Syzygium cumini (L.) Skeels

Azeitona-roxa, murta, jambu, jamelão e jambolão.

Sinonímia 
Syzygium jambolanum (Lam.) DC.
Família 
Informações gerais 

Originária do Sul da Ásia, especialmente na Índia, ocorrendo desde Sri Lanka até o sul da China, e também norte da Austrália, Indonésia, Filipinas e Havaí. É cultivada em vários países, inclusive no Brasil, Flórida e Quênia. Suas principais indicações são: hipoglicemiante, hipolipemiante, anti-inflamatória, anti-hipertensiva, antimicrobiana, antioxidante, antiofídica, antitérmica, analgésica, antidiarreica, cardioprotetora, gastroprotetora, hepatoprotetora, adstringente, depressora do sistema nervoso central, radioprotetora e antialérgica[1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12,13].

Referências informações gerais
1 - HELMSTÄDTER, A. Antidiabetic drugs used in Europe prior to the discovery of insulin. Pharmazie, v. 62, n. 9, p.717-720, 2007.
2 - HELMSTÄDTER, A. Syzygium cumini (L.) Skeels (Myrtaceae) against diabetes-125 years of research. Pharmazie, v. 63, n. 2, p.91-101, 2008.
3 - WEDLER, E. Atlas de las plantas medicinales silvestres y cultivadas em la zona tropical. 2 ed. Colômbia: Todográficas Ltda, 2017, p. 459.
4 - MATOS, F. J. A. Plantas medicinais: Guia de seleção e emprego de plantas medicinais usadas em fitoterapia no Nordeste do Brasil. 2 ed. Fortaleza: Imprensa Universitária – UFC, 2000, p. 180-181.
5 - BARNES, J. et al. Herbal Medicines. 3 ed. London: Pharmaceutical Press, 2007, p. 167.
6 - GRUENWALD, J. et al. PDR for Herbal Medicines. Montvale: Economics Company, Inc, 2000, p. 429-430.
7 - QAMAR, M. et al. Phytochemical profile, biological properties, and food applications of the medicinal plant Syzygium cumini. Foods, v. 11, n. 3, p.1-21, 2022. doi: 10.3390/foods11030378
8 - CHHIKARA, N. et al. Bioactive compounds and pharmacological and food applications of Syzygium cumini - a review. Food Funct, v. 9, n. 12, p.6096-6115, 2018. doi: 10.1039/c8fo00654g
9 - AYYANAR, M. et al. Syzygium cumini (L.) Skeels., a novel therapeutic agent for diabetes: folk medicinal and pharmacological evidences. Complement Ther Med, v. 21, n. 3, p.232-243, 2013. doi: 10.1016/j.ctim.2013.03.004
10 - RIZVI, M. K. et al. Astounding health benefits of jamun (Syzygium cumini) toward Metabolic Syndrome. Molecules, v. 27, n. 21, p.1-16, 2022. doi: 10.3390/molecules27217184
11 - SRIVASTAVA, S.; CHANDRA, D. Pharmacological potentials of Syzygium cumini: a review. J Sci Food Agric, v. 93, n. 9, p.2084-2093, 2013. doi: 10.1002/jsfa.6111
12 - CHAGAS, V. T. et al. Syzygium cumini (L.) Skeels: a prominent source of bioactive molecules against cardiometabolic diseases. Front Pharmacol, v. 6, p.1-8, 2015. doi: 10.3389/fphar.2015.00259
13 - BALIGA, M. S. et al. Scientific validation of the antidiabetic effects of Syzygium jambolanum DC (black plum), a traditional medicinal plant of India. J Altern Complement Med, v. 19, n. 3, p.191-197, 2013. doi: 10.1089/acm.2011.0752
Descrição da espécie 

Árvore de grande porte, com até 15 m de altura, perene, esgalhada; caule com casca espessa, marrom-acinzentada; folha simples, opostas, coriáceas, brilhantes, oblongo-ovadas a elípticas, pontiagudas, de 5 a 12 cm de comprimento, com numerosas nervuras unidas na margem; flores compostas, aromáticas, branco-esverdeadas, dispostas em panículas que nascem em ramos abaixo das folhas, as vezes axilares ou terminais, com cerca de 4 a 6 cm de comprimento, sésseis, de coloração branca a rosa, perfumadas; frutos em bagas, pequenas (do tamanho dos frutos da Olea europaea), de 1,2 a 5 cm de comprimento, globular a ovalado, de coloração esverdeado (imaturos) a roxo-escuro (maduros), epicarpo fino, liso, brilhante, com polpa (mesocarpo) comestível, suculento, de cor púrpura intenso, com sabor  doce e adstringente; possui uma única semente (endocarpo), oblonga, de coloração variando de branco a rosa, com até 4 cm de comprimento, possui uma das extremidades truncada, depressão central, ligeiramente adstringente, aromática e odor leve[1,2,3,4,5,6].

Referências descrição da espécie
1 - MATOS, F. J. A. Plantas medicinais: Guia de seleção e emprego de plantas medicinais usadas em fitoterapia no Nordeste do Brasil. 2 ed. Fortaleza: Imprensa Universitária – UFC, 2000, p. 180.
2 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 3 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2021, p. 394.
3 - GRUENWALD, J. et al. PDR for Herbal Medicines. Montvale: Economics Company, Inc, 2000, p. 429.
4 - QAMAR, M. et al. Phytochemical profile, biological properties, and food applications of the medicinal plant Syzygium cumini. Foods, v. 11, n. 3, p.1-21, 2022. doi: 10.3390/foods11030378
5 - FARIAS, D. P. et al. A critical review of some fruit trees from the Myrtaceae family as promising sources for food applications with functional claims. Food Chem, v. 306, p.1-17, 2020. doi: 10.1016/j.foodchem.2019.125630
6 - CORREIA, V. T. V. et al. An integrative review on the main flavonoids found in some species of the Myrtaceae family: phytochemical characterization, health benefits and development of products. Plants (Basel), v. 11, n. 20, p.1-30, 2022. doi: 10.3390/plants11202796
Nome popular Local Parte da planta Indicação Modo de preparo Forma de uso Restrição de uso Referências
Uva e jambulbaum Colômbia (Zona Tropical) Casca

Antidiarreica.

Infusão. 

-

-

[ 1 ]
Uva e jambulbaum Colômbia (Zona Tropical) Semente

Hipoglicemiante.

-

Mastigar 10 sementes ao dia. 

-

[ 1 ]
Uva e jambulbaum Colômbia (Zona Tropical) Casca ou folha

Antidiarreica.

Sumo.

Tomar 3 vezes ao dia.

-

[ 1 ]
Azeitona-roxa Nordeste (Brasil) Fruto e semente

Hipoglicemiante.

Decocção: 0,3 g do material vegetal (pó) em 150 mL de água (1 xícara). 

Tomar 1 a 2 xícaras até 4 vezes ao dia.

-

[ 2 , 3 ]
Jambolão e jamelão Brasil Caule (casca) ou folha

Antidiarreica.

Decocção: 1 a 2 colheres (de sopa) da droga vegetal (fragmentada) em 200 mL (1 xícara) de água. Ferver por 30 segundos. Deixar esfriar e coar. 

Tomar até 4 xícaras ao dia após as refeições.

Usar com cautela na gravidez e lactação, bem como em pacientes em tratamento com hipoglicemiantes e insulina.

[ 4 ]
Jambolão e jamelão Brasil Fruto com semente

Antitérmica.

Tintura.

Tomar 30 a 40 gotas em 100 mL (½ xícara) de água, 4 vezes ao dia (de preferência com o estômago vazio).

Usar com cautela na gravidez e lactação, bem como em pacientes em tratamento com hipoglicemiantes e insulina.

[ 4 ]
- Índios e quilombolas (Nordeste do Brasil) Folha

Hipoglicemiante e no tratamento de problemas renais.

-

-

-

[ 5 ]
- Siddis de Karnataka (Índia) Caule (casca)

No tratamento de sangue nas fezes.

Suco: misturado com leitelho.

Tomar em jejum.

-

[ 5 ]
- Siddis de Karnataka (Índia) Caule (casca)

Laxante.

Suco: misturado com leitelho.

Tomar todos os dias antes de dormir.

-

[ 5 ]
- Siddis de Karnataka (Índia) Folha

Hipoglicemiante.

Suco: misturado com leite.

Tomar no início da manhã.

-

[ 5 ]
- Andhra Pradesh (Índia) Semente (seca à sombra)

Hipoglicemiante.

Pó.

Tomar 3 vezes ao dia.

-

[ 5 ]
- Madagascar Semente

Hipoglicemiante (neutraliza os impactos lentos e debilitantes do diabetes).

-

Uso oral.

-

[ 5 ]
- Malayalis (Índia) Semente

Hipoglicemiante.

Pasta: associar com Momordica charantia (folha) e Cassia auriculata (flor).

Tomar 1 vez ao dia/3 meses.

-

[ 5 ]
- Indígenas Kani (Sul da Índia) Folha (jovem)

Antidispéptica.

Pasta: material vegetal (moído) e misturado com leite de cabra.

Uso interno.

-

[ 5 ]
- Indígenas Kani (Sul da Índia) Folha

Hipoglicemiante.

Suco: misturado com mel ou leite.

Tomar 2 vezes ao dia após as refeições/3 meses.

-

[ 5 ]
- Indígenas Kani (Sul da Índia) Fruto

Hipoglicemiante e no tratamento de dores no estômago.

In natura.

-

-

[ 5 ]
- Nepalês, Lepchas e Bhutias (Índia) Caule (casca)

Hipoglicemiante.

Decocção.

Tomar 3 vezes ao dia/2 a 3 semanas.

-

[ 5 ]
- Maharastra (Índia) Folha (jovem)

No tratamento de icterícia: indicado para adultos e crianças.

Uso interno: durante 2 a 3 dias. 

-

-

[ 5 ]
- Maharastra (Índia) Fruto e caule (casca)

Hipoglicemiante, antidisentérica, orexígena e no tratamento de dor de cabeça.

-

-

-

[ 5 ]
- Lakher e Pawi (Índia) Casca

No tratamento de mulheres com histórico de abortos repetidos.

Suco.

Uso oral.

-

[ 5 ]
- Lakher e Pawi (Índia) Fruto

No tratamento de problemas gástricos.

Suco: por maceração durante 3 dias.

Uso interno.

-

[ 5 ]
- Lakher e Pawi (Índia) Folha

Antiofídica e no tratamento por envenenamento por ópio.

Suco.

Uso interno. 

-

[ 5 ]
- Lakher e Pawi (Índia) Semente

Lakher e Pawi (Índia) – Semente – – – Antidisentérica.

Pó: misturar com açúcar.

Administrar via oral de 2 a 3 vezes ao dia. 

-

[ 5 ]
- Lakher e Pawi (Índia) Semente

No tratamento de feridas e úlceras.

Suco.

Uso externo. 

