Nativa do Brasil, ocorre desde o Sul da Bahia até Minas Gerais e São Paulo, principalmente em orlas das matas primárias, nas capoeiras e nos capoeirões. Muito cultivada como ornamental. Suas principais indicações são: antidispéptica, hepatoprotetora, anti-inflamatória, analgésica, antioxidante, fotoprotetora, antimalárica, antisséptica, cicatrizante, antibacteriana e diurética[1,2,3,4,5].
Subarbusto, heliófito, higrófito, perene, ereto, muito ramificado, com cerca de 3 m de altura, as hastes possuem nós e entrenós bem visíveis (caule articulado); as folhas são ovadas ou reniformes, cartáceas, longo-pecioladas, palmado-nervadas (12 a 15 pares de nervuras), ápice agudo à agudo-acuminado, de base cortada, medindo de 20 a 25 cm de largura x 18 a 20 cm de comprimento; inflorescências axilares, umbeladas, espigadas de 6 a 9 cm de comprimento, compactas e cilíndricas, flores discretas, pequenas, de cor creme-esverdeada; frutos em forma de drupas, glabras e comestíveis; possui sementes diminutas[1,2,3].
Nome popular | Local | Parte da planta | Indicação | Modo de preparo | Forma de uso | Restrição de uso | Referências |
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Pariparoba, caapeba, aguaxima e lençol-de-Santa-Bárbara | Brasil | Raiz | No tratamento de doenças do fígado e vesícula. |
Decocto. |
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1
]
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Pariparoba, caapeba, aguaxima e lençol-de-Santa-Bárbara | Brasil | Raiz | Diurética, estimulante das funções estomacais, hepáticas, pancreáticas e do baço. |
Chá (infusão): 1 colher (de chá) das raízes picadas em 1 xícara (de chá). |
Tomar 1 xícara (de chá) 2 vezes ao dia, pela manhã em jejum e antes do almoço. |
- |
[
1
]
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Pariparoba, caapeba, aguaxima e lençol-de-Santa-Bárbara | Brasil | Folha e hastes | Antitérmica e afecções respiratórias (tosse e bronquite). |
Xarope: 1 colher (de sopa) do material vegetal picado em 1 xícara (de chá) de água. Deixar ferver por 5 minutos, adicionar 2 xícaras (de café) de açúcar e levar ao fogo até solubilização. |
Tomar 1 colher (de sopa) 2 a 3 vezes ao dia. Crianças devem tomar metade da dose indicada. |
- |
[
1
]
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Pariparoba, caapeba, aguaxima e lençol-de-Santa-Bárbara | Brasil | Folha | No tratamento de furúnculos (maturação), queimaduras leves, dor de cabeça e reumatismo. |
Cataplasma. |
Uso externo. |
- |
[
1
]
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Pariparoba | Brasil | Planta toda | No tratamento de problemas hepáticos e ressaca. |
Infusão: 1 a 2 colheres (de sobremesa) da droga vegetal em 1 xícara (200 mL) de água. Deixar em repouso por 20 minutos e coar. |
Tomar até 4 xícaras ao dia. |
Utilizar por até 30 dias e em doenças de baixa gravidade. Não indicada na gestação e lactação. |
[
2
]
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Referências bibliográficas
Anti-inflamatória e Analgésica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
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Folha |
Extrato: maceração de 500 g do material vegetal (pó) em 4 L de etanol à 70%. Rendimento: 22,47%. Doses para ensaio: 100 à 1000 mg/kg. |
In vivo: Em ratos e camundongos tratados com extratos vegetais e submetidos aos testes de edema induzido por carragenina, para determinar a dose efetiva média (DE50), e testes de contorções abdominais induzidas por ácido acético e indução de tecido granulomatoso por introdução subcutânea de pellets de algodão. |
Observou-se que o extrato de P. umbellata apresenta atividade anti-inflamatória e analgésica, com DE50 = 550 mg/kg. |
[
11
] |
Antibacteriana
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: material vegetal (seco) em etanol/água (8:2). Frações: hexano, acetato de etila, butano e água. |
In vitro: Em cepas de Enterococcus faecalis submetidas ao ensaio de disco-difusão em ágar, com posterior análise do halo de inibição. Em 47 dentes caninos superiores de humanos contaminados com E. faecalis, tratados (intracanal) com a fração de acetato de etila, com posterior análise do crescimento bactéria (UFC).
