Originária da Região Amazônica, e encontra-se distribuída desde o México até Argentina. No Brasil ocorre frequentemente nas regiões de várzeas, litorâneas, no pantanal e em lagos de pouca profundidade. Cultivada como ornamental em lagos, parques e jardins, e também considera como planta daninha. Suas principais indicações são: diurética, hipotensora, antisséptica, anti-inflamatória, analgésica, cardiotônica, antissifilítica, antitérmica, antioxidante, antiofídica, anti-helmíntica e desintoxicante[1,2,3,4,5,6,7,8,9,10].
Planta herbácea, aquática, perene, rizomatosa, ereta, atingindo até 2 m de altura (habitualmente 1 m), com caule triangular e globoso; rizoma grosso, carnoso e septado; folhas glabras, coriáceas, simples, de cor verde-escura, em rosetas, ovaladas, ápice acuminado, de até 40 cm de largura, com 9 a 11 nervuras principais curvas e muito salientes na face inferior, longo-pecioladas, com pecíolos de até 1 m de comprimento, sulcado longitudinalmente e provido de estrias longitudinais; inflorescência em panículas ou racemos, a partir de um longo pedúnculo que nasce diretamente do rizoma, com 6 a 15 séries florais contendo 12 a 24 flores cada, as flores são hermafroditas, actimorfas, inodoras, com pétalas brancas, numerosos estames e pistilos amarelos expostos; fruto do tipo aquênio, arredondado ou achatado, de cor castanha, geralmente com nervuras longitudinais e contém apenas uma semente obovalada, de cor castanha e superfície reticulada[1,2,3,4,5,6,7].
Nome popular | Local | Parte da planta | Indicação | Modo de preparo | Forma de uso | Restrição de uso | Referências |
---|---|---|---|---|---|---|---|
Chapéu-de-couro | Brasil | Folha (fresca) | No tratamento de erupções e manchas cutâneas. |
Infusão. |
Uso externo. |
- |
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Chapéu-de-couro | Brasil | Folha (fresca) | Antirreumática, diurética, depurativa, no tratamento de problemas renais e afecções do sistema urinário. |
Infusão. |
Uso interno. |
- |
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- | Paraguai | - | Anti-hipertensiva. |
- |
- |
- |
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Chapéu-de-couro | Brasil | Folha (fresca) | Antirreumática, diurética, depurativa e no tratamento de afecções do sistema urinário. |
Infusão. |
- |
- |
[
1
]
|
Chapéu-de-couro | Brasil | Folha (fresca) | Tratamento de erupções e manchas de pele. |
- |
Uso externo. |
- |
[
1
]
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- | Paraguai | Folha (fresca) | Anti-hipertensiva. |
- |
- |
- |
[
1
]
|
Chapéu-de-couro | Brasil | Folha | Depurativa, hipotensiva, anti-arteriosclerose, anti-inflamatória (próstata, garganta e articulação) e diurética. |
Infusão. |
- |
- |
[
2
]
|
Chapéu-de-couro | Brasil | Rizoma | No tratamento de doenças hepáticas e da bexiga. |
Infusão. |
- |
- |
[
2
]
|
Chapéu-de-couro | Brasil | Folha | No tratamento da gota reumática. |
Infusão. |
Uso tópico. |
- |
[
2
]
|
- | Colômbia (Zona Tropical) | Folha | Antirreumática, antiasmática, antiartrítica, antissifilítica e no tratamento de problemas estomacais. |
Decocção. |
- |
- |
[
3
]
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Chapéu-de-couro, chá-do-brejo, congonha-do-brejo e aguapé | Brasil | Folha | Depurativa, diurética, tônica, antissifilítica, antirreumática, no tratamento de doenças da pele, fígado, rins e bexiga. |
Chá: 1 colher (de sobremesa) do pó das folhas em 1 xícara (média) de água. |
Tomar 1 xícara 2 vezes ao dia. |
- |
[
4
]
|
Chapéu-de-couro, chá-do-brejo, congonha-do-brejo e aguapé | Brasil | Folha | No tratamento de amigdalite, faringite, estomatite e gengivite. |
Chá: 1 colher (de sobremesa) do pó das folhas em 1 xícara (média) de água. |
Fazer gargarejo ou bochecho. |
- |
[
4
]
|
