Nativa do Cerrado brasileiro, encontra-se distribuída nos estados de São Paulo Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Tocantins. Esta espécie é muito apreciada na culinária devido ao valor nutricional dos frutos. Suas principais indicações são: analgésica, depurativa, laxativa, anti-inflamatória, hipoglicemiante, antimicrobiana, cicatrizante e hepatoprotetora[1,2,3].
Espécie arbórea, decídua, heliófita, com cerca de 4 a 8 m de altura, possui tronco tortuoso e curto, de 20 a 30 cm de diâmetro, revestido por casca áspera e corticosa, de coloração cinza-claro a escuro, os ramos jovens possuem pilosidade ferrugínea; as folhas são alternas, simples, medindo cerca de 8 cm de comprimento x 6 cm de largura, elíptica a obovadas, curto-pecioladas, base e ápice arredondados a obtusos, coriáceas, pilosas e com nervação segundária ressaltada na face abaxial; as flores são solitárias, axilares, verde-amareladas, com pétalas engrossadas e carnosas; frutos grandes, ovoides ou globosos, de 15 a 20 cm de diâmetro, com peso de 1 a 2 kg, com superfície tomentosa e tuberculada ou papilosa, de coloração marron-claro (imaturos) ou verde-amarelado (maduros), com polpa creme amarelada e muito aromática, quando maduros; as sementes são numerosas, elípticas e marrom escuras[1,2,3,4].
Nome popular | Local | Parte da planta | Indicação | Modo de preparo | Forma de uso | Restrição de uso | Referências |
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Marôlo e araticum-do-cerrado | Brasil | - | Antitérmica e no tratamento da doença de Chagas. |
- |
- |
- |
[
1
]
|
Marôlo e araticum-do-Cerrado | Brasil | Semente | Antiofídica. |
Óloe. |
- |
- |
[
2
]
|
Marôlo e araticum-do-Cerrado | Brasil | Folha e semente | Antidiarreica e no tratamento da doença de Chagas. |
Infusão. |
- |
- |
[
2
]
|
Referências bibliográficas
Anti-inflamatória e Antinociceptiva
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
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Folha |
Extrato: percolação de 610,2 g do material vegetal (pó) em hexano, seguidamente de etanol a 80%. Rendimento: 13,5 g e 268,6 g, respectivamente. Fração: hidroalcoólica. Doses para ensaio: 0,053 a 1000 mg/mL. |
In vivo: Em camundongos Swiss tratados com a fração vegetal, submetidos aos testes de nocicepção (inflamação por formalina e placa quente) e motor (teste rota rod); e em camundongos Balb/c tratados com a fração vegetal e agentes inflamatórios (carragenina, zimosan, LPS e CXCL8), com posterior análise da migração de leucócitos para a cavidade torácica. |
Observou-se que a fração hidroalcoólica de A. crassiflora apresenta atividade anti-inflamatória e antinociceptiva, sem alterar a função motora. |
[
2
] |
Fruto (casca) |
Extrato: maceração de 1 kg do material vegetal (seco) em etanol a 96%. Rendimento: 4,97%. Frações: n-hexano, diclorometano, acetato de etila e n-butanol. Concentrações para ensaio (in vitro): 0,1 a 3 µg/mL. Doses para ensaio (in vivo): 10 e 100 mg/kg. |
In vitro: Em macrófagos de camundongos C57NL/6/J incubados com frações vegetais, estimulados por lipopolissacarídeos (LPS), com posterior análise dos níveis de NO, IL-6 e TNF-α. In vivo: Em camundongos C57NL/6/J tratados com a fração de acetato de etila, com posterior análise dos testes de nocicepção (induzida por glutamato), artrite aguda e crônica (induzida por Freund), campo aberto e rota rod. |
Observou-se que a fração de acetato de etila apresenta antividade antinociceptiva e anti-inflamatória, sem alterar a função motora. |
[
4
] |
Anti-inflamatória e Pró-fibrogênica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Fruto (casca) |
Extrato: 1 kg do material vegetal (pó) em etanol a 98%. Rendimento: 5%. Frações: acetato de etila e n-butanol. Pomada de vaselina/lanolina - contendo a mistura das frações vegetais (1:1): 2, 4 e 6%. |
In vivo: Em camundongos C57BL/6 portadores de lesões dorsais, tratados com o fitoterápico, com posterior análise de parâmetros morfológicos, fisiológicos e histológicos das feridas. |
Observou-se que a pomada contendo as frações da casca do fruto de A. crassiflora apresenta atividade anti-inflamatória, além da ação pró-fibrogênica. |
[
8
] |
Anti-inflamatória e Quimiopreventiva
