Scoparia dulcis L.

Vassourinha-doce, vassourinha-de-botão, tupixava e corrente-roxa.

Informações gerais 

Nativa da América Tropical, especialmente na América Central e do Sul (Brasil, Colômbia, Paraguai), Ásia (China, Índia, Indonésia, Laos) e África (Nigéria). Considerada como erva-daninha. Suas principais indicações são: hipoglicemiante, anti-hiperlipidêmica, antiaterosclerótica, anti-inflamatória, antioxidante, antiartrítica, hepatoprotetora, anti-urolitíase, analgésica, antitérmica, antimalárica, antiúlcera, sedativa, hipnótica, antimicrobiana, expectorante, antiespasmódica, emenagoga, hipotensiva, anti-hemorroidária, cardiotônica e imunoprotetora[1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12,13].

Referências informações gerais
1 - JIANG, Z. et al. A review on the phytochemistry and pharmacology of the herb Scoparia dulcis L. for the potential treatment of metabolic syndrome. RSC advances, v. 11, n. 50, p.31235-31259, 2021. doi: 10.1039/d1ra05090g
2 - PAMUNUWA, G.; KARUNARATNE, D. N.; WAISUNDARA, V. Y. Antidiabetic properties, bioactive constituents, and other therapeutic effects of Scoparia dulcis. Evid Based Complement Alternat Med, p.1-11, 2016. doi: 10.1155/2016/8243215
3 - DOSSOU-YOVO, H. O. et al. Assessment of the diversity of medico-magic knowledge on four herbaceous species in Benin. Scientific World Journal, p.1-11, 2021. doi: 10.1155/2021/6650704
4 - BABINCOVÁ, M. et al. Antiulcer activity of water extract of Scoparia dulcis. Fitoterapia, v. 79, n. 7-8, p.587-588. doi: 10.1016/j.fitote.2008.05.001
5 - GIOVANNINI, P.; HOWES, M. J. R. Medicinal plants used to treat snakebite in Central America: review and assessment of scientific evidence. J Ethnopharmacol, v. 199, p.240-256, 2017. doi: 10.1016/j.jep.2017.02.011
6 - KLEINRICHERT, K.; ALAPPAT, B. Comparative analysis of antioxidant and anti-amyloidogenic properties of various polyphenol rich phytoceutical extracts. Antioxidants (Basel), v. 8, n. 1, p.1-11, 2019. doi: 10.3390/antiox8010013
7 - SHAKIR, T. et al. An exploration of the potential mechanisms and translational potential of five medicinal plants for applications in Alzheimer's disease. Am J Neurodegener Dis, v. 2, n. 2, p.70-88, 2013.
8 - FARUQUE, M. O. et al. Quantitative ethnobotany of medicinal plants used by Indigenous Communities in the Bandarban District of Bangladesh. Front Pharmacol, v. 9, p.1-12, 2018. doi: 10.3389/fphar.2018.00040
9 - BARROS, L. F. Herbarium - Ewé. Maringá/RJ: Bábálawo ati Ojé Ifagbenusola Aworeni, 2014, p. 444-445.
10 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 3 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2021, p. 429-430.
11 - BRANDÃO, M. G. L. Planta úteis e medicinais na obra de Frei Vellozo. 2 ed. Belo Horizonte: Imprensa Universitária da UFMG, 2019, p. 97.
12 - MATOS, F. J. A. Farmácias Vivas. 2 ed. Fortaleza: UFC, 1994, p. 149-151.
13 - GUPTA, M. P. (Ed.). 270 Plantas medicinales ibero-americanas. Bogotá: Programa Iberoamericano de Ciencia y Tecnología, Cyted, Convenio Andres Bello, 1995, p. 509-511.
Descrição da espécie 

Erva a subarbusto, anual, ereta, com 0,2 a 1,5 m de altura, heliófita, autóctone; caules eretos, quadrangulares, sulcados, sólidos, finos, glabros, de coloração verde, muito ramificados; raízes brancas a marrom, fibrosas; folhas simples, inteiras, nascem aos pares ou em conjunto de 3 ou 4, cartáceas, opostas ou verticiladas, pequenas, com 2,5 a 5 cm de comprimento e 1,5 cm de largura, verde azuladas, margem denteada a partir da metade do limbo para o ápice, lanceoladas a obovadas, superfície glabra, ápice agudo, base aguda a atenuada; flores muito pequenas, bissexuais, simples, axilares, isoladas ou aos pares, brancas a verdes, pinatificadas, com odor característico e sabor adocicado; frutos de tipo cápsula, pequenos, de 1,5 a 2 mm de largura, globosos, de superfície lisa, verdes a marrom-amarelados, sabor adstringente, contendo várias sementes pequeníssimas[1,2,3,4,5,6].

Referências descrição da espécie
1 - MISHRA, M. R. et al. Microscopic characterization of Scoparia dulcis Linn. (Scrophulariaceae). Anc Sci Life, v. 32, n. 1, p.29-33, 2012. doi: 10.4103/0257-7941.113800
2 - DOSSOU-YOVO, H. O. et al. Assessment of the diversity of medico-magic knowledge on four herbaceous species in Benin. Scientific World Journal, p.1-11, 2021. doi: 10.1155/2021/6650704
3 - BINFARÉ, R. W. Guia Ilustrado da Flora da Restinga de Santa Catarina. Dissertação (Mestrado profissional) – Centro de Ciências Biológicas, Universidade Federal de Santa. Florianópolis, p. 382, 2016.
4 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 3 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2021, p. 429.
5 - MATOS, F. J. A. Farmácias Vivas. 2 ed. Fortaleza: UFC, 1994, p. 149-150.
6 - MATOS, F. J. A. Plantas medicinais: Guia de seleção e emprego de plantas medicinais usadas em fitoterapia no Nordeste do Brasil. 2 ed. Fortaleza: Imprensa Universitária – UFC, 2000, p. 283.
Exibe Planta Medicinal: 
Nenhum
Nome popular Local Parte da planta Indicação Modo de preparo Forma de uso Restrição de uso Referências
- Tribos Deori e Rabha (Índia) Folha

Antidiabética, anti-hemorrágica, no tratamento de icterícia, problemas estomacais e doenças de pele.

-

-

-

[ 1 ]
- Tamil Nadu (Sul da Índia) -

Antitérmica e litolítica.

Suco.

Uso oral.

-

[ 1 ]
- Trinidad e Tabago (Caribe) -

No tratamento de resfriados em crianças e problemas reprodutivos (homens e mulheres).

