Matricaria chamomilla L.

Camomila, camomila-romana, maçanilha e matricária.

Sinonímia 
Chamomilla recutita (L.) Rauschert
Família 
Informações gerais 

Originária da Região Mediterrânea (Europa), encontra-se bem aclimatada em algumas regiões da Ásia, América do Norte e Sul do Brasil. É amplamente cultivada nas regiões Sul e Sudeste do Brasil. Suas principais indicações são: emenagoga, antiespasmódica, carminativa, digestiva, gastroprotetora, anti-inflamatória, analgésica, antitérmica, antisséptica, cicatrizante, antiviral, antifúngica, bacteriostática, antialérgica, sedativa, ansiolítica, imunoestimulante[1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11].

Referências informações gerais
1 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 2. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 194-203.
2 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 2 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2008, p. 127-128.
3 - TESKE, M. & TRENTINI, A. M. M. Compêndio de Fitoterapia. 4 ed. Curitiba: Herbarium Lab. Bot. Ltda, 2001, p. 69-71.
4 - BARNES, J. et al. Herbal Medicines. 3 ed. London: Pharmaceutical Press, 2007, p. 152-155.
5 - CAMARGO, M. T. L. A. As plantas medicinais e o sagrado: a etnofarmacobotânica em uma revisão historiográfica da medicina popular no Brasil. 1 ed. São Paulo: Ícone, 2014, p. 45 e 64.
6 - GERMOSÉN-ROBINEAU, L. (Ed.). Hacia una farmacopea caribeña. Tramil 7 edición. Santo Domingo, República Dominicana: Enda-Caribe, UAG & Universidad de Antioquia, 1995, p. 360-366.
7 - GARCÍA, E. C.; SOLÍS, I. M. Manual de fitoterapia. 2 ed. Barcelona: Elsevier, 2016, p. 493-496.
8 - GRUENWALD, J. et al. PDR for Herbal Medicines. Montvale: Economics Company, Inc, 2000, p. 331-335.
9 - KRAFT, K.; HOBBS, C. Pocket Guide to Herbal Medicine. New York: Thieme Stuttgart, 2004, p. 47-48.
10 - MUKHERJEE, P. K; HOUGHTON, P. J. Evaluation of Herbal Medicinal Products Perspectives on quality, safety and efficacy. London: Pharmaceutical Press, 2009, p. 362 e 438.
11 - EVANS, W. C. Trease and Evans Pharmacognosy. 16 ed. Philadelphia: Saunders, 2009, p. 295-296.
Descrição da espécie 

Planta herbácea, aromática, anual, de 0,3 a 1 m de altura, caule ereto a prostado, ramificado, cilíndricos, glabro; as folhas são alternas, bi a tripinatissectas, com lacíneas linear-filiformes, verde-claros e lisos na face ventral; flores radialmente simétricas, terminais, pedunculadas e longas, com 2,5 cm de diâmetro, reunidas em capítulos compactos, agrupados em corimbos, com várias flores tubulares centrais, hermafroditas, de cor amarela e 12 a 20 flores liguladas marginais, femininas, de cor branca, com brácteas ovais ou lanceoladas, de margem escariosa acastanhada a acinzentada, possui receptáculo oco sendo uma das particularidades que a distingue de outras espécies similares, como a camomila-romana; frutos tipo aquênio, pequenos, obovoide, discretamente achatados lateralmente e nervurados, de cor parda e sem papilho[1,2,3,4,5].

Referências descrição da espécie
1 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 2 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2008, p. 127.
2 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 2. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 194-195.
3 - LONDRES. The Department of Health. British Pharmacopoeia 2012, vol. IV. London: Stationery Office Books, p. 3641, 2011.
4 - GRUENWALD, J. et al. PDR for Herbal Medicines. Montvale: Economics Company, Inc, 2000, p. 331-332.
5 - SHARIFI-RAD, M. et al. Matricaria genus as a source of antimicrobial agents: from farm to pharmacy and food applications. Microbiol Res, v. 215, p.76-88, 2018. doi: 10.1016/j.micres.2018.06.010
Nome popular Local Parte da planta Indicação Modo de preparo Forma de uso Restrição de uso Referências
Camomila Brasil Flor

Cicatrizante cutâneo, anti-inflamatória (gengivas) e antiviral (herpes).

Infusão aquosa ou óleo essencial: adicionar em formulações farmacêuticas, como cremes, pomadas, etc.

Uso externo.

-

[ 1 ]
Camomila Brasil Flor

Digestiva, sedativa, carminativa e orexígena.

Infusão ou decocção: 4 a 6 g do material vegetal (seco) em 1 xícara de água.

Tomar 2 vezes ao dia ou mais.

-

[ 1 , 2 , 3 ]
Camomila Brasil

No tratamento de cólicas em crianças (aplicar ainda morno sobre o abdômen) e anti-inflamatória cutânea (aplicar na face).

Infusão: 4 a 6 g do material vegetal (seco) em 1 xícara de água. 

Uso tópico: na forma de compressa.

-

[ 1 , 2 , 3 ]
Camomila Brasil Flor

No tratamento de cólicas intestinais e menstruais.

Tintura.

Tomar de 40 a 60 gotas em meia xícara de água (100 mL) antes ou após as refeições, até 4 vezes ao dia.

É fotossensibilizante e pode causar dermatite de contato. Cuidado ao associar com sedativos, etanol, ansiolíticos e anticoagulantes.

[ 4 ]
Camomila Brasil Flor

Ansiolítica e calmante suaves, e no tratamento de cólicas intestinais.

Infusão: 3 g (1 colher de sopa) do material vegetal em 150 mL (1 xícara de chá) de água.

Tomar 1 xícara de chá (150 mL) 5 a 10 minutos após o preparo, 3 a 4 vezes ao dia entre as refeições.

É fotossensibilizante e pode causar dermatite de contato. Evitar o uso em pessoas alérgicas ou com hipersensibilidade à camomila ou plantas da família Asteraceae. Pode ocorrer náuseas, excitação nervosa e insônia em casos de superdosagem. Cuidado ao associar com sedativos, etanol, ansiolíticos e anticoagulantes.

[ 4 , 5 ]
Camomila Brasil Flor

No tratamento de contusões e anti-inflamatória (boca e gengiva).

Infusão: 6 a 9 g (2 a 3 colheres de sopa) em 150 mL (1 xícara de chá) de água.

Fazer compressa, bochecho ou gargarejo 5 a 10 após o preparo, 3 a 4 vezes ao dia.

É fotossensibilizante e pode causar dermatite de contato. Evitar o uso em pessoas alérgicas ou com hipersensibilidade à camomila ou plantas da família Asteraceae. Pode ocorrer náuseas, excitação nervosa e insônia em casos de superdosagem. Cuidado ao associar com sedativos, etanol, ansiolíticos e anticoagulantes. 

[ 4 , 5 ]
Manzanilla Guatemala Folha e flor

No tratamento de cólica menstrual, estomacal, afecções respiratórias e tosse convulsa (decocção).

Infusão.

Uso oral.

-

[ 6 ]
Manzanilla Honduras Planta toda

Antiasmática, antidiarreica, limpeza no pós-parto e no tratamento de dores no estômago.

Decocção.

Uso oral.

-

[ 6 ]
Manzanilla Honduras e Venezuela Planta toda

Antigripal.

Decocção.

Uso oral ou inalação. 

-

[ 6 ]
Manzanilla Venezuela Flor

Antiespasmódica.

Decocção.

Uso oral.

-

[ 6 ]
Manzanilla Nicarágua Planta toda

Antidiarreica e antiespasmódica.

-

-

-

[ 6 ]
Chamomille Maurícia (América Oriental) Planta toda

No tratamento de cólicas em crianças.

Decocção.

Tomar 2 ou 3 vezes ao dia/1 a 3 semanas.

