Cultivada em maior escala nas regiões de altitude no Sul do Brasil, e também na região Sudeste. Sua principal indicação é: anti-inflamatória[1,2].
Nome popular | Local | Parte da planta | Indicação | Modo de preparo | Forma de uso | Restrição de uso | Referências |
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Anti-inflamatória e Antitumoral
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
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Folha |
Extrato: 50 g do material vegetal (pó) em 500 mL de metanol/água (3:1). Outras espécies em estudo: Ruta chalpensis e Peganum harmala. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através dos ensaios: DPPH, ABTS e AAPH. Em células de carcinomas humanos da bexiga (RT112), da laringe (Hep2), leucemia mieloide (K562), macrófagos murino (RAW 264.7) e em células mononucleares de sangue periférico de humanos (PBMC) (presença ou ausência de fitohemaglutinina) incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise da viabilidade celular (ensaio MTT); e estimuladas por IFN-γ/LPS, com posterior análise dos níveis de óxido nítrico e expressão de iNOS.
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Os extratos de A. alba e R. chalpensis apresentam atividade antitumoral, anti-inflamatória e antioxidante, além de baixa citotoxicidade para PBMC. |
[
1
] |
Antibacteriana
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
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Caule, Folha e flor |
Extrato: maceração do material vegetal (seco) em 100 mL de água. Concentrações para ensaio: 0.005 a 1000 mg/mL. Outras espécies em estudo: Opuntia ficus-indica, Camellia sinensis e Phlomis crinita. |
In vitro: Em cultura de bactérias periodontais, Porphyromonas gingivalis e Prevotella intermedia, submetidas ao teste de disco-difusão em ágar e diluição em placas de Petri, para determinar a zona de inibição (mm) e a concentração inibitória mínima (CIM), respectivamente.
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Os extratos aquosos de A. herba-alba, O. fícus-indica e C. sinensis apresentam atividade antibacteriana, mais potente. |
[
2
] |
Antinociceptiva
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
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- |
Extrato: na forma de decocção. Doses para ensaio: 100 a 400 mg/kg. Outra espécie em estudo: Artemisia campestris. |
In vivo: Em ratos pré-tratados com os extratos vegetais (associados ou não), submetidos aos testes de contorções abdominais induzidas por ácido acético, edema de pata induzida por formalina e teste da placa quente. |
A associação dos extratos de A. herba-alba e A. campestris apresenta sinergismo para a atividade antinociceptiva, dose-dependente. |
[
4
] |
Antioxidante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
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Brotações |
Extrato: 1 g do material vegetal em 35 mL de metanol a 80% ou água. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através da eliminação dos radicais DPPH e ABTS.
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Neste estudo, dos 20 diferentes extratos vegetais, A. herba-alba apresenta atividade antioxidante moderada, sendo os extratos de Quercus calliprinos, Punica granatum, Juniperus communis e Cinchona ledgeriana os mais potentes. |
[
3
] |
Hipoglicemiante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
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Folha, casca do caule e raiz |
Extrato: maceração de 100 g do material vegetal (pó) em 200 mL de água. Dose para ensaio: 0,39 g/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar tratados com os extratos vegetais, com posterior análise do nível glicêmico. |
Observou-se que o extrato aquoso a partir das folhas de A. herba-alba apresenta atividade hipoglicemiante mais potente. |
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6
] |
Parte aérea |
Extrato aquoso: maceração de 100 g do material vegetal (pó) em 500 mL de água. Rendimento: 17,04%. Dose para ensaio: 0,39 g/kg. |
In vivo: Em coelhos normoglicêmicos ou portadores de diabetes induzido por aloxana, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do nível glicêmico. |
Observou-se que o extrato de A. herba-alba apresenta atividade hipoglicêmica, tempo-dependente. |
[
8
] |
Parte aérea |
Extrato: maceração de 100 g de material vegetal em 200 mL de água. Dose para ensaio: 0,39 g/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar e coelhos albinos portadores de diabetes induzido por aloxana, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (glicose, hemoglobina glicosilada, colesterol, triglicerídeos e fosfolipídios) e peso corporal. |
O extrato aquoso da parte aérea de A. herba alba apresenta atividade hipoglicêmica promissora. |
[
7
] |
Hipoglicemiante e Hipolipemiante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
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Parte aérea |
Extrato: maceração de 500 g de material vegetal (pó) em 5 L de água. Dose para ensaio: 400 mg/kg. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH. In vivo: Em ratos Wistar portadores de diabéticos e de dano oxidativo induzidos por aloxana, tratados com extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos plasmáticos (glicose, bilirrubina, ALT, AST, LDH, GGT, CT, TG, HDL e LDL), em homogenato hepático (TBARS, GSH, GPx, CAT, SOD e GST) e histopatológicos. |
Observou-se que o extrato de A. herba-alba apresenta atividade hipoglicemiante, hipolipemiante e antioxidante. |
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5
] |
Referências bibliográficas
Farmácia da Natureza
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1
]
Tintura |
Alcoolatura |
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Componente |
Quantidade |
Componente |
Quantidade* |
Etanol/água 70% |
1000 mL |
Etanol/água 80% |
1000 mL |
Folha seca |
100 g |
Folha fresca |
200 g |
Tintura: pesar 100 g de folhas secas rasuradas e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 70%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.
Alcoolatura: pesar 200 g de folhas frescas, lavar, picar e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 80%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.
Processos inflamatórios em geral.
Uso tópico.
Referências bibliográficas
Compostos fenólicos
Flavonoides
vicentina-2, schaftosídeo, isoschaftosídeo, 5’,4-dihidroxi-6,7,3-trimetoxiflavona, quercetina-3-rutinosídeo, pultetina 3-rutinosídeo e pultetina 3-glucosídeo.
Lactonas sesquiterpênicas
Óleos essenciais
1,8-cineol, chrisantenona, chrisantenol, α- e β-tujona, cânfora, acetanto cis-chrisantenil, (2E, 3Z) 3,5-heptadienal-2-etildeno-6-metil, acetato de mirtenil e verbenona.
Referências bibliográficas
suspender o uso se houver alguma reação indesejável[1].
em gestantes, lactantes e pacientes alcoolistas, abstêmios ou em tratamento para o alcoolismo (referente ao uso de formulações contendo etanol)[1].
não recomendado fazer o uso deste medicamento quando o paciente estiver utilizando medicamento homeopático. O uso prolongado pode provocar lesão renal aguda[1,2].
não há dados na literatura.
Referências bibliográficas