Originária da Região Mediterrânea. No Brasil é cultivada em hortas e jardins domésticos, sendo muito utilizada na culinária, principalmente nas regiões Norte, Nordeste e Centro Oeste do país. Suas principais indicações são: antibacteriana, fungicida, expectorante, antiespasmódica, hemostática, carminativa, ansiolítica, digestiva, moderadora do apetite, analgésica e anti-inflamatória[1,2,3,4].
Planta herbácea ereta, anual, ramificada, aromática, que pode atingir até 1 m de altura, com crescimento rápido, e devendo ser semeada anualmente; folhas compostas, bipinadas ou penatífidas, com segmentos irregulares, as inferiores menos divididas; flores delicadas, brancas ou rosadas, em umbelas terminais, acima da folhagem; frutos em aquênio estriado, com 5 pequenas facetas primárias e achatadas e 4 facetas secundárias proeminentes, com cheiro forte e nauseante lembrando o odor de percevejo (menos desagradável do que das folhas)[1,2].
Nome popular | Local | Parte da planta | Indicação | Modo de preparo | Forma de uso | Restrição de uso | Referências |
---|---|---|---|---|---|---|---|
Coentro | Brasil | Parte aérea | Como coadjuvante na redução de ácido úrico. |
Infusão: 1 a 2 colheres (sobremesa) da droga vegetal rasurada, em 1 xícara de água. Deixar em repouso por 20 minutos, e coar. |
Tomar 2 xícaras/dia. |
Usar com cautela quando associado com hipoglicemiantes, insulina e anticoagulantes. Evitar o uso na gestação e não usar em crianças menores de 2 anos. |
[
1
]
|
Cilantro e koriander | Colômbia (Zona Tropical) | Fruto | Fungicida, Antibacteriana, Antiespasmódica, antiflatulenta, desintoxicante alimentar, Expectorante, Afrodisíaca, problemas digestivos e inapetência. |
Infusão. |
Uso interno.
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- |
[
2
]
|
Cilantro e koriander | Colômbia (Zona Tropical) | Fruto | Antirreumática e anti-hemorroidária. |
Infusão. |
Uso externo: na forma de cataplasma. |
- |
[
2
]
|
Cilantro e koriander | Colômbia (Zona Tropical) | Fruto | No tratamento de problemas digestivos. |
In natura. |
Mastigar 3 g dos frutos. |
- |
[
2
]
|
Cilantro e koriander | Colômbia (Zona Tropical) | Fruto | No tratamento de queimaduras. |
Emplasto: dos frutos ou óleo (dos frutos). |
Uso externo. |
- |
[
2
]
|
Coentro | Ceará (Brasil) | Planta toda | estomáquica, carminativa, hemostática. |
Infusão. |
Uso oral. |
- |
[
3
]
|
Coentro | Brasil | Folha | Sudorífica, hemostática, carminativa, calmante e moderador do apetite. |
- |
- |
- |
[
4
]
|
Coentro | Brasil | Folha | Antidispéptica. |
Infusão: 1 colher (sobremesa) da folha, fruto e semente, e 1 xícara (chá) de água. |
Tomar 1 xícara meia hora antes das principais refeições. |
- |
[
4
]
|
Coentro | Brasil | Fruto e semente seca | Nos casos de gases intestinais, fermentação excessiva e cólicas gastrointestinais. |
Extrato alcoólico: 1 colher (sopa) de fruto e semente seca em 1 xícara de álcool de cereais à 60%. |
Tomar 15 gotas diluídas em água 15 minutos antes das principais refeições. |
- |
[
4
]
|
Danya | Comunidades indígenas de Bajaur (Paquistão) | Folha e fruto | No tratamento de problemas digestivos, diurética, estimulante e refrescante. |
- |
- |
- |
[
5
]
|
Danya | Paquistão | Folha | Indigestão, febre tifoide, disenteria, hepatite, varíola, náuseas, vômitos, flatulência e sangramento (hemorroidas). |
Suco. |
- |
- |
[
6
]
|
Kothumalli (coriander) | Aldeia de Thoppampatti no distrito de Dindigul (Tamil Nadu, Índia) | Folha e fruto | estimulante, estomáquica, carminativa, Antiespasmódica, diurética e anti-helmíntica. |
Suco. |
Uso oral. |
- |
[
7
]
|
Coriander | Jordânia | Fruto | Coadjuvante no tratamento do diabetes. |
- |
- |
- |
[
8
]
|
Referências bibliográficas
Ansiolítica e Miorrelaxante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Semente |
Extrato: decocção de 100 g do material vegetal (pó) em 500 mL de água. Doses para ensaio: 10, 25, 50 e 100 mg/kg. Rendimento: 7,9% (p/p). |
In vivo: Em ratos albinos submetidos aos testes de labirinto em cruz elevado, de atividade locomotora espontânea e rota-rod. |
O extrato aquoso de C. sativum apresenta atividades ansiolítica, sedativa e miorrelaxante. |
[
33
] |
Anti-inflamatória
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Fruto (maduro) |
Extrato: maceração e decocção de 20 g do material vegetal (1:1:1:1) em 50 mL de água. Produto: associação de Aegle marmeloes (fruto verde), Coriandrum sativum, Cyperus rotundus (rizoma) e Vetiveria zinzanioids (raiz). Doses para ensaio: 30 e 40 mL/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de enterocolite induzida por indometacina e colite induzida por ácido acético, com posterior análise macroscópica e microscópica de secções do sistema gastrointestinal (estômago ao ânus). |