-

[ 7 ]
Ārstniecības kumelīte Letônia (Europa) Flor e folha

Antidiarreica, antitérmica, antirreumática, ansiolítica, antitussígena, anti-infecciosa (sistema respiratório superior), no tratamento de constipação, dores (abdominal, dente, cabeça, ouvido, peito e garganta), candidíase genital feminina, pós-parto, pneumonia, coriza, furúnculos, cistite, problemas renais, cortes e feridas.

Banho, compressa, decocção, chá ou in natura.

Uso externo, inalação ou interno.

-

[ 8 ]
Kamilica e german Timok e Svrljig (Sérvia) Flor

Digestiva, calmante, no tratamento de doenças cutâneas, respiratórias e oculares.

Chá e cataplasma.

-

-

[ 9 ]
Babounj Fez-Meknès (Marrocos) Flor

No tratamento de insônia e doenças orais.

Decocção.

-

-

[ 10 ]
Kamilica Região Karst e Gorjanci (Eslovênia) Flor

No tratamento de bronquite e dor de garganta.

 Infusão.

Inalação.

-

[ 11 ]
Kamilica Região Karst e Gorjanci (Eslovênia) Flor

Antidispéptica, carminativa, calmante, antitussígena, antidiarreica, no tratamento de dor de garganta, gripe, resfriado, cólica menstrual e no pós-parto.

Infusão e decocção.

Uso interno, bochecho ou gargarejo.

-

[ 11 ]
Kamilica Região Karst e Gorjanci (Eslovênia) Flor

No tratamento de dores oculares e para limpar feridas.

Infusão.

Tópico.

-

[ 11 ]
Macina trava, očajnica e kamilica Montanha Suva Planina (Sudeste da Sérvia) Parte aérea

Anti-hemorroidária, antitussígena, reguladora do ciclo menstrual, no tratamento da infertilidade feminina, resfriados e laringite.

Chá.

Uso interno. 

-

[ 12 ]
Macina trava, očajnica e kamilica Montanha Suva Planina (Sudeste da Sérvia) Parte aérea

No tratamento de doenças da cavidade oral e do ouvido.

Chá.

Uso externo: enxaguatório oral e cataplasma (ouvido).

-

[ 12 ]
Manzanilla Colômbia Parte aérea (fresca)

No tratamento de cólicas.

Infusão ou decocção.

Uso oral.

-

[ 13 ]
Dişi papatya Manisa (Turquia) Parte aérea

Antigripal, antitumoral, no tratamento de doenças gastrointestinais, do sistema respiratória e dor de cabeça.

Infusão.

-

-

[ 14 ]
Beibûn Suleimânia (Curdistão, Iraque) Folha e flor

Anti-hipertensiva, vermífuga, antitussígena, ansiolítica, diurética, no tratamento de inflamações estomacais e circulatórias, pedra nos rins, queda de cabelo, dores de cabeça, abdominal e de garganta.

Infusão ou decocção.

-

-

[ 15 ]
Kamilica Montanha Kopaonik (Sérvia) Parte aérea

Antisséptica, anti-inflamatória e no tratamento de doenças de pele e mucosas (queimaduras, feridas e úlceras).

Chá.

Uso externo e na forma de ducha vaginal.

-

[ 16 ]
Kamilica Montanha Kopaonik (Sérvia) Parte aérea

Sedativa, analgésica, antidispéptica, laxativa e no tratamento de sinusite (inalação).

Chá.

Uso interno.

-

[ 16 ]
Manzanilla Caribe (Guatemala) Folha e flor

Calmante, antitussígena, tônica uterina, no tratamento de dores no estomago e cólicas menstruais.

 Infusão ou decocção.

Uso oral.

-

[ 17 ]
Kamilica Distrito de Zlatibor (Sudoeste da Sérvia) Parte aérea

No tratamento de resfriado e distúrbios estomacais.

Infusão. 

-

-

[ 18 ]
Chamomile Romênia e outros países do Leste Europeu Flor

No tratamento da acne e eczema.

-

Uso interno.

-

[ 19 ]
Chamomile Romênia e outros países do Leste Europeu Flor

No tratamento de problemas de pele e mucosas (feridas purulentas ou não, abscessos, impetigo, herpes zoster, acne, furúnculos, eczemas, leucorreia, coceira, queimaduras, estomatite, gengivite, úlceras e seborreia).

-

Uso externo.

-

[ 19 ]
Museţel e romaniță Romênia Flor

Carminativa, antigripal, analgésica, depurativa e antiepiléptica (indicações para recém-nascidos e crianças).

Uso interno.

-

-

[ 20 ]
Museţel e romaniță Romênia Flor

No tratamento de feridas, impetigo e fortalecimento geral (indicações para recém-nascidos e crianças).

-

Uso externo. 

-

[ 20 ]

Referências bibliográficas

1 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 2 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2008, p. 127.
2 - MATOS, F. J. A. Farmácias Vivas. Fortaleza: UFC, 1991, p. 31.
3 - MATOS, F. J. A. Farmácias Vivas. 2 ed. Fortaleza: UFC, 1994, p. 72.
4 - PANIZZA, S. T. et al. Uso tradicional de plantas medicinais e fitoterápicos. São Luiz: Conbrafito, 2012, p. 86.
5 - LIMA, G. P. P. Medicina verde: programa municipal de plantas medicinais e fitoterápicos de Botucatu (SP) – Saúde - Prescritores. 1 ed. Prefeitura Municipal de Botucatu: Universidade Estadual Paulista, 2015, p. 12.
6 - GERMOSÉN-ROBINEAU, L. (Ed.). Hacia una farmacopea caribeña. Tramil 7 edición. Santo Domingo, República Dominicana: Enda-Caribe, UAG & Universidad de Antioquia, 1995, p. 360-361.
7 - MAHOMOODALLY, M. F.; SREEKEESOON, D. P. A quantitative ethnopharmacological documentation of natural pharmacological agents used by pediatric patients in Mauritius. Biomed Res Int, p.1-14, 2014. doi: 10.1155/2014/136757
8 - SILE, I. et al. Medicinal plants and their uses recorded in the Archives of Latvian Folklore from the 19th century. J Ethnopharmacol, v. 249, p.1-30, 2020. doi: 10.1016/j.jep.2019.112378
9 - MATEJIC, J. et al. Traditional uses of autochthonous medicinal and ritual plants and other remedies for health in Eastern and South-Eastern Serbia. J Ethnopharmacol, v. 261, p.1-28, 2020. doi: 10.1016/j.jep.2020.113186
10 - BENIAICH, G. et al. Ethnobotanical survey about medicinal plants used in traditional treatment of insomnia, asthenia, and oral and gum infections in the region Fez-Meknes, Morocco. Environ Sci Pollut Res Int, v. 29, n. 1, p.133-145, 2022. doi: 10.1007/s11356-021-14439-8
11 - LUMPERT, M.; KREFT, S. Folk use of medicinal plants in Karst and Gorjanci, Slovenia. J Ethnobiol Ethnomed, v. 13, n. 1, p.1-34, 2017. doi: 10.1186/s13002-017-0144-0
12 - JARIC, S. et al. An ethnobotanical survey of traditionally used plants on Suva planina mountain (south-eastern Serbia). J Ethnopharmacol, v. 175, p.93-108, 2015. doi: 10.1016/j.jep.2015.09.002
13 - GÓMEZ-ESTRADA, H. et al. Folk medicine in the northern coast of Colombia: an overview. J Ethnobiol Ethnomed, v. 7, p.1-11, 2011. doi: 10.1186/1746-4269-7-27
14 - SARGIN, S. A. et al. An ethnobotanical study of medicinal plants used by the local people of Alaşehir (Manisa) in Turkey. J Ethnopharmacol, v. 150, n. 3, p.860-874, 2013. doi: 10.1016/j.jep.2013.09.040
15 - AHMED, H. M. et al. Ethnopharmacobotanical study on the medicinal plants used by herbalists in Sulaymaniyah Province, Kurdistan, Iraq. J Ethnobiol Ethnomed, v. 12, p.1-17, 2016. doi: 10.1186/s13002-016-0081-3
16 - JARIC, S. et al. An ethnobotanical study on the usage of wild medicinal herbs from Kopaonik Mountain (Central Serbia). J Ethnopharmacol, v. 111, n. 1, p.160-175, 2007. doi: 10.1016/j.jep.2006.11.007
17 - GIRÓN, L. M. et al. Ethnobotanical survey of the medicinal flora used by the Caribs of Guatemala. J Ethnopharmacol, v. 34, n. 2-3, p.173-87, 1991. doi: 10.1016/0378-8741(91)90035-c
18 - SAVIKIN, K. et al. Ethnobotanical study on traditional use of medicinal plants in South-Western Serbia, Zlatibor district. J Ethnopharmacol, v. 146, n. 3, p.803-810, 2013. doi: 10.1016/j.jep.2013.02.006
19 - GILCA, M. et al. Traditional and ethnobotanical dermatology practices in Romania and other Eastern European countries. Clin Dermatol, v. 36, n. 3, p.338-352, 2018. doi: 10.1016/j.clindermatol.2018.03.008
20 - PETRAN, M. et al. Historical ethnobotanical review of medicinal plants used to treat children diseases in Romania (1860s-1970s). J Ethnobiol Ethnomed, v. 16, n. 1, p.1-33, 2020. doi: 10.1186/s13002-020-00364-6

