Achillea millefolium L.

Mil-em-ramas, mil folhas, milefólio e milfólio.

Família 
Informações gerais 

Nativa da Europa, Norte da Ásia e bem adaptada no Brasil, cresce espontaneamente nos campos. Cultivada para fins medicinais, suas principais indicações são: anti-inflamatória, cicatrizante, antioxidante, gastroprotetora, hemostática, antiespasmódica, antipirética, antialérgica, antitrombótica, hipotensiva, diurética, antidispéptica, carminativa, orexígena, antisséptica urinária e antidismenorreica[1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11].

Referências informações gerais
1 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 14-20.
2 - PEREIRA, A. M. S. et al. (Org.). Manual Prático de Multiplicação e Colheita de Plantas Medicinais. Ribeirão Preto: Bertolucci, 2011, p. 11-14.
4 - WEDLER, E. Atlas de las plantas medicinales silvestres y cultivadas em la zona tropical. 2 ed. Colômbia: Todográficas Ltda, 2017, p. 54.
7 - TESKE, M. & TRENTINI, A. M. M. Compêndio de Fitoterapia. 4 ed. Curitiba: Herbarium Lab. Bot. Ltda, 2001, p. 217.
8 - PANIZZA, S. T. et al. Uso tradicional de plantas medicinais e fitoterápicos. São Luiz: Conbrafito, 2012, p. 203.
9 - FAR, B. F. et al. Achillea millefolium: mechanism of action, pharmacokinetic, clinical drug-drug interactions and tolerability. Heliyon, v. 9, n. 12, p.1-24, 2023. doi: 10.1016/j.heliyon.2023.e22841
10 - MEDELLÍN-LUNA, M. F. et al. Medicinal plant extracts and their use as wound closure inducing agents. J Med Food, v. 22, n. 5, p.435-443, 2019. doi: 10.1089/jmf.2018.0145
11 - BOSCARO, V. et al. Evidence-based anti-diabetic properties of plant from the Occitan Valleys of the Piedmont Alps. Pharmaceutics, v. 14, n. 11, p.1-47, 2022. doi: 10.3390/pharmaceutics14112371
12 - MARIANO, L. N. B. et al. Exotic medicinal plants used in Brazil with diuretic properties: a review. Chem Biodivers, v. 19, n. 6, p.1-15, 2022. doi: 10.1002/cbdv.202200258
21 - DE SOUZA, P. et al. Involvement of bradykinin and prostaglandins in the diuretic effects of Achillea millefolium L. (Asteraceae). J Ethnopharmacol, v. 149, n. 1, p.157-161, 2013. doi: 10.1016/j.jep.2013.06.015
29 - MORADI, M. T. et al. Antispasmodic effects of yarrow (Achillea millefolium L.) extract in the isolated ileum of rat. Afr J Tradit Complement Altern Med, v. 10, n. 6, p.499-503, 2013. doi: 10.4314/ajtcam.v10i6.19
Descrição da espécie 

Planta herbácea perene, ereta, entouceirada, caules aéreos, cilíndricos, com 30 a 90 cm de altura e 5 mm de espessura, coberto de pelos, ramificados, com medula oca ou macia e esponjosa; possui rizomas horizontais resistentes; folhas verdes a verdes acinzentadas, aromáticas, pecioladas, oblongo-lanceoladas, compostas, alternadas, até 9 cm de comprimento, finamente multi-pinadas, levemente pubescentes na fase adaxial e mais pubescentes na fase abaxial; as flores são brancas ou levemente rosadas, em capítulos, com cerca de 3 a 5 mm de diâmetro, reunidos em uma panícula terminal, em que as flores mais jovens estão fixadas no topo da inflorescência com pedúnculo curto e as fores mais velhas estão na base com pedúnculo longo; os frutos em aquênios, brilhantes, longos, medindo de 1,5 a 2 mm de comprimento[1,2,3,4,5,6].

Referências descrição da espécie
1 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 14.
2 - PEREIRA, A. M. S. et al. (Org.). Manual Prático de Multiplicação e Colheita de Plantas Medicinais. Ribeirão Preto: Bertolucci, 2011, p. 11-12.
3 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil. Nativas e exóticas. 2 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2008, p. 109.
4 - GRUENWALD, J. et al. PDR for Herbal Medicines. Montvale: Economics Company, Inc, 2000, p. 833-834.
5 - KUMAR, P. et al. Pharmacognosy, phytochemistry, and molecular studies of an important medicinal herb Achillea millefolium L. Ayu, v. 42, n. 2, p.93-102, 2021. doi: 10.4103/ayu.ayu_401_21
6 - BOSCARO, V. et al. Evidence-based anti-diabetic properties of plant from the Occitan Valleys of the Piedmont Alps. Pharmaceutics, v. 14, n. 11, p.1-47, 2022. doi: 10.3390/pharmaceutics14112371
Nome popular Local Parte da planta Indicação Modo de preparo Forma de uso Restrição de uso Referências
Milenramas e yerba del carpinteiro Colômbia (Zona Tropical) Flor

Anti-hemorrágica, antigripal, antidiarreica, no tratamento de enfermidades do sistema reprodutor feminino, digestiva, antisséptica, anti-inflamatória e anti-hemorroidária.

Infusão.

Uso interno.

-

[ 1 ]
Milenramas e yerba del carpinteiro Colômbia (Zona Tropical) Flor

No tratamento de feridas, úlceras, inflamação ocular e sangramento nasal.

Infusão.

Uso externo.

-

[ 1 ]
Milenrama - -

Orexígena e antidispéptica.

-

Uso interno. 

-

[ 2 ]
Milenrama - -

No tratamento de inflamações pélvicas.

-

Uso externo, na forma de banho de assento.

-

[ 2 ]
Mil-folhas Brasil Sumidade florida

Carminativa.

Tintura.

Tomar 5 mL em meio copo de água, 3 vezes ao dia, entre as refeições.

Cautela em pacientes que fazem uso de anticoagulantes e psicotrópicos. Pode causar dermatite de contato, alergia, vertigem e fotossensibilidade. Não indicado o uso na gravidez e lactação.

[ 3 ]
Mil-folhas Brasil Sumidade florida

Orexígena, antidispéptica, antitérmica, anti-inflamatória e antiespasmódica.

Infusão: 1 a 2 g (1 a 2 colheres de chá) do material vegetal em 150 mL (xícara de chá).

Tomar 1 xícara de chá de 3 a 4 vezes ao dia.

Uso com cautela em pacientes que fazem uso de anticoagulantes e psicotrópicos. Pode causar dermatite de contato, alergia, vertigem e fotossensibilidade. Não indicado o uso na gravidez e lactação.

[ 3 ]
- Tribos nativas americanas Parte aérea

Anti-hemorrágica, tônica, digestiva, antitérmica, no tratamento de problemas de pele (feridas, hematomas e lesões), dor de garganta e resfriado.

-

-

-

[ 4 ]
- Peru Parte aérea

Hipoglicemiante, hipocolesterolemiante, no tratamento de infecções de pele e gastrite.

-

-

-

[ 4 ]
- Norte do Amazonas (Brasil) Parte aérea

Anti-hemorroidária, emenagoga e estimulante.

-

-

-

[ 4 ]
Mil-em-ramas Brasil Parte aérea

Antitérmica, antidiarreica, no tratamento de doenças de pele, gastrointestinais, dor de cabeça e feridas.

-

-

-

[ 4 ]
- México Parte aérea

Antidiarreica e antiespasmódica.

-

-

-

[ 4 ]
- Nova Iorque Parte aérea

Analgésica, antidiarreica, antiemética, anti-helmíntica, antipirética, antirreumática, no tratamento de doenças gastrointestinais, venéreas e do sistema reprodutor feminino.

-

-

-

[ 4 ]
- Botsuana e África do Sul Parte aérea

Antimalárica.

-

-

-

[ 4 ]
- Sudhan Parte aérea

Laxativa, diurética, tônica (cerebral e sistema reprodutor feminino).

-

-

-

[ 4 ]
- Argélia Parte aérea

Tônica digestiva.

-

-

-

[ 4 ]
- Portugal Parte aérea

Sudorífica, antitérmica, anti-inflamatória, emenagoga, antiespasmódica, diurética, anti-hemorroidária e estomacal.

-

-

-

[ 4 ]
- Itália Parte aérea

Hemostática, diurética, diaforética, anti-hemorroidária, no tratamento de doenças gastrointestinais e feridas.

-

-

-

[ 4 ]
- Grâ-Bretanha e Irlanda Parte aérea

Anti-hemorrágica (feridas, nasal e uterina), anti-hipertensiva, antitérmica, antirreumática e no tratamento de infecções respiratórias.

-

-

-

[ 4 ]
- China, Pérsia, México e Colorado Folha

Anti-hemorroidária, antiofídica, anti-inflamatória, antiespasmódica e no tratamento de feridas.

-

-

-

[ 5 ]
- Itália Parte aérea (seca e triturada)

Cicatrizante.

-

-

-

[ 5 ]
- Bálcãs -

Tratamento de feridas.

-

-

-

[ 5 ]
Parastais pelašķis Letônia (Europa) Parte aérea

Antidiarreica, carminativa, anti-hemorrágica, antiespasmódica, calmante, antifúngica, antitussígena, analgésica (cabeça, dente, ouvido e garganta), no tratamento de problemas cutâneos (furúnculo, sarna, pele seca e lesões) e tuberculose.

Decocção, suco, infusão ou tintura.

Uso externo ou interno.

