565, 2013. doi: 10.1016/j.jep.2012.11.029
7 - GREEN, E. et al. Inhibitory properties of selected South African medicinal plants against Mycobacterium tuberculosis. J Ethnopharmacol, v. 130, n. 1, p.151-157, 2010. doi: 10.1016/j.jep.2010.04.033
8 - LE GRAND, A. Anti-infective phytotherapies of the tree-savannah, Senegal (occidental Africa). III: A review of phytochemical substances and the antimicrobial activity of 43 species. J Ethnopharmacol, v. 25, n. 3, p.315-338, 1989. doi: 10.1016/0378-8741(89)90037-8
9 - CHOUDHURY, P. R. et al. Plant utilization against digestive system disorder in Southern Assam, India. J Ethnopharmacol, v. 175, p.192-197, 2015. doi: 10.1016/j.jep.2015.09.020
10 - AGYARE, C. et al. An ethnopharmacological survey and in vitro confirmation of the ethnopharmacological use of medicinal plants as anthelmintic remedies in the Ashanti region, in the central part of Ghana. J Ethnopharmacol, v. 158, p.255-263, 2014. doi: 10.1016/j.jep.2014.10.029
11 - SEMENYA, S. S.; POTGIETER, M. J. Medicinal plants cultivated in Bapedi traditional healers homegardens, Limpopo Province, South Africa. Afr J Tradit Complement Altern Med, v. 11, n. 5, p.126-132, 2014. doi: 10.4314/ajtcam.v11i5.20
12 - BHATIA, H. et al. Traditional knowledge on poisonous plants of Udhampur district of Jammu and Kashmir, India. J Ethnopharmacol, v. 152, n. 1, p.207-216, 2014. doi: 10.1016/j.jep.2013.12.058
13 - ODONNE, G. et al. Treatment of leishmaniasis in the Oyapock basin (French Guiana): A K.A.P. survey and analysis of the evolution of phytotherapy knowledge amongst Wayãpi Indians. J Ethnopharmacol, v. 137, n. 3, p.1228-1239, 2011. doi: 10.1016/j.jep.2011.07.044
14 - SACHS, M. et al. Wound management with coconut oil in Indonesian folk medicine. Chirurg, v. 73, n. 4, p.387-392, 2002. doi: 10.1007/s00104-001-0382-4
15 - VALADEAU, C. et al. Medicinal plants from the Yanesha (Peru): evaluation of the leishmanicidal and antimalarial activity of selected extracts. J Ethnopharmacol, v. 123, n. 3, p.413-422, 2009. doi: 10.1016/j.jep.2009.03.041

Ansiolítica

Ansiolítica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Fruto maduro

Extrato etanólico: maceração de 200 g do material vegetal (fresco) em 50 mL de etanol à 80%. Rendimento: 16% (p/p). Doses para ensaio: 50, 100, 200 e 400 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss submetidos aos testes: labirinto em “T” elevado, de escadas, de campo aberto e tempo de sono induzido por cetamina.

O extrato etanólico do fruto maduro de C. papaya apresenta atividade ansiolítica.

[ 35 ]

Anti-helmíntica

Anti-helmíntica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Semente

Extrato aquoso: material vegetal (seco) em água. Dose para ensaio: 1,2 g/kg.

In vivo:

Em ratos albinos infectados por Hymenolepis nana.

Observou-se que o extrato das sementes de C. papaya apresenta atividade anti-helmíntica, sendo promissor no tratamento de infecções por H. nana.

[ 33 ]

Anti-hipertensiva

Anti-hipertensiva
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Fruto

Extrato: 1 g do material vegetal (pó) em 20 mL de hexano ou diclorometano.

In vitro:

Ensaio de inibição enzimática: α-amilase, α-glucosidase e enzima conversora da angiotensina I (ECA).

 

Observou-se que o extrato de diclorometano inibiu potentemente a enzima ECA.

Fruto imaturo

Extrato etanólico: 100 g do material vegetal (fresco) em 500 mL de etanol. Rendimento: 0,35 ± 0,06 g.

In vitro:

Em artérias (aorta, renal e vertebral) de coelhos submetidas a avaliação da contratilidade.

 

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de hipertensão renal e hipertensão induzida por acetato de desoxicorticosterona (DOCA).

Observou-se que o extrato de C. papaya apresenta atividade anti-hipertensiva.

[ 57 ]
Folha

Extrato metanólico: 160 g do material vegetal (pó) em 1 L de metanol. Rendimento: 25,5 g. Dose para ensaio: 100 mg/kg.

In vivo:

Em ratos WKY e SHR submetidos a avaliação da atividade da enzima conversora de angiotensina (ECA) e do barorreflexo.

Observou-se que o extrato de C. papaya apresenta atividade anti-hipertensiva, através da inibição de ECA e sensibilização do barorreflexo.

