Nativa da Europa, Norte da Ásia e bem adaptada no Brasil, cresce espontaneamente nos campos. Cultivada para fins medicinais, suas principais indicações são: anti-inflamatória, cicatrizante, antioxidante, gastroprotetora, hemostática, antiespasmódica, antipirética, antialérgica, antitrombótica, hipotensiva, diurética, antidispéptica, carminativa, orexígena, antisséptica urinária e antidismenorreica[1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11].
Planta herbácea perene, ereta, entouceirada, caules aéreos, cilíndricos, com 30 a 90 cm de altura e 5 mm de espessura, coberto de pelos, ramificados, com medula oca ou macia e esponjosa; possui rizomas horizontais resistentes; folhas verdes a verdes acinzentadas, aromáticas, pecioladas, oblongo-lanceoladas, compostas, alternadas, até 9 cm de comprimento, finamente multi-pinadas, levemente pubescentes na fase adaxial e mais pubescentes na fase abaxial; as flores são brancas ou levemente rosadas, em capítulos, com cerca de 3 a 5 mm de diâmetro, reunidos em uma panícula terminal, em que as flores mais jovens estão fixadas no topo da inflorescência com pedúnculo curto e as fores mais velhas estão na base com pedúnculo longo; os frutos em aquênios, brilhantes, longos, medindo de 1,5 a 2 mm de comprimento[1,2,3,4,5,6].
Nome popular | Local | Parte da planta | Indicação | Modo de preparo | Forma de uso | Restrição de uso | Referências |
---|---|---|---|---|---|---|---|
Milenramas e yerba del carpinteiro | Colômbia (Zona Tropical) | Flor | Anti-hemorrágica, antigripal, antidiarreica, no tratamento de enfermidades do sistema reprodutor feminino, digestiva, antisséptica, anti-inflamatória e anti-hemorroidária. |
Infusão. |
Uso interno. |
- |
[
1
]
|
Milenramas e yerba del carpinteiro | Colômbia (Zona Tropical) | Flor | No tratamento de feridas, úlceras, inflamação ocular e sangramento nasal. |
Infusão. |
Uso externo. |
- |
[
1
]
|
Milenrama | - | - | Orexígena e antidispéptica. |
- |
Uso interno. |
- |
[
2
]
|
Milenrama | - | - | No tratamento de inflamações pélvicas. |
- |
Uso externo, na forma de banho de assento. |
- |
[
2
]
|
Mil-folhas | Brasil | Sumidade florida | Carminativa. |
Tintura. |
Tomar 5 mL em meio copo de água, 3 vezes ao dia, entre as refeições. |
Cautela em pacientes que fazem uso de anticoagulantes e psicotrópicos. Pode causar dermatite de contato, alergia, vertigem e fotossensibilidade. Não indicado o uso na gravidez e lactação. |
[
3
]
|
Mil-folhas | Brasil | Sumidade florida | Orexígena, antidispéptica, antitérmica, anti-inflamatória e antiespasmódica. |
Infusão: 1 a 2 g (1 a 2 colheres de chá) do material vegetal em 150 mL (xícara de chá). |
Tomar 1 xícara de chá de 3 a 4 vezes ao dia. |
Uso com cautela em pacientes que fazem uso de anticoagulantes e psicotrópicos. Pode causar dermatite de contato, alergia, vertigem e fotossensibilidade. Não indicado o uso na gravidez e lactação. |
[
3
]
|
- | Tribos nativas americanas | Parte aérea | Anti-hemorrágica, tônica, digestiva, antitérmica, no tratamento de problemas de pele (feridas, hematomas e lesões), dor de garganta e resfriado. |
- |
- |
- |
[
4
]
|
- | Peru | Parte aérea | Hipoglicemiante, hipocolesterolemiante, no tratamento de infecções de pele e gastrite. |
- |
- |
- |
[
4
]
|
- | Norte do Amazonas (Brasil) | Parte aérea | Anti-hemorroidária, emenagoga e estimulante. |
- |
- |
- |
[
4
]
|
Mil-em-ramas | Brasil | Parte aérea | Antitérmica, antidiarreica, no tratamento de doenças de pele, gastrointestinais, dor de cabeça e feridas. |
- |
- |
- |
[
4
]
|
- | México | Parte aérea | Antidiarreica e antiespasmódica. |
- |
- |
- |
[
4
]
|
- | Nova Iorque | Parte aérea | Analgésica, antidiarreica, antiemética, anti-helmíntica, antipirética, antirreumática, no tratamento de doenças gastrointestinais, venéreas e do sistema reprodutor feminino. |
- |
- |
- |
[
4
]
|
- | Botsuana e África do Sul | Parte aérea | Antimalárica. |
- |
- |
- |
[
4
]
|
- | Sudhan | Parte aérea | Laxativa, diurética, tônica (cerebral e sistema reprodutor feminino). |
- |
- |
- |
[
4
]
|
- | Argélia | Parte aérea | Tônica digestiva. |
- |
- |
- |
[
4
]
|
- | Portugal | Parte aérea | Sudorífica, antitérmica, anti-inflamatória, emenagoga, antiespasmódica, diurética, anti-hemorroidária e estomacal. |
- |
- |
- |
[
4
]
|
- | Itália | Parte aérea | Hemostática, diurética, diaforética, anti-hemorroidária, no tratamento de doenças gastrointestinais e feridas. |
- |
- |
- |
[
4
]
|
- | Grâ-Bretanha e Irlanda | Parte aérea | Anti-hemorrágica (feridas, nasal e uterina), anti-hipertensiva, antitérmica, antirreumática e no tratamento de infecções respiratórias. |
- |
- |
- |
[
4
]
|
- | China, Pérsia, México e Colorado | Folha | Anti-hemorroidária, antiofídica, anti-inflamatória, antiespasmódica e no tratamento de feridas. |
- |
- |
- |
[
5
]
|
- | Itália | Parte aérea (seca e triturada) | Cicatrizante. |
- |
- |
- |
[
5
]
|
- | Bálcãs | - | Tratamento de feridas. |
- |
- |
- |
[
5
]
|
Parastais pelašķis | Letônia (Europa) | Parte aérea | Antidiarreica, carminativa, anti-hemorrágica, antiespasmódica, calmante, antifúngica, antitussígena, analgésica (cabeça, dente, ouvido e garganta), no tratamento de problemas cutâneos (furúnculo, sarna, pele seca e lesões) e tuberculose. |
Decocção, suco, infusão ou tintura. |
Uso externo ou interno. |
- |
[
6
]
|
Mil-folhas | Romênia e outros países do Leste Europeu | Parte aérea e seiva | Adstringente, anti-inflamatória, anti-infecciosa, hemostática, regenerativa, anticoagulante, importante no tratamento de enfermidades cutâneas (eczemas, queimaduras, feridas, ulcerações, rachaduras, abscesso, impetigo e tinha). |
- |
Uso externo. |
- |
[
7
]
|
- | Fronteira Geórgia-Turquia (Cáucaso Menor Ocidental) | Parte aérea | No tratamento de doenças de pele e do sistema digestório. |
Infusão ou decocção. |
- |
- |
[
8
]
|
- | Aldeia Kel (Vale Neelum, Caxemira Azad, Paquistão) | Folha e fruto | Cicatrizante de feridas, digestiva, analgésica (dor de ouvido e dente), antitérmica e no tratamento da tuberculose. |
Infusão, suco ou in natura (mastigação das folhas). |
- |
- |
[
9
]
|
Mil-folhas e erva-de-cortadura | Brasil | Folha e flor | Antidiarreica, no tratamento de doenças cutâneas (feridas e úlceras) e desordens gastrointestinais. |
- |
- |
- |
[
10
]
|