O produto em estudo apresentou atividade anti-inflamatória em modelo animal de doença inflamatória intestinal (DII). |
[
34
] |
Folha |
Extrato: 100 g do material vegetal (pó) em 1 L de etanol à 70%. Rendimento: 4,0%. Dose para ensaio: 200 µL (0,5 e 1%). |
In vivo: Em ratos submetidos a lesões cutâneas do tipo dermatite de contato induzidas por 2,4-dinitroclorobenzeno, com posterior análise de parâmetros clínicos, comportamentais, histológicos, bioquímicos (IgE, TNF-α, IFN-γ, IL-1, IL-4, IL-13, e GSH) e de expressão proteica. |
Observou-se que C. sativum reduziu as lesões cutâneas, dose-dependente, pois apresenta ação anti-inflamatória, além de estimular a liberação de GSH. |
[
12
] |
Folha e caule |
Extrato: material vegetal (pó) em etanol à 95% (25 mL/g de pó). Rendimento: 11,76% (folha) e 11,97% (caule). |
In vivo: Em macrófagos RAW 264.7 tratadas com o extrato vegetl e LPS, com posterior análise de viabilidade celular (ensaio MTT), da produção de óxido nítrico (NO), prostaglandina E2, expressão proteica (iNOS, COX-2, IL-1β, IkB-α, p65 e NF-kB). |
Observou-se que ambos os extratos de C. sativum apresentam atividade anti-inflamatória, modulando a ativação de NF-kB e a via MAPK. |
[
25
] |
Anti-inflamatória e Antinociceptiva
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha e caule |
Extrato: 1000 g do material vegetal (seco) em 3,5 L de diclorometano. Fração de acetato de etila: rendimento de 61%. Doses para ensaio: 30, 100 e 300 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos Swiss submetidos aos testes de campo aberto, contorções abdominais induzidas por ácido acético, edema de pata induzido por carragenina, formalina e capsaicina. |
A fração de acetato de etila de C. sativum apresentou atividades antinociceptiva e anti-inflamatória, principalmente nas doses de 100 e 300 mg/kg. |
[
3
] |
Anti-inflamatória e Antioxidante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Semente |
Extrato: 70 g do material vegetal (pó, cru ou torrado) em 400 mL de hexano e 400 mL de metanol. Rendimento: cru, 6g (hexano) e 8 g (metanol), torrado, 10,3 g (hexano) e 5 g (metanol). |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através do ensaio MTT, anti-inflamatória pelo ensaio de inibição das enzimas COX-1 e 2, antitumoral em células humanas de carcinoma gástrico (AGS), próstata (DU-145 e LNCaP), do cólon (HCT-116), de mama (MCF-7) e de pulmão (NCI-H460) e a inibição da peroxidação lipídica.
|
Observou-se que os extratos de C. sativum apresentam atividades antioxidante e anti-inflamatória, independente do processo de torrefação, contudo, não houve atividade citotóxica significativa. |
[
44
] |
Antiartrítica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Semente |
Extrato: maceração a frio do material vegetal (pó) em 50% (v/v) de metanol. Rendimento: 13,86% (p/p). Doses para ensaio: 8, 16 e 32 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar submetidos portadores de artrite induzida por formaldeído e adjuvante completo de Freund (CFA), com posterior análise de parâmetros bioquímico (TNF-α), histológico e imuno-histoquímico (TNF-R1, IL-1β e IL-6). |
Observou-se que o extrato de C. sativum apresenta atividade antiartrítica, reduzindo o edema e modulando a expressão de citocinas pró-inflamatórias. |
[
19
] |
Antibacteriana
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Fruto |
Óleo essencial. |
In vitro: Em cepas de Staphylococcus aureus (MSSA e MRSA), Streptococcus viridans, S. pyogenes, Enterococcus faecalis, Escherichia coli e Klebsiella pneumoniae submetidas a técnica de macrodiluição em ágar para determinar a concentração inibitória mínima (MIC) e a concentração bactericida mínima (MBC).
|
Observou-se que o óleo essencial de C. sativum apresenta atividade antibacteriana, principalmente para S. pyogenes e S. aureus. |
[
1
] |
- |
Óleo essencial. Outra espécie em estudo: Thymus vulgaris. |
In vitro: Em cepas de Escherichia coli, Proteus mirabilis, Staphylococcus aureus, Enterrococcus spp. submetidas ao teste de microdiluição para determinar a concentração inibitória mínima (MIC) e bactericida mínima (CBM), e em Candida albicans submetida ao teste de difusão (disco e poço) e microdiluição para determinar a concentração fungicida mínima (CFM). Avaliar a ação contra biofilme artificial (S. aureus). Ensaio de toxicidade em Artemia salina.
