Serenoa repens (W. Bartram) Small

Serenoa, sabal, saw palmetto e sägepalme.

Família 
Informações gerais 

Nativa das regiões costeiras arenosas do sudeste dos Estados Unidos (Carolina do Sul à Florida e sul da Califórnia) e Índias Ocidentais, ocorrendo também no Caribe. Muito utilizada pelos nativos americanos para fins medicinais e como alimento. Cultivada como ornamental em locais de clima mediterrâneo. Suas principais indicações são: diurética, antisséptica urinária, antiandrogênica (hiperplasia prostática benigna, alopecia androgênica), antiestrogênica, inibidora do receptor da prolactina, anti-inflamatória, espasmolítica, sedativa, antitussígena, expectorante e antioxidante[1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12,13,14,15,16,17,18,19,20,21,22,23,24,25,26,27,28,29,30].

Referências informações gerais
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Descrição da espécie 

Palmeira cespitosa, perene, com até 6 m de altura, caule coberto por folhas e por fibra; as folhas são grandes, pecioladas, coriáceas, verdes-amareladas, palmadas; flores de coloração creme, discretas, dispostas em inflorescências em panículas, curtas, densamente pubescentes, entre as folhas; os frutos são em drupas, elipsoides, piriforme, com cerca de 3 cm de comprimento, de cor vermelho escuro inicialmente, e quando maduros enrugam-se adquirindo coloração preta com tons azulados, possui pericarpo duro, mas frágil, e endocarpo fino semelhante a um papel; possui 1 única semente, dura, marrom-clara, oval ou globular, com hilo próximo a base[1,2,3,].

Referências descrição da espécie
1 - GARCÍA, E. C.; SOLÍS, I. M. Manual de fitoterapia. 2 ed. Barcelona: Elsevier, 2016, p. 721.
2 - GRUENWALD, J. et al. PDR for Herbal Medicines. Montvale: Economics Company, Inc, 2000, p. 664-665.
3 - EVANS, W. C. Trease and Evans Pharmacognosy. 16 ed. Philadelphia: Saunders, 2009, p. 192.
Exibe Planta Medicinal: 
Nenhum
Nome popular Local Parte da planta Indicação Modo de preparo Forma de uso Restrição de uso Referências

Anti-inflamatória

Anti-inflamatória
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Fruto

Extrato: 320 mg do extrato lipidoesterólico em hexano. RDE: 7-11:1. Extrato: associação de 160 mg do extrato lipofílico de S. repens (RDE: 10,0-14,3:1) em etanol a 90% e 120 mg extrato hidroalcoólico das raízes de Urtica dioica (7,6-12,3:1) em etanol a 60%. Concentrações para ensaio: 1 a 20 µg/mL.

In vitro:

Em cultura de células de hiperplasia prostática benigna (BPH-1) e de câncer de próstata (PC3) incubadas como os extratos vegetais, com posterior análise da viabilidade celular (cristal violeta), níveis de ERO's (fluorescência), translocação de NF-kB, expressão de IL-6 e IL-8 (RT-PCR e ELISA) após estimulação com LPS.

 

A associação de S. repens e U. dioica apresenta atividade inflamatória, sendo promissora para o tratamento da HPB.

[ 1 ]
-

Extrato hexânico. Concentrações para ensaio: 10 a 56 µg/mL.

In vitro:

Em cultura de células humanos da próstata, epiteliais (BPH-1) e miofibroblásticas (WPMY-1), cancerígenas (PC3) e endoteliais (EAhy.926) estimuladas com citocina pró-inflamatória, pré-tratadas com o extrato vegetal, com posterior análise da expressão de MCP-1/CCL2 e VCAM-1 (RT-PCR e ELISA).

 

O extrato de S. repens apresenta atividade anti-inflamatória, pois inibe a expressão de MCP-1/CCL2 e VCAM-1, impedindo as etapas de atração e adesão de monócitos e células T.

[ 6 ]
-

Extrato lipidoesterólico (Permixon®): diluído em etanol. Concentrações para ensaio: 10 a 200 µg/mL.

In vitro:

Em culturas de células epiteliais (BHP1) e fibroblastos estromais primários (PrSF) da próstata, incubadas com o extrato vegetal, para análise da viabilidade celular (MTT), proliferação celular após estimuladas com IL-6, IL-7 e IL-15 (fluorescência) e análise genética (Hibridização, Microarray e RT-PCR).

 

O extrato de S. repens apresenta atividade anti-inflamatória, mediando, possivelmente, o equilíbrio entre apoptose e proliferação.

