Nativa do continente Americano, ocorrendo principalmente nos países da Argentina, Cuba e Brasil, e também na Índia. Pode ser encontrada em solos pantanosos, arenosos ou restingas litorâneas. É considerada uma erva daninha, e está distribuída em todo território brasileiro, principalmente em solos pantanosos. Suas principais indicações são: tônica do sistema nervoso central, imunoestimulante, antioxidante, analgésica, antianêmica, cicatrizante e antiespasmódica[1,2,3].
Planta herbácea, perene, acaule, rizomatosa; as folhas são simples, com pecíolos longos, peltadas, espessas, brilhantes, glabras, com nervuras radiadas, e bordo crenado-lobado; as flores são discretas, de cor branca à verde-amarelada, dispostas em panículas de umbela sobre pedúnculos compridos; os frutos são pequenos, possuindo duas sementes; as sementes são em formato de cápsula achatada; as raízes possuem aroma e sabor similares aos da salsa[1].
Nome popular | Local | Parte da planta | Indicação | Modo de preparo | Forma de uso | Restrição de uso | Referências |
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Acariçoba | Brasil | Folha | Para eliminar oleosidade e sardas. |
Infusão: 2 a 3 colheres (de sobremesa) da droga vegetal em 1/5 L de água. Deixar em repouso por 20 minutos. Coar. |
Aplicar no local durante 30 minutos de 1 a 2 vezes ao dia. Após lavar o locar com sabão neutro de água. Manter a infusão em geladeira por até 24 horas (tampar bem o recipiente). |
Usar por até 30 dias. Não indicada na gestação e lactação. |
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1
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Referências bibliográficas
Anti-inflamatória e Analgésica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
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Raiz |
Extrato etanólico: maceração do material vegetal (pó) em etanol à 96%. Rendimento: 3%. Doses para ensaio: 250, 500 e 1000 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos Swiss submetidos aos testes de contorções abdominais induzidas por ácido acético, dor induzida por formalina, da placa quente, pleurisia induzida por carragenina, edema de orelha induzido por óleo de cróton, e edema de pata induzido por carragenina e dextrano. |
Observou-se que o extrato de H. umbellata apresenta atividades anti-inflamatória e analgésica. |
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2
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Anti-inflamatória e Ansiolítica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
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Raiz |
Extrato etanólico: maceração de 1 kg do material vegetal (pó) em etanol á 95%. Frações: hexano, diclorometano, acetato de etila, água. Rendimento: 4,7, 2,1, 5,8 e 9,1, respectivamente. Doses para ensaio: 33, 150, 250, 400, 500 e 1000 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos Swiss submetidos aos testes de edema de pata e pleurisia induzidos por carragenina, de nocicepção induzida por formalina e teste de transição claro-escuro. |
Observou-se que o extrato bruto e as frações de H. umbellata apresentam atividades ansiolítica, anti-inflamatória e antinociceptiva. |
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1
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Referências bibliográficas
Farmácia da Natureza
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1
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Tintura |
Alcoolatura |
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Componente |
Quantidade |
Componente |
Quantidade* |
Etanol/água 70% |
1000 mL |
Etanol/água 80% |
1000 mL |
Folha seca |
100 g |
Folha fresca |
200 g |
Tintura: pesar 100 g de folha seca rasurada e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 70%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.
Alcoolatura: pesar 200 g de folha fresca, lavar, picar e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 80%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.
Déficit de atenção e hiperatividade.
Uso oral: tomar de 1 a 3 gotas por quilo de peso, divididas em 3 vezes ao dia, sempre diluídas em água (cerca de 50 mL ou meio copo).
Referências bibliográficas
Flavonoides
Lignanas
hibalactona.
Óleos essenciais
germacreno, β-sesquifelandreno e β-bisaboleno.
Poliacetilenos
Saponinas
Taninos
Triterpenos
Referências bibliográficas
suspender o uso se houver alguma reação indesejável. Não utilizar por períodos prolongados (no máximo 30 dias)[1,2].
em gestantes, lactantes e pacientes alcoolistas, abstêmios ou em tratamento para o alcoolismo (referente ao uso de formulações contendo etanol)[1,2].
doses elevadas podem provocar cefaleias transitórias, náuseas, vômitos, tonturas e sensibilização da pele com pruridos. As folhas são mais tóxicas e devem ser usadas com cuidado, em doses menores[1].
não há dados na literatura.
Referências bibliográficas