Originária da América Central e do Sul, especialmente entre o México e o Peru. Encontra-se cultivada em todas as regiões tropicais e subtropicais. Os frutos são muito apreciados pela indústria alimentícia e cosmecêutica. Suas principais indicações terapêuticas são: antianêmica, nutritiva, hipoglicemiante, hipolipemiante, hipotensora, colagoga, emenagoga, carminativa, antiartrítica, antidiarreica, diurética, antigripal, antisséptica, redutora do ácido úrico e no tratamento da Síndrome Metabólica[1,2,3].
Árvore de 12 a 40 m de altura, com copa densa, arredondada ou alargada, tronco curto de 40 a 70 cm de diâmetro, de casca gretada e áspera, de cor acinzentada; folhas simples, com 10 a 30 cm de comprimento x 3,5 a 19 cm de largura, alternas, curto pecioladas, agudas ou acuminadas, obovada a ovada, peninervadas, cartáceas, bordos lisos, de superfície pegajosa e parte inferior felpuda; flores numerosas, de 5 a 8,2 mm de comprimento, em racemos axilares terminais, melíferas, esverdeadas ou amareladas, perfumadas, com ligeira pubescência, andróginas ou hermafroditas; frutos em drupas piriforme globosas, oval a ovalada, com polpa carnosa, oleosa e comestível, com até 18 cm de comprimento, contendo uma única semente grande, globosa com uma película coriácea; as sementes, denominada popularmente como caroço, compõe-se de dois cotilédones duros e carnosos, hemisféricos, pardos, revestidos por uma película coriácea[1,2,3,4].
Nome popular | Local | Parte da planta | Indicação | Modo de preparo | Forma de uso | Restrição de uso | Referências |
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- | Curandeiros Mesoamericanos | - | No tratamento de distúrbios do sistema nervoso central (ansiedade, depressão, perda de memória, epilepsia e insônia). |
- |
- |
- |
[
1
]
|
- | Martinica | - | Carminativa, hipoglicemiante e no tratamento de problemas hepáticos. |
Decocção. |
Via oral. |
- |
[
2
]
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- | Antígua e Barbuda | - | Carminativa e no tratamento de dores de cabeça. |
- |
- |
- |
[
2
]
|
- | Honduras | Folha | Depurativa. |
Decocção. |
Via oral. |
- |
[
2
]
|
- | Guatemala | Folha | Antiasmática, hipotensiva, depurativa, no tratamento de infecções urinárias e bronquite. |
Decocção. |
Via oral. |
- |
[
2
]
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Aguacate e avocado | Colômbia (Zona Tropical) | Folha | No tratamento de inflamações nos ouvidos. |
Sumo. |
- |
- |
[
3
]
|
Aguacate e avocado | Colômbia (Zona Tropical) | Folha (brotos) | Antissifilítica. |
Decocção. |
- |
- |
[
3
]
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Aguacate e avocado | Colômbia (Zona Tropical) | Fruto (polpa) | Anti-inflamatória cutânea. |
- |
Uso tópico. |
- |
[
3
]
|
Aguacate e avocado | Colômbia (Zona Tropical) | Semente | Antiparasitária (ameba) e afrodisíaca. |
Infusão. |
- |
- |
[
3
]
|
Aguacate e avocado | Colômbia (Zona Tropical) | Botões florais | Antitussígena e no tratamento de resfriados. |
Decocção. |
- |
- |
[
3
]
|
Aguacate e avocado | Colômbia (Zona Tropical) | Semente | Anti-hemorroidária (banho-de-assento), antidiarreica, antibacteriana, hipocolesterolemiante e anticonceptiva. |
Decocção. |
- |
- |
[
3
]
|
Aguacate e avocado | Colômbia (Zona Tropical) | Fruto | Afrodisíaca e cicatrizante de feridas. |
- |
- |
- |
[
3
]
|
Aguacate e avocado | Colômbia (Zona Tropical) | Folha | Hipotensora, antiartrítica, antiamenorreica, cicatrizante, hipoglicemiante, antidiarreica, antianêmica, desintoxicante hepática, no tratamento de problemas gástricos, retenção urinária e redutora do ácido úrico. |
Infusão e decocção. |
- |
- |
[
3
]
|
Abacate | Ceará (Brasil) | Folha | Antirreumática, antidiarreica, diurética, no tratamento de retenção hídrica, afecções renais, hepáticas e do baço. |