[ 7 ]
-

Extrato hexânico (Permixon®): em óleo de oliva. Dose para ensaio: 100 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos transgênicos portadores de hiperplasia prostática (superexpressão do gene Pb-Prl), tratados com o fitoterápico, com posterior análise parâmetros histológicos (Ki-67, índice de proliferação; CD45, inflamação e coloração de picrosirius, fibrose), expressão de CD45, Ki-67, P-Stat5, citocinas e quimiocinas (imuno-histoquímica e RT-PCR) e apoptose (Bax/Bcl2).

O extrato de S. repens reduz a expressão de marcadores inflamatórios (IL-6, IL-17, CXCL6 e CCR7, principalmente) na HPB.

[ 12 ]
-

Extrato lipídico. Concentrações para ensaio: 0,5 a 50 µg/mL.

In vitro:

Em cultura de neutrófilos polimorfonucleares de humanos saudáveis, incubados com o extrato vegetal e estimulados com ionóforo de cálcio A23187, com posterior análise do metabolismo do ácido araquidônico e síntese de leucotrieno B4 (ELISA e RP-HPLC).

 

O extrato de S. repens apresenta atividade anti-inflamatória, pois inibe a produção de metabólitos do ácido araquidônico através da via lipoxigenase.

[ 18 ]

Anti-inflamatória e Antioxidante

Anti-inflamatória e Antioxidante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Fruto

Extrato: 14,5 g do material vegetal (pó) em 100 mL de óleo de milho. Dose para ensaio: 25 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de obsidade e hiperplasia prostática benigna (HPB), induzidos por dieta hipercalórica e testosterona, respectivamente, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros morfológicos e histológicos da próstata, níveis de nitritos, glutationa total, MDA, SOD e CAT, expressão de citocinas inflamatórias (IL-1β, IL-6 e TNF-α) e fator de crescimento (FGFb e VEGF) no tecido.

O extrato de S. repens apresenta atividade antioxidante e anti-inflamatória, sendo promissor para o tratamento da HPB em animais obesos.

[ 3 ]

Anti-inflamatória e Antiproliferativa

Anti-inflamatória e Antiproliferativa
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato lipofílico (Prostasan®, RDE: 9-12:1, contendo 86% de ácidos graxos totais): em etanol a 96%.

In vitro:

Em cultura de células epiteliais da próstata (PC-3) estimuladas com fato de crescimento epidérmico (EGF) e lipopolissacarídeos (LPS), incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da proliferação celular e nível de citocinas (GM-CSF, IFN-β, MCP-1, TNF-α, IL-1β, IL-2, IL-4, IL-5, IL-6, IL-7, IL-8, IL-10, IL-12 e IL-13).

 

O extrato de S. repens inibe o crescimento celular dependente de EGF e a resposta pro-inflamatória, em células PC-3.

[ 5 ]

Anti-inflamatória e Regeneradora epitelial

Anti-inflamatória e Regeneradora epitelial
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato lipidoesterólico. Doses para ensaio: 50 e 100 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros histológicos da próstata.

O extrato de S. repens apresenta atividade anti-inflamatória, pois reduz o acúmulo de mastócitos, além de demonstrar trofismo no epitélio glandular da próstata.

[ 13 ]

Antiproliferativa

Antiproliferativa
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Fruto

Extrato: 400 mg (pó, 1 cápsula) em 1 mL de etanol a 70%. Concentrações parar ensaio: 0 a 2 µL/mL.

In vitro:

Em culturas de células de gliomas humanos (U87 e U251) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTT), apoptose (citometria de fluxo), expressão de PARP, caspase-3, p27 e STATE-3 (Western-blotting).

 

O extrato de S. repens apresenta resultados promissores para o tratamento de glioma, pois reduz o crescimento celular, estimula a apoptose e inibe a sinalização de STAT-3.

[ 2 ]
-

Extrato. Concentrações para ensaio: 10 a 100 µg/mL.

In vitro:

Em culturas de células humanas de câncer de próstata (PC3 e LNCaP) e câncer de mama (MCF7), incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (Azul de tripano e iodeto de propídio), apoptose (bioquímico e cito-histológico), microscopia (eletrônica), ciclo celular (citometria de fluxo) e potencial de membrana mitocondrial (microscopia confocal).  

 

O extrato de S. repens apresenta atividade apoptótica em células PC3 e LNCap.

[ 4 ]

Antiproliferativa e Inibidora da enzima 5α-redutase

Antiproliferativa e Inibidora da enzima 5α-redutase
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato lipidoesterólico (Permixon®): em etanol. Concentrações para ensaio: 10 a 100 µg/mL.

In vitro:

Em cultura de células de câncer da próstata (LNCaP, positiva para receptor andrógeno, e PC-3 e DU-145 independentes de andrógeno) e mama (MCF-7) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (Azul de tripano), proliferação celular (captação de timidina), ciclo celular (citometria de fluxo), apoptose (fluorescência).

