Schinus terebinthifolia Raddi

Aroeira-mansa, aroeira-vermelha, aroeira-da-praia, aroeira-pimenteira e fruto-de-sabiá.

Família 
Informações gerais 

Nativa da América Central e do Sul, especialmente no Brasil, ao longo da Mata Atlântica (desde o Rio Grande do Norte até o Rio Grande do Sul), no Paraguai, Uruguai e leste da Argentina. Pode ser encontrada também em outros biomas brasileiros como no Cerrado e Caatinga. Existem relatos da ocorrência desta espécie na Europa e Estados Unidos (Flórida). Muito cultivada como ornamental/arborização e em projetos de reflorestamento, sendo seus frutos são muito utilizados na culinária. Suas principais indicações são: anti-inflamatória, cicatrizante, antibacteriana, antifúngica, hemostática, adstringente, antisséptica, antitérmica, gastroprotetora, antitussígena, antirreumática, analgésica, antioxidante e vasodilatadora[1,2,3,4,5,6,7,8].

Referências informações gerais
1 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 3 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2021, p. 63-64.
2 - GUPTA, M. P. (Ed.). Plantas medicinales ibero-americanas. Bogotá: Programa Iberoamericano de Ciencia y Tecnología, Cyted, Convenio Andrés Bello, 2008, p. 35-41.
3 - GRUENWALD, J. et al. PDR for Herbal Medicines. Montvale: Economics Company, Inc, 2000, p. 117-118.
4 - MAZZA, M. C. M. et al. Schinus terebinthifolius (aroeira-pimenteira). In: CORADIN, L. et al. (Ed.). Espécies nativas da flora brasileira de valor econômico atual ou potencial: Plantas para o futuro: Região Sul. Brasília, DF: MMA, 2011. p. 226-242. 
5 - CAMILLO, J. Schinus terebinthifolia (aroeira-vermelha). In: CORADIN, L. et al. (Ed.). Espécies nativas da flora brasileira de valor econômico atual ou potencial: Plantas para o futuro: Região Nordeste. Brasília, DF: MMA, 2018. p. 401-412.
6 - SILVEIRA, D. Q. I. et al. Natural products for the treatment of denture stomatitis: a systematic review. J Prosthet Dent, p.1-12, 2021.  doi: 10.1016/j.prosdent.2021.05.022
7 - DVORKIN-CAMIEL, L.; WHELAN, J. S. Tropical American plants in the treatment of infectious diseases. J Diet Suppl, v. 5, n. 4, p.349-372, 2008. doi: 10.1080/19390210802519648
8 - SANTI, S. S. et al. Effect of herbal mouthrinses on dental plaque formation and gingival inflammation: a systematic review. Oral Dis, v. 27, n. 2, p.127-141, 2021. doi: 10.1111/odi.13254 
Descrição da espécie 

Arbusto a arvoreta, melífera, perene, com 1 a 15 m de altura, de copa ampla, ramos eretos ou apoiantes, flexíveis (quando novos), pubescentes a vilosos ou glabros, tronco com 30 a 60 cm de diâmetro, revestido de casca grossa e fissurada; folhas compostas, alternadas, com até 40 cm de comprimento, formadas por 3 a 13 pares de folíolos, imparipinados, glabros, pubescentes ou vilosos, oblongos, elípticos ou obovados, acuminados, brilhantes, medindo de 3 a 8 cm de comprimento x 2 a 3 cm de largura, finamente serrilhados ou irregulares, aromáticos, geralmente com raque alada; flores pentâmeras, actinomorfas, unissexuais, pequenas, branco-amareladas, dispostas em panículas racemosa, piramidais, ao final dos ramos, de 5 a 15 cm de comprimento, as flores masculinas apresentam maior tamanho, bem como maior número de flores por inflorescência em plantas masculinas (1:4, feminas:masculinas); frutos em drupas, globosas, levemente achatadas na parte distal, carnosas, de 4 a 5 mm de diâmetro, de coloração rosa a vermelho, brilhantes, aromáticos (semelhante a pimenta), adocicados, contendo apenas 1 semente[1,2,3,4,5].

Referências descrição da espécie
1 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 3 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2021, p. 63.
2 - GUPTA, M. P. (Ed.). Plantas medicinales ibero-americanas. Bogotá: Programa Iberoamericano de Ciencia y Tecnología, Cyted, Convenio Andrés Bello, 2008, p. 36.
3 - GRUENWALD, J. et al. PDR for Herbal Medicines. Montvale: Economics Company, Inc, 2000, p. 117.
4 - MAZZA, M. C. M. et al. Schinus terebinthifolius (aroeira-pimenteira). In: CORADIN, L. et al. (Ed.). Espécies nativas da flora brasileira de valor econômico atual ou potencial: Plantas para o futuro: Região Sul. Brasília, DF: MMA, 2011. p. 226.
5 - CAMILLO, J. Schinus terebinthifolia (aroeira-vermelha). In: CORADIN, L. et al. (Ed.). Espécies nativas da flora brasileira de valor econômico atual ou potencial: Plantas para o futuro: Região Nordeste. Brasília, DF: MMA, 2018. p. 401.
Nome popular Local Parte da planta Indicação Modo de preparo Forma de uso Restrição de uso Referências
Aroeira, aroeira-branca e aroeira-da-praia Brasil Casca

No tratamento de doenças do sistema urinário, respiratório e uterino. 

Decocção.

-

-

[ 1 ]
Aroeira, aroeira-branca e aroeira-da-praia Brasil Folha e fruto

No tratamento de feridas e úlceras. 

Em água. 

Uso tópico: na forma de banhos.

Usar com cautela, pois pode causar processos alérgicos na pele e mucosas.

[ 1 ]
Aroeira, aroeira-branca e aroeira-da-praia Brasil Entrecasca ou fruto

No tratamento da azia e gastrite, anti-inflamatória e antimicrobiana (afecções cutâneas e mucosas).

Decocção: 100 do material vegetal (seco e fragmentado) em 1 L de água (2 vezes de 500 mL de água).

Uso interno: tomar 30 mL 2 vezes ao dia. Uso externo: gargarejos, bochechos, compressas e banhos.

Usar com cautela, pois pode causar processos alérgicos na pele e mucosas.

[ 1 ]
Aroeira, aroeira-branca e aroeira-da-praia Brasil Casca

Anti-inflamatória e cicatrizante no pós-parto.

Decocção.

Na forma de banho de assento.

Usar com cautela, pois pode causar processos alérgicos na pele e mucosas. 

