A Farmacopeia de Fitoterápicos é um documento que fornece informações que permitem a identificação adequada de uma planta medicinal. Contém a descrição básica da planta incluindo nomenclatura, parte utilizadas, constituintes químicos, ações e indicações terapêuticas, contraindicações e efeitos colaterais, bem como dosagem e formas farmacêuticas. Essencialmente, uma farmacopeia fitoterápica visa promover o uso racional de fitoterápicos, com eficácia e segurança comprovadas, fornecendo informações sobre padrões de identidade, qualidade e segurança, usos etnofarmacológicos e estudos científicos. O desenvolvimento de uma farmacopeia de fitoterápicos exige diversos tipos de investimentos. Requer um planeamento cuidadoso e a mobilização dos recursos necessários, tais como conhecimentos técnicos, financiamento, acesso a fontes credíveis de dados científicos, bem como a sensibilização dos Estados-Membros. Isto explica por que, até à data, na África Ocidental, apenas Gana (1992 e 2007) e a Nigéria (2008) e muito recentemente a Costa do Marfim (2018) conseguiram desenvolver farmacopeias de fitoterápicos nacionais. É neste contexto que a Organização em Saúde da África Ocidental (WAHO) procurou publicar Farmacopeias de Plantas Medicinais (2013 e 2020) para servir como documentos de referência sobre a segurança e eficácia de algumas plantas medicinais da região.
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| Farmacopeia da África Ocidental/2020 |