Aloysia polystachya (Griseb.) Moldenke

Burrito e erva Luiza.

Família 
Informações gerais 

Originária da Argentina, ocorre em regiões subtropicais da América do Sul, principalmente no Paraguai, Bolívia e no norte da Argentina. Suas principais indicações são: ansiolítica, sedativa e antifúngica[1,2,3,4].

Referências informações gerais
1 - PEREIRA, A. M. S. et al. (Org.). Manual Prático de Multiplicação e Colheita de Plantas Medicinais. Ribeirão Preto: Bertolucci, 2011, p. 23-25.
2 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 63-66.
3 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 34-36.
4 - PEREIRA, A. M. S. (Org.). Formulário de Preparação Extemporânea: Farmácia da Natureza. 2 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 23-25.
Descrição da espécie 

Planta aromática, subarbustiva, com até 1,5 m de altura, apresenta ramos finos e quebradiços, esbranquiçados e decumbentes, de porte ereto quando jovem e semiprostrado e prostrado quando adulta; folhas alternadas (raramente opostas), pecioladas, pequenas, com 3 cm de comprimento, de cor verde claro; as flores são numerosas e de cor branca[1,2].

Referências descrição da espécie
1 - PEREIRA, A. M. S. et al. (Org.). Manual Prático de Multiplicação e Colheita de Plantas Medicinais. Ribeirão Preto: Bertolucci, 2011, p. 23.
2 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 64.
Nome popular Local Parte da planta Indicação Modo de preparo Forma de uso Restrição de uso Referências
Burrito, té-de-burro e poleo de Castilha Argentina Folha

Antiespasmódica, carminativa e no tratamento de doenças hepáticas.

Decocção.

Uso interno.

-

[ 1 ]

Referências bibliográficas

1 - CAMPOS-NAVARRO, R.; SCARPA, G. F. The cultural-bound disease "empacho" in Argentina. A comprehensive botanico-historical and ethnopharmacological review. J Ethnopharmacol, v. 148, n. 2, p.349-360, 2013. doi: 10.1016/j.jep.2013.05.002

Ansiolítica

Ansiolítica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Extrato:  1474 g do material vegetal (pó) em etanol/água (60:40). Rendimento: 208,7 g (14,48%). Doses para ensaio: 1, 10, 100 e 1000 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da temperatura corporal e testes de avaliação comportamental (tempo de sono induzido por barbitúricos e éter, campo aberto, placa perfurada, rota-rod e labirinto de cruz elevado).

Observou-se que o extrato de A. polystachya apresenta atividade ansiolítica, sem alterar significativamente a coordenação motora.

[ 2 ]

Ansiolítica e Antidepressiva

Ansiolítica e Antidepressiva
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: maceração de 100 g do material vegetal (seco) em etanol/água (80:20 v/v). Rendimento: 12 g. RDE: 7,1:1. Dose para ensaio: 10 mg/kg.

In vivo:

Em Danio rerio (peixe-zebra) portadores de ansiedade e depressão induzidas por cafeína e etanol a 1%, respectivamente, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos testes claro-escuro, isolamento social e estresse crônico imprevisível.

O extrato hidroalcoólico de A. polystachya apresenta atividade ansiolítica e antidepressiva, sem alterar a locomoção.

[ 1 ]

Antidepressiva

Antidepressiva
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Extrato:  1474 g do material vegetal (pó) em etanol/água (60:40). Rendimento: 208,7 g (14,48%). Doses para ensaio: 1 a 1000 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss tratados com o extrato (agudo, curto prazo ou repetido), com posterior análise do teste de natação forçada.

O extrato de A. polystachya apresenta ação antidepressiva, principalmente na dose de 10 mg/kg, administrada a curto prazo ou repetidas vezes.

[ 4 ]

Antidepressiva e Sedativa

Antidepressiva e Sedativa
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato:  1474 g do material vegetal (pó) em etanol/água (60:40). Rendimento: 208,7 g (14,48%). Doses para ensaio: 1,56 a 50 mg/kg.

In vivo:

Em ratas Sprague-Dawley tratadas com o extrato vegetal e submetidas aos testes de análise da atividade motora espontânea, labirinto em cruz elevado e natação forçada.