[ 32 ]

Anti-inflamatória

Anti-inflamatória
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato etanólico: maceração de 400 g do material vegetal (pó) em 2 L de etanol. Rendimento: 27,2 g. Doses: 25, 50, 100 e 200 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos ao teste de edema de pata induzido por carragenina, teste de granuloma induzido por “pellets” de algodão (inflamação subaguda) e artrite induzida por formaldeído.

Observou-se que o extrato de C. papaya apresenta atividade anti-inflamatória.

[ 47 ]
Folha

Extrato etanólico: maceração de 500 g do material vegetal (pó) em 2 L de etanol absoluto. Rendimento: 5%. Dose para ensaio: 100 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos BALB/c com inflamação alérgica das vias aéreas induzida por ovalbumina.

Observou-se que o extrato de C. papaya apresenta ação anti-inflamatória, reduzindo os níveis de expressão de IL-4, IL-5, eotaxina, TNF-α, NF-ĸB e iNOS.

[ 24 ]

Anti-inflamatória e Antinociceptiva

Anti-inflamatória e Antinociceptiva
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: material vegetal (fresco) em água. Doses para ensaio: 100 a 1200 mg/kg. Outras espécies em estudo: Mangifera indica (casca e folha), Psidium guajava (folha), Carica papaya (folha), Citrus sinensis (folha) e Ocimum gratissimum (folha).

In vivo:

Em ratos Wistar e camundongos Swiss tratados com os extratos vegetais, submetidos aos testes de hiperpirexia induzida por D-anfetamina e levedura Brewer, edema de pata induzido por carragenina, da placa quente, pressão mecânica e calor radiante na cauda.

Os extratos vegetais apresentaram atividades antipirética, anti-inflamatória e antinociceptiva. Esta associação de ervas compõe o fitoterápico Nefang, indicado para o tratamento sintomático da malária.

[ 29 ]

Anti-inflamatória e Antioxidante

Anti-inflamatória e Antioxidante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato etanólico: maceração do material vegetal (pó) em etanol.

In vitro:

Determinação da atividade antioxidante por medição de quimioluminescência, indução de danos oxidativos no DNA de Escherichia coli e teste do cometa, e atividade anti-inflamatória por citometria de fluxo em células δγT e dendríticas imaturas (imDC).

 

Observou-se que C. papaya apresenta atividades antioxidante e anti-inflamatória.

[ 7 ]

Antifertilidade

Antifertilidade
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Semente

Extrato clorofórmico: material vegetal (pó) em clorofórmio. Fração: de benzeno. Subfração: metanol. Doses para ensaio: 50, 100, 250 e 500 mg/kg.

In vivo:

Em ratos albinos Wistar submetidos a avaliação de segurança e ação contraceptiva da subfração metanólica por via oral.

Observou-se que a subfração de C. papaya apresenta atividade contraceptiva masculina, e ausência de efeitos colaterais significativos.

[ 43 , 44 ]
Semente

Extrato clorofórmico. Fração de benzeno. Dose para ensaio: 50 mg/kg.

In vivo:

Em macacos Presbytis entellus entellus submetidos a análise seminal e testes funcionais do esperma.

A fração de benzeno de C. papaya apresentou ação contraceptiva, sem efeitos tóxicos significativos.

[ 48 ]
Semente

Suspensão aquosa: 5 g do material vegetal (pó) em 100 mL de água. Dose para ensaio: 0,5 mg/kg.

In vivo:

Em ratos albinos submetidos à avaliação da contratilidade dos túbulos epididimários.

Observou-se que a semente de C. papaya reduz a resposta contrátil dos túbulos epididimários, de forma reversível.

[ 54 ]
Semente

Extrato clorofórmico: material vegetal (pó) em clorofórmio. Fração: de benzeno. Doses para ensaio: 5 e 10 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos a análises morfológica, histológica, hormonal, seminal e funcionais do esperma.

Observou-se que a fração de benzeno apresenta ação antifertilidade, sem efeitos adversos significativos.

[ 56 ]
Semente

Extrato aquoso: material vegetal (pó) em água. Doses para ensaio: 20, 50, 75 e 100 mg/kg.

In vivo:

Em coelhos submetidos a avaliação antifertilidade e efeitos toxicológicos do extrato vegetal.

Neste estudo não houve atividade antifertilidade.

[ 58 ]
Semente madura

Solução coloidal: material vegetal (pó) em óleo de palma. Doses para ensaio: 50 e 100 mg/kg.

In vitro:

Em gônadas de ratos Wistar para avaliar o efeito antifertilidade.

 

Observou-se que em altas doses C. papaya reduz o número de espermatozoides nos túbulos seminíferos, e aumenta a quantidade de espermatozoides degenerados.