-

[ 6 ]
Mil-folhas Romênia e outros países do Leste Europeu Parte aérea e seiva

Adstringente, anti-inflamatória, anti-infecciosa, hemostática, regenerativa, anticoagulante, importante no tratamento de enfermidades cutâneas (eczemas, queimaduras, feridas, ulcerações, rachaduras, abscesso, impetigo e tinha).

-

Uso externo.

-

[ 7 ]
- Fronteira Geórgia-Turquia (Cáucaso Menor Ocidental) Parte aérea

No tratamento de doenças de pele e do sistema digestório.

Infusão ou decocção. 

-

-

[ 8 ]
- Aldeia Kel (Vale Neelum, Caxemira Azad, Paquistão) Folha e fruto

Cicatrizante de feridas, digestiva, analgésica (dor de ouvido e dente), antitérmica e no tratamento da tuberculose.

Infusão, suco ou in natura (mastigação das folhas).

-

-

[ 9 ]
Mil-folhas e erva-de-cortadura Brasil Folha e flor

Antidiarreica, no tratamento de doenças cutâneas (feridas e úlceras) e desordens gastrointestinais.

-

-

-

[ 10 ]
Hajducˇka trava, stolisnik e sporis Distrito de Zlatibor (Sérvia) Parte aérea

Orexígena e no tratamento de distúrbios estomacais.

Infusão. 

-

-

[ 11 ]
Krwawnik e derewec Czyszki, Bratkowice, Ostróg (Ucrânia e Polônia) -

Emoliente (suco), antidisentérica, antiespasmódica, anti-hemorrágica, no tratamento de feridas cutâneas com sangramento e no pós-parto.

-

-

-

[ 12 ]
- Rawalakot (Azad Kashmir, Paquistão) Rizoma

No tratamento de infecção da língua.

Maceração em água.

Bochecho.

-

[ 13 ]
- Rawalakot (Azad Kashmir, Paquistão) Flor e fruto (moídos)

Estimulante.

Misturar com linhaça e leite.

-

-

[ 13 ]
Barëpezmatimi Sul de Kosovo (povos albaneses, bósnios, gorani e turcos) Parte aérea

Anticolesterolemiante.

Infusão. 

-

-

[ 14 ]
Hajducka trava Montanha Kopaonik (Sérvia Central) Parte aérea

Hemostática, anti-hemorroidária, no tratamento de feridas e úlceras cutâneas.

-

Uso externo.

-

[ 15 ]
Hajducka trava Montanha Kopaonik (Sérvia Central) Parte aérea

Adstringente, diurética, orexígena, antidiarreica, antidispéptica, antigripal, antitussígena, antiasmática, no tratamento de doenças gastrointestinais e respiratórias.

Chá.

Uso interno.

-

[ 15 ]
Hajducka trava Montanha Kopaonik (Sérvia Central) Parte aérea

Hemostática, anti-hemorroidária, no tratamento de feridas e úlceras cutâneas.

-

Uso externo.

-

[ 15 ]
Ratti boti Paquistão (Ásia) Parte aérea

Antitérmica, antirreumática, no tratamento do resfriado comum, doenças ginecológicas, câncer de pulmão, cardiopatias, enxaqueca e tontura.

Decocção.

-

-

[ 16 ]
Gandhni e darey di jadi Kathua (Jammu e Caxemira, Índia) Folha

No tratamento de doenças de pele e analgésica.

 Pasta.

-

-

[ 17 ]
Gandhni e darey di jadi Kathua (Jammu e Caxemira, Índia) Raiz

No tratamento de doenças de dor de dente. – Emberber um pedaço de algodão com a pasta e aplicar no local.

Pasta. 

-

-

[ 17 ]
Gandhni e darey di jadi Kathua (Jammu e Caxemira, Índia) Raiz

No tratamento de doenças de dor de dente.

Pasta. 

Embeber um pedaço de algodão com a pasta e aplicar no local.

-

[ 17 ]
Gandhni e darey di jadi Kathua (Jammu e Caxemira, Índia) Folha

No tratamento de doenças de pele e analgésica.

Pasta.

-

-

[ 17 ]
Commom yarrow Haudenosaunee (nativos Norte Americanos) Folha

Analgésica, antidiarreica, antiemética, anti-hemíntica, antipirética, antirreumática, no tratamento de doenças gastrointestinais e venéreas.

-

-

-

[ 18 ]
Commom yarrow Haudenosaunee (nativos Norte Americanos) Folha

Analgésica, antidiarreica, antiemética, anti-hemíntica, antipirética, antirreumática, no tratamento de doenças gastrointestinais e venéreas.

--

-

-

[ 18 ]
- Paquistão (Sul da Ásia) Parte aérea

Carminativa e anti-inflamatória.

-

-

-

[ 19 ]
- Estônia (Norte da Europa) Folha

Antitérmica, antianêmica, tônica, antitussígena, anti-hemorrágica, no tratamento do resfriado e dor de garganta.

-

-

-

[ 20 ]
- Oeste da Georgia -

Antianêmica, hipoglicemiante, anti-hipertensiva, antimicrobiana, antisséptica, emenagoga, anticoncepcional e no tratamento de doenças gastrointestinais.

-

-

Não indicado na gravidez.

[ 21 ]
- Província Autônoma do Trento (Itália) -

No tratamento da dismenorreia e oligomenorreia.

Infusão.

-

-

[ 22 ]
- Província Autônoma do Trento (Itália) -

No tratamento de infecções do trato urinário.

Decocção.

-

-

[ 22 ]
- Província Autônoma do Trento (Itália) -

No tratamento de dores musculares e articulares.

Óleo.

-

-

[ 22 ]
- Kangi (Distrito de Sudhnoti, Azad Jammu e Caxemira, Paquistão) Raiz

Litolítica e no tratamento de problemas na gengiva.

Infusão.

Uso oral.

-

[ 23 ]

Referências bibliográficas

1 - WEDLER, E. Atlas de las plantas medicinales silvestres y cultivadas em la zona tropical. 2 ed. Colômbia: Todográficas Ltda, 2017, p. 54.
2 - GUPTA, M. P. (Ed.). Plantas medicinales ibero-americanas. Bogotá: Programa Iberoamericano de Ciencia y Tecnología, Cyted, Convenio Andrés Bello, 2008. p. 106.
3 - PANIZZA, S. T. et al. Uso tradicional de plantas medicinais e fitoterápicos. São Luiz: Conbrafito, 2012, p. 203.
4 - SALEHI, B. et al. Achillea spp.: a comprehensive review on its ethnobotany, phytochemistry, phytopharmacology and industrial applications. Cell Mol Biol (Noisy-le-grand), v. 66, n. 4, p.78-703, 2020.
5 - JARIC, S. et al. Traditional wound-healing plants used in the Balkan region (Southeast Europe). J Ethnopharmacol, v. 211, p.311-328, 2018. doi: 10.1016/j.jep.2017.09.018
6 - SILE, I. et al. Medicinal plants and their uses recorded in the Archives of Latvian Folklore from the 19th century. J Ethnopharmacol, v. 249, p.1-30, 2020. doi: 10.1016/j.jep.2019.112378
7 - GILCA, M. et al. Traditional and ethnobotanical dermatology practices in Romania and other Eastern European countries. Clin Dermatol, v. 36, n. 3, p.338-352, 2018. doi: 10.1016/j.clindermatol.2018.03.008
8 - KAZANCI, C. et al. Medicinal ethnobotany of wild plants: a cross-cultural comparison around Georgia-Turkey border, the Western Lesser Caucasus. J Ethnobiol Ethnomed, v. 16, n. 1, p.1-20, 2020. doi: 10.1186/s13002-020-00415-y
9 - AHMAD, K. S. et al. Ethnopharmacological studies of indigenous plants in Kel village, Neelum Valley, Azad Kashmir, Pakistan. J Ethnobiol Ethnomed, v. 13, n. 1, p.1-16, 2017. doi: 10.1186/s13002-017-0196-1
10 - HOLETZ, F. B. et al. Screening of some plants used in the Brazilian folk medicine for the treatment of infectious diseases. Mem Inst Oswaldo Cruz, v. 97, n. 7, p.1027-1031, 2002. doi: 10.1590/s0074-02762002000700017
11 - SAVIKIN, K. et al. Ethnobotanical study on traditional use of medicinal plants in South-Western Serbia, Zlatibor district. J Ethnopharmacol, v. 146, n. 3, p.803-810, 2013. doi: 10.1016/j.jep.2013.02.006
12 - KUJAWSKA, M. et al. Fischer's Lexicon of Slavic beliefs and customs: a previously unknown contribution to the ethnobotany of Ukraine and Poland. J Ethnobiol Ethnomed, v. 11, p.1-15, 2015. doi: 10.1186/s13002-015-0073-8
13 - HUSSAIN, S. et al. Conservation of indigenous knowledge of medicinal plants of Western Himalayan region Rawalakot, Azad Kashmir, Pakistan. Pak J Pharm Sci, v. 30, n. 3, p.773-782, 2017. 
14 - MUSTAFA, B. et al. A cross-cultural comparison of folk plant uses among Albanians, Bosniaks, Gorani and Turks living in south Kosovo. J Ethnobiol Ethnomed, v. 11, p.1-26, 2015. doi: 10.1186/s13002-015-0023-5
15 - JARIC, S. et al. An ethnobotanical study on the usage of wild medicinal herbs from Kopaonik Mountain (Central Serbia). J Ethnopharmacol, v. 111, n. 1, p.160-175, 2007. doi: 10.1016/j.jep.2006.11.007
16 - AHMAD, M. et al. Ethnopharmacological survey on medicinal plants used in herbal drinks among the traditional communities of Pakistan. J Ethnopharmacol, v. 184, p.154-186, 2016. doi: 10.1016/j.jep.2016.02.039
17 - RAO, P. K. et al. Ethnomedicinal plants of Kathua district, J&K, India. J Ethnopharmacol, v. 171, p.12-27, 2015. doi: 10.1016/j.jep.2015.05.028
18 - FREY, F. M.; MEYERS, R. Antibacterial activity of traditional medicinal plants used by Haudenosaunee peoples of New York State. BMC Complement Altern Med, v. 10, p.1-10, 2010. doi: 10.1186/1472-6882-10-64
19 - ZAIDI, S. F. et al. Anti-inflammatory and cytoprotective effects of selected Pakistani medicinal plants in Helicobacter pylori-infected gastric epithelial cells. J Ethnopharmacol, v. 41, n. 1, p.403-410, 2012. doi: 10.1016/j.jep.2012.03.001
20 - SÕUKAND, R.; KALLE, R. Where does the border lie: locally grown plants used for making tea for recreation and/or healing, 1970s-1990s Estonia. J Ethnopharmacol, v. 150, n. 1, p.162-174, 2013. doi: 10.1016/j.jep.2013.08.031
21 - MARTKOPLISHVILI, I.; KVAVADZE, E. Some popular medicinal plants and diseases of the Upper Palaeolithic in Western Georgia. J Ethnopharmacol, v. 166, p.42-52, 2015. doi: 10.1016/j.jep.2015.03.003
22 - CAVALLORO, V. et al. Walking around the Autonomous Province of Trento (Italy): an ethnobotanical investigation. Plants (Basel), v. 11, n. 17, p.1-18, 2022. doi: 10.3390/plants11172246
23 - KHAN, M. F. et al. An ethnopharmacological survey and comparative analysis of plants from the Sudhnoti District, Azad Jammu and Kashmir, Pakistan. J Ethnobiol Ethnomed, v. 17, n. 1, p.1-22, 2021.  doi: 10.1186/s13002-021-00435-2

