Nativa da Europa, ocorrendo também na América do Norte e Ásia Ocidental. No Brasil é quase que totalmente importada da Europa. Suas principais indicações são: cardiotônica, vasodilatadora coronariana, antiarrítmica, anti-hipertensiva, hipocolesterolemiante, hipoglicemiante e sedativa leve[1,2,3].
Árvore caducifólia, espinhosa, de 7 m de altura; as folhas são lobuladas; flores dispostas em corimbos ramosos, com corola de 5 pétalas sub-orbiculares côncavas, brancas ou levemente róseas, androceu de 15 a 20 estames inseridos sobre o bordo de um receptáculo urceolado, e muito aromáticas (não agradável quando dessecada); frutos em drupas vermelhas e brilhantes, contendo de 1 a 3 sementes[1,2].
Nome popular | Local | Parte da planta | Indicação | Modo de preparo | Forma de uso | Restrição de uso | Referências |
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Crataego | Brasil | Sumidade florida e fruto | Sedativo leve. |
Infusão: 1 a 2 colheres (sobremesa) da droga vegetal rasurada em 1 xícara de água fervente. Tampar, deixar em repouso por 20 minutos e coar. |
Tomar a infusão ao deitar. |
Pode provocar distúrbios gastrointestinais, palpitações, cefaleia e vertigens. Usar com cautela em associação com hipotensores e depressores do sistema nervoso central. Evitar o uso em gestantes e lactantes. |
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1
]
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Haw, hedgethorn, flor de maio e espinho branco | Croácia (Europa) | Folha e flor | Antiespasmódica, hipotensiva, cardiotônica, diurética e sedativa. |
- |
- |
- |
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2
]
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Referências bibliográficas
Anti-inflamatória e Antioxidante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
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Fruto |
Exrato hidroalcoólico: associação das espécies Crataegus oxyacantha e C. monogyna (1:1) em etanol à 70%. Rendimento: 10,5%. Dose para ensaio: 50, 100 e 200 mg/kg. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através do radical DPPH. Em cepas de Staphylococcus aureus, Streptococcus epidermidis, Micrococcus flavus, M. luteus, Bacillus subilis, Lysteria monocytogenes, Enterococcus faecalis, Sarcina lutea, Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, P. talaasii, Salmonella typhimurium, S. enteritidis, Proteus mirabilis, Saccharomyces cerevisiae e Candida albicans, submetidos ao teste de disco-difusão em ágar para determinar a concentração inibitória mínima (CIM). In vivo: Em ratos Wistar submetidos aos ensaios de edema de pata e úlcera gástrica induzidos por carragenina e etanol, respectivamente, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do peso das patas e das lesões gástricas. |
Observou-se que o extrato de C. oxyacantha e C. monogyna apresenta atividades antioxidante, anti-inflamatória, gastroprotetora, dose-dependente, e bactericida moderada, contudo não houve ação antifúngica. |
[
11
] |
Antiarrítmica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
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Fruto |
Extrato: 100 mg do material vegetal (seco) em etanol absoluto (1:10). Concentração: 5 mg/mL. Dose para ensaio: 4 mg/kg. |
In vivo: Em ratos portadores de arritmia induzida por digoxina, tratados com o extrato vegetal, e submetidos ao monitoramento eletrocardiográfico e da pressão arterial. |
Observou-se que o extrato de C. oxyacantha apresenta atividade antiarrítmica, e efeito hipotensivo. |
[
8
] |
Antibacteriana
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha e fruto |
Extrato (solventes com diferentes polaridades): clorofórmio, acetato de etila e butanol. |
In vitro: Em cepas de Staphylococcus aureus (gram-positiva) e Escherichia coli (gram-negativa).
