Dysphania ambrosioides (L.) Mosyakin & Clemants

Erva-de-Santa-Maria, ambrisina, lombrigueira e mastruço.

Sinonímia 
Chenopodium ambrosioides L.
Família 
Informações gerais 

Originária do México, muito difundida na América Central e do Sul. No Brasil é considerada erva daninha, e seu cultivo para fins medicinais está restrito às hortas caseiras. Suas principais indicações são: vermífuga, antiespasmódica, digestiva, antirreumática, anti-inflamatória, regeneradora do tecido ósseo, antipirética, antifúngica e antimalárica[1,2,3,4,5,6].

Referências informações gerais
1 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 222-233.
2 - PEREIRA, A. M. S. et al. (Org.). Manual Prático de Multiplicação e Colheita de Plantas Medicinais. Ribeirão Preto: Bertolucci, 2011, p. 67-70.
3 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 2 ed. São Paulo: Bertolucci, 2014, p. 77-79.
4 - WEDLER, E. Atlas de las plantas medicinales silvestres y cultivadas em la zona tropical. 2 ed. Colômbia: Todográficas Ltda, 2017, p. 163-164.
5 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 2 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2008, p.
6 - PEREIRA, A. M. S. (Org.). Formulário de Preparação Extemporânea: Farmácia da Natureza – Chás Medicinais. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2017, p. 51-52.
Descrição da espécie 

Planta anual, com até 1,5 m de altura; os ramos são numerosos, delgados, caule ereto e glabro; as folhas são alternas, com os bordos mais ou menos sinuosos, oblongo-lanceoladas, denteadas, pecioladas (as da base) e sésseis, e glandulosas (folhas superiores), com pubescência rala e curta, e glandulífera na face dorsal, medindo 3 a 9 cm de comprimento x 1 a 4 cm de largura, são pronunciadamente aromáticas, canforáceas e amargas, de coloração verde-clara ou verde amarelada, e as sumidades apresentam aroma desagradável; as flores são bem verdes, minúsculas, envolvidas por cálices, em espigas densas ou panículas longas; os frutos são pequenos e delicados, do tipo aquênio, esféricos e escuros; as sementes são diminutas, pretas e lustrosas, lenticular com cerca de 1 mm de diâmetro, escura e brilhante (parecidas com lentilha). Toda a planta tem cheiro forte e característico[1,2,3].

Referências descrição da espécie
1 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 223.
2 - PEREIRA, A. M. S. et al. (Org.). Manual Prático de Multiplicação e Colheita de Plantas Medicinais. Ribeirão Preto: Bertolucci, 2011, p. 68.
3 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 2 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2008, p. 49.
Nome popular Local Parte da planta Indicação Modo de preparo Forma de uso Restrição de uso Referências
Apasote Cuba Planta toda fresca

Antiparasitária, anti-hemorroidária, nas afecções renais, transtornos renais, cólicas e dores no estômago.

Decocção.

-

-

[ 1 ]
Paico e paico macho Uruguai Parte aérea

Anti-hemorroidária, antirreumática e resolutiva.

Infusão.

Uso externo. Na forma de banhos.

-

[ 1 ]
Paico, cashiva e caschua Peru Caule

Anti-hemorroidária e no tratamento de picada de insetos.

Decocção.

Uso externo.

-

[ 1 ]
Paico, cashiva e caschua Peru Folha

No tratamento de feridas.

Decocção. Associar com folhas de mamão.

Uso externo.

-

[ 1 ]
Epazote, epazote morado, ambrosía de México e bitia. México -

Antiparasitária

Infusão.

Uso interno.

-

[ 1 ]
Paico, cashiva e caschua Peru Planta toda ou folhas

Anti-helmíntica.

Decocção ou sumo em água ou leite.

Tomar em jejum.

-

[ 1 ]
Paico, cashiva e caschua Peru Planta toda

Antiespasmódica, estomáquica, orexígena, carminativa, diurética e antidispéptica.

Infusão.

-

-

[ 1 ]
Paico, cashiva e caschua Peru Semente

Antiparasitária.

Óleo.

-

-

[ 1 ]
Paico e paico macho Uruguai Parte aérea

Eupéptica, diaforética, carminativa, emenagoga, anti-helmíntica, febrífuga, antimalárica e no tratamento de bronquite.

Infusão.

Uso interno.

-

[ 1 ]
Paico, erva de Santa Maria, chá dos jesuítas e caa-ne Argentina -

Vermífuga.

-

-

-

[ 1 ]
Paico Panamá Planta toda

Anti-helmíntica, amebicida e antiasmática.

Suco: 3 colheres (chá)/1 copo de água ou leite.

Para crianças: tomar em jejum durante 5 dias.

-

[ 1 ]
Apazote Nicarágua -

Anti-helmíntica, antidiarreica, carminativa, dismenorreica e no tratamento de gastralgia.

-

-

-

[ 1 ]
Epazote e apezote El Salvador -

Anti-helmíntica e tratamento de gastralgia.

Óleo.

Uso interno. Posteriormente, usar purgativo (sulfato de magnésio).

-

[ 1 ]
Apazote, epazote e ipazote Honduras -

Antiparasitária, anti-hipertensiva, anti-inflamatória, antitussígena e no tratamento de gastralgia.

-

-

-

[ 1 ]
- México (Astecas) -

Antidisentérica e no tratamento de picadas de insetos e lesões causadas por aranha.