[ 1 , 2 ]
Aroeira-da-praia Ceará (Brasil) Entrecasca

Antitussígena, antidiarreica, adstringente e antirreumática.

Decocção. 

Uso oral.

-

[ 3 ]
Aroeira-da-praia Ceará (Brasil) Entrecasca

Adstringente, no tratamento de problemas uterinos (menorragia e leucorreia).

Decocção.

Uso local: na forma de banhos de assento.

-

[ 3 ]
Aroeira-da-praia Ceará (Brasil) Entrecasca

No tratamento de ferimentos cutâneos ou nas mucosas.

Tintura (banho-maria): 100 g do material vegetal (triturado) em 450 mL e 500 mL de álcool de cereais. Ferver por 10 minutos, esfriar e coar. Repetir o processo 2 vezes. Juntar os filtrados e deixar em repouso por 24 horas para decantação da tintura (líquido escuro = 1 L).

Uso tópico: lavar o local ou na forma de compressas.

Não deve ser usada em ferimentos extensos, provenientes de raladura ou queimadura de pele.

[ 4 ]
Aroeira-da-praia Ceará (Brasil) Entrecasca

Gastroprotetora.

Tintura (banho-maria): 100 g do material vegetal (triturado) em 450 mL e 500 mL de álcool de cereais. Ferver por 10 minutos, esfriar e coar. Repetir o processo 2 vezes. Juntar os filtrados e deixar em repouso por 24 horas para decantação da tintura (líquido escuro = 1 L).

Uso oral: tomar de 15 a 20 mL ao dia, com água adoçada/1 semana.

-

[ 4 ]
Aroeira-da-praia Ceará (Brasil) Entrecasca

No tratamento da cervicite e cervicovaginite.

Tintura (banho-maria): 100 g do material vegetal (triturado) em 450 mL e 500 mL de álcool de cereais. Ferver por 10 minutos, esfriar e coar. Repetir o processo 2 vezes. Juntar os filtrados e deixar em repouso por 24 horas para decantação da tintura (líquido escuro = 1 L).

Uso local: tampões intravaginais (manter o tampão em contato com a cérvice por no mínimo 2 horas e no máximo 24 hora) ou na forma de cremes vaginais.

-

[ 4 ]
Aroeira-da-praia Ceará (Brasil) Entrecasca

Anti-hemorroidária.

Tintura (banho-maria): 100 g do material vegetal (triturado) em 450 mL e 500 mL de álcool de cereais. Ferver por 10 minutos, esfriar e coar. Repetir o processo 2 vezes. Juntar os filtrados e deixar em repouso por 24 horas para decantação da tintura (líquido escuro = 1 L).

Uso local: cremes ou clisters de retenção (5 a 10 mL).

-

[ 4 ]
Aroeira Brasil Caule (casca)

Anti-inflamatória vaginal, hemostática, adstringente e cicatrizante.

Decocção: 1 g do material vegetal em 1 L de água.

Uso externo: na forma de banhos de assento e compressas. Aplicar no local 2 vezes ao dia.

-

[ 5 ]
- Brasil Casca

Depurativa, antidiarreica, anti-inflamatória, febrífuga, no tratamento de hemoptises e afecções uterinas.

-

-

Usar com cautela, pois apresenta toxicidade.

[ 6 ]
- Brasil Folha

Antirreumática, antisséptica, no tratamento de úlceras e feridas. – 

-

-

Usar com cautela, pois apresenta toxicidade.

[ 6 ]
- Brasil Fruto

Diurética.

-

-

Usar com cautela, pois apresenta toxicidade.

[ 6 ]
- Brasil Casca

No tratamento da leucorreia (uso interno ou externo).

Decocção: 15 g do material vegetal em 500 mL de água.

Tomar de 2 a 3 xícaras ao dia ou na forma de banho de assento e compressas.

-

[ 6 ]
- Brasil Óleorresina

No tratamento de orquite crônica e bronquite.

-

-

-

[ 6 ]
- Cuba Folha (fresca)

Antiúlcera.

Infusão.

-

-

[ 6 ]
Aroeira-da-praia Brasil (Nordeste) Caule (casca)

No tratamento de doenças do aparelho respiratório.

Xarope.

-

-

[ 7 ]
Aroeira vermelha São Luiz (Maranhão, Brasil) -

Cicatrizante (pós-extração de dentes) e no tratamento de aftas.

-

-

-

[ 8 ]
Aroeira Reserva indígena no município do Rio da Cobras (Paraná, Brasil) Casca

No tratamento de dor de dente, feridas bucais, dor de garganta e doenças ginecológicas.

Chá.

Na forma de banhos.

-

[ 9 ]

Referências bibliográficas

1 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 3 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2021, p. 63-64.
2 - CAMILLO, J. Schinus terebinthifolia (aroeira-vermelha). In: CORADIN, L. et al. (Ed.). Espécies nativas da flora brasileira de valor econômico atual ou potencial: Plantas para o futuro: Região Nordeste. Brasília, DF: MMA, 2018. p. 403-404.
3 - MATOS, F. J. A. O formulário fitoterápico do professor Dias da Rocha: Informações sobre o emprego na medicina caseira, de plantas do Nordeste, especialmente do Ceará. 2 ed. Fortaleza: EUFC, 1997, p. 70-71.
4 - MATOS, F. J. A. Plantas medicinais: Guia de seleção e emprego de plantas medicinais usadas em fitoterapia no Nordeste do Brasil. 2 ed. Fortaleza: Imprensa Universitária – UFC, 2000, p. 177-179.
5 - PANIZZA, S. T. et al. Uso tradicional de plantas medicinais e fitoterápicos. São Luiz: Conbrafito, 2012, p. 61.
6 - GUPTA, M. P. (Ed.). Plantas medicinales ibero-americanas. Bogotá: Programa Iberoamericano de Ciencia y Tecnología, Cyted, Convenio Andrés Bello, 2008, p. 37.
7 - CAMILLO, J. Schinus terebinthifolia (aroeira-vermelha). In: CORADIN, L. et al. (Ed.). Espécies nativas da flora brasileira de valor econômico atual ou potencial: Plantas para o futuro: Região Nordeste. Brasília, DF: MMA, 2018. p. 403.
8 - VIEIRA, D. R P. et al. Plant species used in dental diseases: ethnopharmacology aspects and antimicrobial activity evaluation. J Ethnopharmacol, v. 155, n. 3, p.1441-1449, 2014. doi: 10.1016/j.jep.2014.07.021
9 - MOURA-COSTA, G. F. et al. Antimicrobial activity of plants used as medicinals on an indigenous reserve in Rio das Cobras, Paraná, Brazil. J Ethnopharmacol, v. 143, n. 2, p.631-638, 2012. doi: 10.1016/j.jep.2012.07.016

Anti-hiperalgésica e Antidepressiva

Anti-hiperalgésica e Antidepressiva
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Fruto

Óleo essencial: 200 g do material vegetal (fresco), por hidrodestilação. Doses para ensaio: 3 a 100 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de hiperalgesia induzida por lesão nos nervos tibial e peroneal, tratados com o óleo vegetal, submetidos aos testes de sensibilidade mecânica e ao frio, natação forçada e campo aberto.