Suco.

-

-

[ 1 ]
- Los Central (Província de Bolikhamsai) Planta toda

No tratamento de nefrite.

-

-

-

[ 1 ]
- Província de Antioquia (Colômbia) -

Antiofídica.

-

-

-

[ 1 ]
Misridana Blangladesh (Ásia) Raiz e fruto

Neurotônica (no tratamento de distúrbios do sistema nervoso e melhora a memória).

-

-

[ 2 ]
- América Central (Guatemala, Honduras e Nicarágua) Planta toda

Antiofídica.

-

Uso interno. 

-

[ 3 ]
- América do Sul -

Analgésica, no tratamento de infecções e problemas menstruais.

Chá ou decocção.

-

-

[ 4 ]
- Nicarágua -

Depurativa (sangue e rins) e no tratamento de dor de barriga.

-

-

-

[ 5 ]
- Trinidad e Tobago (Caribe) Folha

No tratamento da prostatite.

-

-

-

[ 5 ]
- Trinidad e Tobago (Caribe) Planta toda

Hipocolesterolemiante, analgésica, diurética, antitérmica (bebês) e no tratamento de problemas urinários.

-

-

-

[ 6 ]
Dhonia Colinas Garo de Durgapur (Bangladesh) Folha

Antitérmica.

-

Uso oral: em jejum. 

-

[ 7 ]
Vassourinha Distrito de Nossa Senhora Aparecida do Chumbo (Poconé, Mato Grosso, Brasil) -

Antidiabética, cicatrizante, depurativa, analgésica, antitussígena, no tratamento de fraturas ósseas, edemas na gravidez, pneumonia, sífilis, problemas renais e cardíacos.

Infusão.

Uso interno.

-

[ 8 ]
Vassourinha e vassourinha de botão Nordeste (Brasil) Raiz

Depurativa, antigripal, hipoglicemiante, antidiarreica, analgésica, antiespasmódica, expectorante, antitussígena, diurética, no tratamento da icterícia, sarampo, menstruação irregular, hematúria, primeira dentição, problemas de coagulação, respiratórios, urinários, cardíacos, hepáticos, acidente vascular cerebral e infecções de pele.

Infusão, decocção e maceração.

Uso interno e externo (planta toda, infusão).

-

[ 9 ]
Erva daninha de cabra Sri Lanka (Índia) Folha

Hipoglicemiante.

-

-

-

[ 10 ]
- Colômbia (Zona Tropical) -

Antiofídica, antimalárica, antitussígena, hipoglicemiante, gastroprotetora, hepatoprotetora, antiespasmódica, hipertensão, antidiarreica, antitérmica, reguladora menstrual, analgésica, antitumoral, vermífuga, calmante, no tratamento de bronquite, dermatoses, dor de ouvido e ardência vaginal ao urinar (banho).

Decocção, infusão e banhos.

-

-

[ 11 ]
- Colômbia (Zona Tropical) -

Antitérmica e antimalárica.

 Tintura.

-

-

[ 11 ]
- Colômbia (Zona Tropical) -

Antitérmica (pós-parto), anti-hemorroidária, anti-inflamatória, no tratamento da gonorreia e dor de cabeça.

Infusão.

-

-

[ 11 ]
- Colômbia (Zona Tropical) Folha

Antidiarreica, nos casos de problemas dentários e dores abdominais.

Infusão.

-

-

[ 11 ]
- Colômbia (Zona Tropical) Semente e folha (pulverizada)

No tratamento de resfriados, náuseas, cólicas, nefrose e erupções cutâneas.

Infusão.

-

-

[ 11 ]
Coerana-branca, tapixaba, vassourinha e tupeiçaba Ceará (Nordeste, Brasil) Folha

Diurética, tônica, no tratamento de catarro na bexiga, blenorragia, leucorreia e bronquite catarral.

 Infusão.

Uso oral.

-

[ 12 ]
Coerana-branca, tapixaba, vassourinha e tupeiçaba Ceará (Nordeste, Brasil) Raiz

Anti-hemorroidária, diurética e antidiarreica.

Decocção.

Uso oral.

-

[ 12 ]
- Região Amazônica (Tikumas) -

No tratamento de feridas.

Decocto.

Uso externo.

-

[ 13 ]
Coerana-branca, tapixaba, vassourinha e tupeiçaba Ceará (Nordeste, Brasil) Planta toda ou raiz

Antitérmica, antitussígena, antidiarreica, anti-hipertensiva, diurética e no tratamento de bronquite.

-

Uso interno.

-

[ 13 ]
Coerana-branca, tapixaba, vassourinha e tupeiçaba Ceará (Nordeste, Brasil) Planta toda ou raiz

Anti-hemorroidária e no caso de picadas de insetos.

-

Uso externo.

-

[ 13 ]
- Equador (Grupos indígenas) -

No tratamento de inchaços e dores.

Chá.

-

-

[ 13 ]
Coerana-branca, tapixaba, vassourinha e tupeiçaba Ceará (Nordeste, Brasil) Planta toda ou raiz

Antidispéptica, anti-inflamatória, hipoglicemiante e no tratamento da herpes labial (durante as crises deve-se fazer compressas no local afetado).

Decocção: 20 g ou 4 colheres (de sopa) do material vegetal (pó) ou somente as raízes em 500 mL de água. Coar e esfriar.

Tomar 4 ou 5 xícaras (média)/dia.

A decocção deve ser utilizada no mesmo dia de preparo.

[ 13 , 14 ]
Vassourinha Ceará (Nordeste, Brasil) Planta toda

Hipoglicemiante.

Decocção: 10 a 20 g do material vegetal (pó) em 1 copo de água. Deixar ferver até reduzir o volume de 1 xícara. Filtrar e armazenar em frasco fechado.

Tomar metade do preparado pela manhã e a outra metade à noite.

O acompanhamento médico é indispensável.

[ 15 ]
Vassourinha Ceará (Nordeste, Brasil) Planta toda

Hipoglicemiante.

intura (maceração): 250 g do material vegetal (pó) em 200 mL de etanol e 300 mL de água. Aguardar 3 dias, agitando a mistura de 2 a 3 vezes ao dia. Filtrar e armazenar em frasco âmbar.

Tomar 3 a 6 colheres (de sopa)/dia em água.

O acompanhamento médico é indispensável.

[ 15 ]
Tipichi curatu Paraguai Parte aérea

No tratamento de micções dolorosas e vaginites.

 Infusão ou decocção.

-

-

[ 16 ]
- Haiti -

Anti-hemorroidária.