-

-

-

[ 1 ]
Erva-de-Santa-Maria, ambrisina, apazote e mentrusto Brasil -

Estomáquica, anti-reumática e anti-helmíntica.

-

-

-

[ 2 ]
Erva-de-Santa-Maria, ambrisina, apazote e mentrusto Brasil Planta toda (triturada)

No tratamento de contusões e fraturas.

-

Compressa ou atadura.

-

[ 2 ]
Erva-de-Santa-Maria, ambrisina, apazote e mentrusto Brasil Folha

No tratamento de bronquite e tuberculose.

Sumo. Associado com leite.

Uso interno.

-

[ 2 ]
Erva-de-Santa-Maria - Vale do Jurema/MT (Brasil)

Cicatrizante de feridas, analgésica local, anti-helmítica, Antibiótica, antigripal, anti-inflamatória, útil no tratamento de lesões, contusões, regeneração óssea, gastrite, hepatite e infecção intestinal.

-

-

[ 3 ]
Erva-de-Santa-Maria São Luís/MA (Brasil) Folha

Utilizado após extração de dente.

-

-

-

[ 4 ]
Mastruz Bahia (Brasil) Folha (fresca ou seca)

No tratamento de leishmania cutânea.

Decocção.

Uso externo: na forma de banho.

-

[ 5 ]
Pazote e hipazote México -

Anti-helmíntica e emenagoga.

-

-

Esta planta apresenta ação abortiva.

[ 6 ]
Mastruço Ceará (Brasil) Folha

Vermífuga, antitussígena, emoliente, útil no tratamento da coqueluche.

Infusão.

Uso interno.

-

[ 7 ]
Mastruço Ceará (Brasil) Folha (triturada)

Emoliente, anti-inflamatória, anti-infecciosa, útil nos casos de contusões, luxações e fraturas reduzidas.

-

Uso externo: aplicar no local.

-

[ 7 ]
Erva-de-Santa-Maria Brasil Folha e caule

Repelente de pulga e carrapatos.

Infusão: 2 a 3 colheres (sopa) da droga vegetal rasurada em 2 L de água fervente (com o fogo apagado). Tampar bem. Deixar esfriar em infusão por no mínimo 20 minutos. Coar e aplicar após lavagem com sabão neutro. Não enxaguar devendo apenas retirar o excesso da infusão com toalha limpa.

Uso externo.

Planta altamente tóxica. Deve-se evitar o uso em pacientes com cardiopatia, nefropatia e hepatopatia. Não utilizar na gravidez e durante a lactação.

[ 8 ]

Referências bibliográficas

1 - GUPTA, M. P. (Ed.). 270 Plantas medicinales ibero-americanas. Bogotá: Programa Iberoamericano de Ciencia y Tecnología, Cyted, Convenio Andres Bello, 1995. p. 233.
2 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 2 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2008, p. 49.
3 - BIESKI, I. G. et al. Ethnobotanical study of medicinal plants by population of Valley of Juruena Region, Legal Amazon, Mato Grosso, Brazil. J Ethnopharmacol, v. 173, p.383-423, 2015. doi: doi: 10.1016/j.jep.2015.07.025
4 - VIEIRA, D. R. et al. Plant species used in dental diseases: ethnopharmacology aspects and antimicrobial activity evaluation. J Ethnopharmacol, v. 155, n. 3, p.1441-1449, 2014. doi: 10.1016/j.jep.2014.07.021
5 - FRANÇA, F. et al. Plants used in the treatment of leishmanial ulcers due to Leishmania (Viannia) braziliensis in an endemic area of Bahia, Brazil. Rev Soc Bras Med Trop, v. 29, n. 3, p.229-232, 1996. 
6 - CONWAY, G. A.; SLOCUMB, J. C. Plants used as abortifacients and emmenagogues by Spanish New Mexicans. J Ethnopharmacol, v. 1, n. 3, p.241-261, 1979. doi: 10.1016/S0378-8741(79)80014-8
7 - MATOS, F. J. A. O formulário fitoterápico do professor Dias da Rocha: Informações sobre o emprego na medicina caseira, de plantas do Nordeste, especialmente do Ceará. 2 ed. Fortaleza: EUFC, 1997, p. 173-174. 
8 - PANIZZA, S. T. et al. Uso tradicional de plantas medicinais e fitoterápicos. São Luiz: Conbrafito, 2012, p. 132.

Ansiolítica e Antipirética

Ansiolítica e Antipirética
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato aquoso: maceração 15 g do material vegetal (seco) em 50 mL de água. Rendimento: 4%. Doses para ensaio: 4, 12, 40 e 120 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss submetidos aos testes de labirinto em cruz elevado e de hipertermia induzida por estresse.

O extrato aquoso de C. ambrosioides apresenta atividades ansiolítica e antipirética, principalmente na dose de 120 mg/kg.

[ 21 ]

Anti-inflamatória e Analgésica

Anti-inflamatória e Analgésica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato hidroalcoólico: 594 g do material vegetal (pó) em etanol à 70% (1:5 p/p). Rendimento: 16,03%. Doses para ensaio: 0,5, 5 e 50 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de osteoartrite de joelho induzido por monoiodoacetato de sódio.

Observou-se que o extrato de C. ambrosioides apresenta ação anti-inflamatória e analgésica.

[ 11 ]

Anti-inflamatória e Cicatrizante

Anti-inflamatória e Cicatrizante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha ou caule

Extrato etanólico: maceração do material vegetal (seco) em 12 L de etanol. Rendimento: 48,44 g (folha) e 24,42 g (caule). Doses para ensaio: 150, 300 e 500 mg/kg, e 1, 3 e 5%.