-

[ 5 ]
- Lakher e Pawi (Índia) Fruto

Hipoglicemiante.

 Infusão.

Uso interno.

-

[ 5 ]
Jambolão Brasil Folha

Hipoglicemiante.

Infusão ou decocção: 2,5 g do material vegetal em 1 L de água.

Ingerir o preparado durante o dia.

-

[ 5 , 8 ]
Jambolão Rio Grande do Sul (Brasil) Folha

Hipoglicemiante.

Chá, elixir ou pó.

-

-

[ 6 ]
Jamun Kanpur (Índia) Semente

Hipoglicemiante.

Extrato: 5 g do material vegetal (pó) em 50 mL de água. Associar com Trigonella foenum-graceum (1:1).

-

-

[ 7 ]
Jamun Kanpur (Índia) Semente

Hipoglicemiante.

Comprimido: 4 g do material vegetal (pó). Misturar com o pó da raiz de Tinospora cordifolia e pó do fruto de Momordica charantia.

-

-

[ 7 ]
Jamun Kanpur (Índia) Folha

Hipoglicemiante.

Pasta: 2 folhas em 50 mL de água. Associar (mesma quantidade) com Aegle marmelos e Mangifera indica.

-

-

[ 7 ]
Jamun Kanpur (Índia) Semente

Hipoglicemiante.

Misturar: 3 g do material vegetal (pó), com 5 g do fruto (pó) de Momordica charantia e 3 g da semente (pó) de Trigonella foenum-graceum.

-

-

[ 7 ]
Jamun Kanpur (Índia) Semente

Hipoglicemiante.

Misturar: 2 g do material vegetal (pó), com 2 g da semente (pó) de Mangifera indica e 3 g da folha de Murraya koenigii.

-

-

[ 7 ]
Jaamnoo e tallay Udhampur (Índia) Semente

Hipoglicemiante e anti-hemorroidária.

Extrato aquoso: a partir do material vegetal em pó.

-

-

[ 9 ]
Jaamnoo e tallay Udhampur (Índia) Folha e caule (casca)

No tratamento de úlceras orais.

In natura e decocção (casca).

Mastigar as folhas (frescas) e fazer gargarejo com a decocção.

-

[ 9 ]
Jaamnoo e tallay Udhampur (Índia) Fruto

No tratamento da anorexia.

Suco.

-

-

[ 9 ]
Jam Dhaka (Bangladesh) Folha e semente

Hipoglicemiante.

-

-

-

[ 10 ]

Referências bibliográficas

1 - WEDLER, E. Atlas de las plantas medicinales silvestres y cultivadas em la zona tropical. 2 ed. Colômbia: Todográficas Ltda, 2017, p. 459.
2 - MATOS, F. J. A. Plantas medicinais: Guia de seleção e emprego de plantas medicinais usadas em fitoterapia no Nordeste do Brasil. 2 ed. Fortaleza: Imprensa Universitária – UFC, 2000, p. 181.
3 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 3 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2021, p. 394.
4 - PANIZZA, S. T. et al. Uso tradicional de plantas medicinais e fitoterápicos. São Luiz: Conbrafito, 2012, p. 179.
5 - AYYANAR, M.; SUBASH-BABU, P. Syzygium cumini (L.) Skeels: a review of its phytochemical constituents and traditional uses. Asian Pac J Trop Biomed, v. 2, n. 3, p.240-246, 2012. doi: 10.1016/S2221-1691(12)60050-1
6 - TROJAN-RODRIGUES, M. et al. Plants used as antidiabetics in popular medicine in Rio Grande do Sul, southern Brazil. J Ethnopharmacol, v. 139, n. 1, p.155-163, 2012.  doi: 10.1016/j.jep.2011.10.034
7 - DIXIT, S.; TIWARI, S. Investigation of anti-diabetic plants used among the ethnic. communities of Kanpur division, India. J Ethnopharmacol, v. 253, p.1-11, 2020. doi: 10.1016/j.jep.2020.112639
8 - BRAGA, F. G. et al. Antileishmanial and antifungal activity of plants used in traditional medicine in Brazil. J Ethnopharmacol, v. 111, n. 2, p.396-402, 2007. doi: 10.1016/j.jep.2006.12.006
9 - BHATIA, H. et al. Ethnomedicinal plants used by the villagers of district Udhampur, J&K, India. J Ethnopharmacol, v. 151, n. 2, p.1005-1018, 2014. doi: 10.1016/j.jep.2013.12.017
10 - OCVIRK, S. et al. Traditional medicinal plants used for the treatment of diabetes in rural and urban areas of Dhaka, Bangladesh-an ethnobotanical survey. J Ethnobiol Ethnomed, v. 9, p.1-8, 2013. doi: 10.1186/1746-4269-9-43

Anti-hipertrigliceridemia

Anti-hipertrigliceridemia
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Pó: a partir do extrato hidroalcoólico liofilizado. Doses para ensaio: 0,5 a 1,0 g/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de obesidade induzida por L-glutamato monossódico, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da obesidade (Índice de Lee), parâmetros bioquímicos (glicose, colesterol total, triglicerídeos, ácidos graxos livres, AST e ALT), histológicos e perfil lipídico hepáticos, níveis de lipoproteínas séricas (cromatografia) e expressão de proteínas GRP94, XBP-1, PDI e MTP (Western blotting).

Em ratos Wistar portadores de hipertrigliceridemia aguda induzida por triton, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis plasmáticos de triglicerídeos.

O extrato de S. cumini apresenta efetividade para o tratamento da hipertrigliceridemia, através da regulação negativa do eixo XBP-1s/PDI/MTP no fígado.

[ 49 ]

Anti-inflamatória

Anti-inflamatória
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Caule (casca)

Extrato: material vegetal (pó) em etanol a 70%. Rendimento: 2,0%. Doses para ensaio: 100 a 1000 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss e ratos Wistar portadores de edema de pata induzido por carragenina (inflamação aguda), carragenina/caulim e formaldeído (inflamação subaguda), pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do volume da pata (pletismômetro).

Em camundongos Swiss e ratos Wistar submetidos a implantação lateral (do tronco) de pellets de algodão, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos tecidos circundantes aos pellets de algodão (inflamação crônica).

Em camundongos Swiss e ratos Wistar em jejum (teste agudo) ou não (teste crônico), submetidos a administração do extrato vegetal, com posterior análise de lesões estomacais (hemorragia, petequia e úlcera).

O extrato de S. cumini apresenta atividade anti-inflamatória significativa, além da ausência de efeitos colaterais gástricos.

[ 57 ]
Folha

Óleo essencial: por hidrodestilação. Dose para ensaio: 100 mg/kg. Outras espécies em estudo: Psidium guajava.

In vivo:

Em camundongos Swiss portadores de pleurisia induzida por LPS, pré-tratados com o óleo vegetal, com posterior análise da migração de leucócitos, neutrófilos e eosinófilos no fluido pleural.

Os óleos essenciais de S. cumini e P. guajava apresentam atividade anti-inflamatória, pois inibem a migração, principalmente, dos eosinófilos, sendo promissores para o tratamento de infecções bacterianas.

[ 25 ]

Anti-inflamatória e Antinociceptiva

Anti-inflamatória e Antinociceptiva
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 700 g do material vegetal (pó) em 2 L de etanol a 70%. Rendimento: 79,7 g. Doses para ensaio: 100 a 400 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss portadores de nocicepção orofacial induzida por formalina e glutamato, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros comportamentais; e pré-tratamento com naloxona, glibenclamida e L-NOARG para análise da ação antagônica.

O extrato de S. cumini apresenta atividade antinociceptiva e anti-inflamatória, provavelmente, por envolvimento dos canais KATP e via do óxido nítrico (antagonismo com glibenclamida e L-NOARG).

[ 44 ]

Anti-inflamatória e Antioxidante

Anti-inflamatória e Antioxidante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Fruto (polpa)

Extrato: 2 kg do material vegetal (pó) em 5 L de hexano, posteriormente, o filtrado fracionado em diclorometano, metanol e metanol/água. Rendimento: 0,72, 3,3 e 1,9%, respectivamente. Concentrações para ensaio:  50 a 300 µg/mL.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH, redução do íon férrico (FRAP) e da capacidade de eliminação de peróxido de hidrogênio (H2O2).

Determinar a atividade anti-inflamatória através do ensaio de estabilização da membrana em amostra de sangue de humanos (hemólise induzida por calor) e em ensaio de desnaturação da albumina (ovo e soro bovino).

 

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos aos testes de edema de pata induzido por carragenina, formaldeído e prostaglandina E2, com posterior análise do volume da pata (pletismômetro).

O extrato metanólico (puro) apresenta atividades antioxidante e anti-inflamatória mais potentes.

[ 10 ]

Antiagregante plaquetária e Hipoglicemiante

Antiagregante plaquetária e Hipoglicemiante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: material vegetal (pó) em etanol a 80%. Concentrações para ensaio: 100 e 200 µg/mL.

In vitro:

Em plaquetas isoladas do sangue de pacientes portadores de diabetes (tipo 2), incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da atividade das enzimas adenosina desaminase (ADA), 5'-nucleotidase (5’NT), catalase (CAT), superóxido dismutase (SOD) e o nível de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS).

 

O extrato de S. cumini inibe a agregação plaquetária, modula nos níveis de ADA, além da atividade antioxidante, sendo promissor para o tratamento da disfunção plaquetária induzida por hiperglicemia.

[ 8 ]

Antiamnésica e Antioxidante

Antiamnésica e Antioxidante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Semente

Extrato: material vegetal (pó) em hexano, posteriormente, maceração em metanol. Rendimento: 10,36%. Doses para ensaio: 200 e 400 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de amnésia induzida por escopolamina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos testes comportamentais (labirinto de braço radial, labirinto aquático de Morris e testes de desamparo aprendido) e parâmetros bioquímicos no tecido cerebral (MDA, SOD, CAT, AChE e proteínas).

O extrato de S. cumini apresenta atividade antiamnésica, principalmente na dose de 400 mg/kg, por inibição da AChE e ação antioxidante.

[ 54 ]

Antiaterogênica

Antiaterogênica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: infusão de 30 g do material vegetal (pó) em 100 mL de água. Rendimento: 25%. Concentrações para ensaio: 0,25 a 600 µg/mL.

In vitro:

Em lipoproteína LDL isolada, plasmática (de humanos saudáveis) e em sangue venoso (humanos normolipidêmicos), incubados com o extrato vegetal, com posterior análise da oxidação (na presença de CuSO4), níveis de TBARS, formação de dienos conjugados, fluorescência do triptofano, parâmetros estruturais (espectroscopia FT-IR), ação quelante (violeta de Pirocatecol) e glicação do LDL (metilglioxal) e mobilidade (eletroforese).

 

O extrato de S. cumini reduz a oxidação da lipoproteína LDL, sendo promissor para o tratamento de doenças que envolvem processos aterogênicos.