-

-

-

[ 16 ]
- América Latina -

Antitérmica, depurativa, hipoglicemiante e tônica.

-

-

-

[ 16 ]
Tipichi curatu Paraguai Raiz

Antidispéptica, antiflatulenta, diurética, depurativa, no tratamento de afecções gastrointestinais, cólicas e constipações.

Decocção.

-

-

[ 16 ]
Tipichi curatu Paraguai Parte aérea

Antiparasitária (pele).

Sumo.

-

-

[ 16 ]
Tipichi curatu Paraguai Parte aérea

No tratamento de urticárias.

Maceração em água fria.

-

-

[ 16 ]
- Colômbia -

Febrífuga e antimalárica.

-

-

-

[ 16 ]
- Peru -

Mucolítica, adstringente e febrífuga.

-

-

-

[ 16 ]
Vassourinha Brasil Planta toda

Hipoglicemiante e expectorante.

-

-

-

[ 16 ]
- Equador -

Contraceptiva.

-

-

-

[ 16 ]
Escobilla, amarga e escoba duce Panamá Planta fresca

No tratamento da cefaleia.

Infusão: com 3 plantas frescas.

Tamém pode-se colocar a planta macerada sobre o local e massagear.

-

[ 16 ]
Escobilla, amarga e escoba duce Panamá Raiz

Diurética e litolítica.

Infusão.

Tomar de 3 a 5 vezes ao dia/15 dias.

-

[ 16 ]
Mastuerzo, escoba de castilla e marquita Costa Rica -

Estomáquica, diurética, antitérmica (febre intermitente), no tratamento de blenorragia e problemas menstruais.

Decocção.

-

-

[ 16 ]
- África Ocidental Raiz

Diurética, depurativa, estomáquica, no tratamento de infecções venéreas e oculares.

-

-

-

[ 16 ]

Referências bibliográficas

1 - PAMUNUWA, G.; KARUNARATNE, D. N.; WAISUNDARA, V. Y. Antidiabetic properties, bioactive constituents, and other therapeutic effects of Scoparia dulcis. Evid Based Complement Alternat Med, p.1-11, 2016. doi: 10.1155/2016/8243215
2 - UDDIN, M. J.; ZIDORN, C. Traditional herbal medicines against CNS disorders from Bangladesh. Nat Prod Bioprospect, v. 10, n. 6, p.377-410, 2020. doi: 10.1007/s13659-020-00269-7
3 - GIOVANNINI, P.; HOWES, M. J. R. Medicinal plants used to treat snakebite in Central America: review and assessment of scientific evidence. J Ethnopharmacol, v. 199, p.240-256, 2017. doi: 10.1016/j.jep.2017.02.011
4 - SHAKIR, T. et al. An exploration of the potential mechanisms and translational potential of five medicinal plants for applications in Alzheimer's disease. Am J Neurodegener Dis, v. 2, n. 2, p.70-88, 2013.
5 - LANS, C. Ethnomedicines used in Trinidad and Tobago for reproductive problems. J Etnobiol Etnomed, v. 3, p.1-12, 2007.  doi: 10.1186/1746-4269-3-13
6 - LANS, C. A. et al. Ethnomedicines used in Trinidad and Tobago for urinary problems and diabetes mellitus. J Ethnobiol Ethnomed, v. 2, p.1-11, 2006.  doi: 10.1186/1746-4269-2-45
7 - KHAN, M. A. et al. Ethnomedicinal survey of various communities residing in Garo Hills of Durgapur, Bangladesh. J Ethnobiol Ethnomed, v. 11, p.1-46, 2015. doi: 10.1186/s13002-015-0033-3
8 - BIESKI, I. G. C. et al. Ethnopharmacology of medicinal plants of the pantanal region (Mato Grosso, Brazil). Evid Based Complement Alternat Med, p.1-36, 2012. doi: 10.1155/2012/272749
9 - MAGALHÃES, K. N. et al. Medicinal plants of the Caatinga, northeastern Brazil: Ethnopharmacopeia (1980-1990) of the late professor Francisco José de Abreu Matos. J Ethnopharmacol, v. 237, p.314-353, 2019. doi: 10.1016/j.jep.2019.03.032
10 - MEDAGAMA, A. B.; SENADHIRA, D. Use of household ingredients as complementary medicines for perceived hypoglycemic benefit among Sri Lankan diabetic patients; a cross-sectional survey. J Intercult Ethnopharmacol, v. 4, n. 2, p.138-142, 2015. doi: 10.5455/jice.20150202035223
11 - WEDLER, E. Atlas de las plantas medicinales silvestres y cultivadas em la zona tropical. 2 ed. Colômbia: Todográficas Ltda, 2017, p. 445-446.
12 - MATOS, F. J. A. O formulário fitoterápico do professor Dias da Rocha: Informações sobre o emprego na medicina caseira, de plantas do Nordeste, especialmente do Ceará. 2 ed. Fortaleza: EUFC, 1997, p. 222.
13 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 3 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2021, p. 429-430.
14 - MATOS, F. J. A. Farmácias Vivas. 2 ed. Fortaleza: UFC, 1994, p. 150.
15 - MATOS, F. J. A. Plantas medicinais: Guia de seleção e emprego de plantas medicinais usadas em fitoterapia no Nordeste do Brasil. 2 ed. Fortaleza: Imprensa Universitária – UFC, 2000, p. 284.
16 - GUPTA, M. P. (Ed.). 270 Plantas medicinales ibero-americanas. Bogotá: Programa Iberoamericano de Ciencia y Tecnología, Cyted, Convenio Andres Bello, 1995, p. 509-510.

Anti-falciforme

Anti-falciforme
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 4,2 kg do material vegetal (pó) em metanol/água (50:50). Rendimento: 0,78 kg. Frações: água, éter de petróleo, clorofórmio e n-butanol. Concentrações para ensaio (in vitro): 100 a 500 mg/mL. 

In vitro:

Em eritrócitos isolados de sangue de humanos portadores de anemia falciforme, incubados com o extrato e frações vegetais, com posterior análise do número de células falciformes e não falciformes.

 

Os extratos e frações de S. dulcis apresenta resultados promissores para o tratamento de distúrbios falciformes, exceto as frações de éter de petróleo e n-butanol.

[ 3 ]

Anti-inflamatória

Anti-inflamatória
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Planta toda

Extrato: 1,5 kg do material vegetal (pó) em 2 L de etanol a 70%. Rendimento: 7,2%. Doses para ensaio: 0,1 a 1,0 g/kg.

