Monimiaceae

Peumus boldus

Referências informações gerais
1 - GUPTA, M. P. (Ed.). Plantas medicinales ibero-americanas. Bogotá: Programa Iberoamericano de Ciencia y Tecnología, Cyted, Convenio Andrés Bello, 2008, p. 639-642.
2 - TESKE, M. & TRENTINI, A. M. M. Compêndio de Fitoterapia. 4 ed. Curitiba: Herbarium Lab. Bot. Ltda, 2001, p. 60-62.
3 - BARNES, J. et al. Herbal Medicines. 3 ed. London: Pharmaceutical Press, 2007, p. 91-93.
4 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 2. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 335-339.
5 - GARCÍA, E. C.; SOLÍS, I. M. Manual de fitoterapia. 2ª ed. Barcelona: Elsevier, 2016, p. 575-580.
6 - GRUENWALD, J. et al. PDR for Herbal Medicines. Montvale: Economics Company, Inc, 2000, p. 112-113.
7 - KRAFT, K.; HOBBS, C. Pocket Guide to Herbal Medicine. New York: Thieme Stuttgart, 2004, p. 183-184.
8 - SPEISKY, H.; CASSELS, B. K. Boldo and boldine: an emerging case of natural drug development. Pharmacol Res, v. 29, n. 1, p.1-12, 1994. doi: 10.1016/1043-6618(94)80093-6
9 - SALEHI, B. et al. Ethnopharmacology, phytochemistry and biological activities of native Chilean plants. Curr Pharm Des, v. 27, n. 7, p.953-970, 2021. doi: 10.2174/1381612826666201124105623
10 - EVANS, W. C. Trease and Evans Pharmacognosy. 16 ed. Philadelphia: Saunders, 2009, p. 437-439.
Descrição da espécie 

Arbusto perene, dióico, de 8 a 12 m de altura, de copa arredondada e frondosa, de tronco curto, córtex de coloração cinza-amarronzado, delgado, ligeiramente rugoso e ressecado (em plantas mais antigas); folhas simples, com 2,5 a 8 cm de comprimento, opostas, ovaladas ou elípticas, coriáceas, com bordas voltadas para baixo, nervuras salientes na parte inferior, coberta de pelos verrucosos e ásperas ao tato (adaxial), de coloração verde acinzentada (abaxial), curto pecioladas, aromáticas, com odor canforáceo e cítrico, semelhante a espécie Dysphania ambrosioides (erva-de-Santa-Maria)

Referências descrição da espécie
1 - GUPTA, M. P. (Ed.). Plantas medicinales ibero-americanas. Bogotá: Programa Iberoamericano de Ciencia y Tecnología, Cyted, Convenio Andrés Bello, 2008, p. 640.
2 - TESKE, M. & TRENTINI, A. M. M. Compêndio de Fitoterapia. 4 ed. Curitiba: Herbarium Lab. Bot. Ltda, 2001, p. 60.
3 - GRUENWALD, J. et al. PDR for Herbal Medicines. Montvale: Economics Company, Inc, 2000, p. 112-113.
4 - SPISKY, H.; CASSELS, B. K. Boldo and boldine: an emerging case of natural drug development. Pharmacol Res, v. 29, n. 1, p.1-12, 1994. doi: 10.1016/1043-6618(94)80093-6
5 - EVANS, W. C. Trease and Evans Pharmacognosy. 16 ed. Philadelphia: Saunders, 2009, p. 437.
Nome popular Local Parte da planta Indicação Modo de preparo Forma de uso Restrição de uso Referências
Boldo e boldu Chile Folha

Digestiva, colagoga, colerética e calmante. 

Infusão.

-

-

[ 1 , 2 ]
Boldo e boldu Chile Folha

Analgésica (nas neuralgias ou dores reumáticas).

Decocção ou infusão.

Uso externo: na forma de cataplasma ou banho.

-

[ 1 , 2 ]
Boldo e boldu Chile -

Hepatoprotetora, antissifilítica, no tratamento de hidropisia e dor de ouvido.