[ 38 ]
Folha

Extrato: infusão de 30 g do material vegetal (pó) em 100 mL de água. Rendimento: 25%. Concentrações para ensaio: 0,1 a 1000 μg/mL.

In vitro:

Em cultura de macrófagos murinos (J774A1) incubados com o extrato vegetal ou LDL-oxidado (isolado de plasma humano e oxidado com CuSO4), com posterior análise da viabilidade celular (MTT).

Em cultura de macrófagos murinos (J774A1) incubados com o extrato vegetal e LDL-oxidado, com posterior análise dos níveis de espécies reativas ao oxigênio/nitrogênio e formação de células espumosas (coloração Oil Red).

 

O extrato de S. cumini apresenta atividade antioxidante potente, além da ação citoprotetora, sendo promissor para o tratamento de doenças que envolvem processos aterogênicos.

[ 42 ]

Antibacteriana

Antibacteriana
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Óleo essencial: 200 g do material vegetal (seco) em 2 L de água. Rendimento: 0,159%.

In vitro:

Em cultura de Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa e Staphyloccus aureus submetidas ao teste de microdiluição em ágar para determinar a concentração inibitória mínima (CIM) e análise de sinergismo com gentamicina, eritromicina e norfloxacina.

 

O óleo essencial de S. cumini apresenta atividade antibacteriana (principalmente contra E. coli), contudo, a associação aos antimicrobianos comerciais potencializa esta ação farmacológica.

[ 15 ]

Antibacteriana e Antifúngica

Antibacteriana e Antifúngica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Semente

Extrato: 50 g do material vegetal (pó) em 125 mL de metanol a 80% ou água. Concentrações para ensaio: 500 a 1000 µg/mL.

In vitro:

Em culturas de Bacillus subtilis, Staphylococcus aureus, Salmonella typhimurium, Pseudomonas aeruginosa, Klebsiella pneumoniae, Escherichia coli, Candida albicans, Cryptococcus neoformans, Aspergillus flavus, A. fumigatus, A. niger, Rhizopus sp., Trichophyton mentagrophytes, T. rubrum e Microsporum gypseum submetidas ao teste de disco-difusão e diluição em ágar, com posterior análise do halo de inibição, das concentrações inibitória mínima (CIM), bactericida mínima (CBM) e fungicida mínima (CFM).

 

O extrato metanólico de S. jambolanum apresenta atividade antibacteriana e antifúngica mais potente, principalmente em cepas de Bacillus subtilis, Staphylococcus aureus, Candida albicans, Aspergillus flavus, A. fumigatus e A. niger.

[ 2 ]

Antibacteriana e Antitumoral

Antibacteriana e Antitumoral
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 4 g do material vegetal (pó) em 200 mL de água. Nanopartículas de prata (AgNPs): contendo o extrato vegetal na proporção de 1:3 (extrato:nitrato de prata).

In vitro:

Em cultura de Staphylococcus epidermidis (multirresistente), Klebsiella pneumoniae, Acinetobacter baumannii e Stenotrophomonas maltophilia submetidas aos testes de disco-difusão e microdiluição em ágar, para determinar o halo de inibição e as concentrações inibitória mínima (CIM) e bactericida mínima (CBM).

Em cultura de células de câncer de pulmão humano (A594) incubadas com as nanopartículas contendo o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTT).

 

As AgNPs contendo o extrato de S. cumini apresentam atividade antibacteriana, além da ação citotóxica (A594), concentração dependente.

[ 71 ]
Semente

Extrato: 1,5 g do material vegetal (pó) em 100 mL de água. Nanopartículas de prata (AgNPs): contendo os extratos de Syzygium cumini e Azadirachta indica (1:3,3 e 1:1,5).

In vitro:

Em cultura de Bacillus subtilis e Escherichia coli incubadas com as nanopartículas contendo os extratos vegetais, submetidas ao teste de microdiluição, com posterior análise da viabilidade bacteriana (microscopia fluorescente) e níveis de espécies reativas ao oxigênio (fluorescência).

Em culturas de células de fibrossarcoma (HT1080) e de rim embrionário humano (HEK293) incubadas com as nanopartículas contendo os extratos vegetais, com posterior análise de citotoxicidade (Alamar blue).

 

As AgNPs contendo os extratos de S. cumini e A. indica apresentam atividades antibacteriana e citotóxica, principalmente para B. subtilis e células HT1080.

[ 72 ]

Anticoagulante e Anti-inflamatória

Anticoagulante e Anti-inflamatória
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 300 g do material vegetal (pó) em 900 mL de metanol. Concentrações para ensaio (in vitro): 50 a 250 μg/ml; 1 e 5 mg/mL. Doses para ensaio (in vivo): 25 a 100 mg/kg.

In vitro:

Determinar as atividades: antioxidante através da eliminação do radical DPPH e anticoagulante através do tempo de protrombina e tempo de tromboplastina parcial ativado.

Em cultura de células tronco mesenquimais da medula óssea de ratos Sprague-Dawley, incubadas com o extrato vegetal e peroxido de hidrogênio, com posterior análise da viabilidade celular (XTT).

 

In vivo:

Em coelhos portadores de edema de pata e contrações abdominais induzidos por carragenina e ácido acético, respectivamente, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do volume da pata (pletismômetro) e frequência das contorções abdominais.

O extrato de S. cumini apresenta atividades antioxidante, anticoagulante, citoprotetora, analgésica e anti-inflamatória.

[ 29 ]

Anticoagulante e Antiplaquetária

Anticoagulante e Antiplaquetária
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 200 g do material vegetal (pó) em 500 mL de metanol. Rendimento: 3,65%. Doses para ensaio: 150 e 500 mg/kg.

In vivo:

Em coelhos albinos saudáveis tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros hematológicos e de coagulação (tempo de sangramento, fibrinogênio, trombina, protrombina, tromboplastina e agregação plaquetária).

O extrato de S. cumini apresenta atividade anticoagulante e antiplaquetária.

[ 17 ]

Anticolinesterásica e Antioxidante

Anticolinesterásica e Antioxidante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Fruto (polpa)

Extrato: 1 kg do material vegetal em 0,5 L de água. Concentrações para ensaio: 5 a 30%.

In vivo:

Em camundongos jovens (BALB/c) suplementados com o extrato vegetal, submetidos aos testes comportamentais (campo aberto, claro-escuro, labirinto em cruz elevado, labirinto em T, labirinto em Y, labirinto de Barnes, reconhecimento de objetos, preferência por novidades sociais, evitação passiva), com posterior análise dos níveis de MDA, SOD, GPx, CAT e AChE em homogenato cerebral.

A suplementação a longo prazo com o extrato de S. cumini apresenta atividade antioxidante e anticolinesterásica, sendo promissor na redução da ansiedade e déficit cognitivo relacionados a idade.

[ 28 ]

Antidislipidêmica e Hipoglicemiante

Antidislipidêmica e Hipoglicemiante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Semente

Extrato (8:1 planta:extrato): material vegetal (pó) em água. Doses para ensaio:100 a 400 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de diabetes (tipo 2) induzido por estreptozotocina e dieta hipercalórica, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (glicose, insulina, CT, TG, LDL, HDL, TNF-α, HOMA-IR, HOMA-B, TBARS, SOD, CAT e GSH-Px), histopatológicos (pâncreas), ultraestruturais (microscopia eletrônica de transmissão) e expressão de PPARγ e PPARα (Western blotting).

O extrato de S. cumini apresenta atividade hipoglicemiante, antidislipidêmica, anti-inflamatória e antioxidante, na dose de 400 mg/kg, pois modula a expressão de PPARγ, PPARα e TNF-α.

[ 34 , 48 ]

Antiedematogênica e Antialérgica

Antiedematogênica e Antialérgica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: decocção de 100 g do material vegetal (fresco) em 1 L de água. Doses para ensaio: 25 a 100 mg/kg.

In vitro:

Em mastócitos peritoneais isolados de ratos Wistar, incubados com o extrato vegetal e composto 48/80, com posterior análise dos níveis de histamina.

 

In vivo:

Em camundongos Swiss portadores de edema de pata induzido por composto 48/80, histamina, PAF, 5-HT e ovalbumina/hidróxido de alumínio, tratados com o extrato vegetal ou prometazina, com posterior análise do volume da pata (pletismógrafo).

Em camundongos Balb/c portadores de pleurisia alérgica induzida pelo adjuvante completo de Freund, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior contagem de leucócitos totais, níveis de CCL11/eotaxina e IL-5 no líquido pleural.

O extrato de S. cumini apresenta atividade antialérgica e antiedematogênica, pois inibe a degranulação de mastócitos, os efeitos da histamina e serotonina, bem como o acúmulo de eosinófilos (reduz a produção de CCL11/eotaxina e IL-5).

[ 56 ]

Antifúngica

Antifúngica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: maceração de 50 g do material vegetal (seco) em metanol. Rendimento: 50% (p/p).

In vitro:

Em culturas de Leishmania amazonensis e L. chagasi (forma promastigota), incubadas com extratos vegetais, com posterior análise da viabilidade parasitária (MTT), para determinar a concentração inibitória media (CI50); e em cepas de Candida albicans e Cryptococcus neoformans, submetidas aos testes de disco-difusão e microdiluição em ágar, para determinar o halo de inibição e concentração mínima inibitória (CIM).

 

Neste estudo, dentre as 20 espécies vegetais, os extratos de Vernonia polyanthes e Ocimum gratissimum apresentam atividade leishmanicida mais potente, enquanto que os extratos de Schinus terebinthifolius, O. gratissimum, Cajanus cajan, Piper aduncum, Bixa orellana e Syzygium cumini apresentam atividade antifúngica mais potente.

[ 69 ]
-

Extrato etanólico. Concentrações para ensaio: 10 a 500 mg/mL. Outras espécies em estudo: Cassia siamea, Odina wodier, Momordica charantia e Melia azedarach.

In vitro:

Em cepas de Candida albicans, C. glabrata, C. tropicalis, C. krusei, C. parapsilosis e C. quilliermondii isoladas de lesões orais de humanos, submetidas ao teste de disco-difusão em ágar.

 

Os extratos de S. jambolanum e C. siamea apresentam atividade antifúngica mais potente, concentração dependente.

[ 6 ]
Semente

Extrato: 10 g do material vegetal (pó) em 100 mL de água. Nanopartículas de prata (AgNPs): contendo o extrato vegetal.

In vitro:

Em culturas de Candida albicans, C. tropicalis, C. dubliniensis, C. parapsilosis e C. krusei submetidas ao teste de disco-difusão e microdiluição em ágar, para determinar o halo de inibição e as concentrações inibitórias mínimas (CIM) e fungicida mínima (CFM), fatores de virulência (fosfolipase, proteinase, lipase e hemolisina) e parâmetros morfológicos.

