Leonotis nepetifolia (L.) R.Br.

Cordão-de-frade, cordão-de-São-Francisco, catinga-de-mulata e rubim-de-bola.

Família 
Informações gerais 

Originária da África Tropical e Índia, sendo vastamente distribuída nas regiões tropicais e subtropicais da África, Ásia e América. No Brasil, é considerada planta daninha, contudo ocorre raramente no extremo Sul do país. Suas principais indicações são: antitérmica, antimicrobiana, anti-inflamatória, antiedematogênica, antisséptica, antialérgica, antitussígena, anticoagulante, antitrombótica, antiespasmódica, cicatrizante, anti-hipertensiva e tônica[1,2,3,4].

Referências informações gerais
1 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 2. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 141-147.
2 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 2 ed. São Paulo: Bertolucci, 2014, p. 153-155.
3 - PEREIRA, A. M. S. (Org.). Formulário de Preparação Extemporânea: Farmácia da Natureza – Chás Medicinais. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2017, p. 103-105.
4 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 2 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2008, p. 305-306.
5 - WEDLER, E. Atlas de las plantas medicinales silvestres y cultivadas em la zona tropical. 2 ed. Colômbia: Todográficas Ltda, 2017, p. 302.
Descrição da espécie 

Planta anual aromática, herbácea ou subarbustiva, pouco ramificada, podendo atingir até 1,5 m de altura, de caule quadrangular; folhas simples, opostas, ovais delicadas, longo-pecioladas, membranáceas, bordos crenados, de cor verde escura na parte superior e prateada na parte inferior, de até 10 cm de comprimento; as flores são melíferas, pediceladas, com cálice pulverulento e corola bilabiada (lábio superior maior que o inferior), vermelha ou laranja-amarelada, manchada, guarnecidas por brácteas espinhosas, dispostas em racimos multiflorais densos, verticilados, de 4 a 6 cm de diâmetro, formando capítulos globosos separados, verdes inicialmente, e castanhos na maturação, e cada globo reúne em média 70 a 80 flores. As cápsulas que constituem o capítulo globoso, tornam-se rígidas na maturação, ferindo facilmente a pele das pessoas, e encerram 4 frutos pretos trapezóides, de pericarpo fosco, glabro, liso[1,2].

Referências descrição da espécie
1 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 2 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2008, p. 305.
2 - TESKE, M. & TRENTINI, A. M. M. Compêndio de Fitoterapia. 4 ed. Curitiba: Herbarium Lab. Bot. Ltda, 2001, p. 116.
Nome popular Local Parte da planta Indicação Modo de preparo Forma de uso Restrição de uso Referências
- Guianas (nativos) Folha

Antidisentérica e na dissolução de cálculos renais.

Decocção.

-

-

[ 1 ]
Cordão-de-frade, cordão-de-São Francisco, catinga-de-mulata e rubim-de-bola Brasil Folha e haste

No tratamento de reumatismo, nevralgia e úlcera.

– Decocção: 20 g do material vegetal fresco em 1 L de água, ferver por 30 minutos.

Uso externo: na forma de banho.

-

[ 1 ]
Cordão-de-frade, cordão-de-São Francisco, catinga-de-mulata e rubim-de-bola Brasil -

No tratamento de contusões.

Cataplasma.

Uso externo.

-

[ 1 ]
Cordão-de-São Francisco Ceará (Brasil) Folha

Diurética, digestiva, tônica e antidiarreica.

Infusão.

Uso oral.

-

[ 2 ]
Cordão de frade, três bolas, amiga da mulher e orelha de leão Colômbia (Zona Tropical) -

Antitérmica, antigripal, anti-hipertensiva, digestiva, antimalárica, antianêmica, anti-herpética, importante no tratamento da tuberculose, colite, elefantíase, úlcera e do sistema reprodutor feminino.

Infusão ou decocção.

-

-

[ 3 ]
Cordão-de-frade Brasil Planta florida

Indicada no tratamento de hemorroidas, varizes e varicocele.

Tintura.

Tomar 40 a 60 gotas em meia xícara de água (100 mL) cerca de 20 minutos antes do café da manhã e jantar.