|
A atividade antibacteriana foi mais potente para o óleo essencial de C. sativum, enquanto que a antifúngica foi para a espécie T. vulgaris. |
[
10
] |
Fruto |
Extrato: decocção de 10 g do material vegetal em 100 mL de água. Outras espécies em estudo: Pimpinella anisium (fruto), Piper nigrum (fruto) e Laurus mobilis (folha). |
In vitro: Em cepas de Escherichia coli, Staphylococcus aureus, Bacilus subtilis, Klebsiella pneumoniae, Proteus mirabilis e Pseudomonas aeruginosa submetidos ao teste disco-difusão em ágar, com posterior análise do diâmetro médio da zona de inibição.
|
Observou-se que C. sativum, bem como as outras espécies em estudo, apresentaram atividade antibacteriana, exceto para a linhagem de P. aeruginosa. |
[
48
] |
Antibacteriana e Antioxidante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha e semente |
Óleo essencial: hidrodestilação. Rendimento: 0,42% (folha) e 0,73% (semente). Outras espécies em estudo: Allium cepa (bulbo), A. sativum (bulbo), Brassica nigra (semente), Cuminum cyminum (semente), Curcuma longa (rizoma), Laurus nobilis (folha), Piper nigrum (semente) e Zingiber officinale (rizoma). |
In vitro: Em cepas de Bacillus cereus, Listeria monocytogenes, Micrococcus luteus, Staphylococcus aureus, Escherichia coli e Salmonella typhimurium incubadas com os extratos vegetais isolados ou em associação, com posterior ensaios antibacterianos (diâmetro do halo de inibição, concentração inibitória mínima, índice da concentração inibitória fracionada e tempo-morte bacteriana), antioxidante (radical DPPH) e de citotoxicidade (Artemia salina e ensaios MTT em células normais de cólon humano).
|
Observou-se que a associação do óleo das sementes de C. sativum e C. cyminum apresentou atividades antibacteriana e antioxidante mais potentes, além da ausência de efeitos citotóxicos. |
[
9
] |
Antiespasmódica e Hipotensora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Fruto |
Extrato: 1,9 kg do material vegetal (pó) em água/metanol (70%). Rendimento: 9,68%. |
In vitro: Em íleo e átrio de porquinhos-da-Índia, e em jejuno e aorta de coelhos submetidos a análise de contratilidade muscular. In vivo: Em ratos submetidos a análise da pressão arterial, efeito diurético e toxicidade aguda. |
Observou-se que o extrato aquoso das sementes de C. sativum apresenta atividades antiespasmódica e hipotensora, além da ausência de efeitos tóxicos. |
[
29
] |
Antifertilidade
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Semente |
Extrato aquoso: por decocção. Doses para ensaio: 250 e 500 mg. |
In vivo: Em ratas tratadas com o extrato vegetal, com posterior análise da fase reprodutiva, atividade anti-implantação (corpos lúteos, locais de implantação e fetos vivos), efeito abortivo, teratogenicidade, nível sérico de progesterona e histologia uterina. |
Observou-se que o extrato de C. sativum apresenta atividade antifertilidade, pois reduz o nível de progesterona, contudo, não ocasionou alterações fetais. |
[
40
] |
Antifotoenvelhecimento
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: 500 g do material vegetal em 5 L de etanol à 70%. Rendimento: 4,0%. Concentração para ensaio (in vitro): 20 µL; e (in vivo): 400 µL (0,5 e 1%). |
In vitro: Em fibroblastos de pele humana (NHDF) submetidos a radiação ultravioleta (UVB), com posterior determinação da concentração de espécies reativas de oxigênio (EROs), pró-colágeno tipo 1 (PINP) e metaloproteinase (MMP-1), e ensaio MTT. In vivo: Em ratos sem pelos (HR-1) submetidos ao fotoenvelhecimento induzido por radiação ultravioleta (UVB), com posterior análises histológica e de expressão proteica. |
Observou-se que C. sativum tem atividade antifotoenvelhecimento cutâneo, pois estimula a produção de colágeno e reduz a ação das enzimas MMP-1. |
[
11
] |
Antifúngica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Óleo essencial. |
In vitro: Em cepas de Candida spp. para investigar a atividade antifúngica do óleo vegetal (CIM, CFM e CIM/CFM), e o mecanismo de ação através da interação sorbitol e ergosterol, integridade celular (por microscopia eletrônica), adesão em biofilmes e ação proteolítica, e a citotoxicidade em células HeLa.
|
Observou-se que o óleo essencial de C. sativum apresenta atividade antifúngica, com baixa citotoxicidade em células humanas. |
[
45
] |
Óleo essencial: hidrodestilação. |
In vitro: Bioensaio de letalidade em Artemia salina. Em cepas de Microsporum canis e Candida spp. submetidas ao método de difusão em água e microdiluição em água para determinar a concentração inibitória mínima (CIM) e concentração fungicida mínima (CFM).
|
Observou-se que o óleo essencial de C. sativum apresente atividade antifúngica e baixa toxicidade (CL50 = 23 µg/mL). |
[
16
] |
Antimicrobiana
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Óleo essencial. |
In vitro: Em cepas de Staphylococcus aureus resistente ou não à meticilina, S. epidermidis, Pseudomonas aeruginosa e Escherichia coli submetidas ao teste de microdiluição em ágar para determinar a concentração inibitória mínima (MIC) do óleo vegetal, e da associação com antibióticos comerciais (oxacilina, amoxicilina, gentamicina, ciprofloxacino e tetraciclina).
