Originária da América tropical, ocorre espontaneamente do México até a Argentina. No Brasil é encontrada, principalmente, no Planalto Meridional e no Cerrado. Suas principais indicações são: antimicrobiana, anti-inflamatória, analgésica, anti-histamínica, gastroprotetora, cicatrizante, hipolipemiante, tônica cardíaca, antiofídica, depurativa, digestiva e diurética[1,2,3,4,5,6].
Árvore ou arvoreta, perene, com 4 a 20 m de altura (a maioria possui uma média de 6 m de altura), tronco tortuoso, com casca de coloração acinzentada a acastanhada, rugosa e com pequenas fendas superficiais; folhas alternas, simples, assimétricas, lanceoladas até ovaladas ou elípticas, ápice agudo, base estreita ou arredondada, de até 14 cm de comprimento x 6 cm de largura, margem serreada, com face superior brilhante e inferior opaca; flores pequenas, numerosas, hermafroditas, branco-esverdeadas ou amareladas, medindo cerca de 0,3 cm de diâmetro, reunidas em inflorescências axilares do tipo umbela, sendo abundante em todos os ramos; fruto tipo cápsula, ovoide-globulosa, pequeno, de até 3,5 mm de diâmetro, vermelho quando maduro, possui de 2 a 6 sementes envoltas em arilo lanoso, amarelo e comestível[1,2,3,4,5].
Nome popular | Local | Parte da planta | Indicação | Modo de preparo | Forma de uso | Restrição de uso | Referências |
---|---|---|---|---|---|---|---|
- | Colômbia | Folha e casca ou folha e caule | Tratamento de doenças cutâneas. |
Decocção. |
- |
- |
[
1
]
|
- | Índia | Casca ou folha (frescas) | Antiofídica. |
Decocção. |
- |
- |
[
1
]
|
Guaçatonga, erva-de-bugre, erva-de-largato e erva-de-teiú | Brasil | Folha ou córtex (frescas) | Tratamento de afecções cutâneas em geral, Antitérmica, anti-inflamatória, analgésica, depurativa, diurética, diaforética e antiofídica. |
Infusão ou decocção à 5%. |
Uso externo ou interno. |
- |
[
1 ,
2
]
|
Guaçatonga, erva-de-bugre, erva-de-largato e erva-de-teiú | Brasil | Folha | Anti-herpética, antissifilítica e afrodisíaco masculino. |
Decocção. |
- |
- |
[
1 ,
2
]
|
Guaçatonga, erva-de-bugre, erva-de-largato e erva-de-teiú | Brasil | Sementes (separadas das cápsulas - lavadas - tostadas) | antidiarreica, depurativa e antirreumática. |
- |
- |
- |
[
1 ,
2
]
|
Guaçatonga, erva-de-bugre, erva-de-largato e erva-de-teiú | Brasil | Folha triturada | Tratamento de hematomas. |
Maceração (etanol). |
Uso externo. |
- |
[
1 ,
2
]
|
Guaçatonga, erva-de-bugre, erva-de-largato e erva-de-teiú | Brasil | Semente | Vermífuga. |
Óleo. |
- |
- |
[
1 ,
2
]
|
Guaçatonga, erva-de-bugre, erva-de-largato e erva-de-teiú | Brasil | Raiz | Analgésica (dor no peito e corpo). |
- |
- |
- |
[
1 ,
2
]
|
Guaçatonga, erva-de-bugre, erva-de-largato e erva-de-teiú | Brasil | Folha e raiz | Antissifilítica e no tratamento de afecções cutâneas. |
- |
- |
- |
[
1 ,
2
]
|
Erva de burro | Paraguai | Folha | Calmante, Antirreumática, anti-inflamatória e no tratamento de infecções cutâneas (escabiose e eczema). |
Decocção. |
Na forma de banho. |
- |
[
1 ,
2
]
|
Erva de burro | Paraguai | Folha e raiz | tônica, Antiespasmódica, depurativa e antissifilítica. |
Infusão. |
- |
- |
[
2
]
|
Guaçatonga | Brasil | Folha | No tratamento de gastrite, azia e afta. |
Tintura ou infusão (2 a 4 g do material vegetal em 150 mL de água). |
Tintura: ingerir 40 a 60 gotas em meia xícara de água (100 mL) 4 vezes ao dia. No caso de aftas, aplicar a tintura com auxílio de um cotonete, após escovação. Infusão: tomar 1 xícara (chá) 3 a 4 vezes ao dia.