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: maceração de 820 g do material vegetal (pó) em metanol. Rendimento: 58 g. Concentrações para ensaio (in vitro): 5, 10 e 15 mg/L. Doses para ensaio (in vivo): 30, 100 e 300 mg/kg. |
In vitro: Determinar as atividades antimutagênica e quimiopreventiva, através do ensaio em Allium cepa. In vivo: Em camundongos Swiss submetidos a administração de ciclofosfamida e extrato vegetal, com posterior análise da atividade do teste do micronúcleo em sangue periférico. Em camundongos Swiss portadores de edema e alodinia de pata, pleurisia, inflamação em modelo de bolsa de ar induzidos por carragenina e inflamação nas articulações induzida por zimosan, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior quantificação do edema, atividade da mieloperoxidase, migração de células e proteínas. |
O extrato de A. crassiflora apresenta atividade anti-inflamatória e quimiopreventiva, principalmente nas doses de 100 e 300 mg/kg. |
[
6
] |
Anticolinesterásica e Antiproliferativa
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha e semente |
Extrato metanólico. Rendimento: 42% (folha) e 16,8% (semente). Concentrações para ensaio: 0,25 a 250 mg/mL. Outras espécies em estudo: Annona coriacea, A. sylvatica, A. cacans e Duguetia furfuracea. |
In vitro: Em células tumorais cancerígenas humanas UACC-62 (melanoma), MCF-7 (mama), NCI/ADR/RES (tumor ovariano de resistência múltipla a drogas), 786-0 (renal), NCI-H460 (pulmão), OVCAR-3 (ovário), HT-29 (cólon), K562 (leucêmica), UA251 (glioma) e células VERO (de rim de macaco verde), incubadas com extratos vegetais, com posterior análise do índice de crescimento (IG50) e concentração letal (CL50). Determinar a atividade da enzima acetilcolinesterase (AchE) em ensaio de microplaca.
|
Observou-se que os extratos das sementes de A. crassiflora e A. coriacea apresentam atividades antiproliferativa e anticolinesterásica relevantes. |
[
14
] |
Antidiarreica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato aquoso. |
In vivo: Em camundongos portadores de quadro diarreico induzido por óleo de mamona, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de trânsito intestinal através da ingestão de farinha de carvão vegetal. |
Observou-se que A. crassiflora apresenta atividade antidiarreica, pois inibe a secreção e aumenta a absorção intestinais, sem alterar a produção fecal total. |
[
7
] |
Antiedematogênica e Antinociceptiva
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Fruto (casca) |
Extrato: maceração de 7 kg de material vegetal (seco) em etanol a 98%. Rendimento: 344,7g. Doses para ensaio: 30 a 300 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos C57BL/6/J submetidos aos testes de nocicepção induzida (por formalina, cinamaldeído e capsaicina), de campo aberto e rota rod. |
Observou-se que o extrato da casca dos frutos de A. crassiflora apresenta atividade antinociceptiva e antiedematogênica, sem alterar a função motora. |
[
3
] |
Antimalárica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
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Folha e tronco (casca) |
Extrato etanólico. Frações: hexano, clorofórmio, n-butanol, acetato de etila, etanol/água e água. |
In vitro: Bioensaio de letalidade em Artemia salina. In vivo: Em camundongos infectados com Plasmodium berghei (sensível à cloroquina), com posterior análise da parasitemia e tempo médio de sobrevida. |
As frações das folhas de A. crassiflora apresentam atividade antimalárica mais potente, além de baixa toxicidade. |
[
10
] |
Antimutagênica e Mutagênica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: material vegetal (pó) em etanol a 95%. Doses para ensaio: 10 a 160 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos Mus musculus (Swiss Wesbster) tratados com extrato vegetal, com posterior análise do teste do micronúcleo, para mutagenicidade e antimutagenicdade (presença de mitomicina C). |
Observou-se que o extrato de A. crassiflora apresenta atividade antimutagênica e ausência de mutagenicidade, contudo demonstra citotoxicidade em doses acima de 50 mg/kg. |
[
11
] |
Antioxidante e Hepatoprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