Observou-se que o extrato de A. polystachya apresenta atividade sedativa, ansiolítica e antidepressiva, principalmente nas doses de 25 e 50 mg/kg.

[ 3 ]

Antioxidante e Antiproliferativa

Antioxidante e Antiproliferativa
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Óleo essencial: 500 g do material vegetal (fresco) por hidrodestilação.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da eliminação dos radicais DPPH e peróxido de hidrogênio, redução do íon férrico (FRAP) e potencial antioxidante reativo total (TRAP).

Em cultura de células de cânceres de humanos, do cólon (HT-29), próstata (PC-3) e mama (MCF-7) e células epiteliais normais do cólon de humanos (CCD 841), incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da proliferação celular (fluorescência).

 

O óleo essencial de A. polystachya apresenta atividades antioxidante e antiproliferativa promissoras.

[ 5 ]

Cardioprotetora

Cardioprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: infusão de 100 g do material vegetal (pó) em 1 L de água, posteriormente, em etanol a 95%. Concentrações para ensaio: 3,13 a 100 mg/kg. Doses para ensaio: 30 a 300 mg/kg.

In vitro:

Em cultura de células renais normais (LLC-PK1 CL-101 e VERO CCL-81) e cancerígenas humanas (SK-MEL HTB-72, KB CCL-17, BT-549 HTB-122, SKOV-3 HTB-77) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise de citotoxicidade (CCK-8).

 

In vivo:

Em ratos Wistar e espontaneamente hipertensos (SHRs), tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da função renal (pH, densidade, sódio, potássio, cloreto, ureia e creatinina), cardíaca (eletrocardiograma e parâmetros hemodinâmicos), parâmetros bioquímicos (cloreto, magnésio, potássio, sódio, creatinina AST e ALT) e histológicos após reatividade vascular renal e mesentérica.

O extrato de A. polystachya apresenta atividade cardioprotetora, além da ausência de citotoxicidade.

[ 6 ]
Folha

Óleo essencial: material vegetal (pó), por hidrodestilação. Rendimento: 2,7%. Doses para ensaio: 1,47 a 13,20 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar e espontaneamente hipertensos (SHRs), suplementados com dieta hipercalórica, tratados com o óleo vegetal, com posterior análise da análise da função renal (pH, densidade, sódio, potássio, cloreto, ureia e creatinina), cardiológica (eletrocardiograma e parâmetros hemodinâmicos), parâmetros bioquímicos (ureia, creatinina, TG, LDL, VLDL, HDL, TC, AST, ALT, NT, oxLDL, sVCAM-1, IL-1β, IL-6 e MDA), histológicos e morfométricos após reatividade vascular renal e mesentérica (rim, fígado, coração, subclávia e carótidas).

O óleo essencial de A. polystachya apresenta atividade cardioprotetora promissora.

[ 7 ]
Ensaios toxicológicos

Toxicidade aguda

Toxicidade aguda
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Extrato:  1474 g do material vegetal (pó) em etanol/água (60:40). Rendimento: 208,7 g (14,48%). Doses para ensaio: 30 a 3000 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss submetidos ao teste de toxicidade aguda (DL50).

Observou-se que o extrato de A. polystachya apresenta baixa toxicidade e ausência de letalidade, nas doses indicadas.

[ 2 ]
Folha

Extrato: infusão de 100 g do material vegetal (pó) em 1 L de água, posteriormente, em etanol a 95%. Dose para ensaio: 2000 mg/kg.

In vivo:

Em ratas Wistar submetidas ao teste de toxicidade aguda.

O extrato de A. polystachya não apresenta sinais de toxicidade na dose de 2000 mg/kg.

[ 6 ]
Folha

Óleo essencial: material vegetal (pó), por hidrodestilação. Rendimento: 2,7%. Dose para ensaio: 2000 mg/kg.

In vivo:

Em ratas Wistar submetidas ao teste de toxicidade aguda.

O óleo esscencial de A. polystachya não apresenta sinais de toxicidade na dose de 2000 mg/kg.