-

-

-

[ 2 ]
Boldo e boldu Chile (indígenas mapuches) -

Antirreumática e no tratamento de luxações.

-

-

-

[ 2 ]
Boldo-do-Chile e boldo-verdadeiro Brasil Folha

Estomáquica, colerética, diurética, no tratamento de distúrbios hepáticos e na colelitíase.

Decocção: 10 g do material vegetal em 1 xícara de água. Coar.

Tomar meia xícara (de chá) 2 vezes ao dia.

Não confundir com as espécies Coleus barbatus (boldo-nacional) e Gymnanthemum amygdalium (boldo-da-terra) também conhecidas popularmente com boldo, apesar de apresentarem indicações terapêuticas em comum.

[ 3 ]
Boldo-do-Chile e boldo-verdadeiro Brasil Folha

Colagoga, colerética, no tratamento de problemas hepáticos, cálculos biliares, dispepsia e prisão de ventre.

Infusão: 2,5 a 10 g do material vegetal triturado em 1 xícara de água.

Tomar em dose única ou dividido em até 3 vezes ao dia.

Não confundir com as espécies Coleus barbatus (boldo-nacional) e Gymnanthemum amygdalium (boldo-da-terra) também conhecidas popularmente com boldo, apesar de apresentarem indicações terapêuticas em comum.

[ 4 ]
Boldo Brasil Folha

Antidispéptica.

 Infusão: 1 a 2 g (1 a 2 colheres de chá) do material vegetal em 150 mL de água (xícara de chá).

Tomar 1 xícara (de chá) 2 vezes ao dia.

É contraindicado o uso interno do óleo essencial devido a presença do ascaridol, que a partir de 300 mg pode provocar vômitos, diarreia e irritação renal, além de efeitos narcóticos e convulsivantes em doses mais altas. Não deve ser indicado na gravidez e lactação.

[ 5 ]
Boldo Guatemala Folha

No tratamento de doenças hepáticas.

Decocção.

 Uso oral.

-

[ 6 ]

Referências bibliográficas

1 - GUPTA, M. P. (Ed.). Plantas medicinales ibero-americanas. Bogotá: Programa Iberoamericano de Ciencia y Tecnología, Cyted, Convenio Andrés Bello, 2008, p. 640.
2 - GUPTA, M. P. (Ed.). 270 Plantas medicinales ibero-americanas. Bogotá: Programa Iberoamericano de Ciencia y Tecnología, Cyted, Convenio Andres Bello, 1995, p. 404.
3 - MATOS, F. J. A. Farmácias Vivas. 2 ed. Fortaleza: UFC, 1994, p. 66.
4 - MATOS, F. J. A. Plantas medicinais: Guia de seleção e emprego de plantas medicinais usadas em fitoterapia no Nordeste do Brasil. 2 ed. Fortaleza: Imprensa Universitária – UFC, 2000, p. 189.
5 - PANIZZA, S. T. et al. Uso tradicional de plantas medicinais e fitoterápicos. São Luiz: Conbrafito, 2012, p. 76.
6 - GIRÓN, L. M. et al. Ethnobotanical survey of the medicinal flora used by the Caribs of Guatemala. J Ethnopharmacol, v. 34, n. 2-3, p.173-187, 1991. doi: 10.1016/0378-8741(91)90035-c

Anti-inflamatória

Anti-inflamatória
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Fruto

Extrato: 50 g de material vegetal (amassadas e centrifugadas), extraído posteriormente, em metanol. Concentrações para ensaio: 0,1 a 10%; 0,20 e 25 mg/mL.

In vitro:

Em cultura de macrófagos murino (RAW 264.7) incubados com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTT) e ativação de NF-κB na presença de LPS.

Em culturas de Salmonella enterica, Staphylococcus aureus, Bacillus cereus, Candida albicans e Cryptococcus sp. submetidas ao teste de diluição em ágar para determinar a concentração inibitória mínima (CIM).

