Originária da Europa, ocorrendo também no Oeste da Ásia, norte da África, Austrália e Nova Zelândia. Encontra-se bem aclimatada no Brasil. É uma espécie cultivada para fins medicinais e ornamentais por apresentar florescimento exuberante. Suas principais atividades são: tratamento de distúrbios psicóticos e sintomas do climatério, antidepressiva (leve a moderada), ansiolítica, sedativa, anti-inflamatória, analgésica, tônica da circulação, imunomoduladora, antibacteriana, antifúngica, antiviral e hipotensora[1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12,13,14].
Subarbusto aromático, perene, ereto, de 30 a 60 cm de altura, ramificado dicotomicamente, possui caules avermelhados, com duas listras longitudinais salientes; folhas simples, elípticas a ovais, opostas, sésseis, de 1,5 a 4,0 cm de comprimento, cartáceas, com muitas glândulas translúcidas; flores amarelas douradas, dispostas em panículas corimbiformes terminais, e liberam uma substância líquida quando espremidas, de sabor amargo e irritante; os frutos são cápsulas ovoides estriadas, com 3 mm de comprimento, de coloração preto ou marrom escuro[1,2,3,4].
Nome popular | Local | Parte da planta | Indicação | Modo de preparo | Forma de uso | Restrição de uso | Referências |
---|---|---|---|---|---|---|---|
- | - | Parte aérea (com flor) | Tratamento de afecções cutâneas. |
Maceração: 100 g material vegetal seco/1 L azeite de oliva. Manter em repouso por 40 dias. Depois coar e fracionar em volumes menores. |
Uso externo: aplicar na área afetada e cobrir com gaze. |
Manter em recipiente bem fechado, em lugar fresco e ao abrigo da luz. |
[
1
]
|
- | - | Sumidade | Digestiva. |
Infusão: 30 g do material vegetal/1 L de água quente. |
Esfriar e tomar sem adoçar. Pode-se tomar 1 xícara antes das refeições. |
- |
[
1
]
|
Hipérico, erva-de-São-João, milfurada e alecrim-bravo | Brasil | Planta toda | Ansiolítica, no tratamento de distúrbios da menopausa, síndrome pré-menstrual, problemas no nervo ciático e fibrose. |
Decocção. |
Uso interno. |
Não se recomenda o uso desta espécie em pacientes com depressão crônica. |
[
2
]
|
Hipérico, erva-de-São-João, milfurada e alecrim-bravo | Brasil | Planta toda | No tratamento de queimaduras, escoriações, ferimentos profuntos com lesões dos nervos, dor ciática, neuralgia e tendinite (“cotovelo-de-tenista”). |
Decocção. |
Uso externo. |
- |
[
2
]
|
Hipérico | Brasil | Parte aérea | Anti-herpética (labial). |
Tintura. |
Aplicar com algodão até 5 vezes ao dia. |
Pode ocorrer interações com psicotrópicos, glicosídeos cardiotônicos, agonistas adrenérgicos, imunossupressores, anticoagulantes, tiramina (alimentos), bases xantínicas, contraceptivos orais, loperamida, antirretrovirais e opiáceos estatinas. Usar com cautela na gravidez e lactação. |
[
3
]
|
Erva-de-São-João | Europa | Flor | No tratamento de trauma contuso e neuralgia. |
Tintura e extrato oleoso. |
- |
- |
[
4
]
|
Kantarion | Montanha Suva Planina (Sudeste da Sérvia) | Parte aérea | Sedativa, útil no tratamento da dor de dente, cálculos renais, feridas de origem interna e doenças dos órgãos internos. |
Chá. |
Uso interno. |
- |
[
5
]
|
Kantarion | Montanha Suva Planina (Sudeste da Sérvia) | Parte aérea | No tratamento de queimaduras, doenças de pele, hemorroidas e veias varicosas. |
Óleo. |
Uso externo. |
- |
[
5
]
|
Pericón, hipérico, corazoncillo e hierba de San Juan | Arribes del Duero (Espanha) | Parte aérea (com flor) | No tratamento de ferimentos cutâneos e contusões. |
Azeite: maceração ou cozimento em óleo de oliva. |
Uso externo. |
- |
[
6
]
|
Katran, katran otu, gatran, kangren otu e cantoron | Alaşehir (Turquia) | Parte aérea (com flor) | Antipirética, diaforética, útil no tratamento de doenças gastrointestinais, queimaduras e câncer. |
