Gymnanthemum amygdalinum (Delile) Sch.Bip. ex Walp.

Boldo-de-árvore, boldo-baiano, boldo-japonês e macelão.

Sinonímia 
Vernonia condensata Baker
Família 
Informações gerais 

Nativa da África. Ocorre no Brasil, sendo cultivada em hortas ou jardins. Suas principais indicações são: analgésica, desintoxicante, gastroprotetora, hepatoprotetora, antidispéptica, hipolipemiante, carminativa e orexígena[1,2,3].

Referências informações gerais
1 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 2 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2008, p. 165.
2 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 2 ed. São Paulo: Bertolucci, 2014, p. 291-292.
3 - PEREIRA, A. M. S. (Org.). Formulário de Preparação Extemporânea: Farmácia da Natureza – Chás Medicinais. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2017, p. 225-227.
Descrição da espécie 

Arbusto ou arvoreta, ramificada, de ramos quebradiços, com até 4 m de altura; folhas simples, inteiras, membranáceas, glabras, de 5 a 12 cm de comprimento; as flores são esbranquiçadas, reunidas em panículas terminais e axilares, de capítulos alongados; fruto tipo aquênio com papus[1,2].

Referências descrição da espécie
1 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 2 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2008, p. 165.
2 - GRANDI, T. S. M. Tratado das plantas medicinais: mineiras, nativas e cultivadas. 1 ed. Belo Horizonte: Adaequatio Estúdio, 2014, p. 231.
Nome popular Local Parte da planta Indicação Modo de preparo Forma de uso Restrição de uso Referências
Boldo-da-terra, macela grande, alumã e heparema Nordeste (Brasil) Folha

Digestiva e hepatoprotetora.

-

-

-

[ 1 ]
Boldo, alumã, alcachofra e boldo-japonês Brasil Folha

Antidispéptica, hepatoprotetora, analgésica, antissifilítica, orexígena e antidiarreica.

Infusão: 1 colher (de sopa) do material vegetal seco em 1 xícara (de chá) de água. 

Tomar 1 xícara (de café) em jejum e antes das principais refeições.

-

[ 2 ]
Boldo, alumã, alcachofra e boldo-japonês Brasil Folha

Orexígena, hipocolesterolemiante, hepatoprotetora, carminativa e no tratamento de cálculos biliares e afecções da vesícula biliar.

Maceração: 3 colheres (de sopa) do material vegetal seco em 1 garrafa de vinho.  Deixar em maceração por 5 dias. 

Tomar 1 cálice 30 minutos antes das principais refeições.

-

[ 2 ]
Assa-peixe, boldo, boldo grande, macelão e alumã Brasil Folha

No tratamento de problemas hepáticos, estomacais, intestinais, cefaleia, antiofídica e colagoga.

Infusão, decocção ou maceração.

-

-

[ 3 ]

Referências bibliográficas

1 - MATOS, F. J. A. Plantas medicinais: Guia de seleção e emprego de plantas medicinais usadas em fitoterapia no Nordeste do Brasil. 2 ed. Fortaleza: Imprensa Universitária – UFC, 2000, p. 188-189.
2 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 2 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2008, p. 165.
3 - MONTEIRO, M. H. et al. Toxicological evaluation of a tea from leaves of Vernonia condensata. J Ethnopharmacol, v. 74, n. 2, p.149-157, 2001. doi: 10.1016/s0378-8741(00)00363-9

Analgésica e Antiulcerogênica

Analgésica e Antiulcerogênica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 40 g do material vegetal (fresco) em 200 mL de água. Rendimento: 1 à 2 g. Fração: clorofórmio (polar e menos polar). Doses para ensaio: 50 à 400 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar e camundongos Swiss tratados com o extrato e frações vegetais, submetidos aos testes de contorções abdominais induzidas por ácido acético e caulino, suspensão da cauda, tempo de sono induzido por tiopental e ulcerações gástricas induzidas por indometacina.

Observou-se que a fração polar de V. condensata apresenta atividade analgésica e antiulcerogênica, enquanto que a menos polar demonstra efeito sedativo.