 

O extrato de P. boldus apresenta atividade anti-inflamatória, exceto antimicrobiana, além de ausência citotoxicidade.

[ 3 ]

Anti-inflamatória e Antioxidante

Anti-inflamatória e Antioxidante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Fluxonorm®: associação dos extratos de Ononis spinosa, Solidago virga-aurea, Phyllantus niruri, Peumus boldus e Epilobium angustifolium (12,5:12,5:18,7:25,0:31,2). Concentração para ensaio: 800 µg/mL.

In vitro:

Em cultura de células de câncer de próstata humano (PC3) incubadas com a combinação de extratos vegetais, com posterior análise da viabilidade celular (MTT), níveis de prostaglandina-2 (radioimunoensaio) e expressão de cicloxigenase-2 (RT-PCR).

 

O fitoterápico Fluxonorm® apresenta atividade anti-inflamatória e antioxidante.

[ 2 ]

Anti-inflamatória e Hepatoprotetora

Anti-inflamatória e Hepatoprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 250 kg do material vegetal (pó) em 600 L de etanol a 70% (v/v). Rendimento: 25%. Padronizado: 0,2 a 0,4% de alcaloides e 0,06 a 0,115% de boldina. Concentrações para ensaio: 0,5 a 1 mg/mL. Doses para ensaio: 100 a 1000 mg/kg.

In vitro:

Em hepatócitos isolados de camundongos Swiss, incubados com o extrato vegetal e hidroperóxido de terc-butila, com posterior análise da peroxidação lipídica (MDA) e nível de LDH (método enzimático).

 

In vivo:

Em ratos portadores de hepatotoxicidade induzida por tetracloreto de carbono (CCl4), tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do nível de ALAT; em animais normais submetidos a administração do extrato vegetal, com posterior análise do fluxo biliar basal e volume do edema de pata induzido por carragenina.  

O extrato de P. boldus apresenta atividade hepatoprotetora e anti-inflamatória, contudo não demostra ação colerética.

[ 7 ]

Antimutagênica

Antimutagênica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 10 g de material (seco) em 200 mL de água. Outra espécie em estudo: Cryptocarya alba.

In vitro:

Determinar a atividade mutagênica e antimutagênica do extrato vegetal (associado ou não com etilmetanossulfonato) em linhagem de Drosophila melanogaster.

 

Os extratos de P. boldus e C. alba apresentam atividade antimutagênica quando em associação com etil metanossulfonato (agente mutagênico), além da ausência de ação mutagênica.

[ 4 ]

Antioxidante e Inibidora da enzima acetilcolinesterase

Antioxidante e Inibidora da enzima acetilcolinesterase
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências

Extrato: decocção e infusão de 10 g de material (fresco) em 300 mL de água. Rendimento: 116 mg/g e 19 mg/g (extrato/planta), respectivamente.

In vitro:

Determinar a atividade inibitória da enzima acetilcolinesterase (AChE) e antioxidante através da eliminação do radical DPPH.

Determinar a composição química dos extratos vegetais e parâmetros bioquímicos do sistema digestivo após passagem pelo trato gastrointestinal (TGI).

Em cultura de células humanas de adenocarcinoma colorretal (Caco-2) e de câncer cervical (HeLA) incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise atividade antiproliferativa (ensaio MTT) e expressão de proteínas (eletroforese em gel 2D).

 

Os extratos aquosos de P. boldus apresentam atividades inibitória da AChE (aumenta a motilidade gastrointestinal) e antioxidante, sem alterar os parâmetros bioquímicos do sistema digestivo, além da ausência de toxicidade para células Caco-2.

[ 1 ]

Hepatoprotetora e Quimioprotetora

Hepatoprotetora e Quimioprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: infusão de 5 g do material vegetal em 100 mL de água. Doses para ensaio: 5% e 6 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Balb-C portadores danos oxidativos hepáticos induzidos por cisplatina, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da peroxidação lipídica (MDA) em homogenato hepático.

