Arnica montana L.

Arnica.

Família 
Informações gerais 

Originária das regiões montanhosas da Europa e Sibéria, pode ser encontrada também no sul da Rússia e Ásia Central. Existem outras espécies de arnica que são originárias do Alasca, Estados Unidos e México. Suas principais indicações são: anti-inflamatória, analgésica, antitérmica, antigripal, antitussígena, anti-hemorrágica, vulnerária, cicatrizante, antisséptica e imunoestimulante[1,2,3,4,5,6].

Referências informações gerais
1 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 112-116.
2 - GUPTA, M. P. (Ed.). Plantas medicinales ibero-americanas. Bogotá: Programa Iberoamericano de Ciencia y Tecnología, Cyted, Convenio Andrés Bello, 2008. p. 123-128.
3 - BARNES, J. et al. Herbal Medicines. 3 ed. London: Pharmaceutical Press, 2007, p. 64-66.
4 - TESKE, M. & TRENTINI, A. M. M. Compêndio de Fitoterapia. 4 ed. Curitiba: Herbarium Lab. Bot. Ltda, 2001, p. 43-45.
5 - GRUENWALD, J. et al. PDR for Herbal Medicines. Montvale: Economics Company, Inc, 2000, p. 41-43.
6 - KRAFT, K.; HOBBS, C. Pocket Guide to Herbal Medicine. New York: Thieme Stuttgart, 2004, p. 35-36.
Descrição da espécie 

Planta herbácea de até 50 cm de altura; caule pubescente e pouco ramificado; raízes possuem sabor amargo, são negras, fibrosas e curtas, medindo de 0,5 cm de espessura x 10 cm de comprimento; folhas inteiras, ovais a lanceoladas, sésseis, opostas, em forma de roseta, sendo as folhas superiores menores e lanceoladas; as flores são amarelas, compostas, terminais, com 6 a 8 cm de diâmetro, parecidas com as da margarida, sendo as flores centrais tubuladas e as marginais liguladas, com duas fileiras de brácteas lanceoladas e pontiagudas; os frutos são marrom-escuros a negros, com 5 nervuras, e medem cerca de 4 a 5 mm[1,2,3].

Referências descrição da espécie
1 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 112.
2 - GUPTA, M. P. (Ed.). Plantas medicinales ibero-americanas. Bogotá: Programa Iberoamericano de Ciencia y Tecnología, Cyted, Convenio Andrés Bello, 2008. p. 124.
3 - GRUENWALD, J. et al. PDR for Herbal Medicines. Montvale: Economics Company, Inc, 2000, p. 41.
Etnobotânica
Nome popular Local Parte da planta Indicação Modo de preparo Forma de uso Restrição de uso Referências
Arnica Alpes da Ligúria (Itália) Inflorescência

Anti-inflamatória (torção do tornozelo, feridas, hematomas e picada de insetos).

Decocção.

Na forma de compressa.

-

[ 1 ]
Arnica Alpes da Ligúria (Itália) Flor (seca)

Analgésica e no tratamento de hematomas.

Alcoolatura.

Uso externo: na forma de massagem.

-

[ 1 ]
Arnica Alpes da Ligúria (Itália) Folha

No tratamento de furúnculos.

Aquecer a folhas.

Uso tópico: aplicar as folhas picadas e aquecidas no local. 

-

[ 1 ]
Arnica Brasil Flor

No tratamento de pancadas, quedas e hematomas.

Tintura.

Aplicar no local 3 vezes ao dia.

Pode ocorrer dermatite de contato. A arnica é altamente alergizante, cardiotóxica e emética, não recomendando o uso interno e evitar o uso na gravidez e lactação.

[ 2 ]
Arnica Brasil Flor

No tratamento de tramas, contusões, torções, edemas (fraturas) e hematomas.

Infusão: 3 g (1 colher de sopa) em 150 mL (1 xícara de chá).

Compressa: aplicar no local de 2 a 3 vezes ao dia.

Pode ocorrer dermatite de contato. A arnica é altamente alergizante, cardiotóxica e emética, não recomendando o uso interno e evitar o uso na gravidez e lactação.

[ 2 ]

Referências bibliográficas

1 - CORNARA, L. et al. Ethnobotanical and phytomedical knowledge in the North-Western Ligurian Alps. J Ethnopharmacol, v. 155, n. 1, p.463-484, 2014. doi: 10.1016/j.jep.2014.05.046
2 - PANIZZA, S. T. et al. Uso tradicional de plantas medicinais e fitoterápicos. São Luiz: Conbrafito, 2012, p. 60.

Anti-inflamatória

Anti-inflamatória
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Pomada:  contendo 250 mg/g da tintura vegetal. Quantidade para ensaio: 30 µg.