O óleo essencial de S. terebinthifolius apresenta atividade anti-hiperalgésica e antidepressiva, principalmente na dose de 100 mg/kg, sem alterar a locomoção.

[ 8 ]

Anti-inflamatória

Anti-inflamatória
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: maceração do material vegetal (fragmentado) em etanol a 70%. Rendimento: 11%. Concentração para ensaio (in vitro): 500 µg/mL. Doses para ensaio (in vivo): 3,125 a 400 mg/kg.

In vitro:

Em cultura de neutrófilos murinos (C57BL/6) incubados com o extrato vegetal, com posterior análise do ensaio de quimiotaxia.

 

In vivo:

Em camundongos Swiss portadores de pleurisia e artrite induzida por zimosan, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da contagem de leucócitos e proteínas no lavado pleural e sinovial (CXCL1/KC e IL-6), e do diâmetro da articulação do joelho (mm); em camundongos jejuados, submetidos a administração do extrato vegetal, com posterior análise de lesões gástricas e produção de muco gástrico.

O extrato hidroalcoólico de S. terebinthifolius apresenta atividade anti-inflamatória (DE50 = 100 mg/kg), além da ausência de toxicidade gástrica.

[ 18 ]

Anti-inflamatória e Antioxidante

Anti-inflamatória e Antioxidante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Fruto

Extrato: infusão de 10 g do material vegetal (pó) em 100 mL de metanol. Concentrações para ensaio (in vitro): 0,05 a 0,4 mg/mL; 50 e 100 µg/mL. Doses para ensaio (in vivo): 25 a 100 mg/kg. Outra espécie em estudo: Schinus molle.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do peróxido de hidrogênio (H2O2), radical superóxido e ABTS.

Determinar as atividades inibitórias, da hemólise oxidativa induzida por H2O2 em eritrócitos, das enzimas α-amilase e α-glicosidase, da quebra do DNA de plasmídeo pBR322 e oxidação de BSA.

 

In vivo:

Em ratos Wistar tratados com o extrato vegetal, submetidos aos testes de contorções abdominais induzidas por ácido acético, da placa quente, da formalina, edema de pata e peroxidação lipídica (tecido hepático e da pata) induzidos por carragenina.

Os extratos vegetais apresentam atividades anti-inflamatória, antinociceptiva e protetora de danos ao DNA, bem como antioxidante, anti-hemolítica e antidiabética.

[ 3 ]
Folha

Óleo essencial: por hidrodestilação. Outras espécies em estudo: Cryptocarya aschersoniana e Cinnamomum amoenum.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH.

Em cultura de leucócitos tratados com os óleos vegetais, posteriormente, estimulados com LPS, com posterior análise da migração leucocitária (antiquimiotática).

Em cultura de Candida albicans, C. krusei, C. tropicalis, C. parapsilosis, C. glabrata, Trichophyton rubrum, T. mentagrophytes, Microsporum canis e M. gypseu incubadas com os óleos vegetais, com posterior análise da concentração inibitória mínima (CIM).

 

O óleo essencial de S. terebinthifolia apresenta atividades anti-inflamatória e antioxidante promissoras, contudo, todos os óleos vegetais demonstram ação antifúngica.  

[ 33 ]

Anti-inflamatória e Hipolipemiante

Anti-inflamatória e Hipolipemiante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Fruto

Extrato: 200 g do material vegetal (pó) em 1 L de metanol a 80%. Rendimento: 8,2%. Dose para ensaio: 50 mg/kg.

In vivo:

Em ratos albinos suplementados com dieta aterogênica, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos plasmáticos e hepáticos (TC, TG, LDL, HDL, AST, ALT, ALP, LDH, PCR, IL-6, TNF-α, MDA, GSH, GPx, SOD, CAT, proteína carbonil, insulina, glicose e glicogênio hepático), lipídicos no tecido hepático (Oil-Red) e histológicos hepáticos e da aorta (Hematoxilina e Eosina).

O extrato metanólico dos frutos de S. terebinthifolius reduz o acúmulo lipídico hepático e plasmático, consequentemente, o estresse oxidativo e a inflamação, sendo promissor para o tratamento da obesidade e doenças cardiovasculares.

[ 2 ]

Antibacteriana

Antibacteriana
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: maceração de 80 g do material vegetal (pó) em 400 mL de etanol a 70% (v/v). Nanopartículas de prata (AgNPs) e hidrogel (AgNPs-alginato de sódio): contendo o extrato vegetal. Concentrações para ensaio: 0,025 a 10,00 mg/mL.

In vitro:

Em cultura de fibroblastos de camundongos (L929) incubados com AgNPs e AgNPs-hidrogel, com posterior análise de citotoxicidade (MTT).

Em culturas de Staphylococcus aureus e Pseudomonas aeruginosa incubadas com AgNPs e AgNPs-hidrogel, submetidas ao teste de microdiluição em ágar, com posterior análise da concentração inibitória mínima (CIM).

 

A AgNP e o hidrogel contendo o extrato de S. terebinthifolius apresentam atividade antibacteriana, além da ausência de citotoxicidade.

[ 28 ]

Antibacteriana e Cicatrizante

Antibacteriana e Cicatrizante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Casca

Extrato: material vegetal (pó) em etanol. Gel: 700 mg de extrato vegetal, 15 mg de glicerol e 7 g de gel base.

In vitro:

Em microrganismos isolados da cavidade bucal de camundongos portadores de alveolite induzida por adrenalina, submetidos ao teste de disco-difusão em ágar, com posterior análise do halo de inibição.

 

In vivo:

Em ratos portadores de alveolite induzida por exodontia do incisivo maxilar superior direito associada a aplicação de adrenalina, tratados topicamente com o fitoterápico, com posterior análise de parâmetros microscópicos.

Neste estudo, das 16 espécies vegetais, o extrato de S. terebinthifolius apresenta atividade antibacteriana mais potente, sendo superior ao antibiótico sintético gentamicina, além da ação cicatrizante.