|
Em grandes quantidades e com frequência muito intensa pode haver depleção de sais minerais por ação diurética em indivíduos mal alimentados. Usar com cautela próximo às refeições, pois poderá interagir na absorção de nutrientes. Cautela ao utilizar na gravidez e lactância. |
[
3
]
|
Guaçatonga | Brasil | Folha | antisséptica, cicatrizante, útil no tratamento de dor e lesões. |
Infusão: 2 a 4 g (1 a 2 colheres de sobremesa) em 150 mL de água (xícara de chá). |
Uso tópico: utilizar 1 xícara (chá) 3 a 4 vezes ao dia. |
Em grandes quantidades e com uma frequência muito intensa pode haver depleção de sais minerais por ação diurética em indivíduos mal alimentados. Cautela ao ingerir próximo às refeições, pois poderá interagir na absorção de nutrientes. Usar com cautela na gravidez e lactação. |
[
3
]
|
Referências bibliográficas
Anti-hiperalgésica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato hidroalcoólico. Dose para ensaio: 30 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos Swiss e ratos C567BL-6 submetidos ao teste de isquemia e reperfusão da pata traseira. |
Observou-se que o extrato de C. sylvestris possui efeito anti-hiperalgésico significativo. |
[
1
] |
Anti-inflamatória e Analgésica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha e casca |
Extrato aquoso: infusão de 10% (seco) ou 20% (fresco) do material vegetal em água. Doses para ensaio: 1,0 g/kg (planta seca) e 2,0 g/kg (planta fresca). |
In vivo: Em ratos albinos submetidos à inflamação e dor, induzidos por ácido acético. |
Observou-se que ambos os extratos de C. sylvestris apresentam atividades anti-inflamatória e analgésica. |
[
15
] |
Anti-inflamatória e Antioxidante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato hidroalcoólico: maceração do material vegetal (pó) em etanol à 70%. Doses para ensaio: 3, 30, 100 e 300 mg/kg. |
In vitro: Em tecido pulmonar após pleurisia, para avaliar o dano oxidativo. In vivo: Em camundongos Swiss e ratos Wistar submetidos aos testes de edema de pata e pleurisia induzidos por carragenina. |
O extrato hidroalcoólico das folhas de C. sylvestris possui potente ação anti-inflamatória e antioxidante. |
[
6
] |
Anti-inflamatória e Antiúlcera
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Óleo essencial: hidrodestilação. Rendimento: 2,5%. Dose para ensaio: 125 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar submetidos aos testes de: edema de pata, tecido granulomatoso, permeabilidade vascular, contorções, indução de úlcera gástrica e avaliação da secreção gástrica. |
O óleo essencial de C. sylvestris apresenta atividade anti-inflamatória, bem com antiúlcera. |
[
11
] |
Anti-inflamatória e Bactericida
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato hidroalcoólico: 2,8 kg do material vegetal (pó) em 35,3 L de etanol à 70%. Rendimento: 522,9 g. Spray (50 mL): contendo 1,0 do liofilizado de Casearia sylvestris. |
In vivo: Em camundongos Swiss e ratos Wistar submetidos a lesões por queimadura. |
Observou-se que C. sylvestris apresenta atividade anti-inflamatória e bactericida, sendo promissora no tratamento de queimaduras. |
[
2
] |
Antileishmaniose
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato metanólico: maceração de 50 g do material vegetal (pó) em metanol. |
In vitro: Em diferentes espécies de Leishmania: L. amazonensis, L. major, L. braziliensis e L. chagasi, submetidas aos ensaios antipromatigota e antiamastigota. Em macrófagos murinos para ensaio de citotoxicidade.
