Nativa do Cerrado brasileiro. Pode ser encontrada nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal e Rio Grande do Sul. Suas principais indicações são: antimicrobiana, antirreumática, anti-inflamatória, depurativa, antisséptica, cicatrizante e antialérgica[1,2].
Planta herbácea ou subarbusto ereto, de 20 a 50 cm de altura; as folhas são simples, opostas, ovado-lanceoladas, ápice agudo ou acuminado, base obtusa a arredondada, com pecíolos curtos, prateadas e muito pubescentes (em ambas as faces), de 4 a 5 cm de comprimento; inflorescência terminal, com 1 ou 2 flores, grandes, de cor branca e com o interior amarelo; fruto formado por 2 folículos lineares lanados, com até 30 cm de comprimento[1,2,3].
Nome popular | Local | Parte da planta | Indicação | Modo de preparo | Forma de uso | Restrição de uso | Referências |
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Antimicrobiana
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
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Parte aérea |
Extrato: 840 g do material vegetal (pó) em metanol. Frações: n-hexano, clorofórmio e acetato de etila. Outras espécies em estudo: Garcinia achachairu, Rubus niveus e Pilea microphylla. |
In vitro: Em cepas de Escherichia coli, Staphyloccocus aureus, S. saprophyticus, Bacillus subtilis e Candida albicans submetidas ao ensaio de diluição em ágar para determinar a concentração inibitória mínima dos extratos vegetais e frações (CIM).
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Observou-se que os extratos e frações de R. niveus e M. velame apresentam atividade antimicrobiana mais potente, principalmente contra S. aureus (CIM = 125 à 1000 µg/mL). |
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Referências bibliográficas
Farmácia da Natureza
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Tintura |
Alcoolatura |
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Componente |
Quantidade |
Componente |
Quantidade* |
Etanol/água 70% |
1000 mL |
Etanol/água 80% |
1000 mL |
Raiz seca |
100 g |
Raiz fresca |
200 g |
Tintura: pesar 100 g de raiz seca, pulverizada e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 70%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.
Alcoolatura: pesar 200 g de raiz fresca, lavar, picar e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 80%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.
Afecções inflamatórias e infecciosas da pele.
Uso oral: tomar de 1 a 3 gotas por quilo de peso, divididas em 3 vezes ao dia, sempre diluídas em água (cerca de 50 mL ou meio copo).
Referências bibliográficas
suspender o uso se houver alguma reação indesejável[1].
em gestantes, lactantes, pacientes alcoolistas e abstêmios ou em tratamento para o alcoolismo (referente ao uso de formulações contendo etanol)[1].
não há dados na literatura.
associar com Arctium lappa (bardana) paras os quadros de erisipela. Para o tratamento de doenças venéreas associar com Cayaponia tayuya (taiuiá) e Pterodon emarginatus (sucupira). Associar com Thuya occidentalis (tuia) para o tratamento da hipertrofia benigna da próstata[1,2].
Referências bibliográficas