Kalanchoe pinnata (Lam.) Pers.

Folha da fortuna.

Sinonímia 
Bryophyllum pinnatum (Lam.) Oken
Família 
Informações gerais 

Originária de Madagascar, ocorre em outras regiões tropicais. É cultivada, principalmente, como ornamental. Suas principais indicações são: anti-inflamatória, diurética, analgésica, antitussígena, antialérgica, antitumoral, hepatoprotetora, imunomoduladora e inseticida[1,2,3,4].

Referências informações gerais
1 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 176-181.
2 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 2 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2008, p. 223.
3 - WEDLER, E. Atlas de las plantas medicinales silvestres y cultivadas em la zona tropical. 2 ed. Colômbia: Todográficas Ltda, 2017, p. 290.
4 - YADAV, M. et al. Bryophyllum pinnatum leaf extracts prevent formation of renal calculi in lithiatic rats. Anc Sci Life, v. 36, n. 2, p.90-97, 2016.
Descrição da espécie 

Planta herbácea ou sublenhosa, tipo subarbusto, perene, pouco ramificada, com até 1,5 m de altura; com ramos cilíndricos e empubescidos; folhas opostas, simples, carnosas ou suculentas, ovaladas, com margem ondulada ou serrilhada ou subcrenada, com diferenciação das folhas superiores (pinadas) das inferiores (inteiras); inflorescências em panícula, com flores róseas[1].

Referências descrição da espécie
1 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 176.
Nome popular Local Parte da planta Indicação Modo de preparo Forma de uso Restrição de uso Referências
Nadhudhu, fortuna, linaza e eina pamu Bolívia Folha

analgésica, antitérmica e anti-inflamatória (furúnculo, caxumba e otite).

Decocção.

Uso externo na forma de cataplasma.

-

[ 1 ]
Courama Ceará (Brasil) -

Inflamações ovarianas e renais (anexite).

Sumo puro.

Uso oral: tomar de 10 a 20 mL, antes da primeira refeição. Uso diário. 

-

[ 2 ]
Courama Ceará (Brasil) -

Para o tratamento da tosse.

Xarope: associar com outras plantas.

Uso oral.

-

[ 2 ]
Courama Ceará (Brasil) Folha

No tratamento da gastrite.

Extrato aquoso: triturar a folha e meio copo de água.

Tomar 3 vezes ao dia.

-

[ 2 ]
Mãe de milhares e maravilha Paramaribo (Suriname) Folha

Analgésica.

Aquecer a folha acima do fogo.

Aplicar a folha ainda quente no local da dor.

-

[ 3 ]
- Equador (comunidades rurais e indígenas) -

No tratamento de leishmaniose cutânea.

-

-

-

[ 3 ]
Sulfato Maurícia (África) Folha

Dor nas pernas.

Decocção.

Usar na forma de banho.

-

[ 4 ]

Referências bibliográficas

1 - GUPTA, M. P. (Ed.). Plantas medicinales ibero-americanas. Bogotá: Programa Iberoamericano de Ciencia y Tecnología, Cyted, Convenio Andrés Bello, 2008. p. 355.
2 - MATOS, F. J. A. Plantas medicinais: Guia de seleção e emprego de plantas medicinais usadas em fitoterapia no Nordeste do Brasil. 2 ed. Fortaleza: Imprensa Universitária – UFC, 2000, p. 210-211.
3 - MANS, D. R. et al. In vitro evaluation of traditionally used Surinamese medicinal plants for their potential anti-leishmanial efficacy. J Ethnopharmacol, v. 180, p.70-77, 2016. doi: 10.1016/j.jep.2016.01.012
4 - MOOTOOSAMY, A.; MAHOMOODALLY, M. F. Ethnomedicinal application of native remedies used against diabetes and related complications in Mauritius. J Ethnopharmacol, v. 151, n. 1, p.413-444, 2014. doi: 10.1016/j.jep.2013.10.069

Ansiolítica e Relaxante muscular

Ansiolítica e Relaxante muscular
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: material vegetal (fresco) em solução salina. Rendimento: 12,4%. Doses para ensaio: 50, 100 e 200 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss submetidos à estudos neurofarmacológicos.

Observou-se que B. pinnatum apresenta propriedade depressora do sistema nervoso central, dose-dependente, relaxante muscular e anticonvulsivante.