Ansiolítica

Ansiolítica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Extrato: maceração do material vegetal (pó) em etanol a 90%. Rendimento: 17,4%. Concentrações para ensaio: 1 a 100 µg/mL. Doses para ensaio: 30 a 600 mg/kg.

 

In vitro:

Em homogenato cerebral incubado com [3H]-flunitrazepan e extrato vegetal, com posterior análise de ligação a membrana (receptor GABA A).

 

In vivo:

Em camundongos Swiss submetidos a administração do extrato vegetal (aguda e crônica), flumazenil e picrotoxina, com posterior análise dos testes de campo aberto, labirinto de cruz elevado e enterramento de esferas de mármore.

O extrato de A. millefolium apresenta efeito ansiolítico, independente do receptor GABA, além da ausência tolerância após repetidas doses.

[ 19 ]
Flor

Extrato aquoso. Dose para ensaio: 0 a 12 mg/kg.

In vivo:

Em ratas Wistar em diferentes fases do ciclo estral (proestro tardio e diestro), tratadas com extrato vegetal e submetidas, posteriormente, ao procedimento de treinamento de conflito.

O extrato aquoso de A. millefolium apresenta ação ansiolítica, dependente da fase do ciclo estral, contudo a dose de 12 mg/kg demonstra efetividade em ambos os ciclos.

[ 42 ]

Anti-inflamatória

Anti-inflamatória
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Extrato: 200 g do material vegetal (pó) em água. Doses para ensaio: 1 a 10 mg/animal.

In vivo:

Em camundongos C57BL/6 portadores de encefalomielite autoimune experimental (EAE), induzida por MOG35-55, tratados com extrato vegetal, com posterior análise histopatológica, deficiências comportamentais, níveis séricos de IL-10, IL-12 e TGF-β.

O extrato de A. millefolium apresenta efetividade no tratamento da EAE, pois reduz a inflamação e as lesões desmielinizantes.

[ 30 ]
Parte aérea

Extrato: 5 g do material vegetal (pó) em 100 mL de etanol. Extrato: 100 g do material vegetal (pó) em 1,5 L de água. Rendimento: 3%. Concentrações para ensaio: 0,1 a 100 µg/mL. Outra espécie em estudo: Menyanthes trifoliata.

In vitro:

Em células dendríticas imaturas (imDCs) de monócitos CD14+ de humanos, incubadas com os extratos vegetais, IL-1, TNF-α e LPS, com posterior análise da maturação celular por citometria de fluxo (expressão de moléculas) e ELISA (excreção de citocinas); em células dendríticas maturas (DCs) pré-incubadas com células CD14+ alogênicas, com posterior análise da expressão de células T (citometria de fluxo), secreção de citocinas (ELISA) e proliferação celular (3H-timidina).

 

Os extratos vegetais aquosos apresentam atividade anti-inflamatória, pois reduzem, principalmente, os níveis dos linfócitos Th1 e Th17.

[ 2 ]
Parte aérea

Extrato: 5 g do material vegetal (seco) em 500 mL de etanol a 50%. Rendimento: 14,6% (p/v). Concentrações para ensaio (in vitro): 1 a 100 µg/mL. Concentrações para ensaio (in vivo): 0,1% e 1%.

In vitro:

Em cultura de macrófagos murino (Raw 264.7) e de queratinócitos humanos (HaCaT), estimulados por LPS e TNF-α/IFN-γ, respectivamente, incubados com extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular, níveis de óxido nítrico, produção e expressão de proteínas (MDC/CCL22, TARC/CCL17, IL-6 e IL-8).

 

In vivo:

Em camundongos Nc/Nga, submetidos a lesões cutâneas induzidas por Biostir-AD®, tratados topicamente com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros macroscópicos, histológicos, comportamental, níveis plasmáticos de IgE, funções fisiológicas da pele e expressão de proteínas.

O extrato de A. millefolium apresenta ação anti-inflamatória, sendo promissora para o tratamento da dermatite atópica, além da ausência de toxicidade.

[ 8 ]
Parte aérea

Extrato: 35 g do material vegetal (pó) em 1500 mL de metanol a 20% (v/v). Rendimento: 12,7 g. Concentrações para ensaio: 3 a 100 µg/mL.

In vitro:

Determinar a atividade da enzima elastase, em neutrófilos de humanos incubados com extrato vegetal, por Espectrofotometria.

Determinar atividade de metaloproteinases (MMPP 2 e 9) isoladas de humanos e incubadas com o extrato vegetal, por Fluorescência.

 

O extrato de A. millefolium apresenta ação anti-inflamatória, dose-dependente, por inibir a ação de enzimas proteolíticas.

[ 10 ]
Planta toda

Óleo essencial: por hidrodestilação. Rendimento: 0,85%. Doses para ensaio: 100 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos C57BL/6 portadores de colite ulcerativa induzido por dextran sulfato de sódio, tratados com o óleo vegetal, com posterior análise de parâmetros clínicos, histológicos e expressão de IL-6, IL-10, NF‐κB, PPAR-γ, TNF-α e TGF-β (ELISA e Western blotting).

O óleo de A. millefolium apresenta atividade anti-inflamatória, por regulação das vias NF-κB e PPAR-γ.

[ 59 ]

Anti-inflamatória e Antimicrobiana

Anti-inflamatória e Antimicrobiana
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Inflorescência

Extrato: maceração de 20 g do material vegetal (pó) em 200 mL de etanol a 70% (v/v).

Extrato: decocção de 20 g do material vegetal (pó) em 200 mL de água. Concentrações para ensaio: 5 a 200 µg/mL.

In vitro:

Em culturas de Clostridioides difficile incubadas com os extratos vegetais, submetidas ao teste de microdiluição em ágar, para determinar a concentração inibitória mínima (CIM).

Em culturas de células de adenocarcinoma do cólon de humanos (Caco-2) e de rim de macaco verde africano (Vero) incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise da viabilidade celular (MTT); infectadas com C. difficile, pré ou pós-tratadas com os extratos vegetais, com posterior análise da expressão de IL-1β, IL-8, TNF-α, TGF-β, iNOS, Bcl-2, Bax, caspase-3 e 9 (RT-qPCR).

 

Os extratos de A. millefolium apresentam atividade anti-inflamatória, antimicrobiana e antiapoptótica, sendo que a decocção demonstra maior segurança (menor citotoxicidade).

[ 54 ]

Anti-inflamatória e Antioxidante

Anti-inflamatória e Antioxidante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Inflorescência

Extrato: material vegetal (seco) em água/etanol de 58 a 68% (1:5 v/v). Doses para ensaio: 200 e 400 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de lesões oculares induzidas por cisplatina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da capacidade antioxidante total, SOD, MDA, IL-1β, 1L-10 e expressão de Nf-kB, TNF-α e caspase-3 no tecido ocular e parâmetros histopatológicos.

O extrato de A. millefolium apresenta atividade antioxidante, anti-inflamatória e antiapoptótica, sendo promissora na redução da toxicidade ocular induzida por cisplatina.

[ 55 ]

Anti-inflamatória e Antiúlcera

Anti-inflamatória e Antiúlcera
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Extrato: 300 g do material vegetal (pó) em 3 L de etanol a 80%. Doses para ensaio: 200 a 600 mg/kg.

