Syzygium aromaticum (L.) Merr. & L.M.Perry

Cravo-da-Índia, cravinho, cravo-de-doce e cravo-girofle.

Sinonímia 
Eugenia caryophyllata Thunb.
Família 
Informações gerais 

Originária da Ásia (Índia), em especial nas Ilhas Moluscas da Indonésia. Cultivada em vários países tropicais, inclusive no Brasil (Bahia e São Paulo). Suas principais indicações terapêuticas são: antiviral, antiagregante plaquetária, hipoglicemiante, anti-inflamatória, analgésica, antioxidante, antisséptica, antibacteriana, antifúngica, antiviral, antiespasmódica, antiemética, carminativa, hepatoprotetora e afrodisíaca[1,2,3,4,5,6,7,8].

Referências informações gerais
1 - MATOS, F. J. A. Plantas medicinais: Guia de seleção e emprego de plantas medicinais usadas em fitoterapia no Nordeste do Brasil. 2 ed. Fortaleza: Imprensa Universitária – UFC, 2000, p. 110-111.
2 - CAMARGO, M. T. L. A. As plantas medicinais e o sagrado: a etnofarmacobotânica em uma revisão historiográfica da medicina popular no Brasil. 1 ed. São Paulo: Ícone, 2014, p. 123.
3 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 2 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2008, p. 392-393.
4 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 2. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 13-19.
5 - BARNES, J. et al. Herbal Medicines. 3 ed. London: Pharmaceutical Press, 2007, p. 167.
6 - GARCÍA, E. C.; SOLÍS, I. M. Manual de fitoterapia. 2 ed. Barcelona: Elsevier, 2016, p. 797.
7 - GRUENWALD, J. et al. PDR for Herbal Medicines. Montvale: Economics Company, Inc, 2000, p. 429-430.
8 - KRAFT, K.; HOBBS, C. Pocket Guide to Herbal Medicine. New York: Thieme Stuttgart, 2004, p. 49-50.
Descrição da espécie 

Árvore perene, pode atingir de 8 a 15 m de altura, de tronco robusto e extremamente exuberante, de copa alongada característica; as folhas são inteiras, oblongas, longo-pecioladas, aromáticas, com até 12 cm de comprimento; flores compostas, hermafroditas, longo-pedunculadas, pequenas, aromáticas, róseas ou avermelhadas, em corimbos terminais; frutos em drupas elipsoides, de 1 a 3 cm de comprimento, inicialmente rosado, tornando-se avermelhado a preto quando maduros; as sementes são subcilíndricas, com cerca de 6 mm de comprimento, duras, resistentes, externamente de coloração marrom-escuro e internamente marrom-rosada, aromáticas, com sabor levemente adstringente e odor leve[1,2,3].

Referências descrição da espécie
1 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 2 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2008, p. 392.
2 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 2. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 14.
3 - GRUENWALD, J. et al. PDR for Herbal Medicines. Montvale: Economics Company, Inc, 2000, p. 429.
Nome popular Local Parte da planta Indicação Modo de preparo Forma de uso Restrição de uso Referências
Cravo-da-Índia Brasil Botão floral (seco)

Antisséptico oral.

Infusão: 1 a 2 colheres (de chá) da droga vegetal em pó em 1 xícara de água. Tampar, deixar em repouso por 20 minutos e coar.

Fazer bochecho por 30 segundos logo após a escovação.

Não deve ser indicado em pacientes com gastrite, úlcera, síndrome do cólon irritado, doença de Chron, distúrbios neurológicos, bem como sobre a pele alterada. Óleo essencial concentrado é neurotóxico e irritante para mucosas. Evitar o uso excessivo em gestantes e na lactação. A dose de eugenol em humanos é de 2,5 mg/kg/dia.

[ 1 ]
Cravo-da-Índia, craveiro, cravo-aromático e cravo-girofle. Brasil Botão floral

Carminativa e digestiva.

Chá.

-

-

[ 2 ]
Cravo-da-Índia, árvore de cravo, cravo de especiarias e girofle. - -

Carminativa, antiemética e antisséptica bucal (irritação e dor).

Óleo essencial.

-

Utilizar com cautela, pois pode provocar irritação na gengiva ou pele, evitar o uso em associação com medicamentos anticoagulantes e não exceder as doses recomendadas durante a gravidez e lactação.

[ 3 ]
Krounfel Casablanca (Marrocos, África) Botão floral

No tratamento de patolologias orais (gengivite, dor de dente, halitose e cárie).

Óleo essencial.

Enxaguatório bucal ou uso direto do óleo.

-

[ 4 ]
Clavo Região do Altiplano (México) -

Anti-inflamatória, analgésica, importante no tratamento de cárie, gengivite e dor de dente.

Infusão e decocção.

Enxaguatório bucal e uso tópico.

-

[ 5 ]
Karanfil Turgutlu (Manisa, Turquia) Semente

Diurética.

-

 Uso oral: ingerir como alimento.

-

[ 6 ]
Clove Sri Lanka (Sul da Índia) Botão floral

Vermífuga e digestiva (em crianças). Associar com outras plantas para o tratamento de cólica, diarreia, soluços, artrite, reumatismo, afecções do sistema urninário e respiratório (garganta, tosse e asma).

-

-

-

[ 7 ]
- Egito (África) Botão floral

Tônica geral, estimuladora cerebral e antidepressiva.

-

-

-

[ 8 ]

Referências bibliográficas

1 - PANIZZA, S. T. et al. Uso tradicional de plantas medicinais e fitoterápicos. São Luiz: Conbrafito, 2012, p. 124.
2 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 2 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2008, p. 392.
3 - BARNES, J. et al. Plantas medicinales. 1 ed. Barcelona: Pharma Editores, S.L., 2005, p. 157-158.
4 - ZOUGAGH, S. et al. Medicinal and aromatic plants used in traditional treatment of the oral pathology: the ethnobotanical survey in the economic Capital Casablanca, Morocco (North Africa). Nat Prod Bioprospect, v. 9, n. 1, p.35-48, 2019. doi: 10.1007/s13659-018-0194-6 
5 - ROSAS-PIÑÓN, Y. et al. Ethnobotanical survey and antibacterial activity of plants used in the Altiplane region of Mexico for the treatment of oral cavity infections. J Ethnopharmacol, v. 141, n. 3, p.860-865, 2012. doi: 10.1016/j.jep.2012.03.020
6 - GÜLER, B. et al. Contribution to the traditional uses of medicinal plants of Turgutlu (Manisa, Turkey). J Ethnopharmacol, v. 176, p.102-108, 2015. doi: 10.1016/j.jep.2015.10.023
7 - GUNAWARDANA, S. L. A.; JAYASURIYA, W. J. A. B. N. Medicinally important herbal flowers in Sri Lanka. Evid Based Complement Alternat Med, p.1-18, 2019. doi: 10.1155/2019/2321961
8 - ALI, S. K. et al. In-vitro evaluation of selected Egyptian traditional herbal medicines for treatment of Alzheimer disease. BMC Complement Altern Med, v. 13, p.1-10, 2013. doi: 10.1186/1472-6882-13-121

Anti-histamínica

Anti-histamínica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Botão floral

Extrato aquoso. Rendimento: 7%. Doses para ensaio: 25 a 1000 mg/kg.

In vitro:

Em mastócitos peritoneais de ratos pré-tratados com o extrato vegetal, incubados com o composto 48/80, com posterior análise dos níveis de histamina e AMP-cíclico.

 

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos a anafilaxia sistêmica induzida pelo composto 48/80, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da reação anafilática sistêmica e reação alérgica cutânea através dos níveis de histamina.

Observou-se que S. aromaticum apresenta atividade anti-histamínica moderada, dose-dependente.

[ 70 ]

Anti-inflamatória

Anti-inflamatória
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Botão floral

Extrato aquoso. Concentração para ensaio (in vitro): 0 a 2,0 µg/mL. Dose para ensaio (in vivo): 200 mg/kg.

In vitro:

Em neutrófilos isolados de humanos saudáveis incubados com o extrato vegetal, com posterior análise da formação de espécies reativas de oxigênio (EROs), superóxido e peróxido de hidrogênio (H2O2), quantificação e atividade de mieloperoxidase (MPO), citocromo-oxidase C e xantina oxidase.