Infusão. |
Uso oral. |
Não se deve usar folhas frescas, e sim secas, pois contém substâncias tóxicas. Contraindicada em pacientes que fazem uso de warfarina, portadores de cardiopatia, nefropatia, gestantes e lactantes. |
[
4
]
|
Abacate | Ceará (Brasil) | Semente | Antirreumática, diurética e tônica. |
Infusão. |
Uso oral. |
Não se deve usar folhas frescas, e sim secas, pois contém substâncias tóxicas. Contraindicada em pacientes que fazem uso de warfarina, portadores de cardiopatia, nefropatia, gestantes e lactantes. |
[
4
]
|
Abacateiro | Brasil | Folha | Como coadjuvante na redução do ácido úrico. |
Decocção: 2 a 3 colheres (de sobremesa) da droga vegetal rasurada em meio litro de água. Ferver por 2 minutos e coar. |
Tomar 125 mL 4 x ao dia/15 dias. |
Manter em geladeira por até 24 horas em frasco bem vedado. |
[
5
]
|
Abacateiro | Brasil | Folha | Como coadjuvante no tratamento de dores reumáticas e articulares. |
Tintura ou Alcoolatura. |
Uso externo: aplicar nas áreas afetadas, massageando-as, no mínimo 3x ao dia. |
- |
[
5
]
|
Abacateiro, abacate, louro-abacate e pera-abacate | Brasil | Fruto (polpa) | Carminativa e redutora do ácido úrico. |
- |
- |
- |
[
6
]
|
Abacateiro, abacate, louro-abacate e pera-abacate | Brasil | Folha | Diurética, antirreumática, carminativa, antianêmica, antidiarreica, estomáquico, emenagoga, balsâmica, estimulante da vesícula biliar e no tratamento de infecções nos rins e bexiga. |
- |
- |
- |
[
6
]
|
Abacateiro, abacate, louro-abacate e pera-abacate | Brasil | Folha | No tratamento de insuficiência hepática e retenção da secreção biliar. |
Chá: 10 g do material vegetal (seco) em 1 L de água. |
Tomar 1 colher (de sopa) 2 vezes ao dia. |
- |
[
6
]
|
Abacateiro, abacate, louro-abacate e pera-abacate | Brasil | Folha e semente | Antirreumática, no tratamento de contusões e dores de cabeça. |
Extrato etanólico: 1 colher (de sopa) do material vegetal (seco e picado) e 1 colher (de sopa) de semente ralada em 1 xícara de álcool a 60%. Deixar em repouso por 5 dias. Acrescentar 1 pedra de cânfora. |
Uso externo. |
- |
[
6
]
|
Paya e pae | Gana (África) | Folha | No tratamento de distúrbios do sistema nervoso central. |
Decocção. |
- |
- |
[
7
]
|
Avocado | Trinidad e Tabago | Folha | Anti-hipertensiva. |
- |
- |
- |
[
8
]
|
Aguacate | México (Região Altiplano) | Folha | Anti-inflamatória, no tratamento de gengivite, cárie e mal hálito. |
- |
- |
- |
[
9
]
|
Ube-beke, igba e apoka | Nigéria | Folha | Antimalárica. |
- |
- |
- |
[
10
]
|
Olumueb | Edo (Nigéria) | Folha e semente | Anti-hipertensiva. |
Decocção: associar com folhas de Acalypha godseffiana. |
Tomar meio copo 3 vezes ao dia. |
- |
[
11
]
|
Olumueb | Edo (Nigéria) | Folha | Anti-hipertensiva. |
Decocção: associar com Phyllanthus amarus. |
Tomar meio copo ao dia. |
- |
[
11
]
|
Olumueb | Edo (Nigéria) | Semente | Anti-hipertensiva. |
Chá: associar com rizoma de Zingiber officinale e folha de Sida acuta. |
Tomar 1 copo 2 vezes ao dia. |
- |
[
11
]
|
Olumueb | Edo (Nigéria) | Folha | Anti-hipertensiva. |
Decocção: associar com folhas de Tapinanthus spp. |
Tomar 1 copo ao dia. |
- |
[
11
]
|
- | Togo (África) | Folha e fruto | Anti-hipertensiva e hipoglicemiante. |
Decocção. |
- |
- |
[
12
]
|
Mparachichi, mwembe e mafuta | Kilimanjaro (Tanzânia) | Folha | Hipoglicemiante e no tratamento de doenças renais. |
- |
- |
Cautela ao usar em associação com anticoagulantes e em pacientes com insuficiência renal (hipercalemia). |
[
13 ,
14
]
|
Mparachichi, mwembe e mafuta | Comunidades africanas (África Ocidental e Oriental) | Folha | Antidiarreica, hipoglicemiante, anti-inflamatória, cicatrizante, antiepiléptica, tônica, anti-hipertensiva, antidispéptica, reguladora menstrual, no tratamento de dores de garganta e dente, tuberculose e neuralgia. |