Óleo essencial: 100 g o material vegetal (pó) em 500 mL de água, por hidrodestilação. Doses para ensaio: 62,5 a 250 µL.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de colite ulcerativa induzida por ácido acético, tratados com o extrato e óleo vegetal, com posterior análise de parâmetros macroscópicos, microscópicos e níveis de MPO e MDA em tecido proximal ao ânus e do cólon.

O extrato hidroalcoólico e o óleo essencial de A. millefolium apresenta atividades antioxidante, anti-inflamatória e antiúlcera, sendo promissor para o tratamento da colite ulcerativa.

[ 49 ]

Antibacteriana

Antibacteriana
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Flor

Extrato: 4 g do material vegetal (fragmentado) em 40 mL de água. Concentrações para ensaio: 3,124 a 100 mg/mL.

In vitro:

Em cultura de Escherichia coli, Salmonella typhimorium, Staphylococcus aureus e Streptococcus lactis, submetidos aos testes de disco-difusão e microdiluição em ágar, com posterior análise da zona de inibição (mm) e concentração inibitória mínima (CIM), respectivamente.

 

Neste estudo, das 15 espécies analisadas, Achillea millefolium, Ipomoema pandurata, Hieracium pilosella e Solidago canadenses, Herperis matronalis e Rosa multiflora, apresentam ação antibacteriana significativa, principalmente contra S. typhimorium.

[ 13 ]

Antiespasmódica e Hepatoprotetora

Antiespasmódica e Hepatoprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Extrato metanólico a 70%. Rendimento: 18%. Concentrações para ensaio (in vitro): 0,1 a 10 mg/mL. Doses para ensaio (in vivo): 150 a 600 mg/kg.

In vitro:

Em jejuno isolado de coelho incubado com o extrato vegetal e solução de K+ e Ca++, com posterior análise da contratilidade muscular.

 

In vivo:

Em camundongos Balb/c portadores de lesões hepáticas induzidas por D-galactosamina (D-GaIN) e lipopolissacarídeo (LPS), pré-tratados com extrato vegetal, com posterior análise dos níveis plasmáticos de ALT e AST, e exame histopatológico hepático.

O extrato de A. millefolium apresenta atividade hepatoprotetora e antiespasmódica, mediada pelo bloqueio dos canais de cálcio.

[ 28 ]

Antiestrogênica

Antiestrogênica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Óleo essencial: por hidrodestilação. Outras espécies em estudo: Rosmarinus officinalis, Salvia somalensis, Tymus vulgaris, Helichrysum italicum, Pistacia lenticus e Myrtus communis. Concentrações para ensaio: 0,00001 a 1,0 µL/mL.

In vitro:

Em linfócitos periféricos de humanos, incubados com óleos essenciais, submetidos ao ensaio de micronúcleos com bloqueio de citocalasina B (CBMN), com posterior análise do índice de citotoxicidade e genotoxicidade.

Em células de carcinoma de ovário humano (A2780), incubadas com óleos essenciais, com posterior análise da citotoxicidade, CI50 e CI70.

Em cultura de Saccharomyces cerevisiae, estimulada por estrogênio, incubada com os óleos essenciais e O-nitrofenil-β-D-galactopiranosídeo, com posterior análise da expressão de ERα, lacZ e níveis de β-galactosidase.

 

Os óleos de H. italicum, M. communis e P. lentiscus apresentam atividade citotóxica (A2780) mais potente, enquanto que H. italicum, S. somalensis e A. millefolium, apresentam atividade antiestrogênica relevante.

[ 9 ]

Antifertilidade

Antifertilidade
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Flor

Extrato: 100 g do material vegetal (pó) em 1000 mL de etanol a 96%. Doses para ensaio: 200 a 800 mg/kg. Concentrações para ensaio: 200 a 400 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar tratados com extrato vegetal (e após suspensão do tratamento), com posterior análise da espermatogênese, parâmetros macroscópicos e microscópicos.

O extrato de A. millefolium apresenta atividade antifertilidade reversível, na dose de 400 mg/kg.

[ 34 ]
Flor

Extrato: 50 g do material vegetal (pó) em 500 mL de etanol a 96%. Rendimento: 9%. Dose para ensaio: 200 mg/kg.

Extrato: 100 g do material vegetal (pó) em 800 mL de etanol a 80%. Rendimento: 14,8%. Dose para ensaio: 300 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss tratados com os extratos vegetais, com posterior análise de peso dos testículos e vesícula seminal, e testes histológicos dos testículos e epidídimos.

Os extratos etanólico e hidroalcoólico de A. millefolium apresentam atividade antiespermatogênica.

[ 40 ]

Antileishmaniose

Antileishmaniose
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato: percolação de 50 g do material vegetal (pó) em 300 mL de etanol a 80%. Outra espécie em estudo: Thymus vulgaris.

In vivo:

Em camundongos Balb/c infectados por Leishamania major (forma promatigota), tratados com extratos vegetais, com posterior análise das lesões cutâneas.

Os extratos de A. millefolium e T. vulgareis apresentam eficácia para o tratamento da leishmaniose cutânea.

[ 23 ]
Folha e flor

Óleo essencial: por destilação a vapor. Concentrações para ensaio: 1,0 a 1000 µg/mL.

In vitro:

Em cultura de Leishamania amazonensis (forma promastigota) incubadas o óleo vegetal, com posterior análise da concentração inibitória média (CI50) e de alterações ultraestruturais por Microscopia Eletrônica de Varredura.

Em cultura de macrófagos peritoneais murino (J774G8) infectados com L. amazonensis (forma promastigota/amastigota), incubados com óleo vegetal, com posterior análise do índice de sobrevivência do microrganismo e citotoxicidade.  

 

O óleo essencial de A. millefolium apresenta atividade antileishmania significativa, além de baixa citotoxicidade.

[ 27 ]

Antinociceptiva

Antinociceptiva
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato aquoso (RDE: 1:10). Rendimento: 8% (p/p). Extratos encapsulados em nanopartículas de lipossoma. Concentrações para ensaio: 5,6 a 316 mg/kg. Associação com: Origanum vulgare.

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos ao teste de nocicepção (neurogênica e anti-inflamatória) induzida por formalina, pré-tratados com os extratos vegetais encapsulados, e análise do mecanismo de ação (naloxone, antagonista opioide; e L-NAME, bloqueador da síntese de óxido nítrico).

Os extratos encapsulados demonstram sinergismo quanto a ação antinociceptiva, provavelmente, por interação em receptores opioides.

[ 18 ]
Parte aérea (exceto flores)

Extrato: 100 g do material vegetal (pó) em 1000 mL de etanol a 50%. Rendimento: 12-16%. Doses para ensaio: 10 a 1000 mg/kg. Outra espécie em estudo: Artemisia vulgaris.

In vivo:

Em camundongos Swiss tratados com os extratos vegetais, submetidos aos testes rota-rod, atividade motora espontânea, placa quente, contorções abdominais induzidas por ácido acético, formalina e trânsito intestinal.

Observou-se que ambos os extratos vegetais apresentam atividade antinociceptiva leve, contudo, não alteram a motilidade intestinal.

[ 26 ]

Antioxidante

Antioxidante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Inflorescência

Extrato: infusão do material vegetal (seco) metanol a 70%. Dose para ensaio: 120 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar expostos a nicotina, tratados com extrato vegetal, com posterior análise dos espermatozoides (morfologia, viabilidade e motilidade), do tecido testicular (TTM, MDA e NO2- e morfohistológica), parâmetros bioquímicos plasmáticos (FSH, LH, testosterona, LDH e SOD) e capacidade antioxidante (FRAP).

O extrato de A. millefolium reduz os danos provocados pela nicotina no sistema reprodutor masculino, devido a atividade antioxidante significativa.

[ 31 ]
Folha

Extrato aquoso. Dose para ensaio: 1 g/kg.

In vivo:

Em ratos normais submetidos a administração do extrato vegetal, com posterior análise da atividade de GSH, níveis de NQO1 e GST; e em ratos portadores de lesões hepáticas induzidas por acetaminofeno, com posterior análise dos níveis de AST, ALT e LDH.

O extrato de A. millefolium apresenta atividade antioxidante, contudo, atua como potencializador da hepatotoxicidade por acetaminofeno, via glutationa.

[ 39 ]
Parte aérea

Extrato: 5 a 50 g do material vegetal (pó) em 50 a 100 mL água/etanol (30:70). Concentrações para ensaio: 3,12 a 100 µg/mL.

In vitro:

Em células de câncer gástrico de humanos (AGS), pré-tratadas com os extratos vegetais, incubadas com Helicobacter pylori ou TNF-α, com posterior análise de fragmentação do DNA, níveis de IL-8 e EROs intracelular.

 

Neste estudo, dentre as 24 espécies vegetais, Cinnamomum cassia, Myrtus communis, Syzygium aromaticum e Terminalia chebula apresentam atividade anti-inflamatória mais potente, enquanto que Achillea millefolium, Berberis aristata, Coriandrum sativum, Foeniculum vulgare, Matricaria chamomilla e Prunus domestica reduzem os níveis de EROs intracelular, significativamente.

[ 14 ]

Antioxidante e Antiplasmódica

Antioxidante e Antiplasmódica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Extrato: 112 g do material vegetal (pó) em metanol.

In vitro:

Em cultura de Plasmodium falciparum (resistente ou não à cloroquina), incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da concentração inibitória mínima (CI50).

Determinar atividade antioxidante através do radical DPPH, redução de cobre (TAC) e peroxidação lipídica (TABRS).