In vivo:

Em camundongos Swiss submetidos a dor aguda induzida por formalina, prostaglandina, capsaicina e bradicinina; inflamação induzida por carragenina, substância P e bradicinina; inflamação tópica induzida por ácido araquidônico, óleo de cróton e capsaicina; pleurisia induzida por carragenina lambda; modelos de feridas por excisão e atividade motora em rota-rod.

O extrato etanólico de C. ambrosioides apresenta atividades anti-inflamatória, analgésica e cicatrizante, principalmente nas doses de 500 mg/kg e 5%, não alterando o desempenho motor e temperatura corporal.

[ 17 ]

Antiartrítica

Antiartrítica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato etanólico: maceração de 200 g do material vegetal (pó) em etanol à 70%. Rendimento: 10,4% (p/p). Concentrações para ensaio: 1 ou 5 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos DBA1/J portadores de artrite induzida por colágeno.

O extrato etanólico de C. ambrosioides apresenta atividade antiartrítica, reduzindo os níveis de mediadores inflamatórios (IL-6 e TNF-α), principalmente na concentração de 5 mg/kg.

[ 6 ]

Antibacteriana

Antibacteriana
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Óleo essencial. Concentração (in vitro): 1-512 mg/L, e dose para ensaio (in vivo): 49,32 mg/kg.

In vitro:

Em cepas de Helicobacter pylori submetidas ao método de diluição em ágar.

 

In vivo:

Em camundongos Kunming infectados com H. pylori.

O óleo essencial de C. ambrosioides apresentou ação anti-Helicobacter, sendo comparada a terapia tripla (lanzoprazol, metronidazol e claritromicina).

[ 12 ]

Antibacteriana e Antifúngica

Antibacteriana e Antifúngica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Óleo essencial.

In vitro:

Determinação da atividade antimicrobiana em Bacillus subtilis, Escherichia coli e Candida albicans.

 

O óleo essencial de C. ambrosioides apresenta atividade antibacteriana potente, contudo não houve ação antifúngica.

[ 13 ]

Antifertilidade

Antifertilidade
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato metanólico: 2 kg do material vegetal (pó) em metanol (1:10). Doses para ensaio: 50, 100 e 150 mg/kg,

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley tratados com o extrato vegetal e submetidos a avaliação do efeito antifertilidade.

O extrato metanólico de C. ambrosioides reduz a fertilidade masculina, de modo reversível, principalmente em altas doses.

[ 5 ]

Antifúngica

Antifúngica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Óleo essencial: hidrodestilação. Isolado ou em associação com o óleo essencial de Cymbopogon martini (1:1 v/v).

In vitro:

Em culturas de: Aspergillus flavus, A. niger, A. fumigatus, M. audouni, M. nanum, T. mentagrophytes, T. verrucosm e T. violaceum.

 

In vivo:

Em porquinhos-da-Índia infectados com Microspoum gypseum e Tricophyton rubrum.

Observou-se que o óleo essencial de C. ambrosioides apresenta atividade antifúngica, isoladamente ou em associação com C. martini.

[ 23 ]
Folha

Óleo essencial: 100 g do material vegetal (fresco).

In vitro:

Em cepas de Aspergillus fumigatus, Cladosporium trichoides, Epidermophyton floccosum, Microsporum spp., Trichophyton spp., Trichophyton rubrum e Microsporum gypseum.

 

In vivo:

Em porquinhos-da-Índia infectados por Trichophyton rubrum e Microsporum gypseum.

O óleo essencial de C. ambrosioides apresentou atividade antifúngica, principalmente contra Trichophyton rubrum, Microsporum gypseum, Aspergillus fumigatus e Cladosporium trichoides.

[ 31 ]

Antimalárica

Antimalárica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato hidroalcoólico: 594 g do material vegetal (pó) em etanol à 70% (1:5 p/p). Rendimento: 16%. Concentrações para ensaio (in vitro): 7,8-250 µL/Ml, e dose para ensaio (in vivo): 5 mg/kg.

In vitro:

Em eritrócitos humanos (W2 e 3D7) infectados por Plasmodium falciparum.

 

In vivo:

Em camundongos BALB/c infectados por P. berghei.

Observou-se que C. ambrosioides apresenta atividade antimalárica.

[ 1 ]

Antimicrobiana

Antimicrobiana
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea (folha e fruto)

Extratos: maceração de 633,3 g do material vegetal em hexano, diclorometano, acetato de etila e etanol. Rendimento: 15,2, 18,6, 9,2 e 34,2, respectivamente. Concentrações para ensaio: 12,5-500 µg/mL.

In vitro:

Avaliação da atividade antimicrobiana em cepas de Enterococcus faecalis, Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus aureus, Candida albicans, C. parapsilosis e C. krusei, da atividade antifúngica em parede celular de Neurospora crassa e bioatividade pelo ensaio usando Artemia salina.

 

Observou-se que os extratos C. ambrosioides apresenta atividade antimicrobiana, principalmente o extrato de hexano, contudo a ação antifúngica não está relacionada a inibição da síntese da parede celular em N. crassa.

[ 3 ]
-

Óleo essencial.

In vitro:

Em macrófagos peritoneais de camundongos BALB/c infectados por Leishimaniose.