[ 9 ]

Anti-inflamatória e Antinociceptiva

Anti-inflamatória e Antinociceptiva
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: maceração 465 g do material vegetal (pó) em 2,5 L de etanol à 95%. Rendimento: 27 g. Doses para ensaio: 100, 200 e 400 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar e camundongos Swiss tratados com extrato vegetal submetidos aos testes de contorções abdominais induzidas por ácido acético, lambida de pata induzido por formalina, placa quente, tempo de sono induzido por pentobarbital, diazepam e meprobamato, edema de pata e pleurisia induzidos por carragenina.

O extrato de V. condensata apresenta atividade antinociceptiva e anti-inflamatória, principalmente nas doses de 200 e 400 mg/kg.

[ 8 ]

Antibacteriana

Antibacteriana
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: maceração de 500 g do material vegetal (pó) em etanol à 96%. Fração: acetato de etila. Concentrações para ensaio: 625 à 5000 µg/mL.

In vitro:

Em cepas de Staphylococcus aureus (resistentes ou não à meticilina), submetidas aos testes de microdiluição em ágar, com o extrato e fração vegetais associados ou não aos antibióticos ampicilina ou clorafenicol, para determinar concentração inibitória (CIM) e concentração bactericida mínima (CBM), curva de crescimento e viabilidade bacteriana, absorção de compostos à 280 nm e porcentagem de adesão em microplaca de poliestireno.

 

A fração de acetato de etila apresenta atividade antibacteriana significativa, além dos efeitos sinérgico e redutor de biofilmes.

[ 3 ]

Antinociceptiva

Antinociceptiva
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 30 g do material vegetal (pó) em 600 mL de água. Frações: acetato de etila, acetona, diclorometano e etanol, e misturas binárias e ternárias de solventes. Doses para ensaio: 40, 60 e 160 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss submetidos ao teste de contorções abdominais induzidas por ácido acético, pré-tratados com extrato e frações vegetais, com posterior análise do numero de contorções.

Observou-se que o extrato e frações de V. condensata apresentam atividade antinociceptiva com DE50 = 88,3 mg/kg.

[ 6 ]

Antioxidante

Antioxidante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: maceração 465 g do material vegetal (pó) em 2,5 L etanol à 95%. Rendimento: 27 g. Frações: hexano, acetato de etila, diclorometano e butanol.

In vitro:

Determinar atividade antioxidante do extrato e frações vegetais através do radical DPPH, redução do íon férrico e fosfomolibdênio, ácido tiobarbitúrico (TBA), teor fenólico e de flavonoide.

 

Observou-se que V. condensata apresenta atividade antioxidante, principalmente a fração de acetato de etila.

[ 2 ]

Antioxidante e Gastroprotetora

Antioxidante e Gastroprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: maceração de 184 g do material vegetal (pó) em etanol à 99,6%. Rendimento: 4,34%. Concentrações para ensaio (in vitro): 1 à 10 µg/mL e 1 à 100 mg/mL. Doses para ensaio (in vivo): 3, 30 e 300 mg/kg.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante do extrato vegetal através do radical DPPH.

Em enzima H+/K+-ATPase isolada de microssomas da mucosa gástrica de coelho, incubada com o extrato vegetal, com posterior análise da atividade enzimática.

 

In vivo:

Em ratas Wistar portadoras de úlceras gástricas induzidas por etanol, indometacina e ácido acético, pré-tratadas com extrato vegetal, com posterior análise da dimensão das lesões gástricas, histológica, histoquímica (níveis de mucina), bioquímica (GSH, LOOH, SOD, CAT, MPO e proteínas totais).

Em ratas Wistar submetidas à ligadura pilórica, pré-tratadas com o extrato vegetal, com posterior análise da secreção gástrica, na presença de agentes agonistas e antagonistas (betanecol, histamina e pentagastrina), e atividade da pepsina.

O extrato de V. condensata apresenta atividades gastroprotetora (via colinérgica e gastrinérgica) e antioxidante.

