Zea mays L.

Milho.

Família 
Informações gerais 

Originária da América Central, principalmente no México. Cultivada em toda parte do mundo, com finalidades alimentícias e comerciais. No Brasil é encontrada em todos os estados. Suas principais indicações são: antioxidante, diurética, hipoglicemiante, hipolipemiante, hipocolesterolemiante, hipotensora, litolítica, antidepressiva, anti-inflamatória, analgésica, cicatrizante, antifadiga, antibacteriana e orexígena[1,2,3,4,5,6,7,8,9,10]

Referências informações gerais
1 - HASANUDIN, K. et al. Corn silk (stigma maydis) in healthcare: a phytochemical and pharmacological review. Molecules, v. 17, n. 8, p.9697-9715, 2012. doi: 10.3390/molecules17089697
2 - WANG, B. et al. Beneficial effects of corn silk on metabolic syndrome. Curr Pharm Des, v. 23, n. 34, p.5097-5103, 2017. doi: 10.2174/1381612823666170926152425
3 - SHI, S. et al. Corn silk decoction for blood lipid in patients with angina pectoris: a systematic review and meta-analysis. Phytother Res, v. 33, n. 11, p.2862-2869, 2019. doi: 10.1002/ptr.6474
4 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 3 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2021, p. 436.
5 - BRANDÃO, M. G. L. Planta úteis e medicinais na obra de Frei Vellozo. 2 ed. Belo Horizonte: Imprensa Universitária da UFMG, 2019, p. 137.
6 - CAMARGO, M. T. L. A. As plantas medicinais e o sagrado: a etnofarmacobotânica em uma revisão historiográfica da medicina popular no Brasil. 1 ed. São Paulo: Ícone, 2014, p. 109-114.
7 - BARNES, J. et al. Herbal Medicines. 3 ed. London: Pharmaceutical Press, 2007, p. 191-192.
8 - GERMOSÉN-ROBINEAU, L. (Ed.). Hacia una farmacopea caribeña. Tramil 7 edición. Santo Domingo, República Dominicana: Enda-Caribe, UAG & Universidad de Antioquia, 1995, p. 667-670.
9 - GARCÍA, E. C.; SOLÍS, I. M. Manual de fitoterapia. 2 ed. Barcelona: Elsevier, 2016, p. 692-693.
10 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 3. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 333-336.
Descrição da espécie 

Planta herbácea de grande porte, anual, monoica, ereta, de 1,5 a 3,0 m de altura, de caule simples e colmo nodoso; possui raízes fibrosas, fasciculadas, adventícias; folhas lanceoladas, medindo de 0,3 a 1,0 m de comprimento x 4 cm de largura (ou mais), paralelinérveas, alternas, sésseis, cartáceas, pubescentes; possui inflorescências masculinas dispostas em panículas terminais e produzem pólen de coloração amarela, enquanto que as flores femininas estão nas axilas das folhas formando o cabelo do milho (estigma alongados), a princípio de cor verde clara, posteriormente, vermelho, amarelo ou marrom, com aproximadamente 30 cm de comprimento e sabor levemente adocicado. Os estigmas tem a função de capturar o pólen para polinização, produzindo assim, um grão de milho[1,2,3,4,5].

Referências descrição da espécie
1 - HASANUDIN, K. et al. Corn silk (stigma maydis) in healthcare: a phytochemical and pharmacological review. Molecules, v. 17, n. 8, p.9697-9715, 2012. doi: 10.3390/molecules17089697
2 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 3 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2021, p. 436.
3 - GARCÍA, E. C.; SOLÍS, I. M. Manual de fitoterapia. 2 ed. Barcelona: Elsevier, 2016, p. 692.
4 - GRUENWALD, J. et al. PDR for Herbal Medicines. Montvale: Economics Company, Inc, 2000, p. 224.
5 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 3. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 333.
Nome popular Local Parte da planta Indicação Modo de preparo Forma de uso Restrição de uso Referências
- Trindade e Tabago (Caribe) Estigma

Diurética.

-

-

-

[ 1 ]
Milho Ceará (Nordeste, Brasil) Estigma

Diurética.

Infusão.

Uso oral.

-

[ 2 ]
Milho Colômbia (Zona Tropical) Estigma

Anti-inflamatória, antimalárica, no tratamento de cistite, cálculos na bexiga e nos rins.

 Infusão: 15 g do material vegetal em 1 L de água.

Uso oral. 

-

[ 3 ]
Milho Colômbia (Zona Tropical) Grão

Antiasmática, anti-hipertensiva, litolítica, no tratamento de problemas cardíacos, ardor e incontinência urinária, cistite, lepra e gonorreia.

Decocção.

Uso oral.

-

[ 3 ]
Milho Colômbia (Zona Tropical) Grão

Antidiarreica, antigripal, antidisentérica, anti-inflamatória, diurética e no tratamento de problemas renais.

