Nativa da América, ocorre também na África e Ásia. Muito cultivada no Brasil e em áreas tropicais no mundo inteiro, sendo utilizada na alimentação humana e de animais. Suas principais indicações terapêuticas são: estomáquica, antitérmica, anti-inflamatória, antidiarreica, antioxidante, vermífuga, diurética e importante no tratamento da hipertrofia prostática[1,2,3,4,5,6].
Planta herbácea rasteira ou trepadeira, anual, muito ramificada, de ramos um tanto carnosos, duro, anguloso, frequentemente aculeado, com até 12 m de comprimento; folhas grandes, alternadas, longo-cordiformes, com recorte geralmente profundo ou intermediário, ápice agudo, com pecíolos ocos, revestidas de pelos ásperos; flores grandes, amarelas ou alaranjadas, hermafroditas, solitárias nas axilas das folhas, a flor masculina tem o pedúnculo mais longo; fruto muito grande, do tipo pepônio, com polpa branca, amarela ou alaranjada, textura finamente granulosa ou fibrosa gelatinosa; as sementes são de cor branca à marrom, achatadas, quadradas ou arredondadas, simétricas, de superfície lisa, com 7 a 15 mm de comprimento, com sabor semelhante ao de amêndoas[1,2,3,4,5].
Nome popular | Local | Parte da planta | Indicação | Modo de preparo | Forma de uso | Restrição de uso | Referências |
---|---|---|---|---|---|---|---|
Abóbora | Brasil | Semente | Vermífuga (lombrigas, solitárias e oxiúros). |
In natura. |
Mastigar bem e ingerir 1 a 1,5 colheres (sopa) de sementes 2 vezes ao dia/4 dias. |
Cautela ao associar com diuréticos. Não usar na gravidez e lactação. |
[
1
]
|
Jerimum | Ceará (Brasil) | Folha | No tratamento de erisipela. |
Triturar as folhas. |
Uso externo. |
- |
[
2
]
|
Ahuyama e kuerbis | Colômbia (Zona Tropical) | Semente | No tratamento de retenção urinária, problemas prostáticos e vermífuga. |
Sementes picadas. |
Comer de 1 a 2 colheres de sementes picadas em água, duas vezes ao dia (manhã e noite). |
- |
[
3
]
|
Ahuyama e kuerbis | Colômbia (Zona Tropical) | Semente | Em casos de déficit de zinco, problemas prostáticos e incontinência devido a idade avançada. |
In natura. |
Comer de 2 a 3 colheres de sementes, 1 vez ao dia. |
- |
[
3
]
|
Ahuyama e kuerbis | Colômbia (Zona Tropical) | Folha | Antifúngica (pele). |
Macerar para obtenção do sumo. |
- |
- |
[
3
]
|
Ahuyama e kuerbis | Colômbia (Zona Tropical) | Fruto | Auxilia na cicatrização de ossos fraturados. |
Cozinhar o fruto. |
- |
- |
[
3
]
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Jerimum-de-leite | Ceará (Brasil) | Polpa do fruto | No tratamento da deficiência de vitamina A. |
- |
Ingerir 20 a 30 g ou uma fatia. |
- |
[
4
]
|
Abóbora, cabaceira, cucurbita-potiro e jerimum | Brasil | Fruto | No tratamento de queimaduras, feridas e corrimento vaginal (banho de assento). |
Cozinhar a polpa e preparar um líquido espesso. |
Uso externo. |
- |
[
5
]
|
Abóbora, cabaceira, cucurbita-potiro e jerimum | Brasil | Semente | Vermífuga (tênia e solitária). |