- |
- |
Cautela ao usar em associação com anticoagulantes e em pacientes com insuficiência renal (hipercalemia). |
[
13 ,
14
]
|
Ovacado | Uganda (África Oriental) | Folha | No tratamento da tuberculose. |
- |
- |
- |
[
15
]
|
Aguacate oloroso, auácatl, páuatl e xinene | México | Folha | Anti-inflamatória e no tratamento de afecções cutâneas. |
Infusão. |
- |
- |
[
16
]
|
Aguacate oloroso, auácatl, páuatl e xinene | México | Casca do fruto | No tratamento de infecções cutâneas. |
- |
Cataplasma. |
- |
[
16
]
|
Aguacate oloroso, auácatl, páuatl e xinene | México | Casca do fruto (seca e triturada) | Antidisentérica e vermífuga. |
- |
- |
- |
[
16
]
|
Aguacate oloroso, auácatl, páuatl e xinene | México | Folha e córtex | Expectorante, estomáquica, emenagoga, resolutiva e antitérmica. |
Decocção. |
- |
- |
[
16
]
|
Aguacate oloroso, auácatl, páuatl e xinene | México | Folha | Antidiarreica (infecciosa) e antidispéptica. |
Infusão. |
- |
- |
[
16
]
|
Aguacate oloroso, auácatl, páuatl e xinene. | México | Semente | No tratamento de dor de dente. |
Decocção. |
- |
- |
[
16
]
|
Aguacate oloroso, auácatl, páuatl e xinene | México | Folha | Antitérmica (febre intermitente na malária) e emenagoga. |
Decocção. |
- |
- |
[
16
]
|
Aguacate oloroso, auácatl, páuatl e xinene | México | Semente | No tratamento da gonorreia. |
Infusão. |
Banho. |
- |
[
16
]
|
Aguacate oloroso, auácatl, páuatl e xinene | México | Semente | Anti-helmíntica e no tratamento de neuralgia. |
- |
- |
- |
[
16
]
|
Auácatl | México (indígenas) | Semente triturada | Anti-inflamatória, no tratamento de feridas, escabiose e lesões no couro cabeludo. |
Cataplasma. |
Uso externo. |
O abacate não deve ser usado no período de lactação, pois pode causar diarreia no lactente. |
[
16
]
|
Aguacate oloroso, auácatl, páuatl e xinene | México | Semente (óleo) | Antirreumática, anti-inflamatória (cutânea), emoliente e afecções do couro cabeludo. |
Extração por compressão. |
- |
- |
[
16
]
|
Aguacate oloroso, auácatl, páuatl e xinene | Iucatã (México) | - | Expectorante, anti-helmíntica, antitérmica, emenagoga e afrodisíaca. |
- |
- |
- |
[
16
]
|
Referências bibliográficas
Anti-hipertensiva
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Fruto |
Óleo. Dose para ensaio: 1,0 mL/250 g. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de hipertensão induzida por L-NAME, tratados com óleo de abacate, com posterior análise da pressão arterial, função vascular renal (método de perfusão de Langendorff), função mitocondrial renal (potencial de membrana), níveis de óxido nítrico, espécies reativas ao oxigênio e glutationa. |
O óleo de P. americana apresenta atividade anti-hipertensiva, pois bloqueia a ação da angiotensina II, sendo comparável aos efeitos do medicamento alopático losartana. |
[
33
] |
Anti-inflamatória e Analgésica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: 470 g do material vegetal (fresco) em 2 L de água. Rendimento: 7% (p/p). Doses para ensaio: 200 a 1600 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos Swiss tratados com o extrato vegetal, submetidos aos testes da placa quente, formalina, contorções abdominais e edema de pata induzidos por ácido acético e carragenina, respectivamente. |
O extrato de P. americana apresenta atividade analgésica e anti-inflamatória, principalmente na dose de 800 mg/kg. |
[
24
] |
Antibacteriana
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: 20 g de material vegetal (pó) em 200 mL de etanol ou 100 mL de água. Rendimento: 4,5% e 8,2, respectivamente. |
In vitro: Em cepas de Streptococcus mutans e Porphyromonas gingivalis submetidas ao teste de microdiluição em ágar, para determinar as concentrações inibitória mínima (CIM) e bactericida mínima (CIM).
