Nativa da América Central e do Sul, especialmente no Brasil, ao longo da Mata Atlântica (desde o Rio Grande do Norte até o Rio Grande do Sul), no Paraguai, Uruguai e leste da Argentina. Pode ser encontrada também em outros biomas brasileiros como no Cerrado e Caatinga. Existem relatos da ocorrência desta espécie na Europa e Estados Unidos (Flórida). Muito cultivada como ornamental/arborização e em projetos de reflorestamento, sendo seus frutos são muito utilizados na culinária. Suas principais indicações são: anti-inflamatória, cicatrizante, antibacteriana, antifúngica, hemostática, adstringente, antisséptica, antitérmica, gastroprotetora, antitussígena, antirreumática, analgésica, antioxidante e vasodilatadora[1,2,3,4,5,6,7,8].
Arbusto a arvoreta, melífera, perene, com 1 a 15 m de altura, de copa ampla, ramos eretos ou apoiantes, flexíveis (quando novos), pubescentes a vilosos ou glabros, tronco com 30 a 60 cm de diâmetro, revestido de casca grossa e fissurada; folhas compostas, alternadas, com até 40 cm de comprimento, formadas por 3 a 13 pares de folíolos, imparipinados, glabros, pubescentes ou vilosos, oblongos, elípticos ou obovados, acuminados, brilhantes, medindo de 3 a 8 cm de comprimento x 2 a 3 cm de largura, finamente serrilhados ou irregulares, aromáticos, geralmente com raque alada; flores pentâmeras, actinomorfas, unissexuais, pequenas, branco-amareladas, dispostas em panículas racemosa, piramidais, ao final dos ramos, de 5 a 15 cm de comprimento, as flores masculinas apresentam maior tamanho, bem como maior número de flores por inflorescência em plantas masculinas (1:4, feminas:masculinas); frutos em drupas, globosas, levemente achatadas na parte distal, carnosas, de 4 a 5 mm de diâmetro, de coloração rosa a vermelho, brilhantes, aromáticos (semelhante a pimenta), adocicados, contendo apenas 1 semente[1,2,3,4,5].
Nome popular | Local | Parte da planta | Indicação | Modo de preparo | Forma de uso | Restrição de uso | Referências |
---|---|---|---|---|---|---|---|
Aroeira, aroeira-branca e aroeira-da-praia | Brasil | Casca | No tratamento de doenças do sistema urinário, respiratório e uterino. |
Decocção. |
- |
- |
[
1
]
|
Aroeira, aroeira-branca e aroeira-da-praia | Brasil | Folha e fruto | No tratamento de feridas e úlceras. |
Em água. |
Uso tópico: na forma de banhos. |
Usar com cautela, pois pode causar processos alérgicos na pele e mucosas. |
[
1
]
|
Aroeira, aroeira-branca e aroeira-da-praia | Brasil | Entrecasca ou fruto | No tratamento da azia e gastrite, anti-inflamatória e antimicrobiana (afecções cutâneas e mucosas). |
Decocção: 100 do material vegetal (seco e fragmentado) em 1 L de água (2 vezes de 500 mL de água). |
Uso interno: tomar 30 mL 2 vezes ao dia. Uso externo: gargarejos, bochechos, compressas e banhos. |
Usar com cautela, pois pode causar processos alérgicos na pele e mucosas. |
[
1
]
|
Aroeira, aroeira-branca e aroeira-da-praia | Brasil | Casca | Anti-inflamatória e cicatrizante no pós-parto. |
Decocção. |
Na forma de banho de assento. |
Usar com cautela, pois pode causar processos alérgicos na pele e mucosas. |
[
1 ,
2
]
|
Aroeira-da-praia | Ceará (Brasil) | Entrecasca | Antitussígena, antidiarreica, adstringente e antirreumática. |
Decocção. |
Uso oral. |
- |
[
3
]
|
Aroeira-da-praia | Ceará (Brasil) | Entrecasca | Adstringente, no tratamento de problemas uterinos (menorragia e leucorreia). |
Decocção. |
Uso local: na forma de banhos de assento. |
- |
[
3
]
|
Aroeira-da-praia | Ceará (Brasil) | Entrecasca | No tratamento de ferimentos cutâneos ou nas mucosas. |
Tintura (banho-maria): 100 g do material vegetal (triturado) em 450 mL e 500 mL de álcool de cereais. Ferver por 10 minutos, esfriar e coar. Repetir o processo 2 vezes. Juntar os filtrados e deixar em repouso por 24 horas para decantação da tintura (líquido escuro = 1 L). |
Uso tópico: lavar o local ou na forma de compressas. |
Não deve ser usada em ferimentos extensos, provenientes de raladura ou queimadura de pele. |
[
4
]
|
Aroeira-da-praia | Ceará (Brasil) | Entrecasca | Gastroprotetora. |
Tintura (banho-maria): 100 g do material vegetal (triturado) em 450 mL e 500 mL de álcool de cereais. Ferver por 10 minutos, esfriar e coar. Repetir o processo 2 vezes. Juntar os filtrados e deixar em repouso por 24 horas para decantação da tintura (líquido escuro = 1 L). |
Uso oral: tomar de 15 a 20 mL ao dia, com água adoçada/1 semana. |
- |
[
4
]
|