Assar 30 a 60 sementes sem casca e misturar com 4 colheres (sopa) de açúcar mascavo e 10 colheres (sopa) de leite. |
Ingerir toda a mistura em jejum. Após 2 horas tomar 1 colher (sopa) de óleo de rícino para expelir os vermes mortos. |
- |
[
5
]
|
Abóbora, cabaceira, cucurbita-potiro e jerimum | Brasil | Fruto | Antidiarreico. |
Cozinhar o fruto. |
- |
- |
[
5
]
|
Abóbora, cabaceira, cucurbita-potiro e jerimum | Brasil | Fruto | No tratamento de prisão de ventre. |
Suco: fruto cru com açúcar. |
Tomar o preparado em dias alternados, pela manhã/1 mês. |
- |
[
5
]
|
Abóbora, cabaceira, cucurbita-potiro e jerimum | Brasil | Folha | No tratamento de queimaduras e erisipela. |
Suco. |
Uso externo. |
- |
[
5
]
|
Abóbora, cabaceira, cucurbita-potiro e jerimum | Brasil | Flor | estomáquica, antitérmica e anti-inflamatória (rins, baço e fígado). |
Chá. |
- |
- |
[
5
]
|
- | Camboja, Laos e Vietnã | - | Vermífuga, e útil no tratamento de gastrite, constipação e abscessos. |
- |
- |
- |
[
6
]
|
- | Malásia | - | Vermífuga e para atenuar o desconforto na gestação. |
- |
- |
- |
[
6
]
|
- | Índia | - | No tratamento da tuberculose e para estimular a micção. |
- |
- |
- |
[
6
]
|
- | China | - | No tratamento de resfriados e analgésica. |
- |
- |
- |
[
6
]
|
Pumpkin | Trinidad e Tobago | - | No tratamento de problemas da próstata. |
- |
- |
- |
[
7
]
|
Intshunga | Região de Newcastle (KwaZulu-Natal) | Folha e caule | No tratamento de diabetes mellitus. |
Infusão. |
Uso interno. |
- |
[
8
]
|
Referências bibliográficas
Anti-inflamatória e Antitumoral
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Fruto |
Extrato: 100 g do material vegetal (fresco) em 100 mL de etanol absoluto. Outras espécies em estudo: Lagenaria siceraria e Luffa cylindrica. |
In vitro: Em células de tumorais do cólon humano (HT-29 e HCT-15) e em células mononucleares de sangue periférico humano, submetidas aos ensaios de citotoxicidade (MTT e LDH), apoptose (caspase-3 e anexina V) e incubadas com peróxido de hidrogênio (H2O2) para avaliar a produção da citocina IL-8.
|
Observou-se que os extratos em estudo reduziram a viabilidade, principalmente em células tumorais, bem como os níveis de IL-8. Contudo, a atividade apoptótica foi mais expressiva para as espécies L. siceraria e L. cylindrica. |
[
2
] |
Antimicrobiana e Antitumoral
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Fruto e semente |
Extrato: 250 g da polpa do fruto (pó) em 2 L de metanol, com posterior extração com clorofórmio. Rendimento: 7,3 g. Extrato: 100 da casca do fruto (pó) em 1,2 L de metanol, com posterior extração com clorofórmio. Rendimento: 4,1 g. Óleo: material vegetal (semente) em hexano. |
In vitro: Em cepas de Bacillus subtilis, B. cereus e Saccharomyces cerevesiae submetidas ao ensaio disco-difusão em ágar, em vírus das vacinas contra a doença de Newcastle (pseudo peste aviária) e IBDV (bursite infecciosa) adaptados em células Vero e em carcinomas HEPG2 e MCF7.