 Infusão: do grão de milho tostado.

Uso oral.

-

[ 3 ]
Milho Colômbia (Zona Tropical) Espiga

No tratamento da impotência e fertilidade.

Torrada e pulverizada.

Uso oral.

-

[ 3 ]
Milho Colômbia (Zona Tropical) Grão

Antidiarreica, antigripal, antidisentérica, anti-inflamatória, diurética e no tratamento de problemas renais.

Infusão: do grão de milho tostado.

Uso oral.

-

[ 3 ]
Milho Colômbia (Zona Tropical) Grão

Antimicótica.

Decocção: da farinha.

-

-

[ 3 ]
Milho Colômbia (Zona Tropical) Grão

No tratamento da angina.

 Decocção.

-

-

[ 3 ]
Milho Brasil Estigma

Diurética, desinfetante das vias urinárias, antitérmica, no tratamento de problemas cardíacos, gota e inflamação da bexiga.

Chá: 2 colheres (de sopa) do material vegetal (fragmentado) em ½ L de água.

Uso oral: beber à vontade até as 17 horas. 

Contraindicado em pacientes com inflamação da próstata.

[ 4 ]
Milho Brasil Estigma

No tratamento de litíase renal (coadjuvante).

Decocção: 1 colher (de sopa) da droga vegetal (rasurada) em 1 L de água. Ferver por 2 minutos e coar.

Tomar 250 mL 4 vezes ao dia/60 dias. Manter em geladeira por até 24 horas.

Usar com cautela em pacientes com insuficiência renal e cardiopatias, bem como nas associações com diuréticos, hipotensores e cardiotônicos. Não deve ser utilizado em grávidas e lactantes.

[ 5 ]
Milho Amazônia (Brasil) Estigma

Diurética, no tratamento da nefrite, cistite e edemas (pernas). 

Decocção.

-

-

[ 6 ]
Milho Rio Grande do Norte (Brasil) Estigma

No tratamento de cálculos renais e ácido úrico.

-

-

-

[ 6 ]
Milho Paranaguá (Paraná, Brasil) Estigma

No tratamento de problemas urinários.

-

-

-

[ 6 ]
Milho Farias Brito (Semiárido do Cariri, Ceará) Estigma

No tratamento da catapora, sarampo, infecção e dor urinária.

-

-

-

[ 6 ]
Milho Ibiúna (São Paulo, Brasil) Estigm

No tratamento do sarampo.

Infusão.

-

-

[ 6 ]
Milho São Paulo (Brasil) Estigma

No tratamento de afecções renais.

Decocção. 

-

-

[ 6 ]
Milho Espirito Santo (Brasil) Estigma

No tratamento de problemas renais, sarampo e catapora (misturado com sene).

Chá.

-

-

[ 6 ]
Mayi Haiti (Caribe) Semente

No tratamento de fraturas.

-

Uso tópico.

-

[ 7 ]
Mayi Haiti (Caribe) Estigma

Anti-inflamatório e no tratamento de edemas.

Decocção (com sal) ou maceração.

 – Uso oral.

-

[ 7 ]
Mayi Martinica (Caribe) Estigma

No tratamento do sarampo.

Decocção ou infusão.

Uso oral.

-

[ 7 ]
- República Dominicana (Caribe) Estigma ou semente

No tratamento de dores renais.

Decocção: associado com Espermacoce assurgens.

Uso oral.

-

[ 7 ]

Referências bibliográficas

1 - LANS, C. A. Ethnomedicines used in Trinidad and Tobago for urinary problems and diabetes mellitus. J Ethnobiol Ethnomed, v. 2, p.1-11, 2006. doi: 10.1186/1746-4269-2-45
2 - MATOS, F. J. A. O formulário fitoterápico do professor Dias da Rocha: Informações sobre o emprego na medicina caseira, de plantas do Nordeste, especialmente do Ceará. 2 ed. Fortaleza: EUFC, 1997, p. 177.
3 - WEDLER, E. Atlas de las plantas medicinales silvestres y cultivadas em la zona tropical. 2 ed. Colômbia: Todográficas Ltda, 2017, p. 504.
4 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 3 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2021, p. 436.
5 - PANIZZA, S. T. et al. Uso tradicional de plantas medicinais e fitoterápicos. São Luiz: Conbrafito, 2012, p. 203.
6 - CAMARGO, M. T. L. A. As plantas medicinais e o sagrado: a etnofarmacobotânica em uma revisão historiográfica da medicina popular no Brasil. 1 ed. São Paulo: Ícone, 2014, p. 113-114.
7 - GERMOSÉN-ROBINEAU, L. (Ed.). Hacia una farmacopea caribeña. Tramil 7 edición. Santo Domingo, República Dominicana: Enda-Caribe, UAG & Universidad de Antioquia, 1995, p. 667.