Aroeira-da-praia | Ceará (Brasil) | Entrecasca | No tratamento da cervicite e cervicovaginite. |
Tintura (banho-maria): 100 g do material vegetal (triturado) em 450 mL e 500 mL de álcool de cereais. Ferver por 10 minutos, esfriar e coar. Repetir o processo 2 vezes. Juntar os filtrados e deixar em repouso por 24 horas para decantação da tintura (líquido escuro = 1 L). |
Uso local: tampões intravaginais (manter o tampão em contato com a cérvice por no mínimo 2 horas e no máximo 24 hora) ou na forma de cremes vaginais. |
- |
[
4
]
|
Aroeira-da-praia | Ceará (Brasil) | Entrecasca | Anti-hemorroidária. |
Tintura (banho-maria): 100 g do material vegetal (triturado) em 450 mL e 500 mL de álcool de cereais. Ferver por 10 minutos, esfriar e coar. Repetir o processo 2 vezes. Juntar os filtrados e deixar em repouso por 24 horas para decantação da tintura (líquido escuro = 1 L). |
Uso local: cremes ou clisters de retenção (5 a 10 mL). |
- |
[
4
]
|
Aroeira | Brasil | Caule (casca) | Anti-inflamatória vaginal, hemostática, adstringente e cicatrizante. |
Decocção: 1 g do material vegetal em 1 L de água. |
Uso externo: na forma de banhos de assento e compressas. Aplicar no local 2 vezes ao dia. |
- |
[
5
]
|
- | Brasil | Casca | Depurativa, antidiarreica, anti-inflamatória, febrífuga, no tratamento de hemoptises e afecções uterinas. |
- |
- |
Usar com cautela, pois apresenta toxicidade. |
[
6
]
|
- | Brasil | Folha | Antirreumática, antisséptica, no tratamento de úlceras e feridas. – |
- |
- |
Usar com cautela, pois apresenta toxicidade. |
[
6
]
|
- | Brasil | Fruto | Diurética. |
- |
- |
Usar com cautela, pois apresenta toxicidade. |
[
6
]
|
- | Brasil | Casca | No tratamento da leucorreia (uso interno ou externo). |
Decocção: 15 g do material vegetal em 500 mL de água. |
Tomar de 2 a 3 xícaras ao dia ou na forma de banho de assento e compressas. |
- |
[
6
]
|
- | Brasil | Óleorresina | No tratamento de orquite crônica e bronquite. |
- |
- |
- |
[
6
]
|
- | Cuba | Folha (fresca) | Antiúlcera. |
Infusão. |
- |
- |
[
6
]
|
Aroeira-da-praia | Brasil (Nordeste) | Caule (casca) | No tratamento de doenças do aparelho respiratório. |
Xarope. |
- |
- |
[
7
]
|
Aroeira vermelha | São Luiz (Maranhão, Brasil) | - | Cicatrizante (pós-extração de dentes) e no tratamento de aftas. |
- |
- |
- |
[
8
]
|
Aroeira | Reserva indígena no município do Rio da Cobras (Paraná, Brasil) | Casca | No tratamento de dor de dente, feridas bucais, dor de garganta e doenças ginecológicas. |
Chá. |
Na forma de banhos. |
- |
[
9
]
|
Referências bibliográficas
Anti-hiperalgésica e Antidepressiva
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Fruto |
Óleo essencial: 200 g do material vegetal (fresco), por hidrodestilação. Doses para ensaio: 3 a 100 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de hiperalgesia induzida por lesão nos nervos tibial e peroneal, tratados com o óleo vegetal, submetidos aos testes de sensibilidade mecânica e ao frio, natação forçada e campo aberto. |
O óleo essencial de S. terebinthifolius apresenta atividade anti-hiperalgésica e antidepressiva, principalmente na dose de 100 mg/kg, sem alterar a locomoção. |
[
8
] |
Anti-inflamatória
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: maceração do material vegetal (fragmentado) em etanol a 70%. Rendimento: 11%. Concentração para ensaio (in vitro): 500 µg/mL. Doses para ensaio (in vivo): 3,125 a 400 mg/kg. |
In vitro: Em cultura de neutrófilos murinos (C57BL/6) incubados com o extrato vegetal, com posterior análise do ensaio de quimiotaxia. In vivo: Em camundongos Swiss portadores de pleurisia e artrite induzida por zimosan, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da contagem de leucócitos e proteínas no lavado pleural e sinovial (CXCL1/KC e IL-6), e do diâmetro da articulação do joelho (mm); em camundongos jejuados, submetidos a administração do extrato vegetal, com posterior análise de lesões gástricas e produção de muco gástrico. |
O extrato hidroalcoólico de S. terebinthifolius apresenta atividade anti-inflamatória (DE50 = 100 mg/kg), além da ausência de toxicidade gástrica. |
[
18
] |
Anti-inflamatória e Antioxidante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Fruto |