Hajducˇka trava, stolisnik e sporis | Distrito de Zlatibor (Sérvia) | Parte aérea | Orexígena e no tratamento de distúrbios estomacais. |
Infusão. |
- |
- |
[
11
]
|
Krwawnik e derewec | Czyszki, Bratkowice, Ostróg (Ucrânia e Polônia) | - | Emoliente (suco), antidisentérica, antiespasmódica, anti-hemorrágica, no tratamento de feridas cutâneas com sangramento e no pós-parto. |
- |
- |
- |
[
12
]
|
- | Rawalakot (Azad Kashmir, Paquistão) | Rizoma | No tratamento de infecção da língua. |
Maceração em água. |
Bochecho. |
- |
[
13
]
|
- | Rawalakot (Azad Kashmir, Paquistão) | Flor e fruto (moídos) | Estimulante. |
Misturar com linhaça e leite. |
- |
- |
[
13
]
|
Barëpezmatimi | Sul de Kosovo (povos albaneses, bósnios, gorani e turcos) | Parte aérea | Anticolesterolemiante. |
Infusão. |
- |
- |
[
14
]
|
Hajducka trava | Montanha Kopaonik (Sérvia Central) | Parte aérea | Hemostática, anti-hemorroidária, no tratamento de feridas e úlceras cutâneas. |
- |
Uso externo. |
- |
[
15
]
|
Hajducka trava | Montanha Kopaonik (Sérvia Central) | Parte aérea | Adstringente, diurética, orexígena, antidiarreica, antidispéptica, antigripal, antitussígena, antiasmática, no tratamento de doenças gastrointestinais e respiratórias. |
Chá. |
Uso interno. |
- |
[
15
]
|
Hajducka trava | Montanha Kopaonik (Sérvia Central) | Parte aérea | Hemostática, anti-hemorroidária, no tratamento de feridas e úlceras cutâneas. |
- |
Uso externo. |
- |
[
15
]
|
Ratti boti | Paquistão (Ásia) | Parte aérea | Antitérmica, antirreumática, no tratamento do resfriado comum, doenças ginecológicas, câncer de pulmão, cardiopatias, enxaqueca e tontura. |
Decocção. |
- |
- |
[
16
]
|
Gandhni e darey di jadi | Kathua (Jammu e Caxemira, Índia) | Folha | No tratamento de doenças de pele e analgésica. |
Pasta. |
- |
- |
[
17
]
|
Gandhni e darey di jadi | Kathua (Jammu e Caxemira, Índia) | Raiz | No tratamento de doenças de dor de dente. – Emberber um pedaço de algodão com a pasta e aplicar no local. |
Pasta. |
- |
- |
[
17
]
|
Gandhni e darey di jadi | Kathua (Jammu e Caxemira, Índia) | Raiz | No tratamento de doenças de dor de dente. |
Pasta. |
Embeber um pedaço de algodão com a pasta e aplicar no local. |
- |
[
17
]
|
Gandhni e darey di jadi | Kathua (Jammu e Caxemira, Índia) | Folha | No tratamento de doenças de pele e analgésica. |
Pasta. |
- |
- |
[
17
]
|
Commom yarrow | Haudenosaunee (nativos Norte Americanos) | Folha | Analgésica, antidiarreica, antiemética, anti-hemíntica, antipirética, antirreumática, no tratamento de doenças gastrointestinais e venéreas. |
- |
- |
- |
[
18
]
|
Commom yarrow | Haudenosaunee (nativos Norte Americanos) | Folha | Analgésica, antidiarreica, antiemética, anti-hemíntica, antipirética, antirreumática, no tratamento de doenças gastrointestinais e venéreas. |
-- |
- |
- |
[
18
]
|
- | Paquistão (Sul da Ásia) | Parte aérea | Carminativa e anti-inflamatória. |
- |
- |
- |
[
19
]
|
- | Estônia (Norte da Europa) | Folha | Antitérmica, antianêmica, tônica, antitussígena, anti-hemorrágica, no tratamento do resfriado e dor de garganta. |
- |
- |
- |
[
20
]
|
- | Oeste da Georgia | - | Antianêmica, hipoglicemiante, anti-hipertensiva, antimicrobiana, antisséptica, emenagoga, anticoncepcional e no tratamento de doenças gastrointestinais. |
- |
- |
Não indicado na gravidez. |
[
21
]
|
- | Província Autônoma do Trento (Itália) | - | No tratamento da dismenorreia e oligomenorreia. |
Infusão. |
- |
- |
[
22
]
|
- | Província Autônoma do Trento (Itália) | - | No tratamento de infecções do trato urinário. |
Decocção. |
- |
- |
[
22
]
|
- | Província Autônoma do Trento (Itália) | - | No tratamento de dores musculares e articulares. |
Óleo. |
- |
- |
[
22
]
|
- | Kangi (Distrito de Sudhnoti, Azad Jammu e Caxemira, Paquistão) | Raiz | Litolítica e no tratamento de problemas na gengiva. |
Infusão. |
Uso oral. |
- |
[
23
]
|
Referências bibliográficas
Ansiolítica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea |
Extrato: maceração do material vegetal (pó) em etanol a 90%. Rendimento: 17,4%. Concentrações para ensaio: 1 a 100 µg/mL. Doses para ensaio: 30 a 600 mg/kg.
|
In vitro: Em homogenato cerebral incubado com [3H]-flunitrazepan e extrato vegetal, com posterior análise de ligação a membrana (receptor GABA A). In vivo: Em camundongos Swiss submetidos a administração do extrato vegetal (aguda e crônica), flumazenil e picrotoxina, com posterior análise dos testes de campo aberto, labirinto de cruz elevado e enterramento de esferas de mármore. |
O extrato de A. millefolium apresenta efeito ansiolítico, independente do receptor GABA, além da ausência tolerância após repetidas doses. |
[
19
] |
Flor |
Extrato aquoso. Dose para ensaio: 0 a 12 mg/kg. |
In vivo: Em ratas Wistar em diferentes fases do ciclo estral (proestro tardio e diestro), tratadas com extrato vegetal e submetidas, posteriormente, ao procedimento de treinamento de conflito. |
O extrato aquoso de A. millefolium apresenta ação ansiolítica, dependente da fase do ciclo estral, contudo a dose de 12 mg/kg demonstra efetividade em ambos os ciclos. |
[
42
] |
Anti-inflamatória
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea |
Extrato: 200 g do material vegetal (pó) em água. Doses para ensaio: 1 a 10 mg/animal. |
In vivo: Em camundongos C57BL/6 portadores de encefalomielite autoimune experimental (EAE), induzida por MOG35-55, tratados com extrato vegetal, com posterior análise histopatológica, deficiências comportamentais, níveis séricos de IL-10, IL-12 e TGF-β. |
O extrato de A. millefolium apresenta efetividade no tratamento da EAE, pois reduz a inflamação e as lesões desmielinizantes. |
[
30
] |
Parte aérea |
Extrato: 5 g do material vegetal (pó) em 100 mL de etanol. Extrato: 100 g do material vegetal (pó) em 1,5 L de água. Rendimento: 3%. Concentrações para ensaio: 0,1 a 100 µg/mL. Outra espécie em estudo: Menyanthes trifoliata. |
In vitro: Em células dendríticas imaturas (imDCs) de monócitos CD14+ de humanos, incubadas com os extratos vegetais, IL-1, TNF-α e LPS, com posterior análise da maturação celular por citometria de fluxo (expressão de moléculas) e ELISA (excreção de citocinas); em células dendríticas maturas (DCs) pré-incubadas com células CD14+ alogênicas, com posterior análise da expressão de células T (citometria de fluxo), secreção de citocinas (ELISA) e proliferação celular (3H-timidina).