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Fruto (casca) |
Extrato: maceração de 1 kg do material vegetal (seco) em 5 L de etanol a 98%. Fração: n-butanol. Doses para ensaio: 25, 50 e 100 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de diabetes induzido por estreptozotocina, tratados com a fração vegetal, com posterior análise do peso corporal, parâmetros bioquímicos (TG, CT, ALP, AST, ALT e γ-GT), marcadores de estresse oxidativo em homogenato hepático (capacidade antioxidante, peroxidação lipídica, carbonilação proteica, atividade de SOD, CAT, GR, GPx, G6PDH e níveis de GSH), expressão de CAT, SOD, GPx, iNOs e N-Tyr (Western blottinhg) e parâmetros histológicos hepáticos. |
A fração n-butanol de A. crassiflora apresenta atividade antioxidante e hepatoprotetora, sendo promissora para a redução das complicações do diabetes. |
[
5
] |
Antioxidante e Inibidora enzimática
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
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Fruto (conteúdo farináceo, entre casca e polpa) |
Extrato: 1 kg do material vegetal (fragmentado) em 5 L de etanol a 98%. Frações: hexano, diclorometano, acetato de etila, n-butanol e água. Concentrações para ensaio: 0 a 600 µg/mL. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante do extrato e frações vegetais através dos ensaios: DPPH, ORAC e FRAP. Determinar a atividade inibitória das enzimas digestivas, α-amilase, α-glucosidase e formação de produtos de glicação. Em fibroblastos NIH/3T3 incubados com o extrato e frações vegetais, com posterior análise de citotoxicidade (ensaio MTT).
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As frações de acetato de etila e n-butanol apresentam atividade antioxidante mais potente, ação inibidora das enzimas em estudo, além de baixa citotoxicidade. |
[
9
] |
Antiparasitária
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
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Caule, tronco e raiz |
Extrato: maceração de 400 g do material vegetal (pó) em hexano, posteriormente, em etanol. Concentrações para ensaio: 0,1 a 10 µg/mL. |
In vitro: Em células de músculo murino (L6) infectadas por Trypanosoma cruzi (forma amastigotas), incubadas com extratos vegetais, com posterior análise tripanocida. Em cultura de Leishamania donovani (forma promastigotas) incubadas com extratos vegetais, com posterior análise da viabilidade celular (ensaio MTT) e concentração inibitória média (IC50). Em células de músculo murino (L6) incubadas com extratos vegetais, com posterior análise da citotoxicidade (ensaio MTT).
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Neste estudo, das 13 espécies vegetais, Casearia sylvestris, Annona crassiflora, Himatanthus obovatus, Guarea kunthiana, Cupania vernalis e Serjania lethalis apresentam atividade antiparasitária promissora. |
[
13
] |
Antitumoral
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
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Folha |
Extrato (1:5): maceração do material vegetal (seco) em álcool etílico a 70% (1:5). Fração: hexano. Concentrações para ensaio: 1,5 a 300 μg/mL. |
In vitro: Em células de câncer cervical de humanos (HtTA1, HR5, HeLA, SiHA, BU25TK, HR5-CL11 e CaSki), incubadas com extrato e fração (associados ou não a cisplatina), com posterior análise de viabilidade, proliferação e morte celular (ensaios MTS, clonogênico e cicatrização de feridas), expressão de PARP, caspases, ERK, AKT, H2AX e p21 (Western blotting) e despolarização da membrana mitocondrial. Em membranas corioalantoides de embrião de galinha (CAM), inoculadas com células SiHA, tratadas com a fração vegetal, com posterior análise do potencial proliferativo e angiogênico.
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Observou-se que a fração de hexano de A. crassiflora apresenta atividade antitumoral promissora. |
[
1
] |
Folha |
Extrato (1:5): 100 g do material vegetal (pó) em etanol/água (7:3). Rendimento: 10%. |
In vitro: Em cultura de células de câncer cervical humano (CaSki, SiHa e HeLa) e queratinócitos normais (HaCaT) incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise da viabilidade celular (MTS) e índice de seletividade.