Ação em receptores opioides

Ação em receptores opioides
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato: padronizado com 0,3% de apigenina. Dose para ensaio: 25 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de dependência a morfina, submetidos a síndrome de abstinência induzida por naloxona (antagonista de receptores opioides), tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do peso coporal e dos níveis plasmáticos de AMPc.

Em ratos Wistar portadores de dependência a morfina, submetidos a síndrome de abstinência induzida por naloxona (antagonista de receptores opioides), tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do peso corporal e dos níveis plasmáticos de AMPc.

[ 11 ]

Anti-hipertensiva

Anti-hipertensiva
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Extrato: percolação de 300 g de material vegetal (seco) em 1 L de etanol a 95%. Rendimento: 25 g. Concentração para ensaio (in vitro): 0,1 mg/mL. Doses para ensaio (in vivo): 100 e 200 mg/kg.

In vitro:

Determinar a atividade inibitória da enzima ECA através da hidrólise de furilacriloil-L-fenilalail-glicil-glicina.

 

In vivo:

Em ratos Wistar normotensos e hipertensos (induzidos por sal-sacarose), tratados com extrato vegetal, com posterior análise da frequência cardíaca, pressão arterial sistólica e diastólica, parâmetros bioquímicos (ALT, AST, ALP, CT, TG, LDL e HDL), níveis de GSH e SOD em homogenato do coração, fígado e rim.

O extrato e óleo essencial apresentam atividade anti-hipertensiva, além de reduzir os parâmetros bioquímicos e o perfil lipídico.

[ 41 ]

Anti-inflamatória

Anti-inflamatória
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Flor

Extrato: maceração de 10 g do material vegetal (pó) em 100 mL de água ou etanol a 70%, padronizados com 0,078 e 0,25 mg/g de apigenina, respectivamente. Concentrações para ensaio: 25 a 1600 µg/mL.

In vitro:

Em cultura de macrófagos isolados de camundongos BALB/c, incubados com os extratos vegetais, na presença ou não de LPS, com posterior análise da viabilidade celular e níveis de óxido nítrico.

Em cultura de linfócitos isolados do baço de ratos, incubados com os extratos vegetais, na presença ou não de concanavalina, com posterior análise da viabilidade celular e expressão de INF-γ e IL-10.

 

O extrato etanólico de M. chamomilla apresenta atividade anti-inflamatória mais potente, contudo reduz a viabilidade celular.

[ 3 ]
-

Extrato etanólico. Doses para ensaio: 148,196 a 1183,9 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de edema de pata induzida por carragenina, tratados com o extrato vegetal, diclofenaco de sódio e indometacina (em associação ou não), com posterior análise da dose efetiva (DE) e lesões gástricas.

O extrato etanólico de M. chamomilla apresenta atividade anti-inflamatória, exceto ação gastroprotetora, quando em associação aos AINES.

[ 5 ]
-

Pomada (Marham-Mafasel): contendo os extratos de Arnebia euchroma e Matricaria chamomilla.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de artrite reumatoide (pata traseira) induzido por Adjuvante de Freund, tratados com o fitoterápico, com posterior análise de exames radiográficos, histopatológicos e expressão gênica (IL-1β).

A associação dos extratos de A. euchroma e M. chamomilla apresenta atividade anti-inflamatória promissora, pois reduz a expressão da citocina IL-1β.

[ 27 ]

Anti-inflamatória (gastrointestinal)

Anti-inflamatória (gastrointestinal)
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Flor

Extrato seco: a partir do extrato etanólico a 60% (m/m). DER: 4 a 6 :1. Concentrações para ensaio: 0,1 a 200 µg/mL. Outras espécies em estudo: Commiphora molmol e Coffea arabica.

In vitro:

Em cultura de células epiteliais intestinais (IECs) e macrófagos (THP-1) estimulados por LPS, incubados com os extratos vegetais, com posterior análise da medição de resistência elétrica transepitelial (TEER), níveis das citocinas TNF, IL-6, IL-8, MCP-1 e PGE2 (ELISA), viabilidade celular (MTT, LDH, JC-10 e BrdU) e dose/interação sinérgica, aditiva ou antagônica entre os extratos.

 

A combinação dos extratos vegetais em estudo apresenta efetividade para tratamento de doenças gastrointestinais inflamatórias, como por exemplo a doença de Crohn.

[ 23 ]

Anti-inflamatória e Antioxidante (córneas)

Anti-inflamatória e Antioxidante (córneas)
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Colírio DacriovisTM: contendo 0,1% do extrato fluido de Matricaria chamomilla e 0,1% do extrato de Euphrasia officinalis. Concentrações para ensaio: 0,5 a 5%.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da redução do íon férrico (FRAP).

Em células epiteliais da córnea humana (HCEC-12) expostas à radiação UVB para indução de estresse oxidativo e inflamação, tratadas com fitoterápico (antes, durante e após exposição), com posterior análise da viabilidade celular (MTS), níveis de espécies reativas ao oxigênio, resíduos de carbonila, peroxidação lipídica (TBARS), ensaio de cicatrização de feridas, expressão de COX-2, iNOS, IL-1β, SOD-2, HO-1 e GSS.

 

O fitoterápico apresenta atividade protetora para células epiteliais da córnea, devido as ações anti-inflamatória e antioxidante.

[ 6 ]

Anti-inflamatória e Antitumoral

Anti-inflamatória e Antitumoral
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Óleo essencial. Concentração para ensaio: 100 μg/mL.

In vitro:

Determinar as atividades antioxidante através do radical ORAC e inibitória da enzima Pol α (extraída de timo de bezerro), através da inserção de dTTP em primers molde de DNA.

Em células de carcinoma do cólon de humanos (HCT116) incubadas com os óleos vegetais, com posterior análise do crescimento celular (Ensaio WST); e em células de leucêmia basofílica (RBL-2H3) de ratos estimuladas com ionóforo de cálcio (A23187) e incubadas com os óleos vegetais, com posterior análise da atividade de anti-β-hexosaminidase.

Em células RAW264.7 estimuladas com lipopolissacarídeo (LPS) e pré-tratadas com os óleos vegetais, com posterior análise de níveis de TNF-α.

 

Neste estudo, entre os 20 diferentes óleos vegetais, M. chamomilla apresenta atividades antioxidante, antitumoral e anti-inflamatória mais relevantes.

[ 38 ]
Flor

Extrato: 2,5 g de material vegetal (seco) em 100 mL de água. Dose para ensaio: 150 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Balb/c portadores de câncer de colorretal induzido por 1,2-dimetilhidrazina (DMH), pré e pós-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de contagem de pólipos, parâmetros histopatológicos e expressão de genes e proteínas (Wnt5a, GSK3β, APC, β-catequina, Lef1, Tcf4, cMyc, ciclina D1, GAPDH, COX-2 e iNOS).

