Originária da América do Sul, ocorre também no México até o Panamá. No Brasil é considerada, em algumas regiões, como “planta daninha”. Suas principais indicações são: anti-helmíntica, antimicrobiana, laxativa, antisséptica, anti-inflamatória, cicatrizante, hipoglicemiante, eupéptica, hepatoprotetora, galactagoga, antitérmica, diurética e ansiolítica[1,2,3,4,5].
Planta subarbustiva anual, perene e ereta, bastante ramificada, com até 1 m de altura, caule semiquadrangular, pubescente ou glabro em sua parte inferior; folhas simples, alternas, lobadas ou inteiras, enrugadas, obovais ou largo-espatuladas, com base atenuada ou decorrente no pecíolo, margens crenado-serrilhada, pubescentes, com até 8 cm de comprimento x 3 cm de largura; inflorescências em espigas terminais, azuladas ou púrpura, de até 4 cm de comprimento e glabras; fruto marrom-escuro, com cerca de 3 mm de comprimento[1,2,3,4].
Nome popular | Local | Parte da planta | Indicação | Modo de preparo | Forma de uso | Restrição de uso | Referências |
---|---|---|---|---|---|---|---|
Gervão, chá brasileiro e erva daninha de cobra azul | Colômbia (Zona Tropical) | Planta toda | Bactericida, laxante, antiviral, anti-hipertensiva, anti-inflamatória, antialérgica, hipoglicemiante, antiparasitária, antitérmica e galactagoga. |
Decocção ou suco. |
Tomar 1 copo ao dia por 3 meses. |
- |
[
1
]
|
Gervão, chá brasileiro e erva daninha de cobra azul | Colômbia (Zona Tropical) | Folha | No tratamento de cólicas hepáticas. |
Sumo: adicionar água e limão. |
Tomar 1 copo ao dia. |
- |
[
1
]
|
Gervão, chá brasileiro e erva daninha de cobra azul | Colômbia (Zona Tropical) | Folha | No tratamento de problemas na gravidez e parto, constipação intestinal, antiparasitária e antitérmica. |
Decocção. |
- |
- |
[
1
]
|
Gervão | Brasil | Folha | Digestiva. |
Infusão: 1 a 2 colheres (de sobremesa) da droga vegetal rasurada em 200 mL de água. Tambar, deixar em repouso por 20 minutos e coar. |
Tomar o chá após as principais refeições. |
– Usar com cautela pois apresenta propriedade depressora do sistema nervoso central. Atenção ao indicar na gravidez e lactação. |
[
2
]
|
- | Caribe e Jamaica | - | Vermífuga e anti-helmíntica. |
- |
- |
- |
[
3
]
|
- | Índia | Folha | Antidisintérica, antitérmica, anti-inflamatória e externamente no tratamento de úlceras purulentas. |
Chá. |
- |
- |
[
3
]
|
Gervão, gervão-roxo, chá-do-Brasil e verbena | Brasil | Folha | Estimulante digestivo e no tratamento da prisão de ventre. |
Infusão: 1 colher (sobremesa) do material vegetal fatiado, em 1 xícara (de chá). |
Tomar 1 xícara (de chá) 2 vezes ao dia, antes das refeições. |
- |
[
3
]
|
Gervão, gervão-roxo, chá-do-Brasil e verbena | Brasil | Folha | Antitérmica e no tratamento de resfriados, gripes e bronquite catarral. |
Xarope: 1 colher (sobremesa) do material vegetal fatiado, em 1 xícara (de chá). |
- |
- |
[
3
]
|
Gervão, gervão-roxo, chá-do-Brasil e verbena | Brasil | Folha | No tratamento de contusões e afecções cutâneas (ferida, eczema e erisipela). |
Cataplasma. |
Uso externo. |
- |
[
3
]
|
- | Colômbia | Planta toda | Emenagoga. |
Decocção. |
Uso interno. |
- |
[
4
]
|
Gervão | Brasil | Planta toda seca | Inseticida e vermífuga. |
- |
- |
- |
[
4
]
|
Gervão | Brasil | Planta toda seca | Anti-inflamatória, diurética e analgésica. |
Decocção. |
Uso interno. |
- |
[
4
]
|
Gervão | Brasil | Folha fresca | Laxante, anti-hemorroidária e emenagoga. |
- |
Uso interno. |
- |
[
4
]
|
San Diego verbena | Guatemala | Folha | Antimalárica, febrífuga, analgésica (dores de cabeça) e no tratamento de problemas urinários. |
Decocção. |
Uso interno. |
- |
[
4
]
|
- | - | Folha e raiz | No tratamento de feridas cutâneas. |
Maceração. |
Uso externo. |
- |
[
4
]
|
Referências bibliográficas