In vivo:

Em camundongos ICR portadores de edema de pata induzido por carragenina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do volume da pata, níveis de COX-2, NO, TNF-α, IL-1β e MDA em homogenato da pata e de SOD, GPx e GRd em homogenato hepático.

O extrato de S. dulcis apresenta atividade anti-inflamatória, reduzindo os níveis de marcadores inflamatórios no tecido. 

[ 6 ]
Folha

Extrato: 20 g do material vegetal (pó) em hexano, acetato de etila, acetona e metanol, respectivamente.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH, níveis de TBARS em homogenato hepático de ratos e oxidação do LDL isolado do sangue de humanos normais.

Em cultura de glóbulos vermelhos isolados do sangue de humanos saudáveis, incubados com o extrato vegetal, com posterior análise da estabilidade da membrana.

Em células RAW 264.7 incubadas com LDL oxidado e extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros morfológicos (células esponjosas, coloração Oil red).

 

O extrato metanólico de S. dulcis apresenta atividade anti-inflamatória, sendo promissora para o tratamento de doenças cardiovasculares e neurodegenerativas.

[ 16 ]

Anti-inflamatória e Antinociceptiva

Anti-inflamatória e Antinociceptiva
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Extrato (1:4 p/v): maceração de 666,66 g do material vegetal (pó) em 2400 mL de etanol. Concentrações para ensaio (in vitro): 2 a 50 µg/mL. Dose para ensaio (in vivo): 500 mg/kg.

In vitro:

Determinar a atividade inibitória da enzima cicloxigenase (COX-1 e 2).

 

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de osteoartrite induzida por monoiodoacetato de sódio, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos testes de rota-rod, sustentação de peso, alodinia, escala facial para avaliar a dor, diâmetro da articulação do joelho, níveis de IL-6, IL-10, TNF-α e IFN-γ no fluido sinovial (ELISA) e parâmetros histopatológicos.

O extrato de S. dulcis apresenta atividade anti-inflamatória e antinociceptiva, com inibição, principalmente, de COX-2 (50 µg/mL).

[ 15 ]

Anti-inflamatória e Antioxidante

Anti-inflamatória e Antioxidante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato: 60 g do material vegetal (seco) em 600 mL de água. Rendimento: 60 mL. Concentrações para ensaio: 50 a 800 µg/mL.

In vitro:

Em cultura de células epiteliais pigmentares da retina de humanos (AsARPE-19) incubadas com o extrato vegetal, não presença ou não de glicose, com posterior análise da viabilidade celular (CCK-8), apoptose (TUNEL), atividade da β-galactosidase (senescência, microscopia de fluorescência), níveis de ERO's e superóxido mitocondrial (microscopia de fluorescência), expressão de Akt, Nrf2 e HO-1 (Western blotting), níveis de CAT, IL-6, IL-8 e MCP-1 (ELISA).

 

O extrato de S. dulcis apresenta atividade antioxidante, medida pela ativação de Akt e Nrf2, além da ação anti-inflamatória, sendo promissor na prevenção dos danos causados pela retinopatia diabética.

[ 19 ]

Anticoagulante e Coagulante

Anticoagulante e Coagulante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato: decocção de 120 g do material vegetal (fresco) em 1920 mL de água. Rendimento: 2% (p/p). Concentrações para ensaio (in vitro): 25 a 100 mg/mL de água. Doses para ensaio (in vivo): 25 a 1500 mg/kg.

In vitro:

Determinar o tempo de coagulação em amostra de sangue de cabras incubado com o extrato vegetal (Método Lee e White) e o mecanismo de ação (tempo de trombina, tempo de protrombina, tempo de protrombina ativada e contagem de plaquetas).

 

In vivo:

Em ratos (machos e fêmeas) Wistar saudáveis submetidos a administração do extrato vegetal, com posterior análise do tempo de coagulação.

A decocção de S. dulcis apresenta atividade anticoagulante in vitro (100 mg/kg) e in vivo (principalmente no 2º dia) e coagulante (in vitro) na concentração de 25 mg/kg.

[ 21 ]

Antimicrobiana

Antimicrobiana
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: decocção de 30 g do material vegetal (fresco) em 100 mL de água. Rendimento: 88,80 g (úmido). Nanopartículas de prata (AgNO3): contendo o extrato vegetal.

In vitro:

Em culturas de Staphylococcus aureus, Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, Bacillus subtilis, Aspergillus niger e Candida albicans incubadas com o extrato vegetal, submetidas ao teste de disco-difusão, com posterior análise do halo de inibição (mm).

 

As AgNO3 contendo o extrato de S. dulcis apresentam atividade antimicrobiana promissora.

[ 7 ]

Antimicrobiana e Antioxidante

Antimicrobiana e Antioxidante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 2 g do material vegetal (fresco) em 50 mL de água, por irradiação ultrassônica. Nanopartículas de zinco (NPsZnO): contendo o extrato vegetal. Concentrações para ensaio: 10 a 500 μg/mL.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH.

Em culturas de Staphylococcus aureus, Eschericia coli, Candida albicans e Aspergillus niger incubadas com as nanopartículas de zinco contendo o extrato vegetal, submetidas ao teste de disco-difusão em ágar para analisar, com posterior análise da zona de inibição (mm).

 

As NPsZnO contendo o extrato de S. dulcis apresenta atividade antibacteriana e antifúngica moderada (500 μg/mL), além da ação antioxidante potente (1,78 μg/mL).

[ 2 ]

Antioxidante

Antioxidante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 500 g do material vegetal em 1,5 L de água. Dose para ensaio: 200 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos ao estresse sonoro, pré e pós-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de marcadores de estresse (MDA e tiol proteico), níveis de NO e H2O2, parâmetros bioquímicos (SOD, CAT, GPx, GST, GR, GSH e GSSH) em homogenato cerebral, histológicos e imuno-histoquímicos (iNOS e nNOS) em tecido cerebral.

O extrato de S. dulcis apresenta atividade antioxidante, reduzindo os danos cerebrais induzidos por radicais livres.

[ 10 ]
Planta toda

Extrato: 25 g do material vegetal (pó) em 250 mL de hexano, clorofórmio e metanol, respectivamente.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH, poder redutor de íon férrico e branqueamento de β-caroteno; e em homogenato hepático de ratos para análise da peroxidação lipídica.

Determinar a atividade inibitória das enzimas xantina oxidase e lipoxigenase.