[ 21 ]

Anti-histamínica e Antitussígena

Anti-histamínica e Antitussígena
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato aquoso: decocção de 2 kg do material vegetal em 4 L de água. Rendimento: 3,6% (p/p). Doses para ensaio: 200 e 400 mg/kg/dia.

In vivo:

Em porcos-da-Índia sensíveis a ovalbumina e expostos a histamina após tratamento com o extrato de B. pinnatum.

Observou-se que o extrato aquoso vegetal possui propriedades anti-histamínica e antitussígena.

[ 17 ]

Anti-inflamatória

Anti-inflamatória
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato etanólico: 800 g do material vegetal (pó) em 2,5 L de etanol. Rendimento: 17,3%. Doses para ensaio: 0,1, 0,5 e 1,0 mg/orelha.

In vivo:

Em camundongos albinos Swiss (Mus musculus) submetidos à inflamação aguda e crônica induzida por óleo de Croton, ácido araquidônico, fenol, etil fenilpropiolato e capsaicina.

A aplicação tópica do extrato etanólico de B. pinnatum apresentou atividade anti-inflamatória significativa.

[ 16 ]

Anti-inflamatória e Analgésica

Anti-inflamatória e Analgésica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato etanólico: 2,2 kg do material vegetal (pó) em 4 L de etanol à 95%. Rendimento: 370 g. Dose para ensaio: 400 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos ao teste de edema de pata induzido por carragenina, e em camundongos albinos Swiss submetidos à contorções abdominais induzidas por ácido acético.

Observou-se que o B. pinnatum apresenta atividade anti-inflamatória e analgésica.

[ 19 ]

Anti-inflamatória e Hipoglicemiante

Anti-inflamatória e Hipoglicemiante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato aquoso: 1 kg do material vegetal (fresco) em 2,5 L de água. Rendimento: 1,135%. Doses para ensaio: 25, 50, 100, 200, 400 e 800 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Balb C (Mus domesticus) submetidos ao teste da placa quente e contorções abdominais induzidas por ácido acético.

Em ratos Wistar (Rattus norvegicus) submetidos à inflamação aguda induzida por albumina e diabetes induzido por estreptozotocina.

Observou-se que o extrato aquoso de B. pinnatum apresenta atividades antinociceptiva, anti-inflamatória e hipoglicemiante.

[ 20 ]

Antibacteriana e Antioxidante

Antibacteriana e Antioxidante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato de metanol: 500 g do material em 7 L de metanol. Doses para ensaio: 125, 250 e 500 mg/kg.

In vitro:

Em cepas de Helicobacter pylori isoladas de pacientes portadores de gastrite.

Determinação da atividade antioxidante: radical DPPH, radical hidroxila e ensaio de redução de potência.

 

In vivo:

Em camundongos Swiss infectados por H. pilori.

O extrato metanólico de B. pinnatum apresentou atividade antibacteriana e antioxidante.

[ 13 ]

Anticonvulsivante

Anticonvulsivante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
caule e raiz

Extrato metanólico: maceração de 88,11 g de caule (seco) em metanol. Rendimento: 32,60 g. Doses para ensaio: 100, 200, 400 e 800 mg/kg.

Extrato metanólico: maceração de 56,04 g de raiz (seco) em metanol. Rendimento: 5,90 g. Doses para ensaio: 100, 200, 400 e 800 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos BALB/C13 submetidos a convulsão induzida por pentilenotetrazol.

Observou-se que o extrato metanólico de raiz B. pinnatum apresentou melhor atividade anticonvulsivante, dose-dependente, contudo ambos os extratos reduziram os efeitos letais induzidos por pentilenotetrazol.

[ 14 ]

Antimicrobiana

Antimicrobiana
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato metanólico: 205 g do material vegetal (seco) em metanol. Rendimento: 28,5 g. Concentração para ensaio: 25 mg/mL.

In vitro:

Avaliação da atividade antimicrobiana em cepas de: Bacillus subtilis, Escherichia coli, Proteus vulgaris, Shigella dysenteriae, Staphylococcus aureus, Klebsiella pneumoniae, Pseudomonas aeruginosa e Candida albicans.

 

O extrato metanólico de B. pinnatum apresentou sensibilidade para: Bacillus subtilis, Escherichia coli, Proteus vulgaris, Shigella dysenteriae e Staphylococcus aureus.

[ 7 ]

Antioxidante

Antioxidante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato aquoso: maceração do 100 g do material vegetal (pó) em água. Doses para ensaio: 25 e 50 mg/kg.