In vivo:

Em camundongos Swiss portadores de lesões cutâneas (orelha) induzidas por radiação UVB, tratados topicamente com o fitoterápico, com posterior análise do volume do edema, migração de leucócitos (ensaio MPO) e marcadores oxidativos (TABRS, TRAP, TAR, níveis de GSH, CP, TNF-α, IL-1β, IL-6, INF-γ e NF-kB).

A pomada de A. montana apresenta atividade anti-inflamatória potente, além da ação antioxidante.

[ 3 ]
Planta toda

Extrato (1:10): material vegetal (pó) em metanol. Concentrações para ensaio: 50 a 500 µg/mL. Outras espécies em estudo: Grindelia robusta, Salix nigra e Quassia amara.

In vivo:

Em macrófagos murino (J774) estimuladas por lipopolissacarídeo (LPS), incubados com os extratos vegetais, com posterior análise da viabilidade celular (MTT e azul tripano), níveis de óxido nítrico, expressão de COX-2 e iNOS (Western blotting), níveis de citocinas TNF-α, IL-1β e IL-12 (ELISA) e translocação nuclear de p65 (imunocitoquímica).

Os extratos das espécies em estudo apresentam atividade anti-inflamatória, através do bloqueio da via NF-kB, além de ausência de citotoxicidade.

[ 7 ]

Anti-inflamatória e Antioxidante

Anti-inflamatória e Antioxidante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências

Extrato (1:10 p/v): 2 kg de material vegetal (pó) em metanol. Rendimento: 10,85%. Concentrações para ensaio (in vitro): 0 a 200 μg/mL. Doses para ensaio (in vivo): 50 a 500 mg/kg.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante (DPPH, ânion superóxido, peróxido de hidrogênio e peroxidação lipídica).

 

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de artrite induzida por colágeno, tratados com extrato vegetal, com posterior análise dos testes de motilidade e campo aberto, parâmetros histológicos e radiológicos, níveis plasmáticos de anticorpo anti-colágeno tipo II, óxido nítrico, TNF-α, IL-1β, IL-6 e IL-12 (ELISA) e de MDA, PCO, SOD, CAT, GPx e GR em homogenato das articulações, baço e plasma.

O extrato de A. montana apresenta ação anti-inflamatória e antioxidante, principalmente na dose 75 mg/kg, além de ausência de toxicidade.

[ 4 ]

Antibacteriana

Antibacteriana
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Flor

Extrato: decocção de 10 g do material vegetal (pó) em 100 mL de água. Extrato: 15 g do material vegetal (pó) em metanol. Outras espécies em estudo: Althaea officinalis, Calendula officinalis, Hamamelis virginiana, Illicium verum e Melissa officinalis.

In vitro:

Em bactérias anaeróbicas e aeróbicas facultativas isoladas do fluido crevicular gengival, submetidas ao teste de microdiluição em ágar, para determinar a concentração inibitória mínima (CIM) e concentração bactericida mínima (CBM).

 

Observou-se que os extratos metanólicos de H. virginiana, A. montana e A. officinalis apresentam atividade antibacteriana mais potente.

[ 2 ]

Antitumoral

Antitumoral
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Aquênio

Óleo essencial: 20 g de material vegetal (seco), por hidrodestilação. Concentrações para ensaio: 0 a 2 µL/mL.

In vitro:

Em células de glioblastoma multiforme (T98G) e astrocitoma anaplásico (MOGGCCM) humanas, incubadas com óleo vegetal, com posterior análise de apoptose, necrose e autofagia (métodos colorimétricos e microscopia).

 

O óleo essencial de A. montana apresenta atividade antitumoral, por apoptose.

[ 1 ]

Cicatrizante

Cicatrizante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Flor

Extrato hidroalcoólico a 70%. Volume para ensaio: 100 µL/lesão.

In vivo:

Em Hamsters (Mesocricetus auratus) infectados por Leishmania braziliensis (forma promastigota), tratados topicamente com extrato vegetal, com posterior análise de peso corporal, cicatrização epitelial, surgimento de pelos, tamanho da lesão e reativação da lesão.

Observou-se que o extrato de A. montana apresenta atividade cicatrizante, sendo promissora para o tratamento de leishmaniose cutânea.

[ 5 ]
-

Gel: contento 200 mg/g da tintura vegetal.

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos a lesão muscular cirúrgica, tratados topicamente com gel, associado ou não a fonoforese, com posterior análise morfológica (fibras musculares e tecidos adjacentes) e quantitativa (leucócitos mononucleares e polinucleares).

O gel tópico de A. montana apresenta atividade anti-inflamatória, contudo, não demonstra efetividade quando associado ao ultrassom.