 

In vivo:

Em camundongos BALB/c portadores de inflamação pulmonar induzida por lipopolissacarídeo (LPS), pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior quantificação de células inflamatórias e proteínas totais, e análise da atividade das metaloproteinases (MM-2 e MMP-9).

Observou-se que o extrato aquoso de S. aromaticum apresenta atividade anti-inflamatória, dose-dependente.

[ 5 ]
-

Óleo essencial: prensagem à frio. Dose para ensaio: 400 mg/kg. Outras espécies em estudo: Coriandrum sativum e Nigella sativa.

In vivo:

Em ratos albinos portadores de edema de pata induzido por carrragenina, pré-tratados com os óleos vegetais, com posterior análise do edema (volume), presença de úlceras no sistema gástrico e histopatológica (fígado, rim, coração, baço e estômago).

Observou-se que o óleo de S. aromaticum apresenta atividade anti-inflamatória aguda mais potente, além da ausência de efeito ulcerogênico.

[ 39 ]

Anti-inflamatória e Antioxidante

Anti-inflamatória e Antioxidante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Botão floral

Extrato: 5 a 50 g do material vegetal (pó) em 50 a 100 mL de água/etanol (30:70). Concentração estoque: 100 mg/mL.

In vitro:

Em cultura de Helicobacter pylori incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade bacteriana, através da determinação de unidades formadores de colônias (UFC); em células AGS incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da fragmentação do DNA; e em células AGS estimuladas por H. pylori ou TNF-α, incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de IL-8 (ELISA) e espécies reativas de oxigênio (citometria de fluxo).

 

Neste estudo das 24 plantas analisadas, observou-se que Cinnamomum cassia, Myrtus communis, Syzygium aromaticum e Terminalia chebula apresentam atividade anti-inflamatória mais potente, enquanto que Achillea millefolium, Berberis aristata, Coriandrum sativum, Foeniculum vulgare, Matricaria chamomilla e Prunus domestica suprimem o estresse oxidativo.

[ 19 ]

Anti-inflamatória e Antiulcerogênica

Anti-inflamatória e Antiulcerogênica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Botão floral

Clovinol®: 1000 kg do material vegetal em etanol/água (70:30, v/v), padronizado com 38,6% de ácido gálico. Rendimento: 8,8%. Doses para ensaios: 25, 50 e 100 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss portadores de edema de pata induzido por carragenina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do edema (volume).

Em ratos Wistar portadores de úlcera gástrica induzida por etanol, pré-tratados ou tratados simultaneamente com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos em homogenato do estômago (SOD, CAT, GSH e GPx, TBARS e MDA), quantificação do muco gástrico e exame histopatológico.

Observou-se que o extrato de S. aromaticum apresenta atividades antiulcerogênica, anti-inflamatória e antioxidante, além da ausência de toxicidade.

[ 43 ]

Anti-inflamatória e Imunomoduladora

Anti-inflamatória e Imunomoduladora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Botão floral

Extrato: 25 g do material vegetal (pó) em 100 mL de água ou etanol. Rendimento: 8 e 12% (p/p), respectivamente. Concentração final: 0,001 a 1000 mg/mL.

In vitro:

Em macrófagos peritoneais murinos estimuladas por lipopolissacarídeo (LPS), incubados com os extratos vegetais, com posterior análise da viabilidade celular (MTT), quantificação de óxido nítrico (NO) e citocinas TNF-α, IL-6 e IL1-12 (ELISA).

 

Observou-se que os extratos de S. aromaticum apresentam atividade anti-inflamatória (TNF-α e IL-6) e imunomoduladora, contudo demonstra citotoxicidade na dose de 100 mg/mL.

[ 47 ]
Botão floral

Extrato: 350 g do material vegetal (pó) em metanol à 70% (v/v). Concentrações para ensaio: 5 a 100 mg/poço.

In vitro:

Em macrófagos peritoneais de camundongos BALB/c incubados com o extrato vegetal, com posterior análise de citotoxicidade e dos níveis de IL-1β, IL-6 e IL-10 antes e após estimulação com lipopolissacarídeo (LPS), por imunoabsorção (ELISA).

 

Observou-se que o extrato de S. aromaticum apresenta atividade anti-inflamatória e imunomoduladora, principalmente na concentração de 100 mg/poço.

[ 52 ]

Antibacteriana

Antibacteriana
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Óleo essencial: por hidrodestilação. Outras espécies em estudo: Piper nigrum, Pelargonium graveolens, Myristica fragrans, Origanum vulgare histum e Thymus vulgaris.

In vitro:

Em 25 diferentes cepas de microrganismos incubados com os óleos vegetais e submetidos ao teste de disco-difusão em ágar.

 

Observou-se que os óleos vegetais em estudo apresentam atividade antibacteriana significativa, contudo as espécies P. graveolens e T. vulgaris podem ser consideradas mais potentes.

[ 33 ]
Fruto

Extrato: 20 g do material vegetal (pó) em 200 mL de etanol ou 100 mL de água. Rendimento: 6,5% e 1,8, respectivamente.

In vitro:

Em cepas de Streptococcus mutans e Phrophyromonas gingivalis submetidas ao teste de microdiluição em ágar para determinar as concentrações inibitórias mínimas (CIM) e bactericidas mínimas (CBM).

 

Neste estudo das 47 plantas analisadas, observou-se que os extratos de Haematoxylon brasiletto, Punica granatum, Lostephane heterophyla, Bursera simaruba, Cedrela odorata, Rhus standleyi, Amphipteygium adstringentes, Argemone mexicana, Eysenhardtia polystachya, Persea americana, Syzygium aromaticum, Cinnamomun zeylanicum, Cnidoscolus multilobus demonstram atividade antibacteriana mais potente.

[ 1 ]
-

Óleo. Enxaguatório bucal associação com: Terminalia chebula, Psidium guajava, Azadirachta indica, Pongamia pinnata e Mentha piperita. Concentrações para ensaio: 2,5 a 15% (p/v).

In vitro:

Determinar a atividade inibitória da enzima glucosiltransferase (cinética enzimática), isolada de Staphylococcus mutans, após tratamento com o enxaguatório bucal.

 

Observou-se que o enxaguatório contendo a associação de plantas medicinais demonstra atividade antibacteriana (inibição competitiva), sendo importante para o tratamento anticárie.

[ 3 ]
Flor

Óleo essencial: por hidrodestilação. Outras espécies em estudo: Mentha piperita, Eucalyptus globulus, Lavandula officinalis, Rosmarinus officinalis, Cymbopogon nardus e Cymbopogon citratus.

In vitro:

Em microrganismos isolados de úlceras de córneas de humanos, incubados com o óleo vegetal e submetidas aos ensaios disco-difusão em ágar e microdiluição em ágar para determinar a concentração inibitória mínima (CIM).

 

Observou-se que o óleo de S. aromaticum apresenta atividade antibacteriana mais potente, principalmente para cepas predominantes de Staphylococcus aureus (CIM = 0,10 µL/mL).

[ 8 ]
Botão floral

Extrato etanólico: material vegetal (pó) em etanol à 50%. Outras espécies em estudo: Ocimum sanctum (folha) e Cinnamomum zeylanicum (casca). Concentrações para ensaio: 1 a 20% para S. aromaticum e C. zeylanicum, e 1 a 40% para O. sanctum.

In vitro:

Em cepas de Enterococcus faecalis submetidas aos testes de disco-difusão em ágar, microdiluição e susceptibilidade a biofilme em membrana de nitrato de celulose e em modelo dental, na presença do extrato vegetal.

 

Os extratos de C. zeylanicum e S. aromaticum apresentam atividade antibacteriana mais potente, contudo não são superiores a ação do hipoclorito de sódio.

[ 18 ]
Botão floral

Extrato: 1 g do material vegetal (pó) em 5 mL de etanol à 50%. Outras espécies em estudo: Allium sativum, Cinnamomum zeylanicum, Persea americana, Rosmarinus officinalis e Argemone mexicana.

In vitro:

Em cepas de Moraxella cattarhalis incubadas com os extratos vegetais e submetidas ao ensaio disco-difusão em ágar e diluição em ágar para determinar a concentração inibitória mínima (CIM) e a concentração bactericida mínima (CBM).

 

Observou-se que S. aromaticum não apresenta atividade antibacteriana em cepas de M. cattarhalis, exceto os extratos de A. sativum, C. zeylanicum e P. americana.