[ 59 ]
Semente

Extrato clorofórmico: material vegetal (pó) em clorofórmio. Doses para ensaio: 20 e 50 mg/kg.

In vivo:

Em coelhos tratados com extrato vegetal e submetidos a avaliação contraceptiva e reversibilidade do efeito.

O extrato de C. papaya apresenta ação antifertilidade, reversível, contudo não observou efeitos tóxicos e alteração da libido.

[ 60 ]
Semente

Extrato aquoso: material vegetal (pó) em água. Rendimento: 4,5%. Doses para ensaio: 10 e 50 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley submetidos a testes de fertilidade e toxicológico.

Observou-se que o extrato aquoso de C. papaya apresenta ação contraceptiva, reversível, além da ausência de efeitos adversos e alteração da libido.

[ 61 ]
Semente

Extrato aquoso: 5 g do material vegetal (pó) em 100 mL de água. Doses para ensaio: 5 e 20 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss tratados com o extrato vegetal e submetidos a avaliação do efeito antifertilidade.

Observou-se que o extrato da semente de C. papaya apresenta ação contraceptiva, reversível, e sem toxicidade significativa.

[ 62 ]

Antimalárica

Antimalárica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato aquoso ou etanólico: maceração de 1000 g do material vegetal (pó) em 2,4 L de água ou 2,0 L de etanol, das seguintes espécies Mangifera indica (casca e folha), Psidium guajava (folha), Cymbopogon citratus (folha), Citrus sinensis (folha) e Ocimum gratissimum (folha).

In vitro:

Em cepas de Plasmodium falciparum sensível à CQ (3D7) e multiresisnte (Dd2).

Em linhagens humanas de hepatocarcinoma (Hep G2) e osteosarcoma epitelial (U2OS).

 

Observou-se que a associação das espécies vegetais neste estudo, apresentou atividade antimalárica, através do sinergismo, e sem relatos de toxicidade.

[ 8 ]
Fruto imaturo (casca ou polpa)

Extrato: 5 a 7 g do material vegetal (pó) em 50 a 75 mL de éter de petróleo, metanol e água.

In vitro:

Em cepas de Plasmodium falciparum (FCK 2).

 

Observou-se que C. papaya apresenta atividade antimalárica potente, principalmente o extrato a partir da casca do fruto imaturo.

[ 18 ]
Folha

Extrato aquoso ou etanólico: maceração de 1000 g do material vegetal (pó) em 2,4 L de água ou 2,0 L de etanol, das seguintes espécies Mangifera indica (casca e folha), Psidium guajava (folha), Cymbopogon citratus (folha), Citrus sinensis (folha) e Ocimum gratissimum (folha). Doses para ensaio: 75, 150, 300 e 600 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos BALB/c e ratos Wistar infectados com Plasmodium chabaudi e Plasmodium berghei, respectivamente.

Observou-se que a associação das plantas medinais citadas, apresenta potente atividade antimalárica, sem relatos de toxicidade.

[ 30 ]

Antimicobacteriana

Antimicobacteriana
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato hidroalcoólico: material vegetal (pó) em água/etanol (70:30). Concentração: 25 mg/mL.

In vitro:

Em cepas de Mycobacterium ulcerans e M. smegmati para o ensaio antimicobacteriano, e em células hepáticas humana para o ensaio de citotoxicidade.

 

Observou-se que C. papaya apresenta atividade antimicobacteriana, porém com citotoxicidade.

[ 3 ]

Antioxidante

Antioxidante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Fruto imaturo

Extrato aquoso: material vegetal (fresco) em água (1:20 p/v). Foram preparados extratos de várias partes do fruto: semente, polpa, casca, polpa/casca e semente/polpa/casca.

In vitro:

Em pâncreas de ratos albinos Wistar submetidos a peroxidação lipídica induzida por Fe2+.

 

Os extratos das diferentes partes do fruto de C. papaya apresentaram atividade antioxidante, principalmente para a associação semente/polpa/casca.

[ 37 ]
Fruto imaturo

Extrato aquoso: material vegetal (fresco) em água (1:20 p/v). Foram preparados extratos de várias partes do fruto: semente, polpa, casca, polpa/casca e semente/polpa/casca.

In vitro:

Em pâncreas de ratos albinos Wistar submetidos a peroxidação lipídica induzida por nitroprussiato de sódio e avaliação da atividade das enzimas α-amilase e α-glucosidase.

 

Os extratos das diferentes partes do fruto de C. papaya apresentaram ação antioxidante, e inibiram a atividade das enzimas α-amilase e α-glucosidase, principalmente para a associação semente/polpa/casca.

[ 38 ]
Folha

Extrato metanólico: material vegetal (pó) em metanol. Rendimento: 12,6%. Concentrações para ensaio: 0,25, 0,50, 1,00 e 2,00 mg/mL.