[ 7 ]

Referências bibliográficas

1 - DE MELO, N. C. et al. Anxiolytic and antidepressant effects of the hydroethanolic extract from the leaves of Aloysia polystachya (Griseb.) Moldenke: a study on zebrafish (Danio rerio). Pharmaceuticals (Basel), v. 12, n. 3, p.2-21, 2019. doi: 10.3390/ph12030106
2 - HELLIÓN-IBARROLA, M. C. et al. The anxiolytic-like effects of Aloysia polystachya (Griseb.) Moldenke (Verbenaceae) in mice. J Ethnopharmacol, v. 105, n. 3, p.400-408. doi: 10.1016/j.jep.2005.11.013
3 - MORA, S. et al. Anxiolytic and antidepressant-like effects of the hydroalcoholic extract from Aloysia polystachya in rats. Pharmacol Biochem Behav, v. 82, n. 2, p.373-378. doi: 10.1016/j.pbb.2005.09.007
4 - HELLIÓN-IBARROLA, M. C. et al. The antidepressant-like effects of Aloysia polystachya (Griseb.) Moldenke (Verbenaceae) in mice. Phytomed, v. 15, n. 6-7, p.478-483. doi: 10.1016/j.phymed.2007.11.018
5 - MOLLER, A. C. et al. Antioxidant and anti-proliferative activity of essential oil and main components from leaves of Aloysia polystachya Harvested in Central Chile. Molecules, v. 26, n. 1, p.1-10, 2020. doi: 10.3390/molecules26010131
6 - MARQUES, A. A. M. et al. Ethnopharmacological investigation of the cardiovascular effects of the ethanol-soluble fraction of Aloysia polystachya (Griseb.) Moldenke leaves in spontaneously hypertensive rats. J Ethnopharmacol, v. 274, p.1-14, 2021. doi: 10.1016/j.jep.2021.114077
7 - MORENO, K. G. T. et al. Cardioprotective effects of Aloysia polystachya essential oil on a rat model with multiple cardiovascular risk factors. Planta Med, v. 90, n. 9, p.708-716, 2024. doi: 10.1055/a-2294-6922

Referências bibliográficas

1 - BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 1ª edição – Primeiro Suplemento. Brasília: Anvisa, p. 27-28, 2018.
2 - BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 2ª edição. Brasília: Anvisa, p. 34, 2021.

Farmácia da Natureza
[ 1 ]

Fórmula

Tintura

Alcoolatura

Componente

Quantidade

Componente

Quantidade*

Etanol/água 70%

1000 mL

Etanol/água 80%

1000 mL

Folha seca

100 g

Folha fresca

200 g

* Após a filtragem ajustar o teor alcoólico da alcoolatura para 70%, com adição de etanol 98%, se necessário. 
Modo de preparo

Tintura: pesar 100 g de folhas secas rasuradas e colocar em frasco de vidro âmbar. Em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 70%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.

Alcoolatura: pesar 200 g de folhas frescas, lavar, picar e colocar em frasco de vidro âmbar. Em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 80%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.

Principais indicações

Transtornos ansiosos (CARMONA et al., 2019).

Posologia

Uso oral: tomar de 1 a 3 gotas por quilo de peso divididas em 3 vezes ao dia, sempre diluídas em água (cerca de 50 mL ou meio copo).

Farmácia da Natureza
[ 2 ]

Fórmula

Componente

Quantidade

Fase A: (infusos/decoctos)

 

Água destilada

1000 mL

Erythrina mulungu (entrecasca seca)

5 g

Lippia alba (folha e flor seca)

10 g

Melissa officinalis (folha seca)

10 g

Mentha spicata (parte aérea seca)

7,5 g

Ocimum gratissimum (folha e flor seca)

5 g

Fase B: (alcoolaturas)

 

Aloysia polystachya (folha)

150 mL

Erythrina mulungu (entrecasca)

15 mL

Hymenaea courbaril (entrecasca)

10 mL

Lactuca sativa (raiz e talo)

5 mL

Lavandula officinalis (folha)

10 mL

Lippia alba– variedade maior (folha e flor)

10 mL

Melissa officinalis (folha)

5 mL

Mentha spicata (parte aérea)

3,75 mL

Ocimum gratissimum (folha e flor)

2,5 mL

Passiflora alata (folha)

15 mL

Pfaffia glomerata (raiz)

15 mL

Nipagin® 0,2%

2 g

 
Modo de preparo

Fase A: colocar as entrecascas em água fervente e deixar ferver por 5 minutos aproximadamente; em seguida colocar folhas e flores secas e pesadas, após levantar fervura, desligar o fogo, deixando em infusão por no mínimo 2 horas. 