|
Os extratos vegetais aquosos apresentam atividade anti-inflamatória, pois reduzem, principalmente, os níveis dos linfócitos Th1 e Th17. |
[
2
] |
Parte aérea |
Extrato: 5 g do material vegetal (seco) em 500 mL de etanol a 50%. Rendimento: 14,6% (p/v). Concentrações para ensaio (in vitro): 1 a 100 µg/mL. Concentrações para ensaio (in vivo): 0,1% e 1%. |
In vitro: Em cultura de macrófagos murino (Raw 264.7) e de queratinócitos humanos (HaCaT), estimulados por LPS e TNF-α/IFN-γ, respectivamente, incubados com extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular, níveis de óxido nítrico, produção e expressão de proteínas (MDC/CCL22, TARC/CCL17, IL-6 e IL-8). In vivo: Em camundongos Nc/Nga, submetidos a lesões cutâneas induzidas por Biostir-AD®, tratados topicamente com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros macroscópicos, histológicos, comportamental, níveis plasmáticos de IgE, funções fisiológicas da pele e expressão de proteínas. |
O extrato de A. millefolium apresenta ação anti-inflamatória, sendo promissora para o tratamento da dermatite atópica, além da ausência de toxicidade. |
[
8
] |
Parte aérea |
Extrato: 35 g do material vegetal (pó) em 1500 mL de metanol a 20% (v/v). Rendimento: 12,7 g. Concentrações para ensaio: 3 a 100 µg/mL. |
In vitro: Determinar a atividade da enzima elastase, em neutrófilos de humanos incubados com extrato vegetal, por Espectrofotometria. Determinar atividade de metaloproteinases (MMPP 2 e 9) isoladas de humanos e incubadas com o extrato vegetal, por Fluorescência.
|
O extrato de A. millefolium apresenta ação anti-inflamatória, dose-dependente, por inibir a ação de enzimas proteolíticas. |
[
10
] |
Planta toda |
Óleo essencial: por hidrodestilação. Rendimento: 0,85%. Doses para ensaio: 100 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos C57BL/6 portadores de colite ulcerativa induzido por dextran sulfato de sódio, tratados com o óleo vegetal, com posterior análise de parâmetros clínicos, histológicos e expressão de IL-6, IL-10, NF‐κB, PPAR-γ, TNF-α e TGF-β (ELISA e Western blotting). |
O óleo de A. millefolium apresenta atividade anti-inflamatória, por regulação das vias NF-κB e PPAR-γ. |
[
59
] |
Anti-inflamatória e Antimicrobiana
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Inflorescência |
Extrato: maceração de 20 g do material vegetal (pó) em 200 mL de etanol a 70% (v/v). Extrato: decocção de 20 g do material vegetal (pó) em 200 mL de água. Concentrações para ensaio: 5 a 200 µg/mL. |
In vitro: Em culturas de Clostridioides difficile incubadas com os extratos vegetais, submetidas ao teste de microdiluição em ágar, para determinar a concentração inibitória mínima (CIM). Em culturas de células de adenocarcinoma do cólon de humanos (Caco-2) e de rim de macaco verde africano (Vero) incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise da viabilidade celular (MTT); infectadas com C. difficile, pré ou pós-tratadas com os extratos vegetais, com posterior análise da expressão de IL-1β, IL-8, TNF-α, TGF-β, iNOS, Bcl-2, Bax, caspase-3 e 9 (RT-qPCR).
|
Os extratos de A. millefolium apresentam atividade anti-inflamatória, antimicrobiana e antiapoptótica, sendo que a decocção demonstra maior segurança (menor citotoxicidade). |
[
54
] |
Anti-inflamatória e Antioxidante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Inflorescência |
Extrato: material vegetal (seco) em água/etanol de 58 a 68% (1:5 v/v). Doses para ensaio: 200 e 400 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de lesões oculares induzidas por cisplatina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da capacidade antioxidante total, SOD, MDA, IL-1β, 1L-10 e expressão de Nf-kB, TNF-α e caspase-3 no tecido ocular e parâmetros histopatológicos. |
O extrato de A. millefolium apresenta atividade antioxidante, anti-inflamatória e antiapoptótica, sendo promissora na redução da toxicidade ocular induzida por cisplatina. |
[
55
] |
Anti-inflamatória e Antiúlcera
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea |
Extrato: 300 g do material vegetal (pó) em 3 L de etanol a 80%. Doses para ensaio: 200 a 600 mg/kg. Óleo essencial: 100 g o material vegetal (pó) em 500 mL de água, por hidrodestilação. Doses para ensaio: 62,5 a 250 µL. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de colite ulcerativa induzida por ácido acético, tratados com o extrato e óleo vegetal, com posterior análise de parâmetros macroscópicos, microscópicos e níveis de MPO e MDA em tecido proximal ao ânus e do cólon. |
O extrato hidroalcoólico e o óleo essencial de A. millefolium apresenta atividades antioxidante, anti-inflamatória e antiúlcera, sendo promissor para o tratamento da colite ulcerativa. |
[
49
] |
Antibacteriana
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Flor |
Extrato: 4 g do material vegetal (fragmentado) em 40 mL de água. Concentrações para ensaio: 3,124 a 100 mg/mL. |
In vitro: Em cultura de Escherichia coli, Salmonella typhimorium, Staphylococcus aureus e Streptococcus lactis, submetidos aos testes de disco-difusão e microdiluição em ágar, com posterior análise da zona de inibição (mm) e concentração inibitória mínima (CIM), respectivamente.
|
Neste estudo, das 15 espécies analisadas, Achillea millefolium, Ipomoema pandurata, Hieracium pilosella e Solidago canadenses, Herperis matronalis e Rosa multiflora, apresentam ação antibacteriana significativa, principalmente contra S. typhimorium. |
[
13
] |
Antiespasmódica e Hepatoprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea |
Extrato metanólico a 70%. Rendimento: 18%. Concentrações para ensaio (in vitro): 0,1 a 10 mg/mL. Doses para ensaio (in vivo): 150 a 600 mg/kg. |
In vitro: Em jejuno isolado de coelho incubado com o extrato vegetal e solução de K+ e Ca++, com posterior análise da contratilidade muscular. In vivo: Em camundongos Balb/c portadores de lesões hepáticas induzidas por D-galactosamina (D-GaIN) e lipopolissacarídeo (LPS), pré-tratados com extrato vegetal, com posterior análise dos níveis plasmáticos de ALT e AST, e exame histopatológico hepático. |
O extrato de A. millefolium apresenta atividade hepatoprotetora e antiespasmódica, mediada pelo bloqueio dos canais de cálcio. |
[
28
] |
Antiestrogênica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea |
Óleo essencial: por hidrodestilação. Outras espécies em estudo: Rosmarinus officinalis, Salvia somalensis, Tymus vulgaris, Helichrysum italicum, Pistacia lenticus e Myrtus communis. Concentrações para ensaio: 0,00001 a 1,0 µL/mL. |
In vitro: Em linfócitos periféricos de humanos, incubados com óleos essenciais, submetidos ao ensaio de micronúcleos com bloqueio de citocalasina B (CBMN), com posterior análise do índice de citotoxicidade e genotoxicidade. Em células de carcinoma de ovário humano (A2780), incubadas com óleos essenciais, com posterior análise da citotoxicidade, CI50 e CI70. Em cultura de Saccharomyces cerevisiae, estimulada por estrogênio, incubada com os óleos essenciais e O-nitrofenil-β-D-galactopiranosídeo, com posterior análise da expressão de ERα, lacZ e níveis de β-galactosidase.