[ 4 ]

Antitumoral

Antitumoral
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 300 mg do material vegetal (pó) em água. Concentrações para ensaio: 1 à 20 mg/mL. Dose para ensaio: 50 mg/kg.

In vitro:

Em cultura de células leucêmicas (Reh, K562, Nalm6 e Molt4), adenocarcinoma da mama (MCF7), renais embrionárias humana (HEK293T) e células mononucleares de sangue periférico humano (PBMCs), incubadas com extrato vegetal, com posterior análise de viabilidade e proliferação celular (Azul tripano e MTT), ciclo celular e potencial da membrana mitocondrial (Citometria de fluxo), apoptose (Anexina V-FITC/Iodeto de propídeo) e expressão de BcL2, BAX, PARP, caspase-3 e 9, KU70, KU80, p53, p-p53 e GAPDH (Western blotting).

 

In vivo:

Em camundongos Swiss portadores de carcinoma ascítico de Ehrlich, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do volume tumoral, tempo de sobrevivência, histológica (fígado, baço e coxa).

Observou-se que o extrato de V. condensata apresenta atividade antitumoral, dependente da concentração, além da ausência de citotoxicidade em células normais.

[ 1 ]

Hepatoprotetora

Hepatoprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: maceração de 500 g do material vegetal (pó) em etanol à 96%. Fração: acetato de etila. Concentrações para ensaio: 0,5 à 40 µg/mL. Doses para ensaio (in vivo): 50, 100 e 200 mg/mL.

In vitro:

Em macrófagos (RAW 264.7) estimuladospor lipopolissacarídeo (LPS), incubados com extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTT), níveis de NO, IL-6, e TNF-α.

 

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de lesões hepáticas agudas induzida por acetaminofeno, pré-tratados com a fração de acetato de etila, com posterior análise do peso corporal, parâmetros bioquímicos (ALT, AST, ALP, VLDL-c, LDL-c, HDL-c, CT e TRIGL) e histopatológico, níveis de MDA e atividade de GSH, CAT e SOD em homogenato hepático.

Observou-se que a fração de acetato de etila de V. condensata apresenta atividade hepatoprotetora, devido as ações anti-inflamatória, antioxidante e hipocolesterolemiante.

[ 5 ]
Ensaios toxicológicos

Mutagenicidade e Teratogênese

Mutagenicidade e Teratogênese
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 1 g do material vegetal (pó) em 10 mL de água. Rendimento: 3% (p/p). Doses para ensaio (in vivo): 0 à 5000 mg/kg.

In vitro:

Em linhagens de Salmonella typhimurium para o Teste de Ames.

 

In vivo:

Em camundongos Swiss submetidos ao teste de toxicidade aguda e em camundongos Han (NMRI) prenhes para análise de anormalidades na prole (peso corporal e estrutura esquelética).

Observou-se que o extrato de V. condensata não apresenta teratogênese e mutagenicidade, contudo demonstra baixa toxicidade, em doses acima de 2000 mg/kg.

[ 7 ]

Toxicidade aguda

Toxicidade aguda
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: maceração de 184 g do material vegetal (pó) em etanol à 99,6%. Rendimento: 4,34%. Dose para ensaio (in vivo): 300 mg/kg.

In vivo:

Em ratas Wistar submetidas ao teste de toxicidade aguda.

Observou-se que o extrato de V. condensata não apresenta toxicidade na dose indicada.

[ 4 ]
Folha

Extrato: 30 g do material vegetal (pó) em 600 mL de água. Frações: acetato de etila, acetona, diclorometano e etanol, e misturas binárias e ternárias de solventes. Doses para ensaio: 2000 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss submetidos ao teste de toxicidade aguda para determinar a DL50.

Observou-se que a fração etanólica apresenta menor toxicidade (DL50 superior à 2000 m/kg), a ternária acetona/diclorometano/acetato de etila (DL50 = 300 mg/kg) maior toxicidade, enquanto que a de acetona apresenta maior margem de segurança (DL50/DE50).