O extrato aquoso de M. chamomilla apresenta atividade antitumoral e anti-inflamatória, principalmente no pré-tratamento, por modulação da via Wnt e redução dos níveis de COX-2 e iNOS.

[ 13 ]

Antiamnésica

Antiamnésica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Flor

Extrato: 2,5 g do material vegetal (seco) em 100 mL de etanol a 50%. Rendimento: 1,3 g. Doses para ensaio: 25 e 75 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de amnésia induzida por escopolamina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos testes de labirinto em Y e labirinto de braço radial, parâmetros bioquímicos (AChE, SOD, GPx, CAT, GSH, MDA e proteína carbonil) e expressão de BDNF e IL-1β em homogenato do hipocampo.

O extrato de M. chamomilla apresenta atividade antiamnésica, devido as ações anti-inflamatória, antioxidante e moduladora colinérgica.

[ 7 ]

Antibacteriana

Antibacteriana
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Flor

Extrato aquoso (temperatura ambiente ou aquecimento). Concentrações para ensaio: 7,5 a 150 mg/mL. Outras espécies em estudo: Hypericum perforatum e Quercus alba.

In vitro:

Em cepas de Staphylococcus aureus submetidas ao teste de disco-difusão em ágar, para determinar o halo de inibição (mm).

 

O extrato aquoso de M. chamomilla não apresenta atividade antibacteriana nas concentrações em estudo, exceto os extratos de H. perforatum e Q. alba.

[ 21 ]

Antibacteriana e Anti-inflamatória

Antibacteriana e Anti-inflamatória
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Flor

Formulação tópica (1:40 p/p): contendo Juglans regia, Myrtus communis, Matricaria chamomilla, Urtica dioica e Rosa damascena em água/propilenoglicol (60:40 p/p). Concentrações para ensaio: 0,01 a 100%.

In vitro:

Em cultura de Propionibacterium acnes submetidas ao teste de diluição em ágar, para determinar a concentração inibitória mínima (CIM).

Em cultura de queratinócitos humanos (HaCaT) incubadas com o fitoterápico, com posterior análise da viabilidade celular (XTT) e expressão de IL-1α, SRD5A1 e TNFα (RT-qPCR).

 

A formulação tópica apresenta atividade antibacteriana e anti-inflamatória promissora para o tratamento da acne.

[ 30 ]

Antibacteriana e Antioxidante

Antibacteriana e Antioxidante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Raiz

Extrato: material vegetal (pó) em metanol e etanol. Concentrações para ensaio: 1,5 a 20 µg/mL. Outra espécie em estudo: Atropa belladonna.

In vitro:

Determinar da atividade através da eliminação do radical DPPH.

Em cepas de Staphylococcus aureus, Escherchia coli e Salmonella typhi submetidas ao teste de placa de ágar, para determinar o halo de inibição (mm).

 

Os extratos etanólicos e metanólicos das espécies em estudo apresentam atividade antibacteriana, exceto para S. typhi, sendo que os metanólicos demonstram ação antioxidante mais potente.

[ 44 ]

Antiespasmódica

Antiespasmódica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Extrato: 400 g de material vegetal (seco) em metanol a 70%. Rendimento: 15% (p/p). Concentrações para ensaio (in vitro): 0,1 a 10 mg/mL. Doses para ensaio (in vivo): 150 e 300 mg/kg.

In vitro:

Em jejuno isolados de coelhos incubados com o extrato vegetal, K+, glibenclamida, 4-aminopiridina, cromacalina e verapamil, com posterior análise da contratilidade muscular.

 

In vivo:

Em camundongos BALB/c portadores de diarreia induzida por óleo de rícino, pré-tratados com glibenclamida e 4-aminopiridina e submetidos a administração do extrato vegetal, com posterior análise do acúmulo de fluido intestinal. 

O extrato de M. chamomilla apresenta atividade antidiarreica, antissecretoras e antiespasmódica, mediadas por ativação dos canais de K+ associado ao antagonismo dos de canais de Ca2+.

[ 4 ]

Antimicrobiana

Antimicrobiana
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Óleo essencial: 500 g do material vegetal (seco), por hidrodestilação. Rendimento: 50 g.

In vitro:

Em culturas de Bacillus cereus, Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa e Escherichia coli submetidas ao teste de microdiluição, para determinar a concentração inibitória mínima (CIM).

Em cultura de células de câncer de mama de humanos (MCF-7) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise de citotoxicidade.

 

O óleo essencial de M. chamomilla apresenta atividade antimicrobiana, principalmente contra S. aureus, P. aeruginosa e C. albicans (CIM = 313 µg/mL), contudo não demonstra atividade antitumoral.

[ 10 ]

Antiosteoporose

Antiosteoporose
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Flor

Extrato aquoso. Rendimento: 10%. Concentrações para ensaio: 10 a 100 µg/mL. Outras espécies em estudo: Sideritis euboea, S. clandestina e Pimpinella anisum.

In vitro:

Em cultura de células osteoblásticas (KS483) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da atividade da fosfatase alcalina e depósitos de cálcio; em cultura de células de câncer de mama (MCF-7) incubadas com o extrato vegetal, na presença ou não de estradiol, com posterior análise dos níveis da proteína IGFBP3; e em cultura de células de adenocarcinoma cervical (HeLa), incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da proliferação celular (MTT).

 

Os extratos vegetais em estudo apresentam atividade promissora na prevenção da osteoporose, pois estimulam a diferenciação celular, além dos efeitos antiestrogênico e antiproliferativo.

[ 31 ]

Antioxidante

Antioxidante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Flor

Extrato: 5 a 50 g do material vegetal (pó) em 50 a 100 mL de água/etanol (30:70). Concentração estoque: 100 mg/mL.

In vitro:

Em cultura de Helicobacter pylori incubada com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade bacteriana, através da determinação de unidades formadores de colônias (UFC); em células de câncer gástrico (AGS) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da fragmentação do DNA; e em células AGS estimuladas por H. pylori ou TNF-α, incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de IL-8 (ELISA) e espécies reativas de oxigênio (citometria de fluxo).

 

Neste estudo das 24 plantas analisadas, observou-se que Cinnamomum cassia, Myrtus communis, Syzygium aromaticum e Terminalia chebula apresentam atividade anti-inflamatória mais potente, enquanto que Achillea millefolium, Berberis aristata, Coriandrum sativum, Foeniculum vulgare, Matricaria chamomilla e Prunus domestica suprimem o estresse oxidativo.

[ 26 ]

Antioxidante e Gastroprotetora

Antioxidante e Gastroprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Extrato: 100 g do material vegetal (pó) em 1 L de etanol a 37%. Rendimento: 17,7%. Doses para ensaio: 25 a 400 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de lesões gástricas induzidos por etanol, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do índice de úlcera gástrica, parâmetros bioquímicos plasmáticos e no tecido gástrico (MDA, GSH, ácido ascórbico, retinol e β-caroteno).

O extrato hidroalcoólico de M. chamomilla apresenta atividade gastroprotetora e antioxidante, principalmente na dose de 200 mg/kg.

[ 18 ]

Antioxidante e Hipoglicemiante

Antioxidante e Hipoglicemiante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Extrato: 100 g do material vegetal (seco) em 1 L de etanol a 37%. Rendimento: 17,7%. Doses para ensaio: 20, 50 e 100 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de diabetes induzido por estreptozotocina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (MDA, GSH, SOD, CAT, nitrito, nitrato, ácido ascórbico, retinol e β-caroteno), e imuno-histoquímicos pancreáticos.

O extrato hidroalcoólico de M. chamomilla apresenta atividade hipoglicemiante e antioxidante, dose-dependente.

[ 9 ]

Antioxidante e Nefroprotetora

Antioxidante e Nefroprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 25 g do material vegetal (pó) em 500 mL de etanol a 95%. Dose para ensaio: 50 mg/mL.