 

As AgNPs contendo o extrato de S. cumini apresentam atividade antifúngica, pois suprime a multiplicação, o tubo germinativo, a formação de biofilme e a secreção enzimática.

[ 73 ]
Folha

Extrato: maceração de 200 g do material vegetal (pó) em 1 L de etanol a 70%. Outra espécie em estudo: Sideroxylon obtusifolium.

In vitro:

Em cultura de Candida albicans submetida ao teste de microdiluição em ágar para determinar as concentrações inibitória mínima (CIM) e fungicida mínima (CFM), o mecanismo de ação através da biossíntese da parede celular e permeabilidade da membrana (ensaio de sorbitol e ergosterol), e análise da formação de biofilme (microscopia eletrônica de varredura e confocal de varredura a laser).

Em culturas de macrófagos murinos (RAW 264.7) e queratinócitos humanos (HaCat) incubados com os extratos vegetais, com posterior análise de citotoxicidade (MTT).

 

O extrato de S. cumini apresenta atividade antifúngica promissora, além da ausência de citotoxicidade.

[ 16 ]

Antigenotóxica

Antigenotóxica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Semente

Extrato: material vegetal (pó) em hexano, sequentemente, maceração em metanol. Rendimento: 7,34% (p/p). Doses para ensaio: 100 a 200 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss portadores de genotoxicidade e estresse oxidativo induzidos por ciclofosfamida, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de aberrações cromossômicas e ensaio do micronúcleo (células da medula óssea isolada do fêmur), anormalidade morfológica espermática e níveis de SOD, CAT, GSH e MDA em homogenato hepático.

Em camundongos Swiss portadores de genotoxicidade e estresse oxidativo induzidos por ciclofosfamida, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de aberrações cromossômicas e ensaio do micronúcleo (células da medula óssea isolada do fêmur), anormalidade morfológica espermática e níveis de SOD, CAT, GSH e MDA em homogenato hepático.

[ 37 ]

Antioxidante

Antioxidante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Fruto

Extrato: a partir do filtrado da polpa. Concentração para ensaio: 0,7 mL (7 e 14 ppm de antioxidantes totais).

In vitro:

Em sêmen bovino submetidos ao processo de criopreservação, incubados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros de qualidade (viabilidade, motilidade, velocidade e fertilidade).

 

O extrato da polpa dos frutos de S. cumini apresenta atividade antioxidante, melhorando os padrões de qualidade do sêmen.

[ 11 ]
Semente

Extrato: 80 g do material vegetal (pó) em 400 mL de água. Rendimento: 6,2% (p/p). Dose para ensaio: 0,9 mg/kg.

In vitro:

Em homogenato do córtex cerebral de ratos Wistar incubados com peróxido de hidrogênio e extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de peroxidação lipídica (TBARS).

 

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de estresse oxidativo induzido por metilmercúrio, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise das atividades das enzimas NAG (rim e urina), e ADA (hipocampo, córtex cerebral, fígado e rim nível) e nível de peroxidação lipídica (TBARS) nos tecidos.

O extrato de S. cumini apresenta atividade antioxidante, sendo promissor na redução de efeitos tóxicos provenientes de metilmercúrio.

[ 52 ]

Antioxidante e Antitumoral

Antioxidante e Antitumoral
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Fruto (maduro)

Extrato: 20 g do material vegetal (pó) em 300 mL de etanol a 80%. Concentrações para ensaio (in vitro): 62,6 a 1000 μg/mL.

In vitro:

Em cultura de células de câncer do colorretal (HT-29) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise de citotoxicidade (MTT), apoptose (expressão dos genes Bax e Bcl2), migração celular (teste de cicatrização de feridas) e danos ao DNA (eletroforese).

 

O extrato de S. cumini apresenta atividades antioxidante e antitumoral promissoras.

[ 40 ]
Semente

Extrato: material vegetal (pó) em água. Dose para ensaio: 25 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss portadores de carcinogênese estomacal induzida por benzo(a)pireno (BaP), pré, pós ou tratados simultaneamente com o extrato vegetal, com posterior análise do peso corporal, parâmetros morfológicos tumorais (incidência, rendimento e número cumulativo) e bioquímicos no tecido estomacal (LPO, GSH, CAT e proteínas totais).

O extrato de S. cumini apresenta atividade antioxidante e antitumoral, sendo promissor para o tratamento da carcinogênese estomacal.

[ 43 ]

Antioxidante e Cardioprotetora

Antioxidante e Cardioprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Semente

Extrato: 10 g do material vegetal (pó) em 100 mL de metanol. Nanopartículas de prata: contendo o extrato vegetal. Concentrações para ensaio: 0,2 a 1,0 mg/mL; 0 a 60 µg/mL.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da eliminação dos radicais DPPH e ABTS.

Em cultura de células (H9C2) derivadas do coração de rato embrionários, estimuladas com glicose e incubadas com as nanopartículas contendo o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTT), parâmetros morfológicos (microscopia eletrônica de varredura e fluorescente) e nível de peroxidação lipídica (TBARS).

 

As nanopartículas de prata contendo o extrato de S. cumini apresentam atividades antioxidante e cardioprotetora, reduzindo os danos celulares provocados pela glicose.

[ 45 ]

Antioxidante e Hipoglicemiante

Antioxidante e Hipoglicemiante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Semente

Extrato: material vegetal (pó) em etanol. Polímeros inteligentes de polioxietileno-polioxipropileno: contendo 10 mg do extrato vegetal. Concentrações para ensaio (in vitro): 50 e 100 ng/mL. Doses para ensaio (in vivo): 10 e 20 mg/kg.

In vitro:

Em cultura de células do músculo esquelético de ratos (L6) portadoras de estresse oxidativo induzido por arsênio, tratadas com as nanopartículas contendo o extrato vegetal ou apenas com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTT), absorção de glicose, níveis de espécies reativas ao oxigênio, expressão dos genes G3PDH e GLUT4 (RT-PCR) e proteínas NF-Kb, GLUT4 e iNOS (imunofluorescência e imunoblotting).

 

In vivo:

Em camundongos Swiss portadores de hiperglicemia induzida por arsênio, tratados com as nanopartículas contendo o extrato vegetal ou apenas com o extrato vegetal, com posterior análise da glicemia e hemoglobina glicada e absorção através da barreira hematoencefálica.

As nanopartículas contendo o extrato de S. jambolanum apresentam atividades hipoglicemiante e antioxidante mais potentes, além de atravessar a barreira hematoencefálica.

[ 1 ]
Folha

Extrato: material vegetal (pó) em água. Concentrações para ensaio: 100 e 200 µg/mL.

In vitro:

Em eritrócitos de humanos diabéticos (tipo 2) incubados com o extrato vegetal, com posterior análise da atividade das enzimas adenosina desaminase (ADA) e acetilcolinesterase (AChE), parâmetros de estresse oxidativo (TBARS, CAT, SOD, VIT C, P-SH, NP-SH e proteínas).

 

O extrato de S. cumini apresenta efetividade no controle das alterações bioquímicas provenientes do diabetes, além das ações anti-inflamatória e antioxidante.

[ 41 ]
Semente

Extrato: material vegetal (pó), por extração por partição em três fases (TPP).

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH.

Determinar a atividade inibitória das enzimas α-amilase e α-glicosidase.

 

O extrato das sementes de S. cumini apresenta atividades antioxidante e hipoglicemiante promissoras.

[ 12 ]

Antiparasitária

Antiparasitária
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Óleo essencial: por hidrodestilação.

In vitro:

Em cultura de Leishmania amazonenses (formas amastigota e promastigota) incubadas com o óleo vegetal, com posterior análise antiproliferativa parasitária (MTT).

Em macrófagos peritoneais murinos incubados com Leishmania amazonenses (forma promastigota) e extrato vegetal, com posterior análise do número de macrófagos infectados (forma amastigota), carga parasitária (microscopia óptica) e mecanismo de ação através de alterações estruturais (atividade fagocítica, lisossômica e nível de óxido nítrico).

Em cultura de macrófagos murinos e hemácias de humanos, incubadas com o óleo vegetal, com posterior análise de citotoxicidade (MTT) e atividade hemolítica, respectivamente.

 

O óleo essencial de S. cumini apresenta atividade antiparasitária, devido a ação imunomoduladora, além de baixa citotoxicidade.

[ 21 ]

Antisséptica

Antisséptica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 200 g do material vegetal (fresco) em 1 L de etanol a 70%. Rendimento: 5,1%. Doses para ensaio: 5 e 50 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos C57Bl/6 portadores de sepse polimicrobiana induzida por ligadura e punção cecal, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da glicemia, níveis de TNF e NO, contagem de plaquetas e células linfoides, determinação de unidades formadoras de colônia e parâmetros histológicos em fragmentos do ceco.

O tratamento profilático com o extrato de S. jambolanum apresenta atividade antisséptica, devido ao recrutamento de neutrófilos e redução da resposta inflamatória sistêmica.

[ 3 ]

Antitumoral

Antitumoral
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Semente

Extrato: 1 kg do material vegetal (pó) em 5 L de metanol. Rendimento: 50 g. Concentrações para ensaio: 10 a 40 µg/mL.

In vitro:

Em cultura de células de carcinoma escamoso oral de humanos (SCC-25), incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da citotoxicidade (MTT), níveis de espécies reativas ao oxigênio (DCFH-DA), apoptose (brometo de etídio, laranja de acridina e anexina V) e expressão de genes e proteínas (Western blotting e RT-PCR).

 

O extrato de S. cumini apresenta atividade antiproliferativa, pois induz a apoptose devido o acúmulo de espécies reativas ao oxigênio.

[ 32 ]
Fruto (polpa)

Pó. Dose para ensaio: 5% (p/p) da dieta.

In vivo:

Em ratas ACI portadoras de câncer de mama induzido por estradiol, pré-suplementadas com dieta contendo o extrato vegetal, com posterior análise da ingestão de alimentos, peso corporal, índice tumoral (incidência, número e multiplicidade), parâmetros bioquímicos (prolactina, estradiol, creatinina, cálcio, sódio, cloreto, amilase, lipase, AST, ALT, ALP, GGT), hematológicos, histopatológicos, imuno-histoquímicos, expressão de ciclina D1, ERα e PCNA (Western blotting) e miR-127, -206, -182 e -375 (miRNA).

O extrato de S. cumini apresenta atividade antitumoral, pois modula os níveis hormonais e de biomarcadores envolvidos na carcinogênese mamária induzida por estradiol.

[ 67 ]
Semente

Extrato: material vegetal (pó) em água/etanol (3:1). Dose para ensaio: 125 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss portadores de papiloma cutâneo (carcinogênese) induzido por DMBA e óleo de cróton, pré e pós-tratados (via oral) com o extrato vegetal, com posterior análise do peso corporal, incidência, quantidade e tamanho tumoral, período de latência e inibição da multiplicidade.

