Asparagaceae

Herreria salsaparilha

Referências informações gerais
1 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 2 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2008, p. 495-496.
2 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 2 ed. São Paulo: Bertolucci, 2014, p. 136-137.
3 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 2. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 92-95.
Descrição da espécie 

Liana, com caule cilíndrico e aculeado, raízes alongadas e tuberiformes, rizomas muito ramificados, formando uma haste subterrânea prolongada de cor marfim, dura e flexível; as folhas são sésseis, lanceoladas, em roseta espaçadas[1].

Referências descrição da espécie
1 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 2. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 92.
Nome popular Local Parte da planta Indicação Modo de preparo Forma de uso Restrição de uso Referências

Hipoglicemiante e Hipolipemiante

Hipoglicemiante e Hipolipemiante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Raiz

Extrato etanólico à 80%. Outra espécie em estudo: Smilax brasiliensis. Doses para ensaio: 100 e 200 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos BALB/c suplementados com dieta hipercalórica, tratados com os extratos vegetais, com posterior análise do peso corporal, índice de adiposidade, níveis plasmáticos de triglicerídeos, glicose e colesterol total) e histológica hepática e do tecido adiposo epididimal.

Observou-se que os extratos de H. salsaparrilha e S. brasiliensis apresentam atividades hipolipidêmica e hipoglicêmica, dose-dependente.

[ 1 ]

Referências bibliográficas

1 - PEREIRA, F. L. et al. Antihyperlipidemic and antihyperglycemic effects of the Brazilian salsaparrilhas Smilax brasiliensis Spreng. (Smilacaceae) and Herreria salsaparrilha Mart. (Agavaceae) in mice treated with a high-refined-carbohydrate containing diet. Food Res Int, v. 76, n. (Pt 3), p.366-372, 2015. doi: 10.1016/j.foodres.2015.07.034

Farmácia da Natureza
[ 1 ]

Fórmula

Tintura

Alcoolatura

Componente

Quantidade

Componente

Quantidade*

Etanol/água 70%

1000 mL

Etanol/água 80%

1000 mL

Tubercúlo seco

100 g

Tubérculo fresco

200 g

                                                               * Após a filtragem ajustar o teor alcoólico da alcoolatura para 70%, com adição de etanol 98%, se necessário. 
Modo de preparo

Tintura: pesar 100 g de tubérculo seco pulverizado e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 70%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.

Alcoolatura: pesar 200 g de tubérculo fresco, lavar, picar e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 80%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.

Principais indicações

Intoxicações em geral, hiperplasia prostática benigna e nódulos benignos.

Posologia

Uso oral: tomar de 1 a 3 gotas por quilo de peso, divididas em 3 vezes ao dia, sempre diluídas em água (cerca de 50 mL ou meio copo).

Referências bibliográficas

1 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 141-143.

Dados Químicos
[ 1 , 2 ]
Marcador:
Principais substâncias:

Ácidos fenólicos

cafeico.

Ácidos graxos

palmítico, esteárico, oleico e linoleico.

Ácidos hidroxicinâmicos

ferrúlico.

Alcaloides quatenários

Fitosteróis

estigmasterol, β-sitosterol e ácido sarsápico.

Flavonoides

quercetina, kaempferol e leucoantocianinas.

Resinas

Sais minerais

K, Si, Ca, Mg, Mn, Cr, Fe, P, Se e Zn.

Saponinas

Taninos

Vitaminas

ácido ascórbico.

Referências bibliográficas

1 - PEREIRA, F. L. et al. Antihyperlipidemic and antihyperglycemic effects of the Brazilian salsaparrilhas Smilax brasiliensis Spreng. (Smilacaceae) and Herreria salsaparrilha Mart. (Agavaceae) in mice treated with a high-refined-carbohydrate containing diet. Food Res Int, v. 76, n. (Pt 3), p.366-372, 2015. doi: 10.1016/j.foodres.2015.07.034
2 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 2. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 93.

Referências bibliográficas

1 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 143.

Propagação: 

por sementes, rebentos e estaquia. Após período em viveiro, as mudas devem ser transplantadas para local definitivo (a pleno sol ou sombreamento parcial) com espaçamento de 1,5 m, necessitando de tutoramento. Cresce melhor em solo úmido, rico em matéria orgânica e em clima quente [ 1 ] .

Colheita: 

é realizada a partir do segundo ano de plantio. É necessário que ¼ das raízes não sejam colhidas, para facilitar a rebrota. Segundo a sabedoria popular a parte subterrânea das plantas deve ser colhida na lua minguante [ 1 ] .

Referências bibliográficas

1 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 2. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 93.

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