Evitar o uso prologando devido ao risco de quadros hemorrágicos (presença de cumarinas). Cautela ao associar com anticoagulantes e anti-inflamatórias. Evitar o uso na gravidez e lactação.

[ 4 ]
Shandilay Trinidad Folha (fresca)

Hipoglicemiante, antiasmática, antitussígena, antitérmica e no tratamento de resfriado comum.

Infusão, suco ou decocção (adicionar sal).

Uso oral.

-

[ 5 ]
- Madagascar (Mahaboboka, Amboronabo e Mikoboka) Parte aérea

No tratamento de doenças do sistema digestivo.

 Decocção.

Uso interno.

-

[ 6 ]

Referências bibliográficas

1 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 2 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2008, p. 305.
2 - MATOS, F. J. A. O formulário fitoterápico do professor Dias da Rocha: Informações sobre o emprego na medicina caseira, de plantas do Nordeste, especialmente do Ceará. 2 ed. Fortaleza: EUFC, 1997, p. 115.
3 - WEDLER, E. Atlas de las plantas medicinales silvestres y cultivadas em la zona tropical. 2 ed. Colômbia: Todográficas Ltda, 2017, p. 302.
4 - PANIZZA, S. T. et al. Uso tradicional de plantas medicinais e fitoterápicos. São Luiz: Conbrafito, 2012, p. 122.
5 - CLEMENT, Y. N. et al. An ethnobotanical survey of medicinal plants in Trinidad. J Ethnobiol Ethnomed, v. 11, p. 1-28, 2015. doi: 10.1186/s13002-015-0052-0
6 - RANDRIANARIVONY, T. N. et al. The most used medicinal plants by communities in Mahaboboka, Amboronabo, Mikoboka, Southwestern Madagascar. J Ethnobiol Ethnomed, v. 13, n. 1, p.1-12, 2017. doi: 10.1186/s13002-017-0147-x

Ansiolítica e Sedativa

Ansiolítica e Sedativa
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Caule

Extrato: material vegetal (pó) em metanol. Rendimento: 3,28%. Doses para ensaio: 37,5, 75 e 150 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss tratados com o extrato vegetal e submetidos aos ensaios Hole Board, de escadas e de caminhada em feixe-equilíbrio, com posterior análise comportamental (atividade exploratória, ansiedade e coordenação motora), e análise de duração do tempo de sono induzido por diazepam.

Observou-se que o extrato de L. nepetifolia apresenta atividades sedativa e ansiolítica, e na dose de 150 mg/kg houve potencialização do sono induzido por diazepam.

[ 1 ]

Antibacteriana

Antibacteriana
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Planta toda

Extrato (1:5 p/v): maceração do material vegetal (pó) em etanol à 70%. Rendimento: 15,69%. Concentrações para ensaio: 3,12 à 800 μg/mL.

In vitro:

Em cepas de Heliocobacter pylori, Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Pseudomonas aeruginosa, Salmonella typhimurium, Shigella flexneri, Enterrococcus faecalis, Staphylococcus aureus, Streptococcus pyogenes, Staphylococcus epidermidis e Bacillus subitilis incubadas com o extrato vegetal, submetidas ao teste de microdiluição para determinar a concentração inibitória mínima (CIM) e bactericida mínima (CBM), e análise da permeabilidade na membrana externa em E. fecalis e S. flexneri.

Em células epiteliais do ovário de hamster Chinês (CHO-k1) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise de citotoxicidade.

 

Observou-se que o extrato de L. nepetifolia apresenta atividade antibacteriana (ação na membrana citoplasmática), além de baixa citotoxicidade.

[ 3 ]

Antimicrobiana e Antiparasitária

Antimicrobiana e Antiparasitária
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha, Caule, raízes e glomérulos

Extrato hidroalcoólico.

In vitro:

Em cultura de Leishimania amazonensis (formas promastioga e amastigota) incubadas com extratos vegetais; em cepas de Bacillus cereus, Staphylococcus aureus, Escherichia coli, Candida albicans, Pseudomonas aeruginosa, Candida tropicalis, C. krusei, C. parapsilosis e C. glabrata, incubadas com extratos vegetais e submetidas ao teste de microdiluição para determinar a concentração inibitória média (CI50).

 

Observou-se que L. nepetifolia apresenta atividades antiparasitária e antimicrobiana, sendo o extrato das folhas mais potente.