|
Neste estudo das 47 plantas analisadas, observou-se que os extratos de Haematoxylon brasiletto, Punica granatum, Lostephane heterophyla, Bursera simaruba, Cedrela odorata, Rhus standleyi, Amphipteygium adstringentes, Argemone mexicana, Eysenhardtia polystachya, Persea americana, Syzygium aromaticum, Cinnamomun zeylanicum, Cnidoscolus multilobus demonstram atividade antibacteriana mais potente. |
[
36
] |
Extrato: 800 g de material vegetal (fresco) em 2,5 L de metanol. Rendimento: 3,1% (p/p). Concentrações para ensaio (in vitro): 12,5 a 2000 µg/mL; 4 a 2048 μg/mL. Gel de carbopol a 1%: contendo 1 a 10% (p/p) do extrato metanólico vegetal. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH e redução do íon férrico (FRAP). Em cepas de Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa e Escherichia coli submetidas ao teste de microdiluição em ágar, para determinar as concentrações bactericida mínima (CBM) e inibitória mínima (CIM), e modo de ação (na membrana bacterina, citoplasma e formação de biofilme). In vivo: Em ratos Wistar portadores de feridas por excisão e infectadas com Staphylococcus aureus, e em ratos submetidos a remoção dos pelos das pálpebras, tratados com o gel contendo o extrato vegetal, com posterior análise do diâmetro da ferida, eficácia micológica e teste de irritação ocular. |
O extrato de P. americana apresenta atividade antibacteriana (CIM = 64 a 128 µg/mL) e cicatrizante, com irritação ocular insignificativa. |
[
15
] |
|
Folha |
Extratos: 50 g do material vegetal em 600 mL de água ou 200 mL de metanol. Rendimentos: 5,7 e 5,5%, respectivamente. |
In vitro: Em cultura de Helicobacter pylori submetidas ao teste de diluição em ágar, para determinar a concentração inibitória mínima (MIC).
|
Neste estudo, dentre as 53 espécies vegetais, os extratos aquosos de Artemisia ludoviciana subsp. mexicana, Cuphea aequipetala, Ludwigia repens, Mentha x piperita, e metanólicos de Persea americana, Annona cherimola, Guaiacum coulteri e Moussonia deppeana apresentam atividade antibacteriana mais potentes. |
[
32
] |
Antibacteriana (antimoraxela)
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: 5 g do material vegetal (pó) em 80 mL de metanol a 100%. Outras espécies em estudo: Allium sativum, Cinnamomum zeylanicum, Syzygium aromaticum, Rosmarinus officinalis e Argemone mexicana. |
In vitro: Em cultura de Moraxella cattarhalis submetidas aos testes de disco-difusão e diluição em ágar, com posterior análise do halo de inibição, concentração inibitória mínima (CIM) e concentração bactericida mínima (CBM).
|
Os extratos de A. sativum, P. americana e S. zeylanicum apresentam atividade antibacteriana (antimoraxela). |
[
3
] |
Anticolinesterásica e Antioxidante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha e semente |
Extrato: 1 g do material vegetal (pó) em 100 mL de água. Concentrações para ensaio: 0 a 500 µL. |
In vitro: Determinar a atividade inibitória das enzimas acetilcolinesterase (AChE) e butirilcolinesterase (BChE); a atividade antioxidante através da eliminação dos radicais DPPH e NO, inibição da degradação da desoxirribose e capacidade quelante de íons ferrosos. Em homogenato do tecido cerebral de ratos incubados com os extratos vegetais, com posterior análise da peroxidação lipídica (TBARS).
|
Os extratos aquosos da folha e semente de P. americana apresentam atividade anticolinesterásica e antioxidante, sendo promissor para o tratamento da doença de Alzheimer. |
[
12
] |
Anticonvulsivante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: maceração de 1 kg do material vegetal (pó) em 2,5 L de água. Rendimento: 2,15%. Doses para ensaio: 50 a 800 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos Balb/c portadores de convulsões induzidas por pentilenotetrazol, picrotoxina e bicuculina, tratados com o extrato vegetal, fenobarbital e diazepam, com posterior análise das crises convulsivas (início e antagonismo). |
O extrato de P. americana apresenta atividade anticonvulsivante promissora, possivelmente por aumentar a transmissão GABAérgica. |
[
27
] |
Antifúngica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato glicólico. Concentrações para ensaio: 0,5 a 200 mg/mL. |
In vitro: Em culturas de Candida albicans (planctônicas) submetidas ao teste de microdiluição em ágar, para determinar as concentrações inibitória mínima (CIM) e fungicida mínima (CFM) e a atividade antibiofilme. Em cultura de macrófagos (RAW 264.7) incubados com extrato vegetal, com posterior análise de citotoxicidade (MTT).
|
O extrato de P. americana apresenta atividade antifúngica e baixa citotoxicidade (50 mg/mL), exceto nas concentrações de 100 e 200 mg/mL. |
[
14
] |
Semente |
Extratos: material vegetal (pó) em hexano e metanol. |
In vitro: Em culturas de Candida spp., Malassezia pachydermatis e Cryptococcus neoformans submetidas ao teste de microdiluição em ágar, para determinar a concentração inibitória mínima (CIM).