[ 22 ]
Botão floral

Extrato metanólico. Rendimento: 58,75 mg/mL. Outras espécies em estudo: Mikania glomerata, Psidium guajava, Allium sativum, Cymbopogon citratus, Zingiber officinale, Baccharis trimera e Mentha piperita.

In vitro:

Em cepas de Staphylococcus aureus incubadas com os extratos vegetais, submetidas ao teste de diluição em ágar para determinar a concentração inibitória mínima (CIM), e em associação com antimicrobianos comerciais (penicilina, oxacilina, vancomicina, ampicilina, cefalotina, cefoxitina, cloranfenicol, gentamicina, netilmicina, tetraciclina, eritromicina, cotrimoxazol e ofloxacin), com posterior análise de sinergismo e concentração inibitória mínima (CIM).

 

Observou-se que os extratos de S. aromaticum (CIM = 0,36 mg/mL), P. guajava (CIM = 0,52 mg/mL) e C. citratus (CIM = 17,84 mg/mL) apresentam atividade antibacteriana potente, principalmente quando em associação aos antimicrobianos alopáticos.

[ 29 ]

Antibacteriana e Antitumoral

Antibacteriana e Antitumoral
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Botão floral

Óleo. Emulsão (óleo:surfactante, 1:1 a 1:9).

In vitro:

Em células cancerígenas da tireoide (HTh-7) e células não tumorais (HeK-293) incubadas com a emulsão e submetidas aos ensaios MTT, clonogênico e anexina V-FITC.

Em cepas de Staphylococcus aureus incubadas com a emulsão ou óleo vegetal, e submetidas ao teste de disco-difusão em ágar.

 

Observou-se que a emulsão contendo o óleo essencial de S. aromaticum, na concentração de 1:4, apresenta atividade antitumoral e antibacteriana, além da ausência de citotoxicidade em células normais.

[ 2 ]

Anticariogênica

Anticariogênica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Semente

Extrato: 25 g do material vegetal (pó) em 250 mL de n-hexano, etanol ou água quente. Rendimento: 4,2, 2,9 e 0,3, respectivamente. Outras espécies em estudo: Garcinia kola (fruto) e Nicotiana spp. (folha).

In vitro:

Em microrganismos isolados de amostra de dentes humanos inoculados em meios de cultura, com posterior caracterização (coloração de Gram e teste de catalase), diluição em ágar para determinar a concentração inibitória mínima (CIM) e concentração bactericida mínima (CCM).

 

Observou-se que o extrato n-hexano de S. aromaticum reduz o crescimento de patógenos cariogênicos, especialmente para Staphylococcus spp.

[ 21 ]

Anticonvulsivante

Anticonvulsivante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Botão floral

Extrato aquoso (Shitei-To®): associação de Diospyros kaki, Zingiber officinale e Syzygium aromaticum (5:4:1,5). Dose para ensaio: 3,0 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos BDF1 submetidos a crises convulsivas induzidas por pentilenotetrazol, pré ou pós-tratados com a associação de plantas medicinais, com posterior análise das convulsões até a morte do animal.

Observou-se que o medicamento tradicional chinês Shitei-To®, apresenta atividade anticonvulsivante.

[ 69 ]

Antidepressiva

Antidepressiva
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Botão floral

Óleo essencial: a partir de 150 g do material vegetal. Rendimento: 18,7% (p/p). Dose para ensaio: 50, 100 e 200 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos ICR e ratos Sprague-Dawley tratados com o extrato vegetal e submetidos aos testes de suspensão da cauda, natação forçada, campo aberto, estresse crônico moderado imprevisível, preferência por sacarose, supressão à alimentos e expressão proteica em tecido cerebral (BDNF, ERK1/2, CREB e GAPDH).

Observou-se que óleo de S. aromaticum apresenta atividade antidepressiva (via pERK1/2-p-CREB-BDNF), principalmente nas doses de 100 e 200 mg/kg, além da ausência de toxicidade.

[ 44 ]

Antifotoenvelhecimento

Antifotoenvelhecimento
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato etanólico à 50% (1:10, p/v) e óleo essencial. Concentrações para ensaio (in vitro): 1 a 100 µg/mL, e 0,6 a 60 µM, respectivamente. Dose para ensaio (in vivo): 0,1% de extrato etanólico.

In vitro:

Em fibroblastos dérmicos normais de humanos (NHDFs) submetidos a radiação UVB e incubados com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (ensaio MTT), formação de espécies reativas de oxigênio (EROs), quantificação de MMP-1, MMP-3 e IL-6 e expressão NF-kB, Nrf2, AP-1 e NFATc.

 

In vivo:

Em camundongos sem pelos submetidos a radiação UVB, pré ou pós suplementandos com o extrato vegetal, com posterior análise fisiológica e histopatológica da pele, e níveis de expressão de MMP-1, pró-colágeno tipo I, TGF-β1, Smad7, p-Smad2/3, elastina e filagrina.

Observou-se que S. aromaticum apresenta atividade antifotoenvelhecimento, além da ação antioxidante.

[ 6 ]

Antifúngica

Antifúngica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato: material vegetal (pó) em metanol. Outra espécie em estudo: Punica granatum.

In vitro:

Em cultura de Candida albicans, isoladas de pacientes com estomatite protética, submetidas ao teste de disco-difusão em ágar, com posterior análise do halo de inibição (mm).

 

O extrato de S. aromaticum apresenta atividade antifúngica mais potente, com efetividade comparável a nistatina.

[ 74 ]
Botão floral

Óleo.

In vitro:

Em linhagens fúngicas de Candida spp., Epidermophyton floccosum, Trichophyton spp., Microsporum spp. e Aspergillus spp. incubadas com o óleo vegetal, submetidas ao teste de macrodiluição em ágar para determinar as concentrações inibitória mínima (CIM) e fungicida mínima (CFM), e análise do mecanismo de ação (citometria de fluxo e síntese de ergosterol).

 

Observou-se que o óleo de S. aromaticum apresenta atividade antifúngica, com CIM = 0,08 a 0,64 µL/mL, e CFM = 0,16 a 1,25 µL/mL.

[ 26 ]
-

Óleo essencial. Concentrações para ensaio: 0,097 a 50 µL. Outras espécies para estudo: Thymus vulgaris, Origanum vulgare, Satureja montana, Rosmarinus officinalis, Lavandula hybrida e L. angustifolia.

In vitro:

Em linhagens de Candida albicans incubadas com os óleos vegetais, submetidas ao teste de diluição em ágar para determinar a concentração inibitória mínima (CIM).

 

Observou-se que o óleo de S. aromaticum não apresenta atividade antifúngica significativa (CIM = 2,802 µL/mL), contudo a espécie T. vulgaris demonstra maior efetividade com CIM = 0,016 µL/mL.

[ 31 ]
Botão floral

Extrato: material vegetal (pó) em água. Dose para ensaio: 50 µL, via oral, ou 200 µL, via intragástrica .

In vitro:

Em cepas de Candida albicans incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da Unidade Formadora de Colônia (UFC).

 

In vivo:

Em camundongos ICR portadores de candidíase oral induzida, tratados com o extrato vegetal (via oral ou intragástrica), com posterior análise da Unidade Formadora de Colônia (UFC) na cavidade oral, homogenato do estômago e nas fezes.

Observou-se que o extrato aquoso de S. aromaticum apresenta atividade antifúngica, principalmente após tratamento via oral.

[ 65 ]

Antimalárica

Antimalárica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Botão floral

Extrato: 240 g do material vegetal (pó) em 2200 mL de acetato de etila e 2800 mL de metanol. Rendimento: 6,2 e 11,8%, respectivamente. Outras espéceis em estudo: Achyrantes aspera, Abrus precatorius, Annona squamosa, Centella asiatica, Cynodon dactylon, Gloriosa superba, Mukia maderaspatensis, Musa paradisiaca e Phyllanthus emblica.

In vitro:

Em cepas de Plasmodium falciparum (sensíveis ou resistentes à cloroquina) incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise da concentração inbitória (CI50) e citotoxicidade em células HeLa através do ensaio MTT.

 

Observou-se que os extratos metanólicos de S. aromaticum (CI50 = 6 e 13 µg/mL) e P. emblica (CI50 = 3,125 e 7,25 µg/mL) apresentam atividade antimalárica mais potente, principalmente para cepas sensíveis à cloroquina, além da baixa citotoxicidade.

[ 25 ]

Antimicrobiana

Antimicrobiana
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Botão floral

Extrato aquoso.