[ 6 ]

Referências bibliográficas

1 - SUGIER, D. et al. Essential oil from Arnica montana L. achenes: chemical characteristics and anticancer activity. Molecules, v. 24, n. 22, p.1-13, 2019. doi: 10.3390/molecules24224158
2 - IAUK, L. et al. Antibacterial activity of medicinal plant extracts against periodontopathic bacteria. Phytother Res, v. 17, n. 6, p.599-604, 2003. doi: 10.1002/ptr.1188
3 - PRADE, J. S. et al. Anti-inflammatory effect of Arnica montana in a UVB radiation-induced skin-burn. Cutan Ocul Toxicol, v. 39, n. 2, p.126-133, 2020. doi: 10.1080/15569527.2020.1743998
4 - SHARMA, S. et al. Cumulative therapeutic effects of phytochemicals in Arnica montana flower extract alleviated collagen-induced arthritis: inhibition of both pro-inflammatory mediators and oxidative stress. J Sci Food Agric, v. 96, n. 5, p.1500-1510, 2016. doi: 10.1002/jsfa.7252
5 - ROBLEDO, S. M. et al. Arnica tincture cures cutaneous leishmaniasis in golden hamsters. Molecules, v. 23, n. 1, p.1-7, 2018. doi: 10.3390/molecules23010150
6 - ALFREDO, P. P. et al. Effects of phonophoresis with Arnica montana onto acute inflammatory process in rat skeletal muscles: an experimental study. Ultrasonics, v. 49, n. 4-5, p.466-471, 2009. doi: 10.1016/j.ultras.2008.12.002
7 - VERNA, N. et al. Evaluation of inhibitory activities of plant extracts on production of LPS-stimulated pro-inflammatory mediators in J774 murine macrophages. Mol Cell Biochem, v. 336, n. 1-2, 127-135, 2010. doi: 10.1007/s11010-009-0263-6

Referências bibliográficas

1 - BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 1ª edição. Brasília: Anvisa, p. 101, 2011.
2 - BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 1ª edição. Brasília: Anvisa, p. 107, 2011.
3 - BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 1ª edição. Brasília: Anvisa, p. 22, 2011.
4 - BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 2ª edição. Brasília: Anvisa, p. 43, 2021.

Dados Químicos
[ 1 , 2 , 3 , 4 , 5 , 6 , 7 , 8 , 9 ]
Marcador:
Principais substâncias:

Ácidos fenólicos

cafeico, clorogênico e derivados.

Alcaloides

tusilagina, isotusilagina, arnicaína e arnicina.

Aminas

betaína, colina e trimetilamina.

Aminoácidos

ácido 2-pirrolidinacético.

Carboidratos

mucilagem e polissacarídeos (inulina).

Carotenoides

α e β-caroteno, zeaxantina e derivados.

Cumarinas

escopoletina e umbeliferona.

Fitosteróis

arnisterina.

Flavonoides

betuletol, eupafolina, flavonol glucuronídeos, hispidulina, isoramnetina, campferol, laciniatina, luteolina, pauletina, quercetina, isoquercitrina, astragalina, espinacetina, isoquercitrina, jaseocidina, quercetol-3-glicogalactouronídeo e 3,5,7-trihidroxi-6,3’, 4’-trimetoxiflavona.

Lactonas sesquiterpênicas

pseudoguaianolídeo, arnidiol ou arnisterol, antoxantina, faradiol, helenalina, dihidrohelenalina, metacriloilhelenalina, tigloilhelenalina, acetilhelenalina, isobutirilhelenalina, tetrahidrohelenalina, acetildihidrohelenalina, tigloilflorilenalina e isovalerilflorilenalina.

Óleos essenciais

timol, 2,5-dimetoxi-p-cimeno, cumeno, 2,6-diisopropilanisol, decanal, 1,2,2,3-tetrametilciclopent-3-enol, óxido de α-pineno, α-isocomeno e p-metoxiheptanofenona.

Poliacetilenos

pentainmonoeno.

Resinas

Sais minerais

manganês.

Taninos

Triterpenos

arnidiol, pradiol, arnisterina e faradiol.