Anti-inflamatória

Anti-inflamatória
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Estigma

Extrato: 1 kg do material vegetal em 5 L de etanol absoluto. Rendimento: 60 g. Concentrações para ensaio: 9 a 250 µg/mL.

In vitro:

Em cultura de células humanas endoteliais (EAhy 926) e macrófagos murinos (RAW 264.7) incubados com o TNF, LPS, PMA (mielomonocítica U93 marcadas com timidina) e extrato vegetal, com posterior análise da expressão de ICM-1 e TNF-α (ELISA), e viabilidade celular (MTT).

 

O extrato dos estigmas de Z. mays apresenta atividade anti-inflamatória, na presença dos agentes pró-inflamatórios TNF e LPS.

[ 5 ]
Estigma

Extrato: 10 g do material vegetal em 100 mL de água. Dose para ensaio: 1 a 4 g/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de pleurisia induzida por carragenina, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de TNF-α, IL-1β, IL-17A, VEGF-α, NF-kB, C3 e C4, ICAM-1, iNOS e capacidade antioxidante total no fluido da cavidade pleural. 

O extrato dos estigmas de Z. mays apresenta efetividade para o tratamento de doenças inflamatórias que envolvam o estresse oxidativo.

[ 20 ]

Antibacteriana

Antibacteriana
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Estigma

Extrato: 356 g do material vegetal em 1 L de hexano. Rendimento: 3,5%.

In vitro:

Em cultura de Escherichia coli, Staphylococcus aureus e Pseudomonas aeruginosa submetidas ao teste de microdiluição em ágar, para determinar a concentração inibitória mínima (CIM) e teste de sinergismo com antibióticos aminoglicosídeos.

 

O extrato hexânico não apresenta atividade antibacteriana significativa, contudo, demonstra sinergismo com antibióticos aminoglicosídeos, principalmente contra S. aureus e P. aeruginosa.

[ 14 ]

Antiobesidade

Antiobesidade
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Estigma

Extratos (1:1, 1:2, 1:4, 1:6, 1:8 ou 2:1, 4:1, 6:1 e 8:1): associação de Melissa officinalis e Zea mays.

In vivo:

Em camundongos fêmeas (ICR) submetidas a dieta hipercalórica, tratadas com a associação dos extratos vegetais, com posterior análise do peso corporal, índice e densidade de gordura corporal e abdominal, ingestão de alimentos, parâmetros histológicos dos tecidos adiposos abdominais e periovariano, bioquímicos plasmáticos e nas fezes (colesterol, triglicerídeos, LDL e HDL), expressão de genes (tecido adiposo periovariano), nível de MDA, GSH, CAT e SOD (homogenato hepático).

A associação dos extratos de M. officinalis e Z. mays (1:1, 1:2, 2:1 e 4:1) apresenta efetividade para o tratamento de distúrbios metabólicos relacionados a obesidade.

[ 6 ]
Estigma

Extrato (1:1): associação com Melissa officinalis. Doses para ensaio: 50 a 200 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos fêmeas (ICR) submetidas a dieta hipercalórica, tratadas com a associação dos extratos vegetais, com posterior análise do peso corporal, consumo de alimentos, densidade de massa de gordura corporal, parâmetros histopatológicos (gordura abdominal, pâncreas, fígado e rins), bioquímicos plasmáticos e nas fezes (glicose, hemoglobina, insulina, colesterol, triglicerídeos, creatinina, nitrogênio ureico, LDL, HDL, ALT e AST), expressão de genes (gordura periovariana e fígado), atividades da glicose 6-fosfatase (G6pase) e fosfoenolpiruvato carboxiquinase (PEPCK) e níveis de MDA, GSH, CAT e SOD (homogenato hepático).

A associação dos extratos de Z. mays e M. officinalis apresenta efetividade para o tratamento de distúrbios metabólicos relacionados a obesidade.

[ 7 ]

Antioxidante

Antioxidante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Estigma

Extrato: 6 kg do material vegetal (seco) em 100 L de etanol a 95%. Frações: água, n-hexano, acetato de etila e n-butanol.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical ABTS e a aglicação de proteínas em albumina sérica bovina.

Em cultura de células pancreáticas de ratos (BRIN-BD11) incubadas com as frações vegetais, com posterior análise da viabilidade celular (vermelho neutro), proliferação celular (WST-1), nível de espécies reativas ao oxigênio (fluorescência), ciclo celular (citometria de fluxo), expressão de genes (glucoquinase, insulina e PDX-1) e secreção de insulina (fluorescência).

 

A fração de acetato de etila apresenta atividade antioxidante, além de prevenir a aglicação de proteínas e a glicotoxicidade.

