Foeniculum vulgare Mill.

Funcho.

Família 
Informações gerais 

Originária da Europa e Ásia (Sul Mediterrâneo), atualmente apresenta distribuição cosmopolita. Ocorre em todo o Brasil, principalmente de forma cultivada. Suas principais indicações são: orexígena, antiespasmódica, carminativa, eupéptica, vermífuga, purgativa, anti-inflamatória, antisséptica, antifúngica, expectorante, galactagoga e diurética[1,2,3,4,5,6,7,8,9,10].

Referências informações gerais
1 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 2. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 22-28.
2 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 2 ed. São Paulo: Bertolucci, 2014, p. 126-127.
3 - PEREIRA, A. M. S. (Org.). Formulário de Preparação Extemporânea: Farmácia da Natureza – Chás Medicinais. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2017, p. 89-91.
4 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 2 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2008, p. 78.
5 - TESKE, M. & TRENTINI, A. M. M. Compêndio de Fitoterapia. 4 ed. Curitiba: Herbarium Lab. Bot. Ltda, 2001, p. 136-138.
6 - LIPP, F. J. Herbalism. Healing and harmony symbolism, ritual, and folklore traditions of east and west. London: Duncan Baird Publishers, 1996, p. 46-47.
7 - CAMARGO, M. T. L. A. As plantas medicinais e o sagrado: a etnofarmacobotânica em uma revisão historiográfica da medicina popular no Brasil. 1 ed. São Paulo: Ícone, 2014, p. 45, 83.
8 - GRUENWALD, J. et al. PDR for Herbal Medicines. Montvale: Economics Company, Inc, 2000, p. 302-304.
9 - KRAFT, K.; HOBBS, C. Pocket Guide to Herbal Medicine. New York: Thieme Stuttgart, 2004, p. 65-66.
10 - EVANS, W. C. Trease and Evans Pharmacognosy. 16 ed. Philadelphia: Saunders, 2009, p. 492 e 494.
Descrição da espécie 

Erva aromática, perene ou bianual, vertical, glabra, entouceirada e muito ramificada, de até 2 m de altura; caule estriado, fistuloso, preenchido com látex, glabro, liso, ereto, cilíndrico e de cor verde-claro; folhas pinadas compostas, sendo as inferiores maiores, com até 40 cm de comprimento; pecíolos longos com bainhas envolventes; flores pequenas, hermafroditas, pentâmeras, de coloração amarela, dispostas em umbelas terminais e planas; os frutos são inicialmente verde azulados, oblongos a ovoides, glabros, achatados de um lado e convexos no outro, compostos de dois aquênios (mericarpos) de 3 a 5 mm de comprimento x 1 a 2 mm de largura, com estrias longitudinais; as sementes são elípticas, curvadas, levemente obtusas nas extremidades e de coloração amarelo-esverdeada; raiz fusiforme muito fibrosa a partir do primeiro ano do plantio[1,2,3].

Referências descrição da espécie
1 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 2. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 22-23.
2 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 2 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2008, p. 78.
3 - GRUENWALD, J. et al. PDR for Herbal Medicines. Montvale: Economics Company, Inc, 2000, p. 302.
Nome popular Local Parte da planta Indicação Modo de preparo Forma de uso Restrição de uso Referências
Fennel e razianaj Pérsia Semente

Galactagoga.

Uso oral.

-

-

[ 1 ]
Hinojo e erva-doce (fenne) Navarra (Espanha) Broto e fruto

No tratamento de problemas oftálmicos.

-

Uso externo: aplicar diretamente no local.

-

[ 2 ]
- Pérsia -

No tratamento de tosse crônica. 

Lauq Shyrin bayan (medicamento tradicional): Glycyrrhiza glabra, Astragalus tragacantha, Ferula galbaniflua, Amygdalus communis, Foeniculum vulgare e mel.

Uso interno.

-

[ 3 ]
Fennel Arábia Saudita Ocidental -

Antialérgica (rinite, asma brônquica, dermatite atópica, urticária e alimentar).

-

-

-

[ 4 ]
Kagilani Tribos indígenas do Distrito de Bajaur (Paquistão) Folha e caule

Antipirética e no tratamento de dor de cabeça.

-

-

-

[ 5 ]
Kagilani Tribos indígenas do Distrito de Bajaur (Paquistão) Folha e fruto (imaturo)

Antidiarreica, antiemética e antidispéptica.

-

-

-

[ 5 ]
Morac Sul da Europa -

Carminativa, diurética, laxativa, orexígena, no tratamento de espasmos, problemas digestivos e laringite.

-

-

-

[ 6 ]
- Distrito de Chandauli (Índia) Semente

No tratamento da caspa do couro cabeludo.

Decocção: cozinhar as folhas de Eclipta alba juntamente com as sementes de F. vulgare em óleo de Cocos nicifera

Aplicar no couro cabeludo pela manhã/7 dias.

-

[ 7 ]
Fennel Nordeste do Líbano (Vale de Bekaa) Folha e semente

Reguladora digestiva e fortalecedora do sangue.

In natura, infusão ou decocção: 1 colher de sopa ou 1 ou 2 copos.

Ingerir diariamente (até 15 dias).

-

[ 8 ]
Funcho Comunidade pesqueira do Lami (Rio Grande do Sul, Brasil) Folha

No tratamento de doenças do sistema digestivo, circulatório, nervoso e geniturinário.

-

-

-

[ 9 ]
Hinojo Tlanchinol (Hidalgo, México) Parte aérea

Antitussígena.

Infusão.

Uso oral.

-

[ 10 ]
Fiolho, fionho, erva-doce e funcho Regiões Portuguesas (Trás-os-Montes, Arrábida, Açor, Alentejo e Algarve) Folha e flor

Depurativa, diurética, antisséptica, digestiva, carminativa, galactagoga, hipoglicemiante, antidiarreica, expectorante, antitussígena, antigripal e no tratamento de doenças do sistema geniturinário.

Infusão ou óleo.

-

Deve-se evitar o uso contínuo de decocção, pois pode causar dores abdominais. Evitar o uso desta planta na gravidez.

[ 11 ]
- Palestina Parte aérea

Antitussígena, antiasmática, no tratamento de infeções do sistema gastrointestinal e urinário.

-

-

-

[ 12 ]
Erva-doce Brasil Fruto

No tratamento da ausência ou deficiência de leite materno.

Tintura.

Tomar 40 a 60 gotas em meia xícara de água (100 mL), de preferência com o estômago vazio.

É alergênica e fotossensibilizante. Contraindicada em pacientes com síndrome que provocam o hiperestrogenismo. Não usar durante a gravidez. O óleo essencial em altas doses e uso prologando pode provocar convulsões, delírio, paralisia muscular e congestão cerebral.

[ 13 ]
Erva-doce Brasil Fruto

No tratamento da ausência ou deficiência de leite materno.

Tintura.

Tomar 50 gotas (2,5 mL) em 75 mL de água, 3 vezes ao dia.

É alergênica e fotossensibilizante. Contraindicada em pacientes com síndrome que provocam o hiperestrogenismo. Não usar durante a gravidez. O óleo essencial em altas doses e uso prologando pode provocar convulsões, delírio, paralisia muscular e congestão cerebral.