|
Observou-se que o extrato butanólico dos frutos de C. oxyacantha apresentou atividade antibacteriana significativa, somente para cepas gram-positivas. |
[
16
] |
Antioxidante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
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- |
Extrato: infusão, maceração ou decocção de 2 g do material vegetal (seco) em 200 mL de água. Outras espécies em estudo: Achillea millefolium, Glechoma hederacea e Olea europaea. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através do ensaio FRAP e radical ABTS, e quantificar o perfil de polifenóis, polissacarídeos e minerais. Em células de carcinoma laríngeo humano (HEp2) incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise de citotoxicidade e formação de espécies reativas de oxigênio (EROs).
|
A espécie C. oxyacantha apresentou maior concentração de compostos polifenólicos, e consequentemente, atividade antioxidante mais potente, além de reduzir a viabilidade celular e EROs, dose-dependente. |
[
2
] |
- |
Extrato aquoso. Dose para ensaio: 1 mL/100 g. |
In vivo: Em ratos Wistar pré-tratados com o extrato vegetal, submetidos a intoxicação aguda com deltametrina e clorpirifós, com posterior análise da atividade da acetilcolinesterase (AChE), peroxidação lipídica (TBARS e MDA) e enzimas antioxidantes (SOD, CAT, GPx e GSH) em homogenato hepático, testes comportamentais (campo aberto e labirinto em cruz elevado), quantificação da fragmentação do DNA e histopatologia cerebral. |
Observou-se que o extrato de C. oxyacantha apresenta atividade antioxidante, reduzindo os danos oxidativos cerebrais induzidos. |
[
15
] |
Antioxidante e Hipoglicemiante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Fruto |
Extrato. Dose para ensaio: 0,5 mL/100 g. Associação com: Mangifera indica (casca do caule). |
In vivo: Em ratos albinos portadores de aterosclerose induzida por dieta hipercalórica, e tratados com a associação dos extratos vegetais, com posterior análise plasmática e cardíaca, do perfil lipídico e lipoproteínas, atividade antioxidante (SOD, CAT, GSx, GSH e GST), e dos ácidos biliares e esterol neutro fecais. |
A associação dos extratos de C. oxyacantha e M. indica demonstra sinergismo nas atividades hipolipidêmica e antioxidante, reduzido os níveis de LDL e VLDL plasmáticos e na aorta, além aumentar a concentração de ácidos biliares e esterol neutro fecais. |
[
10
] |
Cardioprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Fruto (polpa) |
Extrato aquoso. Dose para ensaio: 100 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de diabetes induzido por estreptozotocina, submetidos a atividade física ou não, e posteriormente à isquemia-perfusão, para avaliar as lesões no miocárdio e os níveis de LDH, CK-MB, GPx, GSH, CAT, MDA e MPO. |
Observou-se que o extrato de C. oxyacantha reduz as lesões do miocárdio após isquemia-perfusão, podendo estar associado a redução do estresse oxidativo. |
[
6
] |
Folha |
Extrato: 1 kg do material vegetal (pó) em 6 L de metanol. Concentração: 200 mg/mL. Dose para ensaio: 100 mg/kg. Associação com: Rosmarinus officinalis (25 mg/kg para cada espécie). |
In vivo: Em ratos Wistar submetidos ao infarto do miocárdio induzido, tratados com os extratos vegetais (em associação ou não), com posterior análise estrutural do coração por microscopia eletrônica, capacidade antioxidante total, marcadores do estresse oxidativo (MDA e 8-hidroxi-2’-deoxiguanosina), agentes vasoconstritores e vasorelaxantes (AngII, endotelina-1, Ang1-7 e bradicinina) e expressão proteica (SOD-Cu2+/Zn2+, SOD-Mn2+, Catalase, NOX4, p22phox e eNOS). |
Observou-se que a associação de C. oxyacantha e R. officinalis reduz as lesões morfológicas e funcionais do miocárdio, melhorando o equilíbrio entre os agentes vasodilatores/vasoconstritores, além de reduzir o estresse oxidativo. |