In vitro:

Investigar o potencial antioxidante através da eliminação de radicais hidroxila e íon de hidrogênio, da atividade quelante e redução de íons ferroso e férrico.

Em eritóricos humanos tratados com peróxido de hidrogênio (H2O2).

 

Observou-se que a folha de C. papaya apresenta atividade antioxidante potente, dose-dependente.

[ 10 ]
Fruto imaturo

Extrato aquoso: 10 do epicarpo (pó) em 150 mL de água.

In vitro:

Em células neuronais humanas (SH-SY5Y) submetidas a citotoxicidade induzida por alumínio.

 

O extrato aquoso do epicarpo de C. papaya apresentou atividade antioxidante, dose-dependente, atuando com um neuroprotetor.

[ 12 ]
Folha

Extrato aquoso: 10 do epicarpo (pó) em 150 mL de água.

In vitro:

Determinação da atividade antioxidante: DPPH e ABTS.

Em células neuronais humanas (SH-SY5Y) submetidas ao estresse oxidativo por peróxido de hidrogênio (H2O2).

 

O extrato aquoso do epicarpo de C. papaya apresentou atividade antioxidante potente, atuando com um neuroprotetor.

[ 14 ]
Fruto

Suco: peso seco 106,07 mg/mL (p/v). Doses para ensaio: 100, 200 e 400 mg/kg.

In vitro:

Determinação do potencial antioxidante: radical DPPH e redução do íon férrico (FRAP).

 

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos ao ensaio de peroxidação lipídica.

Observou-se que o suco de C. papaya apresenta potente atividade antioxidante, dose-dependente, comparada à vitamina E.

[ 50 ]

Antiparasitária

Antiparasitária
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Fruto

Extrato metanólico: 700 g do material vegetal (pó) em 3 L de metanol à 85%. Frações: éter de petróleo, acetato de etila e butanol.

In vivo:

Em camundongos Swiss (CD-1) infectados por Schistosoma mansoni.

Observou-se que C. papaya reduz a infecção por esquistossomose, principalmente a fração butanólica.

[ 22 ]
Fruto imaturo

Látex fresco (250 mg/mL) ou liofilizado (34 mg/mL).

In vitro:

Teste de incubação de ovos e motilidade larval em fezes de ratos infectados com Strongyloides venezuelensis.

 

O látex do fruto imaturo de C. papaya possui eficácia no tratamento de estrongiloidíase.

[ 26 ]

Antiprotozoária

Antiprotozoária
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato etanólico: maceração de 50 g do material vegetal (pó) em 500 mL de etanol à 95%.

In vitro:

Em cultura de Leishmania amazonensis (amastigota) e de Plasmodium falciparum resistente à cloroquina.

 

Observou-se que C. papaya apresenta atividade significativa contra L. amazonensis.

[ 45 ]
Semente

Extrato clorofórmico: 100 g do material vegetal (pó) em 500 mL de clorofórmio. Doses para ensaio: 50 e 75 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos BALB/c infectados por Trypanosoma cruzi.

O extrato das sementes de C. papaya apresenta atividade antiprotozoária, contudo, não houve erradicação do parasita (tripomastigota) na fase ativa da infecção.

[ 34 ]

Antiúlcera e Antiespasmódica

Antiúlcera e Antiespasmódica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Fruto imaturo

Extrato metanólico: 910 g do material vegetal (pó) em metanol. Rendimento: 5,09%. Extrato aquoso: 500 g do material vegetal (pó) em água. Rendimento: 4,8%. Doses para ensaio: 10, 100 e 1000 mg/kg, e 300 mg/kg.

In vivo:

Em ratos e camundongos albinos submetidos ao teste de toxicidade aguda, úlcera gástrica induzida por indometacina e etanol, e análise da propulsão intestinal.

Os extratos de C. papaya apresentou ação antiúlcera, inibiu a motilidade intestinal e não houve relatos de toxicidade.

[ 16 ]

Antiviral

Antiviral
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato aquoso: 17 g do material vegetal (pó) em 100 mL de água. Concentração: 45 mg/mL.

In vitro:

Em linhagem celular THP-1 infectada pelo vírus DENV-2, submetida as análises de atividade anti-dengue e secreção de IFN-α.

Em amostra de sangue humano para análise da atividade hemolítica e anti-hemolítica.

 

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley submetidos à trombocitopenia induzida por ciclofosfamida.

Observou-se que o extrato aquosos de C. papaya apresenta atividade antiviral e favorece o aumento dos níveis de plaquetas.

[ 1 ]
Folha

Suco liofilizado: 50 g do material vegetal (fresco) em água. Doses para ensaio: 500 e 1000 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos AG129 infectados pelo vírus da denge DEN-2, submetidos ao ensaio da proteína não estrutural da dengue (NS1) e quantificação do nível viral por PCR (Reação em cadeia da polimerase).