[ 13 ]

Referências bibliográficas

1 - JAVAN, R. et al. Breastfeeding: a review of its physiology and galactogogue plants in view of traditional persian medicine. Breastfeed Med, v. 12, n. 7, p.401-409, 2017. doi: 10.1089/bfm.2017.0038
2 - CALVO, M. I.; CAVERO, R. Y. medicinal plants used for ophthalmological problems in Navarra (Spain). J Ethnopharmacol, v. 190, n. 212-218, 2016. doi: 10.1016/j.jep.2016.06.002
3 - KAREGAR-BORZI, H. et al. Laūq: a sustained-release dosage form for respiratory disorders in Traditional Persian Medicine. J Evid Based Complement Altern Med, v. 21, n. 1, p.63-70, 2016. doi: 10.1177/21565872115587417
4 - KOSHAK, A. E. et al. Prevalence of herbal medicines in patients with chronic allergic disorders in Western Saudi Arabia. Saudi Med J, v. 40, n. 4, p.391-396, 2019. doi: 10.15537/smj.2019.4.24006
5 - AZIZ, M. A. et al. traditional uses of medicinal plants reported by the indigenous communities and local herbal practitioners of Bajaur Agency, Federally Administrated Tribal Areas, Pakistan. J Ethnopharmacol, v. 198, p.268-281, 2017. doi: 10.1016/j.jep.2017.01.024
6 - JARIC, S. et al. Phytotherapy in Medieval Serbian Medicine according to the Pharmacological Manuscripts of the Chilandar Medical Codex (15-16th Centuries). J Ethnopharmacol, v. 137, n. 1, p.601-619, 2011. doi: 10.1016/j.jep.2011.06.016
7 - SINGH, A; SINGH, P. K. An ethnobotanical study of medicinal plants in Chandauli District of Uttar Pradesh, India. J Ethnopharmacol, v. 121, n. 2, p.324-329, 2009. doi: 10.1016/j.jep.2008.10.018
8 - JEAMBEY, Z. et al. Perceived Health and Medicinal Properties of Six Species of Wild Edible Plants in North-East Lebanon. Public Health Nutr, v. 12, n. 10, p.1902-1911, 2009. doi: 10.1017/S1368980009004832
9 - BAPTISTA, M. M. et al. Traditional botanical knowledge of artisanal fishers in Southern Brazil. J Ethnobiol Ethnomed, v. 9, p.1-16, 2013. doi: 10.1186/1746-4269-9-54
10 - ANDRADE-CETTO, A. Ethnobotanical study of the medicinal plants from Tlanchinol, Hidalgo, México. J Ethnopharmacol, v. 122, n. 1, p.163-171, 2009. doi: 10.1016/j.jep.2008.12.008
11 - BARROS, L. et al. Systematic evaluation of the antioxidant potential of different parts of Foeniculum vulgare Mill. from Portugal. Food Chem Toxicol, v. 47, n. 10, p.2458-2464, 2009. doi: 10.1016/j.fct.2009.07.003
12 - KAILEH, M. et al. Screening of indigenous Palestinian medicinal plants for potential anti-inflammatory and cytotoxic activity. J Ethnopharmacol, v. 113, n. 3, p.510-516, 2007. doi: 10.1016/j.jep.2007.07.008
13 - PANIZZA, S. T. et al. Uso tradicional de plantas medicinais e fitoterápicos. São Luiz: Conbrafito, 2012, p. 133.

Ansiolítica

Ansiolítica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Óleo essencial: a partir de 3 kg do material vegetal (fresco), por hidrodestilação. Doses para ensaio: 50, 100, 200 e 400 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss tratados com o óleo vegetal e submetidos aos testes de labirinto em cruz elevado, de escada e de campo aberto, com posterior análise de parâmetros comportamentais.

Observou-se que o óleo essencial de F. vulgare apresenta atividade ansiolítica, principalmente nas doses de 100 e 200 mg/kg.

[ 8 ]

Anti-inflamatória

Anti-inflamatória
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Óleo essencial. Outras espécies em estudo: Citrus aurantium, Cupressus sempervirens, Eucalyptus globulus e Thymus vulgaris.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante (radicais ABTS, ORAC, hidroxil, peroxil, óxido nítrico, íons metálicos e peroxidação lipídica), anti-inflamatória através da enzima 5-lipoxigenase e antiproliferativa em células leucêmicas THP-1 através do ensaio MTT.

 

Observou-se que o extrato de F. vulgare apresenta atividade anti-inflamatória mais potente, contudo, T. vulgaris apresenta melhor atividade antioxidante e antiproliferativa.

[ 43 ]
Fruto

Óleo essencial: por hidrodestilação. Doses para ensaio: 100, 200 e 400 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wister portadores de colite induzida por ácido acético, tratados com o óleo vegetal, com posterior análise da atividade da mieloperoxidase, expressão de TNF-α (por imuno-histoquímica) e NF-kB p65 (por Western blotting), parâmetros macroscópicos e histológicos do cólon.

Observou-se que F. vulgare apresenta atividade anti-inflamatória, devido a inibição da via NF-kB, principalmente nas doses de 200 e 400 mg/kg.

[ 23 ]

Anti-inflamatória e Antioxidante

Anti-inflamatória e Antioxidante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Fruto

Óleo essencial: 500 mg do material vegetal, por hidrodestilação. Dose para ensaio: 0,5 mL/kg.

In vivo:

Em ratos albinos submetidos a intoxicação com benzoato de emamectina, pré-tratados com o óleo vegetal, com posterior análise do peso corporal, parâmetros hematológicos e bioquímicos (ALT, ALP, proteína total e albumina), exame histopatológico, dos níveis de SOD e MDA (em homogenato hepático), IgG, IgM e TNF-α (ELISA).

Observou-se que o óleo essencial de F. vulgare apresenta atividades antioxidante e anti-inflamatória, reduzindo assim, os efeitos tóxicos provocados por benzoato de emamectina.

[ 26 ]
Fruto

Extrato: material vegetal (pó) em metanol à 80%. Rendimento: 6,4% (p/p). Dose para ensaio: 200 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos ICR e BALB/c e ratos Sprague-Dawley submetidos aos testes de edema de pata, de orelha e artrite (induzidos por carragenina, ácido araquidônico e formaldeído, respectivamente), da placa quente, de hipersensibilidade cutânea (induzida por 2,4-dinitrofluoro benzeno) e determinar os níveis plasmáticos de superóxido dismutase, catalase, malondialdeído, triglicerídeos e colesterol.

Observou-se que F. vulgare apresenta atividades anti-inflamatória, analgésica e antioxidante.

[ 29 ]

Anti-inflamatória e Redutora da motilidade intestinal

Anti-inflamatória e Redutora da motilidade intestinal
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Fruto

Fitoterápico ColiMil®: contendo Foeniculum vulgare (extrato aquoso padronizado com 0,05 a 0,1% de óleo essencial), Matricaria recutita (flor, extrato metanólico padronizado com 0,3% de apigenina) e Melissa officinalis (parte aérea, extrato aquoso padronizado com 1,5% de ácido rosmarínico). Dose para ensaio: 0,4 e 0,8 mL/rato.

In vivo:

Em camundongos ICR portadores de inflamação intestinal induzida por óleo de cróton, pré-tratados com o extrato vegetal e carvão (marcador), com posterior análise do transito gastrointestinal.