 

Os extratos de S. dulcis apresentam atividade inibitória da peroxidação lipídica, mediada principalmente pela lipoxigenase, e o extrato de clorofórmio demonstra atividade antioxidante mais potente.

[ 13 ]
Planta toda

Extrato: 500 g do material vegetal (fresco) em 1,5 L de água. Rendimento: 31 g. Doses para ensaio (in vivo): 200 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de diabetes induzido por estreptozotocina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos plasmáticos e em homogenato cerebral (glicemia, insulina, TBARS, CAT, SOD, GPx, GSH, GST e proteínas).

O extrato de S. dulcis apresenta atividade antioxidante, reduzindo danos neurológicos induzidos pelo estresse oxidativo.

[ 14 ]
-

Extrato aquoso liofilizado. Rendimento: 2% (p/p). concentrações para ensaio: 0,01 a 1 mg/mL.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH em gema de ovo de galinha.

 

O extrato de S. dulcis apresenta atividade antioxidante promissora, concentração dependente.

[ 32 ]

Antioxidante e Hepatoprotetora

Antioxidante e Hepatoprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Planta toda

Extrato: 125 g do material vegetal (pó) em 750 mL de éter de petróleo, éter dietílico e metanol (1:1:1). Rendimento: 7,2% (p/p).

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH.

 

In vivo:

Em camundongos portadores de lesão hepática induzida por tetracloreto de carbono, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (ASAT, ALAT, ALP, PT, SOD, GSHR e peroxidação lipídica) e histopatológicos.

O extrato de S. dulcis apresenta atividades antioxidante e hepatoprotetora.

[ 17 ]

Antioxidante e Hipoglicemiante

Antioxidante e Hipoglicemiante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato: metanólico e aquoso. Concentrações para ensaio (in vitro): 0 a 300 mg/mL; 20 a 100 µg/mL. Doses para ensaio (in vivo): 200 e 400 mg/kg.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH, poder redutor com cloreto férrico, a atividade inibitória das enzimas α-amilase e α-glicosidase.

 

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de hiperglicemia induzida por estreptozotocina, tratados com os extratos vegetais, com posterior análise da glicemia.

O extrato metanólico de S. dulcis apresenta atividade antioxidante e hipoglicemiante, mais potente.

[ 4 ]
Planta toda

Extrato: 500 g do material vegetal (fresco) em 1,5 L de água. Rendimento: 31 g. Concentrações para ensaio (in vitro): 1 a 100 µg/mL. Doses para ensaio (in vivo): 100 a 400 mg/kg.

In vitro:

Em ilhotas isoladas de camundongos Balb/c incubadas com o estreptozotocina, glicose e extrato vegetal, com posterior análise da secreção de insulina.

Em cultura de células de insulinoma de rato (RINm5F) incubadas com estreptozotocina e extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTT), nível de NO (reagente de Griess), MDA (espectrofotometria), apoptose, oxidante reativo e danos ao DNA intracelulares (citometria de fluxo).

 

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de diabetes induzido por estreptozotocina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da glicemia, insulina plasmática, níveis de peroxidação lipídica, CAT, SOD, GSH e proteína em homogenato pancreático. 

O extrato de S. dulcis apresenta atividade hipoglicemiante, antioxidante, antiapoptótica e citoprotetora, sendo promissora para o tratamento e prevenção de complicações do diabetes.

[ 11 , 12 ]
Planta toda

Extrato: 500 g do material vegetal (fresco) em 1,5 L de água quente. Doses para ensaio: 50 a 200 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de diabetes induzido por estreptozotocina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (glicose, insulina, hemoglobina, peroxidação lipídica, SDH, GPx, GSH, GST e proteínas).

O extrato de S. dulcis apresenta atividade antioxidante e hipoglicemiante (200 mg/kg), pois aumenta a atividade das enzimas antioxidantes, da insulina plasmática e reduz a atividade da sorbitol desidrogenase.

[ 18 ]
Planta toda

Extrato: 500 g do material vegetal (fresco) em 1,5 L de água quente. Doses para ensaio: 50 a 200 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de diabetes induzido por estreptozotocina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (glicose, insulina, hemoglobina, peroxidação lipídica, SDH, GPx, GSH, GST e proteínas).

O extrato de S. dulcis apresenta atividade antioxidante e hipoglicemiante (200 mg/kg), pois aumenta a atividade das enzimas antioxidantes, da insulina plasmática e reduz a atividade da sorbitol desidrogenase.

[ 18 ]
Planta toda

Extrato: 500 g do material vegetal (fresco) em 1,5 L de água, clorofórmio ou etanol a 95%. Doses para ensaio: 50 a 200 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de diabetes induzido por estreptozotocina, tratados com os extratos vegetais, com posterior análise de parâmetros bioquímicos plasmáticos e em homogenato hepático (glicose, insulina, peroxidação lipídica, CAT, SOD, GPx, GSH, GST e proteínas).

O extrato aquoso de S. dulcis apresenta atividade antioxidante e hipoglicemiante mais potente, principalmente na dose de 200 mg/kg.

[ 22 ]

Extrato: 500 g do material vegetal (fresco) em 1,5 L de água, clorofórmio ou etanol a 95%. Doses para ensaio: 50 a 200 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de diabetes induzido por estreptozotocina, tratados com os extratos vegetais, com posterior análise de parâmetros bioquímicos plasmáticos e em homogenato hepático, renal e cerebral (glicose, insulina, peroxidação lipídica, CAT, SOD, GPx, GSH, GST, vitamina C e E e proteínas).

O extrato aquoso de S. dulcis apresenta antioxidante e hipoglicemiante mais potente, principalmente na dose de 200 mg/kg.

[ 26 ]

Antioxidante e Neuroprotetora

Antioxidante e Neuroprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 500 g do material vegetal em 1,5 L de água. Dose para ensaio: 200 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos ao estresse sonoro, pré e pós-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da coordenação motora, parâmetros histológicos do cérebro (células de Purkinje), níveis de neurotransmissores (norepinefrina, dopamina e serotonina) e expressão de nNOS e iNOS (imunoblotting e imuno-histoquímica) em homogenato do tecido cerebral (estriado e cerebelo).

O extrato de S. dulcis apresenta atividade neuroprotetora, pois reduz o comprometimento motor e as alterações dos níveis de neurotransmissores, além da ação antioxidante.

[ 8 ]

Antiproliferativa

Antiproliferativa
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: maceração de 100 g do material vegetal (pó) em 1 L de etanol a 90%. Concentrações para ensaio: 50 a 500 μg/mL. Outras espécies em estudo: Cardiospermum halicacabum e Gomphrena celosioides.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da eliminação dos radicais DPPH e FRAP.