Extrato: infusão de 10 g do material vegetal (pó) em 100 mL de metanol. Concentrações para ensaio (in vitro): 0,05 a 0,4 mg/mL; 50 e 100 µg/mL. Doses para ensaio (in vivo): 25 a 100 mg/kg. Outra espécie em estudo: Schinus molle. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do peróxido de hidrogênio (H2O2), radical superóxido e ABTS. Determinar as atividades inibitórias, da hemólise oxidativa induzida por H2O2 em eritrócitos, das enzimas α-amilase e α-glicosidase, da quebra do DNA de plasmídeo pBR322 e oxidação de BSA. In vivo: Em ratos Wistar tratados com o extrato vegetal, submetidos aos testes de contorções abdominais induzidas por ácido acético, da placa quente, da formalina, edema de pata e peroxidação lipídica (tecido hepático e da pata) induzidos por carragenina. |
Os extratos vegetais apresentam atividades anti-inflamatória, antinociceptiva e protetora de danos ao DNA, bem como antioxidante, anti-hemolítica e antidiabética. |
[
3
] |
Folha |
Óleo essencial: por hidrodestilação. Outras espécies em estudo: Cryptocarya aschersoniana e Cinnamomum amoenum. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH. Em cultura de leucócitos tratados com os óleos vegetais, posteriormente, estimulados com LPS, com posterior análise da migração leucocitária (antiquimiotática). Em cultura de Candida albicans, C. krusei, C. tropicalis, C. parapsilosis, C. glabrata, Trichophyton rubrum, T. mentagrophytes, Microsporum canis e M. gypseu incubadas com os óleos vegetais, com posterior análise da concentração inibitória mínima (CIM).
|
O óleo essencial de S. terebinthifolia apresenta atividades anti-inflamatória e antioxidante promissoras, contudo, todos os óleos vegetais demonstram ação antifúngica. |
[
33
] |
Anti-inflamatória e Hipolipemiante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Fruto |
Extrato: 200 g do material vegetal (pó) em 1 L de metanol a 80%. Rendimento: 8,2%. Dose para ensaio: 50 mg/kg. |
In vivo: Em ratos albinos suplementados com dieta aterogênica, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos plasmáticos e hepáticos (TC, TG, LDL, HDL, AST, ALT, ALP, LDH, PCR, IL-6, TNF-α, MDA, GSH, GPx, SOD, CAT, proteína carbonil, insulina, glicose e glicogênio hepático), lipídicos no tecido hepático (Oil-Red) e histológicos hepáticos e da aorta (Hematoxilina e Eosina). |
O extrato metanólico dos frutos de S. terebinthifolius reduz o acúmulo lipídico hepático e plasmático, consequentemente, o estresse oxidativo e a inflamação, sendo promissor para o tratamento da obesidade e doenças cardiovasculares. |
[
2
] |
Antibacteriana
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: maceração de 80 g do material vegetal (pó) em 400 mL de etanol a 70% (v/v). Nanopartículas de prata (AgNPs) e hidrogel (AgNPs-alginato de sódio): contendo o extrato vegetal. Concentrações para ensaio: 0,025 a 10,00 mg/mL. |
In vitro: Em cultura de fibroblastos de camundongos (L929) incubados com AgNPs e AgNPs-hidrogel, com posterior análise de citotoxicidade (MTT). Em culturas de Staphylococcus aureus e Pseudomonas aeruginosa incubadas com AgNPs e AgNPs-hidrogel, submetidas ao teste de microdiluição em ágar, com posterior análise da concentração inibitória mínima (CIM).
|
A AgNP e o hidrogel contendo o extrato de S. terebinthifolius apresentam atividade antibacteriana, além da ausência de citotoxicidade. |
[
28
] |
Antibacteriana e Cicatrizante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Casca |
Extrato: material vegetal (pó) em etanol. Gel: 700 mg de extrato vegetal, 15 mg de glicerol e 7 g de gel base. |
In vitro: Em microrganismos isolados da cavidade bucal de camundongos portadores de alveolite induzida por adrenalina, submetidos ao teste de disco-difusão em ágar, com posterior análise do halo de inibição. In vivo: Em ratos portadores de alveolite induzida por exodontia do incisivo maxilar superior direito associada a aplicação de adrenalina, tratados topicamente com o fitoterápico, com posterior análise de parâmetros microscópicos. |
Neste estudo, das 16 espécies vegetais, o extrato de S. terebinthifolius apresenta atividade antibacteriana mais potente, sendo superior ao antibiótico sintético gentamicina, além da ação cicatrizante. |
[
30
] |
Antifúngica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: 510 g do material vegetal (seco) em etanol a 70%. Frações: hexano, diclorometano, acetato de etila, butanol e água. Concentrações para ensaio: 0,015 a 8 µg/mL. |
In vitro: Em culturas de Sporothrix brasiliensis, S. schenckii e S. globosa submetidas a teste de microdiluição em ágar para determinar a concentração inibitória mínima (CIM) e concentração fungicida/fungistática mínima (CFM).