 

O extrato metanólico de A. millefolium apresenta atividade antioxidante e antiplasmódica.

[ 1 ]

Antioxidante e Antitumoral

Antioxidante e Antitumoral
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Extrato: 1 g do material vegetal em 30 mL de metanol. Extrato: infusão e decocção de 1 g do material vegetal (pó) em 200 mL de água.

In vitro:

Determinar atividade antioxidante dos extratos vegetais através do radical DPPH, redução do íon férrico, branqueamento do β-caroteno e peroxidação lipídica (TBARS).

Em células de câncer de mama (MCF-7), de pulmão (NCI-H460), do cólon (HCT-15), cervical (HeLa) e hepatocelular (HepG2), incubadas com extratos vegetais, com posterior análise de citotoxicidade (corante Sulforodamina B).

Em células hepáticas suínas, incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise de citotoxicidade.

 

Os extratos de A. millefolium apresentam atividades antioxidante e antitumoral.

[ 5 ]
-

Extrato: maceração, decocção e infusão de 2,0 g material vegetal (seco) em 200 mL de água. Outras espécies em estudo: Crataegus oxyacantha, Glechoma hederacea e Olea europea.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante dos extratos vegetais através da redução do íon férrico (FRAP) e eliminação do radical ABTS.

Em células de carcinoma da laringe humana (HEp2), incubadas com extratos vegetais, com posterior análise da viabilidade celular e nível de espécies reativas ao oxigênio (EROs).

 

Os extratos de A. millefolium e G. hederacea apresentam atividades antioxidante e antitumoral, mais potentes.

[ 16 ]

Antioxidante e Gastroprotetora

Antioxidante e Gastroprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Extrato: maceração do material vegetal em etanol a 90%. Rendimento: 17,4%. Concentrações para ensaio: 0,1 a 300 mg/kg.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante do extrato vegetal através do radical DPPH.

 

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de lesões gástricas agudas e crônicas, induzidas por etanol e ácido acético, respectivamente, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis do antígeno nuclear de proliferação celular (PCNA) por imuno-histoquímica, de GSH e atividade de SOD e MPO em homogenato gástrico, e parâmetros histológicos.

O extrato de A. millefolium apresenta atividade gastroprotetora, dose-dependente, além da ação antioxidante.

[ 36 ]

Antioxidante e Genoprotetora

Antioxidante e Genoprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato: 500 g do material vegetal (pó) em 1000 mL de metanol e clorofórmio. Concentrações para ensaio: 50 a 100 mg/mL. Outra espécie em estudo: Chaerophyllum villosum.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH.

Em culturas de linfócitos de humanos incubados com os extratos vegetais, com posterior análise de genotoxicidade (teste do Cometa).

 

Os extratos metanonicos e clorofórmicos de A. millefolium e C. villosum apresentam atividades antioxidante e genoprotetora promissoras.

[ 52 ]

Antioxidante e Hipoglicemiante

Antioxidante e Hipoglicemiante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato P-9801091: associação dos extratos etanólicos de Vaccinium myrtillus, Taraxacum officinale, Cichorium intybus, Juniperus communis, Centaurium umbellatum, Phaseolus vulgaris, Achillea millefolium, Morus nigra, Valeriana officinalis e Urtica dioica. Dose para ensaio: 20 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos NOD portadores de diabetes induzido por aloxana, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de MDA (homogenato hepático), GSTs e proteínas (citosol hepático).

O extrato em estudo apresenta atividade hipoglicemiante e antioxidante.

[ 38 ]

Antitérmica

Antitérmica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 500 g do material vegetal (pó) em 2 L de etanol a 70%. Doses para ensaio: 250 e 500 mg/kg. Outras plantas em estudo: Taraxacum officinale, Salix alba e Trigonella foenum.

In vivo:

Em ratos albinos portadores de pirexia induzida por levedura de cerveja, tratados com os extratos vegetais, com posterior análise da temperatura retal.

Os extratos vegetais apresentam atividade antitérmica promissora, principalmente na dose de 500 mg/kg.

[ 35 ]

Antitumoral

Antitumoral
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato aquoso (decocção). Rendimento: 18,3%. Concentrações para ensaio: 15,6 a 2000 µg/mL.

In vitro:

Em células de câncer hepático de humanos (HepG2/C3A, HA22T/VGH, SK-HEP-1, Hep3B e PLC/PRF/5) incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise de citotoxicidade.

 

Neste estudo, dentre as 15 espécies vegetais, Coptis groenlandica, Picea rubens, Origanum majorana e Achillea millefolium apresentam citotoxicidade significativa, contudo demonstra potente atividade antitumoral.

[ 46 ]
-

Extrato: maceração de 1,5 g do material vegetal (pó) em etanol/água (80:30 v/v). Concentrações para ensaio: 25 a 400 µg/mL.

In vitro:

Em células de câncer de pulmão (NCI-H460) e adenocarcinoma colorretal (HCT-15) de humanos, incubadas com extrato vegetal, com posterior análise de citotoxicidade (corante Sulforodamina B), ciclo celular e apoptose (citometria de fluxo), e expressão de proteínas (Western blotting).

 

O extrato de A. millefolium apresenta ação antitumoral, mediada pela via p53 (NCI-H460) e regulação negativa de XIAP (HCT-1).

[ 3 ]
Parte aérea

Extrato: decocção do material vegetal (seco) em água. Concentrações para ensaio: 1 µg/mL a 10 mg/mL. Outras espécies em estudo: Aloe vera e Hypericum perforatum.

In vitro:

Em cultura de células humanas de câncer de próstata (PC-3) e condrócitos normais (C28/I2) incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise da citotoxicidade (MTT e ELISA) e expressão de CD82 (RT-PCR).

 

O extrato de A. millefolium e A. vera apresentam atividade antiproliferativa (PC-3) mais potente, além de estimular a expressão de CD82.

[ 51 ]
Folha

Extrato: material vegetal em etanol, etanol/água (50:50) ou extraído com CO2 supercrítico. Concentrações para ensaio: 0 a 100 µg/mL. Outras espécies em estudo: Calendula officinalis, Melissa officinalis e Origanum majorana.

In vitro:

Em células de câncer pancreático humano (MIA PaCa-2 e PANC-1), incubadas com extratos vegetais, com posterior análise de viabilidade celular (MTT), apoptose (citometria de fluxo), ativação das caspase 3 e 7 (Caspase-Glo 3/7) e teste de sinergismo com 5-fluororacil.

 

Os extratos supercríticos de A. millefolium e C. officinalis apresentam efeito antitumoral mais potente, além de sinergismo.

[ 12 ]
Inflorescência

Extrato: 3 g do material vegetal (pó) em 100 mL de água. Nanopartículas de prata (Ag-NPs): contendo o extrato vegetal.

In vitro:

Em cultura de células de leucemia linfoblástica aguda (MOLT-4) incubadas com as Ag-NPs contendo o extrato vegetal, com posterior análise de citotoxicidade (MTT).

Em culturas de Escherichia coli, Fusarium solani e Aspergillis niger incubadas com as Ag-NPs contendo o extrato vegetal, submetidas ao teste de disco-difusão em ágar para determinar o halo de inibição.

 

As Ag-NPs contendo o extrato vegetal de A. millefolium apresentam atividade citotóxica (CI50 = 0,011 µM) e antimicrobiana promissoras.

[ 57 ]
Parte aérea

Extrato metanólico. Outras espécies em estudo: Salvia cedronella, S. chionantha, S. adenophylla, Klasea kurdica, K. bornmuelleri, Cuminum cyminum, Anethum graveolens e Rumex crispus.

In vitro:

Em cultura de células de melanoma maligno de humanos (HT 144) e fibroblastos de ratos incubados com os extratos vegetais, com posterior análise de citotoxicidade (MTT), apoptose (Anexina-V), níveis de ERO's intracelular (florescência) e TNF-α (ELISA).

 

Os extratos de A. millefolium, C. cyminum, A. graveolens (acetona) e R. crispus apresentam atividade antitumoral promissora, por indução da apoptose proveniente da geração de ERO's intracelular.

[ 58 ]

Broncodilatadora e Vasodilatadora

Broncodilatadora e Vasodilatadora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Extrato:1500 g do material vegetal (pó) em metanol a 70%. Rendimento: 18%. Doses para ensaio (in vivo): 1 a 100 mg/kg.

In vitro:

Em átrio isolado de porquinhos-da-Índia incubados com o extrato vegetal, com posterior análise dos efeitos cronotrópico e inotrópico; em segmentos da traqueia de porquinhos-da-Índia cobaia incubados com cloreto de carbacol, potássio e extrato vegetal, com posterior análise de contratilidade; e em anéis aórticos isolados de coelho (com ou sem endotélio), incubados com fenilefrina, cloreto de potássio, L-NAME e extrato vegetal, com posterior análise da contratilidade muscular.

 

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley tratados com extrato vegetal, acetilcolina e norepinefrina, com posterior análise da pressão arterial.

O extrato de A. millefolium apresenta atividade broncodilatadora, hipotensora e vasodilatadora.

[ 22 ]

Cicatrizante

Cicatrizante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Flor

Extrato: 50 g do material vegetal (pó) em 650 mL de etanol. Creme (lanolina): contendo 10% do extrato vegetal.

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley portadores de diabetes induzido por estreptozotocina, com lesões cutâneas por queimadura de 2º grau, tratados com o fitoterápico, com posterior análise histopatológica e imuno-histoquímica.