Em cultura de células de carcinoma das vias biliares (CCA KKU-100 e KKU-213) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise de citotoxicidade (ensaio SRB), viabilidade reprodutiva (ensaio clonogênico), nível de ERO's (citometria de fluxo), apoptose (Anexina-V e iodeto de propídio) e expressão de BAX e Bcl-2 (Western-blotting).

 

O extrato de S. dulcis apresenta atividade antiproliferativa mais potente, concentração dependente, principalmente em células KKU-213, por indução da apoptose.

[ 28 ]

Estrogênica

Estrogênica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Extrato: maceração do material vegetal (pó) em metanol (1:4). Dose para ensaio: 500 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss intactas ou ovariectomizadas, tratadas com o extrato vegetal, com posterior análise, com posterior análise dos níveis de PCNA (imuno-histoquímica), intensidade do sinal e afinidade de compostos por receptores ERα e ERβ.

O extrato de Scoparia dulcis apresenta atividade estrogênica, pois estimula a expressão de PCNA, e seus compostos demonstram ação agonista aos receptores estrogênicos.

[ 1 ]

Gastroprotetora

Gastroprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Planta toda

Extrato: 250 g do material vegetal em água quente. Rendimento: 15 g. doses para ensaio: 25 a 200 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley portadores de úlceras gástricas induzidas por indometacina, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do índice de úlcera.

O extrato de S. dulcis apresenta atividade gastroprotetora, dose-dependente.

[ 24 ]
Parte aérea

Extrato: 20 g do material vegetal (pó) em 1 L de água quente. Rendimento: 15%. Doses para ensaio: 0,01 a 2 g/kg. Frações: água e n-butanol. Rendimento: 9,6 e 4,3%, respectivamente. Doses para ensaio: 640 e 320 mg/kg.

In vitro:

Determinar a atividade da enzima H+/K+-ATPase em homogenato do tecido estomacal de coelhos, incubados com as frações vegetais.

 

In vivo:

Em camundongos F1 (híbridos), ratos Wistar e coelhos tratados com o extrato vegetal, submetidos aos testes com carvão ativado, lesões gástricas induzida por etanol ou indometacina, ligação do piloro, com posterior análise trânsito gastrointestinal, índice de lesões gástricas e volume da secreção gástrica, respectivamente.

O extrato de S. dulcis apresenta atividade gastroprotetora, pois inibe a secreção de ácido gástrico, possivelmente por bloqueio da enzima H+/K+-ATPase.

[ 29 ]

Hepatoprotetora

Hepatoprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Planta toda

Extrato: 1,5 kg do material vegetal (seco) em etanol a 70%. Rendimento: 7,2%. Doses para ensaio: 0,1 a 1,0 g/kg.

In vivo:

Em camundongos ICR portadores de lesões hepáticas induzidas por tetracloreto de carbono, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos plasmáticos e em homogenato hepático (ALT, AST, MDA, GSH, SOD, GPx, GRd e GST) e histológicos.

O extrato de S. dulcis apresenta atividade hepatoprotetora, devido a potente ação antioxidante.

[ 20 ]

Hipoglicemiante

Hipoglicemiante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha, caule e raiz

Extrato: 500 g do material vegetal (fresca) em 1,5 L de água quente. Rendimento: 43 g. Dose para ensaio: 150 a 450 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de diabetes induzido por aloxana, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (glicose, insulina, hemoglobina, hemoglobina glicosilada e glicosúria) e peso corporal.

O extrato de S. dulcis apresenta atividade hipoglicemiante, principalmente na dose de 450 mg/kg, sendo comparável a glibenclamida.

[ 33 ]
Parte aérea

Extrato: 50 g do material vegetal em 400 mL de água. Rendimento: 50 mL. Doses para ensaio: 0,25 a 2 g/kg. Outras espécies em estudo: Gmelina arboreaSpondias pinnataKokoona zeylanicaSyzygium caryophyllatum, Sida alnifolia, Languas galanga e Coccinia grandis.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de diabetes induzido por aloxana, tratados com os extratos vegetais e submetidos ao teste de tolerância a glicose.

Os extratos de G. arboreaS. pinnataK. zeylanicaS. caryophyllatum, S. dulcis e S. alnifolia apresentam atividade hipoglicemiante (1,0 a 2,0 g/kg), assim como os extratos de C. grandis e L. galanga (0,75 g e 1,25 g/kg, respectivamente).

[ 30 ]
Planta toda

Extrato: 500 g do material vegetal (fresco) em 1,5 L de água. Rendimento: 31 g. Dose para ensaio: 200 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de diabetes induzido por estreptozotocina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (insulina e glicose) e ligação aos receptores de insulina presentes na membrana celular de eritrócitos circulantes (125I-insulin).

O extrato de S. dulcis apresenta atividade hipoglicemiante, pois potencializa a secreção de insulina plasmática, por ativação dos receptores na membrana de eritrócitos circulantes.

[ 31 ]

Hipoglicemiante e Hipolipemiante

Hipoglicemiante e Hipolipemiante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Planta toda

Extrato: 500 g do material vegetal (fresco) em 1,5 L de água quente. Rendimento: 31 g. Doses para ensaio: 200 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de diabetes induzido por estreptozotocina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (glicose, insulina, colesterol total, fosfolipídios, ácidos graxos, triglicerídeos, HDL, LDL, VLDL, índice antiaterogênico e atividade da HMG-CoA).

O extrato de S. dulcis apresenta atividade hipoglicemiante e hipolipemiante, sendo promissora para o tratamento do diabetes.

[ 25 ]

Imunoestimulante

Imunoestimulante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato (a 10%): 1 kg do material vegetal (seco) em água. Doses para ensaio: 0,1 a 5,0 g/kg. Outra espécie em estudo: Indigofera tinctoria.

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos ao estresse sonoro, pré e pós-tratados com os extratos vegetais, com posterior análise da hemaglutinação, hemólise, fagocitose de macrófagos, proliferação de linfócitos, níveis de MDA, citotoxicidade de células NK esplênicas, danos no DNA, expressão de granzima B, perforina e TNF-α (Western-blotting), parâmetros imuno-histoquímicos e histológicos (baço e fígado).

Os extratos de S. dulcis e I. tinctoria apresentam atividade imunoestimulante (inata e adaptativa) em condições de estresse sonoro.

[ 9 ]

Neuroprotetora

Neuroprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: material vegetal (pó) em etanol a 70% (v/v). dose para ensaio: 200 µg/mL.