[ 30 ]

Antifúngica

Antifúngica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 510 g do material vegetal (seco) em etanol a 70%. Frações: hexano, diclorometano, acetato de etila, butanol e água. Concentrações para ensaio: 0,015 a 8 µg/mL.

In vitro:

Em culturas de Sporothrix brasiliensis, S. schenckii e S. globosa submetidas a teste de microdiluição em ágar para determinar a concentração inibitória mínima (CIM) e concentração fungicida/fungistática mínima (CFM).

 

O extrato hidroalcoólico apresenta atividade antifúngica (CIM = 0,5 a 1,0 µg/mL), assim como as frações de diclorometano, acetato de etila e butanol (CFM = 8 µg/mL).

[ 1 ]
Folha

Extrato seco: padronizado a 0,4% do material vegetal. Concentração para ensaio: 15 µL (4,5 g extrato seco em 6 mL de água).

In vitro:

Em culturas de Candida albicans, C. krusei, C. glabrata e C. tropicalis submetidos ao teste de disco-difusão em ágar, com posterior análise do halo de inibição (mm), associado ou não à nistatina.

 

O extrato aquoso de S. terebinthifolius não apresenta atividade antifúngica, contudo, quando associado à nistatina, demonstra efetividade moderada.

[ 13 ]
Folha, Caule e flor

Extrato: decocção a 30%. Frações: etanol/água (sobrenadante) e água (precipitado). Concentrações para ensaio: 1 pg/mL a 1 mg/mL.

In vitro:

Em culturas de Cryptococcus neoformans var. neoformans, Candida albicans e Trichophyton rubrum submetidas ao teste de disco-difusão em ágar, para determinar a concentração inibitória mínima (CIM).

 

Neste estudo, das 16 espécies vegetais, os extratos de Anacardium occidentale, Momordica charantia, Schinus molle, S. terebinthifolius, Solanum sp. e Xanthosoma sagittifolium apresenta atividade antifúngica promissora.

[ 26 ]
Folha e caule

Extrato: maceração de 400 e 250 g do material vegetal, respectivamente, em etanol a 80%. Frações: hexano, diclorometano e acetato de etila. Concentrações para ensaio: 7,8 a 1000 µg/mL. Outras espécies em estudo: Inga spp., Punica grantum, Alternanthera brasiliana, Piper regnellii, P. abutiloides, Herissantia crispa, Rubus urticaefolius, Rumex acetosa e Baccharis dracunculifolia.

In vitro:

Em cepas de Paracoccidioides brasiliensis submetidas ao teste de microdiluição em ágar, para determinar a concentração inibitória mínima (CIM).

Em culturas de macrófagos murinos incubados com o extrato e frações vegetais, com posterior análise de citotoxicidade.

 

As frações de hexano de P. regnellii, B. dracunculifolia, S. terebinthinfolius, R. urticaefolia, P. abutiloides e H. cripa apresentam atividade antifúngica promissora, além da ausência de citotoxicidade.

[ 29 ]

Antifúngica e Antiprotozoária

Antifúngica e Antiprotozoária
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Casca

Extrato: decocção ou maceração de 10 g do material vegetal em 100 mL de água ou etanol (50 e 70%), respectivamente. Rendimentos: 15,8% e 15,2%, respectivamente. Concentrações para ensaio: 3,9 a 1000 mg/mL. Outras espécies em estudo: Cordia americana, Campomanesia eugenioides, Ocimum gratissimum, Luehea paniculata e Zanthoxylum rhoifolium.

In vitro:

Em culturas de Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus aureus, Bacillus subtilis, Candida albicans, C. parapsilosis e C. tropicalis submetidas ao teste de microdiluição em ágar, para determinar a concentração inibitória mínima (CIM) e a concentração fungicida mínima (CFM).

Em cultura de Leishmania amazonensis (promastigota) incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise de protozoários viáveis (hemocitômetro), para determinar a concentração inibitória média (CI50).

Em cultura de células Vero incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise da concentração citotóxica média (CC50); e infectadas por vírus (Poliovírus e HSV-1) incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise da ação antiviral (Sulforodamina B).

 

O extrato etanólico de S. terebinthifolius apresenta atividade antifúngica (Candida spp.) e antiprotozoária, além de baixa citotoxicidade.

[ 27 ]

Antimicrobiana

Antimicrobiana
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Casca

Extrato: maceração de 200 g do material vegetal (pó) em etanol a 70%. Rendimento: 26,6% (p/p). Concentrações para ensaio: 5, 10, 50, 75 e 100 mg/mL. Outras espécies em estudo: Psidium guajava, Punica granatum e Chenopodium ambrosioides.

In vitro:

Em cultura de Streptococcus mutans submetidas ao teste de disco-difusão em ágar, para determinar a concentração inibitória mínima (CIM).

 

Os extratos de S. terebinthifolius, P. guajava e P. granatum apresentam atividade antimicrobiana promissora, principalmente na concentração de 100 mg/mL, sendo comparável à clorexidina.

[ 25 ]

Antimicrobiana e Hipoglicemiante

Antimicrobiana e Hipoglicemiante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Raiz, Caule (casca) e folha

Extrato: maceração do material vegetal (pó) em metanol. Rendimentos: 2, 7 e 13%, respectivamente. Concentrações para ensaio (in vitro): 1 mL; 1 a 1000 µg/mL. Dose para ensaio (in vivo): 200 mg/kg.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH, ABST, redução de íons de ferro e branqueamento com β-caroteno; a atividade inibitória da enzima α-glucosidase e antiglicação (frutose/glioxal/BSA).

Em culturas de microrganismos mesofilos e psicrófilos, fungos e leveduras, Clostridium sp., Salmonella sp., Escherichia coli, Straphylococcus aureus e Bacillus cereus, incubados com os extratos vegetais, com posterior análise da atividade antimicrobiana (UFC); e em eritrócitos isolados do sangue de humanos saudáveis, incubados com AAPH (agente oxidante) e extratos vegetais, com posterior análise dos níveis de MDA.

 

In vivo:

Em camundongos C57Bl/6 normoglicêmicos tratados com o extrato vegetal (folha) e submetidos ao teste de teste de tolerância a glicose; e em camundongos portadores de diabetes induzido por aloxana, tratados com o extrato vegetal (folha), com posterior análise de parâmetros bioquímicos, hematológicos e da massa de órgãos (coração, fígado e rins).

O extrato das folhas de S. terebinthifolius apresenta atividade antioxidante, antimicrobiana e hipoglicemiante, mais potente.