Observou-se que o fitoterápico em estudo reduz motilidade intestinal, dose-dependente, além de apresentar atividade anti-inflamatória.

[ 46 ]

Antiagregante plaquetária

Antiagregante plaquetária
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Óleo essencial.

In vitro:

Em amostras de sangue de porquinhos-da-Índia e ratos Wistar, para obtenção do plasma rico em plaquetas, incubados com os óleos vegetais, associado com ADP, ácido araquidônico e tromboxano A2, para análise da atividade antiagregante plaquetária, e da retração do coágulo de fibrina após adição do óleo vegetal e trombina.

 

Neste estudo, das 23 diferentes espécies vegetais, observou-se que o óleo de Artemisia dracunculus, Foeniculum vulgare e Ocotea quixos apresentam atividade antiagregante plaquetária mais potente, além de inibir a formação de coágulo.

[ 49 ]

Antiartrítica e Antioxidante

Antiartrítica e Antioxidante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Semente

Extrato: 7 g do material vegetal (seco) em 100 mL de água. Doses para ensaio: 5 e 10 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Balb/c artríticos tratados com as nanopartículas de selênio contendo o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros clínicos, bioquímicos (DPPH e CAT) e histológicos das patas.

Observou-se que as nanopartículas de selênio contendo o extrato de F. vulgare apresenta atividades antiartrítica e antioxidante potentes.

[ 27 ]

Antibacteriana

Antibacteriana
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Extrato: maceração de 50 g do material vegetal em hexano, clorofórmio, metanol e água. Concentração final para ensaio: 6,25 a 200 µg/mL. Outras espécies em estudo: Citrus aurantifolia, C. sinensis, Larrea tridentata, Mentha pulegium, Musa acuminata, Nasturtium officinale, Olea europaea e Rosa centifolia.

In vitro:

Em cepas de Mycobacterium tuberculosis sensíveis e resistentes à antibióticos submetidas ao teste de microdiluição para determinar a concentração inibitória mínima (CIM) e em células de carcinoma epidermoide humano incubadas com os extratos vegetais para determinar a concentração inibitória média (CI50).

 

Observou-que os extratos das espécies N. officinale (clorofórmio), C. sinensis (hexano), C. aurantifolia (hexano), F. vulgare (hexano), L. tridentata (clorofórmio), M. acuminata (metanol) e O. europaea (metanol) apresentam atividade antibacteriana mais potente, contudo não houve citotoxicidade.

[ 17 ]
Semente

Óleo essencial. Concentrações para ensaio: 0,5, 1,0, 2,0 e 100,0%. Outras espécies em estudo: Anethum graveolens, Carum capticum, Coriandrum sativum, Cuminum cyminum, Pimpinella anisum e Seseli indicum.

In vitro:

Em cepas de Corynebacterium diphtheriae, Staphylococcus aureus, Streptococcus haemolyticus, Bacillus subtilis, Pseudomonas aeruginosa, Escherichia coli, Klebsiella species e Proteus vulgaris submetidas ao ensaio de disco-difusão em ágar.

 

Observou-se que F. vulgare apresenta atividade antibacteriana moderada, principalmente nas concentrações de 2,0 e 100%, sendo os óleos essenciais de C. capticum, C. cyminum e A. graveolens os mais potentes.

[ 18 ]

Antibacteriana e Antitumoral

Antibacteriana e Antitumoral
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Semente

Óleo essencial: por hidrodestilação. Rendimento: 0,82%.

In vitro:

Em linhagens bacterianas gram-positivas e gram-negativas incubadas com o óleo vegetal e submetidas aos testes de disco-difusão e microdiluição em ágar, para determinar a concentração inibitória mínima (CIM).

Bioensaio de letalidade em Artemia salina.

Em células de câncer de mama (MDA-Mb) e de carcinoma epitelioide cervical (HeLa) de humanos, incubados com o óleo vegetal e submetidas ao ensaio MTT.

 

O óleo essencial de F. vulgare apresenta atividade antibacteriana, principalmente para Pseudomonas aeruginosa, Escherichia coli e Shigella dysenteriae, e antitumoral potente.

[ 5 ]

Antifúngica

Antifúngica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Semente

Óleo essencial. Volume para ensaio: 30 µL. Outras espécies em estudo: Punica granatum (fruto, extrato aquoso), Acacia nilotica (casca, extrato aquoso) e Cuminum cyminum (semente, óleo).

In vitro:

Em cepas de Candida albicans submetidas ao ensaio de disco-difusão em ágar.

 

Observou-se que o óleo de F. vulgare apresenta atividade antifúngica discreta, sendo o extrato de P. granatum o mais potente.

[ 11 ]
-

Óleo essencial. Rendimento: 2,2%.

In vitro:

Em cepas de Cryptococcus neoformans, Aspergillus spp. e Candida albicans incubadas com o óleo vegetal para determinar a concentração inibitória mínima (CIM) e a concentração letal mínima (CLM).

Em macrófagos (RAW 264.7), queratinócitos (HaCaT), hepatócitos (HepG2) e fibroblastos (Cos7) incubados com o óleo vegetal e submetidos ao ensaio MTT.

 

Observou-se que o óleo essencial de F. vulgare apresenta atividade antifúngica, principalmente para C. neoformans e C. albicans (MIC = 0,32 a 0,64 µL/mL), e ausência de citotoxicidade.

[ 12 ]
Semente

Óleo essencial: por destilação à vapor, 1:4 (p/v) por 6 horas; 1:2 (p/v) por 6 horas e 1:4 (p/v) por 12 horas. Rendimento: 2,82, 3,00 e 3,38%, respectivamente.

In vitro:

Em linhagens fúngicas de Aspergillus spp., Penicillium spp., Trichoderma viride, Fusarium tricinctum, Trichophyton mentagrophytes, Microsposporum canis e Epidermophyton floccosum submetidas ao teste de microdiluição para determinar as concentrações inibitórias mínimas (MICs).

 

Observou-se que o óleo de F. vulgare apresenta atividade antifúngica, principalmente aqueles extraídos por até 6 horas.

[ 13 ]

Antioxidante

Antioxidante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Semente

Infusão (2,5%). Outra espécie em estudo: Salvia officinalis (folha).

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley expostos ao ácido tricloroacético (ATC) e tratados com os extratos vegetais, com posterior análise de parâmetros bioquímicos em eritrócitos e tecidos (GSH, GR, GST, CAT, SOD e MDA) e níveis enzimáticos (AST, ALT, CPK, LDH, ACP e ALP).

Observou-se que as infusões de F. vulgare e S. officinalis reduz o estresse oxidativo induzido por ATC.

[ 37 ]
Broto, Folha, caule e inflorescência

-

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante (radical DPPH, redução do íon férrico, branqueamento do β-caroteno e inibição da peroxidação lipídica) dos extratos provenientes das diferentes partes do vegetal.

 

Observou-se que o extrato dos brotos de F. vulagre apresenta atividade antioxidante mais potente, devido à presença significativa de compostos fenólicos, ácido ascórbico, tocoferóis e flavonoides.

[ 47 ]
Semente

Extrato: 5 a 50 g do material vegetal (pó) em 50 a 100 mL de água/etanol (30:70). Concentração estoque: 100 mg/mL.