|
Observou-se que C. pepo apresenta atividades antitumoral (polpa, casca e semente), antifúngica (semente), antibacteriana e antiviral (polpa e casca). |
[
3
] |
Antiparasitária
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Semente |
Óleo. Dose para ensaio: 50 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos Swiss infectados com Schistosoma mansoni e tratados com o óleo vegetal isolado ou em associação com Praziquantel, com posterior avaliação da carga de vermes e ovos nos tecidos (fígado e íleo), do oograma, determinar a concentração hepática de MAD, SOD, ALT, AST e ALP, e exames histopatológico e imuno-histoquímico (anti-CD34+). |
O óleo das sementes de C. pepo demonstrou baixa efetividade, contudo a combinação do óleo vegetal e Praziquantel apresentou resultados promissores quanto as atividades antiparasitária, antioxidante e antifibrótica. |
[
4
] |
Cicatrizante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Semente |
Óleo: extração a frio. Dose para ensaio: 0,52 µL/mm2. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de ferida dorsal induzida (com espessura total de 1,5 cm x 1,0 cm), tratados com o óleo vegetal a cada 2 dias, com posterior análise da área afetada, histológica e da produção de hidroxiprolina no tecido. |
Observou-se que o óleo das sementes de C. pepo apresenta atividade cicatrizante. |
[
1
] |
Semente |
Óleo. Dose para ensaio: 0,52 µL/mm2. Outra espécie em estudo: Linum usitatissimum. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de queimaduras de 2º grau localizadas na parte dorsal (3,8 cm2), induzidas por bastão de metal quente, tratados com os óleos vegetais a cada 2 dias, com posterior análise da área afetada e histológica. |
Observou-se que os óleos vegetais apresentam atividade cicatrizante, sendo que C. pepo estimula a produção de colágeno e L. usitatissimum a angiogênese. |
[
5
] |
Gastroprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Extrato: 1 kg do material vegetal (pó) em água (1:3). Rendimento: 29,3% (p/p). Doses para ensaio: 200, 300, 350, 400, 450 e 500 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Holtzman portadores de úlceras gástrica e duodenal induzidas por aspirina, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise histológica, presença de fosfatase alcalina e espessura da mucosa em ambos os órgãos. |
Observou-se que o pré-tratamento com extrato de C. pepo apresenta atividades gastroprotetora e antiulcerogênica. |
[
10
] |
Hiperplasia prostática
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Semente |
Óleo. Doses para ensaio: 2,0 e 4,0 mg/100 g. |
In vivo: Em ratos portadores de hiperplasia prostática induzida por testosterona, tratados com o óleo vegetal, com posterior avaliação do peso corporal e análise histológica. |
Observou-se que o óleo das sementes de C. pepo reduz a hiperplasia prostática induzida por testosterona, dose-dependente. |
[
11
] |
Hipocolesterolemiante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Semente |
43 g do material vegetal inserido na dieta alimentar. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de aterosclerose induzida por dieta rica em lipídeos, suplementados com semente de abóbora, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (TC, TG, LDL, HDL, CRP, NO e arginina). |
Observou-se que a suplementação com sementes de C. pepo reduz os níveis de colesterol total e LDL, além de aumentar a concentração de HDL. |
[
8
] |
Hipoglicemiante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: 3 g do material vegetal (pó) em 30 mL de acetona, metanol, hexano ou acetato de etila. Outras espécies em estudo: Senna alexandrina, Cymbopogon citratus, Nuxia floribunda, Hypoxis hemerocallidea e Cinnamomum cassia. |
In vitro: Determinar a atividade das enzimas α-amilase e α-glicosidase, e a atividade excretora de insulina em ilhotas de Langerhans isoladas de ratos Sprague-Dawley.
|
Observou-se que as plantas em estudo reduzem a atividade de enzimas gastrointestinais, contudo, apenas o extrato de acetona de H. hemerocallidea estimulou a excreção de insulina. |
[
7
] |
Fruto (casca) |
Extrato: material vegetal (pó) em etanol à 50%. Doses para ensaio: 250 e 500 mg/kg. Outras espécies em estudo: Cucumis sativus e Praecitrullus fistulosus. |
In vivo: Em camundongos Swiss portadores de diabetes induzido por aloxana, tratados com extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (glicose, insulina, triiodotironina, tiroxina, colesterol total, triglicerídeos e lipoproteínas) e em homogenato hepático (LPO, SOD e CAT). |
Observou-se que o extrato de C. pepo apresentou atividade hipoglicemiante mais potente, em relação às outras espécies vegetais, além das ações hipolipemiante e antioxidante. |
[
9
] |
Neuroprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Fruto (casca) |
Extrato: 2 kg do material vegetal (pó) em 4 L de metanol à 95%. Doses para ensaio: 200 e 400 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Sprague-Dawley portadores de neurotoxicidade induzida por tetracloreto de carbono (CCl4), com posterior análise bioquímica do tecido cerebral (proteínas totais, CAT, POD, SOD, GST, GSR, GSH-Px, QR, GSH e TBARS). |
Observou-se que o extrato da casca do fruto de C. pepo apresenta atividade neuroprotetora, dose-dependente, restaurando a ação de enzimas antioxidantes e melhorando a peroxidação lipídica. |
[
6
] |
Referências bibliográficas
Farmácia da Natureza
[
1
]
Alcoolatura |
|
Componente |
Quantidade* |
Etanol/água 80% |
1000 mL |
Flor fresca |
200 g |
Alcoolatura: pesar 200 g de flor fresca rasurada e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 80%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar. (Não lavar as flores, apenas limpar com papel macio).