[
7
] |
Fruto |
Extrato hidroalcoólico: 100 g do material vegetal em água/etanol (50% v/v). Rendimento: 5 g. Dose para ensaio: 0,5 mL/100 g peso corporal. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de infarto do miocárdio induzido por isoproterenol, com posterior análise dos níveis plasmáticos de lactato desidrogenase (LDH), creatina quinase (CK) e óxido nítrico (NO), e no tecido cardíaco a atividade antioxidante (SOD e CAT), peroxidação lipídica (MDA e citocromo c) e expressão proteica (iNOS, β-actina, COX-2 e GAPDH). |
O pré-tratamento com extrato de C. oxyacantha demonstrou efeito cardioprotetor, anti-inflamatório e antiapoptótico. |
[
9
] |
- |
Extrato: padronizado com 2,2% de flavonoides. Dose para ensaio: 0,5 g/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar tratados com o extrato vegetal, submetidos a excisão cardíaca, ao método Langendorff, monitoramento por ecocardiograma e oclusão da artéria descendente anterior esquerda (isquemia-reperfusão). |
Neste estudo o extrato de C. oxyacantha não apresentou atividade cardioprotetora, pois foi indutor de eventos arrítmicos e isquêmicos. |
[
12
] |
Folha e flor |
Extrato: padronizado com 2,2% de flavonoides. Dose para ensaio: 2%, adicionado na dieta/3 meses. |
In vivo: Em ratos Wistar tratados com o extrato vegetal, submetidos a excisão cardíaca, ao método Langendorff, perfusão de íon K+, monitoramento por ecocardiograma e isquemia-reperfusão. |
Observou-se o extrato de C. oxyacantha apresenta atividade cardioprotetora, pois reduz os episódios de taquicardia e fibrilação ventriculares. |
[
13
] |
Hepatoprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
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Casca |
Extrato. Concentrações para ensaio: 1,1, 5,5 e 11 µg/mL. |
In vitro: Em hepatócitos normais humano (THLE-2) e células de carcinoma hepático humano (HepG2) tratadas com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTT) e métodos moleculares para investigar a ativação da via Nrf2 (extração do material genético, e expressão proteica: GSTA, GSTP, GSTM, GSTT, NQO1, HO-1, Keap1, p53, JNK e ERK).
|
O extrato de C. oxyacantha apresenta atividade hepatoprotetora, principalmente nas células THLE-2, induzindo a expressão de enzimas envolvidas no processo antioxidante, como glutationa, quinona oxidoredutase-1 e heme oxigenasse-1. |
[
3
] |
Hepatoprotetora e Antioxidante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
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- |
Extrato etanólico. Doses para ensaio: 10, 20 e 40 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de doença hepática não alcoólica induzida por alimentação rica em gordura e carboidrato, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (AST, ALP, LDH, GGT e bilirrubina), marcadores de estresse oxidativo (FRAP, GSH e MDA) e histopatológicos. |
Observou-se que o extrato de C. oxyacantha apresenta atividade hepatoprotetora e antioxidante, reduzido os níveis e a peroxidação de lipídeos, principalmente na dose de 20 mg/kg. |
[
1
] |
Hipocolesterolemiante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
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Fruto |
Tintura. Dose para ensaio: 0,5 mL/100 g. |
In vivo: Em ratos Wistar submetidos a dieta hipercalórica, e tratados com a tintura vegetal, com posterior análise dos níveis plasmáticos e hepáticos de colesterol e lipoproteínas, de ácido biliar fecal e, e investigação da ligação de LDL (isolados de humanos, e marcado com NA125I) aos receptores hepáticos de ratos. |
A tintura de C. oxyacantha apresenta atividade hipocolesterolemiante, pois regula positivamente os receptores hepáticos de LDL, além de aumentar a excreção de ácidos biliares. |