|
Os óleos de H. italicum, M. communis e P. lentiscus apresentam atividade citotóxica (A2780) mais potente, enquanto que H. italicum, S. somalensis e A. millefolium, apresentam atividade antiestrogênica relevante. |
[
9
] |
Antifertilidade
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Flor |
Extrato: 100 g do material vegetal (pó) em 1000 mL de etanol a 96%. Doses para ensaio: 200 a 800 mg/kg. Concentrações para ensaio: 200 a 400 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar tratados com extrato vegetal (e após suspensão do tratamento), com posterior análise da espermatogênese, parâmetros macroscópicos e microscópicos. |
O extrato de A. millefolium apresenta atividade antifertilidade reversível, na dose de 400 mg/kg. |
[
34
] |
Flor |
Extrato: 50 g do material vegetal (pó) em 500 mL de etanol a 96%. Rendimento: 9%. Dose para ensaio: 200 mg/kg. Extrato: 100 g do material vegetal (pó) em 800 mL de etanol a 80%. Rendimento: 14,8%. Dose para ensaio: 300 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos Swiss tratados com os extratos vegetais, com posterior análise de peso dos testículos e vesícula seminal, e testes histológicos dos testículos e epidídimos. |
Os extratos etanólico e hidroalcoólico de A. millefolium apresentam atividade antiespermatogênica. |
[
40
] |
Antileishmaniose
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato: percolação de 50 g do material vegetal (pó) em 300 mL de etanol a 80%. Outra espécie em estudo: Thymus vulgaris. |
In vivo: Em camundongos Balb/c infectados por Leishamania major (forma promatigota), tratados com extratos vegetais, com posterior análise das lesões cutâneas. |
Os extratos de A. millefolium e T. vulgareis apresentam eficácia para o tratamento da leishmaniose cutânea. |
[
23
] |
Folha e flor |
Óleo essencial: por destilação a vapor. Concentrações para ensaio: 1,0 a 1000 µg/mL. |
In vitro: Em cultura de Leishamania amazonensis (forma promastigota) incubadas o óleo vegetal, com posterior análise da concentração inibitória média (CI50) e de alterações ultraestruturais por Microscopia Eletrônica de Varredura. Em cultura de macrófagos peritoneais murino (J774G8) infectados com L. amazonensis (forma promastigota/amastigota), incubados com óleo vegetal, com posterior análise do índice de sobrevivência do microrganismo e citotoxicidade.
|
O óleo essencial de A. millefolium apresenta atividade antileishmania significativa, além de baixa citotoxicidade. |
[
27
] |
Antinociceptiva
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato aquoso (RDE: 1:10). Rendimento: 8% (p/p). Extratos encapsulados em nanopartículas de lipossoma. Concentrações para ensaio: 5,6 a 316 mg/kg. Associação com: Origanum vulgare. |
In vivo: Em ratos Wistar submetidos ao teste de nocicepção (neurogênica e anti-inflamatória) induzida por formalina, pré-tratados com os extratos vegetais encapsulados, e análise do mecanismo de ação (naloxone, antagonista opioide; e L-NAME, bloqueador da síntese de óxido nítrico). |
Os extratos encapsulados demonstram sinergismo quanto a ação antinociceptiva, provavelmente, por interação em receptores opioides. |
[
18
] |
Parte aérea (exceto flores) |
Extrato: 100 g do material vegetal (pó) em 1000 mL de etanol a 50%. Rendimento: 12-16%. Doses para ensaio: 10 a 1000 mg/kg. Outra espécie em estudo: Artemisia vulgaris. |
In vivo: Em camundongos Swiss tratados com os extratos vegetais, submetidos aos testes rota-rod, atividade motora espontânea, placa quente, contorções abdominais induzidas por ácido acético, formalina e trânsito intestinal. |
Observou-se que ambos os extratos vegetais apresentam atividade antinociceptiva leve, contudo, não alteram a motilidade intestinal. |
[
26
] |
Antioxidante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Inflorescência |
Extrato: infusão do material vegetal (seco) metanol a 70%. Dose para ensaio: 120 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar expostos a nicotina, tratados com extrato vegetal, com posterior análise dos espermatozoides (morfologia, viabilidade e motilidade), do tecido testicular (TTM, MDA e NO2- e morfohistológica), parâmetros bioquímicos plasmáticos (FSH, LH, testosterona, LDH e SOD) e capacidade antioxidante (FRAP). |
O extrato de A. millefolium reduz os danos provocados pela nicotina no sistema reprodutor masculino, devido a atividade antioxidante significativa. |
[
31
] |
Folha |
Extrato aquoso. Dose para ensaio: 1 g/kg. |
In vivo: Em ratos normais submetidos a administração do extrato vegetal, com posterior análise da atividade de GSH, níveis de NQO1 e GST; e em ratos portadores de lesões hepáticas induzidas por acetaminofeno, com posterior análise dos níveis de AST, ALT e LDH. |
O extrato de A. millefolium apresenta atividade antioxidante, contudo, atua como potencializador da hepatotoxicidade por acetaminofeno, via glutationa. |
[
39
] |
Parte aérea |
Extrato: 5 a 50 g do material vegetal (pó) em 50 a 100 mL água/etanol (30:70). Concentrações para ensaio: 3,12 a 100 µg/mL. |
In vitro: Em células de câncer gástrico de humanos (AGS), pré-tratadas com os extratos vegetais, incubadas com Helicobacter pylori ou TNF-α, com posterior análise de fragmentação do DNA, níveis de IL-8 e EROs intracelular.
|
Neste estudo, dentre as 24 espécies vegetais, Cinnamomum cassia, Myrtus communis, Syzygium aromaticum e Terminalia chebula apresentam atividade anti-inflamatória mais potente, enquanto que Achillea millefolium, Berberis aristata, Coriandrum sativum, Foeniculum vulgare, Matricaria chamomilla e Prunus domestica reduzem os níveis de EROs intracelular, significativamente. |
[
14
] |
Antioxidante e Antiplasmódica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea |
Extrato: 112 g do material vegetal (pó) em metanol. |
In vitro: Em cultura de Plasmodium falciparum (resistente ou não à cloroquina), incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da concentração inibitória mínima (CI50). Determinar atividade antioxidante através do radical DPPH, redução de cobre (TAC) e peroxidação lipídica (TABRS).
|
O extrato metanólico de A. millefolium apresenta atividade antioxidante e antiplasmódica. |
[
1
] |
Antioxidante e Antitumoral
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea |
Extrato: 1 g do material vegetal em 30 mL de metanol. Extrato: infusão e decocção de 1 g do material vegetal (pó) em 200 mL de água. |
In vitro: Determinar atividade antioxidante dos extratos vegetais através do radical DPPH, redução do íon férrico, branqueamento do β-caroteno e peroxidação lipídica (TBARS). Em células de câncer de mama (MCF-7), de pulmão (NCI-H460), do cólon (HCT-15), cervical (HeLa) e hepatocelular (HepG2), incubadas com extratos vegetais, com posterior análise de citotoxicidade (corante Sulforodamina B). Em células hepáticas suínas, incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise de citotoxicidade.