Infusão e óleo. |
Tomar 1 xícara (de chá) de 2 a 3 vezes ao dia. |
- |
[
7
]
|
Kantarioni | Sul de Kosovo (povos albaneses, bósnios, gorani e turcos) | Parte aérea | Antianêmica, anticoagulante, neurorrelaxante, antiácida e no tratamento de feridas. |
Infusão. |
- |
- |
[
8
]
|
Kantaron e sarı kantaron | Golfo de Edremit (Balikesir, Turquia) | Parte aérea | No tratamento de feridas e queimaduras. |
Óleo: maceração no azeite por 40 dias. |
Uso interno ou externo (aplicar 1 vez ao dia/2 a 3 dias). |
- |
[
9
]
|
Kantaron e sarı kantaron | Golfo de Edremit (Balikesir, Turquia) | Parte aérea | No tratamento de feridas e queimaduras. |
Óleo: maceração no azeite por 40 dias. |
Uso interno ou externo (aplicar 1 vez ao dia/2 a 3 dias). |
- |
[
9
]
|
Kantaron e sarı kantaron | Golfo de Edremit (Balikesir, Turquia) | Parte aérea (com flor) | No tratamento de enterite e úlceras estomacais. |
Infusão. |
Uso interno: ingerir 2 a 3 colheres 2 vezes ao dia/1 semana ou 1 xícara (de chá) 2 vezes ao dia/1 semana. |
- |
[
9
]
|
- | Distrito de Ripollès (Pireneus, Catalunha e Península Ibérica) | Parte aérea (com flor) | Antiequimótica, antipirótica, antitóxica, vulnerária e no tratamento de irritações cutâneas. |
Linimento, loção e pomada. |
Uso tópico. |
- |
[
10
]
|
Kantarion | Distrito de Zlatibor (Sudoeste da Sérvia) | Parte aérea | No tratamento de doenças cutâneas, feridas e queimaduras. |
Infusão e extrato oleoso. |
- |
- |
[
11
]
|
Kantaron, saricayüz, kantül e kesik otu | Província de Kirklareli (Turquia) | Parte aérea | Hipoglicemiante, anti-hipertensiva, antifúngica, no tratamento de doenças urinárias e cardíacas, dor no estômago, enterite, eczemas e arteriosclerose. |
Decocção. |
Uso oral. |
- |
[
12
]
|
Kantaron, saricayüz, kantül e kesik otu | Província de Kirklareli (Turquia) | Parte aérea | Anti-hemorrágica. |
Decocção. |
Uso externo. |
- |
[
12
]
|
Kantaron, saricayüz, kantül e kesik otu | Província de Kirklareli (Turquia) | Parte aérea | Antiasmática, ansiolítica, anti-hemorrágica (interna), anti-inflamatória, no tratamento de doenças da vesícula biliar, paralisia facial, gastrite, bronquite, tuberculose e faringite. |
Infusão. |
Uso oral. |
- |
[
12
]
|
Kantaron, saricayüz, kantül e kesik otu | Província de Kirklareli (Turquia) | Parte aérea ou flor | Útil no tratamento de feridas, queimaduras e herpes labial. |
- |
Uso externo: aplicar 1 vez ao dia até completa recuperação. |
- |
[
12
]
|
Kantaron, saricayüz, kantül e kesik otu | Província de Kirklareli (Turquia) | Flor | Hipoglicemiante, no tratamento de doenças estomacais, enterite e úlceras. |
Ingerir 2 ou 3 colheres 2 vezes ao dia antes das refeições/7 dias. |
Uso interno. |
- |
[
12
]
|
Kantarion | Montanha Kopaonik (Sérvia) | Parte aérea | Adstringente, calmante, antidepressiva, no tratamento de doenças gastrointestinais. |
Chá. |
Uso interno. |
- |
[
13
]
|
Kantarion | Montanha Kopaonik (Sérvia) | Flor | Útil no tratamento de hemorroidas, queimaduras, feridas, dores musculares, neuralgia e espasmos (recém-nascidos: aplicar no abdômen e vestir roupas quentes). |
Óleo: maceração do material vegetal (fresco ou seco) em azeite, exposto ao sol por 30 a 40 dias. |
Uso externo. |
- |
[
13
]
|
Kantarion | Montanha Rtanj (Sérvia) | Parte aérea | Imunoestimulante, no tratamento de úlceras péptica e cicatrizante de feridas (uso externo). |
Infusão e óleo. |
- |
- |
[
14
]
|
Referências bibliográficas
Ação em receptores opioides
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato etanólico. Outra espécie em estudo: Valeriana officinalis. |