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley portadores de nefrotoxicidade induzida por cisplatina, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos plasmáticos (ureia, creatinina, óxido nítrico, tióis totais, cálcio, GGT, LPO e SOD) e em homogenato renal (NAG, β-Gal, LPO, SOD, GSH, proteína total e índices apoptóticos).

O extrato hidroalcoólico de M. chamomilla apresenta atividade nefroprotetora (inibe GGT), associada a ação antioxidante significativa.

[ 12 ]

Antiparasitária

Antiparasitária
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Nanocápsula de quitosana: contendo o óleo essencial. Concentrações para ensaio: 0,1 a 1000 μg/mL.

In vitro:

Em culturas de queratinócitos (HaCat) e macrófagos (J774A1) normais de humanos e de células Vero (CCL-81) incubadas com nanocápsula de quitosana contendo o óleo vegetal, com posterior análise de citotoxicidade (MTT).

Em cultura de Leishmania amazonensis (amastigota e promastigota) incubada com nanocápsula de quitosana contendo o óleo vegetal, com posterior análise da atividade antiproliferativa.

Em cultura de macrófagos infectados com L. amazonensis (promastigota) e incubados com a nanocápsula de quitosana contendo o óleo vegetal, com posterior análise do índice células infectadas.

 

A nanocápsula de quitosana contendo o óleo de M. chamomilla apresenta atividade antiparasitária promissora, bem como baixa citotoxicidade.

[ 19 ]

Antiprotozoária

Antiprotozoária
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Flor

Extrato: material vegetal (pó) em metanol a 70%. Outras espécies em estudo: Laurus nobilis, Citrullus colocynthisCinnamum camphoraBoswellia scara e Melissa officionalis, óleos essenciais de Cymbopogon citratus, Origanum majorana, Nasturtium officionale, Triticum aestivum, Sesamum indicum, Salvia rosmarinus, Cymbopogon nardus, Syzygum aromaticum, Simmondsia chinesis e Ocimum basilicum. Concentrações para ensaio: 0,5 a 1,000 µg/mL.

In vitro:

Em cultura de fibroblastos de prepúcio humano (HFF) incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise de viabilidade celular (CCK-8).

Em células HFF infectadas por Toxoplasma gondii e incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise de atividade anti-Toxoplasma (CI50).

 

O extrato metanólico de M. chamomilla e o óleo de C. nardus apresentam atividade antiprotozoária promissora, além do alto índice de seletividade (SI = 130,33 e 15,02, respectivamente).

[ 14 ]

Antitumoral

Antitumoral
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Flor

Extratos (5% p/v): aquoso e metanólico. Concentrações para ensaio: 100 a 4000 µg/mL.

In vitro:

Em cultura de células cancerígenas de humanos de próstata (LNCaP, PC-3, DU145 e PZ-HPV-7), cervical (HeLa), mama (T-47D), cólon (RKO) e fibrossarcoma (HT 1080), incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise da proliferação celular (MTT), fragmentação do DNA (gel de agarose), morte celular (ELISA) e apoptose (microscopia fluorescente).

 

Os extratos de M. chamomilla apresentam atividade anticancerígena, além da baixa toxicidade para células normais.

[ 36 ]
Folha

Extrato: 15 g de material vegetal (pó) em 100mL em água. Nanopartículas de prata (AgNO3): contendo 10 mL de extrato vegetal. Concentrações para ensaio: 0 a 100 µg/mL.

In vitro:

Em cultura de células de adenocarcinoma de pulmão humano (A549), incubadas com AgNO3 contendo o extrato vegetal, com posterior análise de citotoxicidade (MTT), apoptose/necrose (DAPI e Anexina V-FITC/PI), ciclo celular e expressão de Bax, Bcl-2, caspase-3 e 7 (RT-PCR).

 

As nanopartículas de prata contendo o extrato de M. chamomilla apresenta atividade antitumoral, dependente da dose e tempo de exposição.

[ 8 ]
Parte aérea

Extrato: 10 g de material vegetal (pó) em 100 mL de etanol a 70%. Concentrações para ensaio: 50 a 1300 μg/mL.

In vitro:

Em cultura de células de câncer de mama (MCF-7 e MDA-MB-468) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise de viabilidade celular (MTT), apoptose (microscopia fluorescente), ensaio clonogênico (estereomicroscópio), migração/invasão/fixação e ensaio de cicatrização de feridas.

 

O extrato de M. chamomilla apresenta resultado promissor para o tratamento ou prevenção do câncer de mama, tempo e concentrações-dependentes.

[ 43 ]

Cicatrizante

Cicatrizante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Ad-Muc®: contendo 10% do extrato fluido vegetal. Dose para ensaio: 0,02 mL

In vivo:

Em ratos Wistar (Ratus norvegicus albino) portadores de lesões induzidas (5 mm de diâmetro) na língua, sem lesão do tecido muscular, tratados com o fitoterápico, com posterior análise de parâmetros histológicos.

O extrato fluido de M. chamomilla apresenta atividade cicatrizante (reepitelização e fibras de colágeno), principalmente após 10 dias de tratamento, contudo, não influencia na inflamação e contagem de fibroblastos.

[ 32 ]
Flor

Óleo: 100 g do material vegetal em 100 mL de óleo de oliva.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de incisão linear cutânea (3 cm), submetidos a administração tópica do óleo vegetal, com posterior análise da cicatrização da ferida.

A formulação contendo M. chamomilla apresenta cicatrizante promissora.

[ 22 ]
-

Ad-Muc®: contendo 100 mg de extrato fluido vegetal.

In vitro:

Em cultura de fibroblastos gengivais (FMM1) incubados com o fitoterápico, com posterior análise da viabilidade celular (MTT).

 

In vivo:

Em ratos (Rattus novegicus albinus) portadores de feridas cutâneas circulares (3 mm) realizadas com bisturi, tratados com o fitoterápico, com posterior análise de parâmetros clínicos e histológicos.

O extrato fluido de M. chamomilla apresenta atividade cicatrizante mais potente, quando comparado aos corticosteroides acetonida de triancinolona e propionato de clobetasol.

[ 24 ]
Flor

Extrato oleoso: 100 g do material vegetal em 100 mL de óleo de oliva.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de lesões cutâneas por queimadura (2º grau) com água quente, tratados com o fitoterápico, com posterior análise do índice de cicatrização de feridas.

O extrato oleoso de M. chamomilla apresenta atividade cicatrizante promissora em feridas cutâneas por queimadura.

[ 25 ]

Dermatoprotetora

Dermatoprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Flor

Fase aquosa: material vegetal (fresco), por destilação por arraste a vapor. Formulação emoliente: contendo 7% do extrato aquoso vegetal liofilizado.

In vivo:

Em camundongos Balb/c portadores de dermatite atópica (DA) induzida por 2,4-dinitroclorobenzeno, tratados com a formulação emoliente, com posterior análise dos níveis de leucócitos plasmáticos, parâmetros comportamentais (coçar), parâmetros clínicos e histopatológicos das lesões cutâneas.

A formulação emoliente contendo o extrato de M. chamomilla apresenta resultados promissores para o tratamento da DA.

[ 20 ]

Gastroprotetora

Gastroprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Flor

Extrato: 200 g do material vegetal (pó) em 1500 mL de água. Rendimento: 18 g. Doses para ensaio: 0 a 2 g/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de úlceras gástricas induzidas por etanol, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de do índice de úlcera, níveis gástricos de GSH e parâmetros histológicos.

O extrato aquoso de M. chamomilla apresenta atividade gastroprotetora.

[ 40 ]

Hepatoprotetora

Hepatoprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Extrato: 1000 g do material vegetal (pó) em etanol a 50%. Rendimento: 30% (p/p). Dose para ensaio: 50 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de lesões hepáticas induzidas por paraquat, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos plasmáticos e em homogenato hepático (ALT, AST, CAT, TAC, tióis e proteínas).