O creme contendo 10% de A. millefolium apresenta atividade cicatrizante, contudo, demoradamente em ratos diabéticos.

[ 32 ]
Folha

Extrato: maceração de 1 g do material vegetal (pó) em 10 mL de etanol/água (8:2 v/v). Concentrações para ensaio: 0,19 a 25 mg/mL.

In vitro:

Em cultura em monocamada de fibroblastos de pele humana (HSF-PI-16), incubados com extrato vegetal, com posterior análise da proliferação, estimulação e crescimento celular, por microscopia invertida.

 

O extrato de A. millefolium apresenta ação cicatrizante, principalmente nas concentrações de 6,25 a 25 mg/mL, além da ausência de citotoxicidade.

[ 4 ]

Diurética

Diurética
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Extrato: infusão de 2,5, 5 e 10 g do material vegetal (pó) em 100 mL de água. Doses para ensaio: 125 a 500 mg/kg. Subfrações: hidroalcoólica e diclorometano. Concentrações para ensaio: 10 a 500 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos a administração dos extratos vegetais, com posterior análise de parâmetros urinários (volume, condutividade, pH, densidade, concentração de Na+ e K+) e receptores de bradicinina B2 e prostaglandinas.

As subfrações hidroalcoólica e de diclorometano de A. millefolium apresentam atividade diurética.

[ 21 ]

Espasmogênica

Espasmogênica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências

Extrato: 165,2 g do material vegetal (seco) em água/metanol (1:1). Rendimento: 12,9 g. Concentrações para ensaio (in vitro): 1 a 30.000 μg/mL. Doses para ensaio (in vivo): 1 a 30 mg/kg.

In vitro:

Em seguimentos do antro gástrico de camundongos Swiss e de humanos (com anormalidade gástrica por quimioterapia), incubados com extrato vegetal, tetrodotoxina, hexametônio e atropina, com posterior análise de contratilidade.

 

In vivo:

Em camundongos Swiss submetidos a administração do extrato vegetal, carboximetilcelulose e corante vermelho fenol, com posterior análise de esvaziamento gástrico.

O extrato de A. millefolium apresenta ação espasmogênica, estimulando esvaziamento gástrico mesmo em condições patológicas.

[ 6 ]

Gastroprotetora

Gastroprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea (exceto flores)

Extrato aquoso (1:10 p/v): por infusão. Rendimento: 36%. Doses para ensaio: 100 a 2000 mg/kg.

 

 

 

 

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de lesões gástricas crônicas (ácido acético) e agudas (etanol e indometacina) induzidas, com posterior análise do Índice de Danos na Mucosa (IMD).

O extrato de A. millefolium apresenta atividade gastroprotetora.

[ 24 ]
Planta toda

Óleo essencial: por hidrodestilação. Doses para ensaio: 100 e 200 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de úlcera péptica induzida por etanol, pré-tratados com o óleo vegetal, com posterior análise de parâmetros macroscópicos, histológicos, imuno-histoquímicos (Nrf2 e HO-1), pH estomacal, nível de muco gástrico, expressão de Nrf2, HO-1, Bcl-2 e Bax (RT-PCR), níveis de PGE2, TNF-α, IL-1β, IL-6, MDA, GSH, SOD, CAT, caspase-3 e 9 (ELISA). 

O óleo essencial de A. millefolium apresenta atividade gastroprotetora, devido as ações anti-inflamatória, antioxidante e antiapoptóticas, possivelmente por meio da via Nrf-2/HO-1.

[ 56 ]

Hemostática

Hemostática
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea (com flor)

Extrato liofilizado: maceração do material vegetal (pó) em metanol a 80%. Dose para ensaio: 150 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de lesões hepáticas induzidas por incisões após laparoscopia, com posterior preenchimento das incisões com gaze contendo o extrato vegetal, com posterior análise do tempo de sangramento e parâmetros histopatológicos.

O extrato de A. millefolium apresenta atividade hemostática, além da ausência de sinais de toxicidade (hepatotoxicidade).

[ 47 ]

Hipoglicemiante

Hipoglicemiante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Extrato: maceração de 500 g do material vegetal (seco) em etanol a 70%. Rendimento: 18,6%. Concentração para ensaio: 100 μg/mL. Doses para ensaio: 33 a 330 mg/kg.

In vitro:

Em homogenato do intestino (borda em escova) de ratos Sprague-Dawley, em células 3T3-L1 e em células produtoras de insulina (RINm5F), incubados com o extrato vegetal, com posterior análise da atividade inibitória da enzima α-glicosidase, expressão de PPARγ e GLUT4; e), níveis de cálcio intracelular e secreção insulina.

 

In vivo:

Em camundongos CD1 normoglicêmicos ou diabéticos induzidos por estreptozotocina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do nível glicêmico.

O extrato de A. millefolium apresenta atividade hipoglicemiante, pois inibe a atividade da enzima α-glicosidase, além de estimular a secreção de insulina.

[ 33 ]
-

Extratos etanólicos a 60% (filtrado ou liofilizado) (P-9801091): associação de Vaccinium myrtillus, Taraxacum officinale, Cichorium intybus, Juniperus communis, Centaurium umbellatum, Phaseolus vulgaris, Achillea millefolium, Morus nigra, Valeriana officinalis e Urtica dioica. Dose para ensaio: 20 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos NOD portadores de diabetes induzido por aloxana, tratados com extratos vegetais, com posterior análise dos níveis plasmáticos de glicose e frutosamina (e após administração de acarbose).

O extrato etanólico liofilizado apresenta atividade hipoglicemiante mais potente.

 

[ 43 ]

Hipoglicemiante e Hipolipemiante

Hipoglicemiante e Hipolipemiante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato: 300 g do extrato vegetal em 1000 mL de etanol a 70%. Doses para ensaio: 25 e 100 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley portadores de diabetes por estreptozotocina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do peso corporal e parâmetros bioquímicos (glicemia, triglicerídeos, LDL, HDL, ALT e AST).

O extrato hidroalcoólico de A. millefolium apresenta atividade hipoglicemiante, hipolipemiante e hepatoprotetora.

[ 17 ]

Hipotensora

Hipotensora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Extrato etanólico a 90%. Rendimento: 17,39%. Concentrações para ensaio: 30 a 300 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar normotensos submetidos a administração do extrato vegetal, com posterior análise dos níveis da pressão arterial.

O extrato etanólico de A. millefolium apresenta atividade hipotensora.

[ 25 ]

Imunomoduladora

Imunomoduladora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Ramos floridos

Extrato: percolação de 2 g do material vegetal (pó) em 200 mL de água. Concentrações para ensaio: 0,2 e 2 mg/mL.

In vitro:

Em cultura de células tronco mensenquimais (MSC) isoladas do femur e tíbia de ratos Wistar incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da diferenciação celular (osteócitos ou adipócitos).

 

O extrato de A. millefolium aumenta a proliferação de MSC da medula óssea, principalmente CD73 e CD90, na concentração de 0,2 mg/mL.

[ 50 ]

Protetora do sistema reprodutor masculino

Protetora do sistema reprodutor masculino
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Inflorescência

Extrato (1:5): material vegetal (seco) em álcool orgânico a 58 a 68%. Dose para ensaio: 200 e 400 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de toxicidade induzida por paclitaxel, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (TNF-α, IL-1β, MDA, SOD, FSH, LH e testosterona), histopatológicos, imuno-histoquímicos e expressão de NF-kB e caspase-3 (RT-PCR) do tecido testicular.

O extrato de A. millefolium apresenta atividade protetora do sistema reprodutor masculino (como coadjuvante), reduzindo os danos provenientes do paclitaxel.

[ 48 ]

Relaxante muscular

Relaxante muscular
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Extrato etanólico a 70%. Concentrações para ensaio: 2 a 4 mg/mL.

In vitro:

Em íleo isolado de ratos Wistar incubados com acetilcolina, cloreto de potássio, propranolol, L-NAME e extrato vegetal, com posterior análise da contratilidade muscular.

 

O extrato de A. millefolium apresenta atividade relaxante muscular, principalmente por bloqueio de canais de cálcio.

[ 29 ]
Parte aérea

Extratos: maceração de 500 g do material vegetal (pó) em hexano, diclorometano e metanol, seguidamente. Rendimentos: 1,96, 1,76 e 4,28%, respectivamente.

Extrato: maceração de 50 mg do material vegetal (pó) em 1000 mL de etanol a 70%. Rendimento: 35%.

In vitro:

Em aneis da traqueia de ratos Wistar incubados com os extratos vegetais, isoproterenol, L-NAME e ODQ, com posterior análise de contratilidade muscular.

 

O extrato hexânico de A. millefolium apresenta atividade relaxante da musculatura lisa mais potente, principalmente por bloqueio dos canais de cálcio e liberação de óxido nítrico.

[ 53 ]
Parte aérea

Extrato: maceração de 500 g do material vegetal (pó) em hexano, diclorometano e metanol. Extrato: maceração de 50 g do material (pó) em 1000 mL em etanol a 70%. Rendimento: 1,96%, 1,76%, 4,28% e 35%, respectivamente.

In vitro:

Em anéis traqueais isolados de ratos Wistar, incubados com carbacol, extratos vegetais, isoproterenol, L-NAME, ODQ e CaCl2, com posterior análise de contratilidade da musculatura lisa e mecanismo de ação (cGMP, cAMP e NO).

 

O extrato hexânico de A. millefolium apresenta atividade relaxante da musculatura mais potente, por bloqueio dos canais de cálcio e liberação de óxido nítrico.