|
O extrato hidroalcoólico apresenta atividade antifúngica (CIM = 0,5 a 1,0 µg/mL), assim como as frações de diclorometano, acetato de etila e butanol (CFM = 8 µg/mL). |
[
1
] |
Folha |
Extrato seco: padronizado a 0,4% do material vegetal. Concentração para ensaio: 15 µL (4,5 g extrato seco em 6 mL de água). |
In vitro: Em culturas de Candida albicans, C. krusei, C. glabrata e C. tropicalis submetidos ao teste de disco-difusão em ágar, com posterior análise do halo de inibição (mm), associado ou não à nistatina.
|
O extrato aquoso de S. terebinthifolius não apresenta atividade antifúngica, contudo, quando associado à nistatina, demonstra efetividade moderada. |
[
13
] |
Folha, Caule e flor |
Extrato: decocção a 30%. Frações: etanol/água (sobrenadante) e água (precipitado). Concentrações para ensaio: 1 pg/mL a 1 mg/mL. |
In vitro: Em culturas de Cryptococcus neoformans var. neoformans, Candida albicans e Trichophyton rubrum submetidas ao teste de disco-difusão em ágar, para determinar a concentração inibitória mínima (CIM).
|
Neste estudo, das 16 espécies vegetais, os extratos de Anacardium occidentale, Momordica charantia, Schinus molle, S. terebinthifolius, Solanum sp. e Xanthosoma sagittifolium apresenta atividade antifúngica promissora. |
[
26
] |
Folha e caule |
Extrato: maceração de 400 e 250 g do material vegetal, respectivamente, em etanol a 80%. Frações: hexano, diclorometano e acetato de etila. Concentrações para ensaio: 7,8 a 1000 µg/mL. Outras espécies em estudo: Inga spp., Punica grantum, Alternanthera brasiliana, Piper regnellii, P. abutiloides, Herissantia crispa, Rubus urticaefolius, Rumex acetosa e Baccharis dracunculifolia. |
In vitro: Em cepas de Paracoccidioides brasiliensis submetidas ao teste de microdiluição em ágar, para determinar a concentração inibitória mínima (CIM). Em culturas de macrófagos murinos incubados com o extrato e frações vegetais, com posterior análise de citotoxicidade.
|
As frações de hexano de P. regnellii, B. dracunculifolia, S. terebinthinfolius, R. urticaefolia, P. abutiloides e H. cripa apresentam atividade antifúngica promissora, além da ausência de citotoxicidade. |
[
29
] |
Antifúngica e Antiprotozoária
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Casca |
Extrato: decocção ou maceração de 10 g do material vegetal em 100 mL de água ou etanol (50 e 70%), respectivamente. Rendimentos: 15,8% e 15,2%, respectivamente. Concentrações para ensaio: 3,9 a 1000 mg/mL. Outras espécies em estudo: Cordia americana, Campomanesia eugenioides, Ocimum gratissimum, Luehea paniculata e Zanthoxylum rhoifolium. |
In vitro: Em culturas de Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus aureus, Bacillus subtilis, Candida albicans, C. parapsilosis e C. tropicalis submetidas ao teste de microdiluição em ágar, para determinar a concentração inibitória mínima (CIM) e a concentração fungicida mínima (CFM). Em cultura de Leishmania amazonensis (promastigota) incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise de protozoários viáveis (hemocitômetro), para determinar a concentração inibitória média (CI50). Em cultura de células Vero incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise da concentração citotóxica média (CC50); e infectadas por vírus (Poliovírus e HSV-1) incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise da ação antiviral (Sulforodamina B).
|
O extrato etanólico de S. terebinthifolius apresenta atividade antifúngica (Candida spp.) e antiprotozoária, além de baixa citotoxicidade. |
[
27
] |
Antimicrobiana
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Casca |
Extrato: maceração de 200 g do material vegetal (pó) em etanol a 70%. Rendimento: 26,6% (p/p). Concentrações para ensaio: 5, 10, 50, 75 e 100 mg/mL. Outras espécies em estudo: Psidium guajava, Punica granatum e Chenopodium ambrosioides. |
In vitro: Em cultura de Streptococcus mutans submetidas ao teste de disco-difusão em ágar, para determinar a concentração inibitória mínima (CIM).