|
Os extratos, hexânico e metanólico, de P. americana apresentam atividade antifúngica, com CIM = 0,08 a 1,25 mg/mL. |
[
17
] |
Antimicrobiana
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Semente |
Extrato: maceração de 1364 kg do material vegetal (pó) em clorofórmio e etanol. Concentrações para ensaio: 3,13 a 200 μg/mL. |
In vitro: Em cultura de trofozoítos de Entamoeba histolytica, Trichomonas vaginalis e Giardia lamblia, incubados com os extratos vegetais, com posterior análise da concentração inibitória média (CI50). Em cepas de Mycobacterium tuberculosis, M. fortuitum, M. avium, M. smegmatis e M. absessus, submetidas ao ensaio MABA (Alamar Blue), com posterior análise da concentração inibitória mínima (CIM).
|
Os extratos de P. americana apresentam atividades amebicida e giardicida, contudo o extrato clorofórmico demonstra atividade antibacteriana mais potente. |
[
1
] |
Antinociceptiva
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: maceração do material vegetal (pó) em etanol e água (70:30 v/v). Gel de carbopol: contendo 1, 3 e 10% do extrato hidroalcoólico vegetal. |
In vivo: Em camundongos Swiss portadores de queimaduras cutâneas induzidas por radiação (UVB), tratados topicamente com o fitoterápico, com posterior análise de parâmetros nociceptivos (alodinia) e inflamatórios (edema, infiltração de leucócitos e histologia). |
O gel contento o extrato de P. americana apresenta atividade antinociceptiva, contudo não demonstra ação anti-inflamatória. |
[
18
] |
Antioxidante e Hipoglicemiante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Fruto (polpa) |
Extrato: material vegetal (pó) em etanol a 95%. Doses para ensaio: 100 a 500 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de diabetes induzido por estreptozotocina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (glicose, ureia, insulina, hemoglobina, proteína, creatinina, AST, ALT, ALP, TBARS, GSH, SOD, CAT, GPx e GST). |
O extrato de P. americana apresenta atividade hipoglicemiante e antioxidante, principalmente na dose de 300 mg/kg. |
[
19
] |
Antitumoral
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha e raiz (casca) |
Extrato: maceração do material vegetal (pó) em metanol. Concentração para ensaio: 10 µg/mL. Outras espécies em estudo: Hunteria umbellata, Cola lepidota e Plukenetia conophora. |
In vitro: Em cultura células humanas de adenocarcinoma da mama (MCF-7 e BT-20, sensível ou independente ao estrogênio), de osteossarcoma (MG-63 e Saos-2), e em células epiteliais de mama normais (MCF 12A) e osteoblastos normais (POB), incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise do ciclo celular e apoptose (citometria de fluxo e iodeto de propídio), e expressão de receptores estrogênicos ERα e β (imunofluorescência).
|
O extrato da casca da raiz de P. americana apresenta atividade antiproliferativa mais potente. |
[
5
] |
Fruto |
Extratos: etanol, clorofórmio, acetato de etila e petróleo. |
In vitro: Em células de carcinoma espinocelular do esôfago (KJSE-30), de adenocarcinoma do cólon e células normais mononucleares de sangue periférico, incubadas com extratos vegetais, com posterior análise de viabilidade celular (MTT).
|
Os extratos de P. americana apresentam atividade antitumoral, além de baixa citotoxicidade para células normais. |
[
7
] |
Cardioprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: material vegetal (pó) em água. Doses para ensaio: 50 a 150 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar saudáveis suplementados com dieta rica em teor de sal, tratados com extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de íons sódio e potássio, óxido nítrico e atividade da enzima lactato desidrogenase. |
O extrato de P. americana apresenta atividade cardioprotetora, reduzindo os danos bioquímicos provenientes da dieta com alto teor de sal. |
[
26
] |
Cicatrizante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Fruto (polpa) |
Extrato. Dose para ensaio: 300 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Sprague-Dawley portadores de lesões cutâneas (incisão e espaço morto preenchido com algodão), submetidos a administração oral ou tópica com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros histológicos e nível de hidroxiprolina. |
O extrato do fruto de P. americana apresenta atividade cicatrizante, tanto para uso oral quanto tópico. |
[
25
] |
Gastroprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Semente |
Extrato (10% p/v): material vegetal (seco) em etanol a 70%. Frações: acetato de etila e água. Doses para ensaio: 10, 35 e 75 mg/kg. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH. In vivo: Em camundongos Swiss portadores de lesões gástricas induzidas por indometacina, pré-tratados com a fração de acetato de etila, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (AOPP, TBARS e SOD), macroscópicos (lesões ulcerativas) e histológicos (nível de mucina). |
A fração de acetato de etila de P. americana apresenta atividade gastroprotetora, devido as ações antioxidante, anti-inflamatória e estimuladora da produção de muco gástrico. |
[
22
] |
Genoprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Fruto (polpa) |
Óleo: 128 g do material vegetal (seco) em 400 mL de n-hexano. Rendimento: 25 mL de óleo vegetal. Concentrações para ensaio (in vitro): 2,43 a 5000 µg/mL. Doses para ensaio (in vivo): 250 a 2000 mg/kg. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do DPPH. Em fibroblastos pulmonares de hamster chinês (V79) incubados com óleo vegetal, com posterior análise de citotoxicidade (XTT) e genotoxicidade (teste do micronúcleo). In vivo: Em camundongos Swiss (Mus musculus) submetidos a administração do óleo vegetal, metanossulfonato de metila e doxorrubicina, com posterior análise do teste do micronúcleo (medula óssea e eritrócitos), parâmetros bioquímicos (AST e ALT) e nível de dano no DNA (mutagenicidade). |
O óleo de P. americana apresenta atividade genoprotetora e ausência de genotoxicidade, contudo, em alta dose pode provocar danos hepáticos. |
[
2
] |
Fruto |
Extrato: material vegetal (fresco) em metanol a 50%. Concentrações para ensaio: 100 a 200 mg/kg. |
In vitro: Em sangue periférico de humanos normais incubado com ciclofosfamida e extrato vegetal, com posterior extração dos linfócitos para análise cromossomal (microscopia).