In vivo:

Em ratos albinos Wistar submetidos a intoxicação com tetracloreto de carbono (CCl4).

Observou-se que o extrato aquoso de B. pinnatum apresenta atividade antioxidante.

[ 11 ]

Antiplasmódica

Antiplasmódica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato etanólico: 5 g do material vegetal (seco) em 200 mL de etanol.

In vitro:

Em cepas de Plasmodium falciparum submetidas ao ensaio do corante SYBR Green I.

 

O extrato etanólico de B. pinnatum apresentou atividade antiplasmódica (IC50 = 11 a 20 µg/mL), e ausência de citotoxicidade.

[ 2 ]

Depressora do sistema nervoso central

Depressora do sistema nervoso central
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato metanólico. Dose para ensaio: 100, 200 e 400 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss e ratos Charles-Foster submetidos à estudos neurofarmacológicos.

Observou-se que o extrato metanólico de B. pinnatum apresenta atividade depressora do sistema nervoso central, significativa.

[ 8 ]

Gastroprotetora

Gastroprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato metanólico: maceração de 1 kg do material vegetal (fresco) em metanol. Doses para ensaio: 100 e 300 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Charles-Foster e porcos-da-Ínida submetidos à lesões e úlceras gástricas.

O extrato metanólico de B. pinnatum apresentou atividade gastroprotetora significativa.

[ 9 ]

Litolítica

Litolítica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato etanólico. Concentrações para ensaio: 1, 4, 8, 16, 32, 64, 80 e 100 mg/mL.

In vitro:

Em amostra de urina submetida a cristalização induzida por oxalato de sódio.

 

O extrato etanólico de B. pinnatum apresenta atividade litolítica, principalmente em altas concentrações.

[ 4 ]

Relaxante muscular

Relaxante muscular
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Sumo do material vegetal fresco. Doses para ensaio: 3,3, 6,7, 10,0 e 13,3 µg/mL.

In vitro:

Em células musculares miometriais humana submetidas a investigação de contratilidade e teste de viabilidade celular.

 

Observou-se que B. pinnatum apresentou efeito relaxante na dose de 10,0 µg/mL, sem danos a viabilidade celular.

[ 1 ]
Folha

Sumo. Rendimento: 580 mg de sumo/1 g de folha fresca. Concentração: 1, 2, 5 e 10%.

In vitro:

Em amostras de miométrio de gestantes submetidos a avaliação de contratilidade em miógrafo.

 

Observou-se que B. pinnatum apresenta atividade relaxante da musculatura lisa.

[ 3 ]
Folha

Sumo. Rendimento: 580 mg de sumo/1 g de planta fresca. Concentração para ensaio: 2%.

In vitro:

Em células miométricas, hTERT-C3 e M11, marcadas com indicador florescente sensível ao cálcio (FURA-2/AM) e estimuladas por ocitocina.

 

Observou-se que B. pinnatum inibiu o aumento de cálcio induzido por ocitocina.

[ 5 ]
Folha

Solução estoque: 100%. Ampola: 100 mL a 5%.

In vitro:

Em amostra de miométrio de mulheres submetidas a cesariana.

 

Observou-se que B. pinnatum apresenta atividade relaxante da musculatura lisa.

[ 6 ]
Folha

Sumo.

In vitro:

Em bexiga urinária suína tratada com KCl.

 

Observou-se que B. pinnatum inibiu a contratilidade e aumentou a força de contração muscular.

[ 12 ]
Folha

Sumo. Concentrações para ensaio: 2,5, 5 e 10% (v/v).

In vitro:

Em fragmentos do músculo detrusor suíno submetidos a contratilidade elétrica.

 

Observou-se que B. pinnatum apresenta ação inibitória da contratilidade muscular, dose-dependente.

[ 15 ]
Folha

Sumo. Concentrações para ensaio: 0,1, 0,5, 1, 2,5, 5 e 10%.

In vitro:

Em fragmentos do músculo detrusor suíno submetidos a métodos de contratilidade.

 

Observou-se que B. pinnatum apresenta atividade relaxante do músculo liso.

[ 18 ]
Ensaios toxicológicos

Toxicidade em ratas prenhes

Toxicidade em ratas prenhes
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Tintura-mãe: contendo 30% de etanol. Doses para ensaio: 0,067 e 1,675 mL/kg/dia.