|
Observou-se que a fração de acetato de etila apresenta atividade antibacteriana, contra E. faecalis, mais potente. |
[
4
] |
Antifúngica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea |
Extrato: maceração de 800 g do material vegetal (pó) em metanol e clorofórmio. Rendimento: 15,0 e 8,1% (p/p), respectivamente. Extrato: maceração de 500 g do material vegetal (pó) em etanol/água (7:3 v/v). Rendimento: 9,5% (p/p). Frações: hexano, diclorometano, acetato de etila e butanol. Rendimento: 19,0, 12,5, 4,0, 21,7%, respectivamente. Concentrações para ensaio: 2,44 à 1250 µg/mL. |
In vitro: Em linhagens de Trichophyton rubrum (sensíveis ou resistentes à antibióticos) incubadas com extratos e frações vegetais, e submetidas ao teste de microdiluição em ágar, para determinar concentração inibitória mínima (CIM) e a concentração fungicida mínima (CFM).
|
As frações de diclorometano e hexano de P. umbellata apresentam atividade antifúngica mais potente (CIM = CFM = 78,13 µg/mL). |
[
1
] |
Antigenotóxica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato: percolação do material vegetal (pó) em etanol/água (3:1) 10 mL / g. padronizado com: 21,5 (p/p) de 4-nerolidilcatecol. Doses para ensaio: 50, 100 e 200 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos Swiss submetidos a administração de ciclofosfamida e extrato vegetal, com posterior análise das células da medula óssea (teste do Micronúcleo). |
Observou-se que o extrato de P. umbellata apresenta atividade antigenotóxica, dose-dependente, além da ausência de mutagenicidade. |
[
16
] |
Antimalárica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extratos (1:4 p/v): material vegetal (seca) em metanol e hexano. Doses para ensaio: 20 à 2500 mg/kg. Outra espécie em estudo: Pothomorphe peltata. |
In vivo: Em camundongos Swiss infectados por Plasmodium berghei, tratados com os extratos vegetais, com posterior análise do nível da parasitemia. |
Neste estudo os extratos de P. umbellata não apresentaram atividade antimalárica conclusiva. |
[
15
] |
Antioxidante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extração convencional por percolação: 50 g do material vegetal (pó) em etanol/água (3:1 v/v). Extração assistida por ultrassom: material vegetal (seco) em 50 mL de solução hidroalcoólica. |
In vitro: Determinar o rendimento de 4-nerolidilcatecol (4-NC), atividade antioxidante (DPPH) e fotoestabilidade (UVA) dos extratos.
|
Observou-se que o extrato obtido por extração assistida por ultrassom apresenta atividade antioxidante mais potente, contudo não houve diferença significativa na concentração de 4-NC e fotoestabilidade entre os extratos. |
[
2
] |
Raiz |
Extrato: percolação do material vegetal (pó) em água/etanol (1:1). Padronizado com: 7,1% (p/p) de 4-nerolidilcatecol. Gel hidrofílico: com concentração final de 0,1% de 4-nerolidilcatecol e 1,5% (p/p) de carbopol 940. |
In vitro: Determinar a estabilidade química do gel contendo o extrato vegetal por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE) e o fator de proteção (FPS) por Espectrofotometria Ultravioleta.
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Observou-se que o gel de P. umbellata apresenta atividade antioxidante, contudo a ação fotoprotetora não é satisfatória (FPS = 3,35). |
[
9
] |
Folha |
Extrato etanólico. |
In vitro: Em células leucêmicas de humanos (HL-60) incubadas com extrato vegetal e frações, com posterior análise da detecção de produtos oxidativos (DCFH-DA) e viabilidade celular (XTT).
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Observou-se que o extrato etanólico de P. umbellata apresenta atividade antioxidante potente, além da ação antitumoral. |
[
13
] |
Raiz |
Extrato: 50 g do material vegetal (pó) em 50 mL de metanol. Outra espécie em estudo: Pothomorphe peltata. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante do extrato vegetal através do Potencial Antioxidante Total (TRAP), Reatividade Antioxidante Total (TAR) e a inibição de danos ao DNA induzidos por sais de ferro.