|
O extrato de P. americana apresenta atividade genoprotetora, principalmente na concentração de 200 mg/kg, sendo promissor como coadjuvante em tratamentos quimioterápicos. |
[
6
] |
Hepatoprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: material vegetal (pó) em água. Doses para ensaio: 100 e 200 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de lesões hepáticas induzidas por tetracloreto de carbono (CCl4), pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (ALT, AST, ALP, bilirrubina e proteínas), oxidativos (TBARS, CAT, SOD, GPx, GSH, GST, proteínas carbonil) e histopatológicos. |
O extrato de P. americana apresenta atividade hepatoprotetora, possivelmente por modulação do sistema enzimático antioxidante. |
[
4
] |
Fruto |
Extrato: maceração de material vegetal (pó) em etanol a 95%. Rendimento: 8%. Dose para ensaio: 300 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos Sprague-Dawely portadores de lesões hepáticas induzidas por dicromato de potássio, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da expressão de MKK4, JNK, p38-MAPK, ERK1/2, NFk-β, NF-kβ-α, TNF-α, IL-6 e NF-kβ p65 (Western blotting e imuno-histoquímica), níveis de ASK1, Trx1, TrxR, fosfatase 5, NADPH oxidase, GSH, MDA e SOD (ELISA) e parâmetros histopatológico. |
O extrato de P. americana apresenta atividade hepatoprotetora, através das ações antioxidante e anti-inflamatória (modulação da via de sinalização ASK1/MAPK). |
[
10
] |
Hipocolesterolemiante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extratos: material vegetal (pó) em água e metanol. Dose para ensaio: 10 mg/kg. |
In vivo: Em ratos portadores de hipercolesterolemia induzida por dieta hipercalórica, tratados com os extratos vegetais, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (CT, HDL, LDL e glicose) e peso de órgãos internos (fígado, rim, coração, pulmão e cérebro). |
O extrato aquoso de P. americana apresenta atividade hipocolesterolemiante mais potente, sendo promissor como preventivo contra o desenvolvimento da aterosclerose. |
[
11
] |
Semente |
Extrato: 100 g do material vegetal (pó) em metanol a 75%. Doses para ensaio: 125 a 500 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos CD-1 portadores de hipercolesterolemia induzida por dieta hipercalórica, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (CT, HDL, LDL e TG) e índice aterogênico. |
O extrato de P. americana apresenta atividade hipocolesterolemiante promissora. |
[
29
] |
Hipoglicemiante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato (10%, p/v): maceração de 2 kg do material vegetal (pó) em etanol a 50%. Rendimento: 22,4 g. Doses para ensaio: 0,15 e 0,3 g/kg; 1 mL. |
In vivo: Em ratos Wistar (Rattus norvegicus var. albinus) portadores de diabetes induzido por estreptozotocina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do teste oral de tolerância à glicose, parâmetros bioquímicos (glicose, nitrogênio ureico, ácido úrico, glicogênio hepático, insulina plasmática basal, AST, ALT, AlkP, CT e TG), histológicos do pâncreas e expressão de PKB (Western blotting). Em ratos normoglicêmicos tratados com o extrato vegetal, submetidos a administração de glicose, com posterior análise do nível de glicose em intestino perfundido. |
O extrato de P. americana apresenta atividade hipoglicemiante, através da ativação de PKB/Akt nos músculos esqueléticos e no fígado, além de inibir a absorção de glicose no intestino. |
[
35
] |
Semente |
Pó. Dose para ensaio: 500 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de diabetes (tipo 2) induzido por frutose e estreptozotocina, tratados com extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (níveis glicêmicos e lipidêmicos, ácido úrico, bilirrubina e ALT) e índice de risco coronariano. |
O extrato de P. americana apresenta atividade hipoglicêmica, além de regularizar os níveis lipídicos e a função hepática e renal. |
[
13
] |
Extrato: 35 g do material vegetal (pó) em água. Rendimento: 18,5 g. Doses para ensaio: 26,7, 53,3 e 106,6 mg/kg. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH, capacidade antioxidante total, capacidade de eliminação do radical NO e capacidade de redução. Determinar a atividade inibitória das enzimas α-amilase e α-glucosidase. In vivo: Em ratos Wistar portadores de diabetes induzido por aloxana, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (CT, TG, HDL, LD, VLDL, índices aterogênico e de artéria coronária, GSH, CAT, GPx, CAT, SOD, MDA, TNF-α, IL-6 e NF-kB), resistência à insulina e função das células β, função hepática (Hx, G6Pase e FBPase) e expressão de PCNA, Bcl2, PI3K, Akt e cliclofilina A. |