In vivo:

Em ratas Wistar EPM-1 (Rattus norvegicus albinus) prenhes tratadas com B. pinnatum.

Observou-se que B. pinnatum não apresenta toxicidade fetal (malformações, morte e perda de peso), contudo interfere no ganho de peso materno.

[ 10 ]

Referências bibliográficas

1 - SANTOS, S. et al. A bufadienolide-enriched fraction of Bryophyllum pinnatum inhibits human myometrial contractility in vitro. Planta Med, v. 85, n. 5, p.385-393, 2019. doi: 10.1055/a-0810-7704
2 - SING, N. et al. Antiplasmodial activity of medicinal plants from Chhotanagpur plateau, Jharkhand, India. J Ethnopharmacol, v. 165, p.152-162, 2015. doi: 10.1016/j.jep.2015.02.038
3 - WÄCHTER, R. Leaf press juice from Bryophyllum pinnatum (Lamarck) Oken induces myometrial relaxation. Phytomedicine, v. 19, n. 1, p.74-82, 2011. doi: 10.1016/j.phymed.2011.06.032
4 - YASIR, F.; WAGAR, M. A. Effect of indigenous plant extracts on calcium oxalate crystallization having a role in urolithiasis. Urol Res, v. 39, n. 5, p.345-350, 2011. doi: 10.1007/s00240-011-0374-x
5 - SIMÕES-WÜSTI, A. P. et al. Juice of Bryophyllum pinnatum (Lam.) inhibits oxytocin-induced increase of the intracellular calcium concentration in human myometrial cells. Phytomedicine, v. 17, n. 12, p.980-986, 2010. doi: 10.1016/j.phymed.2010.03.005
6 - GWEHENBERGER, B. et al. Effect of Bryophyllum pinnatum versus fenoterol on uterine contractility. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol, v. 113, n. 2, p.164-171, 2004. doi: 10.1016/S0301-2115(03)00370-1
7 - AKINPELU, D. A. Antimicrobial activity of Bryophyllum pinnatum leaves. Fitoterapia, v. 71, n. 2, p.193-194, 2000. doi: 10.1016/S0367-326X(99)00135-5
8 - PAL, S. et al. Neuropsychopharmacological profile of the methanolic fraction of Bryophyllum pinnatum leaf extract. J Pharm Pharmacol, v. 51, n. 3, p.313-318, 1999. Doi: 10.1211/0022357991772312
9 - PAL, S.; CHAUDHURI, A. K. N. Studies on the anti-ulcer activity of a Bryophyllum pinnatum leaf extract in experimental animals. J Ethnopharmacol, v. 33, n. 1-2, p.97-102, 1991. doi: 10.1016/0378-8741(91)90168-D
10 - HOSOMI, J. K. et al. Effects of chronic Bryophyllum pinnatum administration on Wistar rat pregnancy. Forsch Komplem, v. 21, n. 3, p.184-189, 2014. doi: 10.1159/000363709
11 - ANADOZIE, S. O. et al. Bryophyllum pinnatum inhibits arginase II activity and prevents oxidative damage occasioned by carbon tetrachloride (CCl4) in rats. Biomed Pharmacother, v. 101, p.8-13, 2018. doi: 10.1016/j.biopha.2018.01.156
12 - BACHMANN, S. et al. Potential of Bryophyllum pinnatum as a detrusor relaxant: an in vitro exploratory study. Planta Med, v. 83, n. 16, p.1274-1280, 2017. doi: 10.1055/s-0043-109097
13 - MABEKU, L. B. K. et al. Treatment of Helicobacter pylori infected mice with Bryophyllum pinnatum, a medicinal plant with antioxidant and antimicrobial properties, reduces bacterial load. Pharm Biol, v. 55, n. 1, p.603-610, 2017. doi: 10.1080/13880209.2016.1266668
14 - MORA-PÉREZ, A; HERNÁNDEZ-MEDEL, R. Anticonvulsant activity of methanolic extract from Kalanchoe pinnata Lam. stems and roots in mice: A comparison to diazepam. Neurologia, v. 31, n. 3, p.161-168, 2016. doi: 10.1016/j.nrl.2015.06.008
15 - FÜRER, K. et al. Inhibition of porcine detrusor contractility by the flavonoid fraction of Bryophyllum pinnatum-a potential phytotherapeutic drug for the treatment of the overactive bladder syndrome. Phytomedicine, v. 22, n. 1, p.158-164, 2015. doi: 10.1016/j.phymed.2014.11.009
16 - CHIBLI, L. A. et al. Anti-inflammatory effects of Bryophyllum pinnatum (Lam.) Oken ethanol extract in acute and chronic cutaneous inflammation. J Ethnopharmacol, v. 154, n. 2, p.330-338, 2014. doi: 10.1016/j.jep.2014.03.035
17 - SALAMI, E. O. et al. Studies on the anti-asthmatic and antitussive properties of aqueous leaf extract of Bryophyllum pinnatum in rodent species. Asian Pac J Trop Med, v. 6, n. 6, p.421-425, 2013. doi: 10.1016/S1995-7645(13)60067-X
18 - SCHULER, V. et al. Bryophyllum pinnatum inhibits detrusor contractility in porcine bladder strips-a pharmacological study towards a new treatment option of overactive bladder. Phytomedicine, v. 19, n. 10, p.947-951, 2012. doi: 10.1016/j.phymed.2012.05.003
19 - AFZAL, M. et al. Anti-inflammatory and analgesic potential of a novel steroidal derivative from Bryophyllum pinnatum. Fitoterapia, v. 83, n. 5, p.853-858, 2012. doi: 10.1016/j.fitote.2012.03.013
20 - OJEWOLE, J. A. et al. Antinociceptive, anti-inflammatory and antidiabetic effects of Bryophyllum pinnatum (Crassulaceae) leaf aqueous extract. J Ethnopharmacol, v. 99, n. 1, p.13-19, 2005. doi: 10.1016/j.jep.2005.01.025
21 - YEMITAN, O. K.; SALAHDEEN, H. M. Neurosedative and muscle relaxant activities of aqueous extract of Bryophyllum pinnatum. Fitoterapia, v. 76, n. 2, p.187-193, 2005. doi: 10.1016/j.fitote.2004.11.009