In vitro:

Em cepas isoladas de Acinetobacter calcoaceticus, Staphylococcus aureus, S. epidermidis, Streptococcus pyogenes, S. agalactiae, S. faecalis, Salmonella enterica, Pseudomonas aeruginosa, Candida albicans, Proteus vulgaris, Shigella dysenteriae, Klebsiella pneumoniae, Escherichia coli, Vibrio cholerae e Corynebacterium xerosis incubadas com o extrato vegetal, e submetidos ao teste de microdiluição em ágar, para determinar a concentração inibitória mínima (CIM).

 

Neste estudo das 27 plantas analisadas, observou-se que os extratos de Syzygium aromaticum (extrato aquoso), Ficus carica, Olea europaea e Peganum harmala (extratos metanólicos) apresentam atividade antimicrobiana significativa.

[ 23 ]

Antimicrobiana e Antioxidante

Antimicrobiana e Antioxidante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Botão floral

Óleo essencial: prensagem à frio.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através dos radicais DPPH e galvinoxil.

Em culturas de Bacillus subtilis (análise da síntese de proteínas, lipídeos e ácidos nucleicos), Eschericia coli, Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus aureus, Aspergillus niger, A. flavus, Saccharomyces cerevisiae e Candida albicans submetidas ao teste de disco-difusão em ágar e microdiluição em ágar para determinar a concentração inibitória mínima (CIM).

 

Observou-se que o óleo de S. aromaticum obtido por prensagem a frio, apresenta atividade antioxidante potente, e antimicrobiana.

[ 16 ]

Antinociceptiva

Antinociceptiva
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Óleo essencial. Concentrações para ensaio: 10 a 100 µg/pata. Outra espécie em estudo: Rosmarinus officinalis (extrato etanólico).

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos ao teste da formalina, tratados com os óleos essenciais isoladamente ou em associação com cetorolaco, com posterior análise de interação pelo método isobolograma.

Observou-se que S. aromaticum e R. officinalis apresentam atividade antinociceptiva, dose-dependente, demonstrando sinergismo com cetorolaco, além da ausência de efeitos adversos.

[ 38 ]

Antioxidante

Antioxidante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Botão floral

Óleo essencial: 100 g do material vegetal em 600 mL de água, por hidrodestilação. Rendimento: 12,6% (v/v). Dose para ensaio: 100 mg/kg, preparado em óleo de Argan.

In vitro:

Determinar a capacidade antioxidante total através do método fosfomolibdênio.

 

In vivo:

Em ratos Wistar intoxicados com peróxido de hidrogênio (H2O2), tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (LDH, AST, ALT, TG, LDL-C, HDL-C, VLDL, creatinina, ureia, albumina e proteínas totais) e histopatológicos (hepático, cerebral e renal).

Observou-se que a associação dos óleos de S. syzygium e Argan apresenta atividade antioxidante potente.

[ 37 ]
Botão floral

Extrato: maceração de 300 g do material vegetal em etanol à 95%. Rendimento: 31,24%.

Extrato: decocção de 100 g do material vegetal (seco) ou resíduo da maceração, em água. Rendimento: 6,42 e 6,53%, respectivamente.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através do ensaio DPPH.

Em macrófagos murinos RAW 264.7 estimulados por lipopolissacarídeo (LPS) e incubados com os extratos vegetais, com posterior análise dos níveis de óxido nítrico (NO).

 

Neste estudo das 19 plantas medicinais analisadas, observou-se que os extratos de Syzygium paniculatum e Mimusops elengi apresentam atividade antioxidante mais potente, enquanto que os extratos etanólicos de Atractylodes lancea, Angelica sinensis e Cuminum cyminum inibem os níveis de NO.

[ 56 ]
-

Extrato: 0,1 g do material vegetal (pó) em 5 mL de água/etanol (1:1). Outras espécies em estudo: Glycyrrhiza glabra, Myristica fragrans e Amomum subulatum.

In vitro:

Em homogenato hepático de ratos Wistar incubados com o extrato vegetal, com posterior análise da peroxidação lipídica (MDA), redução de cloreto férrico (FeCl3) e capacidade de eliminar radical superóxido.

 

Observou-se que S. aromaticum apresenta atividade antioxidante mais potente, dose-dependente.

[ 59 ]
Botão floral

Extrato etanólico.

In vitro:

Determinar a capacidade do extrato vegetal em sequestrar ânios superóxido gerados pelo sistema HPX-XOD (captador DMPO) através da Ressonância de Spin Eletrônico (ESR).

 

Neste estudo das 51 plantas analisadas, os extratos de Punica granatum, Syzygium aromaticum, Mangifera indica e Phyllanthus emblica apresentam atividade antioxidante potente.

[ 28 ]

Antioxidante e Gastroprotetora

Antioxidante e Gastroprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato aquoso. Doses para ensaio: 250 e 500 mg/kg.

In vivo:

Em ratos portadores de lesão gástrica aguda induzida por etanol, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos em homogenato do estômago (MDA, GSH, GST, SOD e CAT), quantificação dos níveis de PGE2 e exames histopatológicos.

Observou-se que o S. aromaticum apresenta atividade gastroprotetora e antioxidante, principalmente na dose de 250 mg/kg.

[ 41 ]

Antioxidante e Hepatoprotetora

Antioxidante e Hepatoprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Óleo essencial: prensagem à frio. Doses para ensaio: 100 e 200 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores hepatotoxicidade induzida por tetracloreto de carbono (CCl4), tratados com o óleo vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (ALT, AST, ALP, BT, BD, LT, TAG, CT, HDL-C, LDL-C, VLDL-C, proteínas totais, albumina, ureia, ácido úrico e creatinina), marcadores antioxidantes (MDA e GSH) e histopatológicos (hepático e renal).

Observou-se que o óleo essencial de S. syzygiuim apresenta atividade hepatoprotetora e antioxidante, dose-dependente.

[ 42 ]

Antioxidante e Hipoglicemiante

Antioxidante e Hipoglicemiante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Botão floral

Extrato aquoso. Concentrações para ensaio: 0,5 a 25,1 mg/mL. Outras espécies em estudo: Xylopia aethiopica (fruto), Piper guineense (semente), Aframomun melegueta (semente), Monodora myristica (semente) e Aframomum danielli (semente).

In vitro:

Determinar a atividade enzimática (α-amilase e α-glucosidade), atividade antioxidante (radical DPPH) e peroxidação lipídica em pâncreas de ratos induzida por nitroprussiato de sódio, após tratamento com os extratos vegetais.

 

Observou-se que os extratos vegetais apresentam atividades hipoglicemiante e antioxidante significativas.

[ 51 ]

Antioxidante e Inibidora enzimática

Antioxidante e Inibidora enzimática
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Botão floral

Extrato metanólico.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante (radical DPPH) e enzimática (acetilcolinesterase e cicloxigenase-1) na presença do extrato vegetal.

 

Neste estudo das 13 diferentes plantas analisadas, observou-se que Adhatoda vasica e Paganum harmal apresentam atividade antiacetilcolinesterase; Ferula assafoetida, Syzygium aromaticum e Zingiber officinale atividade inibitória de cicloxigenase-1; Terminalia chebula, T. arjuna e Emblica officinalis atividade antioxidante.

[ 17 ]

Antioxidante e Neuroprotetora

Antioxidante e Neuroprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato etanólico. Concentrações para ensaio: 5, 10 e 50 µg/mL.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através do radical DPPH.

Em células de neuroblastoma humano (SH-SY5Y) incubadas com fragmento de β-amilóide (Aβ25-25), tratadas com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTT), níveis de glutationa (GSH), superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT), espécies reativas de oxigênio (EROs), e expressão de γ-secretase e SIRT1.

 

Observou-se que S. aromaticum apresenta atividades antioxidante e neuroprotetora.

[ 7 ]

Antiparasitária

Antiparasitária
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Óleo essencial. Dose para ensaio: 100 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss infectados por Trypanossoma cruzi (forma tripomastigota metacíclica, cepa AM14, resistente à benznidazol) e tratados com óleo vegetal em associação ou não com benznidazol, com posterior análise da curva de parasitemia, hemocultura, molecular (qPCR) do sangue e tecido cardíaco, para determinar a taxa de infecção e mortalidade.

O óleo de S. aromaticum apresenta atividade antiparasitária, contudo não houve diferença significativa entre os tratamentos analisados.