|
Os extratos de S. terebinthifolius, P. guajava e P. granatum apresentam atividade antimicrobiana promissora, principalmente na concentração de 100 mg/mL, sendo comparável à clorexidina. |
[
25
] |
Antimicrobiana e Hipoglicemiante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Raiz, Caule (casca) e folha |
Extrato: maceração do material vegetal (pó) em metanol. Rendimentos: 2, 7 e 13%, respectivamente. Concentrações para ensaio (in vitro): 1 mL; 1 a 1000 µg/mL. Dose para ensaio (in vivo): 200 mg/kg. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH, ABST, redução de íons de ferro e branqueamento com β-caroteno; a atividade inibitória da enzima α-glucosidase e antiglicação (frutose/glioxal/BSA). Em culturas de microrganismos mesofilos e psicrófilos, fungos e leveduras, Clostridium sp., Salmonella sp., Escherichia coli, Straphylococcus aureus e Bacillus cereus, incubados com os extratos vegetais, com posterior análise da atividade antimicrobiana (UFC); e em eritrócitos isolados do sangue de humanos saudáveis, incubados com AAPH (agente oxidante) e extratos vegetais, com posterior análise dos níveis de MDA. In vivo: Em camundongos C57Bl/6 normoglicêmicos tratados com o extrato vegetal (folha) e submetidos ao teste de teste de tolerância a glicose; e em camundongos portadores de diabetes induzido por aloxana, tratados com o extrato vegetal (folha), com posterior análise de parâmetros bioquímicos, hematológicos e da massa de órgãos (coração, fígado e rins). |
O extrato das folhas de S. terebinthifolius apresenta atividade antioxidante, antimicrobiana e hipoglicemiante, mais potente. |
[
6
] |
Antinociceptiva
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Óleo essencial. Concentrações para ensaio (in vitro): 50 a 1000 µg/mL. Doses para ensaio (in vivo): 0,1 a 1,0 mg/mL. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através capacidade quelante de íons ferrosos e do branqueamento com β-caroteno/ácido linoleico. Em Danio rerio (peixe-zebra) portadores de nocicepção induzida por formalina, cinamaldeído, capsaicina, glutamato, solução salina ácida e solução salina hipertônica, tratados (via intramuscular e ocular) com o óleo vegetal, com posterior análise da atividade antinociceptiva e mecanismo de ação na presença de substancias agonistas e antagonistas.
|
O óleo essencial das folhas de S. terebinthifolius apresenta atividade antinociceptiva, via muscular e ocular (córnea). |
[
19
] |
Antioxidante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato hidroalcoólico. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através da eliminação dos radicais DPPH e ABTS, redução do complexo fosfomolibdênio e íons metálicos, branqueamento com β-caroteno e do potencial antioxidante total (TRAP). In vivo: Em ratos normoglicêmicos e portadores de diabetes induzido por estreptozotocina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis glicêmicos, parâmetros clínicos (peso corporal, hiperfagia, polidipsia e poliúria) e do potencial antioxidante plasmático (captura de radicais). |
O extrato hidroalcoólico de S. terebinthifolia apresenta atividade antioxidante, sendo promissor para o tratamento de doenças relacionadas ao estresse oxidativo. |
[
34
] |
Parte aérea |
Extrato: material vegetal (pó) em metanol. Frações: n-hexano, clorofórmio, acetato de etila e água. Rendimento: 4,2, 3,8, 18,5 e 73,5%, respectivamente. Concentrações para ensaio: 1 a 100 µg/mL. Outras espécies em estudo: Aristolochia giberti, Cecropia pachystachya, Eugenia uniflora, Piper fulvescens e Schinus weinmannifolia. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH e geração de radical superóxido. Em membranas microssomais hepáticas, isoladas de ratos Wistar, incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise da peroxidação lipídica induzida por Fe2+/ascorbato e CCl4/NADPH.
|
[
37
] |
Antioxidante e Antitumoral
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Fruto |
Óleo essencial: por destilação a vapor. Outra espécie em estudo: Schinus molle. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH e ABTS. Em cultura de células de câncer de mama de humanos (MCF-7) incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise da viabilidade celular (MTT).