[ 15 ]

Antioxidante e Hepatoprotetora

Antioxidante e Hepatoprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Estigma

Extrato: infusão de 400 g do material vegetal (pó) em 4 L de etanol, água/etanol e água, respectivamente. Rendimento: 25, 34 e 40 g, respectivamente. Doses para ensaio: 200 e 400 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de hepatotoxicidade induzida por acetaminofeno, pré ou pós-tratados com o extrato aquoso vegetal, com posterior análise de parâmetros da função hepática e antioxidante (AST, ALT, ALP, GGT, GPx, SOD, CAT, GRx, MDA, GSH, GSSG, albumina, bilirrubina, proteínas, hidroperóxidos lipídicos, dienos conjugados e fragmentação do DNA), e histopatológicos.

O extrato aquoso dos estigmas de Z. mays apresenta atividades antioxidante e hepatoprotetora, principalmente no pré-tratamento.

[ 1 ]

Antioxidante e Hipoglicemiante

Antioxidante e Hipoglicemiante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Estigma

Extrato: 500 g do material vegetal (pó) em etanol a 80%. Rendimento: 45,2 g. Rendimento: éter de petróleo, acetato de etila, n-butanol e água. Concentrações para ensaio: 50 a 250 µg/mL.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através do poder redutor (FeCl3), eliminação dos radicais DPPH e OH, a atividade inibitória das enzimas α-glucosidase e α-amilase, e a formação de produtos finais de glicação avançada (AGEs, modelo BSA-glicose).

Em cultura de células mesangiais de ratos estimuladas com alto teor de glicose, incubadas com o extrato e frações vegetais, com posterior análise da proliferação celular (MTT), níveis de colágeno IV, fibronectina e fator pró-inflamatório (IL-6).

 

As frações de acetato de etila e n-butanol apresentam atividades antioxidante e hipoglicemiante, sendo promissor para o tratamento de complicações do diabetes, como a nefropatia diabética.

[ 13 ]

Antioxidante e Nefroprotetora

Antioxidante e Nefroprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Estigma

Extrato: 2 kg do material vegetal (pó) em 10 L de metanol a 70%. Rendimento: 455 g. Frações: n-hexano, diclorometano, acetato de etila e n-butanol. Rendimentos: 18, 24, 33 e 42 g, respectivamente. Doses para ensaio: 100 e 200 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de nefrotoxicidade induzida por acetaminofeno, pré ou pós-tratados com a fração de acetato de etila, com posterior análise de parâmetros da função renal e antioxidante (creatinina, nitrogênio ureico, ácido úrico, potássio, sódio, cálcio, GSH, GSSG, GPx, GRx, SOD, CAT, MDA, dienos conjugados, hidroperóxidos lipídicos, proteína e fragmentação do DNA), e histopatológicos.

A fração de acetato de etila dos estigmas de Z. mays apresenta atividade antioxidante e nefroprotetora, principalmente no pré-tratamento.

[ 2 ]

Antitumoral

Antitumoral
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Estigma

Extrato: 25 g do material vegetal (pó) em 100 mL de metanol a 80% (v/v). concentrações para ensaio: 10 a 1000 μg/mL.

In vitro:

Em culturas de células humanas de câncer de mama (MCF-7) e mesenquimais normais (hMSC-TERT4), incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise de citotoxicidade (MTT, NRU e ensaio morfológico), níveis de marcadores oxidativos (GSH, LPO e ERO's), potencial de membrana mitocondrial (rodamina 123) e expressão de p53, Bax, Bcl-2, caspase-3 e caspase-9 (qRT-PCR).

 

O extrato dos estigmas de Z. mays apresenta atividade antitumoral, por apoptose através da via mitocondrial mediada por ERO's, além da ausência de citotoxicidade para hMSC-TERT4.

[ 11 ]

Diurética

Diurética
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Estigma

Extrato: 10 g do material vegetal (seco) em 100 mL de água. 50, 200, 350 e 500 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss Wehster submetidos a administração do extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros urinários (pH, potássio, sódio, ácido úrico, creatina, lítio, volume de urina, filtração glomerular, reabsorção tubular proximal e manipulação tubular de sódio).

O extrato dos estigmas de Z. mays apresenta atividades diurética e caliurética, principalmente na dose de 500 mg/kg.

[ 4 ]

Inibidora enzimática (α-glucosidase e α-amilase)

Inibidora enzimática (α-glucosidase e α-amilase)
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Estigma

Extrato: 650 g do material vegetal (pó) em 6,5 L de água. Rendimento: 10,11%. Concentrações para ensaio: 0,25 a 8,0 mg/mL.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da eliminação dos radicais DPPH, óxido nítrico, poder de quelação de íons Fe+2 e capacidade redutora (FeCl3).

Determinar a atividade inibitória das enzimas α-glucosidase e α-amilase.