In vitro:

Em cultura de Helicobacter pylori incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade bacteriana, através da determinação de unidades formadores de colônias (UFC); em células AGS incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da fragmentação do DNA; e em células AGS estimuladas por H. pylori ou TNF-α, incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de IL-8 (ELISA) e espécies reativas de oxigênio (citometria de fluxo).

 

Neste estudo das 24 plantas analisadas, observou-se que Cinnamomum cassia, Myrtus communis, Syzygium aromaticum e Terminalia chebula apresentam atividade anti-inflamatória mais potente, enquanto que Achillea millefolium, Berberis aristata, Coriandrum sativum, Foeniculum vulgare, Matricaria chamomilla e Prunus domestica suprimem o estresse oxidativo.

[ 14 ]
Fruto

Extrato: decocção de 1 kg do material vegetal (pó) em 5 L de água. Rendimento: 100 g. outras espécies em estudo: Carum carvil, Coriandrum sativum, Cuminum cyminum e Anethum graveolens.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da capacidade de inibição da peroxidação lipídica (TBARS), eliminação dos radicais superóxido (riboflavina) e hidroxila (método de desoxirribose).

 

Observou-se que as espécies em estudo apresentam atividade antioxidante potente, comparável ao ácido ascórbico.

[ 20 ]
Semente

Extrato: 50 g do material vegetal (pó) em 250 mL de metanol/acetona e 60 g do material vegetal (pó) em 1 L de água. Outra espécie em estudo: Trachyspermum ammi.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através dos radicais DPPH, redução do íon férrico e de danos ao DNA induzidos por H2O2.

 

Observou-se que os extratos vegetais apresentam atividade antioxidante potente, devido altas concentrações de compostos fenólicos e flavonoides.

[ 24 ]

Antioxidante e Antitumoral

Antioxidante e Antitumoral
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Semente

Extrato: 50 g do material vegetal (pó) em 300 mL de metanol/água (1:1). Concentrações para ensaio (in vitro) 25 a 2000 µg/mL. Doses para ensaio (in vivo): 100 mg/kg.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através do radical DPPH e da estabilidade oxidativa em óleo de girassol.

Em linhagens celulares de carcinomas humanos da mama (MCF-7), fígado (Hepg-2), cólon (HT-29), cervical (HeLa), pulmonar (H460) e cerebral (U251) incubadas com o extrato vegetal e submetidas ao ensaio citotoxicidade com sulforodamina B, e em células de carcinoma ascítico de Ehrlich incubadas com o extrato vegetal para análise da atividade antitumoral.

 

In vivo:

Em camundongos portadores de carcinoma ascítico de Ehrlich, expostos ou não a radiação gama (total de 6 Gy), pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do consumo de alimentos, peso corporal, sinais de toxicidade, mortalidade e parâmetros bioquímicos (plasmático, homogenato hepático e fluido ascítico).

Observou-se que o extrato de F. vulgare apresenta atividade antioxidante, antitumoral e citoprotetora, principalmente nas linhagens MCF-7 e Hepg-2.

[ 32 ]
Semente

Extrato: 50 g do material vegetal (pó) em 300 mL de metanol/água (1:1). Concentrações para ensaio (in vitro): 25 a 1000 µg/mL. Dose para ensaio (in vivo): 100 mg/kg.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através do radical DPPH e da estabilidade oxidativa em óleo de girassol.

Em células cancerígenas humanas de mama (MCF7), hepática (Hepg-2), cólon (HT-29), cervical (HeLa), pulmonar (H460) e cerebral (U251) incubadas com o extrato vegetal com posterior análise da concentração inibitória média (CI50).

 

In vivo:

Em camundongos Swiss infectados por carcinoma ascítico de Ehrlich, tratados com o extrato vegetal e submetidos a radiação gama (total de 6 Gy), com posterior análise de toxicidade e mortalidade, parâmetros bioquímicos (MDA, GST, proteína total, catalase, ferro sérico, transferrina, ferritina), volume tumoral e do líquido ascítico.

Observou-se que F. vulgare apresenta atividades antioxidante, radioprotetora e antitumoral, principalmente para células MCF-7 e Hepg-2.

[ 9 ]
Semente

In natura: 2, 4 e 6%, introduzido na dieta alimentar.

In vivo:

Em camundongos Swiss portadores de papilomas cutâneos e em parte do sistema digestivo, induzidos por DMBA e B(a) P, respectivamente, com posterior análise do peso corporal, número de papilomas, ação moduladora em enzimas hepáticas (GSH, GST, DTD, LDH, SOD, GPx, GR, GLY I e CAT), peroxidação lipídica (TBARS e MDA), níveis de citocromo P450 e citocromo b5 e de exames histológicos.

Observou-se as sementes de F. vulgare apresenta atividades antitumoral e antioxidante, principalmente nas doses de 4 e 6%.

[ 31 ]

Antioxidante e Gastroprotetora

Antioxidante e Gastroprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Extrato: 230 g do material vegetal (pó) em água. Rendimento: 14,9 g. Doses para ensaio: 75, 150 e 300 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley portadores de lesões gástricas induzidas por etanol, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (MDA, GSH, nitrato, nitrito, ácido ascórbico, retino e β-caroteno) e histológicos (índice de úlcera).

Observou-se que o extrato de F. vulgare apresenta atividades gastroprotetora e antioxidante, dose-dependente.

[ 39 ]

Antioxidante e Hepatoprotetora

Antioxidante e Hepatoprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Raiz (casca)

Extrato etanólico à 70%. Doses para ensaio: 88, 176, 352 e 704 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Kunming portadores de fibrose hepática induzida por tetracloreto de carbono (CCl4), tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (AST, ALT, TG, HA e LN), peroxidação lipídica em homogenato hepático (GSH, SOD e MDA), expressão (TGF-β1, MMP-1, TIMP-1 e α-SMA) e histopatológicos.

Observou-se que o extrato de F. vulgare apresenta atividades hepatoprotetora e antioxidante, dose-dependente.

[ 10 ]

Antioxidante e Neuroprotetora

Antioxidante e Neuroprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Semente

Extrato: 1000 g do material vegetal (pó) em etanol (25, 50, 75 e 100%), água e n-hexano. Doses para ensaio (in vivo): 20 e 200 mg/kg.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através do radical DPPH.

 

In vivo:

Em camundongos Balb/c portadores de neurotoxicidade induzida por chumbo (Pb), tratados com os extratos vegetais (etanólico à 75 e 100%), com posterior análise de expressão de marcadores de estresse oxidativo (SOD , Prdx6 e isoformas APP) no córtex e hipocampo e histológica cerebral.

Observou-se que os extratos etanólicos à 75 e 100% apresentam atividade antioxidante mais potente, além da ação neuroprotetora.

[ 22 ]

Antiparasitária

Antiparasitária
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Semente

Extrato: decocção de 250 g do material vegetal (seco) em 1000 mL de água. Outra espécie em estudo: Origanum majorana. Concentrações para ensaio: 1 a 1250 µg/mL.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através do radical DPPH.

Em células mononucleares de sangue periférico humano (PBMC) incubadas com os extratos vegetais e submetidas ao ensaio MTT.