[ 9 ]
-

Óleo essencial. Concentrações para ensaio: 0,1 a 4,0 mg/mL. Outra espécie em estudo: Rosmarinus officinalis.

In vitro:

Em trofozoítos de Acanthamoea polyphaga incubados com o óleo vegetal, submetidos ao método de microtitulação colorimétrica, com posterior análise morfológica e contagem celular.

 

Observou-se que o óleo essencial de S. aromaticum apresenta atividade antiparasitária mais potente.

[ 10 ]
Botão floral

Óleo essencial: contendo 59,75 e 29,24% de eugenol e eugenil, respectivamente.

In vitro:

Em Leishmania donovani (forma promastigota) incubadas com o óleo vegetal, com posterior análise morfológica, externalização de fosfatidilserina na membrana externa, fragmentação do DNA, ciclo celular, potencial de membrana mitocondrial, níveis de espécies reativas de oxigênio (EROs) e mortalidade de através da concentração inibitória média (CI50).

 

 

In vivo:

Em macrófagos murinos (RAW264.7) incubados com o óleo vegetal com posterior análise de viabilidade celular, e infectados por L. donovani (forma amastigota), incubados com o óleo vegetal, para análise da concentração inibitória média (CI50).

Observou-se que o óleo de S. aromaticum apresenta atividade antiparasitária, além da ausência de citotoxicidade.

[ 49 ]
Botão floral

Extrato: 240 g do material vegetal (pó) em 2500 mL de hexano. Rendimento: 4,5%. Concentrações para ensaio: 0,125 a 0,5 mg/cm2.

In vitro:

Em Pediculus humanus capitis submetidos aos bioensaios de contato direto com papel filtro e em fase de vapor (recipiente aberto e fechado), com posterior análise de toxicidade.

 

Observou-se que o extrato de S. aromaticum apresenta atividade antiparasitária, principalmente para o método em fase de vapor em recipiente fechado.

[ 55 ]
Botão floral

Óleo.

In vitro:

Em cultura de Giardia lamblia (forma trofozoíto) isolada de humanos, incubadas com o óleo vegetal, com posterior análise de crescimento, aderência, viabilidade e morfologia parasitária.

 

Observou-se que o óleo de S. aromaticum apresenta atividade antiparasitária, com CI50 = 134 µg/mL.

[ 24 ]
-

Óleo essencial: por destilação à vapor. Concentrações para ensaio: 10 a 500 µg/mL. Outras espécies em estudo: Achillea millefolium e Ocimum basilicum.

In vitro:

Em Trypanosoma cruzi (formas epimastigota e tripomastigota) incubados com o extrato vegetal com posterior análise por microscopia eletrônica (varredura e transmissão) para determinar a concentração inibitória média (CI50).

 

O óleo essencial de S. aromaticum apresenta atividade antiparasitária mais potente, principalmente para a forma epimastigota.

[ 60 ]

Antitumoral

Antitumoral
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Botão floral

Extrato aquoso. Concentração para ensaio (in vitro): 0 a 250 µg/mL. Doses para ensaio (in vivo): 50 e 100 mg/kg.

In vitro:

Em células cancerígenas humanas, epitelial cervical (HeLa), pancreática (PANC-28, ASPC-1 e MIA-PACA-2), hepática (BEL-7402 e HepG-2), pulmonar (A549), do cólon (HT-29 e HCT-116), de mama (MDA-MB-468), da pele (A431) e linhagem hepática normal (L-02), incubadas com o extrato vegetal e submetidas ao ensaio MTS (ELISA), formação de colônias (microscopia) e detecção de autofagia (microscopia, citometria de fluxo e western blotting).

 

In vivo:

Em camundongos BALB/c ratos infectados por células cancerígenas (HT-29), tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do peso corporal, tamanho e volume do tumor.

Observou-se que S. aromaticum apresenta atividade antitumoral, por indução da autofagia via AMPK/ULK, além de baixa toxicidade.

[ 4 ]
Botão floral

Pó e extrato etanólico à 40%. Concentrações para ensaio (in vitro): 350 e 450 µg/mL. Doses para ensaio (in vivo): 1 e 10 g/kg.

In vitro:

Em adenocarcinoma mamário humano (MCF-7) incubados com o extrato vegetal, com posterior análise de citotoxicidade pelo ensaio MTS e proliferação celular (BrdU, ciclo celular, anexina, caspase-7, Bcl-2 e potencial de membrana mitocondrial).

 

In vivo:

Em ratas Sprague-Dawley portadoras de carcinoma mamário, suplementadas com o material vegetal, com posterior análise histopatológica, imuno-histoquímica (caspase-3, Bax, Bcl-2, Ki-67, VEGFA, VEGFR-2, MDA, CD-24, CD-44, ALDH1A1, H3K4m3, H3K9m3, H4K20m3 e H4K16ac) e níveis de metilação (promotor TIMP3).

Observou-se que S. aromaticum apresenta atividade antitumoral significativa, dose-dependente.

[ 12 ]
Botão floral

Extrato: 10 kg do material vegetal (pó) em 40 L de etanol à 95%.  Fração: água e acetato de etila. Dose para ensaio (in vivo): 50 mg/kg.

In vitro:

Em células cancerígenas humanas do ovário (SKOV-3), epiteliais cervicais (HeLa), hepática (BEL-7402), cólon (HT-29), mama (MCF-7), pâncreas (PANC-1), e células normais do cólon (CCD-841 CoN) e pulmonares (IMR-90) incubadas com os extratos vegetal, submetidas aos ensaios MTT e clonogênico.

 

In vivo:

Em ratos infectados por células cancerígenas HT-29, tratados com o extrato vegetal de acetato de etila, com posterior análise do peso corporal, crescimento celular, ciclo celular e apoptose (por citometria de fluxo), e expressão proteica (por Western Blotting e qRT-PCR).

Observou-se que a fração de acetato de etila apresenta atividade antitumoral, pois altera na transcrição do mRNA celular, bem com a expressão proteica.

[ 15 ]
Botão floral

Extrato: 50 g do material vegetal (pó) em 200 mL de água ou etanol. Óleo: por hidrodestilação. Concentrações para ensaio: 100, 200 e 300 mg/mL.

In vitro:

Em células cancerígenas humanas cervical (HeLa), mamárias (MCF-7 e MDAMB-231), prostática (DU-145) e esofágica (TE-13), e em células mononucleares de sangue periférico normais (PBMC) incubadas com os extratos e óleo vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (ensaio MTT) e apoptose (coloração DAPI).

 

Observou-se que o óleo de S. aromaticum apresenta atividade antitumoral mais potente, principalmente para as linhagens celulares TE-13 e DU-145, além da ausência de citotoxicidade significativa em PBMC.

[ 20 ]
Botão floral

Extrato: infusão de 2 g do material vegetal (pó) em 100 mL de água. Dose para ensaio: 100 µL/rato.

In vivo:

Em ratos recém nascidos portadores de carcinogênese pulmonar induzida por benzo(a)pireno, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise histopatológica, expressão proteica (p53, Bax, Bcl-2, caspase 3, COX-2, cMyc e Hras), níveis de proliferação celular e células apoptóticas.

Observou-se que S. aromaticum apresenta ações apoptótica e antiproliferativa, inibindo significativamente a carcinogênese.

[ 61 ]

Antiviral

Antiviral
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato: decocção de 100 g do material vegetal em 1500 ml de água. Concentrações para ensaio (in vitro): 0 a 100 mg/mL. Dose para ensaio (in vivo): 5 mg/dose. Outras espécies para estudo: Geum japonicum, Terminalia chebula e Rhus javanica.

In vitro:

Em fibroblastos embrionários de camundongos ICR (MEF) e células pulmonares embrionárias de humanos (HEL), incubados com citomegalovírus (CMV) e extratos vegetais, com posterior análise da replicação viral através da determinação das concentrações efetiva média (CE50), inibitória média (CI50) e citotóxica (CC50) por incorporação de [metil-3H]timidina ao DNA celular.

 

In vivo:

Em camundongos ICR imunossuprimidos e infectados com citomegalovírus, pré-tratados com os extratos vegetais, com posterior análise histológica pulmonar.

Observou-se que os extratos de G. japonicum, S. syzygium e Terminalia chebula apresentam atividade antiviral significativa.