Referências bibliográficas

1 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 113.
2 - BARNES, J. et al. Herbal Medicines. 3 ed. London: Pharmaceutical Press, 2007, p. 64.
3 - PANIZZA, S. T. et al. Uso tradicional de plantas medicinais e fitoterápicos. São Luiz: Conbrafito, 2012, p. 60.
4 - GUPTA, M. P. (Ed.). Plantas medicinales ibero-americanas. Bogotá: Programa Iberoamericano de Ciencia y Tecnología, Cyted, Convenio Andrés Bello, 2008. p. 125-126.
5 - DOUGLAS, J. A. et al. Sesquiterpene lactones in Arnica montana: a rapid analytical method and the effects of flower maturity and simulated mechanical harvesting on quality and yield. Planta Med, v. 70, n. 2, p.166-170, 2004. doi: 10.1055/s-2004-815495
6 - KOS, O. et al. New sesquiterpene lactones from Arnica tincture prepared from fresh flowerheads of Arnica montana. Planta Med, v. 71, n. 11, p.1044-1052, 2005. doi: 10.1055/s-2005-871284
7 - SUGIER, D. et al. Essential oil from Arnica montana L. achenes: chemical characteristics and anticancer activity. Molecules, v. 24, n. 22, p.1-13, 2019. doi: 10.3390/molecules24224158
8 - SUGIER, P. et al. Chemical characteristics and anticancer activity of essential oil from Arnica montana L. rhizomes and roots. Molecules, v. 25, n. 6, p.1-21, 2020. doi: 10.3390/molecules25061284
9 - TESKE, M. & TRENTINI, A. M. M. Compêndio de Fitoterapia. 4 ed. Curitiba: Herbarium Lab. Bot. Ltda, 2001, p. 43.

Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 2024
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 2019
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Tipo: Internacional
Tipo de Monografia: Medicamentos e Produtos de Saúde do Canadá
Ano de Publicação: 2019
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Tipo: Internacional
Tipo de Monografia: Medicamentos e Produtos de Saúde do Canadá
Ano de Publicação: 2019
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 2017
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Agência Europeia de Medicamentos
Ano de Publicação: 2014
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Agência Nacional de Vigilância Sanitária
Ano de Publicação: 2014
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 2010
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Tipo: Internacional
Tipo de Monografia: Organização Mundial de Saúde
Ano de Publicação: 2007
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 1959
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 1926
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 1926
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 1926
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Advertências: 

suspender o uso se houver alguma reação indesejável. O uso por via oral é toxico, pois é muito irritante para as membranas das mucosas (vômito, diarreia, dor epigástrica, hemorragia, estimulação seguida da paralisia do músculo cardíaco), exceto quando indicada em diluições decimais e com orientação médica. O uso tópico pode ser indicado para crianças, contudo, a duração do tratamento deve ser de até 7 dias, sendo esta prática sempre orientada pelo profissional pediátrico[2,3,5,6].

Contraindicações: 

em pessoas que apresentam hipersensibilidade aos componentes da formulação e às espécies da família Asteraceae, gestantes e lactantes. Não utilizar por via oral e em lesões abertas (aplicar apenas em pele íntegra)[1,2,3,4,5,6].

Efeitos colaterais e toxicidade: 

pode provocar reações alérgicas (prurido, vermelhidão e eczema) com formação de vesículas e necrose, principalmente em altas concentrações. O uso prolongado pode provocar eczemas[1,2,3,4,5].

Interações medicamentosas: 

a cumarina pode interagir com a varfarina, potencializando o efeito anticoagulante. Em caso de contusão e entorse associar com Hamamelis virginiana, e para tratamento capilar associar com Pilocarpus sp. (jaborandi)[3,5].

Referências bibliográficas

1 - BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 2ª edição. Brasília: Anvisa, p. 44-45, 2021.
2 - BARNES, J. et al. Herbal Medicines. 3 ed. London: Pharmaceutical Press, 2007, p. 65-66.
3 - GARCÍA, E. C.; SOLÍS, I. M. Manual de fitoterapia. 2 ed. Barcelona: Elsevier, 2016, p. 197, 785 e 804.
4 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 115.
5 - TESKE, M. & TRENTINI, A. M. M. Compêndio de Fitoterapia. 4 ed. Curitiba: Herbarium Lab. Bot. Ltda, 2001, p. 44-45.
6 - ______. Arnica montana. Reprotox, 29 de nov. de 2023. Disponível em: < https://reprotox.org/member/agents/21405>. Acesso em: 18 de abr. de 2024.

Propagação: 

é realizada por sementes ou divisão de touceiras, necessitando de irrigação frequente durante a fase de crescimento [ 1 ] .

Tratos culturais & manejo: 

prefere solo rico em sílica. O florescimento ocorre no verão, segundo alguns autores, a partir do mês de junho [ 1 , 2 ] .

Pós-Colheita: 

a colheita das flores deve ser realizada no início da floração, ainda em broto [ 1 ] .

Referências bibliográficas

1 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 112-113.
2 - GUPTA, M. P. (Ed.). Plantas medicinales ibero-americanas. Bogotá: Programa Iberoamericano de Ciencia y Tecnología, Cyted, Convenio Andrés Bello, 2008. p. 124-125.

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