|
O extrato de C. sylvestris apresentou atividade antileishmaniose, principalmente para a forma amastigota de L. brasiliensis, contudo foi citotóxica em macrófagos. |
[
3
] |
Antinociceptiva
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato hidroalcoólico: maceração do material vegetal (pó) em etanol à 70% (1:3 p/v). Rendimento: 24,6%. Doses para ensaio: 30, 100 e 300 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos Swiss submetidos à testes nociceptivos (placa quenta, comportamento induzido por ovalbumina e contrações abdominais induzida por ácido acético), e testes de toxicidade para avaliar a coordenação motora e atividade exploratória. |
O extrato de C. sylvestris apresenta ação antinociceptiva, além de não alterar as atividades motoras e exploratórias. |
[
10
] |
Antiúlcera
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato etanólico: maceração do material vegetal (pó) em etanol à 75%. Doses para ensaio: 23,0, 29,9, 39,0, 50,5, 65,7, 85,4, 111,0, 144,3 e 187,6 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar submetidos à lesões gástricas por ligadura pilórica e estresse. |
Observou-se que o extrato de C. sylvestris possui ação antiúlcera, reduzindo a secreção gástrica na dose de 57,5 mg/kg, além de baixa toxicidade. |
[
16
] |
Gastroprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato do material vegetal fresco, e extrato do material vegetal seco em etanol (200 mg/mL). Dose para ensaio: 57,5 mg/kg (extrato da folha seca) e 44,3 mg/kg (extrato da folha fresca). |
In vivo: Em ratos Wistar submetidos à lesões gástricas agudas e crônicas induzidas por estresse e ácido acético, respectivamente, e medição de parâmetros da secreção gástrica. |
Observou-se que ambos os extratos de C. sylvestris apresentam ação gastroprotetora, contudo, o extrato das folhas secas foi mais efetivo na prevenção de lesões gástricas induzidas pelo estresse. |
[
14
] |
Hipocolesterolemiante e Antiagregante plaquetária
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato metanólico: maceração (1:5 p/v) do material vegetal (pó) em metanol/água (70:30 v/v). Doses para ensaio: 250 e 500 mg/kg. |
In vitro: Em plasma humano rico em plaquetas para ensaio de agregação plaquetária. In vivo: Em ratos C57BL/6 LDLr-null e camundongos Swiss submetidos à dislipidemia e aterogênese induzidas por dieta hipercalórica. |
Observou-se que o extrato de C. sylvestris apresenta atividade hipocolesterolemiante e reduz a agregação plaquetária. |
[
5
] |
Hipolipemiante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato metanólico: maceração de 15 g do material vegetal em 650 mL de metanol. Doses para ensaio: 125, 250 e 500 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos Swiss portadores de hiperlipidemia induzida por óleo de oliva. |
Observou-se que o extrato metanólico de C. sylvestris inibiu o aumento de triglicerídeos e lipase sérica. |
[
7
] |
Inibidora de TNF-α e Antioxidante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato etanólico: material vegetal (pó) em etanol 96 GL. Rendimento: 26,5%. |
In vitro: Em células THP-1 tratadas com LPS, com posterior análise das dosagens do fator de necrose tumoral (TNF-α) e quimiocina (CCL2). Determinação da atividade antioxidante através do radical DPPH.
|
Observou-se que o extrato de C. sylvestris inibe a produção de TNF-α, dose-dependente, além de apresentar atividade antioxidante potente. |
[
4
] |
Neutralizadora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: 75 g do material vegetal (pó) em 350 mL de solvente (hexano, diclorometano, acetato de etila e metanol). Concentração para ensaio: 0,2 mg/mL. |
In vitro: Em diafragma e ramo do nervo frênico isolados de camundongos Swiss, e tratados com bothropstoxina (BthTX-I).