Em Blastocystis spp. isolados de humanos incubados com os extratos vegetais com posterior análise da concentração inibitória (CI50 e CI90) e concentração letal mínima (CLM).

 

Observou-se que os extratos de F. vulgare e O. majorana apresentam atividade antiparasitária, nas concentrações de 250 e 400 µg/mL, respectivamente, contudo demonstram citotoxicidade para PBMC, dose-dependente.

[ 1 ]
Parte aérea

Extrato aquoso. Doses para ensaio: 0,02 a 2,5 mg/mL. Outras espécies em estudo: Achyrocline satureioides (folha e caule), Eugenia uniflora (casca) e Psidium guajava (casca).

In vitro:

Em trofozoítos de Giardia lamblia incubados com os extratos vegetais, com posterior análise de viabilidade por microscopia invertida e câmara de contagem.

 

Observou-se que o extrato de F. vulgare não apresenta atividade antiparasitária, contudo a espécie A. satureioides demonstra potente ação citotóxica para G. lamblia.

[ 50 ]
Folha

Óleo essencial: 1200 g do material vegetal (fresco), por hidrodestilação. Rendimento: 2,32% (p/p). Concentrações para ensaio: 10, 50 e 100 mg/mL.

In vitro:

Em parasitas adultos de Schitosoma mansoni incubados com o óleo vegetal com posterior análise de viabilidade através do ensaio MTT e do desenvolvimento de ovos viáveis por microscopia.

Em células V79 incubadas com o óleo vegetal e submetidas ao ensaio XTT.

 

O óleo essencial de F. vulgare apresenta atividade antiparasitária moderada, dose-dependente, além de baixa citotoxicidade.

[ 30 ]

Antipirética

Antipirética
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato: 100 g do material vegetal em 900 mL de água. Associação com (em quantidades iguais): Salix alba, Emblica officinalis, Glycyrrhiza glabra, Adhatoda vasica, Viola odorata, Thea sinensis, Valeriana officinalis, Sisymbrium irrio e Achillea millefolium. Doses para ensaio: 110 e 240 mg/kg, e 1 e 5 g/kg.

In vivo:

Em coelhos portadores de pirexia induzida por leveduras, tratados com a associação de extratos vegetais, com posterior análise da temperatura retal e teste de toxicidade aguda.

 (DL50).

A formulação em estudo apresenta atividade antipirética, principalmente na dose de 240 mg/kg, além da ausência de toxicidade.

[ 42 ]

Antitrombótica e Gastroprotetora

Antitrombótica e Gastroprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Óleo essencial. Doses para ensaio (in vivo): 10, 30 e 100 mg/kg.

In vitro:

Em plasma rico em plaquetas, de porquinhos-da-Índia, estimulados por ácido araquidônico, colágeno, ADP, U46619 e trombina, incubados com o óleo vegetal, com posterior análise da agregação plaquetária e retração do coágulo; em anéis da aorta de ratos Wistar, com endotélio ou não, incubados com fenilefrina, KCl e acetilcolina, com posterior análise da contratilidade e da presença de óxido nítrico.

 

In vivo:

Em camundongos Swiss portadores de tromboembolismo pulmonar agudo induzido por colágeno e epinefrina, tratados com o óleo vegetal, com posterior análise da atividade antitrombótica e sangramento através da transecção da cauda; e teste de ulcerogenicidade aguda e da atividade gastroprotetora após tratamento com etanol.

Observou-se que o óleo essencial de F. vulgare apresenta atividade antitrombótica, vasorelaxante e gastroprotetora, além da ausência de efeitos colaterais pró-hemorrágicos.

[ 25 ]

Antitumoral

Antitumoral
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Óleo essencial. Associação com: Syzygium aromaticum. Concentrações para ensaio: 30, 45 e 60 µg/mL (mistura de 20, 30 e 40 µg/mL de Foeniculum vulgare com 10, 15 e 20 µg/mL de S. aromaticum).

In vitro:

Em linfócitos normais de humanos e em células Caco-2 incubados com o óleo essencial, com posterior análise de citotoxicidade e do mecanismo antitumoral (morfologia celular, apoptose, ciclo celular, peroxidação lipídica, expressão de Bcl-2 e Ki-67).

 

A combinação dos óleos vegetais apresenta sinergismo para a atividade citotóxica, dose-dependente, sendo seletiva para células Caco-2.

[ 6 ]
Semente

Extrato: maceração de 1 kg do material vegetal em etanol à 80%. Fração: de clorofórmio. Concentrações para ensaio: 0,25 a 0,50 mg/mL.

In vitro:

Em células de carcinoma mamário de humanos (MCF-7 e MDA-MB-231) incubadas com a fração de clorofórmio, submetidas aos ensaios MTT e formação de colônias, com posterior análise morfológica, apoptose, ciclo celular, espécies reativas de oxigênio (EROs), potencial de membrana mitocondrial, caspases e fragmentação do DNA.

 

A fração de clorofórmio de F. vulgare apresenta atividade antitumoral, pois induz principalmente, a parada do ciclo celular e apoptose.

[ 7 ]
Semente

Extrato etanólico. Concentração para ensaio: 30 a 600 µg/mL. Outras espécies em estudo: Eryngium planum, Archangelica officinalis, Pastinaca sativa, Heracleum sibiricum, Carum carvi e Levisticum officinale.

In vitro:

Em células leucêmicas (ML-1, J-45.01, EOL, HL-60, 1301, C-8166 e U-266B1), célula B caucasiana normal (WICL) e célula T (H-9) de humanos incubadas com os extratos vegetais com posterior análise da citotoxicidade (ensaio de Azul de Tripan) e apoptose (ensaio de Anexina V).

 

Observou-se que os extratos vegetais, exceto a espécie C. carvi, induzem a apoptose, principalmente para as linhagens C-8166 e J-45.01.

[ 19 ]

Antitumoral e Imunomoduladora

Antitumoral e Imunomoduladora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Extrato: material vegetal (seco) em diclorometano/metanol (1:1, v/v).

In vitro:

Em células de fibrossarcoma murino (L929aS), células humanas de câncer de mama (MDA-MB231 e MCF7) e renais embrionárias (HEK293T) incubadas com os extratos vegetais e submetidas ao ensaio MTT.

Em células L929aS de fibrossarcoma murino transfectadas com plasmídeo contendo o gene repórter Luciferase (p1168hu.IL6P), incubadas com os extratos vegetais com posterior análise da expressão de NFkB.

 

Neste estudo das 24 espécies analisadas, observou-se que os extratos de Withania somnifera, Psidium guajava, Laurus nobilis, Salvia fruticosa e Foeniculum vulgare apresentam atividade antitumoral e imunomoduladora (expressão de NFkB).

[ 16 ]

Dermatoprotetora

Dermatoprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Fruto

Extrato: 500 g do material vegetal em metanol. Frações: n-hexano, diclorometano, acetato de etila e n-butanol. Extrato: 500 g do material vegetal em metanol. Frações: n-hexano, diclorometano, acetato de etila e n-butanol.

In vitro:

Em células HEK293T transfectadas com hORAI1 e STIM1, incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise dos canais de cálcio (ORAI1), dos níveis de cálcio intracelular e analise da atividade da enzima tirosinase.