O extrato de S. cumini apresenta atividade antitumoral promissora (quimiopreventiva), além de segurança, devido à ausência de tumores no grupo controle tratado com o extrato vegetal.

[ 55 ]
Semente

Extrato: material vegetal (pó) em metanol. Concentrações para ensaio: 10 a 40 μg/mL.

In vitro:

Em células de carcinoma hepatocelular de humanos (HepG2) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise de citotoxicidade (MTT), apoptose (Anexina V/Iodeto de propídio), condensação da cromatina nuclear (Hoechst) e potencial de membrana mitocondrial (JC-1) e expressão de HFN-1α (Western blotting).

 

O extrato de S. cumini apresenta atividade citotóxica, concentração dependente, por indução da apoptose, proveniente da redução do potencial de membrana e desequilíbrio na expressão de HFN-1α.

[ 58 ]
Semente

Extrato: material vegetal (pó) em água/etanol (3:1). Dose para ensaio: 250 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss portadores de papiloma cutâneo (carcinogênese) induzido por DMBA e óleo de cróton, pré e pós-tratados (via oral) com o extrato vegetal, com posterior análise do peso corporal, parâmetros morfológicos tumorais (incidência, quantidade e tamanho tumoral, período de latência e inibição da multiplicidade) e bioquímicos do tecido tumoral e hepático (peroxidação lipídica, proteínas, vitamina C, GSH, CAT, SOD).

O extrato de S. cumini apresenta atividade antitumoral (quimiopreventiva), devido a ação antioxidante potente.

[ 63 ]

Cardioprotetora

Cardioprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Semente

Extrato: 20 g do material vegetal (pó) em 200 mL de metanol.

In vitro:

Em cultura de células (H9C2) derivadas do coração de rato embrionários incubados com glicose e extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTT), parâmetros morfológicos (celular e nuclear), potencial de membrana mitocondrial, níveis de espécies reativas ao oxigênio, proteína total, óxido nítrico, peróxido de hidrogênio, catalase, superóxido dismutase e formação de colágeno.

 

O extrato de S. cumini apresenta atividade cardioprotetora, pois reduz o estresse oxidativo induzido pela glicose.   

[ 50 ]
Semente

Extrato: 20 g do material vegetal (pó) em 200 mL de metanol.

In vitro:

Em cultura de cardiomioblastos (H9C2) isolados do coração de ratos, incubados com glicose (simulação de cardiopatia diabética), tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTT), parâmetros morfológicos (microscopia) e expressão de MMP-9, TNF-α NF-κB e IL-6 (RT-PCR, imunocitoquímica e zimograma).

 

O extrato de S. cumini apresenta atividade cardioprotetora, pois suprime a expressão de MMP-9, TNF-α NF-κB e IL-6, reduzindo assim, o estresse oxidativo cardíaco.

[ 61 ]

Cicatrizante e Hipoglicemiante

Cicatrizante e Hipoglicemiante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Semente

Extrato: material vegetal (pó) em etanol a 99,8%. Doses para ensaio: 300 mg/kg (uso oral); 20% (uso tópico).

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH.

 

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley portadores de diabetes (induzido por estreptozotocina) e ferida dorsal de 7 mm (por excisão), tratados com o extrato vegetal (uso oral e tópico), associado ou não, à terapia a laser, com posterior análise do escore de cicatrização, parâmetros histológicos e bioquímicos (glicose e glutationa).

O tratamento, oral e tópico, com extrato de S. cumini associado à terapia a laser apresenta atividade cicatrizante, pois aumenta os níveis de glutationa, além da ação hipoglicemiante.

[ 14 ]

Citoprotetora e Imunomoduladora

Citoprotetora e Imunomoduladora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato aquoso. Concentrações para ensaio: 100 e 500 mg/mL.

In vitro:

Em cultura de linfócitos isolados do sangue de humanos, incubados com o extrato vegetal e AAPH (indutor de estresse oxidativo), com posterior análise da atividade das enzimas adenosina deaminase (ADA) e DPP-IV, parâmetros de estresse oxidativo (TBARS), níveis de proteínas (grupos tiol) e viabilidade celular (MTT, LDH e corante vermelho neutro).

 

O extrato de S. cumini apresenta atividade imunomoduladora, citoprotetora e antioxidante, pois modula os níveis de ADA e previne o estresse oxidativo celular.

[ 23 ]

Hepatoprotetora

Hepatoprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 100 g do material vegetal (pó) em 500 mL de água. Rendimento: 5,6% (p/p). Dose para ensaio: 0,9 g/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de hepatotoxicidade induzida por tetracloreto de carbono, tratados (dose única ou pré-tratamento) com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (AST e ALT).

O extrato de S. cumini apresenta atividade hepatoprotetora, exceto para o tratamento em dose única.

[ 60 ]
Semente

Extrato: material vegetal (pó) em metanol. Dose para ensaio (in vivo): 400 mg/kg.

In vitro:

Em homogenato hepático (de ratos) portadores de estresse oxidativo induzido por reação etanol/Fenton, incubados com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de MDA.

 

In vivo:

Em ratos portadores de lesões hepáticas induzidas por ingestão de etanol, tratados como extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de peroxidação lipídica hepática (TBARS), parâmetros bioquímicos (γGT, GOT, GPT, creatinina, nitrogênio ureico e perfil lipídico plasmático, fecal e hepático), histopatológicos renal e hepático, níveis de proteínas e atividade locomotora.

O extrato de S. cumini apresenta atividade hepatoprotetora, devido as ações antioxidante e hipolipemiante, contudo, não demonstra efeitos depressores.

[ 30 ]

Hipoglicemiante

Hipoglicemiante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: material vegetal (pó) em etanol a 70%. Frações: água, diclorometano e n-butanol. Doses para ensaio: 200 a 2000 mg/kg. Outra espécie em estudo: Baccharis trimera.

In vivo:

Em camundongos Swiss normoglicêmicos ou portadores de hiperglicemia induzida por estreptozotocina, tratados (agudo ou durante 7 dias) com os extratos e frações vegetais, com posterior análise da glicemia, ingestão de alimentos e peso corporal.

A fração aquosa apresenta atividade hipoglicemiante (normoglicêmicos e hiperglicêmicos), ressaltando os cuidados quanto as alterações de parâmetros bioquímicos, fisiológicos e comportamentais (redução do peso corporal e ingestão de alimentos).

[ 33 ]
Semente

Extrato: 1000 g do material vegetal (pó) em metanol. Rendimento: 49%. Concentrações para ensaio: 50 e 100 ng/mL.

In vitro:

Em cultura de células do musculo esquelético (L6) de ratos portadoras de comprometimento da homeostase da glicose e funcionamento irregular das mitocôndrias, induzidos por arsênio, incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTT), parâmetros morfológicos (microscopia), condensação nuclear (microscopia fluorescente), níveis de glicose (antrona) e glutationa, atividade da enzima quinase piruvato, potencial de membrana mitocondrial (citometria de fluxo), expressão de genes (PCR) e proteínas (imunofluorescência e imunoenzimático).

 

O extrato de S. jambolanum reduz o desequilíbrio celular de glicose, através da modulação do transportador de glicose (GLUT4), sendo promissor para o tratamento da hiperglicemia.

[ 4 ]
-

Extrato: 100 g do material vegetal (pó) em hexano, diclorometano, acetato de etila e metanol. Concentrações para ensaio: 1 e 10 µg/mL, 1 a 100 ng/mL. Outra espécie em estudo: Aegles marmelos.

In vitro:

Em cultura de célula miogênica (L6) submetidas a diferenciação em miotubos, incubados com glicose e extrato vegetal, com posterior análise da absorção de glicose (radioatividade) e expressão de genes transportadores de glicose, Glut-4, PPARγ e PI3 quinase (RT-PCR).

 

Os extratos metanólicos de S. cumini e A. marmelos aumentam o transporte de glicose, principalmente na concentração de 100 ng/mL, bem como a captação e a expressão de Glut-4, PPARγ e PI3 quinase, sendo comparável a insulina e rosiglitazona.

[ 36 ]
Casca

Extrato: material vegetal (seco) em metanol. Dose para ensaio: 5 mg/20 g. Outras espécies estudo: Eucalyptus tereticornis, Solanum nigrum, Vitex negundo, Nopalea cochinellifera, Imperata cylindrica e Syzygium cumini.

In vivo:

Em camundongos Swiss Webster portadores de diabetes induzida por glicose e tratados com extratos vegetais, simultaneamente, submetidos ao teste de tolerância à glicose.

Os extratos de S. cumini, E. tereticornis e V. negundo apresentam atividade hipoglicemiante, enquanto que A. vulgaris e N. cochinellifera demonstram ação hiperglicemiante.

[ 70 ]
Semente

Nanopartículas de óxido de zinco (NPZnOs): contendo o extrato vegetal. Concentrações para ensaio (in vitro): 10 a 40 µg/mL. Doses para ensaio (in vivo): 5 e 10 mg/kg.

In vitro:

Em células de insulinoma de ratos (RIN-5F) incubadas com as nanopartículas contendo o extrato vegetal, na presença de glicose, com posterior análise dos níveis de insulina (ELISA).

 

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de diabetes induzido por estreptozotocina, tratados com as nanopartículas contendo o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos plasmáticos e em homogenato hepático (glicose, insulina, CT, TG, HDL, LDL, AST, ALT, CAT, SOD, GPx e MDA) e histológicos.

As NPZnOs contendo o extrato de S. cumini apresenta atividade hipoglicemiante, pois aumenta o número de células β (aumenta secreção de insulina), além das ações hipolipemiante e antioxidante.

[ 75 ]
Folha

Extrato: 900 g do material vegetal (seco) em água. Dose para ensaio: 1 mL de extrato/100 g de peso corporal (concentrações para ensaio: 0,25 a 1,0 g de folha/mL de extrato).

In vivo:

Em ratos normais e portadores de diabetes induzido por estreptozotocina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da glicemia pós-prandial.

O extrato de S. cumini não apresenta atividade hipoglicemiante, na dose em estudo.

[ 9 ]
Semente

Extrato: 100 g do material vegetal (pó) em 200 mL de água. Rendimento: 3% (p/p). Doses para ensaio: 2,5 a 7,5 g/kg.

Extrato: material vegetal (pó) em etanol a 95%. Rendimento: 4,75% (p/p). Doses para ensaio: 25 a 100 mg/kg.

In vitro:

Em ratos Wistar portadores de diabetes induzido por aloxana, tratados com os extratos vegetais, com posterior análise da glicemia e parâmetros bioquímicos no tecido cerebral (colesterol, fosfolipídios, ácidos graxos, proteínas, TBARS, SOD e CAT).

 

O extrato etanólico de S. cumini apresenta atividade hipoglicemiante mais potente, principalmente na dose de 100 mg/kg, reduzindo os danos no tecido cerebral.

[ 77 ]
Semente

Pó: liofilizado. Dose para ensaio: 200 mg/kg. Rendimento: 73 g/kg de semente. Outras espécies em estudo: Momordica charantia, Tinospora cordifolia e Mucuna pruriens.