|
O óleo essencial de S. terebinthifolius apresenta atividade antioxidante e antitumoral (CI50 = 47 mg/L) mais potente. |
[
11
] |
Antioxidante e Cardioprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: maceração de 2,128 g do material vegetal em metanol absoluto. Rendimento: 13%. Concentrações para ensaio (in vitro): 50 a 500 µg/mL. Dose para ensaio (in vivo): 200 mg/kg. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH e atividade de enzimas antioxidantes (SOD, CAT e GPx). Em cultura de eritrócitos isolados do sangue de humanos saudáveis, incubados com o extrato vegetal, com posterior análise da atividade hemolítica, inibidora da hemólise oxidativa e da peroxidação lipídica (induzida ou não por doxorrubicina). Em cultura de células K562 (eritroleucemia humana) incubadas com doxorrubicina e extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTT). In vivo: Em camundongos C57Bl/6 portadores de estresse cardíaco induzido por doxorrubicina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de MDA em homogenato cardíaco e parâmetros morfológicos do tecido cardíaco. |
O extrato de S. terebinthifolius apresenta atividade antioxidante e cardioprotetora, reduzindo o estresse oxidativo induzido pela doxorrubicina, sem alterar a ação antitumoral. |
[
4
] |
Antisséptica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Entrecasca |
Extrato: 1 kg do material vegetal em 1000 mL de etanol a 70%. Dose para ensaio: 4 mL. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de peritonite fecal autógena, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros macroscópicos da cavidade abdominal e torácica (necropsia). |
O extrato hidroalcoólico de S. terebinthifolia apresenta atividade antisséptica na peritonite grave. |
[
24
] |
Antitumoral
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Caule (casca) |
Extrato hidroalcoólico. Rendimento: 24,3%. Doses para ensaio (in vivo): 2,0 e 5,0 g/kg; 2 e 5%. |
In vitro: Em cultura de células Vero infectadas com vírus HSV-1, incubadas com o extrato vegetal, submetidas aos testes de redução de placa (atividade antiviral), modo de ação antiviral (pré-tratamento, fixação, simultâneo, pós-entrada e virucida), penetração viral, sinergismo (extrato vegetal e aciclovir), expressão de proteínas (Western blotting) e microscopia eletrônica de transmissão. In vivo: Em camundongos Swiss tratados com o extrato vegetal e submetidos ao teste do micronúcleo da medula femural; em camundongos BALB/c infectados com vírus HSV-1 em arranhaduras na pele, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da lesão (vesículas, erosão e ulceração) e morte. |
O extrato hidroalcoólico de S. terebinthifolia apresenta atividade antitumoral, além da ausência de genotoxicidade. |
[
35
] |
Folha |
Óleo essencial: 338 g do material vegetal (fresco), por hidrodestilação. Rendimento: 0,17%. |
In vitro: Em culturas de células de melanoma murino (B16F10), melanoma humano (A2058), adenocarcinoma da mama (MCF-7), leucêmica (HL-60) e de carcinoma cervical (HeLa) incubadas com o óleo vegetal, com posterior análise de citotoxicidade (MTT).
|
O óleo essencial de S. terebinthifolius apresenta atividade citotóxica, principalmente para células HL-60 (CI50 = 20 µg/mL). |
[
7
] |
Folha |
Extrato: material vegetal (pó) em solução de NaCl 0,15 M (10% p/v). Concentrações para ensaio (in vitro): 25 a 400 µg/mL. Dose para ensaio (in vivo): 100 mg/kg. |
In vitro: Em cultura de células de sarcoma 180 de ratos incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise de citotoxicidade (MTS). In vivo: Em camundongos Swiss portadores de tumores (sarcoma 180), tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do consumo de água e alimentos, parâmetros bioquímicos, hematológicos e histopatológicos (tumor, pulmão, fígado, rins, baço, coração, estomago e pâncreas), atividade antiangiogênica, número de micronúcleos e morfologia celular em medula óssea femural. |
O extrato das folhas de S. terebinthifolia apresenta atividade antitumoral, contudo, demonstra toxicidade hepática e renal. |
[
32
] |
Cicatrizante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Casca (interna) |
Extrato: 2400 g do material vegetal (pó) em etanol a 70% (1:3 de pó). Rendimento: 596,85 g. Dose para ensaio: 100 mg/kg. Outra espécie em estudo: Orbignya phalerata. |
In vivo: Em ratos Wistar submetidos a procedimento cirúrgico (cecotomia e ceorrafia), tratados com os extratos vegetais, com posterior análise de parâmetros clínicos (sítio cirúrgico, atividade motora, alimentação), macroscópicos (teste de resistência a insuflação de ar atmosférico) e histológicos (marcadores de inflamação aguda e crônica). |
Os extratos de S. terebinthifolius e O. phalerata apresentam atividade cicatrizante promissora. |
[
9
] |
Entrecasca |
Extrato: 2400 g do material vegetal (pó) em etanol/água. Rendimento: 596,85 g. Dose para ensaio: 100 mg/kg. Outra espécie em estudo: Carapa guianensis. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de lesão gástrica induzida (lesão e rafia), tratados com os preparados vegetais, com posterior análise de parâmetros macroscópicos, microscópicos e testes de resistência à insuflação de ar atmosférico. |
O extrato hidroalcoólico de S. terebinthifolius e o óleo de Carapa guianensis apresentam atividade cicatrizante, por redução da inflamação, estimulação da angiogênese e proliferação fibroblástica. |
[
14
] |
Entrecasca |
Extrato: material vegetal (pó) em etanol/água. Dose para ensaio: 100 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar submetidos a anastomose colônica, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros macroscópicos, microscópicos e teste de resistência à insuflação de ar atmosférico. |