|
Observou-se que o óleo essencial de C. sativum apresenta atividade antimicrobiana, e ação sinergética promissora quando em associação aos antibióticos comerciais, reduzindo a CIM dos mesmos e revertendo a resistência bacteriana. |
[
41
] |
Antimicrobiana e Antitumoral
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Óleo essencial. Outras espécies em estudo: Mirtus comunis, Pelargonium capitatum, Cuminus cyminum, Ocimum basilicum, Citrus aurantium amara, Cymbopogon winterianus, Cymbopogon martini, Salvia sclarea, Melaleuca alternifolia e Mentha suaveolens. |
In vitro: Em cepas de Staphylococcus epidermidis, S. aureus, Klebsiella pneumoniae, Acinetobacter baumanii, Escherichia coli, Candida albicans submetidas aos testes de disco-difusão em ágar, microdiluição em ágar para determinar a concentração inibitória mínima (MIC), a concentração inibitória fraciona (CIF) quando em associação à gentamicina e fluconazol, e teste de citotoxicidade em células HeLa.
|
Observou-se que o óleo essencial de C. sativum apresentou sinergismo quando associado ao antibiótico e antifúngico comerciais, além da ação citotóxica em células HeLa. |
|
Antioxidante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: 5 kg do material vegetal em água. Rendimento: 6,99%. Dose para ensaio: 0,25% em água. |
In vivo: Em ratos ddY submetidos a ingestão de elementos químicos, zinco, ferro, cobre, arsênio e cádmio, presentes na água, com posterior extirpação renal e hepática, para avaliar as concentrações de metais pesados, por Espectroscopia de Emissão Atômica por Plasma Acoplado Indutivamente (ICP-AES) e a produção de espécies reativas de oxigênio (EROs) após tratamento com peróxido de hidrogênio (H2O2). |
Observou-se que o extrato de C. sativum apresenta atividade antioxidante, principalmente renal, pois reduz os níveis de metais pesados e estresse oxidativo. |
[
2
] |
Semente |
Pó. Dose para ensaio: 10%. |
In vivo: Em ratas Sprague-Dawley submetidas a dieta hipercalórica, com posterior análise da peroxidação lipídica, concentrações de MDA, hidroperóxidos, ácidos graxos livres e enzimáticas (SOD, CAT e GSH-Px). |
Observou-se que a suplementação com pó de C. sativum apresenta atividade protetora da da formação de radicais livres. |
[
37
] |
Fruto |
Extrato: 2,5 g do material vegetal (pó) em 45 mL de água. Outra espécie em estudo: Sinapis alba (semente). Concentrações para ensaio: 10 e 40 µL/mL. |
In vitro: Em células mioblásticas esqueléticas (C2C12) de camundongos, tratadas com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros antioxidativos endógenos (GSR, GPx, SOD, GSH, GSSG e TBARS), peroxidação lipídica (oxiesteróis) e de expressão gênica.
|
Observou-se o extrato de C. sativum apresenta atividade antioxidante endógena mais potente, favorecendo assim, a diferenciação miogênica. |
[
8
] |
Folha e semente |
Extrato: 0,5 do material vegetal (seco) em etanol à 95%. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através do radical DPPH. In vivo: Em ratos Sprague-Dawley portadores de hepatotoxicidade induzida por tioacetamida (TAA), com posterior análise de parâmetros bioquímicos sorológicos (ALT, AST e ALP) e hepáticos (NO, TBARS, peroxidação lipídica e MPO), e investigação histopatológica. |
Observou-se que o extrato das folhas de C. sativum apresenta atividade antioxidante mais potente, se comparado ao da semente. |
[
15
] |
Folha |
Extrato: 100 g do material vegetal (pó) em 1 L de etanol à 70%. Rendimento: 4,0 %. Concentrações para ensaio: 20 a 500 µg/mL. |
In vitro: Em queratócitos humanos HaCaT incubados com peróxido de hidrogênio e tratadas com o extrato vegetal, com posterior realização do ensaio MTT, quantificação intracelular de espécies reativas de oxigênio (EROs), SOD, CAT, GSH e análise de expressão proteica (Nrf2).
|
Observou-se que o extrato de C. sativum tem atividade antioxidante, reduzindo o estresse oxidativo celular. |
[
47
] |
Parte aérea e semente |
Extrato: material vegetal (pó) em metanol:água. Outras espécies em estudo: Spinacia oleracea, Trigonella corniculata e T. foenum-graecum. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através dos ensaios de auto-oxidação de β-caroteno, reação acoplada ao ácido linoleico, radical DPPH e quantificação de compostos fenólicos totais.
|
Observou-se que a parte aérea das espécies em estudo apresentaram atividade antioxidante mais potente, quando comparado às sementes, contudo o processo de aquecimento reduz os compostos fenólicos e a capacidade sequestradora de radicais livres. |
[
49
] |
Fruto |
Extrato: decocção de 1 kg do material vegetal (pó) em 5 L de água. Rendimento: 108,69 g. Outras espécies em estudo: Carum carvi, Cuminum cyminum, Anethum graveolens e Foeniculum vulgare. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através da capacidade de eliminação de superóxido (riboflavina), peroxidação lipídica (TBARS) e capacidade de eliminação do radical hidroxila (método de desoxirribose).