O extrato aquoso de P. boldus apresenta atividade hepatoprotetora e quimioprotetora, devido a ação antioxidante potente.

[ 10 ]

Redutora da toxicidade por cobre

Redutora da toxicidade por cobre
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 40 g de material vegetal (seco) em 400 mL de água. Dose para ensaio: 5mg/mL.

In vitro:

Em moscas Drosophila melanogaster portadoras de toxicidade induzida por cobre (Cu2+), co-tratadas com o extrato vegetal, com posterior análise da atividade motora, incidência de mortalidade, atividade das enzimas acetilcolinesterase (AChE) e glutationa S-transferase (GST), expressão de Sod, CaT, TrxR1, Nrf2, Ctr1A, Atp7A e Ace.

 

O extrato de P. boldus reduz a toxicidade induzida por cobre, contudo não impede a absorção deste elemento químico.

[ 6 ]

Redutora da toxicidade por manganês

Redutora da toxicidade por manganês
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato: infusão de 1 g de material vegetal em 10 mL de água. Dose para ensaio: 5 mg/mL.

In vitro:

Em moscas Drosophila melanogaster portadoras de alterações comportamentais e oxidativa induzidas por manganês (Mn), co-tratadas com o extrato vegetal, com posterior análise de geotaxia negativa, campo aberto, taxa de mortalidade, níveis de TBARS e dopamina (em homogenato da cabeça e corpo).

 

O extrato de P. boldus reduz a toxicidade induzida por manganês.

[ 9 ]

Regeneradora hepática

Regeneradora hepática
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 20 g de material (pó) em 200 mL de água. Dose para ensaio: 100 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos a hepatectomia parcial, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (colesterol, glicose, triglicerídeos, AST, ALT, ALP, GGT, ALB, BT, BD e BI), proliferação de hepatócitos (Ki-67), apoptose e histológica.

O extrato aquoso de P. boldus apresenta atividade promissora na regeneração hepática, além de não alterar a função deste órgão.

[ 5 ]
Ensaios toxicológicos

Neurotoxicidade

Neurotoxicidade
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: maceração do material vegetal (pó) em água. Dose para ensaio: 200 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Holtzman portadores da doença de Parkinson induzida por 6-hidroxidopamina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do teste rota-rod, nível de ácido úrico sérico e parâmetros histopatológicos de neurônios dopaminérgicos da substância negra.

Observou-se que o extrato de P. boldus apresenta efeito neurotóxico.

[ 11 ]

Toxicidade crônica e fetal

Toxicidade crônica e fetal
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato hidroalcoólico. Rendimento: 108 g. Doses para ensaio: 500 e 800 mg/kg; 50 e 200 mg/kg.

In vivo:

Em ratas Wistar prenhes submetidas ao teste de toxicidade fetal.

Em ratos machos submetidos ao teste de toxicidade crônica.

O extrato de P. boldus apresenta toxicidade fetal e o uso crônico propicia o surgimento de alterações bioquímicas, exceto histológicas.

[ 8 ]