O extrato hidroalcoólico de S. terebinthifolius apresenta atividade cicatrizante promissora em anastomoses do cólon. |
[
15
] |
Entrecasca |
Extrato: 2400 g do material vegetal (pó) em etanol/água. Rendimento: 596,85 g. Dose para ensaio: 100 mg/kg. |
In vivo: Em ratos portadores de lesões gástricas (lesão e rafia), tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros macroscópicos, microscópicos e teste de resistência à insuflação de ar atmosférico. |
O extrato hidroalcoólico de S. terebinthifolius apresenta atividade cicatrizante promissora, devido a ação anti-inflamatória potente. |
[
17
] |
Folha |
Óleo essencial: por hidrodestilação. Pomada: vaselina/lanolina contendo 10% do óleo vegetal. |
In vivo: Em camundongos C57BL/6 portadores de feridas excisionais no dorso (5 mm), tratados topicamente com o fitoterápico, com posterior análise de parâmetros histológicos, contração da ferida, níveis de neutrófilos (MPO e NAG) e citocinas/quimiocinas (TNF-α, CXCL-1 e CCL-2) em homogenato do tecido. |
A pomada contendo o extrato de S. terebinthifolius apresenta atividade cicatrizante, devido as ações anti-inflamatória e angiogênica, além de melhorar a reposição de colágeno. |
[
20
] |
Entrecasca |
Extrato: material vegetal (pó) em etanol/água. Dose para ensaio: 100 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de lesão do estomago (gastrorrafia), tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros macroscópicos e microscópicos, e teste de resistência à insuflação de ar. |
O extrato hidroalcoólico de S. terebinthifolius não demonstra alterações no processo de cicatrização, de acordo com os parâmetros analisados. |
[
21
] |
Entrecasca |
Extrato hidroalcoólico. Dose para ensaio: 100 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar submetidos a incisão longitudinal abdominal (laparotomia), tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros macroscópicos, microscópicos e tensiométricos. |
O extrato hidroalcoólico de S. terebinthifolius não demonstra atividade cicatrizante significativa. |
[
22
] |
Entrecasca |
Extrato hidroalcoólico. Rendimento: 2,8 g. |
In vivo: Em ratos Wistar submetidos a incisão abdominal com cistotomia (lesão e cistorrafia), tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros macroscópicos (parede e cavidade abdominal) e microscópicos. |
O extrato hidroalcoólico de S. terebinthifolius apresenta atividade cicatrizante na cistotomia, devido as ações anti-inflamatória e anti-infecciosa promissoras. |
[
23
] |
Entrecasca |
Extrato (1:3 do pó): material vegetal (pó) em etanol a 70%. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de lesões (2 cm) no dorso costal, tratados topicamente com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros macroscópicos, microscópicos e por planimetria digital. |
O extrato hidroalcoólico de S. terebinthifolius retarda o processo de reepitelização em lesão de pele. |
[
31
] |
Fotoprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
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Folha |
Extrato: maceração de 100 g do material vegetal (pó) em etanol/água (9:1). Rendimento: 30 g. Emulsão e gel: contendo 10% (p/p) do extrato vegetal. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante do extrato vegetal através da eliminação dos radicais DPPH e branqueamento com β-caroteno/ácido linoleico, e do potencial efeito protetor. In vivo: Em ratos Wistar (sem pelos) submetidos a administração tópica dos fitoterápicos, com posterior remoção da pele, para análise da absorção cutânea (Espectroscopia Fotoacústica) e parâmetros histológicos. |
As formulações contendo o extrato hidroalcoólico de S. terebinthifolius apresenta atividade fotoprotetora, além da ausência de alterações histológicas. |
[
12
] |
Quimiopreventiva
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: maceração de 480 g do material vegetal (pó) em metanol a 95%. Rendimento: 38 g. Concentrações para ensaio (in vitro): 16,8 a 50,4 mg/L. Dose para ensaio (in vivo): 16,8 mg/kg. |
In vitro: Determinar a atividade mutagênica e antimutagênica através do ensaio em Allium cepa. In vivo: Em camundongos Swiss tratados com ciclofosfamida e extrato vegetal, com posterior análise do teste cometa e micronúcleo em sangue periférico. |
O extrato de S. terebinthifolius apresenta atividade quimiopreventiva, devido as ações antigenotóxica e antimutagênica. |
[
10
] |
Referências bibliográficas
Referências bibliográficas
Farmácia da Natureza
[
1
]
Tintura |
Alcoolatura |
||
Componente |
Quantidade |
Componente |
Quantidade* |
Etanol/água 70% |
1000 mL |
Etanol/água 80% |
1000 mL |
Entrecasca seca |
100 g |
Entrecasca fresca |
200 g |
Tintura: pesar 100 g de entrecasca seca pulverizada e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 70%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.
Alcoolatura: pesar 200 g de entrecasca fresca, lavar, picar e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 80%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.
Infecções do sistema geniturinário e lesões de pele e mucosas.
Uso oral: tomar de 1 a 3 gotas por quilo de peso, divididas em 3 vezes ao dia, sempre diluídas em água (cerca de 50 mL ou meio copo).
Uso tópico: incorporar em pomadas ou cremes.
Referências bibliográficas
Ácidos orgânicos
ácido gálico.
Carotenoides
β-caroteno.
Compostos fenólicos
ácido cumárico, catequina, galato de metila e galato de etila.
Fitosteróis
Flavonoides
apigenina, naringina, miricetina, caempferol, miricitrina e quercetina.