Chapéu-de-couro, chá-do-brejo, congonha-do-brejo e aguapé | Brasil | Folha | No tratamento de gota reumática, dores nevrálgicas e prostite. |
Chá: 1 colher (de sobremesa) do pó das folhas em 1 xícara (média) de água (fazer em grande quantidade, 1 L). |
Compressa ou banho de assento: usar 3 vezes ao dia. |
- |
[
4
]
|
Chapéu-de-couro, chá-do-brejo, congonha-do-brejo e aguapé | Brasil | Folha | No tratamento de hérnia. |
Cataplasma. |
Uso externo. |
- |
[
4
]
|
- | Brasil | Folha | Anti-inflamatória e no tratamento de doenças da bexiga e feridas. |
- |
- |
- |
[
5
]
|
Referências bibliográficas
Anti-hipertensiva
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: maceração de 900 g do material vegetal (seca) em etanol. Rendimento: 75 g. Doses para ensaio: 3 a 100 mg/kg. |
In vivo: Em ratos hipertensos (SHRs) pré-tratados com o extrato vegetal, posteriormente com L-NAME, HOE-140, atropina, indometacina, atenolol, enalapril e WEB-2086 para análise da pressão arterial, batimentos cardíacos, resistência vascular sistêmica e mecanismo de ação no sistema cardiovascular. |
O extrato etanólico de E. grandiflorus apresenta atividade anti-hipertensiva, mediada pela via óxido nítrico, receptores muscarínicos e fator ativador plaquetário. |
[
14
] |
Anti-hipertensiva e Diurética
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: infusão de 60 g do material vegetal (pó) em 1L de água, posteriormente extraído com etanol. Rendimento: 9,54% (p/p). Doses para ensaio: 10, 30 e 100 mg/kg. |
In vitro: Em rins isolados e incubados com o extrato vegetal com posterior análise da atividade da anidrase carbônica eritrocitária e Na+/K+/ATP. In vivo: Em ratos normotensos e portadores de hipertensão renovascular (2K1C) tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do volume urinário, condutividade, pH, densidade, níveis plasmáticos de sódio, cloreto de potássio, bicarbonato, proteína total, ureia, creatinina, aldosterona, vasopressina, nitrito, acetilcolinesterase e enzima conversora da angiotensina (ECA), e análise da ação diurética do extrato vegetal associado com substâncias químicas antagonistas ou inibidoras. |
Observou-se que o extrato de E. grandiflorus apresenta atividade anti-hipertensiva e diurética, por ativação dos receptores muscarínicos e bradicinina, e com efeitos nas vias do óxido nítrico e prostaglandinas. |
[
6
] |
Folha |
Extrato: infusão de 60 g do material vegetal (pó) em 1 L de água, com posterior precipitação com etanol. Rendimento: 13%. Doses para ensaio: 30, 100 e 300 mg/kg. Outras espécies em estudo: Cuphea carthagenensis e Phyllanthus tenellus. Rendimento: 16 e 15%, respectivamente. |
In vivo: Em ratos Wistar normotensos submetidos ao teste de atividade diurética aguda, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (níveis urinários e plasmáticos de sódio e potássio, pH, densidade da urina, concentração plasmática de proteínas totais, ureia e creatinina, atividade da Enzima Conversora de Angiotensina-ECA, análise da secreção de sódio, potássio, cloreto e bicarbonato), estudo hemodinâmico e ensaio de eliminação de estresse oxidativo (DPPH, AAPH, NO e NOx). |
Observou-se que o extrato de E. grandiflorus apresenta atividades diurética e anti-hipertensiva, significativas, exceto as espécies C. carthagenensis e P. tenellus. |
[
8
] |
Anti-inflamatória
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: 50 g do material vegetal (seco) em diclorometano. Rendimento: 2,96 g. Extrato: 50 g do material vegetal (seco) em etanol/água (30, 50, 70 e 96%, v/v). Rendimento: 15,04, 17,14, 15,03 e 9,11 g, respectivamente. Extrato: infusão de 80 g do material vegetal (seco) em 1 L de água. Rendimento: 3,35 g. |
In vitro: Em células THP-1 estimuladas por lipopolissacarídeo (LPS), incubadas com extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de TNF-α por imunoabsorção enzimática (ELISA).