[ 6 ]
Folha

Extrato: maceração 465 g do material vegetal (pó) em 2,5 L de etanol à 95%. Rendimento: 27 g. Doses para ensaio: 0,5 à 3 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar e camundongos Swiss submetidos ao teste de toxicidade aguda para determinar a DL50.

Observou-se que o extrato V. condensata não apresenta toxicidade significativa, apenas sinais de sedação.

[ 8 ]

Referências bibliográficas

1 - THOMAS, E. et al. Extract of Vernonia condensata, inhibits tumor progression and improves survival of tumor-allograft bearing mouse. Sci Rep, p.1-12, 2016. doi: 10.1038/srep23255
2 - DA SILVA, J. B. et al. Vernonia condensata Baker (Asteraceae): a promising source of antioxidants. Oxid Med Cell Longev, p.1-9, 2013. doi: 10.1155/2013/698018
3 - DA SILVA, J. B. et al. A promising antibiotic, synergistic and antibiofilm effects of Vernonia condensata Baker (Asteraceae) on Staphylococcus aureus. Microb Pathog, p.385-392, 2018. doi: 10.1016/j.micpath.2018.07.031
4 - BOEING, T. et al. Antiulcer mechanisms of Vernonia condensata Baker: a medicinal plant used in the treatment of gastritis and gastric ulcer. J Ethnopharmacol, v. 184, p.196-207, 2016. doi: 10.1016/j.jep.2016.02.049
5 - DA SILVA, J. B. et al. New aspects on the hepatoprotective potential associated with the antioxidant, hypocholesterolemic and anti-inflammatory activities of Vernonia condensata Baker. J Ethnopharmacol, v. 198, p.399-406, 2017. doi: 10.1016/j.jep.2017.01.039
6 - RISSO, W. E. et al. Antinociceptive and acute toxicity evaluation of Vernonia condensata Baker leaves extracted with different solvents and their mixtures. Indian J Exp Biol, v. 48, n. 8, p.811-816, 2010. 
7 - MONTEIRO, M. H. et al. Toxicological evaluation of a tea from leaves of Vernonia condensata. J Ethnopharmacol, v. 74, n. 2, p.149-157, 2001. doi: 10.1016/s0378-8741(00)00363-9
8 - DA SILVA, J. B. et al. New approaches to clarify antinociceptive and anti-inflammatory effects of the ethanol extract from Vernonia condensata leaves. Int J Mol Sci, v. 12, n. 12, p.8993-9008, 2011. doi: 10.3390/ijms12128993
9 - FRUTUOSO, V. S. et al. Analgesic and anti-ulcerogenic effects of a polar extract from leaves of Vernonia condensata. Planta Med, v. 60, n. 1, p.21-25, 1994. doi: 10.1055/s-2006-959400

Referências bibliográficas

1 - BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 1ª edição. Brasília: Anvisa, p. 63, 2011.

Farmácia da Natureza
[ 1 ]

Fórmula

Tintura

Alcoolatura

Componente

Quantidade

Componente

Quantidade*

Etanol/água 70%

1000 mL

Etanol/água 80%

1000 mL

Folha seca

100 g

Folha fresca

200 g

                                                                 * Após a filtragem ajustar o teor alcoólico da alcoolatura para 70%, com adição de etanol 98%, se necessário. 
Modo de preparo

Tintura: pesar 100 g de folha seca rasurada e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 70%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.

Alcoolatura: pesar 200 g de folha fresca, lavar, picar e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 80%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.

Principais indicações

Afecções respiratórias, hepáticas e das vias biliares.

Posologia

Uso oral: tomar de 1 a 3 gotas por quilo de peso, divididas em 3 vezes ao dia, sempre diluídas em água (cerca de 50 mL ou meio copo).

Farmácia da Natureza
[ 2 ]

Fórmula

Componente

Quantidade

Folha (com ou sem flores) seca rasurada

0,4 a 0,6 g ou uma colher de chá caseira rasa

Água q.s.p.

150 mL

 
Modo de preparo

Preparar por infusão, por 5 minutos.

Principais indicações

Antidispéptica e nas afecções hepáticas e das vias biliares.