|
Os extratos de A. millefolium apresentam atividades antioxidante e antitumoral. |
[
5
] |
- |
Extrato: maceração, decocção e infusão de 2,0 g material vegetal (seco) em 200 mL de água. Outras espécies em estudo: Crataegus oxyacantha, Glechoma hederacea e Olea europea. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante dos extratos vegetais através da redução do íon férrico (FRAP) e eliminação do radical ABTS. Em células de carcinoma da laringe humana (HEp2), incubadas com extratos vegetais, com posterior análise da viabilidade celular e nível de espécies reativas ao oxigênio (EROs).
|
Os extratos de A. millefolium e G. hederacea apresentam atividades antioxidante e antitumoral, mais potentes. |
[
16
] |
Antioxidante e Gastroprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea |
Extrato: maceração do material vegetal em etanol a 90%. Rendimento: 17,4%. Concentrações para ensaio: 0,1 a 300 mg/kg. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante do extrato vegetal através do radical DPPH. In vivo: Em ratos Wistar portadores de lesões gástricas agudas e crônicas, induzidas por etanol e ácido acético, respectivamente, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis do antígeno nuclear de proliferação celular (PCNA) por imuno-histoquímica, de GSH e atividade de SOD e MPO em homogenato gástrico, e parâmetros histológicos. |
O extrato de A. millefolium apresenta atividade gastroprotetora, dose-dependente, além da ação antioxidante. |
[
36
] |
Antioxidante e Genoprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato: 500 g do material vegetal (pó) em 1000 mL de metanol e clorofórmio. Concentrações para ensaio: 50 a 100 mg/mL. Outra espécie em estudo: Chaerophyllum villosum. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH. Em culturas de linfócitos de humanos incubados com os extratos vegetais, com posterior análise de genotoxicidade (teste do Cometa).
|
Os extratos metanonicos e clorofórmicos de A. millefolium e C. villosum apresentam atividades antioxidante e genoprotetora promissoras. |
[
52
] |
Antioxidante e Hipoglicemiante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato P-9801091: associação dos extratos etanólicos de Vaccinium myrtillus, Taraxacum officinale, Cichorium intybus, Juniperus communis, Centaurium umbellatum, Phaseolus vulgaris, Achillea millefolium, Morus nigra, Valeriana officinalis e Urtica dioica. Dose para ensaio: 20 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos NOD portadores de diabetes induzido por aloxana, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de MDA (homogenato hepático), GSTs e proteínas (citosol hepático). |
O extrato em estudo apresenta atividade hipoglicemiante e antioxidante. |
[
38
] |
Antitérmica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: 500 g do material vegetal (pó) em 2 L de etanol a 70%. Doses para ensaio: 250 e 500 mg/kg. Outras plantas em estudo: Taraxacum officinale, Salix alba e Trigonella foenum. |
In vivo: Em ratos albinos portadores de pirexia induzida por levedura de cerveja, tratados com os extratos vegetais, com posterior análise da temperatura retal. |
Os extratos vegetais apresentam atividade antitérmica promissora, principalmente na dose de 500 mg/kg. |
[
35
] |
Antitumoral
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato aquoso (decocção). Rendimento: 18,3%. Concentrações para ensaio: 15,6 a 2000 µg/mL. |
In vitro: Em células de câncer hepático de humanos (HepG2/C3A, HA22T/VGH, SK-HEP-1, Hep3B e PLC/PRF/5) incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise de citotoxicidade.
|
Neste estudo, dentre as 15 espécies vegetais, Coptis groenlandica, Picea rubens, Origanum majorana e Achillea millefolium apresentam citotoxicidade significativa, contudo demonstra potente atividade antitumoral. |
[
46
] |
- |
Extrato: maceração de 1,5 g do material vegetal (pó) em etanol/água (80:30 v/v). Concentrações para ensaio: 25 a 400 µg/mL. |
In vitro: Em células de câncer de pulmão (NCI-H460) e adenocarcinoma colorretal (HCT-15) de humanos, incubadas com extrato vegetal, com posterior análise de citotoxicidade (corante Sulforodamina B), ciclo celular e apoptose (citometria de fluxo), e expressão de proteínas (Western blotting).
|
O extrato de A. millefolium apresenta ação antitumoral, mediada pela via p53 (NCI-H460) e regulação negativa de XIAP (HCT-1). |
[
3
] |
Parte aérea |
Extrato: decocção do material vegetal (seco) em água. Concentrações para ensaio: 1 µg/mL a 10 mg/mL. Outras espécies em estudo: Aloe vera e Hypericum perforatum. |
In vitro: Em cultura de células humanas de câncer de próstata (PC-3) e condrócitos normais (C28/I2) incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise da citotoxicidade (MTT e ELISA) e expressão de CD82 (RT-PCR).
|
O extrato de A. millefolium e A. vera apresentam atividade antiproliferativa (PC-3) mais potente, além de estimular a expressão de CD82. |
[
51
] |
Folha |
Extrato: material vegetal em etanol, etanol/água (50:50) ou extraído com CO2 supercrítico. Concentrações para ensaio: 0 a 100 µg/mL. Outras espécies em estudo: Calendula officinalis, Melissa officinalis e Origanum majorana. |
In vitro: Em células de câncer pancreático humano (MIA PaCa-2 e PANC-1), incubadas com extratos vegetais, com posterior análise de viabilidade celular (MTT), apoptose (citometria de fluxo), ativação das caspase 3 e 7 (Caspase-Glo 3/7) e teste de sinergismo com 5-fluororacil.
|
Os extratos supercríticos de A. millefolium e C. officinalis apresentam efeito antitumoral mais potente, além de sinergismo. |
[
12
] |
Inflorescência |
Extrato: 3 g do material vegetal (pó) em 100 mL de água. Nanopartículas de prata (Ag-NPs): contendo o extrato vegetal. |
In vitro: Em cultura de células de leucemia linfoblástica aguda (MOLT-4) incubadas com as Ag-NPs contendo o extrato vegetal, com posterior análise de citotoxicidade (MTT). Em culturas de Escherichia coli, Fusarium solani e Aspergillis niger incubadas com as Ag-NPs contendo o extrato vegetal, submetidas ao teste de disco-difusão em ágar para determinar o halo de inibição.
|
As Ag-NPs contendo o extrato vegetal de A. millefolium apresentam atividade citotóxica (CI50 = 0,011 µM) e antimicrobiana promissoras. |
[
57
] |
Parte aérea |
Extrato metanólico. Outras espécies em estudo: Salvia cedronella, S. chionantha, S. adenophylla, Klasea kurdica, K. bornmuelleri, Cuminum cyminum, Anethum graveolens e Rumex crispus. |
In vitro: Em cultura de células de melanoma maligno de humanos (HT 144) e fibroblastos de ratos incubados com os extratos vegetais, com posterior análise de citotoxicidade (MTT), apoptose (Anexina-V), níveis de ERO's intracelular (florescência) e TNF-α (ELISA).