Fase B: filtrar em papel de filtro, na temperatura de 50°C, adicionar as alcoolaturas e o conservante (Nipagin®) diluído em q.s. álcool etílico 98°GL. Deixar esfriar, envasar em frascos de vidro âmbar esterilizados e etiqueta
Principais indicações

Ansiedade e depressão.

Posologia

Uso oral: tomar 1 colher de chá ou sobremesa, 2 a 3 vezes ao dia.

Farmácia da Natureza
[ 3 ]

Fórmula

Componente

Quantidade

Aloysia polystachya, Erythrina mulungu, Lippia alba, Melissa officinalis e Passiflora incarnata

       1:1:1:1:1

 
Modo de preparo

Em uma proveta graduada, medir as quantidades de tinturas desejadas e verter em frasco de vidro âmbar esterilizado. Tampar, agitar e rotular.

Principais indicações

Ansiedade e depressão.

Posologia

Uso oral: Tomar 30 gotas, 3 vezes ao dia, por 60 dias.

Farmácia da Natureza
[ 4 ]

Fórmula

Componente

Número da cápsula e quantidade

Aloysia polystachya (droga vegetal)

N° 0 (270 a 280 mg)

Q.s.p

1 cápsula

 
Modo de preparo

Pulverizar a droga vegetal (parte aérea) e encapsular.

Principais indicações

Transtornos ansiosos.

Posologia

Uso oral: tomar 1 cápsula, 1 a 3 vezes por dia.

Farmácia da Natureza
[ 5 ]

Fórmula

Componentes

Quantidade

Folha seca rasurada

0,4 a 0,6 g ou uma colher de sopa caseira rasa

Água q.s.p.

150 mL

 
Modo de preparo

Preparar por infusão, por 5 minutos.

Principais indicações

Transtornos ansiosos.

Posologia

Uso oral: adultos devem tomar 150 mL (1 xícara de chá) do infuso  três  a quatro vezes ao dia.

Uso tópico: fazer banhos de assento duas a três vezes ao dia com volume suficiente do infuso.

Referências bibliográficas

1 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 34-36.
2 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 331-332.
3 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 310-311.
4 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 380-381.
5 - PEREIRA, A. M. S. (Org.). Formulário de Preparação Extemporânea: Farmácia da Natureza. 2 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 23-25.

Dados Químicos
[ 1 , 2 , 3 , 4 , 5 , 6 ]
Marcador:
Principais substâncias:

Fenilpropanoides

verbascosideo, isoverbascosideo, forsitosídeo, leucosceptosídeo, plantainosídeo, purpureasídeo, martinosídeo e isomartinosídeo.

Flavonoides

caempferol, catequina, quercetina, ácido ferúlico, ácido gálico e naringenia.

Óleos essenciais

carvacrol, carvona, eucarvone, limoneno, linalol, α e β-pineno, β-mirceno, sabineno, tuiona, β-tujonaisothuhone, isotuiona, trans-ρ-menta-2,8-dien-1-ol, óxido cis-limoneno, cis-ρ-menta-2,8-dien-1-ol, óxido trans-limoneno, trans-ρ-menta-1(7),8-dien-2-ol, α-terpineol, trans-carveol, (Z)-β-ocimeno, z-ocimenona, cis-ρ-menta-carvona, longifolena, E-cariofileno, α-terpineol e α-curucumeno.