[ 6 ]

Antinociceptiva

Antinociceptiva
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Óleo essencial. Concentrações para ensaio (in vitro): 50 a 1000 µg/mL. Doses para ensaio (in vivo): 0,1 a 1,0 mg/mL.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através capacidade quelante de íons ferrosos e do branqueamento com β-caroteno/ácido linoleico.

Em Danio rerio (peixe-zebra) portadores de nocicepção induzida por formalina, cinamaldeído, capsaicina, glutamato, solução salina ácida e solução salina hipertônica, tratados (via intramuscular e ocular) com o óleo vegetal, com posterior análise da atividade antinociceptiva e mecanismo de ação na presença de substancias agonistas e antagonistas.

 

O óleo essencial das folhas de S. terebinthifolius apresenta atividade antinociceptiva, via muscular e ocular (córnea).

[ 19 ]

Antioxidante

Antioxidante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato hidroalcoólico.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da eliminação dos radicais DPPH e ABTS, redução do complexo fosfomolibdênio e íons metálicos, branqueamento com β-caroteno e do potencial antioxidante total (TRAP).

 

In vivo:

Em ratos normoglicêmicos e portadores de diabetes induzido por estreptozotocina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis glicêmicos, parâmetros clínicos (peso corporal, hiperfagia, polidipsia e poliúria) e do potencial antioxidante plasmático (captura de radicais).

O extrato hidroalcoólico de S. terebinthifolia apresenta atividade antioxidante, sendo promissor para o tratamento de doenças relacionadas ao estresse oxidativo.

[ 34 ]
Parte aérea

Extrato: material vegetal (pó) em metanol. Frações: n-hexano, clorofórmio, acetato de etila e água. Rendimento: 4,2, 3,8, 18,5 e 73,5%, respectivamente. Concentrações para ensaio: 1 a 100 µg/mL. Outras espécies em estudo: Aristolochia giberti, Cecropia pachystachya, Eugenia uniflora, Piper fulvescens e Schinus weinmannifolia.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH e geração de radical superóxido.

Em membranas microssomais hepáticas, isoladas de ratos Wistar, incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise da peroxidação lipídica induzida por Fe2+/ascorbato e CCl4/NADPH.

 

[ 37 ]

Antioxidante e Antitumoral

Antioxidante e Antitumoral
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Fruto

Óleo essencial: por destilação a vapor. Outra espécie em estudo: Schinus molle.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH e ABTS.

Em cultura de células de câncer de mama de humanos (MCF-7) incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise da viabilidade celular (MTT).

 

O óleo essencial de S. terebinthifolius apresenta atividade antioxidante e antitumoral (CI50 = 47 mg/L) mais potente.

[ 11 ]

Antioxidante e Cardioprotetora

Antioxidante e Cardioprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: maceração de 2,128 g do material vegetal em metanol absoluto. Rendimento: 13%. Concentrações para ensaio (in vitro): 50 a 500 µg/mL. Dose para ensaio (in vivo): 200 mg/kg.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH e atividade de enzimas antioxidantes (SOD, CAT e GPx).

Em cultura de eritrócitos isolados do sangue de humanos saudáveis, incubados com o extrato vegetal, com posterior análise da atividade hemolítica, inibidora da hemólise oxidativa e da peroxidação lipídica (induzida ou não por doxorrubicina).   

Em cultura de células K562 (eritroleucemia humana) incubadas com doxorrubicina e extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTT).

 

In vivo:

Em camundongos C57Bl/6 portadores de estresse cardíaco induzido por doxorrubicina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de MDA em homogenato cardíaco e parâmetros morfológicos do tecido cardíaco.

O extrato de S. terebinthifolius apresenta atividade antioxidante e cardioprotetora, reduzindo o estresse oxidativo induzido pela doxorrubicina, sem alterar a ação antitumoral.

[ 4 ]

Antisséptica

Antisséptica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Entrecasca

Extrato: 1 kg do material vegetal em 1000 mL de etanol a 70%. Dose para ensaio: 4 mL.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de peritonite fecal autógena, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros macroscópicos da cavidade abdominal e torácica (necropsia).

O extrato hidroalcoólico de S. terebinthifolia apresenta atividade antisséptica na peritonite grave.

[ 24 ]

Antitumoral

Antitumoral
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Caule (casca)

Extrato hidroalcoólico. Rendimento: 24,3%. Doses para ensaio (in vivo): 2,0 e 5,0 g/kg; 2 e 5%.

In vitro:

Em cultura de células Vero infectadas com vírus HSV-1, incubadas com o extrato vegetal, submetidas aos testes de redução de placa (atividade antiviral), modo de ação antiviral (pré-tratamento, fixação, simultâneo, pós-entrada e virucida), penetração viral, sinergismo (extrato vegetal e aciclovir), expressão de proteínas (Western blotting) e microscopia eletrônica de transmissão.

 

In vivo:

Em camundongos Swiss tratados com o extrato vegetal e submetidos ao teste do micronúcleo da medula femural; em camundongos BALB/c infectados com vírus HSV-1 em arranhaduras na pele, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da lesão (vesículas, erosão e ulceração) e morte.

O extrato hidroalcoólico de S. terebinthifolia apresenta atividade antitumoral, além da ausência de genotoxicidade.

[ 35 ]
Folha

Óleo essencial: 338 g do material vegetal (fresco), por hidrodestilação. Rendimento: 0,17%.

In vitro:

Em culturas de células de melanoma murino (B16F10), melanoma humano (A2058), adenocarcinoma da mama (MCF-7), leucêmica (HL-60) e de carcinoma cervical (HeLa) incubadas com o óleo vegetal, com posterior análise de citotoxicidade (MTT).

 

O óleo essencial de S. terebinthifolius apresenta atividade citotóxica, principalmente para células HL-60 (CI50 = 20 µg/mL).

[ 7 ]
Folha

Extrato: material vegetal (pó) em solução de NaCl 0,15 M (10% p/v). Concentrações para ensaio (in vitro): 25 a 400 µg/mL. Dose para ensaio (in vivo): 100 mg/kg.

In vitro:

Em cultura de células de sarcoma 180 de ratos incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise de citotoxicidade (MTS).

 

In vivo:

Em camundongos Swiss portadores de tumores (sarcoma 180), tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do consumo de água e alimentos, parâmetros bioquímicos, hematológicos e histopatológicos (tumor, pulmão, fígado, rins, baço, coração, estomago e pâncreas), atividade antiangiogênica, número de micronúcleos e morfologia celular em medula óssea femural.

O extrato das folhas de S. terebinthifolia apresenta atividade antitumoral, contudo, demonstra toxicidade hepática e renal.