Posologia

Uso oral: adultos devem tomar 150 mL (1 xícara de chá) do infuso duas a três vezes ao dia.

Referências bibliográficas

1 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 296-297.
2 - PEREIRA, A. M. S. (Org.). Formulário de Preparação Extemporânea: Farmácia da Natureza. 2 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 200-201.

Dados Químicos
[ 1 , 2 , 3 , 4 , 5 , 6 , 7 , 8 ]
Marcador:
Principais substâncias:

Ácidos fenólicos

cinarina, ácido clorogênico e ácido 1,5-dicafeoilquínico.

Alcaloides

Cumarinas

Esteroides glicosídeos

vernonioside B2.

Esteróis

Flavonoides

apigenina, swertisina, luteolina e luteolina-7-O-glicosídeo.

Glicosídeos cardiotônicos

vernonina.

Lactonas sesquiterpênicas

substâncias amargas.

Óleos essenciais

Saponinas

Taninos

Triterpenoides

Referências bibliográficas

1 - MATOS, F. J. A. Plantas medicinais: Guia de seleção e emprego de plantas medicinais usadas em fitoterapia no Nordeste do Brasil. 2 ed. Fortaleza: Imprensa Universitária – UFC, 2000, p. 188-189.
2 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 2 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2008, p. 165.
3 - DA SILVA, J. B. et al. Vernonia condensata Baker (Asteraceae): a promising source of antioxidants. Oxid Med Cell Longev, p.1-9, 2013. doi: 10.1155/2013/698018
4 - VALVERDE, A. L. et al. Analgesic and antiinflammatory activities of vernonioside B2 from Vernonia condensata. Phytother Res, v. 15, n. 3, p.263-264, 2001. doi: 10.1002/ptr.733
5 - BOEING, T. et al. Antiulcer mechanisms of Vernonia condensata Baker: a medicinal plant used in the treatment of gastritis and gastric ulcer. J Ethnopharmacol, v. 184, p.196-207, 2016. doi: 10.1016/j.jep.2016.02.049
6 - RISSO, W. E. et al. Antinociceptive and acute toxicity evaluation of Vernonia condensata Baker leaves extracted with different solvents and their mixtures. Indian J Exp Biol, v. 48, n. 8, p.811-816, 2010.
7 - DA SILVA, J. B. et al. New aspects on the hepatoprotective potential associated with the antioxidant, hypocholesterolemic and anti-inflammatory activities of Vernonia condensata Baker. J Ethnopharmacol, v. 198, p.399-406, 2017. doi: 10.1016/j.jep.2017.01.039
8 - DA SILVA, J. B. et al. New approaches to clarify antinociceptive and anti-inflammatory effects of the ethanol extract from Vernonia condensata leaves. Int J Mol Sci, v. 12, n. 12, p.8993-9008, 2011. doi: 10.3390/ijms12128993

Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Ministério da Saúde
Ano de Publicação: 2021
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Advertências: 

suspender o uso se houver alguma reação indesejável. Há experiência de sua indicação a partir dos 12 anos, sendo esta prática sempre orientada pelo profissional prescritor. O uso contínuo não deve ultrapassar 20 dias, podendo repetir o tratamento, se necessários, após intervalo de 7 dias[1,2].

Contraindicações: 

em pacientes com histórico de alergia ou hipersensibilidade a plantas da família Asteraceae, gestantes, lactantes, pacientes alcoolistas, abstêmios ou em tratamento para o alcoolismo (referente ao uso de formulações contendo etanol)[1,2].

Efeitos colaterais e toxicidade: 

não há dados na literatura.

Interações medicamentosas: 

não há dados na literatura.

Referências bibliográficas

1 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 297.
2 - PEREIRA, A. M. S. (Org.). Formulário de Preparação Extemporânea: Farmácia da Natureza. 2 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 201.

Propagação: 

por estacas [ 1 ] .

Colheita: 

as folhas podem ser colhidas em qualquer época do ano, preferencialmente antes da floração [ 1 ] .

Referências bibliográficas

1 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 2 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2008, p. 165.

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