[ 34 ]
Botão floral

Extrato aquoso. Dose para ensaio: 50, 125 e 250 mg/kg. Outras espécies em estudo: Alpinia officinarum, Geum japonicum, Paeonia suffruticosa, Phellodendron amurense, Polygala tenuifolia, Polygonum cuspidatum, Rhus javanica, Terminalia arjuna e T. chebula.

In vitro:

Em células Vero infectadas com vírus HSV-1 (vírus da herpes tipo 1) e incubadas com os extratos vegetais em associação com aciclovir, submetidas ao teste de redução de placas para determinar a concentração efetiva (CE) e a concentração fracionada inibitória (FIC), e análise de viabilidade celular.

 

In vivo:

Em camundongos BALB/c infectados com o vírus HSV-1 para o desenvolvimento de lesões cutâneas e neurológicas, tratados com os extratos vegetais isolados ou em associação com aciclovir para analisar a concentração viral, e ensaio de citotoxicidade.

Observou-se que os extratos de G. japonicum, S. aromaticum, R. javanica e T. chebula associados ao aciclovir demonstram sinergismo para a ação antiviral, além da ausência de toxicidade.

[ 35 ]
-

Extrato: 100 g do material vegetal (seco) em 1500 mL de água quente. Concentrações para ensaio (in vitro): 0 a 100 mg/mL. Doses para ensaio (in vivo): 5 e 50 mg/kg. Outras plantas em estudo: Geum japonicum, Terminalia chebula e Rhus javanica.

In vitro:

Em células de fibroblastos embrionárias de camundongos ICR e células pulmonares embrionárias de humanos, incubadas com citamegalovírus humano e extrato vegetal, para determinar as concentrações efetiva média (CE50), inibitória média (CI50) e citotoxicidade (CC50).

 

In vivo:

Em camundongos imunossuprimidos infectados por citamegalovírus, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da histologia pulmonar.

Observou-se que as espécies vegetais em estudo apresentam atividade profilática em doenças provocadas por citamegalovírus.

[ 71 ]
Fruto

Extrato: 5 g do material vegetal em 100 mL de metanol ou água.

In vitro:

Determinar a atividade da enzima protease do vírus da hepatite C (HCV-PR), na presença de substrato, co-fator e extratos vegetais.

 

Neste estudo dentre as 71 plantas analisadas, 8 demonstram inibição enzimática potente, principalmente na concentração de 100 mg/mL, são elas: Acacia nilotica, Boswellia carterii, Embelia schimperi, Quercus infectoria, Trachyspermum ammi, Piper cubeba e Syzygium aromaticum.

[ 32 ]

Cardioprotetora e Nefroprotetora

Cardioprotetora e Nefroprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

DHC-1: associação de Bacopa monnieri (200 mg, planta toda), Emblica officinalis (200 mg, fruto), Glycyrrhiza glabra (200 mg, raiz), Mangifera indica (200 mg, casca) e Syzygium aromaticum (200 mg, botão floral). Doses para ensaio: 125 a 1000 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores pré-tratados com o fitoterápico, submetidos ao infarto do miocárdio e nefrotoxicidade induzidos por isoproterenol e cisplatina, respectivamente, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (CK, LDH, SGOT, creatinina, ureia e ácido úrico), peroxidação lipídica (MDA), enzimas antioxidantes (SOD, CAT e GSH).

O fitoterápico em estudo apresenta atividades cardioprotetora e nefroprotetora, devido ação antioxidante potente.

[ 63 ]

Degranulação de mastócitos

Degranulação de mastócitos
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato: 5 a 50 g do material vegetal em 50 a 100 mL de água/etanol (30:70). Concentração final: 100 mg/mL. Outras espécies em estudo: Alpinia galangal, Cinnamomun tamala, Mentha arvensis, Myrtus communis, Oligochaeta ramosa, Polygonum bistorta, Rosa damascene, Tamarix dioica e Terminalia chebula.

In vitro:

Em mastócitos murinos derivados da medula óssea sensibilizados com anti-DNP IgE, incubados com o extrato vegetal e estimulados por DNP-BSA e cálcio ionófor, com posterior análise dos níveis de secreção de betahexosaminidase e expressão de IL-4, TNF-α e GAPDH.

 

Observou-se que os extratos de A. galangal, M. arvensis, M. communis, P. historta e S. aromaticum suprimem, significativamente, a degranulação dos mastócitos.

[ 45 ]

Desintoxicante (aflatoxina)

Desintoxicante (aflatoxina)
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Botão floral

Óleo essencial. Dose para ensaio: 5 mg/kg. Outra espécie em estudo: Nigella sativa.

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley submetidos a dieta alimentar contaminada por aflatoxina (fermentação do arroz com Aspergillus parasiticus), tratados com o óleo vegetal, com posterior análise de parâmetros hematológicos (hemograma) e bioquímicos (GPx, SOD, ALT, AST, FA, proteína total, bilirrubina e colesterol).

Observou-se que os óleos de S. aromaticum e N. sativa reduzem as alterações hematológicas e bioquímicas provadas pela aflatoxina.

[ 64 ]

Gastroprotetora

Gastroprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Botão floral

Óleo essencial. Doses para ensaio: 50, 100 e 250 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de úlcera gástrica induzida por indometacina e etanol, com posterior análise da secreção e muco gástricos, dos níveis de óxido nítrico e sulfirida endógena.

Observou-se que o S. aromaticum apresenta atividade gastroprotetora, pois estimula a produção de muco gástrico, dose-dependente.

[ 57 ]

Hepatoprotetora

Hepatoprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Botão floral

Extrato: 10 mg do material vegetal em 1 mL de DMSO.

In vitro:

Em hepatócitos humanos (HepG2) incubados com palmitado de sódio para induzir o acúmulo lipídico, tratados com extrato vegetal, com posterior análise da fosforilação proteica (p-AMPK, pACC, p-ACC, p-SREBP-1c, AMPK, ACC, histona H3, IgG-HRP, SREBP-1, GAPDH, actina, IgG-HRP e ATGL) por SDS-PAGE e imunoblotting.

 

Observou-se que S. aromaticuma reduz o acúmulo lipídico hepático (não alcoólico), pois estimula a fosforilação de AMPK e ACC1.

[ 13 ]

Hipoglicemiante

Hipoglicemiante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato: 500 g do material vegetal em 3 mL de solvente (DMSO, etanol à 50% ou água). Concentrações para ensaio: 5 e 15 µL. Outras espécies em estudo: Pimenta officinalis, Origanum vulgare, Laurus nobilis, Cinnamomum cassia e Camellia sinensis.

In vitro:

Em células de hepatoma H4IIE e em hepatócitos primários de ratos, incubados com o extrato vegetal na presença ou ausência de insulina, com posterior análise de expressão dos genes PEPCK e G6Pase.

 

Observou-se que S. aromaticum reduz a glicogênese, com resultados similares à insulina.

[ 66 ]
Botão floral

Extrato: decocção de 10 g do material vegetal (seco) em 500 mL de água. Rendimento: 2310 mg/10 mg. Outras espécies em estudo: Laurus nobilis (folha), Sideritis montana (folha), Vaccinium macrocarpon (fruto), Hibiscus sabdariffa (flor), Cyclopia genistoides (folha), Rosmarinus officinalis (folha), Cinnamomon zeylanicua (casca), Phaseolus vulgaris (vagem), Camellia sinensis (folha) e Ribes nigrum (folha).

In vitro:

Determinar a atividade inibitória da enzima α-amilase humana na presença do substrato 2-cloro-4-nitrofenil-β-D-maltoheptosídeo (CNP-G7) e do extrato vegetal, através da Cromatografia de Alta Eficiência (CLAE).

 

Observou-se que o extrato de S. aromaticum inibe a atividade enzimática, reduzindo a liberação de glicose de alimentos contendo amido. Resultados semelhantes foram encontrados para C. sinensis, R. nigrum, L. nobilis, V. macrocarpon e C. zeylanicum.

[ 11 ]
-

Extrato de diclorometano/metanol (1:1). Concentrações para ensaio: 2, 10 e 50 µg/mL.

In vitro:

Em mioblastos C2C12 (diferenciados em miócitos) incubados com o extrato vegetal, com posterior análise do consumo de glicose, proteínas endógenas (SDA-PAGE), expressão (PGC1-α e SIRT1), glicólise, quantificação da relação de NAD+/NADH e capacidade respiratória da mitocôndria.