In vitro: Em células de ovário de hamster submetidas ao Sistema de Expressão Semliki Forest Vírus (SFV), infectadas por SFV-µ-Opioide-R (humano), SFV-k-Opioide-R (rato) e SFV-LacZ, incubadas com o extrato vegetal e naloxona (antagonista opioide), com posterior análise da ativação dos receptores opioides, por SDS-PAGE e autoradiografia.
|
Observou-se que apenas o extrato de H. perforatum inibe a ligação do antagonista aos receptores opoides de humanos e ratos, com CI50 = 25 e 90 µg/mL, respectivamente. |
[
25
] |
Afinidade por receptores e enzimas
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Botão floral e flor |
NovaScreen®: padronizado com 0,1% de hipericina. Concentrações para ensaio: 0,005 a 50 µg. |
In vitro: Determinar a atividade de 39 receptores e 2 enzimas na presença do extrato vegetal.
|
Observou-se que H. perforatum apresenta afinidade por receptores de adenosina, GABAA, GABAB, serotonina, benzodiazepínicos, forscolina, trifosfato de inositol, e pela enzima monoamina oxidase A e B. |
[
87
] |
Ansiolítica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato metanólico a 80%: padronizado com 0,28% de naftodiantronas e 3,2% de hiperforina. RDE: 4 a 7:1. Doses para ensaio: 62,5 a 500 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar tratados com o extrato vegetal (agudo e crônico) e submetidos aos testes do labirinto em cruz elevado, campo aberto, transição claro-escuro e odor de gato. |
O extrato metanólico de H. perforatum apresenta atividade ansiolítica, em casos de transtorno de estresse pós-traumático. |
[
118
] |
- |
Extrato seco: padronizado com 0,11 e 0,43% de hipericina e pseudohipericina, respectivamente. Doses para ensaio: 926, 1852 e 2778 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Sprague-Dawley submetidos a administração do extrato vegetal, com posterior análise dos testes campo aberto e claro-escuro. |
O extrato seco de H. perforatum apresenta atividade ansiolítica, principalmente na dose de 1852 mg/kg. |
[
99
] |
- |
Extrato etanólico a 60%: padronizado com 0,3% de hipericina, 4,1% de hiperforina, 3,3% de rutina, 1,8% de hiperosídeo, 1,0% de isoquercitrina, 0,3% de quercetina e 0,3% de biapigenina. Doses para ensaio: 200 e 400 mg/kg. |
In vivo: Em ratos submetidos a privação de sono através do teste da grade suspensa sobre água, pré-tratados com o extrato vegetal e imipramina (em associação ou não), com posterior análise dos testes da atividade locomotora, labirinto em cruz elevado, labirinto zero e câmara de espelho, e parâmetros bioquímicos (MDA, GSH, CAT, nitrito e proteína) no tecido cerebral. |
O extrato de H. perforatum reduz a ansiedade e o estresse oxidativo induzido pela privação de sono. |
[
104
] |
Ansiolítica e Antidepressiva
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato metanólico: padronizado com 0,34% de hipericina, 4,1% de hiperforina, 5% de flavonoides, 10% taninos e maltodextrinas. Dose para ensaio: 30 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos CD1 portadores de ansiedade e depressão induzidas por corticosterona, tratados com o extrato vegetal, submetidos ao teste de campo aberto, alimentação suprimida por novidade e natação forçada, análise imuno-histoquímica do hipocampo e impregnação do tecido pelo método de Golgi. |
O extrato de H. perforatum apresenta atividade antidepressiva e ansiolítica, além de estimular a proliferação e adaptações de células do hipocampo. |
[
55
] |
- |
Extrato (LI 160). Dose para ensaio: 380 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos C57BL/6J portadores de comportamentos relacionados à ansiedade e depressão induzidos por depleção de magnésio, suplementados com o extrato vegetal, submetidos aos testes rota-rod, claro/escuro, campo aberto e natação forçada. |
Observou-se que H. perforatum apresenta atividade antidepressiva e ansiolítica em modelo animal com depleção de magnésio. |