 

O extrato dos estigmas de Z. mays apresenta atividade inibitória das enzimas α-glucosidase e α-amilase, sendo promissor na terapia hipoglicemiante.

[ 3 ]

Nefroprotetora

Nefroprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Estigma

Extrato (1:10 p/v): maceração do material vegetal (pó) em metanol. Doses para ensaio: 100 a 400 mg/kg/dia.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH e poder redutor (FeCl3).

 

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de nefrotoxicidade induzida por diclofenaco, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos e antioxidantes no tecido renal e hepático (creatinina, ácido úrico, ureia, proteínas, albumina, globulina, bilirrubina, BUN, sGOT, sGPT, AST, ALT, ALP, CAT, GPx, MDA, SOD e GSH), níveis de TNF-α, IL-1β, IL-6 e caspase-3 (ELISA), parâmetros imuno-histoquímicos (caspase-3 e NOX-4) e histopatológicos.

O extrato dos estigmas de Z. mays apresenta atividade nefroprotetora, devido as ações antioxidante, anti-inflamatória e antiapoptótica.

[ 12 ]

Radioprotetora

Radioprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências

Extrato: a partir de 4 kg do material vegetal em água. Rendimento: 125 g. Dose para ensaio: 2 e 4 g/kg.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH e ABTS.

Em cultura de células epiteliais (HaCaT) expostas a radiação UVB (30 mJ/cm2), incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da citotoxicidade (MTT), expressão de IL-1β, PCNA, MMP9, TIMP-1, Smad2, p-Smad2, iNOS, COX-2, TGF-β, 8OHdG, Ki67 e Nrf2 (Western blotting) e catalase, colágeno tipo 1, Nrf2, TXN, SOD1, GAPDH e glutaredoxina (qRT-PCR).

 

In vivo:

Em camundongos sem pelos (SKH-1) expostos a radiação UVB (180 a 360 mJ/cm2), tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da espessura da pele, formação de rugas, parâmetros histológicos, imuno-histoquímicos (8OHdG, Ki67, PCA), nível de GSH e TBARS (plasmática e tecido) e fragmentação do DNA (ensaio do Cometa).

O extrato dos estigmas de Z. mays apresenta atividade radioprotetora, devido as ações antioxidante e anti-inflamatória.

[ 16 ]

Redutora da hiperpigmentação cutânea

Redutora da hiperpigmentação cutânea
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Estigma

Extrato aquoso.

In vitro:

Determinar a atividade inibitória da enzima tirosinase.

Em cultura de melanócitos de camundongos (Melan-A) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (cristal violeta), nível de melanina e expressão de proteínas (TRP-2).

 

O extrato dos estigmas de Z. mays apresenta atividade inibitória da melanina, além da ausência de citotoxicidade.

[ 17 ]

Redutora de danos oxidativos (alto teor de sal)

Redutora de danos oxidativos (alto teor de sal)
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Estigma

Extrato: 50 g do material vegetal (seco) em 200 mL de metanol a 100%. Dose para ensaio: 500 mg/kg.

In vivo:

Em ratas Wistar suplementadas com dieta rica em sal, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (VCAM-1, ON, AU, GPx, SOD e eNOS).

O extrato dos estigmas de Z. mays reduz os danos oxidativos provenientes do alto teor de sal, e consequentemente, do ácido úrico, sendo promissor para o tratamento de doenças cardiometabólicas.

[ 10 ]

Redutora do estresse oxidativo

Redutora do estresse oxidativo
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Estigma

Extrato: 20 g do material vegetal (seco) em 100 mL de etanol a 70%. Rendimento: 9,6% (p/p). Doses para ensaio: 75 a 300 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Balb/c portadores de estresse oxidativo induzido por exposição a radiação gama, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros hematológicos, níveis de MDA, CAT, SOD, GR, GSH, GSSG e expressão de GR, CAT, MnSOD, CuZnSOD e Nrf2 (Western blotting) em tecido hepático e renal.

O extrato dos estigmas de Z. mays reduz o estresse oxidativo, principalmente hepático, via regulação positiva de Nrf2.

[ 9 ]

Renoprotetora

Renoprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Estigma

Extrato: 250 g do material vegetal (pó) em metanol a 80%. Rendimento: 12% (p/p).

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de lesões renais induzidas por acetaminofeno, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (ureia, creatinina, MDA, GPx e SOD), histopatológicos, imuno-histoquímicos (caspase 3, NF-kβ, PCNA e TGFβ1).

O extrato dos estigmas de Z. mays apresenta atividade renoprotetora, devido as ações antioxidante, anti-inflamatória e antiapoptótica.

[ 18 ]
Ensaios toxicológicos

Toxicidade aguda

Toxicidade aguda
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Estigma

Extrato (1:10 p/v): maceração do material vegetal (pó) em metanol. Dose para ensaio: 2000 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos ao teste de toxicidade aguda.