In vivo:

Em peixes-zebra portadores de lesões neurológicas induzidas por acrilamida, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros comportamentais (teste do labirinto em T), histopatológicos (hematoxilina/eosina), bioquímicos (proteína, SOD, CAT, LDH, MPO, NO, GSH, LPO e PCO) e expressão de HSP-70 (RT-PCR) no tecido cerebral.

O extrato de S. dulcis apresenta atividade neuroprotetora promissora, reduzindo os danos neurológicos induzidos por acrilamida.

[ 23 ]

Sedativa

Sedativa
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Planta toda

Extrato: maceração de 250 g do material vegetal (pó) em 420 mL de etanol. Rendimento: 5,6%. Doses para ensaio: 50 a 200 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss tratados com o extrato vegetal e submetidos aos testes de análise comportamental (Buraco cruzado, Campo aberto, Tabuleiro com buracos, Rota-rod e Tempo de sono induzido por tiopental). 

O extrato de S. dulcis apresenta atividade sedativa com propriedade hipnótica.

[ 5 ]
Ensaios toxicológicos

Toxicidade aguda

Toxicidade aguda
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Planta toda

Extrato: maceração de 250 g do material vegetal (pó) em 420 mL de etanol. Rendimento: 5,6% (14 g). Doses para ensaio: 1000 a 3000 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss submetidos ao teste de toxicidade aguda.

O extrato de S. dulcis não apresenta sinais de toxicidade, até a dose de 3000 mg/kg.

[ 5 ]
Folha

Extrato (a 10%): 1 kg do material vegetal (seco) em água. Doses para ensaio: 0,1 a 5,0 g/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos ao teste de toxicidade aguda.

Os extratos de S. dulcis e I. tinctoria não apresentam efeitos adversos significativos, até a dose de 5 g/kg.

[ 9 ]
Parte aérea

Extrato: 50 g do material vegetal em 400 mL de água. Rendimento: 50 mL. Doses para ensaio: 0,25 a 2 g/kg. Outras espécies em estudo: Gmelina arboreaSpondias pinnataKokoona zeylanicaSyzygium caryophyllatum, Sida alnifolia, Languas galanga e Coccinia grandis.

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos ao teste de toxicidade aguda.

Os extratos vegetais não apresentam alterações comportamentais significativas e morte.

[ 30 ]

Toxicidade aguda e crônica

Toxicidade aguda e crônica
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 4,2 kg do material vegetal (pó) em metanol/água (50:50). Rendimento: 0,78 kg. Doses para ensaio (in vivo): 1000 a 8000 mg/kg; 250 e 500 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss e ratos Wistar submetidos ao teste de toxicidade aguda e crônica.

O extrato de S. dulcis não apresenta efeitos adversos significativos.

[ 3 ]

Toxicidade materna e fetal

Toxicidade materna e fetal
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato metanólico. Dose para ensaio: 500 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos fêmeas prenhes submetidas ao teste de toxicidade fetal e materna.

O extrato de S. dulcis reduz a expressão de IGF-II comprometendo o desenvolvimento embrionário durante a pré-implantação.

[ 27 ]

Referências bibliográficas

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28 - PROMRAKSA, B. et al. Evaluation of anticancer potential of Thai medicinal herb extracts against cholangiocarcinoma cell lines. PLoS One, v. 14, n. 5, p.1-16, 2019. doi: 10.1371/journal.pone.0216721
29 - MESÍA-VELA, S. et al. In vivo inhibition of gastric acid secretion by the aqueous extract of Scoparia dulcis L. in rodents. J Ethnopharmacol, v. 111, n. 2, p.403-408, 2007. doi: 10.1016/j.jep.2006.12.009
30 - ATTANAYAKE, A. P. et al. Study of antihyperglycaemic activity of medicinal plant extracts in alloxan induced diabetic rats. Anc Sci Life, v. 32, n. 4, p.193-198, 2013. doi: 10.4103/0257-7941.131970
31 - PARI, L. et al. Effect of Scoparia dulcis extract on insulin receptors in streptozotocin induced diabetic rats: studies on insulin binding to erythrocytes. J Basic Clin Physiol Pharmacol, v. 15, n. 3-4, p.223-240, 2004. doi: 10.1515/jbcpp.2004.15.3-4.223
32 - RATNASOORIYA, W. D. et al. Antioxidant activity of water extract of Scoparia dulcis. Fitoterapia, v. 76, n. 2, p.220-222, 2005.  doi: 10.1016/j.fitote.2004.06.012
33 - PARI, L.; VENKATESWARAN, S. Hypoglycaemic activity of Scopariadulcis L. extract in alloxan induced hyperglycaemic rats. Phytother Res, v. 16, n. 7, p.662-664, 2002.  doi: 10.1002/ptr.1036

Farmácia da Natureza
[ 1 ]

Fórmula

Componente

Número da cápsula e quantidade

Scoparia dulcis (droga vegetal)

N° 0 (290 a 300 mg)

Q.s.p

1 cápsula

 
Modo de preparo

Pulverizar a droga vegetal (parte aérea) e encapsular. Cada cápsula nº 0 contém 290-300 mg.

Principais indicações

Diabetes mellitus tipo 2. 

Posologia

Uso oral: tomar 1 cápsula 3 vezes ao dia.

Referências bibliográficas

1 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 407-408.

Dados Químicos
[ 1 , 2 , 3 , 4 , 5 , 6 , 7 , 8 , 9 , 10 , 11 , 12 , 13 , 14 , 15 ]
Marcador:
Principais substâncias:

Açúcares redutores

Alcaloides

Alinfáticos

manitol, hexalure, ácido 2-hexildecanóico, 5Z-ácido eicosenóico, araquidato de metila, ácido esteárico e estearato de metila.

Aminoácidos

Carboidratos

Compostos fenólicos

ácido clorogênico, ácido cafeico, ácido ferúlico, ácido sinápico, ácido cumárico, ácido gentísico, ácido gálico, forsitosídeo, actosídeo e ferrudinosídeo C.

Compostos nitrogenados

2-hidroxi-2H-1,4-benzoxazol-3-ona, benzoxazine, benzoxazolinona, coixol, dextromoramida, 2-heptadecil-2-imidazolina, 1-metil-2-pirrolidinona, N1-acetilspermina, ciclohexilamina, ciclohexilamina, procaína, epinefrina, norepinefrina, adrenalina e noradrenalina.