|
Os extratos de A. millefolium, C. cyminum, A. graveolens (acetona) e R. crispus apresentam atividade antitumoral promissora, por indução da apoptose proveniente da geração de ERO's intracelular. |
[
58
] |
Broncodilatadora e Vasodilatadora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea |
Extrato:1500 g do material vegetal (pó) em metanol a 70%. Rendimento: 18%. Doses para ensaio (in vivo): 1 a 100 mg/kg. |
In vitro: Em átrio isolado de porquinhos-da-Índia incubados com o extrato vegetal, com posterior análise dos efeitos cronotrópico e inotrópico; em segmentos da traqueia de porquinhos-da-Índia cobaia incubados com cloreto de carbacol, potássio e extrato vegetal, com posterior análise de contratilidade; e em anéis aórticos isolados de coelho (com ou sem endotélio), incubados com fenilefrina, cloreto de potássio, L-NAME e extrato vegetal, com posterior análise da contratilidade muscular. In vivo: Em ratos Sprague-Dawley tratados com extrato vegetal, acetilcolina e norepinefrina, com posterior análise da pressão arterial. |
O extrato de A. millefolium apresenta atividade broncodilatadora, hipotensora e vasodilatadora. |
[
22
] |
Cicatrizante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Flor |
Extrato: 50 g do material vegetal (pó) em 650 mL de etanol. Creme (lanolina): contendo 10% do extrato vegetal. |
In vivo: Em ratos Sprague-Dawley portadores de diabetes induzido por estreptozotocina, com lesões cutâneas por queimadura de 2º grau, tratados com o fitoterápico, com posterior análise histopatológica e imuno-histoquímica. |
O creme contendo 10% de A. millefolium apresenta atividade cicatrizante, contudo, demoradamente em ratos diabéticos. |
[
32
] |
Folha |
Extrato: maceração de 1 g do material vegetal (pó) em 10 mL de etanol/água (8:2 v/v). Concentrações para ensaio: 0,19 a 25 mg/mL. |
In vitro: Em cultura em monocamada de fibroblastos de pele humana (HSF-PI-16), incubados com extrato vegetal, com posterior análise da proliferação, estimulação e crescimento celular, por microscopia invertida.
|
O extrato de A. millefolium apresenta ação cicatrizante, principalmente nas concentrações de 6,25 a 25 mg/mL, além da ausência de citotoxicidade. |
[
4
] |
Diurética
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea |
Extrato: infusão de 2,5, 5 e 10 g do material vegetal (pó) em 100 mL de água. Doses para ensaio: 125 a 500 mg/kg. Subfrações: hidroalcoólica e diclorometano. Concentrações para ensaio: 10 a 500 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar submetidos a administração dos extratos vegetais, com posterior análise de parâmetros urinários (volume, condutividade, pH, densidade, concentração de Na+ e K+) e receptores de bradicinina B2 e prostaglandinas. |
As subfrações hidroalcoólica e de diclorometano de A. millefolium apresentam atividade diurética. |
[
21
] |
Espasmogênica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Extrato: 165,2 g do material vegetal (seco) em água/metanol (1:1). Rendimento: 12,9 g. Concentrações para ensaio (in vitro): 1 a 30.000 μg/mL. Doses para ensaio (in vivo): 1 a 30 mg/kg. |
In vitro: Em seguimentos do antro gástrico de camundongos Swiss e de humanos (com anormalidade gástrica por quimioterapia), incubados com extrato vegetal, tetrodotoxina, hexametônio e atropina, com posterior análise de contratilidade. In vivo: Em camundongos Swiss submetidos a administração do extrato vegetal, carboximetilcelulose e corante vermelho fenol, com posterior análise de esvaziamento gástrico. |
O extrato de A. millefolium apresenta ação espasmogênica, estimulando esvaziamento gástrico mesmo em condições patológicas. |
[
6
] |
Gastroprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea (exceto flores) |
Extrato aquoso (1:10 p/v): por infusão. Rendimento: 36%. Doses para ensaio: 100 a 2000 mg/kg.
|
In vivo: Em ratos Wistar portadores de lesões gástricas crônicas (ácido acético) e agudas (etanol e indometacina) induzidas, com posterior análise do Índice de Danos na Mucosa (IMD). |
O extrato de A. millefolium apresenta atividade gastroprotetora. |
[
24
] |
Planta toda |
Óleo essencial: por hidrodestilação. Doses para ensaio: 100 e 200 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de úlcera péptica induzida por etanol, pré-tratados com o óleo vegetal, com posterior análise de parâmetros macroscópicos, histológicos, imuno-histoquímicos (Nrf2 e HO-1), pH estomacal, nível de muco gástrico, expressão de Nrf2, HO-1, Bcl-2 e Bax (RT-PCR), níveis de PGE2, TNF-α, IL-1β, IL-6, MDA, GSH, SOD, CAT, caspase-3 e 9 (ELISA). |
O óleo essencial de A. millefolium apresenta atividade gastroprotetora, devido as ações anti-inflamatória, antioxidante e antiapoptóticas, possivelmente por meio da via Nrf-2/HO-1. |
[
56
] |
Hemostática
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea (com flor) |
Extrato liofilizado: maceração do material vegetal (pó) em metanol a 80%. Dose para ensaio: 150 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de lesões hepáticas induzidas por incisões após laparoscopia, com posterior preenchimento das incisões com gaze contendo o extrato vegetal, com posterior análise do tempo de sangramento e parâmetros histopatológicos. |
O extrato de A. millefolium apresenta atividade hemostática, além da ausência de sinais de toxicidade (hepatotoxicidade). |
[
47
] |
Hipoglicemiante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea |
Extrato: maceração de 500 g do material vegetal (seco) em etanol a 70%. Rendimento: 18,6%. Concentração para ensaio: 100 μg/mL. Doses para ensaio: 33 a 330 mg/kg. |
In vitro: Em homogenato do intestino (borda em escova) de ratos Sprague-Dawley, em células 3T3-L1 e em células produtoras de insulina (RINm5F), incubados com o extrato vegetal, com posterior análise da atividade inibitória da enzima α-glicosidase, expressão de PPARγ e GLUT4; e), níveis de cálcio intracelular e secreção insulina. In vivo: Em camundongos CD1 normoglicêmicos ou diabéticos induzidos por estreptozotocina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do nível glicêmico. |
O extrato de A. millefolium apresenta atividade hipoglicemiante, pois inibe a atividade da enzima α-glicosidase, além de estimular a secreção de insulina. |
[
33
] |
- |
Extratos etanólicos a 60% (filtrado ou liofilizado) (P-9801091): associação de Vaccinium myrtillus, Taraxacum officinale, Cichorium intybus, Juniperus communis, Centaurium umbellatum, Phaseolus vulgaris, Achillea millefolium, Morus nigra, Valeriana officinalis e Urtica dioica. Dose para ensaio: 20 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos NOD portadores de diabetes induzido por aloxana, tratados com extratos vegetais, com posterior análise dos níveis plasmáticos de glicose e frutosamina (e após administração de acarbose). |
O extrato etanólico liofilizado apresenta atividade hipoglicemiante mais potente.
|
[
43
] |
Hipoglicemiante e Hipolipemiante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato: 300 g do extrato vegetal em 1000 mL de etanol a 70%. Doses para ensaio: 25 e 100 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Sprague-Dawley portadores de diabetes por estreptozotocina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do peso corporal e parâmetros bioquímicos (glicemia, triglicerídeos, LDL, HDL, ALT e AST). |
O extrato hidroalcoólico de A. millefolium apresenta atividade hipoglicemiante, hipolipemiante e hepatoprotetora. |
[
17
] |
Hipotensora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea |
Extrato etanólico a 90%. Rendimento: 17,39%. Concentrações para ensaio: 30 a 300 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar normotensos submetidos a administração do extrato vegetal, com posterior análise dos níveis da pressão arterial. |
O extrato etanólico de A. millefolium apresenta atividade hipotensora. |
[
25
] |
Imunomoduladora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Ramos floridos |
Extrato: percolação de 2 g do material vegetal (pó) em 200 mL de água. Concentrações para ensaio: 0,2 e 2 mg/mL. |
In vitro: Em cultura de células tronco mensenquimais (MSC) isoladas do femur e tíbia de ratos Wistar incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da diferenciação celular (osteócitos ou adipócitos).