Em cultura de células LNCap incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de PSA (ELISA).

Em homogenato da próstata de humanos incubado com o extrato vegetal, com posterior análise da atividade da enzima 5α-redutase.

 

O extrato de S. repens, em altas concentrações, apresenta atividade antiproliferativa (sem induzir apoptose ou parada do ciclo celular), além de inibir fracamente a enzima 5α-redutase.

[ 16 ]

Antitumoral

Antitumoral
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Fruto

Extrato lipofílico (Prostasan®, RDE: 9-12:1, contendo 95% de ácidos graxos totais): em etanol a 96%. Concentrações para ensaio: 10 a 1000 µg/mL.

In vitro:

Em culturas de células de câncer de próstata (LNCaP, positiva para receptor andrógeno e DU145, negativa para receptor andrógeno), mama (MCF-7, positiva para receptor estrogênico e MDA MB231, negativa para receptor estrogênico), renal (Caki-1), bexiga (J82), cólon (HCT116) e pulmão (A549) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (Azul de tripano), de apoptose (WST-1 e ensaio colorimétrico).

 

O extrato de S. repens apresenta atividade antiproliferativa, principalmente em células sensíveis a hormônios (LNCaP e MCF-7).

[ 14 ]

inibidora da contração do músculo liso

inibidora da contração do músculo liso
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato lipidoesterólico. Concentrações para ensaio: 0,1 e 1,0 mg/mL.

In vitro:

Em tecidos prostáticos isolados de ratos Sprague-Dawley, incubados com o extrato vegetal, submetidos a contratilidade muscular induzida por estimulação nervosa, noradrenalina, acetilcolina, ATP e KCl.

 

O extrato de S. repens inibe da contração do músculo liso prostático.

[ 10 ]

Inibidora da enzima 5α-redutase

Inibidora da enzima 5α-redutase
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Permixon: extrato hexânico seco, em etanol. Concentrações para ensaio: 0 a 100 µg/mL.

In vitro:

Em culturas de células epiteliais e fibroblásticas isoladas do tecido prostático, incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da atividade da enzima 5α-redutase (Ensaio específico de pH), nível de PSA (ELISA) e parâmetros morfológicos (Microscopia Eletrônica).

 

O extrato de S. repens inibe a atividade da enzima 5α-redutase na próstata, contudo, não interfere na capacidade das células em secretar PSA.

[ 8 ]
-

Cápsula (SABA® e PERMIXON®): contendo 320 mg do extrato etanólico ou hexânico vegetal, respectivamente.

In vitro:

Em cultura de células epiteliais e fibroblastos isoladas do tecido prostático de humanos, incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise da atividade da enzima 5α-redutase através da conversão de testosterona (T) em di-hidrostestosterona (DHT) por ensaio imunoenzimático.

 

Os extratos de S. repens apresentam potência equivalente quanto a inibição da atividade da enzima 5α-redutase.

[ 9 ]
-

Extrato.

In vitro:

Determinar a atividade da enzima 5α-redutase, isolada de microssomos prostáticos de suínos, incubada com [4-14C]-testosterona e extrato vegetal, com posterior análise do pH ideal e parâmetros cinéticos (nível de di-hidrotestosterona).

 

O extrato de S. repens inibe a atividade da enzima 5α-redutase, de forma não competitiva ou mista, principalmente em pH = 5,5 e 8,0.

[ 15 ]

Redutora da hiperplasia prostática

Redutora da hiperplasia prostática
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato lipidoesterólico: em etanol. Doses para ensaio: 100 a 640 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar castrados (administração de testosterona ou 5α-di-hidroxitestosterona) e portadores de hiperprolactinemia induzida por sulpirida, tratados com o extrato vegetal ou finasterida, com posterior análise do peso da próstata, parâmetros histológicos e nível plasmático de prolactina (radioimunoensaio).

O extrato de S. repens inibe os efeitos androgênico e trófico da prolactina, reduzindo, assim, a hiperplasia prostática, sendo superior a finasterida (não antagoniza a prolactina).

[ 19 ]

Redutora do tamanho da próstata

Redutora do tamanho da próstata
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato lipidoesterólico (Permixon®): em etanol. Dose para ensaio: 50 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar castrados e portadores de alterações no tamanho da próstata induzido por 17-β-estradiol e testosterona, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do peso da próstata e parâmetros histológicos.

O extrato de S. repens reduz o tamanho da próstata induzido por hormônios, sendo promissor para o tratamento da HPB.