|
Observou-se que as espécies em estudo apresentam atividade antioxidante potente, comparável ao ácido ascórbico. |
[
50
] |
Fruto |
Óleo essencial. Dose para ensaio: 0,03 g/kg. Outra espécie em estudo: Carum carvi. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através da capacidade de eliminação de radicais livres (H2O2 e DPPH) e determinação da peroxidação lipídica. In vivo: Em camundongos NMRI portadores de hepatotoxicidade induzida por tetracloreto de carbono (CCl4), com posterior análise de parâmetros bioquímicos plasmáticos (AST e ALT) e hepáticos (GSH, Px, CAT, GSH-Px, XOD e LPx). |
As espécies em estudo apresentaram atividade antioxidante, contudo, C. sativum demonstrou ação pró-oxidativa nos teses in vitro. |
[
24
] |
Semente |
Pó. Concentrações para ensaio: 5 e 10%, incorporado na dieta. |
In vivo: Em ratos Wistar submetidos ao estresse oxidativo induzido por dimetil-hidrazina, suplementados com o pó vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos em homogenato hepático (peroxidação lipídica, MDA, GSH, SOD, CAT, glicose-6-fosfato desidrogenase). |
Observou-se que o pó das sementes de C. sativum apresenta atividade antioxidante, reduzindo o estresse oxidativo tecidual. |
[
26
] |
Semente |
Extrato: maceração de 100 g do material vegetal (pó) em 500 mL de água. Rendimento: 5,9% (p/p). Doses para ensaio: 300 e 600 mg/kg. Extrato 200 g do material vegetal (pó) em 800 mL de etanol. Rendimento: 9,8%. Doses para ensaio: 250 e 500 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos Swiss submetidos a intoxicação por nitrato de chumbo Pb(NO3)2, com posterior análise de parâmetros bioquímicos do homogenato testicular (LPO, MDA, SOD, CAT, GSH, AST, ALT, ACP, ALP, proteína total e colesterol), determinar o nível de testosterona e do metal tecidual, a densidade espermática e ensaio histológico. |
O extrato de C. sativum apresenta atividade antioxidante, reduzindo os danos tecidual provocados por chumbo. |
[
28
] |
Antioxidante e Antitumoral
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz, Folha e caule |
Extrato: 20 g material vegetal (raiz em pó) em 100 mL de hexano (1:5 p/v), e 120 g do material vegetal (folha e caule em pó) em 600 mL de hexano. Frações: diclorometano, acetato de etila, metanol e água. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através dos radicais FRAP e DPPH. Em células de câncer de mama (MCF-7) submetidas ao teste MTT, quantificação enzimática (CAT, SOD, GPx e caspase-3), análise das diferentes fases do ciclo celular, proliferação e migração induzidas por peróxido de hidrogênio (H2O2). Em fibroblastos de camundongos T3-L1 incubados com peróxido de hidrogênio (H2O2), e submetidos ao ensaio do Cometa.
|
Observou-se que C. sativum apresenta atividades antitumoral e antioxidante, principalmente, o extrato de acetato de etila da raiz. |
[
46
] |
Antioxidante e Cardioprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Semente |
Extrato: 5 g do material vegetal (pó) em 50 mL de metanol. Concentrações para ensaio (in vitro): 20, 40, 60, 80 e 100 μg/mL; e 100, 500 e 1000 μg/mL. Outras espécies em estudo: Rauvolfia serpentina (raiz), Terminalia arjuna (casca), Elettaria cardamom (semente), Pipper nigrum (folha), Allium sativum (fruto) e Crataegus oxyacantha (fruto). |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através do radical DPPH, de danos ao DNA induzidos por peróxido de hidrogênio (H2O2) e perfil metabolômico. In vivo: Em 18 cães submetidos à ligação permanente da artéria coronária descendente anterior esquerda (LADCA), e indução de infarto do miocárdio, com posterior avaliação de parâmetros hemodinâmicos e bioquímicos. |
Os extratos vegetais apresentaram atividade antioxidante, dose-dependente, e a combinação dos extratos de R. serpentina, A. sativum, T. arjuna, C. oxyacantha e C. sativum apresentou ação cardiprotetora significativa. |
[
4
] |
Antioxidante e Hipoglicemiante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Semente |
Pó. Dose para ensaio (in vivo): 10 g/100 g. Extrato: decocção 1 g do material vegetal (pó) em 40 mL de água (in vitro). |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante pela quantificação de compostos fenólicos e flavonoides, eliminação de radicais hidroxila (OH-) e ânion superóxido (O2●-), formação do complexo Fe3+/Fe2+ e radical DPPH. In vivo: Em ratos Wistar portadores de diabetes induzido por estreptozotocina, com posterior análise de parâmetros bioquímicos e oxidativos (TBARS, LHP, PC, vitaminas A e E, GSH, SOD, CAT, GPx e GST), e histologia das ilhotas pancreáticas. |
Observou-se que as sementes de C. sativum apresentam atividades hipoglicêmica e antioxidante potente. |
[
22
] |
Antioxidante e Quelante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Semente |