[ 20 ]

Supressora da produção de melanina

Supressora da produção de melanina
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Óleo essencial: por destilação a vapor. Concentrações para ensaio: 0 a 20 µg/mL.

In vitro:

Em células de melanoma murino (B16), incubadas com o óleo vegetal e hormônio estimulante de α-melanócitos (α-MSH), com posterior análise da viabilidade celular, nível de melanina, ânion superóxido e peroxidação lipídica, atividade da tirosina celular, GSH, SOD, CAT e GPx, e expressão de proteínas (tirosinase, p-JNK, p-p38 e pERK).

 

O óleo essencial de A. millefolium suprime a produção de melanina, por regulação das vias de sinalização JNK e ERK.

[ 7 ]

Vasoprotetora

Vasoprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Extrato: 50 g do material vegetal (pó) em 150 mL de metanol. Rendimento: 27% (p/p).

In vitro:

Em células do músculo liso vascular (VSMCs) de ratos Sprague-Dawley, incubadas com antagonista de receptores estrogênicos e extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTT).

Em células endoteliais da veia umbilical de humanos (HUVECs), estimuladas por interleucina-1β e extrato vegetal, com posterior análise da expressão de IkBα (Western blotting) e NF-kB (Imunocitoquímica).

 

O extrato de A. millefolium apresenta atividade vasoprotetora, pois estimula o crescimento de VSMCs e reduz a modulação da via NF-kB em HUVECs.

 

 

[ 11 ]

Vasorelaxante

Vasorelaxante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato: 50 g do material vegetal (pó) em 700 mL de etanol a 50%. Concentrações para ensaio: 0,2 a 0,8 mg/mL.

In vitro:

Em músculo liso da traqueia de porquinhos-da-Índia incubados com propranolol, clorfeniramina, atropina, metacolina e extrato vegetal, com posterior análise da contratilidade muscular.

 

O extrato de A. millefolium apresenta efeito vasorelaxante, principalmente, por antagonismo dos receptores muscarínicos.

[ 37 ]
Ensaios toxicológicos

Genotóxica

Genotóxica
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato: infusão de 20 ou 40 g do material vegetal (seco) em 100 ou 500 mL de água. Rendimento: 20 e 40%, respectivamente. Outras espécies em estudo: Camellia sinensis, Calendula officinalis e Urtica dioica.

In vitro:

Em células somáticas de Drosophila melanogester incubadas com extratos vegetais e submetidas ao teste de mutação e recombinação somática (SMART).

 

Os extratos das espécies A. millefolium, U. dioica e C. sinensis apresentam genotoxicidade leve.

[ 45 ]

Toxicidade aguda

Toxicidade aguda
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Extrato metanólico a 70%. Rendimento: 18%. Dose para ensaio: 3 g/kg.

In vivo:

Em camundongos Balb/c submetidos ao teste de toxicidade.

O extrato de A. millefolium na dose indicada não apresenta sinais de toxicidade.

[ 28 ]
Planta toda

Óleo: por hidrodestilação. Rendimento: 0,85%. Doses para ensaio: 50 a 1000 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos C57BL/6 submetidos ao teste de toxicidade aguda.

O óleo de A. millefolium não apresenta sinais de toxicidade até a dose de 1000 mg/kg.

[ 59 ]

Toxicidade aguda e crônica

Toxicidade aguda e crônica
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato etanólico a 60% (P-9801091): associação de Vaccinium myrtillus, Taraxacum officinale, Cichorium intybus, Juniperus communis, Centaurium umbellatum, Phaseolus vulgaris, Achillea millefolium, Morus nigra, Valeriana officinalis e Urtica dioica. Dose para ensaio: 20 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos CBA/HZg saudáveis submetidos a administração crônica do extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (ureia, creatinina, colesterol total, AST e ALT) e histológicos (rins, fígado, baço, pâncreas e testículos).

A combinação dos extratos vegetais, na dose de 20 mg/kg, não apresenta toxicidade significativa, em ratos saudáveis.

[ 44 ]

Toxicidade crônica

Toxicidade crônica
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea (exceto flores)

Extrato aquoso (1:10 p/v): por infusão. Rendimento: 36%. Doses para ensaio: 0,3 a 1,2 g/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar normais submetidos a administração do extrato vegetal por 28 e 90 dias consecutivos (teste de toxicidade).

O extrato de A. millefolium não apresenta toxicidade, mesmo quando administrado por longo período de tempo.

[ 24 ]

Toxicidade materna e fetal

Toxicidade materna e fetal
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea (exceto flores)

Extrato (1:2): material vegetal (seco) em etanol a 45%. Dose para ensaio: 2,8 g/kg/dia.

In vivo:

Em ratas Sprague-Dawley prenhes submetidas a administração do extrato vegetal, nos períodos pré-organogênico, organogênico e precoce, com posterior análise de implantações, reabsorções, número de corpos lúteos, fetos (vivos ou mortos) e malformações fetais, parâmetros de toxicidade materna (rim e fígado) e análise histológica da placenta.

O extrato das folhas de A. millefolium não deve ser indicado durante gravidez, pois reduz o peso fetal e aumenta o peso placentário.

[ 15 ]

Toxicidade materna e paterna

Toxicidade materna e paterna
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 10 g do material vegetal (seco) em 3 L de água. Doses para ensaio: 0,3 a 1,2 g/kg/dia.

In vivo:

Em ratos Wistar e em ratas imaturas tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do peso dos órgãos reprodutores, número e morfologia dos espermatozoides e espermátides, e ensaio uterotrófico.

O extrato aquoso de A. millefolium não apresenta toxicidade significativa (sistema reprodutor masculino), além da ausência de atividade estrogênica/antiestrogênica (sistema reprodutor feminino).

[ 41 ]

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Referências bibliográficas

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2 - BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 1ª edição. Brasília: Anvisa, p. 67, 2011.
3 - BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 1ª edição – Primeiro Suplemento. Brasília: Anvisa, p. 18, 2018.
4 - BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 2ª edição. Brasília: Anvisa, p. 18, 2021.

Farmácia da Natureza
[ 1 ]

Fórmula

Tintura

Alcoolatura

Componente

Quantidade

Componente

Quantidade*

Etanol/água 70%

1000 mL

Etanol/água 80%

1000 mL

Planta seca

100 g

Planta fresca

200 g

* Após a filtragem ajustar o teor alcoólico da alcoolatura para 70%, com adição de etanol a 98%, se necessário. 
Modo de preparo

Tintura: pesar 100 g de parte aérea da planta seca fragmentada e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 70%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.

Alcoolatura: pesar 200 g de parte aérea da planta fresca, lavar e picar, colocar em frasco de vidro âmbar, adicionar 1000 mL de etanol a 80%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.

Principais indicações

Inapetência, dispepsia, cólicas gastrointestinais e dismenorreia (BLUMENTHAL, 1998). Dismenorreia primária (JENABI & FEREIDOONY, 2015). Auxiliar no alívio dos sintomas dispépticos, flatulência, inflamação, como colerético e antiespasmódico (BRASIL, 2018).

Posologia

Uso oral: tomar de 1 a 3 gotas por quilo de peso, divididas em 3 vezes ao dia, sempre diluídas em água (cerca de 50 mL ou meio copo).

Farmácia da Natureza
[ 2 ]

Fórmula

Componente

Quantidade

Tintura de Achillea millefolium e tintura de Sambucus australis

                  1:1

 
Modo de preparo

Em uma proveta graduada, medir as quantidades de tinturas desejadas e verter em frasco de vidro âmbar esterilizado. Tampar, agitar e rotular.

Principais indicações

Processos alérgicos, principalmente respiratórios e cutâneos.

Posologia

Uso oral: Tomar 60 gotas, 2 vezes ao dia, por 45 dias.

Farmácia da Natureza
[ 3 ]

Fórmula

Componente

Quantidade

Achillea millefolium (tintura parte aérea)

10 mL

Sambucus australis (tintura flor) 

10 mL

Gel base aniônico

80 g

 
Modo de preparo

Pesar o gel base, acrescentar as tinturas e homogeneizar.

Principais indicações

Dermatite atópica.

Posologia

Uso externo: passar na área afetada 2 vezes ao dia.

Farmácia da Natureza
[ 4 ]

Fórmula

Componente

Quantidade

Base de sabonete de glicerina (hipoalergênica)

1 kg

Achillea millefolium (tintura ou alcoolatura)

20 mL

Matricaria chamomilla (tintura)

20 mL

Sambucus australis (tintura ou alcoolatura)

20 mL

Essência para sabonete (opcional)

3 mL

 
Modo de preparo

Picar a base em pedaços pequenos e levar para derreter em banho-maria ou chapa elétrica. Se for em chapa, o recipiente deve ser de ágata ou Becker. Quando estiver derretido, colocar as tinturas ou alcoolaturas, misturar bem e retirar do fogo. Adicionar a essência (opcional). Envasar o sabonete em formas próprias. Depois de esfriar, desenformar, embalar com filme plástico e etiquetar.

Principais indicações

Anti-inflamatório e antialérgico.

Posologia

Uso externo: passar na área afetada 1 a 2 vezes ao dia, deixando agir por 1 minuto e enxaguar.

Farmácia da Natureza
[ 5 ]

Fórmula

Componente

Quantidade

Folha e inflorescência secas íntegras

0,4 a 0,6 g ou 1 colher de sopa caseira cheia

Água q.s.p.