Em microrganismos: Leishmania amazonensis, Escherichia coli, Staphylococcus aureus, Trichophyton rubrum, Candida albicans, Plasmodium falciparum, Trypanosoma brucei e Trypanosoma cruzi.  

 

Observou-se que o óleo essencial de C. ambrosioides é efetiva contra L. amazonensis (formas promastigotas e amastigotas), P. falciparum e T. brucei, contudo, não apresenta atividade antibacteriana e antifúngica.

[ 16 ]

Antiparasitária

Antiparasitária
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Óleos essencial. Dose para ensaio: 25 µL (30 mg/kg).

In vitro:

Em cultura de Leishmania amazonensis (promastigota).

 

In vivo:

Em camundongos BALB/c infectados com L. amazonensis (promastigota).

O óleo essencial de C. ambrosioides apresenta efetividade no tratamento da leishmaniose cutânea.

[ 14 ]
-

Extrato metanólico: 0,5 kg do material vegetal (pó) em 1 L de metanol. Dose para ensaio: 1250 mg/kg (C. ambrosioides) e 1000 mg/kg (Conyza dioscorides e Sesbania sesban).

In vivo:

Em camundongos Swiss infectados com Schistosoma mansoni e submetidos a avaliação bioquímica.

O tratamento com a associação dos extratos vegetais apresentou atividade antiparasitária, além de melhorar a função hepática.

[ 19 ]
Parte aérea

Óleo essencial: hidrodestilação do material vegetal fresco, ou seco à temperatura ambiente ou fermentado em água por 3 dias.

In vitro:

Em parasita Leishimania amazonesis para avaliar a atividade antipromastigota.

Em macrófagos peritoneais de camundongos BALB/c para avaliar a atividade antiamastigota e teste de citotoxicidade.

 

Observou-se que o óleo essencial de C. ambrosioides apresenta atividade antiparasitária, independente do tratamento prévio do material vegetal, contudo a citotoxicidade foi estatisticamente diferente para o material fresco.

[ 20 ]
Parte aérea

Óleo essencial: hidrodestilação. Doses para ensaio: 30, 60, 90, 120 e 150 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos BALB/c infectados com Leishimania amazonesis (promastigota).

Observou-se que o óleo essencial de C. ambrosioides reduziu as lesões cutâneas provocadas por leishmaniose, principalmente na dose de 150 mg/kg.

[ 22 ]
Folha

Extrato hidroalcoólico: 200 g do material vegetal (pó) em 1 L de etanol à 70%. Rendimento: 10,4% (p/p). Dose para ensaio: 5 mg/kg.

In vitro:

Em células peritoneais ou gânglios linfáticos de camundongos infectados para avaliar a produção de óxido nítrico (NO).

 

In vivo:

Em camundongos C3H/HePas infectados (pata direita traseira) com Leishmania amazonensis (promastigota) e tratados com extrato vegetal via oral ou intralesional.

O tratamento intralesional com o extrato hidroalcoólico de C. ambrosioides foi mais efetivo quando comparado ao oral, pois aumentou a concentração de NO produzido por macrófagos e reduziu significativamente a carga parasitária.

[ 24 ]
-

Óleo essencial: hidrodestilação.

In vitro:

Em cultura de Leishimania amazonensis (promastigota) para avaliar o sinergismo do óleo vegetal, com drogas utilizadas na terarpia antileishmaniose como, antimoniato de meglumina, anfotericina B e pentamidina.

 

Observou-se que o óleo essencial de C. ambrosioides apresentou sinergismo, somente quando associado à pentamidina.

[ 25 ]
-

Óleo essencial: hidrodestilação.

In vitro:

Em parasita Leishimania donovani para avaliar a atividade antipromastigota.

Em macrófagos peritoneais de camundongos BALB/c para avaliar a atividade antiamastigota.

 

Observou-se que o óleo essencial de C. ambrosioides apresenta atividade frete as formas promastigota e amastigota do parasita.

[ 26 ]
-

Óleo essencial. Doses para ensaio: 30 mg/kg/0,1 mL (intraperitoneal), 30 mg/kg/0,1 mL (oral) ou 3%/0,02 mL (intralesional).

In vitro:

Em cultura de Leishimania amazonensis (promastigota) isoladas de ratos infectados.

 

In vivo:

Em camundongos BALB/c infectados (pata direita traseira) com L. amazonensis (promastigota) e tratados com o óleo vegetal por via i.p., oral ou intralesional.

Observou-se que o tratamento por via i.p. foi mais potente, pois preveniu o desenvolvimento da lesão cutânea e reduziu a carga parasitária, contudo houve sinais de toxicidade. O tratamento por via oral não apresentou efetividade.

[ 27 ]
-

Óleo essencial: hidrodestilação. Doses para ensaio: 15, 30 e 60 mg/kg.

In vitro:

Em cultura de Leishimania amazonensis (promastigota) e em macrófagos peritoneais de camundongos infectados por este parasita (amastigota).

 

In vivo:

Em camundongos BALB/c infectados (pata direita traseira) com L. amazonensis (promastigota).

O óleo essencial de C. ambrosioides apresentou atividade antiparasitária frente as formas amastigota e promastigota, principalmente na dose de 30 mg/kg, contudo observou-se toxicidade moderada em macrófagos.

[ 29 ]

Antiprotozoária

Antiprotozoária
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Óleo essencial: por hidrodestilação. Concentrações para ensaio: 15,6 a 250 µg/mL. Outras espécies em estudo: Lippia origanoides, Ocimum gatissimum, Justicia pectoralis e Vitex agnus-castus.