[ 2 ]
Ensaios toxicológicos

Letalidade

Letalidade
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Extrato metanólico. Rendimento: 3,0%.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante (radical DPPH e ensaio de branqueamento do β-caroteno) e ensaio de letalidade em Artemia salina.

 

Neste estudo, dentre os 32 extratos vegetais analisados, observou-se que Passiflora cincinnata e Byrsonima gardneriana apresentam atividade antioxidante mais potente, enquanto que Rollinia leptopetala, Zornia cf. brasiliensis e Leonotis nepetifolia demonstram letalidade significativa.

[ 4 ]

Teste de toxicidade

Teste de toxicidade
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Caule (casca)

Extrato: material vegetal (pó) em metanol. Doses para ensaio: 10 a 5000 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss submetidos ao teste de toxicidade para determinar a dose letal média (DL50).

Observou-se que o extrato de L. nepetifolia apresenta  DL50 = 3,8 g/kg.
 

[ 1 ]

Referências bibliográficas

1 - AYANWUYI, L. O. et al. Preliminary studies on the behavioural effects of the methanol extract of Leonotis nepetifolia Linn stem in mice. Afr J Tradit Complement Altern Med, v. 13, n. 4, p.15-21, 2016. doi: 10.21010/ajtcam.v13i4.3
2 - DE OLIVEIRA, D. P. et al. Exploring the bioactivity potential of Leonotis nepetifolia: phytochemical composition, antimicrobial and antileishmanial activities of extracts from different anatomical parts. Nat Prod Res, p.1-7, 2019. doi: 10.1080/14786419.2019.1686367
3 - OLIVEIRA, D. M. et al. Antibacterial mode of action of the hydroethanolic extract of Leonotis nepetifolia (L.) R. Br. involves bacterial membrane perturbations. J Ethnopharmcol, v. 172, p.356-363, 2015. doi: 10.1016/j.jep.2015.06.027
4 - DAVID, J. P. et al. Radical Scavenging, Antioxidant and Cytotoxic Activity of Brazilian Caatinga Plants. Fitoterapia, v. 78, n. 3, p.215-218, 2007. doi: 10.1016/j.fitote.2006.11.015

Farmácia da Natureza
[ 1 ]

Fórmula

Tintura

Alcoolatura

Componente

Quantidade

Componente

Quantidade*

Etanol/água 70%

1000 mL

Etanol/água 80%

1000 mL

Planta seca

100 g

Planta fresca

200 g

                                                                 * Após a filtragem ajustar o teor alcoólico da alcoolatura para 70%, com adição de etanol 98%, se necessário. 
Modo de preparo

Tintura: pesar 100 g de planta seca, moída e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 70%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 20 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.

Alcoolatura: pesar 200 g de planta fresca, lavar, picar e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 80%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 20 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.

Principais indicações

Broncoespasmos, tosses produtivas e processos inflamatórios.

Posologia

Uso oral: tomar de 2 a 3 gotas por kilo de peso divididas em 3 vezes ao dia, sempre diluídas em água (cerca de 50 mL ou meio copo).

Farmácia da Natureza
[ 2 ]

Fórmula

Componentes

Quantidade

Folha seca rasurada

0,4 a 0,6 g ou uma colher de sopa caseira cheia

Água q.s.p.

150 mL

 
Modo de preparo

Preparar por infusão, por 5 minutos.

Principais indicações

Broncoespasmos, tosses produtivas e processos inflamatórios.

Posologia

Uso oral: adultos devem tomar 150 mL (1 xícara de chá) do infuso duas a três vezes ao dia.

Uso tópico: aplicar o infuso sobre a pele ou úlcera duas a três vezes ao dia.

Referências bibliográficas

1 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 2 ed. São Paulo: Bertolucci, 2014, p. 153-155.
2 - PEREIRA, A. M. S. (Org.). Formulário de Preparação Extemporânea: Farmácia da Natureza. 2 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 94-96.

Dados Químicos
[ 1 , 2 , 3 , 4 , 5 , 6 , 7 ]
Marcador:
Principais substâncias:

Alcaloides

cafeína.

Álcoois terpênicos

nepetefolinol e leonitina.