Extrato hidroalcoólico. Doses para ensaio: 250 e 500 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar submetidos ao estresse oxidativo induzido por acetato de chumbo, com posterior análise de parâmetros bioquímicos cerebrais (cerebelo, hipocampo, córtex frontal e tronco cerebral) e hematológicos (ROS, peroxidação lipídica, proteína carbonil, concentração de metais e ácido desamino-aminolevulínico desidratase). |
Observou-se que o extrato de C. sativum apresenta atividades quelante e antioxidante, principalmente na dose de 500 mg/kg. |
[
14
] |
Antitumoral
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Semente |
Pó. Dose para ensaio: 10%. |
In vivo: Em ratos Sprague-Dawley portadores de câncer de cólon induzido por hidrazina, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (colesterol total e fosfolipídeos) e das fezes. |
A ingestão do pó de C. sativum reduz os níveis de colesterol, aumenta os de fosfolipídeos e de ácido biliares, protegendo e mantendo a funcionalidade da membrana. |
[
36
] |
Fruto |
Óleo essencial. Concentrações para ensaio: 50 a 1000 µg/mL. Outra espécie em estudo: Lavandula angustifolia (parte aérea). |
In vitro: Em células de neuroblastoma humano (SH-SY5Y) incubadas com os óleos vegetais, submetidas ao teste MTT e análise de expressão proteica (ADCY1 e ERK). Em cultura de neurônios primários corticais de ratos Wistar, incubados com os óleos vegetais, com posterior análise da eletrofisiologia celular.
|
Os óleos essenciais em estudo apresentam citotoxicidade para SH-SY5Y e influenciam o disparo neuronal, contudo, somente L. angustifolia aumenta a expressão de ADCY1 e ERK. |
[
42
] |
Cardioprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Semente |
Extrato: 100 g do material vegetal (pó) em metanol:água (80:20 v/v). Rendimento: 8,3 g (p/p). Doses para ensaio: 100, 200 e 300 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar submetidos a cardiotoxicidade induzida por isoproterenol, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos plasmáticos (CK-MB, LDH, AST, ALT, ácido úrico, TG, TC, HDL, LDL e VLDL), cardíacos (SOD, CAT, GPx, GST, GSH, vitamina E e C, proteínas totais, peroxidação lipídica e ATPases) e ensaios macroscópicos e microscópicos do tecido. |
Observou-se que o extrato de C. sativum apresenta atividade cardioprotetora, prevenindo o infarto do miocárdio, principalmente nas doses de 200 e 300 mg/kg. |
[
17
] |
Diurética
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Semente |
Extrato: decocção de 50 g do material vegetal (pó) em 500 mL de água. Rendimento: 10% (p/p). Doses para ensaio: 40 e 100 mg/kg (endovenoso). |
In vivo: Em ratos Wistar submetidos a infusão intravenosa contínua (veia femoral) do extrato vegetal, com posterior determinação da concentração de creatinina (plasma e urina), dos dos níveis de excreção de água e eletrólitos, e da taxa de filtração glomerular. |
Observou-se que o extrato de C. sativum apresenta atividade diurética, dose-dependente. |
[
32
] |
Hepatoprotetora e Agente quelante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha e caule |
Extrato: maceração de 30 g do material vegetal (pó) em 300 mL de metanol. Frações: em hexano e clorofórmio. Concentrações para ensaio (in vitro): 10, 50, 250, 500 e 1,000 µg/mL, e dose para ensaio (in vivo): 50 mg/kg. |
In vitro: Ensaio de toxicidade em Artemia salina. In vivo: Em ratos Wistar submetidos a intoxicação por acetato de chumbo, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (hematócrito, hemoglobina e concentração de chumbo), histológicos e morfológicos hepáticos. |
O extrato metanólico e as frações de C. sativum apresentam atividade quelante, atuando como agente hepatoprotetor, além da ausência de toxicidade. |
[
5
] |
Hepatoprotetora e Antioxidante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: 250 g do material vegetal (pó) em etanol/água (7:3). Rendimento: 25%. Doses para ensaio: 100 e 200 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar submetidos a hepatotoxicidade aguda induzida por tetracloreto de carbono (CCl4), com posterior análise de parâmetros bioquímicos (AST e ALT) e hepáticos (enzimas CAT, SOD e GPx, MDA, GOT, GPT, ALP, ACP, proteína total e peroxidação lipídica), e análise histológica. |
Observou-se que o extrato de C. sativum apresenta atividades antioxidante e hepatoprotetora, principalmente, na dose de 200 mg/kg. |
[
30
] |
Hepatoprotetora e Hipoglicemiante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha e caule |
Extrato hidroalcoólico: 450 g do material vegetal (fresco) em etanol à 80%, posteriormente 18 g foi suspendido em água e extraído com 150 mL de acetato de etila. Rendimento: 6,5 g (folha) e 4,4 g (caule). Doses para ensaio: 100, 250, 500 e 750 mg, e 200 mg/kg. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através do radical DPPH. In vivo: Em ratos Wistar portadores de diabetes induzido por aloxana, e ratos albinos saudáveis, ambos tratados com o extrato vegetal, com posterior análise se parâmetros bioquímicos sorológicos (TG, CT, HDL, LDL e peroxidação lipídica) e hepáticos (CAT, SOD, MDA e GSH-px). |