|
Observou-se que o extrato etanólico à 50% apresenta atividade anti-inflamatória mais potente, principalmente na concentração de 30 µg/mL. |
[
7
] |
Antiartrítica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato hidroalcoólico à 70%. Doses para ensaio: 100, 300 e 1000 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos C57BL/6j portadores de artrite de joelho induzida por antígeno, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior avaliação da hipernocicepção, quantificação de neutrófilos através da atividade da mieloperosidase (MPO), níveis de quimiocina (CXCL-1) e interleucinas (TNF-α e IL-1β) por imunoabsorção enzimática (ELISA), e exames histopatológicos. |
Observou-se que o extrato etanólico de E. grandiflorus apresenta atividade antiartrítica. |
[
5
] |
Antibacteriana
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea |
In vitro: Em cepas de Sthaphylococcus aureus, S. epidermidis, Micrococcus luteus, Bacillus subtilis, Escherichia coli e Candida albicans incubadas com o extrato vegetal, e submetidas o teste de disco-difusão em ágar.
|
Neste estudo das 18 plantas analisadas, o extrato de Parapiptadenia rigida apresenta atividade antimicrobiana mais potente, contudo, E. grandiflorus apresenta efetividade principalmente para B. subtilis e M. luteus. |
[
16
] |
Antiedematogênica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: 50 g do material vegetal (seco) em diclorometano ou etanol/água (à 30%, 50%, 70% e 96% v/v). Rendimento: 2,96, 15,04, 17,14, 15,03 e 9,11, respectivamente. Extrato: infusão de 80 g do material vegetal (seco) em 1 L de água. Rendimento: 3,35 g. Doses para ensaio: 10, 100 e 1000 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos Swiss submetidos ao teste de edema de pata induzido por carragenina e tratados com os extratos vegetais, com posterior análise da inibição do edema. |
Observou-se que os extratos etanólicos à 50 e 70% apresentam atividade antiedematogênica significativa, principalmente na dose de 1000 mg/kg. |
[
12
] |
Cardioprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: infusão de 60 g do material vegetal (pó) em 1L de água, posteriormente extraído com etanol. Rendimento: 9,5% (p/p). Doses para ensaio: 10, 30 e 100 mg/kg. |
In vivo: Em coelhos da Nova Zelândia portadores de dislipidemia e aterosclerose, induzidas por dieta hipercalórica, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis lipidêmicos (CT, HDL e TG), perfil eletrocardiográfico, histopatológica e atividade antioxidante cardíaca (superóxido dismutase, glutationa e peroxidação lipídica). |
Observou-se que E. grandiflorus apresenta atividade cardioprotetora, principalmente na dose de 100 mg/kg, devido as ações hipolipemiante e antioxidante. |
[
3
] |
Hipoglicemiante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato (1:5, m/v): maceração de 500 g do material vegetal (seco) em 2,5 L de etanol à 98% ou hexano. |
In vitro: Determinar a atividade inibitória das enzimas α-amilase, α-glucosidase e lipase pancreática, antioxidante (DPPH, ORAC e FRAP) e capacidade anti-glicação (modelo BAS/frutose).