Referências bibliográficas

1 - PEREIRA, A. M. S. et al. (Org.). Manual Prático de Multiplicação e Colheita de Plantas Medicinais. Ribeirão Preto: Bertolucci, 2011, p. 25.
2 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 65.
3 - MARCHETTI, L. et al. Identification and determination of bioactive phenylpropanoid glycosides of Aloysia polystachya (Griseb. et Moldenke) by HPLC-MS. J Pharm Biomed Anal, v. 166, p.364-370, 2019. doi: 10.1016/j.jpba.2019.01.033
4 - MOLLER, A. C. et al. Antioxidant and anti-proliferative activity of essential oil and main components from leaves of Aloysia polystachya Harvested in Central Chile. Molecules, v. 26, n. 1, p.1-10, 2020. doi: 10.3390/molecules26010131
5 - MACHADO, M. S. et al. Extract from Aloysia polystachya induces the cell death of colorectal cancer stem cells. Nutr Cancer, v. 72, n. 6, p.1004-1017, 2020. doi: 10.1080/01635581.2019.1669676
6 - MORENO, K. G. T. et al. Cardioprotective effects of Aloysia polystachya essential oil on a rat model with multiple cardiovascular risk factors. Planta Med, v. 90, n. 9, p.708-716, 2024. doi: 10.1055/a-2294-6922

Advertências: 

suspender o uso se houver alguma reação indesejável ou caso haja intolerância em função de desconforto por eructação com odor característico da planta. O uso contínuo não deve ultrapassar 6 meses[1,2,4].

Contraindicações: 

em crianças (abaixo de 12 anos), gestantes, lactantes e pacientes alcoolistas, abstêmios ou em tratamento para o alcoolismo (referente ao uso de formulações contendo etanol). Esse fitoterápico pode comprometer a capacidade de conduzir e utilizar máquinas, portanto as pessoas em uso deste produto não devem dirigir ou operar máquinas. Considerando que o óleo essencial de A. polystachya contém mais de 70% de carvona e que esta apresenta ação ansiolítica, não se recomenda o uso desse fitoterápico por pessoas que façam uso de medicamento com ação ansiolítica, pois pode potencializar esse efeito[1,2,3].

Efeitos colaterais e toxicidade: 

pode provocar eructação[1].

Interações medicamentosas: 

não há dados na literatura.

Referências bibliográficas

1 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 36.
2 - PEREIRA, A. M. S. (Org.). Formulário de Preparação Extemporânea: Farmácia da Natureza. 2 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 24-25.
3 - BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 2ª edição. Brasília: Anvisa, p. 34-35, 2021.
4 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 66.

Propagação: 

a reprodução é realizada por estacas. Retira-se ramos não lenhosos com 10 cm de comprimento, deixando somente na parte terminal da estaca 3 a 5 pares de folhas cortadas ao meio. Inserir as estacas em sacos plásticos contendo substrato, areia e esterco (3:2:1), e transferidas para viveiro (sombrite 50%) onde permanecerão por 60 dias. A irrigação deve ser realizada uma vez por dia. As mudas devem ser transferidas para local definitivo (a pleno sol) em covas de 15x15 cm e adubadas com 1/2 kg de esterco. O espaçamento deve ser de 40 cm entre as plantas e 80 cm entre linhas [ 1 , 2 ] .

Propagação

Propagação

Propagação

Propagação

Tratos culturais & manejo: 

a irrigação da planta no campo deve ser realizada em dias alternados[1] .

Pós-Colheita: 

a colheita dos ramos deve ser realizada a partir de 120 dias após o plantio no campo, 30 cm acima do solo, no período da manhã (10 a 12 horas) e em dias ensolarados. O fitoterápico deve ser preparado a partir das folhas secas. O processo de secagem deve ser realizado a temperatura ambiente ou em estufa de ar circulante a 40°C por 36 horas. Armazenar a droga vegetal em local seco e deve ser utilizada por um período máximo de 3 meses. Esta deve ser moída em moinho de faca até granulometria de 40 mesh, somente quando for dispensada, pois com passar do tempo, reduz o teor de óleos essenciais[1] .

Problemas & Soluções: 

a droga vegetal não deve ser armazenada por mais de 3 meses e nem próxima de outras plantas para que o aroma característico desta espécie não comprometa outras drogas vegetais[1] .

Referências bibliográficas

1 - PEREIRA, A. M. S. et al. (Org.). Manual Prático de Multiplicação e Colheita de Plantas Medicinais. Ribeirão Preto: Bertolucci, 2011, p. 25.
2 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 65.

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