|
O extrato de A. millefolium aumenta a proliferação de MSC da medula óssea, principalmente CD73 e CD90, na concentração de 0,2 mg/mL. |
[
50
] |
Protetora do sistema reprodutor masculino
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Inflorescência |
Extrato (1:5): material vegetal (seco) em álcool orgânico a 58 a 68%. Dose para ensaio: 200 e 400 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de toxicidade induzida por paclitaxel, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (TNF-α, IL-1β, MDA, SOD, FSH, LH e testosterona), histopatológicos, imuno-histoquímicos e expressão de NF-kB e caspase-3 (RT-PCR) do tecido testicular. |
O extrato de A. millefolium apresenta atividade protetora do sistema reprodutor masculino (como coadjuvante), reduzindo os danos provenientes do paclitaxel. |
[
48
] |
Relaxante muscular
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea |
Extrato etanólico a 70%. Concentrações para ensaio: 2 a 4 mg/mL. |
In vitro: Em íleo isolado de ratos Wistar incubados com acetilcolina, cloreto de potássio, propranolol, L-NAME e extrato vegetal, com posterior análise da contratilidade muscular.
|
O extrato de A. millefolium apresenta atividade relaxante muscular, principalmente por bloqueio de canais de cálcio. |
[
29
] |
Parte aérea |
Extratos: maceração de 500 g do material vegetal (pó) em hexano, diclorometano e metanol, seguidamente. Rendimentos: 1,96, 1,76 e 4,28%, respectivamente. Extrato: maceração de 50 mg do material vegetal (pó) em 1000 mL de etanol a 70%. Rendimento: 35%. |
In vitro: Em aneis da traqueia de ratos Wistar incubados com os extratos vegetais, isoproterenol, L-NAME e ODQ, com posterior análise de contratilidade muscular.
|
O extrato hexânico de A. millefolium apresenta atividade relaxante da musculatura lisa mais potente, principalmente por bloqueio dos canais de cálcio e liberação de óxido nítrico. |
[
53
] |
Parte aérea |
Extrato: maceração de 500 g do material vegetal (pó) em hexano, diclorometano e metanol. Extrato: maceração de 50 g do material (pó) em 1000 mL em etanol a 70%. Rendimento: 1,96%, 1,76%, 4,28% e 35%, respectivamente. |
In vitro: Em anéis traqueais isolados de ratos Wistar, incubados com carbacol, extratos vegetais, isoproterenol, L-NAME, ODQ e CaCl2, com posterior análise de contratilidade da musculatura lisa e mecanismo de ação (cGMP, cAMP e NO).
|
O extrato hexânico de A. millefolium apresenta atividade relaxante da musculatura mais potente, por bloqueio dos canais de cálcio e liberação de óxido nítrico. |
[
20
] |
Supressora da produção de melanina
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Óleo essencial: por destilação a vapor. Concentrações para ensaio: 0 a 20 µg/mL. |
In vitro: Em células de melanoma murino (B16), incubadas com o óleo vegetal e hormônio estimulante de α-melanócitos (α-MSH), com posterior análise da viabilidade celular, nível de melanina, ânion superóxido e peroxidação lipídica, atividade da tirosina celular, GSH, SOD, CAT e GPx, e expressão de proteínas (tirosinase, p-JNK, p-p38 e pERK).
|
O óleo essencial de A. millefolium suprime a produção de melanina, por regulação das vias de sinalização JNK e ERK. |
[
7
] |
Vasoprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea |
Extrato: 50 g do material vegetal (pó) em 150 mL de metanol. Rendimento: 27% (p/p). |
In vitro: Em células do músculo liso vascular (VSMCs) de ratos Sprague-Dawley, incubadas com antagonista de receptores estrogênicos e extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTT). Em células endoteliais da veia umbilical de humanos (HUVECs), estimuladas por interleucina-1β e extrato vegetal, com posterior análise da expressão de IkBα (Western blotting) e NF-kB (Imunocitoquímica).
|
O extrato de A. millefolium apresenta atividade vasoprotetora, pois estimula o crescimento de VSMCs e reduz a modulação da via NF-kB em HUVECs.
|
[
11
] |
Vasorelaxante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
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- |
Extrato: 50 g do material vegetal (pó) em 700 mL de etanol a 50%. Concentrações para ensaio: 0,2 a 0,8 mg/mL. |
In vitro: Em músculo liso da traqueia de porquinhos-da-Índia incubados com propranolol, clorfeniramina, atropina, metacolina e extrato vegetal, com posterior análise da contratilidade muscular.
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O extrato de A. millefolium apresenta efeito vasorelaxante, principalmente, por antagonismo dos receptores muscarínicos. |
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37
] |
Referências bibliográficas
Referências bibliográficas
Farmácia da Natureza
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1
]
Tintura |
Alcoolatura |
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Componente |
Quantidade |
Componente |
Quantidade* |
Etanol/água 70% |
1000 mL |
Etanol/água 80% |
1000 mL |
Planta seca |
100 g |
Planta fresca |
200 g |
Tintura: pesar 100 g de parte aérea da planta seca fragmentada e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 70%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.
Alcoolatura: pesar 200 g de parte aérea da planta fresca, lavar e picar, colocar em frasco de vidro âmbar, adicionar 1000 mL de etanol a 80%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.
Inapetência, dispepsia, cólicas gastrointestinais e dismenorreia (BLUMENTHAL, 1998). Dismenorreia primária (JENABI & FEREIDOONY, 2015). Auxiliar no alívio dos sintomas dispépticos, flatulência, inflamação, como colerético e antiespasmódico (BRASIL, 2018).
Uso oral: tomar de 1 a 3 gotas por quilo de peso, divididas em 3 vezes ao dia, sempre diluídas em água (cerca de 50 mL ou meio copo).
Farmácia da Natureza
[
2
]
Componente |
Quantidade |
Tintura de Achillea millefolium e tintura de Sambucus australis |
1:1 |
Em uma proveta graduada, medir as quantidades de tinturas desejadas e verter em frasco de vidro âmbar esterilizado. Tampar, agitar e rotular.
Processos alérgicos, principalmente respiratórios e cutâneos.
Uso oral: Tomar 60 gotas, 2 vezes ao dia, por 45 dias.
Farmácia da Natureza
[
3
]
Componente |
Quantidade |
Achillea millefolium (tintura parte aérea) |
10 mL |
Sambucus australis (tintura flor) |
10 mL |
Gel base aniônico |
80 g |
Pesar o gel base, acrescentar as tinturas e homogeneizar.
Dermatite atópica.
Uso externo: passar na área afetada 2 vezes ao dia.
Farmácia da Natureza
[
4
]
Componente |
Quantidade |
Base de sabonete de glicerina (hipoalergênica) |
1 kg |
Achillea millefolium (tintura ou alcoolatura) |
20 mL |
Matricaria chamomilla (tintura) |
20 mL |
Sambucus australis (tintura ou alcoolatura) |
20 mL |
Essência para sabonete (opcional) |
3 mL |
Picar a base em pedaços pequenos e levar para derreter em banho-maria ou chapa elétrica. Se for em chapa, o recipiente deve ser de ágata ou Becker. Quando estiver derretido, colocar as tinturas ou alcoolaturas, misturar bem e retirar do fogo. Adicionar a essência (opcional). Envasar o sabonete em formas próprias. Depois de esfriar, desenformar, embalar com filme plástico e etiquetar.