Diterpenoides

ácido escopadúlcico, escopadulciol, dulcidiol, iso-dulcinol, dulcinodal, dulcinodiol, decanoato de escopadol, 4-epi-7α-O-ácido acetilescopárico A, 7α-hidroxiscopadiol, (7S)-4-epi-7-ácido hidroxiescopárico A, ácido 7α-O-acetil-8,17β-epoxiscopárico A, neo-dulcinol, dulcinodal-13-ona, 4-epi-7α-hidroxidulcinodal-13-ona, ácido escopárico A-E, escoparicol A-B, escopadulina, escopanolal, escopadol e fitol.

Esteroides

daucosterol, estigmasterol e β-sitosterol.

Flavonoides

escutelarina, vitexina, acerosina, nevadensina, apigenina, acacetina, cirsimarina, cinarosídeo, homoplantaginina, linarina, pectolinarina, vicenina, isorhoifolina, luteolina, hispidulina, cirsimaritina, cirsiliol, salvigenina, escutelareína, morim, rutina, quercetina, caempferol, catequina, naringina e dilenetina 3-O-(6″-Op-coumaroil)-β-D-glucopiranosídeo).

Lignanas

nirtetralina e nirantina.

Óleos essenciais

Outras substâncias

amelina e antidiabetina.

Proteínas

Saponinas

Triterpenoides

friedelina, glutinol, α-amirina, ácido dulcióico, ácido betulínico, lupeol, ácido iflaiônico, glutenol, glutinona e taraxerol.

Referências bibliográficas

1 - JIANG, Z. et al. A review on the phytochemistry and pharmacology of the herb Scoparia dulcis L. for the potential treatment of metabolic syndrome. RSC advances, v. 11, n. 50, p.31235-31259, 2021. doi: 10.1039/d1ra05090g
2 - MARY, A. C.  et al. Phytochemical screening and anti-obesity, anti- diabetic and anti-oxidant properties of Scoparia dulcis leaf decoction (crude). Bioinformation, v. 19, n. 3, p.238-242, 2023. doi: 10.6026/97320630019238
3 - SINAN, K. I. et al. A comparative study of the HPLC-MS profiles and biological efficiency of different solvent leaf extracts of two African plants: Bersama abyssinica and Scoparia dulcis. Int J Environ Health Res, v. 31, n. 3, p.285-297, 2021. doi: 10.1080/09603123.2019.1652885
4 - LIU, Q. et al. Bioactive diterpenoids and flavonoids from the aerial parts of Scoparia dulcis. J Nat Prod, v. 77, n. 7, p.1594-1600, 2014. doi: 10.1021/np500150f
5 - PHAN, M. G. et al. Chemical and biological evaluation on scopadulane-type diterpenoids from Scoparia dulcis of Vietnamese origin. Chem Pharm Bull (Tokyo), v. 54, n. 4, p.546-549, 2006. doi: 10.1248/cpb.54.546
6 - LEE, J. B. et al. Functional characterization of three diterpene synthases responsible for tetracyclic diterpene biosynthesis in Scoparia dulcis. Plants (Basel), v. 12, n. 1, p.1-11, 2022. doi: 10.3390/plants12010069
7 - HAYASHI, T. et al. Scopadulciol, an inhibitor of gastric H+, K(+)-ATPase from Scoparia dulcis, and its structure-activity relationships. J Nat Prod, v. 54, n. 3, p.802-809. doi: 10.1021/np50075a008
8 - MISHRA, M. R. et al. Microscopic characterization of Scoparia dulcis Linn. (Scrophulariaceae). Anc Sci Life, v. 32, n. 1, p.29-33, 2012. doi: 10.4103/0257-7941.113800
9 - AHSAN, M. et al. Cytotoxic diterpenes from Scoparia dulcis. J Nat Prod, v. 66, n. 7, p.958-961, 2003. doi: 10.1021/np020356j
10 - BABINCOVÁ, M. et al. Antiulcer activity of water extract of Scoparia dulcis. Fitoterapia, v. 79, n. 7-8, p.587-588. doi: 10.1016/j.fitote.2008.05.001
11 - HAYASHI, T. et al. Antiviral agents of plant origin. III. Scopadulin, a novel tetracyclic diterpene from Scoparia dulcis L. Chem Pharm Bull (Tokyo), v. 38, n. 4, p.945-947, 1990. doi: 10.1248/cpb.38.945
12 - KAWASAKI, M. et al. Structure of scoparic acid A, a new labdane-type diterpenoid from a Paraguayan crude drug "Typychá Kuratũ" (Scoparia dulcis L.). Chem Pharm Bull (Tokyo), v. 35, n. 9, p.3963-3966, 1987. doi: 10.1248/cpb.35.3963
13 - FREIRE, S. M. et al. Sympathomimetic effects of Scoparia dulcis L. and catecholamines isolated from plant extracts. J Pharm Pharmacol, v. 48, n. 6, p.624-628, 1996. doi: 10.1111/j.2042-7158.1996.tb05985.x
14 - GUPTA, M. P. (Ed.). 270 Plantas medicinales ibero-americanas. Bogotá: Programa Iberoamericano de Ciencia y Tecnología, Cyted, Convenio Andres Bello, 1995, p. 510.  
15 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 3 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2021, p. 429.

Advertências: 

suspender o uso se houver alguma reação indesejável[2].

Contraindicações: 

em gestantes e lactantes[1,2].

Efeitos colaterais e toxicidade:: 

não há dados na literatura.

Interações medicamentosas: 

não há dados na literatura.

Referências bibliográficas

1 - BARROS, L. F. Herbarium - Ewé. Maringá/RJ: Bábálawo ati Ojé Ifagbenusola Aworeni, 2014, p. 445.
2 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 407-408.

Propagação: 

por sementes [ 2 ] .

Problemas & Soluções: 

técnicas de micropropagação são propostas para a obtenção de brotos a partir de explantes do caule e folha, com melhores resultados para as folhas jovens em meio MS suplementado com citocininas (BAP e KI). A indução da floração também ocorre em meio suplementado com a combinação de BAP e KI [ 1 ] .

Referências bibliográficas

1 - PREMKUMAR, G. et al. Cytokinin induced shoot regeneration and flowering of Scoparia dulcis L. (Scrophulariaceae)-an ethnomedicinal herb. Asian Pac J Trop Biomed, v. 1, n. 3, p.169-172, 2011.  doi: 10.1016/S2221-1691(11)60020-8
2 - MATOS, F. J. A. Farmácias Vivas. 2 ed. Fortaleza: UFC, 1994, p. 150.

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