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14
] |
Hipoglicemiante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
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Folha |
Extrato: decocção de 10 g do material vegetal (pó) em 100 mL de água. Rendimento: 11%. Doses para ensaio: 150 e 300 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de diabetes induzido por estreptozotocina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de glicose. |
O extrato aquoso das folhas de C. oxyacantha apresenta atividade hipoglicemiante, sem alterar os níveis glicêmicos em ratos normais. |
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17
] |
Imunomoduladora e Neuroprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
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- |
Extrato (Nature’s Way Products Inc): comprimido de 80 mg, dissolvido em etanol. Concentração: 100 mg/mL. Dose para ensaio: 100 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Sprague-Dawley pré-tratados com o extrato vegetal por 15 dias, e submetidos oclusão da artéria cerebral média (isquemia-reperfusão), com posterior análise da atividade de MDA, dos níveis de citocinas (IL-1β, TNF-α, IL-6, IL-10, ICAM-1, rpL32, pSTAT-3, Foxp3 e Bcl-xL) e apoptose, em células do tecido cerebral. |
O pré-tratamento com o extrato de C. oxyacantha apresenta atividades imunomoduladora e neuroprotetora, pois reduz os níveis de citocinas pró-inflamatórias (TNF-α, IL-6, IL-1β e ICAM-1), devido ao aumento de IL-10 e Foxp3, além de minimizar a morte celular (STAT-3 e Bcl-xL). |
[
4
] |
Inibidora da enzima conversora de angiotensina
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha e flor |
Extrato metanólico. Concentração final: 0,33 mg/mL. Outras espécies em estudo: Musanga cecropioides e Cecropia spp. |
In vitro: Bioensaio da inibição da enzima conversora de angiotensina (ECA) por clivagem do substrato dansiltriglicina (marcado com fluoróforo) em dansilglicina e diglicina.
|
Observou-se que o extrato metanólico de C. oxyacantha apresenta ação inibitória de ECA moderada, contendo 11% de procianidina, enquanto que a ação inibitória potente, foi para a espécie M. cecropioides, com 13% de procianidinas. |
[
5
] |
Referências bibliográficas
Referências bibliográficas
Farmácia da Natureza
[
1
]
Tintura |
|
Componente |
Quantidade |
Etanol/água 70% |
1000 mL |
Folha seca |
100 g |
Tintura: pesar 100 g de folha seca rasurada e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 70%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.
Na hipertensão arterial leve, insuficiência cardíaca leve a moderada (NYHA classe I a III), dislipidemia, insônia e ansiedade leves (GRUENWALD, BRENDLER, & JAENICKE, 2007). Auxiliar no tratamento de sintomas decorrentes da ansiedade cardíaca temporária, como palpitações provocadas por estresse e desconforto precordial (BRASIL, 2018).
Uso oral: tomar de 1 a 3 gotas por quilo de peso, divididas em 3 vezes ao dia, sempre diluídas em água (cerca de 50 mL ou meio copo).
Farmácia da Natureza
[
2
]
Componente |
Quantidade |
Fase A (infusos/decoctos) |
|
Água destilada |
1000 mL |
Alpinia speciosa (folha seca) |
5 g |
Cecropia spp. (folha seca) |
10 g |
Lippia alba (folha e sumidade florida seca) |
5 g |
Olea europaea (folha seca) |
10 g |
Phalaris canariensis (semente seca) |
10 g |
Fase B: (alcoolaturas) |
|
Alpinia speciosa (folha) |
2,5 mL |
Cecropia spp. (Folha) |
5 mL |
Crataegus rhipidophylla (folha -tintura) |
20 mL |
Lippia alba (folha) |
2,5 mL |
Olea europaea (folha) |
5 mL |
Nipagin® 0,2% |
2 g |
Fase A: colocar as sementes em água fervente, e deixar ferver por 5 minutos aproximadamente; em seguida colocar as folhas secas pesadas e rasuradas e após levantar fervura, desligar o fogo, deixando em infusão por no mínimo 2 horas.