Analgésica e Gastroprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Planta toda, Caule, Flor e folha |
Extrato aquoso (2,5% p/v). Fração: etanol. Doses para ensaio: 0,5 à 2 g/kg. |
In vivo: Em ratos FI e Wistar tratados com os extratos vegetis, submetidos aos testes de edema de pata induzido por carragenina, dextrano e histamina, inflamação crônica induzida por bolsas de ar, pleurisia induzida por carragenina, contorções abdominais induzidas por ácido acético, movimento de cauda, dor induzida por formalina, edema de orelha, dor neurogênica induzido por capsaicina, produção de secreção gástrica por ligadura do piloro e motilidade gastrointestinal. |
Observou-se que S. cayennensis apresenta atividade analgésica, gastroprotetora e laxante, além da ausência de toxicidade. |
[
6
] |
Ansiolítica e Estimulante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: 500 g do material vegetal (pó) em 3 L de metanol/água (1:1). Rendimento: 17,7% (p/p). Frações: acetato de etila, n-butanol e aquosa. Rendimentos: 21,69, 40,13 e 32,52%, respectivamente. Concentrações para ensaio: 2,5 à 100 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos Swiss tratados com extrato vegetal e frações, com posterior análise comportamental na criação induzida por novidade (NIR), atividade locomotora espontânea, tempo de sono induzido por pentobarbitona de sódio, labirinto em cruz elevado e campo aberto. |
Observou-se que S. cayennensis apresenta atividade sedativa (extrato metanólico, frações n-butanol e aquosa), ansiolítica (frações n-butanol e aquosa) e estimulante (fração acetato de etila). |
[
2
] |
Anti-inflamatória e Antinociceptiva
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: infusão e decocção de 5% do material vegetal (seco) em água. Extrato: 120 g do material vegetal (seco) em etanol à 70%. Rendimento: 30,4% (p/p). Frações: acetato de etila e n-butanol. Rendimento: 9,5 e 38,9 %, respectivamente. Doses para ensaio: 100 à 300 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar e camundongos Swiss tratados com os extratos vegetais e frações, submetidos aos testes de edema de pata induzido por carragenina e placa quente. |
Os extratos e frações de S. cayennensis apresentam atividade anti-inflamatória e antinociceptiva. |
[
8
] |
Anti-inflamatória e Gastroprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea |
Extrato: maceração de 55 g do material vegetal (fresco e seco) em etanol/água (70:30 e 96:4). Rendimento: 4,61 g e 6,5, respectivamente. Dose para ensaio: 100 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos Swiss tratados com os extratos vegetais, submetidos aos testes de edema de pata induzido por carragenina e zimosan, pleurisia induzida por carragenina, zimosan e lipopolissacarídeos, lesão gástrica induzida por diclofenaco de potássio. |
Observou-se que os extratos de S. cayennensis apresentam ação anti-inflamatória e gastroprotetora. |
[
5
] |
Antileishmaniose
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: 20 g do material vegetal (pó) em 1 L de água. Fração: n-butanol. Concentrações para ensaio: 1 à 1000 mg/mL. |
In vitro: Determinar a atividade da enzimática em arginase recombinante de Leishmaniose amazonensis e de macrófagos, expressa em concentração inibitória média (CI50). Em macrófagos (RAW 264.7) infectados por Leishmania amazonensis (forma amastigota), incubados com a fração butanólica vegetal, com posterior análise da concentração efetiva média (CE50) e índice de infectividade; e teste toxicidade através do ensaio MTT. Em culturas de Leishmania amazonensis (forma promastigota) e em macrófagos infectados (forma amastigota), estimulados por L-ornitina, incubados com a fração butanólica vegetal, com posterior análise da viabilidade celular e índice de infectividade.