In vivo:

Em camundongos portadores de diabetes induzido por estreptozotocina, tratados com os extratos vegetais, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (glicose, albumina e creatinina), peso corporal, volume da urina e hipertrofia renal.

Os extratos de M. charantia e E. jambolana apresentam atividade hipoglicemiante, além de prevenir a hipertrofia renal.

[ 78 ]
Semente

Extratos: maceração do material vegetal (pó) em água e 1 kg do material vegetal (pó) em 500 mL de etanol. Rendimentos: 51% e 83,2 g/kg, respectivamente. Dose para estudo: 200 mg/kg. Outras espécies em estudo: Momordica charantia, Mucuna pruriens e Tinospora cordifolia.

In vivo:

Em ratos albinos portadores de diabetes induzido por aloxana, tratados com os extratos vegetais, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (glicemia) e exame oftalmológico (catarata).

Os extratos aquosos de M. charantia e E. jambolana apresentam atividade hipoglicemiante mais potente, além de reduzir o desenvolvimento da catarata.

[ 79 ]
Semente

Extrato: material vegetal (pó) em etanol a 70%. Rendimento: 12,6%.

Extratos: material vegetal (pó) em éter de petróleo, posteriormente, em acetona, acetato de etila e 1-butanol. Rendimento: 8, 19 e 28%, respectivamente. Dose para ensaio (in vivo): 250 mg/kg.

In vitro:

Determinar a atividade inibitória da enzima α-glucosidase através dos testes: Bacillus stearothermophilus e Saccharomyces cerevisiae (substrato pNPG), e em intestino de ratos (substratos sacarose e maltose).

 

In vivo:

Em ratos Got-Kakizaki tratados com o extrato vegetal (acetona) e desafiados com maltose ou sacarose, com posterior análise da glicemia.

Os extratos de S. cumini apresentam atividade hipoglicemiante, pois inibem a enzima α-glucosidase, enquanto que o extrato de acetona inibe a hidrolise enzimática da maltose.

[ 46 ]
Semente

Pó. Dose para ensaio: 15% da dieta.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de diabetes induzido por aloxana, suplementados com dieta contendo o extrato vegetal, com posterior análise do teste de tolerância à glicose.

A suplementação com o pó das sementes de S. cumini apresenta atividade hipoglicemiante, principalmente, devido a presença de fibra hidrossolúvel.

[ 47 ]
Folha

Extrato: material vegetal (pó) em água. Concentrações para ensaio: 100 e 500 µg/mL.

In vitro:

Em eritrócitos de humanos saudáveis incubados com glicose, extrato vegetal, insulina, cafeína e dipiridamol com posterior análise da atividade das enzimas adenosina desaminase (ADA).

 

O extrato de S. cumini reduz a atividade da enzima ADA, sendo promissor para o tratamento de disfunções orgânicas proveniente do diabetes, exceto quando associado ao dipiridamol (antagonismo ou competição).

[ 51 ]
Folha e semente

Extrato: decocção de 2 a 64 g do material vegetal (seco) em 1 L de água. Doses para ensaio: 26 a 32 mL/animal.

In vivo:

Em ratos albinos normoglicêmicos (tratamento subagudo ou crônico) ou hiperglicêmicos (induzido por estreptozotocina), tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da glicemia pós-prandial (método glicose oxidase).

Os extratos de S. cumini não apresentam atividade hipoglicemiante, na forma farmacêutica e concentrações apresentadas neste estudo.

[ 53 ]
Folha

Extrato: maceração de 500 g do material vegetal em 2,5 L de etanol a 98%, posteriormente, 2,6 g do extrato bruto em etanol a 90%. Rendimento: 10%. Frações: hexano, diclorometano, acetato de etila, butanol e água. Rendimento: 8,1, 50, 3,8, 23,1 e 11,5%, respectivamente.

In vitro:

Determinar as atividades: antioxidante através da redução do íon férrico (FRAP), capacidade de absorção de radicais oxigênio (ORAC) e eliminação dos radicais DPPH; inibitória da formação de produtos de glicação (albumina/frutose, albumina/metilglioxal e arginina/metilglioxal); inibitória das enzimas α-amilase, α-glicosidase e lipase; e hemolítica em sangue de ratos Wistar.

Em neutrófilos isolados da medula óssea de camundongos (C57BL/6) incubados com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de substâncias reativas ao oxigênio (ERO's).

Em tecido hepático de camundongos (C57BL/6) incubado com ferro-ascorbato e frações vegetais, com posterior análise de parâmetros oxidativos (capacidade antioxidante total, peroxidação lipídica, nível de grupamentos tiol e espécies reativas ao oxigênio).

 

As frações de acetato de etila e butanol apresentam atividade hipoglicemiante (antioxidante, antiglicante e inibidora enzimática) mais potente, além da ausência de toxicidade para os eritrócitos.

[ 20 ]
Caule (casca)

Extrato: 400 g do material vegetal (pó) em éter de petróleo, clorofórmio, etanol e clorofórmio/água. Dose para ensaio: 500 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar normais, submetidos a administração dos extratos vegetais e ao teste oral de tolerância à glicose.

Em ratos Wistar portadores de diabetes induzido por estreptozotocina, tratados com os extratos vegetais, com posterior análise da glicemia.

O uso contínuo dos extratos aquosos e etanólicos de S. cumini apresentam atividade hipoglicemiante mais potente.

[ 22 ]
Folha

Extrato: infusão de 30 g do material vegetal (pó) em 100 mL de água. Concentração para ensaio: 5 mg/mL. Outra espécie em estudo: Bauhinia forficata.

In vitro:

Em larvas de moscas Drosophila melanogaster incubadas com dieta rica em sacarose e extratos vegetais, com posterior análise de parâmetros de desenvolvimento e crescimento (tempo e sobrevivência), metabólicos (peso, carboidratos e triglicerídeos), bioquímicos (viabilidade mitocondrial, níveis de tiol e peróxido de hidrogênio, atividades de SOD, CAT, GST, δ-ALA-D e AChE), expressão de genes (q-PCR) e quantificação proteica (Folin-fenol).

 

O extrato de S. cumini apresenta atividade hipoglicemiante mais potente, pois reduz o estresse oxidativo por ativação do fator Nrf2.

[ 24 ]

Hipoglicemiante e Hipolipemiante

Hipoglicemiante e Hipolipemiante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Semente

Extrato: 100 g do material vegetal em 200 mL de água. Rendimento: 6,2% (p/p). nanopartículas poliméricas: contendo 10 mg do extrato vegetal. Dose para ensaio: 100 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de diabetes (tipo 1) induzido por estreptozotocina e/ou infectados por Candida albicans, tratados com o extrato vegetal ou nanopartículas contendo o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (glicose, frutosamina, proteína total, colesterol, triaglicerol, creatinina e glicogênio hepático), urinários (glicose, proteína total e atividade da enzima NAG) e níveis de estresse oxidativo plasmático e em tecidos (AOPP e TBARS).

As nanopartículas poliméricas contendo o extrato vegetal apresentam atividades hipoglicemiante, hipolipemiante e antioxidante mais potentes, sendo promissoras para o tratamento de complicações relacionados ao diabetes.

[ 39 ]
Folha

Extrato: 5 g do material vegetal (pó) em 100 mL de etanol/água (50:50).

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de diabetes induzido por dieta hiperlipídica e estreptozotocina, tratados com o extrato vegetal, associado ou não ao treinamento aeróbico contínuo, com posterior análise da capacidade funcional, parâmetros bioquímicos plasmáticos (glicose, colesterol total, triglicerídeos, AST, ALT, TBARS, DCF) e em homogenato de tecidos do fígado, rins, coração, pulmão e músculo gastrocnêmio (ERO's, TBARS, DCF, SOD, CAT, expressão de genes e proteínas).

O extrato hidroalcoólico de S. cumini apresenta atividade hipoglicemiante, hipolipemiante e antioxidante, contudo, quando associado a exercícios físicos exaustivos melhora a ação SOD em células musculares.

[ 26 ]
Semente

Extrato: 80 g do material vegetal (pó) em 400 mL de água. Rendimento: 6,2% (p/p). Dose para ensaio: 100 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de diabetes induzido por estreptozotocina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (HOMA-IR, HOMA-B, glicose, glicogênio hepático, insulina, frutosamina, colesterol, triglicerídeos, albumina, creatinina e ureia) e histopatológicos (córtex cerebral, fígado, rins e pâncreas), níveis de adenosina desaminase (ADA) e de espécies reativas ao TBARS nos tecidos.

O extrato de S. cumini apresenta atividade hipoglicemiante (reduz a atividade de ADA, mantém os níveis de glicogênio hepático e HOMA-IR), hipolipemiante e antioxidante.

[ 27 ]

Hipoglicemiante e Neuroprotetora

Hipoglicemiante e Neuroprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Óleo essencial: material vegetal (fresco), por hidrodestilação.

In vitro:

Em cultura de células de câncer hepático de humanos (HepG2) incubadas com o óleo vegetal, com posterior análise de citotoxicidade (MTT).

Determinar a atividade inibitória das enzimas acetilcolinesterase (AChE), α-amilase e α-glucosidase.

 

O óleo essencial das folhas de S. cumini apresenta atividade neuroprotetora e hipoglicemiante, contudo, demonstra ação citotóxica moderada.

[ 13 ]

Hipotensora e Vasorelaxante

Hipotensora e Vasorelaxante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Fruto

Suco liofilizado. Concentrações para ensaio (in vitro): 250 a 400 g/mL; 10 a 5000 µg/mL. Doses para ensaio (in vivo): 5 a 100 mg/kg.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH.

Em artéria mesentérica (com ou sem endotélio) isolada de ratos Wistar, incubadas com o suco liofilizado vegetal, acetilcolina, fenilefrina, brometo de tetraetilamônio, cloreto de potássio, cloreto de bário, iberiotoxina, glibenclamida, 4-aminopiridina e cloreto de cálcio, com posterior análise do vasorelaxamento e indução dos canais de K+.

Em miócitos isolados do musculo liso vascular submetidos a análise da atividade elétrica celular (teste Patch-Clamp).

 

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos a administração do extrato vegetal, com posterior análise da pressão arterial e frequência cardíaca.

O suco liofilizado de S. jambolanum apresenta atividade hipotensora e vasorelaxante, por ativação, em parte, dos canais de K+.

[ 5 ]

Imunomoduladora

Imunomoduladora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Semente

Extrato: 80 g do material vegetal (pó) em 400 mL de água. Rendimento: 6,2% (p/p). Concentrações para ensaio: 10 a 100 mg/mL.

In vitro:

Em linfócitos isolados do sangue de humanos saudáveis incubados com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTT), atividade das enzimas adenosina deaminase (ADA), dipeptidil peptidase IV (DPP IV) e acetilcolinesterase (AChE), e expressão de CD26 (citometria de fluxo).