|
Observou-se que o extrato metanólico de C. sylvestris apresenta ação neutralizadora dos efeitos tóxicos provocados pelo veneno de Bothrops jararacuçu. |
[
8
] |
Folha |
Extrato aquoso: material vegetal em água. Concentrações para ensaio: 1:1, 1:5 e 1:10 (p/p). |
In vivo: Em diafragma e ramo do nervo frênico isolados de ratos, e tratados com bothropstoxina (BthTX-I), crotoxina (CTX), piratoxina (PrTX-I) e miotoxina-II (MjTX-II). |
O extrato aquoso de C. sylvetris apresenta ação neutralizadora dos efeitos tóxicos causados por venenos de serpentes, principalmente em alta concentração (1:10 p/p). |
[
9
] |
Folha |
Extrato aquoso: material vegetal em água. Concentrações para ensaio: 1:1, 1:3, 1:5 e 1:10 (p/p veneno:extrato) |
In vitro: Em fibrinogênio ou caseína para avaliar atividade proteolítica, e em plasma bovino para avaliar a atividade coagulante. In vivo: Em ratos tratados com venenos de serpentes (Bothrops asper, B. jararacuçu, B. moojeni, B. nuwiedi e B. pirajai) e extrato vegetal, com posterior análise da atividade hemorrágica. |
Observou-se que o extrato aquoso de C. sylvetris apresenta ação neutralizadora dos efeitos tóxicos causados por venenos de serpentes. |
[
12
] |
Folha |
Extrato aquoso: 500 g do material vegetal em 250 mL de água. Concentrações para ensaio: 1:1, 1:5, 1:10, 1:20 e 1:25 (p/p veneno:extrato). |
In vitro: Avaliação da atividade enzimática (fosfolipase A2), e em plasma de ovelha para análise da atividade anticoagulante. In vivo: Em camundongos Swiss tratados com venenos de serpentes (Bothrops moojeni, B. jararacussu, B. neuwiedi, Crotalus durissus terrificus e Micrurus frontalis) e extrato vegetal, com posterior análise da atividade miotóxica, edema induzido e letalidade. |
O extrato aquoso das folhas de C. sylvestris apresenta ação neutralizadora dos efeitos tóxicos causados por venenos de serpentes. |
[
13
] |
Referências bibliográficas
Referências bibliográficas
Farmácia da Natureza
[
1
]
Tintura |
Alcoolatura |
||
Componente |
Quantidade |
Componente |
Quantidade* |
Etanol/água 70% |
1000 mL |
Etanol/água 80% |
1000 mL |
Folha seca |
100 g |
Folha fresca |
200 g |
Tintura: pesar 100 g de folha seca rasurada e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 70%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.
Alcoolatura: pesar 200 g de folha fresca, lavar, picar e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 80%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.
Infecções virais e processos inflamatórios.
Uso oral: tomar de 1 a 3 gotas por quilo de peso divididas em 3 vezes ao dia, sempre diluídas em água (cerca de 50 mL ou meio copo).
Farmácia da Natureza
[
2
]
Componente |
Quantidade |
Casearia sylvestris (tintura a 10% em etanol 70%) |
10 mL |
Cocos nucifera (alcoolatura a 10% em etanol 80%) |
10 mL |
Melissa officinalis (tintura a 10% em etanol 70%) |
10 mL |
Ocimum gratissimum (tintura a 10% em etanol 70%) |
10 mL |
Creme base não iônico |
60 g |
Pesar o creme base e incorporar as tinturas.
Herpes simples e herpes zóster.
Uso externo: passar na área afetada 2 vezes ao dia.
Farmácia da Natureza
[
3
]
Componente |
Quantidade |
Folha seca rasurada |
0,4 a 0,6 g ou ½ colher de sopa |
Água q.s.p. |
150 mL |
Preparar por infusão, por 5 minutos.
Infecções virais e processos inflamatórios.
Uso oral: adultos devem tomar 150 mL (1 xícara de chá) do infuso duas a três vezes ao dia.
Uso tópico: fazer bochechos ou gargarejos com o infuso duas a três vezes ao dia.
Uso tópico: aplicar o infuso sobre a pele ou úlcera duas a três vezes ao dia.
Uso tópico: fazer banhos de assento duas a três vezes ao dia com volume suficiente do infuso.
Referências bibliográficas
Ácidos orgânicos
capróico e hexanóico.
Antocianosídeos
Flavonoides
Óleos essenciais
β e Δ-elemeno, α-copaeno, β-cariofileno, α-humuleno, germacreno B e D, biciclogermacreno, Δ e δ-cadineno, espatulenol, tujopseno, β-acoradieno, globulol e calameneno.