[
94
] |
Parte aérea (com flor) |
Extrato etanólico a 50%: padronizado com 4,5 a 5,0% de hiperforina. Rendimento: 26,75% (p/p). Dose para ensaio: 100 e 200 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Charles Foster submetidos a administração do extrato vegetal, com posterior análise dos testes de labirinto em cruz elevado, evitação passiva e ativa; e análise de ligação aos receptores dopaminérgicos, muscarínicos e benzodiazepínicos no tecido cerebral (córtex frontal, estriado e hipocampo). |
Observou-se que H. perforatum apresenta atividade ansiolítica e antidepressiva, além da ação nootrópica. |
[
102
] |
- |
Extrato (LI 160): padronizado com 0,33% de hipericina e 3,0% de hiperforina. Doses para ensaio: 150, 300 e 500 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos Swiss tratados com o extrato vegetal (agudo e crônico), com posterior análise dos testes de natação forçada, enterramento de esferas de mármore e atividade locomotora. |
O extrato de H. perforatum apresenta atividade antidepressiva e ansiolítica, contudo pode ocasionar tolerância ao fitoterápico. |
[
135
] |
Ansiolítica e Antipânico
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato metanólico (7:1, planta:extrato): padronizado com 0,3% de hipericina e 3,3% de hiperforina. Doses para ensaio: 150 e 300 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos Swiss submetidos a Bateria de Testes de Defesa (MDTB), tratados com extrato vegetal (agudo, subcrônico e crônico) com posterior análise de estratégias comportamentais. |
O uso crônico do extrato de H. perforatum apresenta atividades ansiolítica e antipânico. |
[
58
] |
- |
Extrato metanólico (7:1, planta:extrato): padronizado com 0,3% de hipericina e 3,3% de hiperforina. Doses para ensaio: 150 e 300 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos Swiss submetidos a administração do extrato vegetal (subagudo e subcrônico), posteriormente aos testes do labirinto em T elevado, campo aberto e natação forçada. |
O uso subcrônico do extrato de H. perforatum apresenta atividade ansiolítica e antipânico, sem alterar a locomoção. |
[
62
] |
Ansiolítica e Sedativa
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea |
Extrato aquoso: padronizado com 6,1% de flavonoides, 0,16% de hipericina e hiperforina ausente. Doses para ensaio: 5 a 100 mg/kg. Outras espécies em estudo: Melissa officinalis, Tilia europaea e Passiflora edulis. |
In vivo: Em ratos Charles River tratados com os extratos vegetais e submetidos aos testes do labirinto em cruz elevado e campo aberto. |
O extrato de H. perforatum apresenta atividade sedativa na dose de 10 a 100 mg/kg, e ação ansiolítica na dose de 5 mg/kg, sem alterar a atividade motora. |
[
109
] |
Anti-inflamatória
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea (com flor) |
Óleo: maceração do material vegetal em óleo de oliva, associado com óleo dos frutos de Hippophae rhamnoides, na proporção de 90:60, respectivamente. Dose para ensaio: 2 mL/rata. |
In vivo: Em ratas Sprague-Dawley portadoras de endometriose induzida, tratadas com o fitoterápico, com posterior análise dos níveis de TNF-α, VEGF e IL-6, focos endometrióticos, aderências intra-abdominais e histopatológica. |
Observou-se que o fitoterápico apresenta efetividade para o tratamento da endometriose. |
[
35
] |
Flor |
Óleo: maceração do material vegetal (fresco) em óleo de oliva. Concentração para ensaio: 1000 µg/mL. |
In vitro: Em células leucêmicas (K562) de humanos portadores de leucemia mieloide crônica com cromossomo anormal Filadélfia, submetidas ao ensaio de Luciferase (vetor NF-kB Pgl4), incubadas com o óleo vegetal e TNF-α, com posterior análise da transcrição de NF-kB.