Observou-se que ambos os extratos de C. sativum (folha e caule) apresentam atividades hepatoprotetora, hipoglicemiante e antioxidante. |
[
18
] |
Hipnótica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea |
Extrato hidroalcoólico. Frações: aquosa, de acetato de etila e n-butanol. Doses para ensaio: 50, 100, 200 e 400 mg/kg, e 100, 200, 400, 800 e 1600 mg/L. |
In vitro: Em células PC12 para avaliar a citotoxicidade. In vivo: Em ratos submetidos a avaliação da duração do sono após tratamento com fenobarbital e extrato vegetal. |
Observou-se que o extrato e as frações de C. sativum apresentam ação hipnótica, principalmente a fração de n-butanol, além da ausência de neurotoxicidade. |
[
20
] |
Hipoglicemiante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Semente |
Pó: dose para ensaio 62,5 g/kg inserido na dieta. Extrato aquoso: 1 g do material vegetal em 40 mL de água, dose para ensaio 2,5 g/L inserido na dieta. |
In vitro: Avaliar o transporte e metabolismo da glicose em tecido muscular de ratos, e a secreção em células BRIN-BD11. In vivo: Em ratos portadores de diabetes induzido por estreptozotocina, e suplementados com o pó vegetal. |
Observou-se que C. sativum apresenta atividade hipoglicemiante, estimulando a liberação de insulina e a absorção de glicose no metabolismo muscular. |
[
38
] |
Semente |
Pó: 6,25% adicionados na dieta. Extrato: 1 g do material vegetal em 400 mL de água. Outras espécies em estudo: Medicago sativa, Agrimonia eupatoria, Rubus fructicosus, Chelindonium majus, Eucalyptus globulus, Alchemilla vulgaris e Convallaria majalis, Juniperus communis, Allium sativum e Glycyrrhiza glabra. |
In vivo: Em ratos portadores de diabetes induzido por estreptozotocina, com posterior análise dos níveis de glicose e insulina. |
Observou-se que as espécies C. sativum, A. eupatoria, M. sativa, E. globulus e J. communis apresentaram atividade hipoglicemiante significativa. |
[
39
] |
Parte aérea |
Extrato aquoso. Doses para ensaio (in vivo): 100, 300 e 500 mg/kg. |
In vitro: Avaliar a ligação do extrato vegetal à enzima α-glucosidase de Saccharomyces cerevisiae. In vivo: Em ratos normoglicêmicos tratados com o extrato vegetal e submetidos ao teste de tolerância à sacarose. |
O extrato de C. sativum apresenta atividade hipoglicêmica, e inibe de forma competitiva a enzima α-glicosidase. |
[
13
] |
Folha |
Extrato aquoso. Produto: óleo de gérmen de trigo, Coriandrum sativum e Aloe vera (folha). Concentrações: 1:1:1, 2:2:1 e 1:2:2. Doses para ensaio: 1,0 e 2,0 mL/kg. |
In vivo: Em ratos portadores de diabetes induzido por aloxana, com posterior análise de parâmetros glicêmicos. |
Observou-se que o produto nas concentrações 2:2:1 e 1:2:2, apresentou atividade hipoglicemiante mais potentes, em ratos com diabetes induzido. |
[
27
] |
Semente |
Extrato: 60 g do material vegetal (pó) em 300 mL de etanol à 80%. Rendimento: 5g. Doses para ensaio: 100, 200 e 250 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de diabetes induzido estreptozotocina, com posterior análise dos níveis glicêmicos e determinação da atividade de liberação da insulina pancreática. |
Observou-se que o extrato de C. sativum apresenta atividade hipoglicemiante, estimulando a excreção de insulina pelas células β pancreáticas. |
[
31
] |
Hipolipemiante e Hipoglicemiante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Semente |
Extrato aquoso: decocção de 50 g do material vegetal (pó) em 500 mL de água. Rendimento: 10% (p/p). Dose para ensaio: 20 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Shawi Meriones normais ou portadores de obesidade, hiperglicemia e hiperlipidemia submetidos ao tratamento com o extrato vegetal, em dose oral única e diária durante 30 dias (subcrônico), com posterior análise de parâmetros bioquímicos. |
O tratamento subcrônico com o extrato de C. sativum apresentou atividades hipoglicemiante, hipolipemiante e cardioprotetora. |
[
21
] |
Imunoestimulante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Semente |
Extrato aquoso. Concentrações para ensaio: 30, 125 e 500 µg/mL. |
In vitro: Em células RAW 264.7 incubadas com o extrato vegetal, com posterior avaliação dos níveis do fator de necrose tumoral (TNF-α), interleucina-6 (IL-6) e óxido nítrico (NO), ensaios de expressão gênica, fagocitose, immunoblot e inibição do receptor TLR4. Em macrófagos peritoneais de camundongos BALB/c incubados com extrato vegetal, com posterior análise da concentração de citocinas por ensaio imunoenzimático.