Em células de melanoma murino (B16F10) incubadas com o extrato vegetal e frações, submetidas ao ensaio MTT, a radiação ultravioleta (UVB), com posterior análise da concentração de melanina.

 

Observou-se que F. vulgare inibe a melanogênese induzida por radiação UV, devido ao bloqueio dos canais ORAI1, inibição da enzima tirosinase e redução dos níveis de melanina, além da citotoxicidade, sendo a fração de n-hexano a mais potente.

[ 2 ]
Semente

Extrato: 10 g do material vegetal (pó) em 1000 mL de etanol à 50%. Concentrações para ensaio (in vitro): 1, 10 e 100 µg/mL, e (in vivo): 0,1 e 1%.

In vitro:

Em fibroblastos dérmicos normais de humanos (NHDFs) submetidos a radiação UVB e tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de espécies reativas de oxigênio (EROs), lactato desidrogenase (LDH), glutationa (GSH), metaloproteinases (MMPs), pró-colágeno tipo 1, interleucina-6, fator de crescimento transformador β1 (TGF-β1) e expressão de Nrf2, p-ERK e p38 (Western blotting).

 

In vivo:

Em camundongos sem pelos (HR-1) submetidos a radiação UVB (pele dorsal) e tratados com o extrato vegetal, com posterior análise histológica e de expressão (Nrf2, histone, ERK, JNK, p38, HRP, β-actina, MMP-1, pró-colágeno tipo 1, TGF-β1 e elastina) por Western blotting.

Observou-se que o extrato de F. vulgare previne os danos causados pela radiação UVB, devido a inibição da via de sinalização de MAPK e ativação da via Nrf2.

[ 4 ]

Hepatoprotetora

Hepatoprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências

Óleo essencial. Dose para ensaio (in vivo): 1 g da nanoemulsão (equivale à 130 mg/kg do óleo vegetal).

In vitro:

Em pele de ratos da região abdominal (ausência de pelos) para determinar a permeabilidade da nanoemulsão contendo 2% de óleo vegetal, 4,67% de LauroglicolTM 90 e 60% de emulsificante.

 

In vivo:

Em ratos albinos portadores de disfunção hepática induzida por tetracloreto de carbono (CCl4) submetidos ao tratamento tópico com a nanoemulsão contendo o óleo vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (ALT, AST, ALP, MDA, bilirrubina, albumina e amônia).

A nanoemulsão contendo 2% do óleo essencial de F. vulgare apresenta atividade hepatoprotetora.

[ 36 ]
Semente

Óleo essencial: por destilação à vapor. Rendimento: 1%. Dose para ensaio: 0,4 mL/kg.

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley portadores de lesões hepáticas induzidas por tetracloreto de carbono (CCl4), tratados com o óleo vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (AST, ALT, ALP e bilirrubina).

O óleo essencial de F. vulgare apresenta atividade hepatoprotetora potente.

[ 45 ]

Hipotensora

Hipotensora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: decocção e infusão de 5 g do material vegetal (pó) em 100 mL de água. Rendimento: 9% (p/p).

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley tratados com o extrato vegetal associado a agentes vasodilatadores ou vasoconstritores (adrenérgicos, colinérgicos e histaminérgicos), através da artéria femoral, com posterior análise da pressão arterial, frequência cardíaca e respiratória.

Observou-se que a decocção de F. vulgare apresenta atividade hipotensora mais potente, além de não influenciar a frequência cardíaca e respiratória.

[ 48 ]

Hipotensora intraocular

Hipotensora intraocular
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Semente

Extrato aquoso. Rendimento: 8:1 (p/p). Concentrações para ensaio: 0,3, 0,6 e 1,2% (p/v).

In vivo:

Em coelhos portadores de glaucoma induzida por esteroide, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da pressão intraocular por tonometria.

O extrato aquoso de F. vulgare apresenta atividade hipotensora intraocular (dose-dependente), comparável ao medicamento timolol, contudo, demonstra ação terapêutica mais lenta e curto tempo de duração do efeito.

[ 38 ]

Laxante

Laxante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Semente

Extrato etanólico (1:8, p/v): 1:1 (associação) do material vegetal (pó) em etanol à 70%. Associação com: Cassia obtusifolia. Doses para ensaio: 100, 300 e 500 mg/kg.

In vitro:

Em ratos Sprague-Dawley portadores de constipação intestinal induzida por loperamida, pré-tratados com o extrato vegetal (em associação ou isolados), com posterior análise do peso corporal, ingestão de alimentos e água, número de evacuações, peso das fezes, propulsão gastrointestinal do sulfato de bário, expressão de mRNA e proteínas (acetilcolina, receptores muscarínicos M3 e M3) e histológica do cólon transverso.

 

Observou-se que a associação dos extratos de C. obtusifolia e F. vulgare apresenta atividade laxante significativa.

[ 21 ]

Melhora a função cognitiva

Melhora a função cognitiva
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Fruto

Extrato: 1 kg do material vegetal (seco) em metanol à 90%. Rendimento: 18%. Doses para ensaio: 50, 100 e 200 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss tratados com o extrato vegetal, submetidos a testes exteroceptivo (esquiva passiva) e interoceptivo (escopolamina e envelhecimento natural), com posterior análise da função locomotora e atividade da enzima acetilcolinesterase cerebral.

O extrato de F. vulgare melhora o desempenho cognitivo (nootrópico positivo), pois aumenta a latência e inibe a acetilcolinesterase cerebral.

[ 40 ]

Melhora a função vascular

Melhora a função vascular
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Semente

Extrato: 3 g do material vegetal em 20 mL de água destilada. Concentração para ensaio: 0,069 µg/g.

In vitro:

Em células endoteliais incubadas com o extrato vegetal com posterior análise dos níveis de óxido nítrico (NO); em células EAhy926 tratadas com o extrato vegetal com posterior análise dos níveis de cGMP intracelular; em células ECV-304 incubadas com o extrato vegetal submetidas ao ensaio de cicatrização de feridas; quantificação de RBC e hemoglobina após tratamento com o extrato vegetal; e análise de vasorelaxamento em gema de ovo de galinha após tratamento com o extrato vegetal.

 

O extrato das sementes de F. vulgare melhora as funções vasculares (angiogênese, vasorelaxamento e migração celular).

[ 15 ]

Preventiva da perda óssea

Preventiva da perda óssea
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Semente

Extrato: 200 g do material vegetal (pó) em 1000 mL de água. Concentração: 100 mg/mL. Doses para ensaio: 30 e 100 mg/kg.

In vitro:

Em osteoclastos maduros derivados de monócitos da medula óssea (tíbia e fêmur) de camundongos ICR incubados com o extrato vegetal com posterior análise da diferenciação e viabilidade celular.

 

In vivo:

Em camundongos fêmeas (C57BL/6) ovariectomizadas, tratadas com o extrato vegetal, com posterior análise de marcadores bioquímicos do metabolismo ósseo (osteocalcina e telopeptídeos C-terminais de colágeno tipo I), parâmetros morfométricos ósseos (DMO, BMC, BVF, DTM, Tb.Sp e Cr.BMD) e da resistência femoral mecânica.

Observou-se que o extrato de F. vulgare suprime a diferenciação e a reabsorção de osteoclastos.