Observou-se que o tratamento com o suco de C. papaya no início da viremia não alterou os níveis plasmáticos de NS1 e RNA viral, contudo houve redução da taxa de morbilidade nos animais.

[ 21 ]

Aumenta os níveis plaquetários

Aumenta os níveis plaquetários
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Sumo. Doses para ensaio: 2 e 5 g/kg.

In vivo:

Em ratos albinos submetidos à análise hematológica.

Observou-se que as folhas de C. papaya aumenta os níveis de plaquetas e hemácias.

[ 36 ]
Folha

Sumo.

In vitro:

Em amostras de sangue de 60 pacientes contaminados com o vírus da dengue.

 

Observou-se que C. papaya promove o aumento das plaquetas, e impede a agregação plaquetária.

[ 4 ]
Fruto imaturo

Polpa verde: produção de suco verde.

In vitro:

Em culturas de células estaminais da polpa dentária humana decídua (SHED) e em leucócitos de sangue periférico.

 

Observou-se que a polpa do fruto imaturo de C. papaya estimula a síntese de citocinas trombopoiéticas, principalmente IL-6 e SCF (fator de célula-tronco).

[ 5 ]
Folha

Suspensão: 50 g do material vegetal em 50 mL de óleo de palma. Dose para ensaio: 15 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss submetidos a avaliação da contagem de trombócitos.

Observou-se que a suspensão contendo C. papaya aumentou os níveis de trombócitos.

[ 42 ]
Folha

Suco: 300 g do material vegetal (fresco) em água (volume final: 1000 mL). Doses para ensaio: 50 e 150 mg/kg.

In vivo:

Em ratas albinas Wistar submetidas com trombocitopenia induzida por ciclofosfamida.

Em camundogos Swiss submetidos a avaliação da atividade imunomoduladora.

Observou-se que o suco de C. papaya aumenta os níveis de trombócitos, principalmente na dose de 150 mg/kg, além de estimular o sistema imunológico.

[ 23 ]
Folha

Extrato aquoso: decocção de 20% (p/v) do material vegetal (pó) em água.

In vivo:

Em ratos Wistar com trombocitopenia induzida por busulfan.

Observou-se que a decocção de C. papaya aumenta os níveis de plaquetas, devido a presença, principalmente, de alcaloides.

[ 28 ]

Cicatrizante

Cicatrizante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Semente

Extrato etanólico: 400 g do material vegetal (pó) em 1000 mL de etanol. Rendimento: 58 g. Dose para ensaio: 50 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley submetidos à incisão circular de 200 mm2 x 2 mm de profundidade.

Observou-se que o extrato das sementes de C. papaya apresenta atividade cicatrizante, significativa.

[ 39 ]
Látex

Gel de carbopol: material vegetal (seco) em gel. Concentrações:  1,0 e 2,5% (p/p).

In vivo:

Em camundongos albinos Swiss submetidos a queimadura cutânea com haste cilíndrica metálica.

Observou-se que o látex de C. papaya apresenta atividade cicatrizante em feridas por queimadura.

[ 46 ]
Fruto imaturo

Extrato aquoso: 200 g do epicarpo (fresco) em 50 mL de água. Dose para ensaio: 100 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley portadores de diabetes induzido por estreptozotocina e com incisão circular de 300 mm2 x 2 mm de profundidade.

Observou-se que C. papaya apresenta atividade cicatrizante, em ratos diabéticos.

[ 49 ]

Diurética

Diurética
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Raiz

Extrato aquoso: material vegetal (pó) em água. Rendimento: 10,2%. Doses para ensaio: 5 e 10 g/kg.

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley submetidos a avaliação urinária (volume, osmolalidade e excreção de eletrólito).

Observou-se que C. papaya apresenta ação diurética.

[ 55 ]

Gastroprotetora

Gastroprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Látex

Suspensão: 34 g do material vegetal (fresco) em 450 mL de água. Dose para ensaio: 1 mL/100 g.

In vivo:

Em ratos portadores de úlcera gástrica induzida por aspirina, prednisolona e estresse, e indução da secreção ácida por histamina.

Observou-se que o látex de C. papaya apresenta atividade gastroprotetora.

[ 63 ]
Semente

Extrato metanólico: maceração do material vegetal (moído) em metanol (4 L/kg). Rendimento: 3,83%. Doses para ensaio: 125, 250 e 500 mg/kg.

In vivo:

Em ratos da espécie Rattus norvegicus com úlcera gástrica induzida por etanol, indometacina e ácido acético.

Observou-se que o extrato de C. papaya possui ação gastroprotetora, dose-dependente, e sem sinais de toxicidade.