|
O extrato aquoso das sementes de C. sativum apresentou atividade imunoestimulante, pois aumentou os níveis de TNF-α, IL-6, citocinas, NO, além de regular positivamente o receptor TLR4 e estimular a atividade fagocitária dos macrófagos. |
[
7
] |
Neurotônica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
In natura: 5, 10 e 15% (p/p) adicionado na dieta. |
In vivo: Em ratos Wistar e camundongos Swiss jovens ou não, submetidos a dieta contendo folhas de C. sativum, e ao déficit de memória induzido por escopolamina e diazepam, com posterior, realização dos testes de labirinto em cruz elevado, atividade locomotora, esquiva passiva, quantificação de colesterol total sérico e atividade da colinesterase cerebral. |
Observou-se que C. sativum reduz o nível de colesterol e a atividade da enzima colinesterase, aumentando a concentração de acetilcolina cerebral, e melhorando a memória, dose-dependente. |
[
23
] |
Quelante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea |
Extrato (in vivo): 1,34 g do material vegetal (fresco) em água, e (in vitro): 1 g do material vegetal em 2 mL de água, metanol ou acetato de etila. |
In vitro: Determinar a atividade a enzima delta aminolevulínico desidratase (ALAD). In vivo: Em camundongos ICR sumetidos a intoxicação por chumbo em água, com posterior análise dos níveis do metal no sangue e nos tecidos (rim, fígado e fêmur), e quantificação do ácido delta aminolevulínico (ALA) na urina. |
Observou-se que o extrato de C. sativum apresenta atividade quelante, in vivo, reduzindo os níveis de chumbo tecidual e de ALA na urina, enquanto que, in vitro, a reversão da atividade de ALAD, foi mais potente para o extrato metanólico. |
[
35
] |
Sistema metabólico
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Semente |
Extrato: 80 mg do material vegetal em 10 mL de água. Concentração: 8 mg/mL. |
In vivo: Em ratos Wistar submetidos a Terapia de vibração corporal (WBC), para avaliar a biodistribuição do pertecnetato de sódio em biomarcadores plasmáticos, na massa corporal, consumo de alimentos e consistência das fezes. |
Observou-se que suplementação de C. sativum associada a vibração corporal, aumentou o consumo de alimentos, contudo não alterou a massa corporal, além de normalizar a consistência das fezes. |
[
6
] |
Referências bibliográficas
Ácidos graxos
linoleico, mirístico, miristoleico, oleico, palmítico, palmitoleico, petroselínico e esteárico.
Fitosteróis
estigmasterol, α e β-sitosterol.
Flavonoides
quercetina e isoramnetina-3-O-glicosídeo, apigenina e apigenina-6-glicosídeo, rutina e campferol.
Furanocumarinas
di-hidrocoriandrina e coriandrina.
Hidroxicumarinas
umbelliferona e escopoletina.
Mucilagens
Óleos essenciais
linalol, coriandrol, borneol, canfeno, geraniol, Δ, α e β-pineno, p-cimeno, limoneno, mirceno, terpineno, terpinen-4-ol, n-decanal, (E)-2-decenal, (E)-2-dodecenol, 3 (E)-2-tridecenol, γ-cadineno, (Z)-myroxideo, 2,6-octadien-1-ol, 3,7-dimetil-acetato (E), 3-ciclohexeno-1-metanol, α, α, 4-trimetil, ácido hexdecanóico e tetradecanóico, acetato de geranil, nerilo e citronelilo, undecanal, alcanfor, eugenol, ácidos linolênico, linoleico e palmítico, ciclododecanol, tetradecanal, 2-dodecenal, 1-decanol, 13-tetradecenal, 1-dodecanol, dodecanal,1-undecanol, decanal e (E, E)-2,4-undecadienal, α e β-felandreno, β-cis-ocimeno, sabineno, (E)-β-terpinoleno, (S)-verbenona, β-citral e β-cariofileno.
Outras substâncias
pectinas, ácidos acético, oxálico, ferúlico e gálico.
Sais minerais
cálcio e fósforo.
Taninos
Vitaminas
acetato de retinol, ácido ascórbico e tocoferol.
Referências bibliográficas
suspender o uso se houver alguma reação indesejável.
em crianças menores de 2 anos, gestantes e lactantes[1,2,3].
doses elevadas podem provocar narcolepsia e vertigens. O óleo essencial pode provocar alergias cutâneas ou dermatites de contato, devido a presença de furanocumarinas. Possui baixo potencial de sensibilização[1,2,4].
cautela ao associar com hipoglicemiantes, insulina e anticoagulantes[2].
Referências bibliográficas
por sementes. Semear em local ensolarado, em solo bem preparado, drenado e afofado [ 1 ] .
colhe-se as umbelas quando 50 a 60% dos frutos de uma mesma umbela passarem da cor verde escura para a cor amarela ou castanha [ 2 ] .
o ciclo da planta é muito rápido, sendo que em poucos dias as plantas já estão emitindo as inflorescências, que logo se transformam em frutos. Não tolera frio [ 2 ] .
Referências bibliográficas