 

O extrato de S. cumini apresenta atividade imunomoduladora, através da via DPP-IV-ADA.

[ 35 ]

Inibidora enzimática (α-amilase)

Inibidora enzimática (α-amilase)
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Semente

Extrato: 5 g do material vegetal (pó) em 22 mL de acetona e 3 mL de éter de petróleo, seguidamente, a fase aquosa extraída com acetato de etila. Outras espécies em estudo: Zizyphus mauritiana, Limonia acidissimia, Tinospora cordifolia, Acalypha indica, Psidium guajava var. pomiferum, Aegle marmelos, Murrava koenigii, Gymnema sylvestre, Trigonella foenum graecum e Moringa oleifera.

In vitro:

Determinar a atividade inibitória da enzima α-amilase pancreática (suína).

 

Os extratos aquosos de S. cumini e P. guajava apresentam atividade inibitória da enzima α-amilase mais potente.

[ 65 ]

Interação com o sistema natural de coagulação

Interação com o sistema natural de coagulação
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 1 g do material vegetal (pó) em 5 mL de solução salina (NaCl 8,5% p/v).

In vitro:

Em sangue humano incubado com os extratos vegetais, com posterior análise do tempo de coagulação (método Lee e White), teste de protrombina e tempo de tromboplastina parcial ativada plasmáticas.

 

Neste estudo, dentre os 30 extratos vegetais, Camellia sinensis e Syzygium cumini prologam o tempo de coagulação, bem como o tempo de protrombina (via extrínseca) e o de tromboplastina parcial ativada (via intrínseca), respectivamente.

[ 76 ]

Quimiopreventiva

Quimiopreventiva
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Semente

Extrato (1:2 p/v): 100 g do material vegetal (pó) em etanol, acetona, acetato de etila e água. Doses para ensaio (in vivo): 500 a 1500 mg/kg.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH e clivagem do DNA (DNA pBR322 superenrolado).

 

In vivo:

Em camundongos Swiss tratados com o extrato vegetal, posteriormente, com agentes carcinógenos (URE e DMBA), com posterior análise dos testes do micronúcleo e aberração microssômica em medula óssea, e parâmetros bioquímicos hepáticos (GSH, GST, SOD, CAT e LPO).

O extrato aquoso de S. cumini apresenta quimiopreventiva mais potente, proveniente das ações antioxidante e antigenotóxica.

[ 31 ]

Radioprotetora

Radioprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 100 g do material vegetal (pó) em diclorometano e metanol (1:1). Rendimento: 11%. Dose para ensaio: 5 a 80 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss submetidos a radiação (cobalto 60) em todo o corpo, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do desenvolvimento de doenças e mortalidade.

O extrato de S. cumini apresenta atividade radioprotetora, principalmente na dose de 30 mg/kg.

[ 66 ]
Semente

Extrato: 100 g do material vegetal (pó) em etanol a 50%. Rendimento: 20%. Doses para ensaio: 5 e 160 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss submetidos a radiação (10 Gγ), pré-tratados com o extrato vegetal (oral ou intraperitonial), com posterior análise do índice de mortalidade e desenvolvimento de doenças.

O extrato de S. cumini apresenta atividade radioprotetora, principalmente na dose de 80 mg/kg, via intraperitonial.

[ 68 ]
Folha

Extrato: 100 g do material vegetal (pó) em diclorometano/metanol (1:1). Rendimento: 11%. Concentrações para ensaio: 1,56 e 100 µg/mL.

In vitro:

Em culturas de linfócitos isolados do sangue periféricos de humanos, incubados com o extrato vegetal e submetidos a irradiação (cobalto 60), com posterior análise do micronúcleo.

 

O extrato de S. cumini, principalmente na concentração de 12,5 µg/mL, reduz os danos ao DNA induzidos pela radiação.

[ 62 ]
Folha

Extrato: material vegetal (pó) em éter de petróleo e clorofórmio, posteriormente, em diclorometano/metanol (1:1). Concentrações para ensaio (in vitro): 10 a 550 µg/mL. Dose para ensaio (in vivo): 50 mg/kg.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da eliminação dos radicais: OH, O2-, DPPH e ABTS.

Em homogenato do cérebro de camundongos portadores de peroxidação lipídica induzida por cloreto de ferro, incubados com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de TBARS.

 

In vivo:

Em camundongos Swiss submetidos a radiação (cobalto 60), pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos esplenócitos isolados do baço (Ensaio do micronúcleo).

O extrato de S. cumini apresenta atividade radioprotetora, pois reduz a formação de radicais livres, reduzindo assim, os danos no DNA.

[ 64 ]

Redutora de distúrbios metabólicos

Redutora de distúrbios metabólicos
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Semente

Pó. Dose para ensaio: 2,5% (p/p da dieta).

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de obesidade induzida por dieta rica em carboidratos, suplementados com o pó vegetal, com posterior análise do peso corporal, parâmetros bioquímicos (glicose, colesterol, triglicerídeos, insulina, LDL, HDL, AST, ALT e ALP), níveis de peroxidação lipídica (TBARS), óxido nítrico e formação de produtos proteicos de oxidação avançada, atividade enzimática (CAT, SOD, GSH e MPO) e parâmetros histopatológicos hepáticos.

A suplementação com o pó de S. cumini apresenta efetividade para o tratamento de distúrbios metabólicos, devido as ações anti-inflamatória, antioxidante, hipoglicemiante, hipolipemiante, além da atividade antifibrótica hepática.

[ 19 ]

Redutora de distúrbios metabólicos e reprodutores

Redutora de distúrbios metabólicos e reprodutores
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato hidroalcoólico. Dose para ensaio: 500 mg/kg.

In vivo:

Em ratas Wistar recém-nascidas (Rattus norvegicus) portadoras de obesidade induzida por L-glutamato (disfunção do eixo hipotálamo-hipófise-gônadas), após 90 dias, tratadas com o extrato vegetal, com posterior análise do peso de órgãos (útero, ovários, fígado, pâncreas, gordura retroperitoneal e visceral), ciclo estral, parâmetros bioquímicos (glicose, triglicerídeos, colesterol, níveis de estradiol, testosterona e hormônio luteinizante), nível de gordura hepática e parâmetros histológicos (ovários e adipócitos do tecido adiposo periovariano).

O extrato de S. cumini apresenta efetividade para o tratamento de distúrbios metabólicos e reprodutores.

[ 18 ]

Redutora de efeitos tóxicos (arsenito de sódio)

Redutora de efeitos tóxicos (arsenito de sódio)
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 250 g do material vegetal (pó) em 1 L de etanol a 95%. Rendimento: 14,2%. Dose para ensaio: 50 μg/g.

In vivo:

Em camundongos Swiss submetidos a ingestão de água contendo arsenito de sódio, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do peso corporal e órgãos, parâmetros bioquímicos (glicose, ácido úrico, ALP, ALT e LDH) e deposito de arsênio no fígado e baço (Espectrometria de massa por plasma acoplado indutivamente).

O extrato de S. cumini apresenta resultados promissores para a prevenção e tratamento de efeitos tóxicos induzidos pelo arsênio.

[ 59 ]

Redutora enzimática (adenosina desaminase)

Redutora enzimática (adenosina desaminase)
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato (liofilizado): 100 g do material vegetal (pó) em 500 mL de água. Rendimento: 5,6% (p/p). Concentrações para ensaio: 1,5 a 1000 µg/mL.

In vitro:

Em plasma e eritrócitos isolados do sangue de pacientes normais ou hiperglicêmicos, incubados com o extrato vegetal, com posterior análise da atividade da enzima adenosina desaminase (ADA), através dos níveis de amônia e glicose.

 

O extrato de S. cumini reduz a atividade da enzima ADA, consequentemente, os níveis de glicose, principalmente nas concentrações de 60 a 1000 µg/mL.

[ 7 ]
Ensaios toxicológicos

Interação medicamentosa

Interação medicamentosa
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Semente

Extrato: 100 g do material vegetal (pó) em éter de petróleo, seguidamente, em metanol. Rendimento: 11,1 g/100 g de sementes secas.

In vitro:

Em microssomas hepáticos de humanos incubados com o extrato vegetal, na presença de CYP2C9 (diclofenco), CYP2D6 (dextrometorfano) e CYP3A4 (testosterona), com posterior análise dos níveis de metabólitos (Cromatografia Líquida de Alta Eficiência).

 

O extrato de S. cumini apresenta atividade inibitória, principalmente, para a enzima CYP2C9 do citocromo P450, de forma não competitiva.

[ 74 ]

Toxicidade aguda

Toxicidade aguda
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Caule (casca)

Extrato: 400 g do material vegetal (pó) em éter de petróleo, clorofórmio, etanol e clorofórmio/água. Doses para ensaio: 300 a 5000 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos ao teste de toxicidade aguda.

Os extratos de S. cumini não apresentam sintais de toxidade até a dose de 5000 mg/kg.

[ 22 ]
Semente

Extrato: material vegetal (pó) em hexano, sequentemente, maceração em metanol. Rendimento: 7,34% (p/p). Doses para ensaio: 100 a 1500 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss submetidos ao teste de toxicidade aguda.

O extrato de S. cumini não apresenta sinais de toxicidade até a dose de 1500 mg/kg.

[ 37 ]
Caule (casca)

Extrato: material vegetal (pó) em etanol a 70%. Rendimento: 2,0%. Doses para ensaio: 3 a 10,125 g/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss e ratos Wistar submetidos ao teste de toxicidade aguda.

O extrato de S. cumini não demonstra sinais de sinais de toxicidade ou mortalidade até a dose 10,125 g/kg.

[ 57 ]
Folha

Extrato: 100 g do material vegetal (pó) em diclorometano e metanol (1:1). Rendimento: 11%. Dose para ensaio: 100 a 400 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss submetidos ao teste de toxicidade aguda.

Neste estudo, o extrato de S. cumini não apresenta sinais de toxicidade, nos tecidos vascular e nervoso, até a dose de 400 mg/kg.

[ 66 ]
Semente

Extrato: 100 g do material vegetal (pó) em etanol a 50%. Rendimento: 20%. Doses para ensaio: 250 a 1000 mg/kg.

O extrato de S. cumini não apresenta sinais de toxicidade até a dose de 1 g/kg.