Anti-inflamatório e antialérgico.
Uso externo: passar na área afetada 1 a 2 vezes ao dia, deixando agir por 1 minuto e enxaguar.
Farmácia da Natureza
[
5
]
Componente |
Quantidade |
Folha e inflorescência secas íntegras |
0,4 a 0,6 g ou 1 colher de sopa caseira cheia |
Água q.s.p. |
150 mL |
Preparar por infusão, por 5 minutos.
Inapetência, dispepsia, cólicas gastrointestinais e dismenorreia (BLUMENTHAL, 1998). Dismenorreia primária (JENABI & FEREIDOONY, 2015). Auxiliar no alívio dos sintomas dispépticos, flatulência, inflamação, como colerético e antiespasmódico (BRASIL, 2018).
Uso oral: adultos devem tomar 150 mL (1 xícara de chá) do infuso duas a três vezes ao dia.
Uso oral: crianças acima de 3 anos devem tomar 3 mL (1 colher de chá caseira) do infuso por quilograma de peso corporal por dose, duas a três vezes ao dia.
Uso tópico: fazer bochechos ou gargarejos duas a três vezes ao dia.
Uso tópico: aplicar o infuso sobre a pele ou úlcera duas a três vezes ao dia.
Uso tópico: borrifar o infuso sobre as lesões de pele duas a três vezes ao dia.
Uso tópico: fazer banhos de assento duas a três vezes ao dia com volume suficiente do infuso.
Referências bibliográficas
Ácidos
salicílico, succínico, valeriânico e fórmico.
Ácidos graxos
linoleico, linolênico, mirístico, oleico, palmítico, esteárico e cinâmico.
Ácidos orgânicos
ferúlico, oxálico, fumárico, gálico e cítrico succínico.
Açúcares
arabinose, frutose, galactose, dextrose, dulcitol, glicose, inositol, maltose, manitol, rafinose, sacarose e trealose.
Alcaloides
aquileína, betonicina, estaquidrina, trigonelina, betaína e colina.
Aminoácidos
alanina, ácido aspártico, ácido glutâmico, histidina, leucina, lisina, betaína, prolina e valina.
Compostos fenólicos
ácido clorogênico, ácido caféico, ácido siríngico, pirocarboxílico, ácidos cafeoilquínicos.
Cumarinas
Fenilpropanoides
3-(4-hidroxifenil)-1-propanol.
Fitosteróis
β-sitosterol.
Flavonoides
apigenina, luteolina, artemetina, casticina, rutina, isoramnetina, kaempferol, vicenina, quercetina, centaureidina, resveratrol, 5-hidroxi-3,6,7,4-tetrametoxiflavona, vicenina-2 e crisoeriol.
Heterosídeos cianogênicos
prunasosideo.
Lactonas sesquiterpênicas
eucodina, desacetilmatricarina, milefina, dihidropartenolídeo e milefolimina A-G.
Megastigmanos
3α-hidroxi-5β,6β-epoxi-β-ionona, 3α-hidroxi-5α,6α-epoxi-β-ionona e (+)-desidrovomifoliol.
Minerais
Óleos essenciais
borneol, eudesnol, acetato de bornil, alcanfor, 1,8-cineol (eucaliptol), α e β-pineno, β-mirceno, α-felandreno, p-cimeno, β-cubebeno, limoneno, canfeno, sabineno, linalol, γ-terpineno, terpinen-4-ol, terpineol, α-tuiona, mentol, globulol, eugenol, α-cadinol, α-bisabolol, aquilicina, aquilina, milefina, isoartemisia cetona, derivados dos guaianolideos eudesmanolideos, longipinenos, psilostaquina C, matricarina, sintenina, α e β-tujene, bornilene, α-tujona, isoborneol, (+)-nerolidol, trans-cariofileno, epi-α-murrolol e β-eudesmol.
Saponinas
Sesquiterpenos
4α-hidroxi-4β-metildiidrocostol, azuleno, camazuleno, paulitina, isopaulitina, psilostacina C, sintenina. óxido de cariofileno β-cariofileno germacreno D e α-humuleno.
Substâncias amargas
aquileína.
Taninos
condensados e hidrolisáveis.
Vitaminas
B9, C, E.
Referências bibliográficas
suspender o uso se houver alguma reação indesejável. O uso prologado pode desencadear reações alergias em pacientes sensíveis[1,2,8].
em pacientes com histórico de alergia ou hipersensibilidade a plantas da família Asteraceae, pois podem desenvolver alterações cutâneas (dermatite). Não indicado para gestantes, lactantes, crianças abaixo de 3 anos (exceto em dosagens decimais), pacientes alcoolistas, abstêmios ou em tratamento para o alcoolismo (referente ao uso de formulações contendo etanol), portadores de dispepsia hipersecretora, de úlceras gastroduodenais ou com obstrução das vias biliares[1,2,3,4,5,8,9,10].
aumenta a secreção de suco gástrico. Pode causar dermatite, pela presença de lactonas sesquiterpênicas. Doses elevadas podem provocar náuseas, vertigens, cefaleia e diminuir o limiar convulsivo (tuiona) e fotosensibilização. Deve-se usar no máximo por 2 ou 3 meses, com intervalos mínimos de 15 dias[1,2,6,7,8,10].
pode ocorrer interação planta-droga por inibição de enzimas específicas do citocromo P450, e potencializar a ação de anticoagulantes e hipotensores[2,3,6,9,10].
Referências bibliográficas
a porcentagem de germinação por sementes é baixa, sendo recomendada a reprodução por estacas ou divisão de touceiras. Devem ser mantidas em ambientes de meia sombra (sombrite 50%) por 60 dias, e posteriormente realiza-se o plantio em local definitivo, com espaçamento de 30 cm entre as plantas e 30 cm entre linha e a pleno sol. A irrigação deve ser realizada diariamente. Cresce melhor em solos ricos em matéria orgânica, bem drenados. Desenvolve-se melhor em clima temperado, entretanto suporta temperaturas elevadas de até 38ºC e reduzidos períodos de estiagem [ 1 , 2 , 4 ] .
o florescimento ocorre o ano todo, principalmente no verão [ 3 ] .
a colheita deve ser realizada no estágio de florescimento, 5 cm acima do solo, no período de 9 a 10 horas da manhã [ 1 ] .
a secagem do material vegetal, deve-se utilizar estufa com ar circulante a temperatura de 45°C/36 horas. A droga vegetal deve ser moída em moinho de faca, até granulometria de 40 mesh. O armazenamento (planta seca) deve ser em ambiente não úmido, por um período de até 6 meses [ 1 ] .
a reprodução por sementes não é indicada, pois apresenta capacidade de hibridização e as plantas obtidas expressam alterações significativas quanto aos constituintes químicos em relação à planta mãe. É considerada planta útil quando cultivada em hortas e jardins, pois aumenta a concentração de óleos essenciais de outras plantas. A omissão de micro (Zn, Fe, B, Cu, Mn e Mo) e macronutrientes (Ca, K, N, P, S e Mg) podem influenciar o crescimento desta espécie (especialmente o Ca), bem como a produção de óleo essencial (P, S, B, Mn, Mg, Fe, Zn e Mo), podendo aumentar o teor de determinados constituintes químicos. A distribuição de compostos fenólicos em A. millefolium também pode ser influenciado por aspectos geográficos (latitude/longitude), estas informações são muito importantes para a obtenção de matérias-primas de boa qualidade [ 1 , 5 , 6 ] .
Referências bibliográficas