Monossacarídeos
arabinose, ácido galacturônico, glicose e fucose.
Oleorresinas
terebintina.
Óleos essenciais
α- e β-felandreno, α- e β-pineno, carvacrol, sabineno, limoneno, cis-sabinol, simiareno, α- e β-pineno, β-cariofileno, acetato de cariofileno, p-cimol, α-terpinoleno, δ-3-careno, mirceno, o-cimeno, β-, γ- e δ-elemeno, α-trans-bergapteno, γ-muuruleno, germacreno-A, B e D, biciclogermacreno, α-, γ- e δ-cadineno, β-mirceno, 1,8-cineol, α-humuleno, valenceno, α e β-selimeno, α-copaeno, β-longipineno, santaleno, aromadendreno, spatulenol, globulol, acetato de cedril, viridiforol, α-tujona, γ-terpineno, α-terpineol, octanoato de metila, pinocarova, dihidrocarveol, p-cimen-8-ol, carveol, verbenona, 10-undecenal, α- e β-cubebeno, α-ylangeno, β-bourboneno, longifoleno, α-e β-gurjuneno, α-cedreno, α-himachaleno, α-chamigreno, β-bisaboleno, elemol, α-eudesmol, α-cadinol e cis-salveno.
Outras substâncias
masazinoflavanone, ácido pirogálico e ácido elágico.
Saponinas
Taninos
Triterpenos
ácido ursólico, ácido masticadienóico, ácido masticadienólico, 3-hidroximasticadienônico, schinol, terechutona, bacremona e ácido terebentifólico.
Referências bibliográficas
suspender o uso se houver alguma reação indesejável. Há experiência de sua indicação para uso tópico sem referência de idade mínima, sempre orientada pelo profissional pediátrico, não havendo também tempo limite para o uso externo[1].
em gestantes, lactantes e pacientes alcoolistas, abstêmios ou em tratamento para o alcoolismo (referente ao uso de formulações contendo etanol)[1,5].
pode ocorrer sensibilização devido a presença dos alquifenóis encontrados em toda as partes desta espécie vegetal. A ingestão dos frutos (picantes) pode causar dores no estômago, vômitos, diarreias, cefaleia e astenia[2,3,4].
estudo in vitro demonstra que a infusão das cascas dos galhos de S. terebinthifolia pode alterar algumas vias de metabolização de medicamentos e seus metabólitos (CYP3A4 e P-gp)[6].
Referências bibliográficas
por sementes ou estacas a partir de segmentos da raiz e do caule. Para a propagação por sementes, faz-se necessário um grande número de frutos maduros, bem como de boa qualidade. As sementes devem ser semeadas em tubetes (150 mL), semeaduras ou canteiros, contendo terra de subsolo, esterco de curral curtido e casca de arroz carbonizada (3:1:1), acrescido de 8 kg/m3 de superfosfato simples, de preferência na primavera. A emergência das plântulas ocorre entre 10 a 70 dias, e após a emissão do segundo par de folhas faz-se necessário a realização da repicagem para tubetes ou sacos plásticos. Posteriormente, as mudas devem permanecer por 2 dias em ambiente sombreado e sob numerosas regas. O plantio no campo deve ser realizado 90 dias após o procedimento de repicagem, quando as mudas atingem aproximadamente 25 cm de altura. Antes do plantio em local definitivo, aconselha-se que as mudas selecionadas sejam submetidas ao processo de aclimatação, com o objetivo de reduzir o índice de mortalidade. Para a propagação por estacas, recomenda-se as caulinares com diâmetro médio apresentam maior taxa de sobrevivência e enraizamento principalmente no período primavera/verão. Após 3,5 a 4 meses as mudas devem ser transferidas para local definitivo [ 1 , 2 , 3 ] .
para a produção de mudas ou manutenção da espécie, pode-se usar adubação com casca de Pinus, vermiculita, 20 a 30% de casca de arroz carbonizada ou fibra de coco granulada (com ou sem vermicomposto) [ 2 ] .
os frutos devem ser colhidos quando atingirem a coloração róseo-vermelho. Para a separação das sementes, os frutos devem ser macerados, e lavados com água corrente para separação das cascas. As sementes devem ser submetidas ao processo de secagem, utilizando peneiras, dispostas em ambientes ventilados, ou em temperaturas inferiores a 40ºC. Podem ser armazenadas em condições ambientais por até 5 meses, com umidade de 12,6%, em câmara seca por até 360 dias, com umidade de 7,8% ou em câmara fria por até 6 meses, com umidade de 12,6% [ 2 , 3 ] .
as sementes desta espécie são consideradas ortodoxias, sendo viável a conservação em câmaras frias (-20°C) ou técnicas de criopreservação. A polinização das flores é realizada, principalmente, por abelhas Apis mellifera, sendo este processo o mais indicado em áreas de cultivo. Esta espécie apresenta crescimento rápido, principalmente, nos primeiros anos [ 2 , 3 ] .
Referências bibliográficas