[ 34 ]

Redutora de cálcio vascular

Redutora de cálcio vascular
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Óleo essencial. Concentrações para ensaio: 0,001 a 0,1%.

In vitro:

Em células endoteliais vasculares humanas (EA.hy926) incubadas com o óleo vegetal e submetidas ao ensaio MTT; estimuladas por cálcio (Ca2+) extracelular, com posterior análise da concentração cistólica de Ca2+, por fluorescência de Fura-2, e do mecanismo de ação na presença de bloqueadores de canais de Ca2+.

 

Observou-se que o óleo de F. vulgare suprime a entrada de cálcio extracelular induzida (SOCE) em células endoteliais vasculares.

[ 3 ]

Redutora de danos no DNA

Redutora de danos no DNA
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Semente

Óleo essencial: 100 g do material vegetal (pó), por hidrodestilação. Dose para ensaio: 1 e 2 mL/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss submetidos a intoxicação por ciclosporina e pré-tratados com o óleo vegetal, com posterior análise de aberrações cromossômica e do micronúcleo em células da medula óssea, anormalidades espermáticas e em homogenato hepático (SOD, CAT, GSH e MDA).

O óleo essencial de F. vulgare reduz a genotoxicidade e citotoxicidade induzida por ciclosporina.

[ 28 ]

Relaxante muscular

Relaxante muscular
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Fruto

Óleo essencial: por hidrodestilação. Associação com: Angelica sinensis, Ligusticum chuanxiong, Cinnamomum cassia e Zingiber officinale.

In vitro:

Ensaio em músculo uterino de ratas submetidos a contração induzida por ocitocina e incubados com a associação de extratos vegetais, com posterior análise da contratilidade muscular e investigação dos constituintes ativos por Cromatografia Gasosa Acoplada à Espectrometria de Massas (GC-MS) e método quimiométrico.

 

Neste estudo, os principais vegetais que compõe o fitoterápico Shao-Fu-Zhu-Yu (SFZYD) apresentam efetividade no relaxamento da musculatura uterina, sendo identificado os principais constituintes químicos: cariofileno, ftaleto 3-butilideno, (Z)-ligustilida e senkyunolídeo A.

[ 41 ]
Ensaios toxicológicos

Interação medicamentosa

Interação medicamentosa
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Fruto

Extrato: 5 g do material vegetal (pó) em 50 mL de água. Dose para ensaio (1 mL): 2 g/kg.

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley tratados com ciprofloxacina e extrato vegetal, simultaneamente, com posterior análise de parâmetros farmacocinéticos (sangue e urina).

Observou-se que o extrato de F. vulgare reduz a absorção e eliminação do antibiótico em estudo, aumentando assim a distribuição tecidual.

[ 33 ]

Letalidade

Letalidade
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Fruto

Extrato etanólico à 96% e aquoso. Outras espécies em estudo: Acacia Senegal (fruto), Ambrosia maritima (folha), Ammi visnaga (fruto), Nigella sativa (semente) e Sesamum indicum (semente).

In vitro:

Determinar a letalidade (CL50) em Artemia salina, a atividade antioxidante (DPPH e íons ferro) e inibição da enzima glicogênio fosforilase.

 

O extrato etanólico de F. vulgare demonstra toxicidade potente (CL50 = 0,012); todos os extratos demonstram atividade antioxidante, contudo, nenhum destes inibem, significativamente, a ação enzimática.

[ 44 ]

Toxicidade aguda

Toxicidade aguda
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Óleo essencial: a partir de 3 kg do material vegetal (fresco), por hidrodestilação. Dose para ensaio: 2000 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos submetidos ao teste de toxicidade aguda.

Observou-se que o óleo essencial de F. vulgare na dose indicada não apresenta sinais de toxicidade, bem como mortalidade.

[ 8 ]
Semente

Extrato: 50 g do material vegetal (pó) em 300 mL de metanol/água (1:1). Doses para ensaio (in vivo): 0 a 2000 g/kg.

In vivo:

Em ratos albinos submetidos ao teste de toxicidade aguda.

Observou-se que o extrato metanólico de F. vulgare na dose de 100 mg/kg é considerado seguro, enquanto que a partir de 500 mg/kg apresenta sinais de toxicidade.

[ 32 ]

Toxicidade aguda e crônica

Toxicidade aguda e crônica
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Fruto

Extrato etanólico à 95%. Rendimento: 9,5%. Doses para ensaio: 0,5, 1,0 e 3 g/kg, e 100 mg/kg. Outra espécie em estudo: Ruta chalepensis (parte aérea, rendimento: 11%).

In vivo:

Em camundongos Swiss submetidos aos testes de toxicidade aguda e crônica, com posterior análise do peso corporal e dos órgãos vitais, parâmetros bioquímicos e espermatogênicos.

Os extratos e F. vulgare e R. chalepensis não apresentam efeitos adversos significativos, espermotoxicidade e mortalidade.

[ 35 ]

Referências bibliográficas

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Referências bibliográficas

1 - BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 1ª edição. Brasília: Anvisa, p. 78, 2011.
2 - BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 1ª edição – Primeiro Suplemento. Brasília: Anvisa, p. 46, 2018.
3 - BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 2ª edição. Brasília: Anvisa, p. 88, 2021.

Farmácia da Natureza
[ 1 ]

Fórmula

Tintura

Alcoolatura

Componente

Quantidade

Componente

Quantidade*

Etanol/água 70%

1000 mL

Etanol/água 80%

1000 mL

Fruto ou folha seca

100 g

Folha fresca

200 g

                                                                * Após a filtragem ajustar o teor alcoólico da alcoolatura para 70%, com adição de etanol 98%, se necessário. 
Modo de preparo

Tintura: pesar 100 g de folha seca rasurada ou fruto seco e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 70%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.

Alcoolatura: pesar 200 g de folha fresca, lavar, picar e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 80%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.

Principais indicações

Cólicas, flatulência e dispepsias (BLUMENTHAL, 1998; BRASIL, 2018), para dismenorreia primária (NAMAVAR JAHROMI et al., 2003; OMIDVAR et al, 2012; BOKAIE et al., 2013) e para hirsutismo idiopático leve a moderado (AKHA et al., 2014).

Posologia

Uso oral: tomar de 1 a 3 gotas por quilo de peso, divididas em 3 vezes ao dia, sempre diluídas em água (cerca de 50 mL ou meio copo).

Farmácia da Natureza
[ 2 ]

Fórmula

Componente

Quantidade

Fase A: (infusos/decoctos)

 

Água destilada

1000 mL

Artemisia vulgaris (parte aérea seca)

25 g

Bromelia antiacantha (fruto fresco)

20 g

Carica papaya (flor seca)

12,5 g

Cucurbita pepo (semente sem casca seca)

5 g

Foeniculum vulgare (fruto maduro e seco)

25 g

Mentha spicata  (parte aérea seca)

50 g

Stachytarpheta cayennensis (planta toda)

10 g

Fase B: (alcoolaturas)

 

Artemisia vulgaris (folha)

12,5 mL

Carica papaya (flor)

6,25 mL

Cucurbita pepo (flor)

2,5 mL

Foeniculum vulgare (folha)

12,5 mL

Mentha spicata (parte aérea)

25 mL

Stachytarpheta cayennensis (planta toda)

5 mL

Nipagin® 0,2%

2 g

 
Modo de preparo

Fase A: colocar as plantas em água fervente, e deixar ferver por 5 minutos aproximadamente; e após levantar fervura, desligar o fogo, deixando em infusão por no mínimo 2 horas.