|
Neste estudo das 10 plantas analisadas, observou-se que os extratos etanólicos de Echinodorus grandiflorus, Bauhinia forficata, Syzygium cumini e Chamomilla recutita apresentam atividade hipoglicemiante mais potente. |
[
4
] |
Hipolipemiante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: 5 kg do material vegetal em etanol. Rendimento: 9,54% (p/p). Doses para ensaio: 10, 30 e 300 mg/kg. |
In vivo: Em coelhos da Nova Zelândia suplementados com dieta hipercalórica, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do peso corporal, parâmetros bioquímicos (CT, TG e HDL), níveis de LDL oxidado, nitrotirosina, substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico, moléculas de adesão (sVCAM-1 e sICAM-1), interleucinas (IL-1β e IL-6) e análise histopatológica em anéis aórticos e seguimento torácico. |
O extrato de E. grandiflorus apresenta atividades hipolipemiante, antioxidante e anti-inflamatória, reduzindo as lesões ateroscleróticas. |
[
1
] |
Imunomoduladora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: infusão de 250 g do material vegetal (seco) em 5,600 mL de água. Rendimento: 13,45%. Dose para ensaio: 23 mg/kg. |
In vivo: Em camundogos BALB/c submetidos a alergia pulmonar induzida por ovalbumina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da peroxidase de eosinófilo (EPO), dos níveis de proteínas CC11 e IgE (específica para ovalbumina), expressão de IL-4 e IL-13 e parâmetros histopatológicos. |
Observou-se que o extrato de E. grandiflorus apresenta atividade imunomoduladora na alergia pulmonar. |
[
10
] |
Vasodilatadora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato (1:4, p/v): maceração de 1 kg do material vegetal (pó) em etanol. Rendimento: 11,6%. Frações: hexano, clorofórmio e n-butano. Rendimento: 9,84, 7,76 e 13,41 g, respectivamente. Concentrações para ensaio: 0,01 a 0,3 mg. |
In vitro: Em leito vascular do mesentério isolado de ratos Wistar, submetidos a perfusão com 4-aminopiridina, atropina, glibenclamida, HOE-140, cloreto de potássio, L-NAME, indometacina, tetraetilamônio e fenilefrina, com posterior análise do mecanismo vasorelaxante.
|
Observou-se que o extrato e a fração butanólica de E. grandiflorus apresentam atividade vasodilatadora, via óxido nítrico (receptores muscarínicos e bradicinina) e prostaglandina sintase, principalmente nas concentrações de 0,1 a 0,3 mg. |
[
2
] |
Folha |
Extrato: infusão de 500 g do material vegetal (pó) em 2,5 L de água. Rendimento: 9% (p/p). Concentrações para ensaio: 0,1 a 10 mg. |
In vivo: Em rim isolado perfundido de coelho, submetido a pré-contração com norepinefrina, e em anéis da aorta incubados com acetilcolina, norepinefrina, L-NAME, atropina, indometacina, azul de metileno, glibenclamida, cloridrotoxina e WEB-2086, com posterior análise de parâmetros de vasodilatadores e vasoconstritores. |
Observou-se que o extrato de E. grandiflorus apresenta atividade vasodilatorada, mediada pela via óxido nítrico (NO) e receptores do fator ativador plaquetário (PAF). |
[
15
] |
Referências bibliográficas
Farmácia da Natureza
[
1
]
Tintura |
Alcoolatura |
||
Componente |
Quantidade |
Componente |
Quantidade* |
Etanol/água 70% |
1000 mL |
Etanol/água 80% |
1000 mL |
Folha seca |
100 g |
Folha fresca |
200 g |
Tintura: pesar 100 g de folha seca rasurada e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 70%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.
Alcoolatura: pesar 200 g de folha fresca, lavar, picar e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 80%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.
Diurético leve e anti-inflamatório nas afecções urinárias e intoxicações em geral.
Uso oral: tomar de 1 a 3 gotas por quilo de peso, divididas em 3 vezes ao dia, sempre diluídas em água (cerca de 50 mL ou meio copo).
Farmácia da Natureza
[
2
]
Componente |
Quantidade |
Folha seca rasurada |
0,4 a 0,6 g ou uma colher de sopa caseira cheia |
Água q.s.p. |
150 mL |
Preparar por infusão, por 5 minutos.
Diurético leve e anti-inflamatório nas afecções urinárias e intoxicações em geral.
Uso oral: adultos devem tomar 150 mL (1 xícara de chá) do infuso três a seis vezes ao dia.
Uso oral: crianças acima de 3 anos devem tomar 3 mL (1 colher de chá caseira) do infuso por quilograma de peso corporal por dose, três a seis vezes ao dia.