Outras substâncias
resinas, pigmentos, terpenos (casearia clerodeno I a VI e casearina A a R), diterpernos (casearinas e casearvestrinas) e triterpenos.
Saponinas
Referências bibliográficas
suspender o uso se houver alguma reação indesejável. O uso contínuo não deve ultrapassar 15 a 20 dias[1,2].
em menores de 12 anos, gestantes, lactantes e em pacientes alcoolistas, abstêmios ou em tratamento para o alcoolismo (referente ao uso de formulações contendo etanol)[1].
pode provocar náuseas em casos de altas doses do chá e hemorragias em usos prolongados. Pode tornar a urina viscosa (rica em sedimentos) e com odor característico[1,2,4].
estudo in vitro demonstra que a infusão das folhas de C. sylvestris pode aumentar a expressão de CYP34A. Pode ser antagonista da vitamina K e o uso prolongado pode potencializar a ação dos anticoagulantes, dificultando o controle das dosagens. Para o tratamento de algia na coluna pode-se associar com Varronia curassavica (erva-baleeira), potencializando o efeito anti-inflamatório, como antiofídica pode-se associar com Eclipta alba (erva-botão) ou Curcuma longa (cúrcuma), como coadjuvante no tratamento da obesidade associar com Jacaranda caroba (caroba) e Peschiera fuchsiaefolia (leiteira) e para o tratamento de problemas circulatórios e pressão alta pode-se associar com Aristolochia cymbifera (cipó-mil-homens), Passiflora alata (maracujá) e Polypodium vacciniifolium (erva-silvina)1,2,3,4,5,6].
Referências bibliográficas
é realizada por sementes, as quais apresentam baixa taxa de germinação (menor que 40%) e desuniformidade quanto ao tempo de emissão da radícula. Logo após a colheita, as sementes podem ser semeadas diretamente em canteiros (a pleno sol) com leve camada de esterco ou areia como cobertura, após a germinação (entre 20 e 30 dias), as mudas com 3 a 5 cm de altura devem ser transferidas para sacos plásticos individuais. A semeadura das sementes também pode ser realizada diretamente em sacos plásticos, contendo substrato solo e areia (1:1), permanecendo em viveiro (sombrite 50%) por 120 dias. Após este período as mudas devem ser transferidas para local definitivo, a pleno sol ou a meia sombra, em covas de 20x20 cm com 1 kg de esterco bovino. As plantas com arquitetura arbórea devem ser plantadas com espaçamento de 3 m entre plantas e 3 m entre linhas, e as com características herbáceas com espaçamento de 1,5 m entre plantas e 2,5 m entre ruas. Contudo, existem também protocolos padronizados para a micropropagação desta espécie [ 1 , 2 , 3 ] .
apresenta crescimento lento, desenvolve-se melhor em solo bem drenado, independente da fertilidade do mesmo. A irrigação em ambiente de coleção de plantas medicinais deve ser realizada uma vez a cada 15 dias [ 1 , 2 , 3 ] .
os frutos não amadurecem de modo uniforme (de setembro até dezembro), dificultando a coleta dos mesmos. As folhas devem ser colhidas antes do florescimento (o florescimento ocorre entre os meses de julho a novembro) e a sabedoria popular recomenda que a colheita das partes aéreas das plantas deva ser na lua cheia [ 1 ] .
os frutos devem ser abertos manualmente e as sementes retiradas e depositadas em peneira, posteriormente lavadas em água corrente para retirada do arilo. Em seguida, devem ser depositadas sob pano seco e colocadas em local ventilado para secagem. Recomenda-se não armazenar as sementes por mais de 6 meses. O processo de secagem das folhas deve ser realizado em estufa com ar circulante a temperatura de 45°C/36 horas. Posteriormente, a droga vegetal deve ser armazenada em ambiente sem umidade e utilizada dentro de 6 meses. Para o preparo de tinturas e extratos deve ser moída em moinho de faca até a granulometria de 40 mesh. A droga vegetal moída não deve ser armazenada por período superior a 6 meses [ 1 ] .
a temperatura ideal para obter melhor taxa de germinação, para esta espécie, é entre 20 e 25°C. É indicado o cultivo em consórcio com Sambucus australis [ 1 , 3 ] .
Referências bibliográficas