 

Observou-se que S. aromaticum estimula a glicólise muscular e a função mitocondrial, via AMPK e SIRT1.

[ 46 ]
Botão floral

Extrato: 200 g do material vegetal em 2 L de etanol. Rendimento: 13,0 g.

Extrato: 2 kg do material vegetal em 10 L de etanol. Rendimento: 217 g. Dose para ensaio (in vivo): 0,5 g/ 100 g da dieta.

In vitro:

Determinar a atividade de ligação ao receptor PPAR-γ (ensaio quimera GAL4-PPAR-γ) após tratamento com o extrato vegetal, por luminescência.

 

In vivo:

Em ratos diabéticos (KK-Ay) tratados com o extrato vegetal e submetidos a análise do nível de glicose (antes e após tratamento).

Observou-se que o extrato etanólico de S. aromaticum apresenta atividade hipoglicemiante, por ativaçao da via PPAR-γ.

[ 53 ]

Hipoglicemiante e Hipolipemiante

Hipoglicemiante e Hipolipemiante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Botão floral

Extrato: decocção de 20 g do material vegetal em 800 mL de água. Concentração final: 1 mg/mL.

In vitro:

Determinar a atividade enzimática (α-glucosidase, α-amilase pancreática, lipase pancreática e colesterol esterase pancreática) através de ensaio colorimétrico e antioxidante através dos métodos TEAC, ORAC, SRSA e HRSA.

 

Neste estudo das 11 plantas medicinais, observou-se que os extratos de Syzygium aromaticum, Phyllanthus amarus e Thunbergia laurifolia apresentam atividades hipoglicemiante, hipolipemiante e antioxidante mais potentes.

[ 40 ]
Botão floral

Pó. Dose para ensaio: 20 e 40 g/kg.

In vivo:

Em ratos portadores de diabetes induzido por dieta hipercalórica e estreptozotocina, tratados com o pó vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (em homogenato do pâncreas, fígado, pulmão e intestino delgado), atividade enzimática (α-amilase, α-glucosidase e conversora de angiotensina-I), nível lipidêmico (TC, TG, LDLC e HDLC), marcadores da função hepática (AST, ALT, ALP, proteínas totais) e antioxidativos (GST, CAT, GPx, SOD e TBARS).

Observou-se que S. aromaticum apresenta atividades hipoglicemiante, hipolipemiante e antioxidante.

[ 48 ]

Imunomoduladora

Imunomoduladora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Flor

Extrato: 100 g do material vegetal (seco) em 400 mL de metanol/água (80:20, v/v). Frações: diclorometano, acetato de etila, n-butanol e água.

In vitro:

Em cultura de macrófagos primários de ratos Sprague-Dawley estimulados por lipopolissacarídeo (LPS), incubados com citocina quimioatraente de neutrófilos e extratos vegetais, com posterior quantificação de IL-8 (ELISA).

 

Neste estudo das 59 plantas medicinais analisadas, 9 apresentam atividade imunomoduladora, são elas: Aralia continentalis, Cnidium officinale, Coptis chinensis, Fritillaria verticillata, Saussurea lappa, Sparganiuim stoloniferum, Syzygium aromaticum, Trichosanthes kirilowii e Tripterygium regelii.

[ 72 ]
-

Óleo essencial: por hidrodestilação. Doses para ensaio: 5 a 25 mg/kg. Outras espécies em estudo: Zingiber officinale e Salvia officinalis.

In vivo:

Em camundongos Swiss imunizados com glóbulos vermelhos de ovelhas (SRBCs), imunossuprimidos ou não com ciclofosfamida, tratados com os óleos vegetais, com posterior análise da contagem de glóbulos brancos, resposta humoral de anticorpos e resposta de hipersensibilidade (tipo retardada).

O óleo essencial de S. aromaticum apresenta atividade imunomoduladora mais potente.

[ 73 ]

Inibidora da enzima tirosinase

Inibidora da enzima tirosinase
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Botão floral

Extrato: 50 g do material vegetal em 300 mL de metanol. Rendimento: 22,1%. Concentração inicial para ensaio: 100, 500 e 1000 µg/mL.

In vitro:

Determinar a atividade inibidora da enzima tirosinase em cogumelo.

 

Neste estudo das 52 plantas analisadas, observou-se que os extratos de Glycyrrhiza glabra, Morus alba e Syzygium aromaticum apresentam atividade inibitória significativa da tirosinase.

[ 27 ]

Neuroprotetora

Neuroprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Botão floral

Extrato: maceração de 100 g do material vegetal (pó) em 600 mL de etanol. Dose para ensaio: 100 mg/kg.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através do radical DPPH, capacidade total e redução do íon férrico.

 

In vivo:

Em camundongos Swiss intoxicados com cloreto de cério (CeCl3), tratados com o extrato vegetal, e submetidos ao teste de campo aberto e análise do tecido cerebral (quantificação de proteínas, marcadores de estresse oxidativo, enzimática e exame histológico). 

Observou-se que o extrato de S. aromaticum apresenta atividade neuroprotetora, revertendo os danos causados pela intoxicação por CeCl3.

[ 36 ]

Preventiva da perda óssea

Preventiva da perda óssea
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Botão floral

Extrato (1:3, p/v): material vegetal (pó) em etanol à 50% (v/v). Rendimento: 10,4% (p/p). Dose para ensaio: 500 mg/kg.

In vivo:

Em ratas Wistar portadoras de osteoporose induzida por ovariectomia bilateral, suplementadas com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos, urinários (cálcio, fosfato e creatinina), níveis séricos de fosfatase alcalina e fosfatase ácida resistente ao tartarato, densidade óssea e níveis de cálcio e fosfato (fêmur, costela e vértebra) e histológica (tíbia e vértebra).

Observou-se que o extrato de S. aromaticum apresenta eficácia na preservação óssea em casos de osteoporose por ovariectomia.

[ 54 ]

Sistema reprodutor

Sistema reprodutor
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Botão floral

Extrato: 100 g do material vegetal (pó) em 300 mL de metanol ou água. Rendimento: 24,5 e 5,9%, respectivamente. Concentração para ensaio: 50 µg/mL.

In vitro:

Determinar a inibição de Rho-quinase 2 (ROCK-II) na presença dos extratos vegetais.

 

Neste estudo 30 plantas indianas foram analisadas, dentre estas observou-se que os extratos de S. aromaticum não demonstram atividade afrodisíaca significativa, sendo a espécie Terminalia chebula a mais efetiva.

[ 50 ]

Sistema reprodutor masculino

Sistema reprodutor masculino
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Botão floral

Extrato (1:3, p/v): material vegetal (pó) em etanol à 50% (v/v). Rendimento: 10,40% (p/p). Doses para ensaio: 100, 250 e 500 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do comportamento geral de acasalamento, libido, potência sexual e toxicidade.

Observou-se que o extrato etanólico de S. aromaticum apresenta atividade afrodisíaca, principalmente na dose de 500 mg/kg, além da ausência efeitos adversos.

[ 67 ]
Botão floral

Extrato: 50 g do material vegetal (pó) em etanol à 50% (1:1, v/v). Rendimento: 5,4 g. Outra espécie em estudo: Myristica fragrans (rendimento: 7,6%). Dose para ensaio: 500 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss tratados com os extratos vegetais com posterior análise do comportamento de acasalamento e toxicidade.

Observou-se que ambos os extratos vegetais em estudo apresentam atividade afrodisíaca, além da ausência de efeitos adversos.

[ 68 ]
Botão floral

Extrato (1:20, p/v): 250 g do material vegetal (pó) em água. Rendimento: 6% (p/p). Dose para ensaio: 15, 30 e 60 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Parkes submetidos ao tratamento crônico com o extrato vegetal, durante um ciclo espermatogênico, com posterior análise de parâmetros reprodutivos: níveis de testosterona e ácido siálico, motilidade, morfologia e secreção de espermatozóides, exames histopatológicos, atividade da enzima 17β-hidroxisteróide desidrogenase-HSD, toxicidade hepática e renal (ALT, AST, creatinina e ureia) e estudo de fertilidade.

Observou-se o extrato de S. aromaticum aumenta a função fisiológica do sistema reprodutor masculino (ação androgênica), na dose de 15 mg/mg, contudo doses maiores demonstram toxicidade.