O extrato aquoso de P. americana apresenta atividade hipoglicemiante, possivelmente por ativação da via PI3K/Akt e inibição da morte das células β. |
[
28
] |
|
Fruto |
Óleo. Doses para ensaio: 0 a 30%. |
In vivo: Em Ratos Wistar portadores de diabetes induzido por dieta rica em sacarose, tratados com o óleo de abacate, com posterior análise de testes de tolerância à glicose e resistência à insulina. |
O óleo de P. americana apresenta atividade hipoglicemiante, principalmente na dose de 5 a 20%. |
[
30
] |
Semente |
Extrato: 60 g do material vegetal (pó) em 1 L de água. Doses para ensaio: 300 e 600 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar normoglicêmicos ou portadores de diabetes induzido por aloxana, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do nível de glicose plasmática e parâmetros histológicos pancreático. |
O extrato aquoso da semente de P. americana apresenta atividade hipoglicemiante, demonstrando regeneração das células β. |
[
31
] |
Hipolipemiante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Semente |
Extrato: material vegetal em etanol a 70%. Concentrações para ensaio: 25 a 200 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Sprague-Dawley portadores de hiperlipidemia induzida por dieta hipercalórica, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do índice de massa corporal, índice de adiposidade, parâmetros bioquímicos (níveis de adiponectina, glutationa, perfil lipídico e peroxidação lipídica), histopatológicos (fígado, coração e tecido adiposo) e expressão de adiponectina e PPAR-γ em homogenato do tecido adiposo (RT-PCR e Western blotting). |
O extrato de P. americana apresenta atividade hipolipemiante, principalmente na dose de 100 mg/kg, devido ao aumento da expressão de adiponectina e PPAR-γ. |
[
16
] |
Fruto (polpa) |
Extrato (1:4): 250 mg do material vegetal (picado) em etanol a 70%. Rendimento: 7379 g. |
In vivo: Em ratos Sprague-Dawley portadores de obesidade induzida por dieta hipercalórica, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do índice de massa corporal e de adiposidade, massa de gordura total, perfil lipidêmicos, expressão de FASN, LPL, FGF21 e leptina. |
O extrato de P. americana apresenta atividade hipolipidêmica e antiobesidade, pois modula a síntese de gordura endógena, a formação de adiponectina e a atividade da leptina. |
[
20
] |
Relaxante muscular
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Semente |
Extrato: maceração de 185 g do material vegetal (pó) em metanol a 96%. |
In vitro: Em íleos isolados de coelhos incubados com o extrato vegetal, fenoxibenzamina (antagonista adrenérgico não seletivo), prazosina (antagonista α1-adrenérgico) e propranolol (antagonista β-adrenérgico), com posterior análise da contratilidade muscular (Emax, CE50 e pA2).
|
O extrato de P. americana apresenta atividade relaxante da musculatura lisa, por interagir, principalmente, com os receptores α1-adrenérgicos, sendo promissor para o tratamento da hipertensão. |
[
23
] |
Vasorelaxante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: 840 g do material vegetal (pó) em água. Rendimento: 17,11 (p/p). Concentrações para ensaio: 0,01 a 12,8 mg/mL. |
In vitro: Em aortas isoladas de ratos Sprague-Dawley, com ou sem endotélio, incubadas com o extrato vegetal, noradrenalina, cloreto de potássio, L-NAME, azul de metileno, indometacina com posterior análise da contratilidade vascular.
|
O extrato de P. americana apresenta atividade vasorelaxante (1 e 5 mg/mL), dependente do endotélio, por inibição da mobilização de cálcio e ativação dos receptores PGI2 e PGE2. |
[
34
] |
Referências bibliográficas
Referências bibliográficas
Farmácia da Natureza
[
1
]
Tintura |
Alcoolatura |
||
Componente |
Quantidade |
Componente |
Quantidade* |
Etanol/água 70% |
1000 mL |
Etanol/água 80% |
1000 mL |
Folha seca |
100 g |
Folha ou semente fresca |
200 g |
Tintura: pesar 100 g de folha seca, pulverizada e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 70%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.