O extrato dos estigmas de Z. mays não apresenta sinais de toxicidade na dose de 2000 mg/kg.

[ 12 ]

Toxicidade aguda e subaguda

Toxicidade aguda e subaguda
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Estigma

Extrato: maceração de 100 g do material vegetal em 1000 mL de água. Doses para ensaio: 500 a 5000 mg/kg; 500 a 2000 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos aos testes de toxicidade aguda e subcrônica.

O extrato aquoso dos estigmas de Z. mays apresenta sinais de toxicidade em uso prologando e em doses acima de 1000 mg/kg.

[ 8 ]

Toxicidade subcrônica

Toxicidade subcrônica
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Estigma

Pó. Doses para ensaio: 0,5 a 8,0% da dieta.

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos ao teste de toxicidade subcrônica.

O extrato dos estigmas de Z. mays não apresenta sinais de toxicidade nas doses em estudo, sendo que 8,0% é equivalente a 9,354 e 10,308 g/kg/dia do peso corporal de homens e mulheres, respectivamente.

[ 19 ]

Referências bibliográficas

1 - SAHEED, S. et al. Zea mays, stigma maydis prevents and extenuates acetaminophen-perturbed oxidative onslaughts in rat hepatocytes. Pharm Biol, v. 54, n. 11, p.2664-2673, 2016. doi: 10.1080/13880209.2016.1178307
2 - SABIU, S. et al. Membrane stabilization and detoxification of acetaminophen-mediated oxidative onslaughts in the kidneys of wistar rats by standardized fraction of Zea mays L. (Poaceae), stigma maydis. Evid Based Complement Alternat Med, p.1-14, 2016. doi: 10.1155/2016/2046298
3 - SABIU, S. et al. Kinetics of α-amylase and α-glucosidase inhibitory potential of Zea mays Linnaeus (Poaceae), stigma maydis aqueous extract: an in vitro assessment. J Ethnopharmacol, v. 183, p.1-8, 2016. doi: 10.1016/j.jep.2016.02.024
4 - VELAZQUEZ, D. V. O. et al. Zea mays L. extracts modify glomerular function and potassium urinary excretion in conscious rats. Phytomedicine, v. 12, n. 5, p.363-369, 2005.  doi: 10.1016/j.phymed.2003.12.010
5 - HABTEMARIAM, S. Extract of corn silk (stigma of Zea mays) inhibits the tumour necrosis factor-alpha- and bacterial lipopolysaccharide-induced cell adhesion and ICAM-1 expression. Planta Med, v. 64, n. 4, p.314-318, 1998. doi: 10.1055/s-2006-957441
6 - CHO, I. J. et al. Lemon balm and corn silk extracts mitigate high-fat diet-induced obesity in mice. Antioxidants (Basel), v. 10, n. 12, p.1-16, 2021. doi: 10.3390/antiox10122015
7 - CHO, I. J. et al. Lemon balm and corn silk mixture alleviates metabolic disorders caused by a high-fat diet. Antioxidants (Basel), v. 11, n. 4, p.1-18, 2022. doi: 10.3390/antiox11040730
8 - IKPEAZU, V. O. et al. Evaluation of the safety of oral intake of aqueous extract of Stigma maydis (corn silk) in rats. Acta Sci Pol Technol Aliment, v. 17, n. 4, p.387-397, 2018. doi: 10.17306/J.AFS.0601
9 - BAI, H. et al. Protective effect of maize silks (Maydis stigma) ethanol extract on radiation-induced oxidative stress in mice. Plant Foods Hum Nutr, v. 65, n. 3, p.271-276, 2010. doi: 10.1007/s11130-010-0172-6
10 - OYABAMBI, A. O. et al. Uric acid is a key player in salt-induced endothelial dysfunction: the therapeutic role of Stigma maydis (corn silk) extract. Appl Physiol Nutr Metab, v. 45, n. 1, p.67-71, 2020. doi: 10.1139/apnm-2018-0849
11 - AL-OQAI, M. M. et al. Corn Silk (Zea mays L.) induced apoptosis in human breast cancer (MCF-7) cells via the ROS-mediated mitochondrial pathway. Oxid Med Cell Longev, p.1-9, 2019. doi: 10.1155/2019/9789241
12 - BASIST, P. et al. Metabolite profiling and nephroprotective potential of the Zea mays L. silk extract against diclofenac-induced nephrotoxicity in Wistar rats. ACS Omega, v. 7, n. 41, p.36519-36534, 2022. doi: 10.1021/acsomega.2c04396
13 - WANG, K. J.; ZHAO, J. L. Corn silk (Zea mays L.), a source of natural antioxidants with α-amylase, α-glucosidase, advanced glycation and diabetic nephropathy inhibitory activities. Biomed Pharmacother, v. 110, p.510-517, 2019. doi: 10.1016/j.biopha.2018.11.126
14 - DE CARVALHO, A. N. L. et al. Chemical profile, antibacterial activity and antibiotic-modulating effect of the hexanic Zea mays L. silk extract (Poaceae). Antibiotics (Basel), v. 8, n. 1, p.1-7, 2019. doi: 10.3390/antibiotics8010022
15 - CHANG, C. C. et al. The ethyl acetate fraction of corn silk exhibits dual antioxidant and anti-glycation activities and protects insulin-secreting cells from glucotoxicity. BMC Complement Altern Med, v. 16, n. 1, p.1-11, 2016. doi: 10.1186/s12906-016-1382-8
16 - KIM, Y. H. et al. Potential photoprotective effect of dietary corn silk extract on ultraviolet B-induced skin damage. Molecules, v. 24, n. 14, p.1-21, 2019. doi: 10.3390/molecules24142587
17 - CHOI, S. Y. et al. Inhibitory effect of corn silk on skin pigmentation. Molecules, v. 19, n. 3, p.2808-2818, 2014. doi: 10.3390/molecules19032808
18 - WANS, E. M. et al. Ameliorative effects of corn silk extract on acetaminophen-induced renal toxicity in rats. Environ Sci Pollut Res Int, v. 28, n. 2, p.1762-1774, 2021. doi: 10.1007/s11356-020-10588-4
19 - WANG, C. et al. Subchronic toxicity study of corn silk with rats. J Ethnopharmacol, v. 137, n. 1, p.36-43, 2011. doi: 10.1016/j.jep.2011.03.021
20 - WANG, G. Q. et al. Anti-inflammation effects of corn silk in a rat model of carrageenin-induced pleurisy. Inflammation, v. 35, n. 3, p.822-827, 2012. doi: 10.1007/s10753-011-9382-9