O extrato hidroalcoólico de M. chamomilla apresenta atividade hepatoprotetora, por intoxicação ao paraquat, devido a ação antioxidante potente.

[ 15 ]

Hipoglicemiante

Hipoglicemiante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Extrato aquoso. Doses para ensaio: 150 e 300 mg/kg. Outra espécie em estudo: Origanum vulgare.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de diabetes induzido por aloxana, tratados com os extratos vegetais, separadamente ou em associação, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (insulina, glicose, amilase, hemoglobina, ureia, creatinina, ácido úrico, proteína total, CT, TG, HDL, VLDL, LDL), apoptose (células renais) e expressão de BCL-2 e BAX (Western immunoblotting).

A combinação dos extratos de M. chamomilla e O. vulgare apresenta atividade hipoglicemiante mais potente, além de reduzir os danos renais propiciados pela doença.

[ 28 ]
Flor

Extrato aquoso. Dose para ensaio (in vivo): 500 mg/kg.

In vitro:

Determinar a atividade inibitória das enzimas α-glicosidase (substrato dissacarídeos), D- α-amilase (substrato amido), amilo-1,6-glicosidase (substrato 6-O-R-D-glucosil-R-ciclodextrina), aldose redutase (substrato D,L-gliceraldeído), glicose e fosforilase hepática de glicogênio.

Em eritrócitos isolados de humanos saudáveis incubados com glicose e extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de sorbitol.

 

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de diabetes induzido por estreptozotocina, tratadas com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de glicose plasmática e glicogênio hepático.

O extrato aquoso de M. chamomilla apresenta atividade hipoglicemiante, além de reduzir as complicações relacionadas a esta doença.

[ 29 ]

Imunomoduladora

Imunomoduladora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato: material vegetal (pó) em metanol a 50%. Dose para ensaio: 20 mg/animal. Outras espécies em estudo: Silene nocturna e Nigella sativa.

In vivo:

Em camundongos Balb/c tratados com os extratos vegetais, com posterior análise do peso do baço, contagem de glóbulos brancos e celularidade da medula óssea.

Em camundongos Balb/c imunossuprimidos com ciclofosfamida, pré-tratados com os extratos vegetais, submetidos a infecção sistêmica com Candida albicans, com posterior análise do peso corporal e do baço.

Os extratos hidrometanólicos de M. chamomilla, S. nocturna e N. sativa apresentam atividade imunomoduladora promissora.

[ 33 ]

Inibidora enzimática (metaloproteinase)

Inibidora enzimática (metaloproteinase)
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Flor

Extrato: 1 g em 200 mL de água. Concentrações para ensaio: 10 a 100%. Outra espécie em estudo: Linum usitatissimum.

In vitro:

Em fibroblastos de camundongo L929 incubados com os extratos vegetais, com posterior análise de viabilidade celular (MTT).

Em saliva de pacientes portadores de Síndrome da boca ardente, incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise da atividade inibitória de MMP2 e MMP9 (zimigrafia).

 

Os extratos de M. chamomilla e L. usitatissimum não inibem a atividade das metaloproteinases, além da ausência de citotoxicidade.

[ 42 ]

Neuroprotetora

Neuroprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Flor

Extrato: 1 g do material vegetal em 150 mL de água. Dose para ensaio: 2,14 mL/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de Doença de Parkinson induzida por clorpromazina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da intensidade do comportamento cataléptico, parâmetros cerebrais histopatológicos e imuno-histoquímicos (CD68 e CD21).

O extrato aquoso de M. chamomilla apresenta atividade neuroprotetora, devido as ações anti-inflamatória e antioxidante, sendo promissor para o tratamento de sintomas semelhantes aos da Doença de Parkinson.

[ 34 ]
Flor

Extrato: 500 g do material vegetal (seco) em etanol a 80%. Dose para ensaio: 200 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de diabetes (tipo 2) induzido por estreptozotocina e nicotinamida, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise das funções cognitivas (teste do labirinto aquático de Morris e esquiva passiva), parâmetros bioquímicos (MDA, TAC, ALT, AST e insulina) e histológicos (região neuronal CA3 do hipocampo).

O extrato de M. chamomilla atividade neuroprotetora e reduz o comprometimento cognitivo em animais portadores de diabetes tipo 2.

[ 2 ]
Flor

Extrato: material vegetal (pó) em etanol a 70%. Concentrações para ensaio (in vitro): 3,6 a 461,0 mg/mL. Doses para ensaio (in vivo): 200 e 500 mg/kg.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH.

 

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de estresse oxidativo induzido por formaldeído, tratados com extrato vegetal, com posterior análise do teste de evitação passiva, parâmetros bioquímicos em homogenato do hipocampo (MDA e TAC) e histopatológicos (TUNEL).

O extrato de M. chamomilla apresenta atividade neuroprotetora, pois reduz a morte celular, além da ação antioxidante significativa.

[ 16 ]

Protetora do sistema reprodutor masculino

Protetora do sistema reprodutor masculino
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Flor

Extrato: material vegetal (pó) em etanol a 70%. Concentrações para ensaio: 200 e 500 mg/kg.

In vitro:

Determinar atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH.

 

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de estresse oxidativo induzido por formaldeído, tratados com extrato vegetal, com posterior análise índice gonadossomático (GSI), níveis de hormônios sexuais (testosterona, luteinizante e folículo-estimulante), motilidade e viabilidade de espermatozoides, parâmetros histológicos testiculares e apoptose de células germinativas (TUNEL).

O extrato de M. chamomilla apresenta reduz a toxicidade no sistema reprodutor masculino induzido por formaldeído, estimulando a espermatogênese.

[ 17 ]

Quimiopreventiva

Quimiopreventiva
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Óleo essencial. Concentrações para ensaio: 5 a 500 mg/kg.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH e ensaio de tiocianato férrico.

Em células germinativas de camundongos submetidas a danos genotóxicos induzidos por daunorrubicina, incubadas com o óleo vegetal, com posterior análise dos túbulos seminíferos (células germinativas).

 

O óleo essencial de M. chamomilla apresenta atividade quimioprotetora, dose-dependente, devido a ação antioxidante potente.

[ 35 ]

Redutora do hipotireoidismo

Redutora do hipotireoidismo
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Flor

Extrato: material vegetal (pó) em etanol a 70%. Dose para ensaio: 75 mg/kg.

In vivo:

Em ratas Wistar portadoras de hipotireoidismo e síndrome dos ovários policísticos (SOP) induzidos por valerato de estradiol, tratadas com o extrato vegetal, com posterior análise do peso corporal, níveis de marcadores da função da tireoide (TSH, T3 e T4) e de estresse oxidativo/antioxidante (MDA, GSH, GPx, CAT e SOD), parâmetros histopatológicos, expressão de caspase-3 e PCNA.

O extrato de M. chamomilla apresenta reduz o hipotireoidismo associado a SOP, através das ações antioxidante e antiapoptótica.

[ 1 ]
Ensaios toxicológicos

Genotoxicidade

Genotoxicidade
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato: por infusão (200 mL). Outras espécies em estudo: Mentha piperita, Tilia cordata, Mentha pulegium, Uncaria tomentosa e Valeriana officinalis.

In vitro:

Em culturas de larvas de Drosophia melanogaster incubadas com peróxido de hidrogênio e extratos vegetais, com posterior análise do Teste de Mutação Somática e Recombinação (SMART).

 

As infusões em estudo não apresentam genotoxicidade, e sim ação antimutagênica.

[ 37 ]
Flor

Óleo essencial: por destilação a vapor. Doses para ensaio: 5 a 1000 mg/kg.

In vivo:

Em ratos NIH submetidos a administração do óleo vegetal, com posterior análise parâmetros genotóxicos (trocas de cromátides, índice mitótico e proliferação celular) em células da medula óssea femoral (marcadas por BrdU).

Em ratos NIH submetidos a administração agentes tóxicos (daunorubicina e metil metanossulfonato), pré-tratados com o óleo vegetal, com posterior análise de parâmetros antigenotóxicos (trocas de cromátides, índice mitótico e proliferação celular).