Amidas

anomalamida.

Antocianinas

Cumarinas

Diterpenos

nepetefolinol, leonotinina, leonotina, metoxipetefolio e nepetaefurano.

Fitosteróis

campesterol, estigmasterol e β-sitosterol.

Flavonoides

apigenina, cirsiliol, apigenina-7-O-glucosídeo, luteolina, luteolina-4’-O-glucoronídeo, luteolina-4’-O-glucosídeo e luteolina-7-O-glucosídeo.

Glicosídeos

Lactonas sesquiterpênicas

Outras substâncias

ácido labdânico e ácido labalênico.

Saponinas

Taninos

Triterpenoides

Referências bibliográficas

1 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 2 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2008, p. 306.
2 - TESKE, M. & TRENTINI, A. M. M. Compêndio de Fitoterapia. 4 ed. Curitiba: Herbarium Lab. Bot. Ltda, 2001, p. 116.
3 - PANIZZA, S. T. et al. Uso tradicional de plantas medicinais e fitoterápicos. São Luiz: Conbrafito, 2012, p. 122.
4 - AYANWUYI, L. O. et al. Preliminary studies on the behavioural effects of the methanol extract of Leonotis nepetifolia Linn stem in mice. Afr Tradit Complement Altern Med, v. 13, n. 4, p.15-21, 2016. doi: 10.21010/ajtcam.v13i4.3
5 - DE OLIVEIRA, D. P. et al. Exploring the bioactivity potential of Leonotis nepetifolia: phytochemical composition, antimicrobial and antileishmanial activities ofextracts from different anatomical parts. Nat Prod Res, p.1-7, 2019. doi: 10.1080/14786419.2019.1686367
6 - OLIVEIRA D. M. et al. Antibacterial mode of action of the hydroethanolic extract of Leonotis nepetifolia (L.) R. Br. involves bacterial membrane perturbations. J Ethnopharmacol, v. 172, p.356-363, 2015. doi: 10.1016/j.jep.2015.06.027
7 - UEDA, F. et al. Nepetaefuran and leonotinin isolated from Leonotis nepetaefolia R. Br. Potently inhibit the LPS signaling pathway by suppressing the transactivation of NF-Κb. Int Immunopharmacol, v. 28, n. 2, p.967-976, 2015. doi: 10.1016/j.intimp.2015.08.015

Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 1926
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Advertências: 

suspender o uso se houver alguma reação indesejável. As flores não devem ser utilizadas para o preparo do infuso. O uso contínuo não deve ultrapassar 20 dias, podendo repetir o tratamento, se necessário, após intervalo de 7 dias[1].

Contraindicações: 

em crianças, gestantes, lactantes, pacientes em uso de anticoagulantes ou hepatopatas crônicos, devido ao risco de hemorragia[1,2].

Efeitos colaterais e toxicidade: 

doses altas podem provocar hemorragias em pacientes hipersensíveis (cumarinas). Pode causar dermatite de contato[1,2].

Interações medicamentosas: 

associar com Banisteria spp. (cipó-prata) ou Echinodorus spp. (chapéu-de-couro) para o tratamento de gota. Nos casos de asma associar com Leonurus sibiricus (rubim)[2].

Referências bibliográficas

1 - PEREIRA, A. M. S. (Org.). Formulário de Preparação Extemporânea: Farmácia da Natureza. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 96.
2 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 2. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 146.

Propagação: 

por sementes. A semeadura pode ser realizada diretamente no campo (em sulcos) [ 1 ] .

Tratos culturais & Manejo: 

não é exigente quanto ao solo, contudo prefere clima ensolarado [ 1 ] .

Colheita: 

as folhas adultas devem ser colhidas na floração, contudo alguns pesquisadores indicam a colheita antes da floração. O florescimento é irregular, e ocorre de 6 a 7 semanas após a emergência das sementes. Segundo a sabedoria popular, a parte aérea da planta deve ser colhida, preferencialmente pela manhã, na lua cheia ou nova, imediatamente antes da floração, enquanto que a parte subterrânea deve ser colhida na lua minguante [ 1 ] .

Problemas & Soluções: 

as sementes podem apresentar dormência após a maturação [ 1 ] .

Referências bibliográficas

1 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 2. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 142-143.

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