Referências bibliográficas
Ácidos graxos
Alcaloides
Compostos fenólicos
ácido cafeico, ácido 2-O-cafeoiltartárico, ácido 2-O-feruloiltartárico.
Cumarinas
Esteróis
estigmasterol.
Flavonoides
swertisina, isoorientina, swertiajaponina, isovitexina e orientina.
Heterosídeos cardiotônicos
echinodorosídeo.
Óleos essenciais
diidroedulano, cariofileno, humuleno, nerolidol, óxido de cariofileno, bisabolano, drimenol, ácido hardwichico, dihidroedulano, cembranos (echinodol, ácido echinóico), clerodano, labdano, fitol, ácido echinólico, echinfofilina A-F, chapecoderina A e B.
Outras substâncias
ácido ferúlico, ácido chicórico (fenilpropanóide) e ácido trans e cis-aconítico.
Resinas
Sais minerais
iodo, potássio, cálcio e sódio.
Saponinas
Taninos
Referências bibliográficas
suspender o uso se houver alguma reação indesejável. Há experiência de sua indicação em crianças a partir de 3 anos, sendo esta prática sempre orientada pelo profissional pediátrico. O uso contínuo não deve ultrapassar 30 dias[1,2,4].
em gestantes, lactantes e pacientes alcoolistas, abstêmios ou em tratamento para o alcoolismo (referente ao uso de formulações contendo etanol)[1,2,4].
em doses habituais apresentam segurança significativa. O uso prologado em doses elevadas pode causar aumento da secreção de potássio e cálcio. Dose alta pode provocar diarreia. Pode apresentar ação angiogênica ou antiangiogênica dependendo da concentração dos seus constituintes químicos presentes no extrato vegetal[1,2,3,4].
não há dados na literatura.
Referências bibliográficas
por sementes (apresentam dormência no inverno) ou a partir de rebentos e brotações de verticilos florais que se formam nas hastes florais. As sementes apresentam dormência e a superação deve ser realizada colocando-as em recipiente com areia encharcada de água em ambiente com luminosidade e temperatura de 38°C/4 dias, posteriormente coloca-se as sementes à temperatura de 25°C/4 dias. Após este procedimento as sementes devem ser plantadas em saquinhos plásticos (10 cm de largura x 15 cm de comprimento) contendo substrato solo, areia e esterco (3:2:1) a uma profundidade de 1 cm. As mudas devem permanecer em viveiro (sombrite 50%) por 60 dias, com irrigação 2 vezes ao dia. Após este período devem ser transferidas para loca definitivo (pleno sol e a meia sombra) em covas de 10x10 cm, com espaçamento de 0,3 m entre plantas e 0,3 m entre linhas. Esta espécie deve ser cultivada em local encharcado [ 1 , 2 , 3 , 4 ] .
esta espécie não tolera sol intenso e escassez de água [ 4 ] .
as sementes devem ser retiradas manualmente dos frutos, esfregando os mesmos em peneira até a separação. Posteriormente, devem ser pesadas e acondicionadas em frascos identificados e em local adequado. As folhas devem ser colhidas na primavera e verão, de preferência antes da floração, 20 cm acima do solo. A sabedoria popular recomenda que a colheita das partes aéreas das plantas deva ser realizada na lua cheia. O fitoterápico deve ser preparado preferencialmente com a planta fresca [ 2 , 3 ] .
o processo de secagem é indicado, pois a produção da folha desta espécie é sazonal. O processo de secagem deve ser realizado em estufa de ar circulante a temperatura de 45°C/36 horas. Posteriormente, a droga vegetal deve ser armazenada em local não úmido e ser utilizada dentro do período de 6 meses. A droga vegetal deve ser moída em moinho de faca, até a granulometria de 40 mesh, e após ser utilizada no preparo de tinturas e extratos. Drogas vegetais moídas não devem ser armazenadas por período superior à 3 meses [ 2 ] .
recomenda-se produzir vegetativamente os materiais que são cultivados em ambientes de farmácia viva e que apresentem efeitos terapêuticos comprovados nos serviços de ambulatório fitoterápico, pois o perfil fitoquímico varia muito dentro de acessos silvestres [ 2 ] .
Referências bibliográficas