Alcoolatura da folha: pesar 200 g de folha fresca, lavar e deixar secar, por 24 horas, em temperatura ambiente. Posteriormente, picar e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 80%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.
Alcoolatura da semente: pesar 200 g de semente fresca, lavar e deixar secar, por 24 horas, em temperatura ambiente. Posteriormente, picar e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 80%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.
Folha: afecções renais e edemas por retenção hídrica.
Folha: uso oral - tomar de 1 a 3 gotas por quilo de peso, divididas em 3 vezes ao dia, sempre diluídas em água (cerca de 50 mL ou meio copo).
Farmácia da Natureza
[
2
]
Componente |
Quantidade |
Folha seca rasurada |
0,4 a 0,6 g ou uma colher de sopa caseira rasa |
Água q.s.p. |
150 mL |
Preparar por infusão, por 5 minutos.
Afecções renais e edemas por retenção hídrica.
Uso oral: adultos devem tomar 150 mL (1 xícara de chá) do infuso três a seis vezes ao dia.
Referências bibliográficas
Acetogeninas
persedieno, persenona e persina.
Ácidos fenólicos
gálico, elágico, vanílico, clorogênico, cafeico, hidroxicinâmico e protocatecuico.
Ácidos graxos
oleico, linoleico, palmítico, palmitoleico, esteárico, linolênico, cáprico e mirístico.
Aminas
dopamina e serotonina.
Aminoácidos
ácido aspártico e glutâmico, leucina, valina, licina, asparagina e betaína.
Carboidratos
arabinose, galactose, D-α-manoheptita, D-manoheptulosa e D-α-manoheptita, D-manoheptulosa e D-glicerol (+)-galactoheptitol.
Carotenoides
luteolina, β-criptoxantina, zeaxantina, α e β-caroteno.
Cumarinas
Esteróis
β-sitosterol, campesterol, estigmasterol, β-sitostanol, campestanol e estigmastanol.
Flavonoides
rutina, quercetina, luteolina, miricetina, apigenina e caempferol.
Hidrocarbonetos
1,2,4-trihidroxinonadecano, 1,2,4-trihidroxiheptadec-16-eno e 1,2,4-trihidroxiheptadec-16-ino.
Lactonas sesquiterpênicas
abacatina.
Minerais
cálcio, ferro, magnésio, fósforo, potássio, sódio, zinco, cobre, manganês e selênio.
Mucilagens
Óleos essenciais
estragol, α e β-pineno, cineol, transanetol, alcanfor, cariofileno, metil ionona gama, humuleno, betapineno e limoneno.
Outras substâncias
escualeno, resveratrol, lecitina, ácido málico, ácido acético, ácido gammaminoburírico e ácido ferúlico.
Procianidinas
catequina e epicatequina.
Saponinas
Taninos
Vitaminas
A, B, C, D, E e K.
Referências bibliográficas
suspender o uso se houver alguma reação indesejável. Há experiência de sua indicação a partir dos 12 anos, sendo esta prática sempre orientada pelo profissional prescritor. O uso contínuo não deve ultrapassar 30 dias, podendo repetir o tratamento, se necessário, após intervalo de 7 dias[1,2,3].
em gestantes, lactantes e pacientes alcoolistas, abstêmios ou em tratamento para o alcoolismo (referente ao uso de formulações contendo etanol). Cautela o uso em pacientes portadores de cardiopatias e nefropatias[1,2,3,4].
pode reduzir a produção de leite e causar atrofia dos condutores galactóforos. O uso dos frutos ou extratos pode ocasionar hipotensão arterial. Usar sempre folhas secas, pois as verdes provocam problemas respiratórios e cardíacos. Não utilizar folhas jovens, pois podem conter compostos tóxicos. O uso interno da semente de abacate, por tempo prolongado pode causar calculose renal[1,2,3,4].
estudo in vitro demonstra que a infusão das folhas de P. americana pode aumentar a expressão de CYP34A. Não associar com inibidores da monoaminoxidase, pois esta espécie vegetal possui tiamina, podendo favorecer o surgimento de crises hipertensivas. Pode potencializar o efeito de anticoagulantes (varfarina), aumentando o risco de hemorragias. A ação anti-inflamatória e analgésica da semente de abacate é potencializada pelo fruto da Dillenia spp (culha de adão)[1,2,4,5].
Referências bibliográficas
exclusivamente por sementes, sendo de fácil germinação. O plantio deve ser realizado em covas de 0,50x0,50 m, com distância entre as plantas de 8x9 a 10x12 m [ 1 , 2 ] .
podem ser atacados por lagartas, podridão-das-raízes, verrugose e antracnose [ 2 ] .
Referências bibliográficas