Referências bibliográficas

1 - BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 1ª edição – Primeiro Suplemento. Brasília: Anvisa, p. 93-94, 2018.
2 - BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 2ª edição. Brasília: Anvisa, p. 211-213, 2021.

Farmácia da Natureza
[ 1 ]

Fórmula

Tintura

Alcoolatura

Componente

Quantidade

Componente

Quantidade*

Etanol/água 70%

1000 mL

Etanol/água 80%

1000 mL

Estigma seco

100 g

Estigma fresco

200 g

                                                                   *Após a filtragem ajustar o teor alcoólico da alcoolatura para 70%, com adição de etanol 98%, se necessário. 
Modo de preparo

Tintura: pesar 100 g de estigma seco fragmentado e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 70%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.

Alcoolatura: pesar 200 g de estigma fresco, lavar, picar e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 80%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.
Principais indicações

Edemas por retenção hídrica (BRASIL, 2018), hipertensão arterial e litíase urinária.

Posologia

Uso oral: tomar de 1 a 3 gotas por quilo de peso, divididas em 3 vezes ao dia, sempre diluídas em água (cerca de 50 mL ou meio copo).

Farmácia da Natureza
[ 2 ]

Fórmula

Componente

Quantidade

Estigma seco rasurado

0,4 a 0,6 g ou uma colher de sopa caseira cheia

Água q.s.p.

150 mL

Modo de preparo

Preparar por infusão, por 5 minutos.

Principais indicações

Edemas por retenção hídrica (BRASIL, 2018), hipertensão arterial e litíase urinária.

Posologia

Uso oral: adultos devem tomar 150 mL (1 xícara de chá) do infuso três a seis vezes ao dia.

Referências bibliográficas

1 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 305-306.
2 - PEREIRA, A. M. S. (Org.). Formulário de Preparação Extemporânea: Farmácia da Natureza. 2 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 208-209.

Dados Químicos
[ 1 , 2 , 3 , 4 , 5 , 6 , 7 , 8 ]
Marcador:
Principais substâncias:

Ácidos fenólicos

ácido salicílico.

Ácidos graxos

oleico, linoleico, palmítico e esteárico.

Alcaloides

alantoína e hordenina.

Antocianidinas

Carboidratos

Fitosteróis

β-sitosterol e estigmasterol.

Flavonoides

luteolina, maisina, apigenina, isorientina, quercetina e patuletrina.

Minerais

cálcio, potássio, magnésio, sódio, ferro, zinco e fósforo.

Monossacarídeos

glicose, arabinose, galactose, manose, ramnose e xilose.

Monoterpenos

3-O-lauroiloliolida, 6-metoxibenzoxazolinona, indole-3-carboxilato, (-)-zearalenona, broussonin A e aurantiamida.

Óleos essenciais

carvacrol, α-terpineol, mentol e timol.