O óleo essencial de M. chamomilla não demonstra genotoxicidade, contudo apresenta atividade antigenotóxica.

[ 39 ]

Letalidade

Letalidade
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Óleo essencial: 500 g do material vegetal (seco), por hidrodestilação. Rendimento: 50 g.

In vitro:

Determinar a letalidade através do bioensaio em Artemia salina.

 

O óleo essencial de M. chamomilla baixa toxicidade (CL50 = 31,7 µg/mL).

[ 10 ]
Parte aérea

Extrato: percolação de 300 g de material vegetal (seco) em 1 L de etanol a 95%. Rendimento: 25 g. Doses para ensaio: 500 a 5000 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss submetidos ao teste de letalidade (DL50).

O extrato etanólico de M. chamomilla não apresenta sinais de toxicidade e letalidade até a dose de 5000 mg/kg.

[ 41 ]

Toxicidade aguda

Toxicidade aguda
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Extrato: 400 g de material vegetal (seco) em metanol a 70%. Doses para ensaio: 1, 3 e 5 g/kg.

In vivo:

Em camundongos BALB/c submetidos ao teste de toxicidade aguda.

O extrato de M. chamomilla não apresenta sinais de toxicidade até a dose de 5 g/kg.

[ 4 ]
Flor

Extrato: 200 g do material vegetal (pó) em 1500 mL de água. Rendimento: 18 g. Doses para ensaio: 0,25 a 8 g/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos ao teste de toxicidade aguda.

O extrato aquoso de M. chamomilla não apresenta sinais de toxicidade até a dose de 8 g/kg.

[ 40 ]

Referências bibliográficas

1 - ALAHMADI, A. A. et al. Both Matricaria chamomilla and metformin extract improved the function and histological structure of thyroid gland in polycystic ovary syndrome rats through antioxidant mechanism. Biomolecules, v. 10, n. 1, p.1-15, 2020. doi: 10.3390/biom10010088
2 - HEIDARIANPOUR, A. et al. Ameliorative effects of endurance training and Matricaria chamomilla flowers hydroethanolic extract on cognitive deficit in type 2 diabetes rats. Biomed Pharmacother, v. 135, p.1-9, 2021. doi: 10.1016/j.biopha.2021.111230
3 - ASADI, Z. et al. Anti-inflammatory effects of Matricaria chamomilla extracts on BALB/c mice macrophages and lymphocytes. Iran J Allergy Asthma Immunol, v. 19, n. S1, p.63-73, 2020. doi: 10.18502/ijaai.v19i(s1.r1).2862
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Referências bibliográficas

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2 - BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 2ª edição. Brasília: Anvisa, p. 128-131, 2021.

Farmácia da Natureza
[ 1 ]

Fórmula

Tintura

Componente

Quantidade

Etanol/água 70%

1000 mL

Sumidade florida seca

100 g

Modo de preparo

Tintura: pesar 100 g de sumidade florida seca e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 70%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.

Principais indicações

Dispepsia, flatulência, inquietação, insônia secundária a transtornos ansiosos, inflamações e irritações da pele e mucosas, hemorroidas e resfriado (WHO, 1999a). Cólicas digestivas e doenças inflamatórias intestinais (BLUMENTHAL, 1998). Antiespasmódica, ansiolítica, sedativa leve e anti-inflamatória nas afecções da cavidade oral (BRASIL, 2016). Antidispéptica e anti-inflamatória tópica (BRASIL, 2014). Processos inflamatórios em geral, transtornos ansiosos ou depressivos leves. 

Posologia

Uso oral: tomar de 1 a 3 gotas por quilo de peso, divididas em 3 vezes ao dia, sempre diluídas em água (cerca de 50 mL ou meio copo). Na forma diluída (DH5), usar 5 gotas duas vezes ao dia.

Farmácia da Natureza
[ 2 ]

Fórmula

Componente

Quantidade

Base de sabonete de glicerina (hipoalergênica)

1 kg

Achillea millefolium (tintura ou alcoolatura)

20 mL

Matricaria chamomilla (tintura)

20 mL

Sambucus australis (tintura ou alcoolatura)

20 mL

Essência para sabonete (opcional)

3 mL

Modo de preparo

Picar a base em pedaços pequenos e levar para derreter em banho-maria ou chapa elétrica. Se for em chapa, o recipiente deve ser de ágata ou Becker. Quando estiver derretido, colocar as tinturas ou alcoolaturas, misturar bem e retirar do fogo. Adicionar a essência (opcional). Envasar o sabonete em formas próprias. Depois de esfriar, desenformar, embalar com filme plástico e etiquetar.

Principais indicações

Anti-inflamatório e antialérgico.

Posologia

Uso externo: passar na área afetada 1 a 2 vezes ao dia, deixando agir por 1 minuto e enxaguar. 

Farmácia da Natureza
[ 3 ]

Fórmula

Componente

Quantidade

Sumidade florida seca íntegra

0,4 a 0,6 g ou uma colher de sopa caseira rasa

Água q.s.p.

150 mL

Modo de preparo

Preparar por infusão, por 5 minutos.

Principais indicações

Dispepsia, flatulência, inquietação, insônia secundária a transtornos ansiosos, inflamações e irritações da pele e mucosas, hemorroidas e resfriado (WHO, 1999a). Cólicas digestivas e doenças inflamatórias intestinais (BLUMENTHAL, 1998). Antiespasmódica, ansiolítica, sedativa leve e anti-inflamatória nas afecções da cavidade oral (BRASIL, 2016). Antidispéptica e anti-inflamatória tópica (BRASIL, 2014). Processos inflamatórios em geral, transtornos ansiosos ou depressivos leves.  

Posologia

Uso oral: adultos devem tomar 150 mL (1 xícara de chá) do infuso três a quatro vezes ao dia.

Uso oral: crianças devem tomar 3 mL (1 colher de chá caseira) do infuso por quilograma de peso corporal por dose, duas a três vezes ao dia.

Uso tópico: fazer bochechos ou gargarejos com o infuso duas a três vezes ao dia.

Uso tópico: aplicar o infuso sobre a pele ou úlcera duas a três vezes ao dia.

Uso tópico: borrifar o infuso sobre as lesões de pele duas a três vezes ao dia.

Referências bibliográficas

1 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 170-173.
2 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 374-375.
3 - PEREIRA, A. M. S. (Org.). Formulário de Preparação Extemporânea: Farmácia da Natureza. 2 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 103-105.

Dados Químicos
[ 1 , 2 , 3 , 4 , 5 , 6 , 7 , 8 , 9 , 10 , 11 ]
Marcador:
apigenina-7-glucosídeo
Principais substâncias:

Ácidos fenólicos

ferúlico, caféico e clorogênico

Ácidos graxos

Aminoácidos

Cumarinas

umbeliferona, herniarina, escopoletina-7-glicosídeo e dioxicumarina.

Espiroéteres

cis e trans-en-in-dicicloéteres.

Flavonoides

apigenina, apigetrina, apiína, luteolina, quercetina, quercimeritrina, patuletina, rutina, crisoeriol, crisospenol, crisosplenetina, isorhamnetina e jaceidinem.

Hidrocarbonetos triterpênicos

triacontano.

Lactonas sesquiterpênicas

matricina e matricarina.

Mucilagens

ramanoglacturonano.

Óleos essenciais

óxido de cariofileno, α e β-cariofileno, germacreno D, biciclogermacreno, β-felandreno, espatuleno, limoneno, β-ocimeno, γ-terpineno, canfeno, sabineno, 1,8-cineol, cânfor e α-pineno.

Outras substâncias

ácidos antêmico, angélico e tíglico, guajazuleno e antemidina.

Polissacarídeos

galactose, glicose e arabinose.