Referências bibliográficas

1 - FALÉ, P. L. et al. Acetylcholinesterase inhibition, antioxidant activity and toxicity of Peumus boldus water extracts on HeLa and Caco-2 cell lines. Food Chem Toxicol, v. 50, n. 8, p.2656-2662, 2012. doi: 10.1016/j.fct.2012.04.049
2 - ORLANDO, G. et al. Protective effects induced by the food supplement Fluxonorm® in the lower urinary tract. Eur Rev Med Pharmacol Sci, v. 25, n. 7, p.3074-3082, 2021. doi: 10.26355/eurrev_202104_25562
3 - OTERO, C. et al. Biochemical characterization of Peumus boldus fruits: insights of its antioxidant properties through a theoretical approach. Food Chem, v. 370, p.1-10, 2022. doi: 10.1016/j.foodchem.2021.131012
4 - CARMONA, E. R. et al. Antimutagenic evaluation of traditional medicinal plants from South America Peumus boldus and Cryptocarya alba using Drosophila melanogaster. J Toxicol Environ Health A, v. 80, n. 4, p.208-217, 2017. doi: 10.1080/15287394.2017.1279574
5 - FIGUEIREDO, M. B. G. A. et al. The effect of the aqueous extract Peumus boldus on the proliferation of hepatocytes and liver function in rats submitted to expanded hepatectomy. Acta Cir Bras, v. 31, n. 9, p.608-614, 2016. doi: 10.1590/S0102-865020160090000006
6 - KLIMACZEWSKI, C. V. et al. Peumus boldus attenuates copper-induced toxicity in Drosophila melanogaster. Biomed Pharmacother, v. 97, p.1-8, 2018. doi: 10.1016/j.biopha.2017.09.130
7 - LANHERS, M. C. et al. Hepatoprotective and anti-inflammatory effects of a traditional medicinal plant of Chile, Peumus boldus. Planta Med, v. 57, n. 2, p.110-5, 1991. doi: 10.1055/s-2006-960043
8 - ALMEIDA, E. R. et al. Toxicological evaluation of the hydro-alcohol extract of the dry leaves of Peumus boldus and boldine in rats. Phytother Res, v. 14, n. 2, p.99-102, 2000. doi: 10.1002/(sici)1099-1573(200003)14:2<99::aid-ptr600>3.0.co;2-4
9 - 9) BIANCHINI, M. C. et al. Peumus boldus (boldo) aqueous extract present better protective effect than boldine against manganese-induced toxicity in D. melanogaster. Neurochem Res, v. 41, n. 10, p.2699-2707, 2016. doi: 10.1007/s11064-016-1984-z
10 - FERNÁNDEZ, J. et al. Effect of boldo (Peumus boldus Molina) infusion on lipoperoxidation induced by cisplatin in mice liver. Phytother Res, v. 23, n. 7, p.1024-1027, 2009. doi: 10.1002/ptr.2746
11 - MEJÍA-DOLORES, J. W. et al. Neurotoxic effect of aqueous extract of boldo (Peumus boldus) in an animal model. Rev Peru Med Exp Salud Publica, v. 31, n. 1, p.62-68, 2014.

Referências bibliográficas

1 - BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 1ª edição. Brasília: Anvisa, p. 49, 2011. 
2 - BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 2ª edição. Brasília: Anvisa, p. 152-154, 2021.

Dados Químicos
[ 1 , 2 , 3 , 4 , 5 , 6 , 7 , 8 , 9 , 10 ]
Marcador:
Principais substâncias:

Ácidos

cítrico, 3,4-dihidroxibenzóico, vanílico, siríngico, gálico, cafeico, ferúlico e cumárico.

Alcaloides isoquinolínicos

(-)-pronuciferina (tipo proaporfina), (+)-reticulina (tipo aporfina), coclaurina, sinoacutina, isocoridina, norisocoridina, boldina, isoboldina, secoboldina, laurotetanina, laurolitsina, sinoacutina (morfinandienona), reticulina e higenamina.

Cumarinas

Flavonoides

caempferol, quercetina, quercitrina, catequina, ramnetina, isoramnetina, peumosídeo, boldosídeo, fragrosídeo, crisina e rutina.

Óleos essenciais

p-cimeno, ascaridol, 1,8-cineol, linalol, terpinen-4-ol, α e γ-terpineno, fencona, terpinoleno, eucaliptol, alcanfor, eugenol, limoneno, α e β-pineno, β-felandreno, benzoato de benzila, benzaldeído, canfeno, car-3-eno, α-hexil cinnamaldeído, cuminaldeído, eugenol metiléter, farnesol, fenchona, α-metil ioneno, N-metil-laurotetanina, linalol, mirtenal, 2-p-toluipropeno, dietilphatalato, sabineno, esparteína, acetato soronil, terpin-N-en-ol, terpinoleno e decan-2-ona.

Resinas

Taninos

Vitaminas

B.