150 mL

 
Modo de preparo

Preparar por infusão, por 5 minutos.

Principais indicações

Inapetência, dispepsia, cólicas gastrointestinais e dismenorreia (BLUMENTHAL, 1998). Dismenorreia primária (JENABI & FEREIDOONY, 2015). Auxiliar no alívio dos sintomas dispépticos, flatulência, inflamação, como colerético e antiespasmódico (BRASIL, 2018).

Posologia

Uso oral: adultos devem tomar 150 mL (1 xícara de chá) do infuso duas a três vezes ao dia.

Uso oral: crianças acima de 3 anos devem tomar 3 mL (1 colher de chá caseira) do infuso por quilograma de peso corporal por dose, duas a três vezes ao dia.

Uso tópico: fazer bochechos ou gargarejos duas a três vezes ao dia.

Uso tópico: aplicar o infuso sobre a pele ou úlcera duas a três vezes ao dia.

Uso tópico: borrifar o infuso sobre as lesões de pele duas a três vezes ao dia.

Uso tópico: fazer banhos de assento duas a três vezes ao dia com volume suficiente do infuso.

Referências bibliográficas

1 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 19-21.
2 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 310.
3 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 357.
4 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 374.
5 - PEREIRA, A. M. S. (Org.). Formulário de Preparação Extemporânea: Farmácia da Natureza. 2 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 17-19.

Dados Químicos
[ 1 , 2 , 3 , 4 , 5 , 6 , 7 , 8 , 9 , 10 , 11 , 12 , 13 , 14 , 15 , 16 , 17 , 18 , 19 , 20 , 21 , 22 , 23 , 24 , 25 , 26 ]
Marcador:
azuleno
Principais substâncias:

Ácidos

salicílico, succínico, valeriânico e fórmico.

Ácidos graxos

linoleico, linolênico, mirístico, oleico, palmítico, esteárico e cinâmico.

Ácidos orgânicos

ferúlico, oxálico, fumárico, gálico e cítrico succínico.

Açúcares

arabinose, frutose, galactose, dextrose, dulcitol, glicose, inositol, maltose, manitol, rafinose, sacarose e trealose.

Alcaloides

aquileína, betonicina, estaquidrina, trigonelina, betaína e colina.

Aminoácidos

alanina, ácido aspártico, ácido glutâmico, histidina, leucina, lisina, betaína, prolina e valina.

Compostos fenólicos

ácido clorogênico, ácido caféico, ácido siríngico, pirocarboxílico, ácidos cafeoilquínicos.

Cumarinas

Fenilpropanoides

3-(4-hidroxifenil)-1-propanol.

Fitosteróis

β-sitosterol.

Flavonoides

apigenina, luteolina, artemetina, casticina, rutina, isoramnetina, kaempferol, vicenina, quercetina, centaureidina, resveratrol, 5-hidroxi-3,6,7,4-tetrametoxiflavona, vicenina-2 e crisoeriol.

Heterosídeos cianogênicos

prunasosideo.

Lactonas sesquiterpênicas

eucodina, desacetilmatricarina, milefina, dihidropartenolídeo e milefolimina A-G.

Megastigmanos

3α-hidroxi-5β,6β-epoxi-β-ionona, 3α-hidroxi-5α,6α-epoxi-β-ionona e (+)-desidrovomifoliol.

Minerais

Óleos essenciais

borneol, eudesnol, acetato de bornil, alcanfor, 1,8-cineol (eucaliptol), α e β-pineno, β-mirceno, α-felandreno, p-cimeno, β-cubebeno, limoneno, canfeno, sabineno, linalol, γ-terpineno, terpinen-4-ol, terpineol, α-tuiona, mentol, globulol, eugenol, α-cadinol, α-bisabolol, aquilicina, aquilina, milefina, isoartemisia cetona, derivados dos guaianolideos eudesmanolideos, longipinenos, psilostaquina C, matricarina, sintenina, α e β-tujene, bornilene, α-tujona, isoborneol, (+)-nerolidol, trans-cariofileno, epi-α-murrolol e β-eudesmol.

Saponinas

Sesquiterpenos

4α-hidroxi-4β-metildiidrocostol, azuleno, camazuleno, paulitina, isopaulitina, psilostacina C, sintenina. óxido de cariofileno β-cariofileno germacreno D e α-humuleno.

Substâncias amargas

aquileína.

Taninos

condensados e hidrolisáveis.

Vitaminas

B9, C, E.

Referências bibliográficas

1 - BARNES, J. et al. Plantas medicinales. 1 ed. Barcelona: Pharma Editores, S.L., 2005, p. 88.
2 - PEREIRA, A. M. S. et al. (Org.). Manual Prático de Multiplicação e Colheita de Plantas Medicinais. Ribeirão Preto: Bertolucci, 2011, p. 14.
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Tipo: Internacional
Tipo de Monografia: Agência Europeia de Medicamentos
Ano de Publicação: 2020
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Tipo: Internacional
Tipo de Monografia: Agência Europeia de Medicamentos
Ano de Publicação: 2011
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Tipo: Internacional
Tipo de Monografia: Organização Mundial de Saúde
Ano de Publicação: 2009
Arquivo: PDF icon Download (99.53 KB)

Advertências: 

suspender o uso se houver alguma reação indesejável. O uso prologado pode desencadear reações alergias em pacientes sensíveis[1,2,8]

Contraindicações: 

em pacientes com histórico de alergia ou hipersensibilidade a plantas da família Asteraceae, pois podem desenvolver alterações cutâneas (dermatite). Não indicado para gestantes, lactantes, crianças abaixo de 3 anos (exceto em dosagens decimais), pacientes alcoolistas, abstêmios ou em tratamento para o alcoolismo (referente ao uso de formulações contendo etanol), portadores de dispepsia hipersecretora, de úlceras gastroduodenais ou com obstrução das vias biliares[1,2,3,4,5,8,9,10].

Efeitos colaterais e toxicidade: 

aumenta a secreção de suco gástrico. Pode causar dermatite, pela presença de lactonas sesquiterpênicas. Doses elevadas podem provocar náuseas, vertigens, cefaleia e diminuir o limiar convulsivo (tuiona) e fotosensibilização. Deve-se usar no máximo por 2 ou 3 meses, com intervalos mínimos de 15 dias[1,2,6,7,8,10].

Interações medicamentosas: 

pode ocorrer interação planta-droga por inibição de enzimas específicas do citocromo P450, e potencializar a ação de anticoagulantes e hipotensores[2,3,6,9,10].

Referências bibliográficas

1 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 21.
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6 - FAR, B. F. et al. Achillea millefolium: mechanism of action, pharmacokinetic, clinical drug-drug interactions and tolerability. Heliyon, v. 9, n. 12, p.1-24, 2023. doi: 10.1016/j.heliyon.2023.e22841
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8 - PEREIRA, A. M. S. (Org.). Formulário de Preparação Extemporânea: Farmácia da Natureza. 2 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 15.
9 - BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 2ª edição. Brasília: Anvisa, p. 19, 2021.
10 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 18.

Propagação: 

a porcentagem de germinação por sementes é baixa, sendo recomendada a reprodução por estacas ou divisão de touceiras. Devem ser mantidas em ambientes de meia sombra (sombrite 50%) por 60 dias, e posteriormente realiza-se o plantio em local definitivo, com espaçamento de 30 cm entre as plantas e 30 cm entre linha e a pleno sol. A irrigação deve ser realizada diariamente. Cresce melhor em solos ricos em matéria orgânica, bem drenados. Desenvolve-se melhor em clima temperado, entretanto suporta temperaturas elevadas de até 38ºC e reduzidos períodos de estiagem [ 1 , 2 , 4 ] .

Achillea millefolium

Divisão de touceiras

Achillea millefolium

Divisão de touceiras

Propagação

Touceira para propagação

Propagação

Touceira para propagação

Propagação

Preparo da muda

Propagação

Preparo da muda

Propagação

Muda

Propagação

Muda

Tratos culturais & Manejo: 

o florescimento ocorre o ano todo, principalmente no verão [ 3 ] .

Colheita: 

a colheita deve ser realizada no estágio de florescimento, 5 cm acima do solo, no período de 9 a 10 horas da manhã [ 1 ] .

Pós-colheita: 

a secagem do material vegetal, deve-se utilizar estufa com ar circulante a temperatura de 45°C/36 horas. A droga vegetal deve ser moída em moinho de faca, até granulometria de 40 mesh. O armazenamento (planta seca) deve ser em ambiente não úmido, por um período de até 6 meses  [ 1 ] .

Problemas & Soluções: 

a reprodução por sementes não é indicada, pois apresenta capacidade de hibridização e as plantas obtidas expressam alterações significativas quanto aos constituintes químicos em relação à planta mãe. É considerada planta útil quando cultivada em hortas e jardins, pois aumenta a concentração de óleos essenciais de outras plantas. A omissão de micro (Zn, Fe, B, Cu, Mn e Mo) e macronutrientes (Ca, K, N, P, S e Mg) podem influenciar o crescimento desta espécie (especialmente o Ca), bem como a produção de óleo essencial (P, S, B, Mn, Mg, Fe, Zn e Mo), podendo aumentar o teor de determinados constituintes químicos. A distribuição de compostos fenólicos em A. millefolium também pode ser influenciado por aspectos geográficos (latitude/longitude), estas informações são muito importantes para a obtenção de matérias-primas de boa qualidade [ 1 , 5 , 6 ] .

Referências bibliográficas

1 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 11-13.
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