|
Observou-se que a fração de n-butanol de S. cayennensis apresenta atividade antileshimaniose, através da inibição da enzima arginase. |
[
1
] |
Antimalárica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: maceração de 1 kg do material vegetal (pó) em etanol à 70%. Rendimento 0,48%. Doses para ensaio: 90, 180 e 270 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos Swiss submetidos à inoculação via intraperitoneal com sangue infectado por Plasmodium berguei (sensível à cloroquina), tratados com extrato vegetal, com posterior análise do nível da parasitemia e tempo médio de sobrevivência. |
Observou-se que o extrato de S. cayennensis apresenta atividade antimalárica. |
[
3
] |
Gastroprotetora e Laxante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato aquoso (2,5% p/v). Rendimento: 11% (p/v). Doses para ensaio: 0,5 à 2 g/kg. |
In vivo: Em ratos F1 e Wistar tratados com o extrato vegetal, submetidos aos testes de motilidade intestinal após ingestão de carvão, produção de ácido gástrico induzida por ligadura do piloro, betanecol e histamina, e lesões gástricas induzidas por estresse, etanol e indometacina. |
O extrato aquoso de S. cayennensis apresenta atividade laxante e gastroprotetora, além da ausência de toxicidade. |
[
9
] |
Hipoglicemiante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: infusão 24 g do material vegetal (fresco) em 200 mL de água. Rendimento: 4,8% (p/p). Extrato: 2,6 kg do material vegetal (pó) em metanol. Rendimento: 27,3 % (p/p). Frações: acetato de etila, n-butanol e aquosa. Rendimento: 17,0, 59,2 e 9,0%, respectivamente. Doses para ensaio (in vivo): 125 à 2000 mg/kg. |
In vitro: Em células insulinoma INS-1 incubadas com os extratos vegetais e glicose, com posterior análise dos níveis de insulina por radioimunoensaio. In vivo: Em ratos Wistar normoglicêmicos ou portadores de diabetes induzido por aloxana, tratados com extratos vegetais, com posterior análise do teste de tolerância à glicose. |
Observou-se que S. cayennensis apresenta atividade hipoglicemiante, sendo a fração de n-butanol a mais potente. |
[
7
] |
Imunoestimulante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: maceração de 700 g do material vegetal (pó) em metanol. Rendimento: 13,6% (p/p). Concentrações para ensaio: 25 à 100 µg/mL. Doses para ensaio: 100 à 500 mg/kg. |
In vitro: Em leucócitos polimorfonucleares (PMN) de ratos, incubados com extrato vegetal, associado ou não com artesunato, na presença de cepas de Candida albicans, com posterior análise do índice fagocítico (IF). In vivo: Em camundongos Swiss e ratos tratados com o extrato vegetal, submetidos a administração de glóbulos vermelhos de ovelha (SRBC), com posterior análise da espessura do edema de pata (hipersensibilidade tardia) e níveis de anticorpos (resposta imune humoral). Em camundongos submetidos a administração do extrato vegetal e ágar à 3%, com posterior análise da mobilização e contagem total de leucócitos. |
Observou-se que o extrato de S. cayennensis apresenta atividade imunoestimuladora, com efeito sinérgico quando associado ao medicamento artesunato. |
[
4
] |
Referências bibliográficas
Farmácia da Natureza
[
1
]
Tintura |
Alcoolatura |
||
Componente |
Quantidade |
Componente |
Quantidade* |
Etanol/água 70% |
1000 mL |
Etanol/água 80% |
1000 mL |
Planta seca |
100 g |
Planta fresca |
200 g |
Tintura: pesar 100 g de planta seca, pulverizada e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 70%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.
Alcoolatura: pesar 200 g de planta fresca, lavar, picar e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 80%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.
Doenças inflamatórias do sistema respiratório, processos dolorosos crônicos, afecções digestivas e hepáticas em geral.
Uso oral: tomar de 1 a 3 gotas por quilo de peso, divididas em 3 vezes ao dia, sempre diluídas em água (cerca de 50 mL ou meio copo).
Farmácia da Natureza
[
2
]
Componente |
Quantidade |
Fase A: (infusos/decoctos) |
|
Água destilada |
1000 mL |
Annona muricata (entrecasca seca) |
5 g |
Leonurus sibiricus (planta toda seca) |
5 g |
Orbignya speciosa (folha seca) |
7,5 g |
Rosa alba (pétala seca) |
2,5 g |
Stachytarpheta cayennensis (planta toda) |
5 g |
Tabebuia avellanedae (entrecasca seca) |
7,5 g |
Thuja occidentale (folha seca) |
2,5 g |
Fase B: (alcoolaturas) |
|
Annona muricata (entrecasca) |
5 mL |
Cayaponia tayuya (raiz) |
10 mL |
Leonurus sibiricus (planta toda) |
10 mL |
Orbignya speciosa (folha) |
5 mL |
Rosa alba (pétala) |
10 mL |
Stachytarpheta cayennensis (planta toda) |
2,5 mL |
Tabebuia avellanedae (entrecasca) |
15 mL |
Thuja occidentale (folha) |
15 mL |
Nipagin® 0,2% |
2 g |
Fase A: colocar as entrecascas em água fervente e deixar ferver por 5 minutos aproximadamente; em seguida colocar folhas e flores secas e pesadas, após levantar fervura, desligar o fogo, deixando em infusão por no mínimo 2 horas.
Fase B: filtrar em papel de filtro, na temperatura de 50°C, adicionar as alcoolaturas e o conservante (Nipagin®) diluído em q.s. álcool etílico 98°GL. Deixar esfriar, envasar em frascos de vidro âmbar esterilizados e etiquetar.
Esgotamento físico e mental, estados de convalescença, imunodeficiências secundárias.
Uso oral: tomar 1 colher de sobremesa, 2 a 3 vezes ao dia.