Sais minerais

Sesquiterpenos

cadineno, farneseno, furfural, espantulenol, proazuleno, camazuleno, camaviolina, α-bisabolol, óxido de bisabolol A-D, óxido de bisabololona A, (E)-β-farneseno, (E,E)-α-farneseno e (Z,E)-α-farneseno.

Taninos

Vitaminas

colina e ácido ascórbico.

Referências bibliográficas

1 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 2 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2008, p. 127.
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10 - MCKAY, D. L.; BLUMBERG, J. B. A review of the bioactivity and potential health benefits of chamomile tea (Matricaria recutita L.). Phytother Res, v. 20, n. 7, p.519-530, 2006. doi: 10.1002/ptr.1900
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Tipo: Internacional
Tipo de Monografia: Medicamentos e Produtos de Saúde do Canadá
Ano de Publicação: 2021
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Agência Nacional de Vigilância Sanitária
Ano de Publicação: 2021
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Agência Nacional de Vigilância Sanitária
Ano de Publicação: 2019
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Agência Nacional de Vigilância Sanitária
Ano de Publicação: 2019
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Agência Nacional de Vigilância Sanitária
Ano de Publicação: 2019
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Tipo: Internacional
Tipo de Monografia: Medicamentos e Produtos de Saúde do Canadá
Ano de Publicação: 2018
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Tipo: Internacional
Tipo de Monografia: Medicamentos e Produtos de Saúde do Canadá
Ano de Publicação: 2018
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Agência Nacional de Vigilância Sanitária
Ano de Publicação: 2017
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Agência Nacional de Vigilância Sanitária
Ano de Publicação: 2017
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Agência Nacional de Vigilância Sanitária
Ano de Publicação: 2017
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Memento Fitoterápico da Farmacopeia Brasileira
Ano de Publicação: 2016
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Sistema de Farmacovigilância de Plantas Medicinais
Ano de Publicação: 2016
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Tipo: Internacional
Tipo de Monografia: Agência Europeia de Medicamentos
Ano de Publicação: 2015
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Tipo: Internacional
Tipo de Monografia: Agência Europeia de Medicamentos
Ano de Publicação: 2015
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Tipo: Internacional
Tipo de Monografia: Organização Mundial de Saúde
Ano de Publicação: 1999
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Tipo: Nacional
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Ano de Publicação: 1996
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Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 1926
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Tipo de Monografia: Agência Nacional de Vigilância Sanitária
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Advertências: 

suspender o uso se houver alguma reação indesejável. Há experiência do uso em lactentes a partir dos 6 meses de idade, sempre orientada pelo profissional pediátrico[2].

Contraindicações: 

em gestantes, lactantes, pacientes alcoolistas, abstêmios ou em tratamento para o alcoolismo (referente ao uso de formulações contendo etanol) e portadores de hipersensibilidade às espécies da família Asteraceae. O uso externo é contraindicado em lesões extensas ou profundas[1,2,4,5,6,8,9].

Efeitos colaterais e toxicidade: 

pode ocorrer reações de hipersensibilidade, incluindo reações alérgicas severas (dispneia, doença de Quincke, colapso vascular e choque anafilático), cólicas abdominais, angioedema dos lábios e olhos, sensação de plenitude nos ouvidos. Pode provocar reações anafiláticas graves em portadores de febre do feno e asma brônquica proveniente de pólens. Pode ocorrer irritação dos olhos, fotodermatite ou dermatite de contato em pessoas sensíveis, pela ação das lactonas sesquiterpênicas, antecotulida e matricarina. Alguns raros pacientes podem apresentar quadros de rinite ou mesmo broncoespasmo. Podo ocorrer efeito paradoxal, causando insônia e excitação, principalmente em casos de doses excessivas. Doses altas podem provocar vômitos, diarreia e hipotensão. O uso tópico ou inalatório durante 3 semanas pode ocorrer sinais de toxicidade. A administração crônica do chá pode causar vômito e flacidez gástrica. Doses elevadas do óleo essencial podem provocar alterações comportamentais. Fórmulas farmacêuticas para uso externo podem ser aplicadas nos mamilos, contudo, os mesmos devem ser higienizados antes da amamentação para que não haja a sensibilização da criança[1,2,3,4,5,6,9].

Interações medicamentosas: 

pode interagir com as enzimas do CYP450, em pacientes normais ou transplantados. Pode potencializar o efeito de anticoagulantes (varfarina), depressores do sistema nervoso central (barbitúricos, etanol e outros) e de aminoácidos que contenham grupos sulfidrila (cisteína e N-glicina). Pode ocorrer redução do efeito se administrado junto aos anti-inflamatórios não esteroidais. Evitar o uso concomitante com sais de ferro, pela diminuição de absorção deste mineral. Pode ocorrer efeito antiestrogênico e interagir com drogas ou suplementos contendo soja ou Trifolium pratense[1,2,4,5,6,7,10,11].

Referências bibliográficas

1 - BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 2ª edição. Brasília: Anvisa, p. 123-124, 2021.
2 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 172-173.
3 - GERMOSÉN-ROBINEAU, L. (Ed.). Hacia una farmacopea caribeña. Tramil 7 edición. Santo Domingo, República Dominicana: Enda-Caribe, UAG & Universidad de Antioquia, 1995, p. 363.
4 - BARNES, J. et al. Herbal Medicines. 3 ed. London: Pharmaceutical Press, 2007, p. 154-155.
5 - GARCÍA, E. C.; SOLÍS, I. M. Manual de fitoterapia. 2 ed. Barcelona: Elsevier, 2016, p. 496.
6 - GRUENWALD, J. et al. PDR for Herbal Medicines. Montvale: Economics Company, Inc, 2000, p. 333.
7 - NICOLETTI, M. A. et al. Principais interações no uso de medicamentos fitoterápicos. Infarma, v. 19, n. 1/2, 2007.
8 - ______. Matricaria chamomilla. Reprotox, 31 de abr. de 2024. Disponível em: <https://reprotox.org/member/agents/25247>. Acesso em: 10 de jul. de 2024.
9 - TESKE, M. & TRENTINI, A. M. M. Compêndio de Fitoterapia. 4 ed. Curitiba: Herbarium Lab. Bot. Ltda, 2001, p. 259.
10 - MUKHERJEE, P. K; HOUGHTON, P. J. Evaluation of Herbal Medicinal Products Perspectives on quality, safety and efficacy. London: Pharmaceutical Press, 2009, p. 365.
11 - FELTRIN, C. et al. Effects of standardized medicinal plant extracts on drug metabolism mediated by CYP3A4 and CYP2D6 enzymes. Chem Res Toxicol, v. 33, n. 9, p.2408-2419, 2020. doi: 10.1021/acs.chemrestox.0c00182

Propagação: 

por sementes, que podem ser semeadas diretamente no campo ou em sementeiras (posteriormente transferir as mudas para local definitivo). O plantio deve ocorrer nos meses de abril a junho, bem drenado e rico em matéria orgânica, com espaçamento de 0,30x0,25 ou 0,50x0,15 m. O plantio deve ocorrer em períodos em que o desenvolvimento e maturação não coincida com temperaturas altas e invernos muito rigorosos [ 1 , 2 ] .

Tratos culturais & Manejo: 

pode-se realizar a rotação com culturas de leguminosas [ 2 ] .

Colheita: 

deve realizar em período de floração plena, após 3 a 5 meses do plantio [ 1 , 2 ] .

Pós-colheita: 

as flores devem ser muito bem secas, à sombra ou em secador a 35°C [ 2 ] .

Problemas & Soluções: 

não suporta estiagem prolongada e chuva copiosa, principalmente no período de amadurecimento das flores. Pode ser acometida por doenças fúngicas (Alternaria spp.) e apresenta alelopatia positiva com carqueja e couve [ 1 ] .

Referências bibliográficas

1 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 2. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 195.
2 - MING, L. C. Medicina verde: programa municipal de plantas medicinais e fitoterápicos de Botucatu (SP) – Agricultores. 1 ed. Prefeitura Municipal de Botucatu: Universidade Estadual Paulista, 2015, p. 14.

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