[ 31 ]

Hepatoprotetora

Hepatoprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Fruto

Extrato etanólico: material vegetal (pó) em etanol, e Extrato aquoso: maceração do material vegetal (pó) em água. Dose para ensaio: 250 mg/kg.

In vivo:

Em ratos albinos submetidos à hepatotoxicidade induzida por tetracloreto de carbono (CCl4).

Os extratos de C. papaya apresentaram atividade hepatoprotetora.

[ 53 ]

Hipocolesterolemiante

Hipocolesterolemiante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Semente

Extrato etanólico: material vegetal (pó) em etanol à 90%. Rendimento: 7,62 %. Frações:  aquosa e em éter de petróleo. Doses para ensaio: 200 e 400 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos albinos Swiss submetidos à hiperlipidemia induzida por óleo de oliva.

Observou-se que o extrato etanólico e a fração aquosa de C. papaya apresentaram ação hipocolesterolemiante, dose-dependente, além de aumentar os níveis de HDL.

[ 40 ]

Hipoglicemiante

Hipoglicemiante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato etanólico: material vegetal em etanol. Dose para ensaio: 100 mg/kg.

In vivo:

Em ratos portadores de diabetes induzido por estreptozotocina.

O extrato etanólico de C. papaya apresentou ação hipoglicêmica significativa.

[ 41 ]
Folha

Extrato aquoso: 3,5, 7,5 e 15 g do material vegetal (pó) em água. Doses para ensaio: 0,75, 1,5 e 3 g/100 mL, respectivamente.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de diabetes induzido por estreptozotocina.

O extrato aquoso de C. papaya apresentou atividades hipoglicêmica e antioxidante, favorecendo o funcionamento do figado e pâncreas, além de melhorar o perfil lipídico.

[ 11 ]
Folha

Extrato clorofórmico: 100 g do material vegetal (pó). Doses para ensaio: 31, 62 e 125 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de diabetes induzido por estreptozotocina.

Observou-se o extrato de C. papaya melhora a secreção basal de insulina, e preserva a estrutura das ilhotas prancreaticas.

[ 27 ]

Imunomoduladora

Imunomoduladora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Suco liofilizado. Doses para ensaio: 500 e 1000 mg/kg.

In vitro:

Em camundongos AG129 infectados com o vírus da dengue DEN-2, análise das citocinas plasmáticas por imunoensaio ProcartalPlex e expressão gênica por RT2 Profiler PCR Array.

 

Observou-se que C. papaya apresenta atividade imunomoduladora, devido ao aumento  dos níveis plasmáticos de citocinas.

[ 20 ]
Folha

Suco (concentrado): material vegetal (seco) em água. Concentração: 10 g de folha/mL de concentrado.

In vitro:

Teste de proliferação celular em linhagens da medula óssea e esplenócitos, e atividade fagocitária em macrófagos peritoneais.

 

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos a análise imunomoduladora do concentrado vegetal e efeitos toxicológicos agudos.

Observou-se que o concentrado de C. papaya apresenta atividade imunomoduladora, além de seguro.

[ 25 ]

Nefroprotetora

Nefroprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Semente

Extrato aquoso: maceração de 344 g do material vegetal (pó) em 1000 mL de água. Doses para ensaio: 500 e 750 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos a nefrotoxicidade induzida por paracetamol.

Observou-se que o extrato das sementes de C. papaya apresenta atividade nefroprotetora.

[ 6 ]

Nefroprotetora e Antioxidante

Nefroprotetora e Antioxidante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato hidroalcoólico: maceração de 200 g do material vegetal em 1,5 L de água/etanol (70:30 v/v). Doses para ensaio: 150 e 300 mg/kg.

In vivo:

Em ratos albinos submetidos à nefrotoxicidade induzida por gentamicina.

Observou-se que C. papaya apresenta potente atividade nefroprotetora e antioxidante.

[ 2 ]

Relaxante muscular

Relaxante muscular
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Semente

Extrato etanólico: material vegetal (pó) em etanol. Rendimento: 6,2% (p/p).

In vitro:

Em jejuno de coelhos submetidos a testes de contração muscular.

 

Observou-se que o extrato etanólico da semente de C. papaya inibe a contração da musculatura lisa, dose-dependente.

[ 51 ]
Semente

Extrato: material vegetal (fresco e moído) em pentano.

In vitro:

Em anéis de artéria carótida de cão submetidas a contração por fenilefrina e cloreto de potássio (KCl).

 

Observou-se que C. papaya apresenta atividade relaxante da musculatura lisa, contudo este extrato é altamente tóxico.

[ 17 ]

Vasorelaxante

Vasorelaxante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 10 g do material vegetal (pó) em 100mL metanol. Rendimento: 30% (p/p). Concentrações para ensaio: 2,5 a 37,0 g/mL). Outras espécies em estudo: Anacardium occidentale, Capsicum frutescens, Cynandropsis gynandra, Ipomoea batata, Mentha arvensis, Morinda citrifolia e Piper betle.