Farmácia da Natureza
[
3
]
Componente |
Quantidade |
Tintura de Annona muricata, Leonurus sibiricus, Orbignya speciosa, Rosa alba, Stachytarpheta caynnensis e Tabebuia avellanedae |
1:1:1:1:1:1 |
Em uma proveta graduada, medir as quantidades de tinturas desejadas e verter em frasco de vidro âmbar esterilizado. Tampar, agitar e rotular.
Esgotamento físico e mental, estados de convalescença, imunodeficiências secundárias.
Uso oral: Tomar 30 gotas, 2 vezes ao dia, por 60 dias.
Farmácia da Natureza
[
4
]
Componente |
Quantidade |
Fase A: (infusos/decoctos) |
|
Água destilada |
1000 mL |
Artemisia vulgaris (parte aérea seca) |
25 g |
Bromelia antiacantha (fruto fresco) |
20 g |
Carica papaya (flor seca) |
12,5 g |
Cucurbita pepo (semente sem casca seca) |
5 g |
Foeniculum vulgare (fruto maduro e seco) |
25 g |
Mentha spicata (parte aérea seca) |
50 g |
Stachytarpheta cayennensis (planta toda) |
10 g |
Fase B: (alcoolaturas) |
|
Artemisia vulgaris (folha) |
12,5 mL |
Carica papaya (flor) |
6,25 mL |
Cucurbita pepo (flor) |
2,5 mL |
Foeniculum vulgare (folha) |
12,5 mL |
Mentha spicata (parte aérea) |
25 mL |
Stachytarpheta cayennensis (planta toda) |
5 mL |
Nipagin® 0,2% |
2 g |
Fase A: colocar as plantas em água fervente, e deixar ferver por 5 minutos aproximadamente; e após levantar fervura, desligar o fogo, deixando em infusão por no mínimo 2 horas.
Fase B: filtrar o chá em papel de filtro, na temperatura de 50°C, adicionar as alcoolaturas, tinturas e o conservante (Nipagin®) diluído em q.s. álcool etílico 98°GL. Deixar esfriar, envasar em frascos de vidro âmbar esterilizados e etiquetar.
Verminoses em geral.
Uso oral: crianças de 1 a 7 anos, tomar 1 colher de café, 3 vezes ao dia, por 7 dias; crianças de 7 a 12 anos, tomar 1 colher de chá, 3 vezes ao dia, por 7 dias; adolescentes com 12 anos ou mais e adultos, tomar 1 colher de sobremesa, 3 vezes ao dia, por 7 dias.
Farmácia da Natureza
[
5
]
Componente |
Quantidade |
Planta toda seca pulverizada |
0,4 a 0,6 g ou uma colher de café rasa |
Água q.s.p. |
150 mL |
Preparar por infusão, por 5 a 10 minutos.
Doenças inflamatórias do sistema respiratório, processos dolorosos crônicos, afecções digestivas e hepáticas em geral.
Uso oral: adultos devem tomar 150 mL (1 xícara de chá) do infuso duas a três vezes ao dia.
Referências bibliográficas
Ácidos fenólicos
ácido clorogênico.
Alcaloides
Arilpropanoides glicosilados
verbacosídeo e isovervacosídeo.
Esteroides
espinasterol, estigmasterol e 3-O-(β-D-glucosil)-espinasterol.
Fenilpropanoides
acteosídeo.
Flavonoides
escutelareína, hispidulina e luteína.
Monoterpenos
ipolamida.
Óleos essenciais
citral e geraniol.
Outras substâncias
ácido butírico, ácido salicílico, stachytarpina, tarphetalina, triacontane e escutelareína.
Polissacarídeos
Saponinas
lanostano.
Taninos
Triterpenos
ácido ursólico, oleanólico e fridelina.
Referências bibliográficas
suspender o uso se houver alguma reação indesejável. O uso contínuo não deve ultrapassar de 15 a 20 dias, podendo repetir o tratamento, se necessário, após o intervalo de 7 dias[3].
em crianças abaixo de 3 anos, gestantes, lactantes e pacientes alcoolistas, abstêmios ou em tratamento para o alcoolismo (referente ao uso de formulações contendo etanol). Cautela o uso em pessoas alérgicas à aspirina, pois podem apresentar alergia a esta planta, pela pequena quantidade de ácido salicílico[1,2].
alguns pacientes podem apresentar diarreia durante o uso desta planta, nestes casos deve-se reduzir a dose[2].
o uso concomitante com anti-hipertensivos alopáticos pode levar a um quadro de hipotensão ortostática. Associar com Dysphania ambrosioides (erva-de-Santa-Maria) para os casos de verminoses[1,3].
Referências bibliográficas
por sementes, estacas ou divisão das raízes. Cresce melhor em solos ricos, arenosos e bem drenados, não tendo muita preferência quanto ao clima [ 1 ] .
deve ser realizada quando a planta atinge a fase adulta [ 1 ] .
Referências bibliográficas