In vitro:

Em protozoário Trypanosoma cruzi (formas epimastigota e tripomastigota) e macrófagos de camundongos Balb/c infectados pela forma amastigota, incubados com os óleos essenciais, com posterior análise da concentração inibitória média (CI50) e concentração letal média (CL50); e análise de citotoxicidade em macrófagos (CC50) através do ensaio MTT.

 

Observou-se que os óleos essências de L. origanoides e C. ambrosioides apresentam atividade tripanocida mais potentes, e efeitos citotóxicos insignificativos.

[ 18 ]

Antitumoral

Antitumoral
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Planta toda

Extrato metanólico: 5 g do material vegetal (pó) em 40 mL de metanol (x 3). Rendimento: 0,320 g. Concentração: 10 mg/mL.

In vitro:

Em carcinoma hepatocelular humano (Hep G2) submetidos ao teste de citotoxicidade.

 

O extrato metanólico de C. ambrosioides não apresentou atividade antitumoral.

[ 4 ]
Folha

Extrato hidroalcoólico: 200 g do material vegetal (pó) em 1 L de etanol à 70%. Rendimento: 10,4% (p/p). Dose para ensaio: 5 mg/kg (in vivo), e 5, 50 e 500 µg/mL (in vitro).

In vitro:

Em macrófagos de camundongos tratados com o extrato vegetal.

 

In vivo:

Em camundongos C3H/HePas submetidos ao tratamento com o extrato vegetal, e posterior avaliação da atividade macrofágica e celularidade de órgãos linfoides (baço, linfonodo e medula óssea).

O extrato hidroalcoólico de C. ambrosioides aumentou o recrutamento celular para órgãos linfoides, bem como a atividade dos macrófagos.

[ 28 ]
Folha

Extrato hidroalcoólico: 200 g do material vegetal (pó) em 1 L de etanol à 70%. Rendimento: 500 mL. Concentração: 10 mg/mL. Dose para ensaio: 5 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss submetidos a implantação de células tumorais Ehrlich na pata esquerda (tumor sólido) e na cavidade peritoneal (tumor ascítico).

Observou-se que o extrato de C. ambrosioides apresenta atividade antitumoral.

[ 30 ]

Bactericida

Bactericida
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Óleo. Concentração para ensaio: 0,64 g/L.

In vitro:

Em cepa de Helicobacter pylori resistente à antibióticos.

 

O óleo de C. ambrosioides apresentou ação bactericida, após 4 horas de incubação.

[ 2 ]

Hipotensora

Hipotensora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato aquoso: infusão de 50 g do material vegetal em 1000 mL de água. Rendimento: 20%. Frações: 100 g do material vegetal (seco) em diferentes solventes (acetato de etila, metanol e água). Rendimentos: 1,32, 11,95 e 5,07, respectivamente. Doses para ensaio: 1, 2,5, 5, 10 e 20 mg/kg, e 0,1, 0,25, 0,5, 1, 2,5 e 5 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar normotensos submetidos a avaliação da pressão arterial e frequência cardíaca, e ao tratamento com atropina e L-NAME.

Observou-se que o extrato aquoso de C. ambrosioides apresenta atividade hipotensora, dose-dependente, bem como as frações. O tratamento com atropina reduziu o efeito hipotensor das frações, enquanto que com L-NAME não houve alteração da pressão arterial.

[ 15 ]

Preventiva da perda óssea

Preventiva da perda óssea
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato etanólico: material vegetal (seco) em etanol. Concentração: 10%. Dose para ensaio: 50 mg/dia.

In vivo:

Em ratas Wistar portadoras de osteoporose induzida por ovariectomia bilateral.

O extrato de C. ambrosioides atua sobre o metabolismo ósseo, prevenindo tanto a perda óssea, como a substituição da medula óssea por adipócitos e alterando proteínas e enzimas.

[ 10 ]

Regenerador ósseo

Regenerador ósseo
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato hidroalcoólico: material vegetal em etanol à 96%. Concentração: 10 mg/mL. Dose para ensaio: 0,05 mL.

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos à lesão óssea (tíbia), com posterior inserção de enxerto contendo o extrato vegetal ou não.

Observou-se que o extrato de C. ambrosioides apresenta ação importante no processo de regeneração óssea.

[ 8 ]
Folha

Extrato aquoso: maceração de 1000 g do material vegetal em água (1:4 v/v). Rendimento: 90 g. Gel de carbopol: 20 g contendo 5% de extrato vegetal.

In vivo:

Em coelhos submetidos à fratura radial, com posterior inserção de diferentes enxertos: de extrato vegetal, autógeno medular ou de óleo de rícino.

Os resultados demonstraram que o enxerto contendo C. ambrosioides estimula a regeneração óssea, sendo similar ao enxerto de medula óssea.

[ 9 ]

Sistema metabólico

Sistema metabólico
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato aquoso: 300 g do material vegetal (pó) em 20 mL de água. Concentração: 15 mg/mL. Dose para ensaio: 1 mL.

In vivo:

Em ratos Wistar tratados com extrato vegetal e expostos ou não a vibração mecânica com frequência de 50 Hz.

Animais submetidos apenas a vibração mecânica, observou-se aumento no consumo de alimento, enquanto que aqueles tratados apenas com extrato vegetal houve redução no consumo de alimentos. Contudo, animais tratados com C. ambrosioides e expostos a vibração mecânica, houve alteração no consumo de alimento, sem afetar a massa corporal, bem como aumento nos níveis de aspartato aminotransferase (AST).