Polissacarídeos

Proteínas

Saponinas

Taninos

Terpenoides

cis-α-terpinol, citronelol, 6,11-oxidoacor-4-eno, trans-pinocamfona, eugenol, neo-iso-3-tujanol e hidrato de cis-sabineno.

Vitaminas

A, B, C, E e K.

Xantonas

Referências bibliográficas

1 - SABIU, S. et al. Kinetics of α-amylase and α-glucosidase inhibitory potential of Zea mays Linnaeus (Poaceae), stigma maydis aqueous extract: an in vitro assessment. J Ethnopharmacol, v. 183, p.1-8, 2016. doi: 10.1016/j.jep.2016.02.024
2 - HASANUDIN, K. et al. Corn silk (stigma maydis) in healthcare: a phytochemical and pharmacological review. Molecules, v. 17, n. 8, p.9697-9715, 2012. doi: 10.3390/molecules17089697
3 - ZHOU, W. Y. et al. A new monoterpene-lactone with neuroprotective activity from corn silk. Nat Prod Res, v. 35, n. 18, p.3142-3145, 2021. doi: 10.1080/14786419.2019.1689503
4 - CAMARGO, M. T. L. A. As plantas medicinais e o sagrado: a etnofarmacobotânica em uma revisão historiográfica da medicina popular no Brasil. 1 ed. São Paulo: Ícone, 2014, p. 112.
5 - BARNES, J. et al. Herbal Medicines. 3 ed. London: Pharmaceutical Press, 2007, p. 191.
6 - GERMOSÉN-ROBINEAU, L. (Ed.). Hacia una farmacopea caribeña. Tramil 7 edición. Santo Domingo, República Dominicana: Enda-Caribe, UAG & Universidad de Antioquia, 1995, p. 668.
7 - GARCÍA, E. C.; SOLÍS, I. M. Manual de fitoterapia. 2 ed. Barcelona: Elsevier, 2016, p. 692.
8 - GRUENWALD, J. et al. PDR for Herbal Medicines. Montvale: Economics Company, Inc, 2000, p. 224-225.

Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 1926
Arquivo: PDF icon Download (88.11 KB)

Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 1926
Arquivo: PDF icon Download (75.25 KB)

Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 1926
Arquivo: PDF icon Download (34.01 KB)

Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 1926
Arquivo: PDF icon Download (20.56 KB)

Advertências: 

suspender o uso se houver alguma reação indesejável. Há experiência de sua indicação a partir dos 12 anos, sendo esta prática sempre orientada pelo profissional prescritor[2].

Contraindicações: 

em gestantes, lactantes e pacientes alcoolistas, abstêmios ou em tratamento para o alcoolismo (referente ao uso de formulações contendo etanol)[1,2,3,5,6,7].

Efeitos colaterais e toxicidade: 

o estigma do milho pode provocar reação alérgica (dermatite de contato e urticária) em pessoas susceptíveis. Devido a atividade diurética, pode provocar hipotensão arterial, principalmente em dias quentes. Aumenta a concentração de trombina e diminui o tempo de sangramento, devendo ser evitada nos quadros de hiperviscosidade sanguínea ou tromboembólicos, assim como nas tromboflebites. Pode agravar a perda de proteína nos quadros de síndrome nefrótica. Cautela o uso como diurético em caso de edema decorrente de insuficiência renal ou cardíaca[1,2,3,4,5,6,7].

Interações medicamentosas: 

pode interagir com anti-hipertensivos e hipoglicemiantes[1,5].

Referências bibliográficas

1 - BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 2ª edição. Brasília: Anvisa, p. 212, 2021.
2 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 306.
3 - PEREIRA, A. M. S. (Org.). Formulário de Preparação Extemporânea: Farmácia da Natureza. 2 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 209.
4 - GERMOSÉN-ROBINEAU, L. (Ed.). Hacia una farmacopea caribeña. Tramil 7 edición. Santo Domingo, República Dominicana: Enda-Caribe, UAG & Universidad de Antioquia, 1995, p. 669.
5 - BARNES, J. et al. Herbal Medicines. 3 ed. London: Pharmaceutical Press, 2007, p. 192.
6 - GARCÍA, E. C.; SOLÍS, I. M. Manual de fitoterapia. 2 ed. Barcelona: Elsevier, 2016, p. 693.
7 - PANIZZA, S. T. et al. Uso tradicional de plantas medicinais e fitoterápicos. São Luiz: Conbrafito, 2012, p. 203.

Colheita: 

para uso medicinal os estigmas são colhidos um pouco antes da polinização, podendo ser usados fresco ou secos [ 1 , 2 ] .

Referências bibliográficas

1 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 3. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 334.
2 - HASANUDIN, K. et al. Corn silk (stigma maydis) in healthcare: a phytochemical and pharmacological review. Molecules, v. 17, n. 8, p.9697-9715, 2012. doi: 10.3390/molecules17089697

Parceiros