[ 32 ]

Cicatrizante

Cicatrizante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Casca (interna)

Extrato: 2400 g do material vegetal (pó) em etanol a 70% (1:3 de pó). Rendimento: 596,85 g. Dose para ensaio: 100 mg/kg. Outra espécie em estudo: Orbignya phalerata.

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos a procedimento cirúrgico (cecotomia e ceorrafia), tratados com os extratos vegetais, com posterior análise de parâmetros clínicos (sítio cirúrgico, atividade motora, alimentação), macroscópicos (teste de resistência a insuflação de ar atmosférico) e histológicos (marcadores de inflamação aguda e crônica).

Os extratos de S. terebinthifolius e O. phalerata apresentam atividade cicatrizante promissora.

[ 9 ]
Entrecasca

Extrato: 2400 g do material vegetal (pó) em etanol/água. Rendimento: 596,85 g. Dose para ensaio: 100 mg/kg. Outra espécie em estudo: Carapa guianensis.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de lesão gástrica induzida (lesão e rafia), tratados com os preparados vegetais, com posterior análise de parâmetros macroscópicos, microscópicos e testes de resistência à insuflação de ar atmosférico.

O extrato hidroalcoólico de S. terebinthifolius e o óleo de Carapa guianensis apresentam atividade cicatrizante, por redução da inflamação, estimulação da angiogênese e proliferação fibroblástica.

[ 14 ]
Entrecasca

Extrato: material vegetal (pó) em etanol/água. Dose para ensaio: 100 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos a anastomose colônica, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros macroscópicos, microscópicos e teste de resistência à insuflação de ar atmosférico.

O extrato hidroalcoólico de S. terebinthifolius apresenta atividade cicatrizante promissora em anastomoses do cólon.

[ 15 ]
Entrecasca

Extrato: 2400 g do material vegetal (pó) em etanol/água. Rendimento: 596,85 g. Dose para ensaio: 100 mg/kg.

In vivo:

Em ratos portadores de lesões gástricas (lesão e rafia), tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros macroscópicos, microscópicos e teste de resistência à insuflação de ar atmosférico.

O extrato hidroalcoólico de S. terebinthifolius apresenta atividade cicatrizante promissora, devido a ação anti-inflamatória potente.

[ 17 ]
Folha

Óleo essencial: por hidrodestilação. Pomada: vaselina/lanolina contendo 10% do óleo vegetal.

In vivo:

Em camundongos C57BL/6 portadores de feridas excisionais no dorso (5 mm), tratados topicamente com o fitoterápico, com posterior análise de parâmetros histológicos, contração da ferida, níveis de neutrófilos (MPO e NAG) e citocinas/quimiocinas (TNF-α, CXCL-1 e CCL-2) em homogenato do tecido.

A pomada contendo o extrato de S. terebinthifolius apresenta atividade cicatrizante, devido as ações anti-inflamatória e angiogênica, além de melhorar a reposição de colágeno.

[ 20 ]
Entrecasca

Extrato: material vegetal (pó) em etanol/água. Dose para ensaio: 100 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de lesão do estomago (gastrorrafia), tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros macroscópicos e microscópicos, e teste de resistência à insuflação de ar.

O extrato hidroalcoólico de S. terebinthifolius não demonstra alterações no processo de cicatrização, de acordo com os parâmetros analisados.

[ 21 ]
Entrecasca

Extrato hidroalcoólico. Dose para ensaio: 100 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos a incisão longitudinal abdominal (laparotomia), tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros macroscópicos, microscópicos e tensiométricos.

O extrato hidroalcoólico de S. terebinthifolius não demonstra atividade cicatrizante significativa.

[ 22 ]
Entrecasca

Extrato hidroalcoólico. Rendimento: 2,8 g.

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos a incisão abdominal com cistotomia (lesão e cistorrafia), tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros macroscópicos (parede e cavidade abdominal) e microscópicos.

O extrato hidroalcoólico de S. terebinthifolius apresenta atividade cicatrizante na cistotomia, devido as ações anti-inflamatória e anti-infecciosa promissoras.

[ 23 ]
Entrecasca

Extrato (1:3 do pó): material vegetal (pó) em etanol a 70%.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de lesões (2 cm) no dorso costal, tratados topicamente com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros macroscópicos, microscópicos e por planimetria digital.

O extrato hidroalcoólico de S. terebinthifolius retarda o processo de reepitelização em lesão de pele.

[ 31 ]

Fotoprotetora

Fotoprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: maceração de 100 g do material vegetal (pó) em etanol/água (9:1). Rendimento: 30 g. Emulsão e gel: contendo 10% (p/p) do extrato vegetal.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante do extrato vegetal através da eliminação dos radicais DPPH e branqueamento com β-caroteno/ácido linoleico, e do potencial efeito protetor.

 

In vivo:

Em ratos Wistar (sem pelos) submetidos a administração tópica dos fitoterápicos, com posterior remoção da pele, para análise da absorção cutânea (Espectroscopia Fotoacústica) e parâmetros histológicos.

As formulações contendo o extrato hidroalcoólico de S. terebinthifolius apresenta atividade fotoprotetora, além da ausência de alterações histológicas.

[ 12 ]

Quimiopreventiva

Quimiopreventiva
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: maceração de 480 g do material vegetal (pó) em metanol a 95%. Rendimento: 38 g. Concentrações para ensaio (in vitro): 16,8 a 50,4 mg/L. Dose para ensaio (in vivo): 16,8 mg/kg.

In vitro:

Determinar a atividade mutagênica e antimutagênica através do ensaio em Allium cepa.

 

In vivo:

Em camundongos Swiss tratados com ciclofosfamida e extrato vegetal, com posterior análise do teste cometa e micronúcleo em sangue periférico. 

O extrato de S. terebinthifolius apresenta atividade quimiopreventiva, devido as ações antigenotóxica e antimutagênica.

[ 10 ]
Ensaios toxicológicos

Interação medicamentosa

Interação medicamentosa
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Casca

Extrato (1:10): infusão de 100 g do material vegetal em água. Concentração para ensaio: 100 µg/mL.

In vitro:

Em cultura de células HepG2, Caco-2VCR (resistentes à vincristina) e HeLa incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise de citotoxicidade através dos ensaios SRB, NR e MTT, respectivamente.

Em cultura de células HepG2 incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise da expressão do gene da enzima CYP3A4, na presença de indutor (rifamicina) e inibidor (DMSO) enzimático, e atividade inibitória da enzima gama-glutamil transferase (GGT).

Em cultura de células Caco-2 VCR incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise da atividade da glicoproteína P (P-gp).