[ 17 ]
Ensaios toxicológicos

Hepatotoxicidade

Hepatotoxicidade
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Fruto

Extrato seco: a partir do material vegetal (pó) em hexano (1:3). Doses para ensaio: 9,14 e 22,86 mg/kg.

In vitro:

Em ratos Sprague-Dawley tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da peroxidação hepática (ALT, AST, ALP, GGT e MDA).

 

O extrato de S. repens não apresenta sinais de hepatotoxicidade nas doses indicadas em modelo in vivo.

[ 11 ]

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Referências bibliográficas

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2 - BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 1ª edição – Primeiro Suplemento. Brasília: Anvisa, p. 140-141, 2018.
3 - BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 2ª edição. Brasília: Anvisa, p. 184-186, 2021.

Dados Químicos
[ 1 , 2 , 3 , 4 , 5 , 6 , 7 , 8 , 9 ]
Marcador:
Principais substâncias:

Ácidos graxos

oleico, cáprico, capróico, caprílico, láurico, mirístico, palmítico e esteárico, linoleico, linolênico, dodecanóico, gondoico, palmitoleico, tetracosanoico, araquídico, tridecanoico, docosanoico, heptadecanoico, vacênico, pentadecanoico e undecanóico.

Carotenoides

Fitosteroides

β-sitosterol, campesterol, daucosterol, estigmasterol, colesterol, brassicasterol e cicloartenol.

Flavonoides

rutina, isoquercitrina, caempferol e riofolina.

Monoacilglicerídeos

1-monolaurina e 1-monomiristina.

Óleos essenciais

Polissacarídeos

manitol, galactose, arabinose, manose, ramnose e ácido glucurônico.

Resinas

Taninos

Referências bibliográficas

1 - BARNES, J. et al. Herbal Medicines. 3 ed. London: Pharmaceutical Press, 2007, p. 527-528.
2 - GARCÍA, E. C.; SOLÍS, I. M. Manual de fitoterapia. 2 ed. Barcelona: Elsevier, 2016, p. 722.
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Tipo: Internacional
Tipo de Monografia: Medicamentos e Produtos de Saúde do Canadá
Ano de Publicação: 2018
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Tipo: Internacional
Tipo de Monografia: Medicamentos e Produtos de Saúde do Canadá
Ano de Publicação: 2018
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Memento Fitoterápico da Farmacopeia Brasileira
Ano de Publicação: 2016
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Tipo: Internacional
Tipo de Monografia: Agência Europeia de Medicamentos
Ano de Publicação: 2015
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Agência Nacional de Vigilância Sanitária
Ano de Publicação: 2015
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Tipo: Internacional
Tipo de Monografia: Organização Mundial de Saúde
Ano de Publicação: 2002
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Advertências: 

suspender o uso se houver alguma reação indesejável. Não apresenta efeito sobre o tamanho da próstata[4,5].

Contraindicações: 

em gestantes, lactantes, pacientes portadores de câncer de próstata (hormônio dependente), hiperplasia prostática benigna com severa retenção hídrica, nefrite, infecções e outras afecções do trato urinário, hepatopatias, em pacientes diabéticos, menores de 18 anos e alcoolistas, abstêmios ou em tratamento para o alcoolismo (referente ao uso de formulações contendo etanol)[2,3,4,5].

Efeitos colaterais e toxicidade: 

pode causar desconforto gastrointestinal, diarreia, náusea, fadiga, dor de cabeça, renite e redução da libido. Os efeitos gastrointestinais podem ser reduzidos se administrado com alimentos. Pacientes com hipersensibilidade podem desenvolver eritema fixo pigmentar. Estudo in vitro com altas concentrações de saw palmeto reduziu a motilidade de espermatozoides[1,2,3,4,9,13].

Interações medicamentosas: 

cautela ao associar com terapia hormonal (anticoncepcionais orais, reposição hormonal, finasterida ou flutamida) ou medicamentos adrenérgicos. Pode ocorrer interações com a varfarina (CYP2C9), ácido acetilsalicílico, heparina, clopidogrel e anti-inflamatórios não esteroidais (ibuprofeno ou naproxeno), aumentando o risco de hemorragias. Estudo em humanos saudáveis verificou-se que o saw palmetto não apresenta ação significativa nas enzimas CYP1A2, CYP2D6, CYP2E1 ou CYP3A4. A presença de taninos pode limitar a absorção de ferro[1,2,3,5,6,7,8,10,11,12].

Referências bibliográficas

1 - BARNES, J. et al. Herbal Medicines. 3 ed. London: Pharmaceutical Press, 2007, p. 526-528.
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4 - KRAFT, K.; HOBBS, C. Pocket Guide to Herbal Medicine. New York: Thieme Stuttgart, 2004, p. 116-117.
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