[ 7 ]
Ensaios toxicológicos

Citotoxicidade e Genotoxicidade

Citotoxicidade e Genotoxicidade
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Extrato aquoso: decocção ou infusão de 10 g do material vegetal (seco) em 100 mL de água. Concentração: 10% (p/v). Concentrações para ensaio: 1, 10, 100 e 1000 µg/mL.

In vitro:

Em linfócitos humanos submetidos aos testes: Aberrações cromossômicas (AC), Trocas de cromátides-irmãs (SCE), Cinética de proliferação celular (CPK) e Índice mitótico (IM).

 

O extrato aquoso de C. ambrosioides apresentou citotoxicidade e genotoxicidade.

[ 33 ]

Genotoxicidade

Genotoxicidade
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Extrato aquoso: decocção ou infusão à 10% (p/v). Concentrações para ensaio: 1, 10 e 100 µg/mL.

In vitro:

Em linfócitos humanos submetidos aos testes: Aberrações cromossômicas (AC), Trocas de cromátides-irmãs (SCE), Cinética de proliferação celular (CPK) e Índice mitótico (IM).

 

Observou-se que ambas as preparações, decocção e infusão, de C. ambrosioides apresentaram efeito genotóxico.

[ 32 ]

Mutagenicidade

Mutagenicidade
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
toda planta

Extrato etanólico: maceração 100 g do material vegetal (pó) em etanol. Doses para ensaio: 50, 100 e 200 mg/kg.

In vitro:

Em camarão-de-salmoura (Artemia salina) submetidos aos testes de letalidade, de encurtamento e alongamento telométrico e protocolo de amplificação de repetições teloméricas (TRAP).

 

In vivo:

Em ratos submetidos ao teste de mutagenicidade.

Observou-se que o extrato de C. ambrosioides inibe a telomerase, contudo não apresenta mutagenicidade (in vivo) e toxicidade (in vitro).

[ 36 ]

Toxicidade aguda e subcrônica

Toxicidade aguda e subcrônica
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato aquoso: 50 g do material vegetal (fresco) em 200 mL de água. Concentração: 0,25 g/mL. Doses para ensaio: 0,3, 1,0 e 3,0 g/kg.

In vitro:

Em ratos Wistar submetidos aos testes de toxicidade agudo e subcrônico.

 

O extrato aquoso de C. ambrosioides apresentou hepatotoxicidade leve.

[ 34 ]

Toxicidade subcrônica

Toxicidade subcrônica
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato hidroalcoólico: 200 g do material vegetal (pó) em 1 L de etanol à 70%. Rendimento: 10,4% (p/p). Doses para ensaio: 5, 50 e 500 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss submetidos a avaliação da toxicidade subcrônica via oral.

O tratamento com extrato hidroalcoólico de C. ambrosioides não apresentou efeitos tóxicos significativos, nem mortalidade.

[ 35 ]

Referências bibliográficas

1 - CYSNE, D. N. et al. Antimalarial potential of leaves of Chenopodium ambrosioides L. Parasitol Res, v. 115, n. 11, p.4327-4334, 2016. doi: 10.007/s00436-016-5216-x
2 - LIU, W. et al. In vitro bactericidal activity of Jinghua Weikang Capsule and its individual herb Chenopodium ambrosioides L. against antibiotic-resistant Helicobacter pylori. Chin J Integr Med, v. 19, n. 1, p.54-57, 2013. doi: 10.1007/s11655-012-1248-y 
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10 - SOARES, C. D. et al. Chenopodium ambrosioides L. extract prevents bone loss. Acta Cir Bras, v. 30, n. 12, p.812-818, 2015. doi: 10.1590/S0102-865020150120000004
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32 - GADANO, A. B. et al. Argentine folk medicine: genotoxic effects of Chenopodiaceae family. J of Ethnopharmacol, v. 103, p.246-251, 2006. doi: 10.1016j.jep.2005.08.043
33 - GADANO, A. et al. In vitro genotoxic evaluation of the medicinal plant Chenopodium ambrosioides L. J of Ethnopharmacol, v. 81, p.11-16, 2002. doi: 10.1016/S0378-8741(01)00418-4
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Farmácia da Natureza
[ 1 ]

Fórmula

Tintura

Alcoolatura

Componente

Quantidade

Componente

Quantidade*

Etanol/água 70%

1000 mL

Etanol/água 80%

1000 mL

Parte aérea seca

100 g

Parte aérea fresca

200 g

                                                                    * Após a filtragem ajustar o teor alcoólico da alcoolatura para 70%, com adição de etanol 98%, se necessário. 
Modo de preparo

Tintura: pesar 100 g de parte aérea seca, fragmentada e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 70%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.

Alcoolatura: pesar 200 g de parte aérea fresca, lavar, picar e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 80%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.

Principais indicações

Artrites, artroses, processos reumáticos, inflamatórios crônicos e degenerativos das articulações e contusões.

Posologia

Uso oral: uso sempre em diluição decimal (DH1 a DH5), tomar de 1 a 3 gotas por quilo de peso divididas em 3 vezes ao dia, sempre diluídas em água (cerca de 50 mL ou meio copo).