Referências bibliográficas

1 - GUPTA, M. P. (Ed.). Plantas medicinales ibero-americanas. Bogotá: Programa Iberoamericano de Ciencia y Tecnología, Cyted, Convenio Andrés Bello, 2008, p. 641.
2 - TESKE, M. & TRENTINI, A. M. M. Compêndio de Fitoterapia. 4 ed. Curitiba: Herbarium Lab. Bot. Ltda, 2001, p. 60.
3 - BARNES, J. et al. Herbal Medicines. 3 ed. London: Pharmaceutical Press, 2007, p. 91.
4 - GARCÍA, E. C.; SOLÍS, I. M. Manual de fitoterapia. 2ª ed. Barcelona: Elsevier, 2016, p. 575-577.
5 - GRUENWALD, J. et al. PDR for Herbal Medicines. Montvale: Economics Company, Inc, 2000, p. 113.
6 - SPEISKY, H.; CASSELS, B. K. Boldo and boldine: an emerging case of natural drug development. Pharmacol Res, v. 29, n. 1, p.1-12, 1994. doi: 10.1016/1043-6618(94)80093-6
7 - SALEHI, B. et al. Ethnopharmacology, phytochemistry and biological activities of native Chilean plants. Curr Pharm Des, v. 27, n. 7, p.953-970, 2021. doi: 10.2174/1381612826666201124105623
8 - SPISKY, H.; CASSELS, B. K. Boldo and boldine: an emerging case of natural drug development. Pharmacol Res, v. 29, n. 1, p.1-12, 1994. doi: 10.1016/1043-6618(94)80093-6
9 - OTERO, C. et al. Biochemical characterization of Peumus boldus fruits: insights of its antioxidant properties through a theoretical approach. Food Chem, v. 370, p.1-10, 2022. doi: 10.1016/j.foodchem.2021.131012
10 - BIANCHINI, M. C. et al. Peumus boldus (boldo) aqueous extract present better protective effect than boldine against manganese-induced toxicity in D. melanogaster. Neurochem Res, v. 41, n. 10, p.2699-2707, 2016. doi: 10.1007/s11064-016-1984-z

Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Agência Nacional de Vigilância Sanitária
Ano de Publicação: 2021
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 2019
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 2019
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 2019
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Tipo: Internacional
Tipo de Monografia: Medicamentos e Produtos de Saúde do Canadá
Ano de Publicação: 2019
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 2017
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Memento Fitoterápico da Farmacopeia Brasileira
Ano de Publicação: 2016
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Tipo: Internacional
Tipo de Monografia: Agência Europeia de Medicamentos
Ano de Publicação: 2016
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 2010
Arquivo: PDF icon Download (627.66 KB)

Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 1996
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 1959
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 1926
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 1926
Arquivo: PDF icon Download (37.33 KB)

Referências bibliográficas

1 - BARNES, J. et al. Herbal Medicines. 3 ed. London: Pharmaceutical Press, 2007, p. 92-93.
2 - GARCÍA, E. C.; SOLÍS, I. M. Manual de fitoterapia. 2 ed. Barcelona: Elsevier, 2016, p. 580-581.
3 - GRUENWALD, J. et al. PDR for Herbal Medicines. Montvale: Economics Company, Inc, 2000, p. 113.
4 - BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 2ª edição. Brasília: Anvisa, p. 153, 2021.
5 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 2. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 338.
6 - TESKE, M. & TRENTINI, A. M. M. Compêndio de Fitoterapia. 4 ed. Curitiba: Herbarium Lab. Bot. Ltda, 2001, p. 61-62.
7 - PANIZZA, S. T. et al. Uso tradicional de plantas medicinais e fitoterápicos. São Luiz: Conbrafito, 2012, p. 76.

Propagação: 

por sementes. Desenvolve-se melhor em zonas com baixa umidade, solo pedregoso e altitude no mínimo de 1500 m [ 1 ] .

Problemas & Soluções: 

esta espécie é raramente cultivada no Brasil, devido a adaptação climática [ 1 ] .

Referências bibliográficas

1 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 2. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 335.

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