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Neste estudo, das 13 espécies vegetais, Annona crassiflora e Stryphnodendron adstringens apresentam atividade antitumoral mais potente, além de seletividade. |
[
15
] |
Relaxante muscular
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Semente |
Extrato: material vegetal (pó) em etanol/água 4:1 (v/v), posteriormente, maceração do resíduo com hexano e acetato de etila. Concentrações para ensaio: 2 e 5 µg/mL. |
In vitro: Em íleo isolado de porquinhos-da-Índia incubados com acetilcolina, bradicinina, cloreto de cálcio e histamina e extrato vegetal (acetato de etila), com posterior análise de contratilidade muscular.
|
Observou-se que o extrato de A. crassiflora apresenta atividade relaxante da musculatura lisa, pois reduz a permeabilidade cálcio na membrana. |
[
12
] |
Referências bibliográficas
Farmácia da Natureza
[
1
]
Tintura |
Alcoolatura |
||
Componente |
Quantidade |
Componente |
Quantidade* |
Etanol/água 70% |
1000 mL |
Etanol/água 80% |
1000 mL |
Entrecasca seca |
100 g |
Entrecasca fresca |
200 g |
Tintura: pesar 100 g de entrecasca seca, pulverizada e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 70%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.
Alcoolatura: pesar 200 g de entrecasca fresca, lavar, picar e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 80%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.
Hiperuricemia e constipação intestinal.
Uso oral: tomar de 1 a 3 gotas por quilo de peso divididas em 3 vezes ao dia, sempre diluídas em água (cerca de 50 mL ou meio copo).
Referências bibliográficas
Acetogeninas
crassiflorina e araticulina.
Ácidos graxos
láurico, mirístico, miristoléico, palmítico, palmitoléico, esteárico, oleico, linoleico, linolênico e araquídico.
Alcaloides
annonaina, annoretina, romucosina, xilopina, aporfina, noraporphina, estefalagina e norestefalagina.
Compostos fenólicos
catequina, ácido clorogênico, ácido p-cumárico, ácido cafeico, ácido quínico, ácido gálico, ácido protocatecuico, ácido hidroxibenzóico, ácido gentísico, ácido sinápico e ácido ferúlico.
Elementos químicos
Mg, P, Cu, Ca, Fe e Zn.
Flavonoides
quercetina, peltatosídeo, caempferol, epicatequina, luteolina, naringenina, apigenina, rutina, caempferol-3-O-β-D-galactopiranosídeo, quercetina-3-O-β-D-galactopiranosídeo e quercetina-3-O-β-L-arabinopiranosídeo.
Outras substâncias
xantoxilina.
Policetídeos tetrahidroxi bis-tetrahidrofurano
araticulina.
Proteínas
Taninos
Vitaminas
A, C, B1, B2 e B3.
Referências bibliográficas
suspender o uso se houver alguma reação indesejável[1].
em gestantes, lactantes e pacientes alcoolistas, abstêmios ou em tratamento para o alcoolismo (referente ao uso de formulações contendo etanol)[1].
não há dados na literatura.
não há dados na literatura.
Referências bibliográficas
por sementes. A semeadura deve ser realizada logo após a colheita, em sementeiras (com cobertura para retenção de água, por exemplo, vermicula ou pó de serra curtido), em canteiros semi-sombreados e com irrigação 2 vezes ao dia, ou diretamente em sacos plásticos com adição de 3 a 4 sementes. Após 75 dias, provalvemente, ocorre a emergência de plântulas, sendo necessária a repicagem em sacos plásticos. Posteriormente, as mudas devem ser transferidas para local definitivo no campo na época das chuvas, em covas de 60x60x60 cm, com espaçamento de 2x3 m [ 1 , 2 , 4 ] .
prefere solos profundos, drenados e não é exigente quanto a concentração de matéria orgânica [ 1 , 2 ] .
a colheita das sementes deve ser realizada a partir de frutos maduros (sinais de abertura na casca), presentes na árvore ou caídos no chão (cuidado pois são perecíveis). O processo de apodrecimento da polpa auxilia na separação das sementes, com posterior lavagem em água corrente. Como não há disponibilidade de sementes desta espécie no mercado, para obtenção de mudas é necessário fazer expedições de coletas de sementes em local de ocorrência natural da planta. A A. crassiflora possui produção sazonal, produzindo muito em um ano e pouco no outro [ 1 , 2 , 4 ] .
as sementes apresentam dormência morfofisológica, assim a dormência fisiológica é quebrada por temperaturas mais baixas (outono e inverno) ou flutuações de temperatura (precedem estação chuvosa), enquanto que a morfológica é superada com a elevação da temperatura (setembro). O precesso de quebra da dormência das sementes pode ser realizado por escarificação mecânica ou química. Esta espécie possiu crescimento lento da parte aérea, assim a adição de calcário no solo favorece o desenvolvimento da parte aérea, contudo, interfere negativamente no sistema radicular [ 1 , 2 , 3 , 4 ] .
Referências bibliográficas