Farmácia da Natureza
[ 2 ]

Fórmula

Componente

Quantidade

Tintura de Chenopodium ambrosioides e Symphytum officinale

1:1

 
Modo de preparo

Preparar a dinamização (DH1): colocar em proveta 10 mL da tintura e adicionar 90 mL de solução etanol/H2O (3:7v/v), em seguida transferir para frasco de 150 mL e sucussionar (agitar a solução por 100 vezes).

Preparar a tintura composta: em uma proveta graduada, medir as quantidades de tinturas dinamizadas e verter em frasco de vidro âmbar esterilizado. Tampar, agitar e rotular.

Principais indicações

Artroses, processos degenerativos osteoarticulares e fraturas.

Posologia

Uso oral: Tomar 5 gotas, 2 ou 3 vezes ao dia, por 40 dias.

Farmácia da Natureza
[ 3 ]

Fórmula

Componente

Quantidade

Base de sabonete glicerinado hipoalergênico

1 kg

Chenopodium ambrosioides (tintura a 10% em etanol 70%)

30 mL

Lippia origanoides (tintura a 10% em etanol 70%)

30 mL

Petiveria alliceae (tintura a 10% em etanol 70%)

30 mL

Essência para sabonete

5 mL

 
Modo de preparo

Picar a base em pedaços pequenos e levar para derreter em banho-maria ou chapa elétrica. Se for em chapa, o recipiente deve ser de ágata ou Becker. Quando estiver derretido, colocar as tinturas ou alcoolaturas, misturar bem e retirar do fogo. Adicionar a essência (opcional). Envasar o sabonete em formas próprias. Depois de esfriar, desenformar, embalar com filme plástico e etiquetar.

Principais indicações

Anti-inflamatório e antialérgico.

Posologia

Uso externo: passar na área afetada 1 a 2 vezes ao dia, deixando agir por 1 minuto e enxaguar em seguida.

Farmácia da Natureza
[ 4 ]

Fórmula

Componente

Quantidade

Parte aérea seca rasurada

0,4 a 0,6 g ou 1 colher de sopa caseira rasa

Água q.s.p.

150 mL

 

Modo de preparo

Preparar por infusão, por 5 minutos.

Principais indicações

Artrites, artroses, processos reumáticos, inflamatórios crônicos e degenerativos das articulações e contusões.

Posologia

Uso tópico: aplicar o infuso na forma de compressas na área afetada duas a três vezes ao dia.

Referências bibliográficas

1 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 82-85.
2 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 315.
3 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 375-376.
4 - PEREIRA, A. M. S. (Org.). Formulário de Preparação Extemporânea: Farmácia da Natureza. 2 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 51-52.

Dados Químicos
[ 1 , 2 , 3 , 4 , 5 , 6 ]
Marcador:
Principais substâncias:

Ácidos

butírico, salicílico, tartárico, vanílico, ferúlico, cítrico, succínico, palmítico, oleico e linoleico.

Flavonoides

quercetina e campferol.

Minerais

cálcio, fósforo, especialmente rico em Na, K, Mg e Zn.

Óleos essenciais

ascaridiol, cineol, p-cimeno, salicilato de metila, cânfora, limoneno, silvestreno, α e β-pineno, geraniol, p-cimol, mirceno, felandreno, terpineno, metadieno, aritasona, safrol, N-docosano, N-hentriacontano, N-heptacosano, N-octacosano, metilsalicilato, dimetilsulfóxido, δ-terpineol, (-)-(2S,4S) e (-)-(2R,4S)-p-menta-1(7), 8-dien-2-hidroperóxido (2a e 3a) e (-)-(1R,4S) e (-)-(1S,4S)-p-menta-2,8-dien-1-hidroperóxido (4a e5a), 4-hidroxi14(α ou β)-isopropil-2-metil-2-ciclohexen-1-eno, 1-metil-4β-isopropil-1-ciclohexeno-4α,5α,6α-triol, (1S,2S,3R,4S)-metil-4-(propano-2-il)ciclohexano-1,2,3,4-tetrol, (1R,2S,3S,4S)-tetrahidroxi-p-mentano, (1R,2S)-3-p-menten-1,2-diol, (1R,4S)-P-ment-2-em-1-ol e 1,4-dihidroxi-p-ment-2-eno.

Outras substâncias

quenopodina, histamina, matérias resinosas e pépticas, saponinas, urease, triacontil álcool, santonina, betaína, ambrosídeo, chenopodiosídeos A e B, kaempferol rhamnosídeo.

Vitaminas

ácido ascórbico, niacina e tiamina.

Referências bibliográficas

1 - GUPTA, M. P. (Ed.). 270 Plantas medicinales ibero-americanas. Bogotá: Programa Iberoamericano de Ciencia y Tecnología, Cyted, Convenio Andres Bello, 1995. p. 233.
2 - PEREIRA, A. M. S. et al. (Org.). Manual Prático de Multiplicação e Colheita de Plantas Medicinais. Ribeirão Preto: Bertolucci, 2011, p. 69-70.
3 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 223-224.
4 - KIUCHI, F. Monoterpene hydroperoxides with trypanocidal activity from Chenopodium ambrosioides. J Nat Prod, v. 65, n. 4, p.509-512, 2002. Doi: 10.1021/np010445g
5 - HOU, S. Q. et al. Polyol monoterpenes isolated from Chenopodium ambrosioides. Nat Prod Res, v. 31, n. 21, p.2467-2472, 2017. doi: 10.1080/14786419.2017.1314278
6 - PANIZZA, S. T. et al. Uso tradicional de plantas medicinais e fitoterápicos. São Luiz: Conbrafito, 2012, p. 132.

Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 1959
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 1926
Arquivo: PDF icon Download (46.32 KB)

Advertências: 

suspender o uso se houver alguma reação indesejável. Este medicamento não deve ser utilizado na forma não diluída por conter óleos essenciais tóxicos. Cautela com as doses habituais em crianças menores que 7 anos de idade (sistema nervoso imaturo), preferindo-se sempre as formas diluídas (DH3 ou maior)[4].

Contraindicações: 

em gestantes, lactantes e pacientes alcoolistas, abstêmios ou em tratamento para o alcoolismo (referente ao uso de formulações contendo etanol)[4].

Efeitos colaterais e toxicidade: 

o uso de altas doses da planta toda pode ser nefrotóxica e hepatotóxica, enquanto que altas doses e tempo prolongado de uso do óleo essencial (rico em ascaridol) por via oral pode provocar cefaleia, náuseas, vômitos, depressão do sistema nervoso central, lesões hepáticas e renais, taquicardia, prostração, parada respiratória, convulsão, apneia, surdez, transtornos visuais, encefalopatia (envenenamento por chumbo presente em organofosforados) e óbito. Dose letal de ascaridol em ratos é de 0,075 mg/kg. Pode provocar uma sensação de formigamento, mais notada nas mãos e nos pés. Os riscos posológicos estão muito mais relacionados ao uso do óleo essencial do que com a planta toda, e como tem efeito cumulativo, não deve ser usado mais que 2 tratamentos anuais de curta duração com esta planta. Alguns autores fizeram ensaios clínicos com a planta inteira e não encontraram efeitos tóxicos em doses habituais[1,2,3,4,5,6].

Interações medicamentosas: 

para o tratamento da ascaridíase, deve-se associar a outros agentes vermífugos, pois esta planta é capaz de fazer eclodir os ovos em várias fases de desenvolvimento ao mesmo tempo, propiciando a infestação massisa de formas larvárias[6].

Referências bibliográficas

1 - ALONSO-CASTRO, A. J. et al. Medicinal plants from North and Central America and the Caribbean considered toxic for humans: the other side of the coin. Evid Based Complement Alternat Med, p.1-28, 2017. doi: 10.1155/2017/9439868
2 - GERMOSÉN-ROBINEAU, L. (Ed.). Hacia una farmacopea caribeña. Tramil 7 edición. Santo Domingo, República Dominicana: Enda-Caribe, UAG & Universidad de Antioquia, 1995, p. 145.
3 - GRUENWALD, J. et al. PDR for Herbal Medicines. Montvale: Economics Company, Inc, 2000, p. 829.
4 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 84-85.
5 - GUPTA, M. P. (Ed.). 270 Plantas medicinales ibero-americanas. Bogotá: Programa Iberoamericano de Ciencia y Tecnología, Cyted, Convenio Andres Bello, 1995. p. 234.
6 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 228.

Propagação: 

é realizada por sementes. A semeadura pode ser feita diretamente em canteiros ou em bandejas de isopor (ou sementeiras) contendo substrato industrializado. As sementes são minúsculas e devem ser lançadas sobre o substrato e recoberta por ele com uma fina camada de 1 cm, e em seguida molhar com borrifador de água. Após a semeadura, colocar a sementeira sob armação de plástico e irrigar diariamente. A porcentagem de germinação das sementes é de 82 a 97%. Após 40 dias quando as plântulas apresentarem de 3 a 5 cm faz-se o transplante para local definitivo, a pleno sol, em covas de 10x10 cm, com espaçamento de 0,3 m entre plantas e 0,5 m entre linhas. Realizar adubação com esterco [ 1 , 2 ] .

Propagação

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Propagação

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Tratos culturais & manejo: 

é uma espécie exigente em água, por isso a irrigação deve ser realizada diariamente [ 1 ] .

Colheita: 

os frutos amadurecem de modo não uniforme, dificultando a obtenção de semente com o mesmo estágio fisiológico. Os ramos com frutos devem ser coletados e colocados para secar sob um lona por 3 dias. Após este período esfrega-se os frutos com as mãos sob uma peneira de malha fina (3 mm) para separar as sementes dos frutos e cascas. Posteriormente, as sementes são pesadas e acondicionadas em frascos etiquetados e armazenadas em local adequado. A colheita das folhas deve ser realizada no início do florescimento, 15 cm acima do solo e no período da manhã. A sabedoria popular recomenta que a colheita das partes aéreas das plantas deva ser realizada na lua cheia [ 1 , 2 ] .

Pós-colheita: 

a secagem deve ser realizada em estufa de ar circulante a temperatura de 45°C/36 horas. Após este procedimento a droga vegetal, não triturada, deve ser armazenada em ambiente sem umidade e pode ser utilizada por um período de 1 ano. Cuidado ao armazenar esta espécie, deve-se acondiciona-la em local distante de outras plantas para que o aroma característico de não fique impregnado em outras drogas vegetais [ 1 ] .

Problemas & Soluções: 

esta espécie é susceptível à Cercospora spp., sobretudo no verão, causando prejuízos a produção de folhas e sementes [ 1 , 2 ] .

Referências bibliográficas

1 - PEREIRA, A. M. S. et al. (Org.). Manual Prático de Multiplicação e Colheita de Plantas Medicinais. Ribeirão Preto: Bertolucci, 2011, p. 68-69.
2 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 223.

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