Em culturas de células HeLa transfectadas com gene repórter Luciferase, incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise da ativação do receptor humano pregnano X (hPXR).

 

Neste estudo, dentre as 19 plantas medicinais, os extratos Libidibia ferrea, Frangula purshiana, Schinus terebinthifolia e Salix alba podem provocar interação droga-medicamento, indicando investigações de farmacovigilância mais ativas.

[ 36 ]

Toxicidade aguda

Toxicidade aguda
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 200 g do material vegetal (pó) em 1 L de metanol a 80%. Rendimento: 8,2%. Doses para ensaio: 5 a 50 mg/kg.

In vivo:

Em ratos albinos submetidos ao teste de toxicidade aguda.

O extrato de S. terebinthifolius não apresenta sinais de toxicidade até a dose de 50 mg/kg.

[ 2 ]
Raiz, Caule (casca) e folha

Extrato: maceração do material vegetal (pó) em metanol. Rendimentos: 2, 7 e 13%, respectivamente. Dose para ensaio: 2000 e 5000 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos C57Bl/6 submetidos ao teste de toxicidade aguda.

Os extratos de S. terebinthifolius apresentam sinais de toxicidade leves na dose de 5000 mg/kg, além da ausência de mortalidade.

[ 6 ]

Toxicidade aguda e locomotora

Toxicidade aguda e locomotora
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Óleo essencial. Concentrações para ensaio (in vitro): 50 a 1000 µg/mL. Doses para ensaio (in vivo): 0,1 a 1,0 mg/mL.

In vitro:

Em Danio rerio (peixe-zebra) tratados com o óleo vegetal, submetidos aos testes de toxicidade aguda e do campo aberto.

 

O óleo essencial das folhas de S. terebinthifolius não apresenta mortalidade e não altera a atividade locomotora.

[ 19 ]

Toxicidade aguda e subaguda

Toxicidade aguda e subaguda
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Caule (casca)

Extrato: maceração de 5 kg do material vegetal (pó) em 10 L de etanol a 70%. Rendimento: 348 g. Doses para ensaio: 0,625 a 5,0 g/kg; 0,25 a 1,5625 g/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar (ambos os sexos) tratados com o extrato vegetal, submetidos ao teste de toxicidade aguda, para análise de parâmetros comportamentais e a dose letal média (DL50) e ao teste de toxicidade subaguda, para análise de parâmetros bioquímicos, hematológicos e macroscópicas (coração, fígado, baço, pulmões, rins, glândula adrenal, esôfago, estômago, intestino delgado, hipófise, hipotálamo e órgãos reprodutores).

O extrato hidroalcoólico da casca do caule de S. terebinthifolius não apresenta sinais de toxicidade nas doses em estudo.

[ 5 ]

Toxicidade crônica e materna/fetal

Toxicidade crônica e materna/fetal
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Casca

Extrato: decocção de 10 a 12 g do material vegetal em 140 a 150 mL de água. Doses para ensaio: 17,6 a 352 mg/kg. Outra espécie em estudo: Myracrodruon urudeuva.

In vivo:

Em ratos Wistar e camundongos Swiss submetidos ao teste de toxicidade crônica, com posterior análise histopatológica, peso corporal, atividade locomotora (rota rod), parâmetros bioquímicos e hematológicos, capacidade reprodutiva e fertilidade.

Em ratas prenhes tratadas cronicamente com os extratos vegetais, com posterior análise de parâmetros maternos e fetais (número de fetos, peso e tamanho médio, malformações, peso da placenta, número de corpos lúteos e reabsorções).

Os extratos de M. urundeuva e S. terebinthifolius apresentam toxicidade na prole, contudo não alteram a capacidade reprodutiva e a fertilidade masculina.

[ 16 ]

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Referências bibliográficas

1 - BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 1ª edição. Brasília: Anvisa, p. 61, 2011. 

Farmácia da Natureza
[ 1 ]

Fórmula

Tintura

Alcoolatura

Componente

Quantidade

Componente

Quantidade*

Etanol/água 70%

1000 mL

Etanol/água 80%

1000 mL

Entrecasca seca

100 g

Entrecasca fresca

200 g

* Após a filtragem ajustar o teor alcoólico da alcoolatura para 70%, com adição de etanol 98%, se necessário. 
Modo de preparo

Tintura: pesar 100 g de entrecasca seca pulverizada e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 70%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.

Alcoolatura: pesar 200 g de entrecasca fresca, lavar, picar e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 80%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.

Principais indicações

Infecções do sistema geniturinário e lesões de pele e mucosas.

Posologia

Uso oral: tomar de 1 a 3 gotas por quilo de peso, divididas em 3 vezes ao dia, sempre diluídas em água (cerca de 50 mL ou meio copo).
Uso tópico: incorporar em pomadas ou cremes.

Referências bibliográficas

1 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 262-263.

Dados Químicos
[ 1 , 2 , 3 , 4 , 5 , 6 , 7 , 8 ]
Marcador:
Principais substâncias:

Ácidos orgânicos

ácido gálico.

Carotenoides

β-caroteno.

Compostos fenólicos

ácido cumárico, catequina, galato de metila e galato de etila.

Fitosteróis

Flavonoides

apigenina, naringina, miricetina, caempferol, miricitrina e quercetina.

Monossacarídeos

arabinose, ácido galacturônico, glicose e fucose.

Oleorresinas

terebintina.

Óleos essenciais

α- e β-felandreno, α- e β-pineno, carvacrol, sabineno, limoneno, cis-sabinol, simiareno, α- e β-pineno, β-cariofileno, acetato de cariofileno, p-cimol, α-terpinoleno, δ-3-careno, mirceno, o-cimeno, β-, γ- e δ-elemeno, α-trans-bergapteno, γ-muuruleno, germacreno-A, B e D, biciclogermacreno, α-, γ- e δ-cadineno, β-mirceno, 1,8-cineol, α-humuleno, valenceno, α e β-selimeno, α-copaeno, β-longipineno, santaleno, aromadendreno, spatulenol, globulol, acetato de cedril, viridiforol, α-tujona, γ-terpineno, α-terpineol, octanoato de metila, pinocarova, dihidrocarveol, p-cimen-8-ol, carveol, verbenona, 10-undecenal, α- e β-cubebeno, α-ylangeno, β-bourboneno, longifoleno, α-e β-gurjuneno, α-cedreno, α-himachaleno, α-chamigreno, β-bisaboleno, elemol, α-eudesmol, α-cadinol e cis-salveno.

Outras substâncias

masazinoflavanone, ácido pirogálico e ácido elágico.