In vitro:

Em anéis aórticos torácicos descendentes, com ou sem endotélio, isolados de ratos Wistar, incubados com extratos vegetais, noradrenalina e NOLA, e em artéria mesentérica superior perfundida com extratos vegetais, acetilcolina, histamina, indometacina e NOLA, com posterior análise de contratilidade vascular.

 

Os extratos de I. batatas, P. betle, A. occidentale, G. gynandra, C. papaya e C. citratus apresentam atividade vasorelaxante mais potentes.

 

[ 52 ]
Ensaios toxicológicos

Sistema reprodutor feminino

Sistema reprodutor feminino
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Fruto maduro e látex

Extrato aquoso: 500 mL do material vegetal 1 L de água. Látex: 100 mL do material vegetal em 1 L de água.

In vitro:

Em útero isolado de ratas prenhes ou não, submetidos ao método de banho com extrato aquoso ou látex.

 

In vivo:

Em ratas prenhes Sprague-Dawley tratadas com extrato aquoso.

Observou-se que o fruto maduro de C. papaya não apresenta efeitos tóxicos, contudo, o látex presente no fruto verde, pode ocasionar contrações uterinas significativas.

[ 15 ]

Sistema reprodutor masculino

Sistema reprodutor masculino
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Semente

Extrato aquoso: de acordo com protocolo da OMS (CG06). Doses para ensaio: 100, 200 e 300 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos albinos Swiss submetidos a investigação dos espermatozoides do epidídimo.

O extrato aquoso da semente de C. papaya reduz a motilidade e viabilidade dos espermatozoides, dose-dependente.

[ 19 ]

Toxicidade aguda e crônica

Toxicidade aguda e crônica
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Raiz

Extrato (DAS-77): material vegetal de Mangifera indica (casca, pó) e de Carica papaya (seco). Doses para ensaio: 250 a 3000 mg/kg, e 80, 400 e 2000 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar endogâmicos submetidos aos testes de toxicidade aguda e crônica.

Observou-se que a associação de M. indica e C. papaya é relativamente segura, pois não apresentou letalidade, contudo, houve desequilíbrio eletrolítico e na fertilidade masculina.

[ 64 ]

Toxicidade aguda e subcrônica

Toxicidade aguda e subcrônica
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Semente

Extrato clorofórmico: material vegetal (pó) em clorofórmio. Fração: de benzeno. Subfração: metanol. Doses para ensaio: 2000 mg/kg, e 50, 100, 250 e 500 mg/kg.

In vivo:

Em ratos albinos Wistar submetidos aos testes de toxicidade aguda e subcrônica.

Observou-se que a subfração de C. papaya pode ser considerada segura para o tratamento antifertilidade masculina.

[ 13 ]

Toxicidade em ratas prenhes

Toxicidade em ratas prenhes
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Fruto (epicarpo imaturo e maduro)

Solução tampão fosfato salina (PBS): o material vegetal (pó) em PBS (50 g/L). Concentração para ensaio: 5 mg/mL (tópico), e 0,5 mg/g (oral).

In vivo:

Em camundongos ICR submetidos à incisão de 6 mm na parte posterior do corpo, e teste de toxicidade fetal em ratas prenhes.

Observou-se que o extrato do fruto imaturo de C. papaya apresenta atividade cicatrizante mais potente, contudo, demonstrou-se que ambos os extratos podem causar efeitos adversos na gestação.

[ 66 ]
Fruto (imaturo e maduro) e semente

-

In vivo:

Em ratas prenhes Wistar submetidas a dieta com Carica papaya.

Observou-se que os frutos imaturos apresentam toxicidade para a gestação.

[ 9 ]

Toxicidade subaguda

Toxicidade subaguda
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Suco: material vegetal (fresco) em água. Rendimento: 2,6% (p/p). Doses para ensaio: 0,01, 0,14 e 2,0 g/kg.

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley submetidos ao teste de toxicidade oral subagudo.

Observou-se que o suco das folhas de C. papaya é seguro, sendo relatado efeitos adversos insignificativos, e ausência de mortalidade.

[ 65 ]

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59 - UDOH, P.; KEHINDE, A. Studies on antifertility effect of pawpaw seeds (Carica papaya) on the gonads of male albino rats. Phytother Res, v. 13, n. 3, p.226-228, 1999. doi: 10.1002/(SICI)1099-1573(199905)13:3<226::AID-PTR396>3.0.CO;2-E
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61 - LOHIYA, N. K. et al. Antifertility effects of aqueous extract of Carica papaya seeds in male rats. Planta Med, v. 60, n. 5, p.400-404, 1994. doi: 10.1055/s-2006-959518
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65 - AFZAN, A. et al. Repeated dose 28-days oral toxicity study of Carica papaya L. leaf extract in Sprague Dawley rats. Molecules, v. 17, n. 4, p.4326-4342, 2012. doi: 10.3390/molecules17044326
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Farmácia da Natureza
[ 1 ]

Fórmula

Alcoolatura

Componente

Quantidade*

Etanol/água 80%

1000 mL

Flor fresca

200 g

                                                                        *Após a filtragem ajustar o teor alcoólico da alcoolatura para 70%, com adição de etanol 98%, se necessário. 
Modo de preparo

Alcoolatura: pesar 200 g de flor fresca, picar e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 80%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.