|
Observou-se que o extrato de P. peltata apresenta atividade antioxidante mais potente. |
[
14
] |
Raiz |
Extrato: percolação do material vegetal (pó) em etanol/água (1:1). Padronizado com: 25,45% (p/p) de 4-nerolidilcatecol. Gel contendo: 0,1% de 4-nerolidilcatecol. |
In vitro: Em pele de camundongos HRS/J sem pelos, tratadas topicamente com gel do extrato vegetal, com posterior análise da absorção cutânea através da concentração de 4-nerolidilcatecol por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE) com detector eletroquímico. In vivo: Em camundongos albinos HRS/J sem pelos, submetidos a administração tópica do gel contendo o extrato vegetal e exposição a radiação UVB, com posterior análise da absorção cutânea e estabilidade de 4-nerolidilcatecol por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE) com detector eletoquímico. |
Observou-se que o gel contendo o extrato de P. umbellata apresenta absorção cutânea e estabilidade satisfatórias, demonstrando potente atividade antioxidante. |
[
18
] |
Antioxidante e Fotoprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
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Raiz |
Extrato: percolação do material vegetal (pó) em etanol/água (1:1). Concentração: 100 mL/g do extrato seco. Padronizado com: 25,4% (p/p) de 4-nerolidilcatecol. Gel contendo: 0,1% de 4-nerolidilcatecol. |
In vivo: Em camundongos albinos HRS/J sem pelos, tratados topicamente com o gel contendo o extrato vegetal, submetidos a radiação de UVB, com posterior análise dos níveis de α-tocoferol, ácido ascórbico, GSH e GSSH, atividade das enzimas glutationa redutase (GR), superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT) e glutationa peroxidase (GPx). |
Observou-se que o gel contendo o extrato de P. umbellata apresenta atividade antioxidante e fotoprotetora. |
[
3
] |
Antitumoral
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
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Folha |
Extrato: maceração de 100 g do material vegetal (fresco) em 1 L de diclorometano. Rendimento: 2,5%. Concentrações para ensaio (in vitro): 0 à 250 µg/mL. Doses para ensaio (in vivo): 100 à 400 mg/kg. |
In vitro: Em linhagens celulares de UACC-62 (melanoma), MCF-7 (mama), NCI-H460 (pulmão), OUCAR-3 (ovário), PC-3 (próstata), HT-29 (cólon), 786-0 (renal), NCI-ADR/RES (ovário, resistente à múltiplas drogas) e K-562 (leucemia) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da concentração inibitória total do crescimento (TGI) e concentração letal média (CL50). In vivo: Em camundongos Swiss transfectados infectados por células de carcinoma ascítico de Ehrlich, tratados com extrato vegetal, com posterior de parâmetros clínicos e comportamentais. |
Observou-se que o extrato e frações de P. umbellata apresenta atividade antitumoral potente. |
[
10
] |
Dermatoprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato: percolação do material vegetal (pó) em água/etanol (1:1). Padronizado com: 7,09% (p/p) de 4-nerolidilcatecol. Gel hidrofílico: contendo 50, 100 e 500 µg/mL do extrato vegetal. |
In vivo: Em camundongos albinos HRS/J sem pelos, tratados topicamente com gel contendo o extrato vegetal, submetidos à radiação de UVB, com posterior análise dos níveis de metaloproteínas da matriz (MMP-2 e 9) por zimografia e histológica. |
Observou-se que P. umbellata apresenta ação inibitória sobre as metaloproteinases, sendo promissor no tratamento do fotoenvelhecimento e câncer de pele. |
[
6
] |
Raiz |
Extrato: percolação do material vegetal (pó) em água/etanol (1:1). Padronizado com: 7,09% (p/p) de 4-nerolidilcatecol. Gel hidrofílico: com concentração final de 0,1% de 4-nerolidilcatecol. |
In vivo: Em camundongos albinos HRS/J sem pelos, tratados topicamente com o gel contendo o extrato vegetal, portadores de lesões cutâneas induzidas por radiação de UVB, com posterior análise histológica e imuno-histoquímica (PCNA e p53) da pele dorsal. |
Observou-se que o gel contendo extrato de P. umbellata apresenta atividade dermatoprotetora, reduzindo as lesões cutâneas induzidas por radiação UVB. |
[
7
] |
Endodontia
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
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Folha |
Extrato: maceração do material vegetal (seco) em etanol/água (8:1). Frações: hexano, acetato de etila, n-butanol e água. Pasta base: 0,167 mg da fração de acetato de elita + 1 mL de propilenoglicol + hidróxido de cálcio. |
In vivo: Em ratos submetidos a incisões na região escapular e pélvica para implantação de tubo contendo a pasta base, com posterior análise histopatológica (infiltrados inflamatórios, celularidade, vascularização, atividade de macrófagos, aérea da cápsula fibrosa) e morfológica. |
Observou-se que a pasta endodôntica contendo a fração (acetato de etila) de P. umbellata apresenta reações inflamatórias teciduais satisfatórias. |
[
17
] |
Fotoprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz |
Extrato: percolação do material vegetal (pó) em etanol/água (1:1). Concentração: 100 mL/g do extrato seco. Padronizado com: 25,4% (p/p) de 4-nerolidilcatecol. Gel contendo: 0,1% de 4-nerolidilcatecol. |
In vivo: Em camundongos albinos HRS/J sem pelos, tratados topicamente com o gel contendo o extrato vegetal, submetidos a radiação de UVB, com posterior análise visual e histológica do tecido cutâneo. |
Observou-se que o gel contendo o extrato de P. umbellata apresenta atividade fotoprotetora frente aos danos cutâneos induzidos por radiação UVB. |
[
8
] |
Inibidora enzimática (metaloproteinase)
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
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Raiz |
Extrato: percolação do material vegetal (pó) água / etanol (1:1). Padronizado com: 7,09% (p/p) de 4-nerolidilcatecol. Concentrações para ensaio: 50, 100 e 250 µg/mL. |
In vitro: Em córneas de coelhos albinos lesionadas por solução alcalina, incubadas com extrato vegetal, com posterior análise da atividade das enzimas metaloproteinases (MMP-2, pró MMP-2 e MMP-9) por zimografia.