Fase B: filtrar o chá em papel de filtro, na temperatura de 50°C, adicionar as alcoolaturas, tinturas e o conservante (Nipagin®) diluído em q.s. álcool etílico 98°GL. Deixar esfriar, envasar em frascos de vidro âmbar esterilizados e etiquetar.
Hipertensão arterial e insuficiência cardíaca leve.
Uso oral: tomar 1 colher de sobremesa ou chá, 2 a 3 vezes ao dia.
Farmácia da Natureza
[
3
]
Componente |
Quantidade |
Fase A (infuso) |
|
Água destilada |
1000 mL |
Rosmarinus officinalis (folha seca) |
100 g |
Fase B (tintura) |
|
Crataegus rhipidophylla (tintura 10% p/v em etanol 70%) |
100 mL |
Nipagin® 0,2% |
2 g |
Fase A: colocar as folhas de Rosmarinus officinalis, secas pesadas e rasuradas, em água fervente, desligar o fogo, deixando em infusão por no mínimo 2 horas.
Fase B: filtrar o chá em papel de filtro, na temperatura de 50°C, adicionar tintura de Crataegus e o conservante (Nipagin®) diluído em q.s. álcool etílico 98°GL. Deixar esfriar, envasar em frascos de vidro âmbar esterilizados e etiquetar.
Hipertensão arterial, insuficiência cardíaca leve.
Uso oral: tomar 1 colher de sobremesa ou chá, 2 a 3 vezes ao dia.
Referências bibliográficas
Aminas
feniletilamina, trimetilamina, tiramina, isobulilamina, O-metoxifeniletilamina, colina e acetilcolina.
Derivados de purinas
adenosina, adenina, guanina, ácido cafeico e amigdalina.
Fitosteróis
β-sitosterol.
Flavonoides
hiperosídeos, galactosídeos, quercetol, vitexina, isovitexina, vitexina-4’-rhamnoside, vitexin-2”-O-rhamnoside, apigenina, luteolina, quercetina, campferol, rutina, espirosídeo, metoxi-kaempferol-3-O-glicosídeo, glicosídeo hepta-hidroxiflavano, catequina e epicatequina (procianidinas oligoméricas), antocianinas, apigetrina, crisina e rutina.
Minerais
sódio, potássio, cálcio, fósforo e magnésio.
Óleos essenciais
aldeído anísico.
Outras substâncias
ácido cafeico e ácido clorogênico, açúcares e ácidos graxos.
Saponinas
Taninos
Triterpenoides
ácidos crataególico, ursólico, oleanólico e betulínico, e lupeol
Vitaminas
ácido ascórbico.
Referências bibliográficas
suspender o uso se houver alguma reação indesejável. É recomendado o uso durante 4 a 6 semanas. Não ultrapassar a dose diária de 6 g[1,3].
em gestantes, lactantes e pacientes alcoolistas, abstêmios ou em tratamento para o alcoolismo (referente ao uso de formulações contendo etanol)[1,2,3].
evitar o uso em pacientes que sofrem de úlceras gástricas e gastrites. Em doses elevadas pode causar sonolência e enxaqueca. Sobredosagens e intoxicações pode até levar a depressão respiratória e bradicardia acentuada. Pode ocorrer genotoxicidade em doses altas e uso prologando (estudos in vitro). Em alguns estudos clínicos foram observados náuseas, fadiga, suores e eritema cutâneo (dermatite). Pode apresentar efeitos adversos como queixas gastrointestinais, palpitações, vertigem, cefaleia, rubor e tontura[1,2,3,4,5].
pode ser usada com digitálicos, desde que se tome o cuidado de reduzir as doses, evitando possíveis intoxicações (sempre com acompanhamento médico), embora alguns autores digam que a associação reduz o risco de intoxicação digitálica. Pode potencializar os efeitos da dilatação coronariana da teofilina, cafeína, papaverina, nitrato de sódio, adenosina e epinefrina. Evitar associação com cloridrato de sildenafila[1,2,3].
Referências bibliográficas