Nativa do Cerrado brasileiro, muito utilizada na medicina tradicional no Estado de Minas Gerais. As folhas desta espécie acumulam grande quantidade de alumínio, por isso o chá deve ser consumido com cautela. Suas principais indicações são: antiarrítmica, cardiotônica, hipotensora, neuroprotetora, hipolipemiante, antifúngica, pigmentadora cutânea, anti-inflamatória e diurética[1,2,3].
Árvore perenifólia, heliófita, de 5 m de altura, com copa globosa e densa, ramos densos e tortuosos; tronco curto e tortuoso, de até 20 cm de diâmetro, de casca clara, espessa e fendilhada; folhas simples, opostas, oblongo-elípticas ou lanceolado-ovadas, grossas e coriáceas, com cerca de 10 cm de comprimento e 5 cm de largura, curto-pecioladas, ápice obtuso e base aguda à obtusa, com face adaxial glabra, brilhante e com nervuras salientes, face abaxial pilosa; inflorescências em panículas terminais e axilares dos ramos, com flores perfumadas de cor esbranquiçada; frutos em drupa ovoide, alaranjados à vermelhos, de 1 cm de comprimento, com polpa carnosa e única semente.
Nome popular | Local | Parte da planta | Indicação | Modo de preparo | Forma de uso | Restrição de uso | Referências |
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Anti-inflamatória e Reguladora da síndrome metabólica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
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Folha |
Extrato etanólico: percolação 1,2 kg do material vegetal (seco) em etanol à 70%. Rendimento: 31,8%. Frações: hexano, n-butanol e acetato de etila. Doses para ensaio: 40, 80 e 160 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos BALB/c submetidos a dieta hipercalórica e tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do peso corporal, parâmetros bioquímicos (glicemia, colesterol total, triglicerídeos e insulina plasmática), níveis de enzimas no tecido adiposo e hepático (TNF-α, IL-4, IL-6, IL-10 e IL-13, CCL2, resistina, adiponectina) e análise histológica. |
Observou-se que o extrato etanólico de R. viburnoides na dose de 40 mg/kg apresenta atividades anti-inflamatória e reguladora na síndrome metabólica. |
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2
] |
Renoprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
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Folha |
Extrato etanólico: maceração de 1: 5 do material vegetal (pó) em etanol à 95%. Rendimento: 10%. Doses para ensaio: 50 e 200 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de lesão renal induzida por gentamicina e tratados com extrato vegetal, com posterior análise do volume urinário, ingestão de água e alimentos, peso corporal, parâmetros bioquímicos (taxa de filtração glomerular, níveis urinários e plasmáticos de creatinina, proteína, sódio e potássio) e análise histológica. |
Observou-se que o extrato etanólico de R. viburnoides apresenta atividade renoprotetora, principalmente na dose de 200 mg/kg. |
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1
] |
Referências bibliográficas
Farmácia da Natureza
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1
]
Tintura |
Alcoolatura |
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Componente |
Quantidade |
Componente |
Quantidade* |
Etanol/água 70% |
1000 mL |
Etanol/água 80% |
1000 mL |
Folha seca |
100 g |
Folha fresca |
200 g |
Tintura: pesar 100 g de folha seca rasurada e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 70%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.
Alcoolatura: pesar 200 g de folha fresca, lavar, picar e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 80%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.
Insuficiência cardíaca leve e pseudoangina.
Uso oral: em diluição decimal, tomar 1 gota por quilo de peso, divididas em 3 vezes ao dia, sempre diluídas em água (cerca de 50 mL ou meio copo).
Farmácia da Natureza
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2
]
Componente |
Quantidade |
Folha seca rasurada |
0,4 a 0,6 g ou uma colher de chá caseira cheia |
Água q.s.p. |
150 mL |
Preparar por infusão, por 5 minutos.
Insuficiência cardíaca leve e pseudoangina.
Uso oral: adultos devem tomar 150 mL (1 xícara de chá) do infuso duas a três vezes ao dia.
Referências bibliográficas
suspender o uso se houver alguma reação indesejável. O uso contínuo não deve ultrapassar 15 dias, podendo repetir o tratamento, se necessário, após intervalo de 7 dias[1,2].
em gestantes, lactantes e pacientes alcoolistas, abstêmios ou em tratamento para o alcoolismo (referente ao uso de formulações contendo etanol)[1,2,3].
não há dados na literatura.
não há dados na literatura.
Referências bibliográficas
por sementes [ 1 ] .
a colheita das partes aéreas da planta deve ser feita, segundo a sabedoria popular, preferencialmente pela manhã, na lua cheia ou nova, buscando uma maior concentração de princípios ativos [ 1 ] .
apresenta baixa taxa de germinação e desenvolvimento muito lento [ 1 ] .
Referências bibliográficas