Dados Químicos
[ 1 ]
Marcador:
Principais substâncias:

Ácidos

cafeico, ferúlico, fumárico, lático, málico, oxálico, p-cumárico, isocítrico, cinâmico, ácido palmítico e ácido esteárico.

Flavonas metoxiladas

5,7,4'-triidroxi-8,3'-dimetoxi-flavona; 5,8,4'-triidroxi-6,3'-dimetoxi-flavona (jaceosidina) e 5,7,-diidroxi-8,4'-dimetoxi-flavona (galangustina).

Flavonoides

kaempferol, quercitina, quercetina 3-α-L-rha-β-D-xil, 3-O-a-L-ramnopiranosídeo de quercetina (quercitrina), 3-O-a-L-ramnopiranosídeo de kaempferol (afzelina), 3-O-a-L-arabinopiranosil (1,2)-a-L-ramnopiranosídeo de quercetina, derivado vinílico glicosilado (3-O-a-arabinopiranosil-(1,6)-b-glucopiranosil-1-octen-3-ol) e 1-octen-3-O-α-L-arabinopiranoil-(1->6)-β-glucopiranosideo.

Mucilagens

Outras substâncias

α e β amirina, briofilina, friedelina, glutinol, taraxerol e patuletina.

Referências bibliográficas

1 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 177.

Advertências: 

suspender o uso se houver alguma reação indesejável.

Contraindicações: 

uso prolongado e doses altas[1].

Efeitos colaterais e toxicidade: 

pode causar hipotireoidismo, se uso prolongado. Estudos em animais demonstraram efeitos tóxicos relacionados aos bufadienolídeos presentes nesta espécie[2,3].

Interações medicamentosas: 

não há dados na literatura.

Referências bibliográficas

1 - BHAVSAR, S.; CHANDEL, D. Cytotoxic and genotoxic effects of Kalanchoe pinnata (Lam.) Pers. fresh leaf juice in the cultured human blood lymphocytes. Drug Chem Toxicol, v. 45, n. 1, p.360-366, 2022. doi: 10.1080/01480545.2019.1696814
2 - FÜRER, K. et al. Bryophyllum pinnatum and related species used in Anthroposophic Medicine: constituents, pharmacological activities, and clinical efficacy. Planta Med, v. 82, n. 11-12, p.930-941, 2016. doi: 10.1055/s-0042-106727
3 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 179.

Propagação: 

reproduz facilmente por brotação a partir de qualquer parte da planta, inclusive folha [ 1 ] .

Referências bibliográficas

1 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 176.

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