[ 14 ]
Botão floral

Extrato: 250 do material vegetal (pó) em 2,5 L de n-hexano. Rendimento: 25 g. Doses para ensaio: 15, 30 e 60 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Parkes suplementados com o extrato vegetal, com posterior análise do peso corporal e testicular, histológica, produção de esperma, espermatogênese, expressão proteica (∆-5-3β-hidroxiesteróide dehidrogenase e 17β-hidroxiesteróide dehidrogenase), níveis de testosterona e toxicidade (AST e ALT).

O extrato de S. aromaticum apresenta atividade afrodisíaca na dose de 15 mg/kg, enquanto em doses altas reduz os níveis de testosterona.

[ 58 ]
Ensaios toxicológicos

Citotoxicidade

Citotoxicidade
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Botão floral

Óleo essencial. Concentrações para ensaio: 0,002 a 0,25% (v/v).

In vitro:

Em linhagens humanas de fibroblastos dérmicos normais (HNDF), fibroblastos (153BR) e células endoteliais (HMEC-1) incubadas com o óleo vegetal, e submetidas ao teste de citotoxicidade pela incorporação do corante vermelho neutro.

 

Observou-se que o óleo de S. aromaticum apresenta citotoxicidade, principalmente a partir de 0,03%.

[ 30 ]

Toxicidade aguda

Toxicidade aguda
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Botão floral

Clovinol®: 1000 kg do material vegetal em etanol/água (70:30, v/v), padronizado com 38,6% de ácido gálico e 5,8 de óleos voláteis. Rendimento: 8,8%. Doses para ensaios: 1,25, 2,5 e 5 g/kg, e 0,5, 1,0 e 2,5 g/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos ao teste de toxicidade oral aguda, com posterior análise de reações adversas e mortalidade, e teste de toxicidade oral sub-aguda, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (proteína total, albumina, bilirrubina, colesterol, ureia, creatinina, SGOT, SGPT e ALP) e histopatológica (fígado, rim, cérebro e baço).

Observou-se que o extrato de S. aromaticum não apresenta toxicidade nas doses de 2,5 e 5,0 mg/kg.

[ 43 ]

Toxicidade aguda e subcrônica

Toxicidade aguda e subcrônica
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Botão floral

Óleo essencial: a partir de 150 g do material vegetal. Rendimento: 18,7% (p/p). Dose para ensaio: 1000 a 5000 mg/kg, e 100, 200 e 400 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos ICR e ratos Sprague-Dawley submetidos ao teste de toxicidade aguda, com posterior análise de sinais clínicos, atividade motora, postura e morte, para determinar a dose letal média (DL50), e teste de toxicidade subcrônica com posterior análise histopatológica (cérebro, coração, rim, fígado, pulmão e baço).

O óleo essencial de S. aromaticum apresenta DL50 = 4500 mg/kg, e reações adversas na dose de 400 mg/kg.

[ 44 ]

Toxicidade embrionária

Toxicidade embrionária
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Óleo essencial. Dose para ensaio: 0,25%. Outras espécies em estudo: Salvia officinalis, Origanum vulgare, Thymus vulgaris e Cinnamomum zeylanicum.

In vivo:

Em camundongos fêmeas virgens (ICR) suplementadas com o óleo vegetal, submetidas posteriormente ao acasalamento, com posterior análise embrionária por microscopia fluorescente.

Observou-se que os óleos essenciais em estudo apresentam toxicidade embrionária.

[ 62 ]

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Dados Químicos
[ 1 , 2 , 3 , 4 , 5 , 6 , 7 , 8 , 9 , 10 , 11 , 12 , 13 ]
Marcador:
Principais substâncias:

Ácidos fenólicos

gálico, cafeico, ferúlico, elágico e salicílico.

Carboidratos

Cetonas

2,4,6-trihidroxi-3-metilacetofenona-2-O-β-D-glucosídeo.

Fenilpropanoides

chavibetol e chavicol.

Fitosteróis

β-sitosterol, estigmasterol e campestrol.

Flavonoides

campferol, kumatakenin, quercetina, luteolina, ramnocitrina, pachipodol, quercetina-3-O-β-D-glucuronídeo, isoramnetina-3-O-β-D-glucuronídeo, kaempferol-3-O-β-D-glucuronídeo-6”-éster metílico, quercetina-3-O-β-D-glucuronídeo-6”-éster metílico, isoramnetina-3-O-β-D-glucuronídeo-6”-éster metílico, kaempferol-3-O-β-D-glucosídeo, quercetina-3-O-D-glucosídeo, isoramnetina-3-O-β-D-glucuronídeo, ramnazina-3-O-β-D-glucosídeo, quercetina-7-O-D-glucosídeo, ramnetina-3-O-D-glucuronídeo, ramnazina-3-O-β-D-glucuronídeo, ramnazina-3-O-β-D-glucuronídeo-6”-éster metílico, ramnocitrina-3-O-β-D-glucuronídeo-6”-éster metílico.

Lipídeos

Óleos essenciais

eugenol, 4-alil-fenol, cariofilinna, eugenina, β-cariofileno, β- pineno, limoneno, farnesol, metil salicilato, metil-eugenol, acetato de eugenol, acetato de eugenil, benzaldeído, metil-amil cetona, α-ilangeno, α e β-humuleno, calacoreno, calameneno, α-muruleno, α-amorfeno, óxido de cariofileno, epóxido de humuleno, salicilato de metila, β-amirina, acetato de α-terpenila, 2-heptanona e hexanoato de etila.

Óleos graxos

ácido oleico, ácido mirístico, ácido palmítico, ácido linoléico, ácido esterculíaco, ácido malválico, ácido venólico e ácido ciclopropilidênico.

Outras substâncias

metil-heptil-cetona, metil-amil-acetona, aldeído valérico, vanilina, canferol, ramnetina e derivados do furfural.

Polissacarídeos

Taninos

ácido tânico, corilagina, ácido gálico, ácido elágico e galoil glicose.

Vitaminas

Referências bibliográficas

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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 2019
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 2017
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 2017
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Tipo: Internacional
Tipo de Monografia: Agência Europeia de Medicamentos
Ano de Publicação: 2011
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 1996
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 1959
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Tipo: Nacional
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 1926
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Tipo: Nacional
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
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Advertências: 

suspender o uso se houver alguma reação indesejável.

Contraindicações: 

em gestantes, lactantes, pacientes portadores de distúrbios da coagulação, pois o eugenol inibe a síntese de prostaglandinas, podendo aumentar o risco de sangramento, gastrite, úlcera, síndrome do cólon irritável, doença de Chron e distúrbios neurológicos[1,4,6].

Efeitos colaterais e toxicidade: 

pode provocar broncoespasmo, edema pulmonar, hemoptise e irritação local. O óleo essencial concentrado é neurotóxico e irritante das mucosas. O eugenol presente no óleo de cravo apresenta característica irritante, assim o contato com o óleo pode provocar dermatite, queilite e estomatite. O uso prologado e doses inadequadas para o tratamento de dor de dente (uso tópico) pode resultar em danos ao tecido gengival. Em humanos a dose diária permitida de eugenol é cerca de 2,5 mg/kg[1,3,4,5].

Interações medicamentosas: 

pode potencializar a ação de hipoglicemiantes, antiagregantes plaquetários e anticoagulantes[2,4].

Referências bibliográficas

1 - BARNES, J. et al. Herbal Medicines. 3 ed. London: Pharmaceutical Press, 2007, p. 167.
2 - GRUENWALD, J. et al. PDR for Herbal Medicines. Montvale: Economics Company, Inc, 2000, p. 429.
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4 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 2. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 17.
5 - PANIZZA, S. T. et al. Uso tradicional de plantas medicinais e fitoterápicos. São Luiz: Conbrafito, 2012, p. 124.
6 - ______. Syzygium aromaticum. Reprotox, 23 de maio de 2024. Disponível em: < https://reprotox.org/member/agents/25517>. Acesso em: 26 de jun. de 2024.

Propagação: 

é realizada por sementes que caem da árvore mãe. A semeadura deve ser feita em recipientes contendo serragem úmida [ 1 ] .

Tratos culturais & Manejo: 

esta espécie prefere clima quente e chuvoso, em temperatura superior à 21°C [ 1 ] .

Colheita: 

as flores são colhidas ainda em estágio de brotos [ 1 ] .

Pós-colheita: 

os botões florais devem ser secos ao sol por 4 dias, apresentando cor escura [ 1 ] .

Referências bibliográficas

1 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 2. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 14.

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