Fase B: filtrar o chá em papel de filtro, na temperatura de 50°C, adicionar as alcoolaturas, tinturas e o conservante (Nipagin®) diluído em q.s. álcool etílico 98°GL. Deixar esfriar, envasar em frascos de vidro âmbar esterilizados e etiquetar.

Principais indicações

Verminoses em geral.

Posologia

Uso oral: crianças de 1 a 7 anos, tomar 1 colher de café, 3 vezes ao dia, por 7 dias; crianças de 7 a 12 anos, tomar 1 colher de chá, 3 vezes ao dia, por 7 dias; adolescentes com 12 anos ou mais e adultos, tomar 1 colher de sobremesa, 3 vezes ao dia, por 7 dias.

Farmácia da Natureza
[ 3 ]

Fórmula

Componente

Quantidade

Folha seca rasurada

0,9 a 1,1 g ou uma colher de sopa caseira rasa

Água q.s.p.

150 mL

 

Componente

Quantidade

Fruto seco íntegro

0,9 a 1,1 g ou uma colher de café rasa

Água q.s.p.

150 mL

 
Modo de preparo

Folha seca rasurada: preparar por infusão, por 5 minutos.

Fruto seco íntegro: preparar por infusão, por 5 a 10 minutos

Principais indicações

Cólicas, flatulência e dispepsias (BLUMENTHAL, 1998; BRASIL, 2018), para dismenorreia primária (NAMAVAR JAHROMI et al., 2003; OMIDVAR et al, 2012; BOKAIE et al., 2013) e para hirsutismo idiopático leve a moderado (AKHA et al., 2014).

Posologia

Uso oral: adultos devem tomar 150 mL (1 xícara de chá) do infuso duas a três vezes ao dia.

Uso oral: crianças devem tomar 3 mL (1 colher de chá caseira) do infuso por quilograma de peso corporal por dose, duas a três vezes ao dia.

Referências bibliográficas

1 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 131-133.
2 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 333-334.
3 - PEREIRA, A. M. S. (Org.). Formulário de Preparação Extemporânea: Farmácia da Natureza. 2 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 84-85.

Dados Químicos
[ 1 , 2 , 3 , 4 , 5 , 6 , 7 ]
Marcador:
Principais substâncias:

Ácidos fenólicos

3-O-ácido cafeoilquínico, 4-O-ácido cafeoilquínico, 1,3-O-ácido di-cafeoilquínico, 1,4-O-ácido dicafeoilquínico e 1,5-O-ácido di-cafeoilquínico, 3,4-dihidroxifenetilalcool-6-O-cafeoil-β-D-glucopiranosídeo e 3’,8’-binaringenina.

Ácidos orgânicos

málico, cafeico, clorogênico, cinâmico, cumário, ferrúlico, quínico e cítrico.

Aminoácidos

leucina, isoleucina, fenilalanina, triptofano, glicina e prolina.

Carboidratos

Cumarinas

umbeliferona, scopoletina, ostenol, scoparina, bergapteno, columbianetina, psoraleno e xantotoxina.

Fitosteróis

β-sitosterol e estigmasterol.

Flavonoides

quercetina, quercetol, rutosídeo, quercitrosídeo, caempferol, eriodictiol-rutinosídeo, isoquercitrina e isorhamnetina.

Minerais

potássio, cálcio, ferro, magnésio, fósforo, sódio e zinco.

Óleos essenciais

anetol, trans-anetol, metilchavicol, anisaldeído, linalol, eugenol, fenchol, fenchona, foeniculina, miristicina, α- e β-pineno, limoneno, cineol, canfeno, estragol, mirceno, sabineno, γ-terpineno, neofitadieno, (E)-fitol, acetato de exofenchil, 1-octen-3-ol, α- e β-felandreno, p-cimeno e anisaldeído.

Óleos graxos

ácidos oleico, linoleico, palmítico e petroselínico.

Proteínas

Taninos

Vitaminas

A, C, B1, B2, B3, B6, E, K e folato.

Referências bibliográficas

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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 2019
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 2017
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Tipo: Internacional
Tipo de Monografia: Organização Mundial de Saúde
Ano de Publicação: 2007
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 2000
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 1959
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 1926
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 1926
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 1926
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Advertências: 

suspender o uso se houver alguma reação indesejável. Lactantes podem fazer uso das folhas por, no máximo, 7 dias consecutivos. Há experiência do uso em lactentes a partir dos 6 meses de idade, sempre orientada pelo profissional pediátrico[1,2,5].

Contraindicações: 

em gestantes, pacientes com histórico de convulsões e alcoolistas, abstêmios ou em tratamento para o alcoolismo (referente ao uso de formulações contendo etanol). Cautela em pacientes portadores de hiperestrogenismo e mulheres com aumento do volume do fluxo menstrual, pois pode agravar mais ainda[1,2,3,4,5,6,9].

Efeitos colaterais e toxicidade: 

as cumarinas podem provocar fotossensibilização com hiperpigmentação cutânea, devendo-se evitar forte exposição ao sol quando em uso desta planta. Pode ocorrer reações alérgicas cutâneas e respiratórias. Em doses altas (especialmente o óleo essencial) pode ocorrer irritação do estômago, paralisia muscular, piloereção, alucinação, excitação e congestão cerebral. O anetol e a miristina podem diminuir o limiar convulsivo, em doses mais elevadas[1,2,3,4,5,6,7,8].

Interações medicamentosas: 

o anetol presente no óleo essencial pode potencializar o sono induzido por fenobarbital. Nos quadros de hipolactação, associar com Portulaca oleracea (beldoegra). Nos casos de cólicas intestinais, associar com Ageratum conizoides (mentrasto), Matricaria recutita (camomila) ou Achillea millefolium (mil-em-ramas). Na forma de gargarejo para o tratamento de infecções de garganta associar com Rosmarinus officinalis (alecrim), Salvia officinalis (sálvia) e Hamamelis virginiana (hamamélis)[1,2,6,7].

Referências bibliográficas

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9 - ______. Foeniculum vulgare. Reprotox, 16 de abr de 2024. Disponível em: < https://reprotox.org/member/agents/24805>. Acesso em: 27 de jun. de 2024.

Propagação: 

é realizada principalmente por sementes, e também através da coroa e fragmentos da raiz. As sementes podem ser plantadas diretamente no solo rico em matéria orgânica e boa irrigação. O plantio ideal deve ser realizado no ínicio da Primavera. Prefere climas temperados com muita luz solar [ 1 ] .

Colheita: 

deve ser realizada 3 meses após o plantio, com os frutos ainda imaturos, preferencialmente no mês de Outubro [ 1 ] .

Problemas & Soluções: 

pode ser acometida por fungos Fusarium sp. e Alternaria sp. Deve-se evitar o plantio do funcho próximo ao do coentro, pois estas espécies podem cruzar-se entre si, originando progênies com características distintas dos materiais originais [ 1 ] .

Referências bibliográficas

1 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 2. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 23.

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