Processos dolorosos articulares e musculares.
Uso oral: tomar de 1 a 3 gotas por quilo de peso, divididas em 3 vezes ao dia, sempre diluídas em água (cerca de 50 mL ou meio copo).
Uso tópico: na forma de pomada, creme ou gel (a 10%), aplicar na área afetada 2 a 3 vezes ao dia.
Farmácia da Natureza
[
2
]
Componente |
Quantidade |
Fase A: (infusos/decoctos) |
|
Água destilada |
1000 mL |
Artemisia vulgaris (parte aérea seca) |
25 g |
Bromelia antiacantha (fruto fresco) |
20 g |
Carica papaya (flor seca) |
12,5 g |
Cucurbita pepo (semente sem casca seca) |
5 g |
Foeniculum vulgare (fruto maduro e seco) |
25 g |
Mentha spicata (parte aérea seca) |
50 g |
Stachytarpheta cayennensis (planta toda) |
10 g |
Fase B: (alcoolaturas) |
|
Artemisia vulgaris (folha) |
12,5 mL |
Carica papaya (flor) |
6,25 mL |
Cucurbita pepo (flor) |
2,5 mL |
Foeniculum vulgare (folha) |
12,5 mL |
Mentha spicata (parte aérea) |
25 mL |
Stachytarpheta cayennensis (planta toda) |
5 mL |
Nipagin® 0,2% |
2 g |
Fase A: colocar as plantas em água fervente, e deixar ferver por 5 minutos aproximadamente; e após levantar fervura, desligar o fogo, deixando em infusão por no mínimo 2 horas.
Fase B: filtrar o chá em papel de filtro, na temperatura de 50°C, adicionar as alcoolaturas, tinturas e o conservante (Nipagin®) diluído em q.s. álcool etílico 98°GL. Deixar esfriar, envasar em frascos de vidro âmbar esterilizados e etiquetar.
Verminoses em geral.
Uso oral: crianças de 1 a 7 anos, tomar 1 colher de café, 3 vezes ao dia, por 7 dias; crianças de 7 a 12 anos, tomar 1 colher de chá, 3 vezes ao dia, por 7 dias; adolescentes com 12 anos ou mais e adultos, tomar 1 colher de sobremesa, 3 vezes ao dia, por 7 dias.
Farmácia da Natureza
[
3
]
Componente |
Quantidade |
Cordia verbenacea (tintura a 10% em etanol 70%) |
10 mL |
Cucurbita pepo (alcoolatura a 20% em etanol 80%) |
10 mL |
Creme base não iônico |
80 g |
Pesar o creme base e incorporar a tintura e a alcoolatura.
Analgésico e anti-inflamatório.
Uso externo: passar na área afetada 2 vezes ao dia.
Referências bibliográficas
Ácidos graxos
oleico, linoleico, palmítico e esteárico.
Alcaloides
berberina e palmatina.
Aminoácidos
cucurbitina, ácido aspártico, serina, ácido glutâmico, leucina, lisina e arginina.
Compostos voláteis
acetaldeído, pentano, acetona, isobutanal, 2-butenal, 2-butanona, hexano, 3-metilbutanal, 2-metilbutanal, pentanal, hexanal, 4-octeno e 2-heptenal.
Diterpenos
12α-(β-D-glucopiranosiloxi)-7β-hidroxicaurenolida e 7β-(β-D-glucopiranosiloxi)-12α-hidroxicaurenolida.