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Observou-se que o extrato de P. umbellata inibe a atividade das enzimas MMP após lesão na córnea de coelhos, dose-dependente. |
[
12
] |
Permeabilidade cutânea
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
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Folha |
Extrato: material vegetal (pó) em etanol/água (1:1). Emulsão: contendo extrato liofilizado, padronizado com 6,21% de 4-nerolidilcatecol (4-NC). |
In vitro: Determinar a permeabilidade cutânea da emulsão com concentração final de 0,1% de 4-NC, através dos níveis de 4-NC em células Franz, a partir da pele de ratos sem pelos, por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE).
|
Neste estudo a formulação com resultados favoráveis para aparência, estabilidade e permeabilidade é composta por 68,4% de fase aquosa, 2,6% de fase oleosa e 5,0% de agente emulsificante. |
[
5
] |
Referências bibliográficas
Farmácia da Natureza
[
1
]
Tintura |
Alcoolatura |
||
Componente |
Quantidade |
Componente |
Quantidade* |
Etanol/água 70% |
1000 mL |
Etanol/água 80% |
1000 mL |
Folha seca |
100 g |
Folha fresca |
200 g |
Tintura: pesar 100 g de folha seca, pulverizada e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 70%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.
Alcoolatura: pesar 200 g de folha fresca, lavar, picar e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 80%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.
Dispepsias e afecções hepáticas em geral.
Uso oral: tomar de 1 a 3 gotas por quilo de peso, divididas em 3 vezes ao dia, sempre diluídas em água (cerca de 50 mL ou meio copo).
Farmácia da Natureza
[
2
]
Componente |
Quantidade |
Folha seca rasurada |
0,4 a 0,6 g ou uma colher de chá caseira cheia |
Água q.s.p. |
150 mL |
Preparar por infusão, por 5 minutos.
Dispepsias e afecções hepáticas em geral.
Uso oral: adultos devem tomar 150 mL (1 xícara de chá) do infuso duas a três vezes ao dia.
Referências bibliográficas
Alcaloides
N-benzoilmescalina e piperumbelactamas.
Catecol
4-nerolidilcatecol.
Dihidrocalconas
uvangoletina.
Fitosteroides
β-sitosterol e estigmasterol.
Flavonoides
wogonina, apigenina, orientina e vitexina.
Lignanas
sesamina e diidrocubebina.
Mucilagens
Óleos essenciais
cadineno, sabineno, limoneno, pineno, felandreno, cariofileno, humuleno, amirina, azarona, dilapiol, germacreno, biciclogermacreno, elemeno, epizonareno, nerolidol e elemeno.
Outras substâncias
cubebina, tiramina, arboreumina, ácido p-cumárico e rosesosídeo.
Pigmentos
Quinonas
hidroquinona.
Referências bibliográficas
suspender o uso se houver alguma reação indesejável. O uso contínuo não deve ultrapassar 30 dias, podendo repetir o tratamento, se necessário, após intervalo de 15 dias[2,3].
em crianças, gestantes, lactantes e pacientes alcoolistas, abstêmios ou em tratamento para o alcoolismo (referente ao uso de formulações contendo etanol)[1,3].
altas doses podem provocar náuseas, cefaleia e aumento da temperatura (discreto)[4].
não há dados na literatura.
Referências bibliográficas
é realizada por sementes ou estacas. O espaçamento para o plantio no campo deve ser de 1x1,5 m, preferencialmente em áreas semi-sombreadas, com solo rico em matéria orgânica e úmido [ 1 , 2 , 3 ] .
a colheita das partes aéreas da planta deve ser realizada preferencialmente pela manhã, na lua cheia ou nova, enquanto que as partes subterrâneas devem ser colhidas na lua minguante [ 3 ] .
a identificação do tempo de maturação das sementes representa um grande problema para a reprodução desta espécie, contudo a reprodução vegetativa através dos ramos ou segmentos das folhas tem sido proposta para a multiplicação desta espécie [ 1 , 3 ] .
Referências bibliográficas