Saponinas

Taninos

Triterpenos

ácido ursólico, ácido masticadienóico, ácido masticadienólico, 3-hidroximasticadienônico, schinol, terechutona, bacremona e ácido terebentifólico.

Referências bibliográficas

1 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 3 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2021, p. 63-64.
2 - GUPTA, M. P. (Ed.). Plantas medicinales ibero-americanas. Bogotá: Programa Iberoamericano de Ciencia y Tecnología, Cyted, Convenio Andrés Bello, 2008, p. 39-40.
3 - GRUENWALD, J. et al. PDR for Herbal Medicines. Montvale: Economics Company, Inc, 2000, p. 117.
4 - CAMILLO, J. Schinus terebinthifolia (aroeira-vermelha). In: CORADIN, L. et al. (Ed.). Espécies nativas da flora brasileira de valor econômico atual ou potencial: Plantas para o futuro: Região Nordeste. Brasília, DF: MMA, 2018. p. 403.
5 - SANTANA, J. S. et al. Essential oils from Schinus terebinthifolius leaves - chemical composition and in vitro cytotoxicity evaluation. Pharm Biol, v. 50, n. 10, p.1248-1253, 2012. doi: 10.3109/13880209.2012.666880
6 - FERIANI, A. et al. Multidirectional insights on polysaccharides from Schinus terebinthifolius and Schinus molle fruits: physicochemical and functional profiles, in vitro antioxidant, anti-genotoxicity, antidiabetic, and antihemolytic capacities, and in vivo anti-inflammatory and anti-nociceptive properties. Int J Biol Macromol, v. 165, n. Pt B, p.2576-2587, 2020. doi: 10.1016/j.ijbiomac.2020.10.123
7 - BENDAOUD, H. et al. Chemical composition and anticancer and antioxidant activities of Schinus molle L. and Schinus terebinthifolius Raddi berries essential oils. J Food Sci, v. 75, n. 6, p.1-7, 2010. doi: 10.1111/j.1750-3841.2010.01711.x
8 - MACIEL, A. J. et al. Antichemotactic and antifungal action of the essential oils from Cryptocarya aschersoniana, Schinus terebinthifolia, and Cinnamomum amoenum. Chem Biodivers, v. 16, n. 8, p.1-10, 2019. doi: 10.1002/cbdv.201900204

Propagação: 

por sementes ou estacas a partir de segmentos da raiz e do caule. Para a propagação por sementes, faz-se necessário um grande número de frutos maduros, bem como de boa qualidade. As sementes devem ser semeadas em tubetes (150 mL), semeaduras ou canteiros, contendo terra de subsolo, esterco de curral curtido e casca de arroz carbonizada (3:1:1), acrescido de 8 kg/m3 de superfosfato simples, de preferência na primavera. A emergência das plântulas ocorre entre 10 a 70 dias, e após a emissão do segundo par de folhas faz-se necessário a realização da repicagem para tubetes ou sacos plásticos. Posteriormente, as mudas devem permanecer por 2 dias em ambiente sombreado e sob numerosas regas. O plantio no campo deve ser realizado 90 dias após o procedimento de repicagem, quando as mudas atingem aproximadamente 25 cm de altura. Antes do plantio em local definitivo, aconselha-se que as mudas selecionadas sejam submetidas ao processo de aclimatação, com o objetivo de reduzir o índice de mortalidade. Para a propagação por estacas, recomenda-se as caulinares com diâmetro médio apresentam maior taxa de sobrevivência e enraizamento principalmente no período primavera/verão. Após 3,5 a 4 meses as mudas devem ser transferidas para local definitivo [ 1 , 2 , 3 ] .

Tratos culturais & Manejo: 

para a produção de mudas ou manutenção da espécie, pode-se usar adubação com casca de Pinus, vermiculita, 20 a 30% de casca de arroz carbonizada ou fibra de coco granulada (com ou sem vermicomposto) [ 2 ] .

Colheita: 

os frutos devem ser colhidos quando atingirem a coloração róseo-vermelho. Para a separação das sementes, os frutos devem ser macerados, e lavados com água corrente para separação das cascas. As sementes devem ser submetidas ao processo de secagem, utilizando peneiras, dispostas em ambientes ventilados, ou em temperaturas inferiores a 40ºC. Podem ser armazenadas em condições ambientais por até 5 meses, com umidade de 12,6%, em câmara seca por até 360 dias, com umidade de 7,8% ou em câmara fria por até 6 meses, com umidade de 12,6% [ 2 , 3 ] .

Problemas & Soluções: 

as sementes desta espécie são consideradas ortodoxias, sendo viável a conservação em câmaras frias (-20°C) ou técnicas de criopreservação. A polinização das flores é realizada, principalmente, por abelhas Apis mellifera, sendo este processo o mais indicado em áreas de cultivo. Esta espécie apresenta crescimento rápido, principalmente, nos primeiros anos [ 2 , 3 ] .

Referências bibliográficas

1 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 3 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2021, p. 63.
2 - MAZZA, M. C. M. et al. Schinus terebinthifolius (aroeira-pimenteira). In: CORADIN, L. et al. (Ed.). Espécies nativas da flora brasileira de valor econômico atual ou potencial: Plantas para o futuro: Região Sul. Brasília, DF: MMA, 2011. p. 235-236.
3 - CAMILLO, J. Schinus terebinthifolia (aroeira-vermelha). In: CORADIN, L. et al. (Ed.). Espécies nativas da flora brasileira de valor econômico atual ou potencial: Plantas para o futuro: Região Nordeste. Brasília, DF: MMA, 2018. p. 407-409.

Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Fiocruz e Abifisa
Ano de Publicação: 2022
Arquivo: PDF icon Download (3.31 MB)

Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Ministério da Saúde
Ano de Publicação: 2021
Arquivo: PDF icon Download (8.43 MB)

Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Agência Nacional de Vigilância Sanitária
Ano de Publicação: 2019
Arquivo: PDF icon Download (571.56 KB)

Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Agência Nacional de Vigilância Sanitária
Ano de Publicação: 2019
Arquivo: PDF icon Download (251.49 KB)

Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Agência Nacional de Vigilância Sanitária
Ano de Publicação: 2019
Arquivo: PDF icon Download (251.79 KB)

Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Agência Nacional de Vigilância Sanitária
Ano de Publicação: 2017
Arquivo: PDF icon Download (567.06 KB)

Tipo: Nacional
Ano de Publicação: 2011
Arquivo: PDF icon Download (271 KB)

Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 1926
Arquivo: PDF icon Download (109.47 KB)

Referências bibliográficas

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