Esteroides
24β-etil-5α-colesta-7,25(27)dien-3 β-ol, 24β-etil-5α-colesta-7, trans-22,25(27)-trien-3β-ol, espinaserol, codisterol, 25(27)-dehidroporiferasterol, colesterol, clerosterol, isofucosterol, estigmasterol, campesterol, β-sitosterol, sitostanol, 25(27)-dehidrofungisterol, 25(27)-dehidrochondrillasterol, 24b-etil25(27)-dehidrolathosterol, avenasterol, 22-dihidrospinasterol, Δ-7-campesterol, Δ-5-avenasterol, Δ-5-24- estigmastadienol, Δ-7-estigmastenol e Δ-7-avenasterol.
Fitosteróis
Flavonoides
isoquercitrina, astragalina, rhamnocitrina 3-O-glicosideo, isorhamnetina 3-O-glicosideo, narcissina, nicotiflorina, rutina e rhamnocitrina 3-O-rutinosideo.
Glicosídeos cucurbitanos
cucurbitacin L 2-O-β-D-glucopiranoside, cucurbitacina K 2-O-β-D-glucopianosideo, 2,16-dihidroxi-22,23,24,25,26,27-hexanocucurbita-5-em-11,20-dione 2-O-β-D-glucopiranosideo e 16-hidroxi-22,23,24,25,26,27-hexanorcucurbita-5-em-11,20-dione 3-O-α-1-rhamnopiranosil-(1 2)-β-D-glucopiranosideo e cucurbitaglicosideos A e B.
Glicosídeos hexanorcucurbitanos
2,16-dihidroxi-22,23,24,25,26,27-hexanorcucurbita-5-en-11,20-dione 2-O-β-D-glucopyranosideo, 16-hidroxi-22,23,24,25,26,27-hexanorcucurbita-5-en-11,20-dione, 3-O-α-L-rhamnopiranosil -β-D-glucopiranosideo.
Flavonoides: isoquercitrina, astragalina, rhamnocitrina 3-O-glicosideo, isorhamnetina 3-O-glicosideo, narcissina, nicotiflorina, rutina e rhamnocitrina 3-O-rutinosideo.
Lignanas
secoisolariciresiol e lariciresinol.
Minerais
zinco.
Oligossacarídeos
Outras substâncias
luteína, zeaxantina e β-caroteno.
Polissacarídeos
Proteínas
aleurona.
Resinas
pepo-resina.
Triterpenoides
3α-p-nitrobenzoylmultiflora-7:9(11)-diene-29-benzoato, 3α-acetoxymultiflora-7:9(11)-diene-29-benzoato e 3α-acetoxymultiflora-5(6):7:9(11)-triene-29-benzoato.
Triterpenos
24-dihidrocucurbitacina D, cucurbitacina B e cucurbitacina E.
Vitaminas
α e γ-tocoferol.
Referências bibliográficas
suspender o uso se houver alguma reação indesejável[1].
em gestantes, lactantes e pacientes alcoolistas, abstêmios ou em tratamento para o alcoolismo (referente ao uso de formulações contendo etanol). Evitar o uso nas diarreias crônicas[1,4].
não há riscos à saúde ou efeitos colaterais quando administrada em doses habituais[2,3].
potencializa o efeito dos diuréticos[1,4].
Referências bibliográficas
por sementes. A faixa de temperatura ideal para germinação é de 25 a 35°C. O solo deve apresentar textura média (30 a 35% de argila), drenável, com retenção de água de nutrientes, pH = 5,5 a 6,5, se necessário a correção, fazer 90 dias antes do plantio. Pode ser realizado o plantio direto colocando 2 a 4 sementes por cova, com espaçamento de 4x3 m [ 1 ] .
a luminosidade influencia no desenvolvimento desta espécie [ 1 ] .
não suportam temperaturas baixas (10°C), contudo adaptam-se bem em zonas quentes e semiáridas (18 a 30°C) [ 1 ] .
Referências bibliográficas