Principais indicações

Processos inflamatórios, alérgicos e infecciosos do sistema respiratório.

Posologia

Uso oral: tomar de 1 a 3 gotas por quilo de peso divididas em 3 vezes ao dia, sempre diluídas em água (cerca de 50 mL ou meio copo).

Farmácia da Natureza
[ 2 ]

Fórmula

Componente

Quantidade

Fase A: (infusos/decoctos)

 

Água destilada

1000 mL

Artemisia vulgaris (parte aérea seca)

25 g

Bromelia antiacantha (fruto fresco)

20 g

Carica papaya (flor seca)

12,5 g

Cucurbita pepo (semente sem casca seca)

5 g

Foeniculum vulgare (fruto maduro e seco)

25 g

Mentha spicata  (parte aérea seca)

50 g

Stachytarpheta cayennensis (planta toda)

10 g

Fase B: (alcoolaturas)

 

Artemisia vulgaris (folha)

12,5 mL

Carica papaya (flor)

6,25 mL

Cucurbita pepo (flor)

2,5 mL

Foeniculum vulgare (folha)

12,5 mL

Mentha spicata (parte aérea)

25 mL

Stachytarpheta cayennensis (planta toda)

5 mL

Nipagin® 0,2%

2 g

 
Modo de preparo

Fase A: colocar as plantas em água fervente, e deixar ferver por 5 minutos aproximadamente; e após levantar fervura, desligar o fogo, deixando em infusão por no mínimo 2 horas.

Fase B: filtrar o chá em papel de filtro, na temperatura de 50°C, adicionar as alcoolaturas, tinturas e o conservante (Nipagin®) diluído em q.s. álcool etílico 98°GL. Deixar esfriar, envasar em frascos de vidro âmbar esterilizados e etiquetar.

Principais indicações

Verminoses em geral.

Posologia

Uso oral: crianças de 1 a 7 anos, tomar 1 colher de café, 3 vezes ao dia, por 7 dias; crianças de 7 a 12 anos, tomar 1 colher de chá, 3 vezes ao dia, por 7 dias; adolescentes com 12 anos ou mais e adultos, tomar 1 colher de sobremesa, 3 vezes ao dia, por 7 dias.

Referências bibliográficas

1 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 73-74.
2 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 333-334.

Dados Químicos
[ 1 ]
Marcador:
Principais substâncias:

Alcaloides

carpaína.

Minerais

fósforo, ferro, potássio e cálcio.

Outras substâncias

isotiocianato de benzila, papaína e quimiopapaína látex.

Vitaminas

A, B e C.

Referências bibliográficas

1 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 200.

Tipo: Internacional
Tipo de Monografia: Medicamentos e Produtos de Saúde do Canadá
Ano de Publicação: 2019
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 1926
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 1926
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 1926
Arquivo: PDF icon Download (20.15 KB)

Advertências: 

suspender o uso se houver alguma reação indesejável[1].

Contraindicações: 

em gestantes, lactantes e pacientes alcoolistas, abstêmios ou em tratamento para o alcoolismo (referente ao uso de formulações contendo etanol)[1,3,5].

Efeitos colaterais e toxicidade: 

as folhas contém o alcaloide carpaína, que pode provocar redução do ritmo cardíaco e hipotensão. Não se recomenda o uso do fruto verde, enquanto que o látex, se usado inadequadamente pode ser irritante.[4,5,6].

Interações medicamentosas: 

podem ocorrer interações com hipoglicemiantes orais, substratos de glicoproteína-P, antibióticos (quelantes de cálcio) e anticoagulantes (varfarina)[2,3].

Referências bibliográficas

1 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 77.
2 - LIM, X. Y. et al. Carica papaya L. leaf: a systematic scoping review on biological safety and herb-drug interactions. Evid Based Complement Alternat Med, p.1-21, 2021. doi: 10.1155/2021/5511221
3 - GRUENWALD, J. et al. PDR for Herbal Medicines. Montvale: Economics Company, Inc, 2000, p. 505-506.
4 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 3 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2021, p. 206-207.
5 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 201.

Propagação: 

reproduz-se por sementes, com alta taxa de germinação [ 1 ] .

Referências bibliográficas

1 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 199.

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