[ 68 ]

Referências bibliográficas

1 - SAMADDER, A. et al. Ameliorative effects of Syzygium jambolanum extract and its poly (lactic-co-glycolic) acid nano-encapsulated form on arsenic-induced hyperglycemic stress: a multi-parametric evaluation. J Acupunct Meridian Stud, v. 5, n. 6, p.310-318, 2012. doi: 10.1016/j.jams.2012.09.001
2 - CHANDRASEKARAN, M.; VENKATESALU, V. Antibacterial and antifungal activity of Syzygium jambolanum seeds. J Ethnopharmacol, v. 91, n. 1, p.105-108, 2004. doi: 10.1016/j.jep.2003.12.012
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Farmácia da Natureza
[ 1 ]

Fórmula

Tintura

Alcoolatura

Componente

Quantidade

Componente

Quantidade*

Etanol/água 70%

1000 mL

Etanol/água 80%

1000 mL

Entrecasca do galho seco ou folha seca

100 g

Casca do galho ou folha ou polpa do fruto frescos

200 g

                                                                * Após a filtragem ajustar o teor alcoólico da alcoolatura para 70%, com adição de etanol 98%, se necessário.
 
Modo de preparo

Tintura: pesar 100 g de entrecasca seca ou folha seca pulverizada e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 70%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.
Alcoolatura: pesar 200 g de entrecasca fresca ou folha fresca ou polpa do fruto fresco, lavar, picar e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 80%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.

Principais indicações

Como coadjuvante no diabetes mellitus tipo II.

Posologia

Uso oral: tomar de 1 a 3 gotas por quilo de peso, divididas em 3 vezes ao dia, sempre diluídas em água (cerca de 50 mL ou meio copo).

Farmácia da Natureza
[ 2 ]

Fórmula

Componente

Quantidade

Fase A (infusos/decoctos)

 

Água destilada

1000 mL

Anacardium occidentale (entrecasca)

5 g

Annona muricata (entrecasca)

5 g

Bauhinia forficata (folha seca)

10 g

Caesalpinia ferrea (casca do ramo)

10 g

Syzygium cumini (entrecasca)

10 g

Fase B (alcoolaturas)

 

Anacardium occidentale (entrecasca)

2,5 mL

Annona muricata (entrecasca)

2,5 mL

Caesalpinia ferrea (casca do ramo)

5 mL

Eugenia punicifolia (folha)

20 mL

Syzygium cumini (entrecasca)

5 mL

Nipagin® 0,2%

2 g

 
Modo de preparo

Fase A: colocar as entrecascas em água fervente, e deixar ferver por 5 minutos aproximadamente; em seguida colocar as folhas secas pesadas e rasuradas e após levantar fervura, desligar o fogo, deixando em infusão por no mínimo 2 horas.

Fase B: filtrar o chá em papel de filtro, na temperatura de 50°C, adicionar as alcoolaturas e o conservante (Nipagin®) diluído em q.s. álcool etílico 98°GL. Deixar esfriar, envasar em frascos de vidro âmbar esterilizados e etiquetar.

Principais indicações

Diabetes mellitus tipo 2.

Posologia

Uso oral: tomar 1 colher de chá, 2 a 3 vezes ao dia.

Farmácia da Natureza
[ 3 ]

Fórmula

Componente

Quantidade

Entrecasca do galho seca pulverizada

0,4 a 0,6 g ou uma colher de café cheia

Água q.s.p.

150 mL

Modo de preparo

Preparar por infusão, por 5 a 10 minutos.

Principais indicações

Como coadjuvante no diabetes mellitus tipo II.

Posologia

Uso oral: adultos devem tomar 150 mL (1 xícara de chá) do infuso três a seis vezes ao dia.

Referências bibliográficas

1 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 271-273.
2 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 327-328.
3 - PEREIRA, A. M. S. (Org.). Formulário de Preparação Extemporânea: Farmácia da Natureza. 2 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 181-182.

Dados Químicos
[ 1 , 2 , 3 , 4 , 5 , 6 , 7 , 8 , 9 , 10 , 11 , 12 ]
Marcador:
Principais substâncias:

Ácidos fenólicos

ácido quiníco, ácido clorogênico, ácido cafeico, ácido ferúlico, ácido vanílico e ácido siríngico.

Ácidos graxos

ácido palmítico, ácido esteárico, ácido oléico, ácido linoléico, ácido mirístico, ácido esterculíaco, ácido malválico, ácido ciclopropilidênico, ácido vernólico, octadecanal e ácido n-hexadecanóico.

Alcaloides

jambosina.

Alcanos

n-heptacosano, n-nonacosano, n-hentriacotano, noctacosanol, n-triacontanol e n-dotricontanol.

Antocianinas

delfinidina, petunidina, cianidina, peonidina, malvidina e delfinidina.

Carboidratos

glicose, frutose, manose e galactose.

Cumarinas

umbeliferona e scopoletina.

Fitosteróis

β-sitosterol.

Flavonoides

quercetina, isoquercetina, isorhaminetina, caempferol, miricetina, astragalina, laricitrina, siringetina, liquiritigenina, catequina, epicatequina, galocatequina, epigalocatequina, naringina, rutina, miricetrina e ramnetina.

Minerais

cálcio, sódio, potássio, ferro, magnésio, fósforo, zinco, cobre cloro, manganês e cromo.

Óleos essenciais

limoneno, aromadendreno, α e β-cariofileno, germacreno D, α-selineno, α-gurjueno, cadineno, guaiol, bulnesol, pinocarveol, mirtenol, eucarvona, muurolol, mirtenal, acetato de geranil, α-cadinol, pinocarvona, trans-pinano, δ-cadinol, p-cimen-8-ol, cis-carveol, epóxido de longipineno, carvona, acetato de bornila, α e β-pineno, canfeno, mirceno, cimeno, ocimeno, α-terpineol, felandral, α-humuleno, spatulenol, óxido de cariofileno, nonalol, linalol, nerol, damascone, nerolidol, terpinoleno e viridiflorol.

Outras substâncias

ácido málico, ácido 2,5-diidroxibenzóico e bergenina.

Taninos

ácido gálico, ácido elágico, ácido tânico, corilagina, castalagina, vescalagina e nilocetina.

Terpenos

ácido betulínico, ácido oleanólico, ácido maslínico, friedelina, eugenina, α-pineno, canfeno, globulol, cariofileno, δ-cadineno, β-eudesmol, β-pineno, γ-cadineno, α-terpineol, cânfora, humuleno, cubeben-11-ol, α-muuroleno, epicubenol, α-copaeno, viridifloreno, guanina, β-bourboneno, terpinen-4-ol, endo-borneol, levoverbenona, α-terpineol, mirtenol, eucarvona, muurolol, α-mirtenal, 1,8-cineol, α-cadinol, pinocarvona, rosmanol, citronelol e eugenol.

Vitaminas

riboflavina, tiamina, niacina, ácido ascórbico, retinol e ácido fólico.

Referências bibliográficas

1 - HELMSTÄDTER, A. Syzygium cumini (L.) Skeels (Myrtaceae) against diabetes-125 years of research. Pharmazie, v. 63, n. 2, p.91-101, 2008.
2 - PANIZZA, S. T. et al. Uso tradicional de plantas medicinais e fitoterápicos. São Luiz: Conbrafito, 2012, p. 179.
3 - GRUENWALD, J. et al. PDR for Herbal Medicines. Montvale: Economics Company, Inc, 2000, p. 429.
4 - QAMAR, M. et al. Phytochemical profile, biological properties, and food applications of the medicinal plant Syzygium cumini. Foods, v. 11, n. 3, p.1-21, 2022. doi: 10.3390/foods11030378
5 - CHHIKARA, N. et al. Bioactive compounds and pharmacological and food applications of Syzygium cumini - a review. Food Funct, v. 9, n. 12, p.6096-6115, 2018. doi: 10.1039/c8fo00654g
6 - AYYANAR, M.; SUBASH-BABU, P. Syzygium cumini (L.) Skeels: a review of its phytochemical constituents and traditional uses. Asian Pac J Trop Biomed, v. 2, n. 3, p.240-246, 2012. doi: 10.1016/S2221-1691(12)60050-1
7 - SRIVASTAVA, S.; CHANDRA, D. Pharmacological potentials of Syzygium cumini: a review. J Sci Food Agric, v. 93, n. 9, p.2084-2093, 2013. doi: 10.1002/jsfa.6111
8 - CHAGAS, V. T. et al. Syzygium cumini (L.) skeels: a prominent source of bioactive molecules against cardiometabolic diseases. Front Pharmacol, v. 6, p.1-8, 2015. doi: 10.3389/fphar.2015.00259
9 - FARIAS, D. P. et al. A critical review of some fruit trees from the Myrtaceae family as promising sources for food applications with functional claims. Food Chem, v. 306, p.1-17, 2020. doi: 10.1016/j.foodchem.2019.125630
10 - CORREIA, V. T. V. et al. An integrative review on the main flavonoids found in some species of the Myrtaceae family: phytochemical characterization, health benefits and development of products. Plants (Basel), v. 11, n. 20, p.1-30, 2022. doi: 10.3390/plants11202796
11 - EL-NASHAR, H. A. S. et al. GC/MS analysis of essential oil and enzyme inhibitory activities of Syzygium cumini (pamposia) grown in Egypt: chemical characterization and molecular docking studies. Molecules, v. 26, n. 22, p.1-11, 2021. doi: 10.3390/molecules26226984
12 - SIANI, A. C. et al. Anti-inflammatory activity of essential oils from Syzygium cumini and Psidium guajava. Pharm Biol, v. 51, n. 7, p.881-887, 2013. doi: 10.3109/13880209.2013.768675

Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Sistema de Farmacovigilância de Plantas Medicinais
Ano de Publicação: 2016
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Advertências: 

suspender o uso se houver alguma reação indesejável. O uso contínuo não deve ultrapassar 30 dias, podendo repetir o tratamento, se necessário, após intervalo de 7 dias[1,2].

Contraindicações: 

em gestantes, lactantes e pacientes alcoolistas, abstêmios ou em tratamento para o alcoolismo (referente ao uso de formulações contendo etanol). Usar com cautela em pacientes em tratamento com hipoglicemiantes e insulina[1,2,3].

Efeitos colaterais e toxicidade: 

não há dados na literatura.

Interações medicamentosas: 

estudo in vitro demonstra que a infusão dos frutos e sementes de S. cumini pode alterar algumas vias de metabolização de medicamentos e seus metabólitos (CYP3A4 e P-gp). Evitar uso concomitante com depressores do sistema nervoso, pois pode potencializar seus efeitos e causar alteração do comportamento. Nos casos de diabetes, associar com Bauhinia forficata (pata-de-vaca), Anacardium spp. (cajueiro) ou Eugenia punicifolia (pedra-ume-caá)[1,4].

Referências bibliográficas

1 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 273.
2 - PEREIRA, A. M. S. (Org.). Formulário de Preparação Extemporânea: Farmácia da Natureza. 2 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 182.
3 - PANIZZA, S. T. et al. Uso tradicional de plantas medicinais e fitoterápicos. São Luiz: Conbrafito, 2012, p. 179.
4 - MAZZARI, A. L. D. A. et al. In vitro effects of European and Latin-American medicinal plants in CYP3A4 gene expression, glutathione levels, and P-glycoprotein activity. Front Pharmacol, v. 13, p.1-16, 2022. doi: 10.3389/fphar.2022.826395

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