|
O óleo de H. perforatum reduz a transcrição de NF-kB, dependente da composição química do óleo vegetal. |
[
36
] |
Parte aérea |
Extrato (planta cultivada e selvagem): 45,3 e 41,9 g do material vegetal (pó) em 150 mL de etanol. Rendimento: 17,7 e 8,2 g, respectivamente. Doses para ensaio: 25 a 200 mg/kg. Outras espécies em estudo: Hypericum barbatum, H. androsaemum, H. richerii e H. hirsutum. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de edema de pata induzido por carragenina, tratados com os extratos vegetais, com posterior análise do peso da pata, para determinar a concentração da dose efetiva média (DE50). |
Os extratos das espécies H. hirsutum e H. perforatum apresentam atividade anti-inflamatória mais potente, independente da concentração de hipericina. |
[
112
] |
- |
Extrato metanólico: padronizado com 0,34% de hipericina, 4,1% de hiperforina, 5% de flavonoide, 10% de taninos e polissacarídeos. Dose para ensaio: 2 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Sprague-Dawley portadores de periodontite induzida por fio de náilon nos primeiros molares inferiores, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise histopatológica, radiográfica da mandíbula, permeabilidade vascular, perda óssea, atividade da mieloperoxidase, imuno-histoquímica (iNOS, ICAM, IL-1, P-selectina e nitrotirosina) e expressão de IkB-α, NF-kB p65, Bax, Bcl-2 e iNOS (Western blotting). |
O extrato de H. perforatum apresenta atividade anti-inflamatória significativa no tratamento da periodontite. |
[
115
] |
- |
Extrato metanólico: padronizado com 0,34% de hipericina, 4,1% de hiperforina, 5% de flavonoides, 10% de taninos e polissacarídeos. Dose para ensaio: 30 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos CD1 submetidos a lesão na medular espinhal com introdução de clipes por laminectomia, pré e pós-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da expressão de STAT-1 e 3, atividade de MPO e NF-kB, nível de TNF-α, formação de nitrotirosina, expressão de PARP, degradação do DNA e IkB-α, e parâmetros histológicos. |
O extrato metanólico de H. perforatum apresenta atividade anti-inflamatória, atenuando os danos e a persistência da lesão pós-traumática. |
[
85
] |
Parte aérea (com flor) |
Extrato: 500 g do material vegetal (seco) em 750 mL de metanol. Rendimento: 21%. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de miringoesclerose induzida, tratados com o extrato oleoso (via tópica ou oral), com posterior análise otomicroscópica e parâmetros histopatológicos. |
O extrato oleoso de H. perforatum apresenta atividade anti-inflamatória e reduz a ação fibroblástica na lâmina timpânica. |
[
120
] |
- |
Extrato metanólico: padronizado com 0,34% de hipericina, 4,1% de hiperforina, 5% de flavonoides, 10% de taninos e polissacarídeos. Dose para ensaio: 30 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos CD portadores de pancreatite aguda induzida por ceruleína, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise morfológica, histológica e imuno-histoquímica (nitrotirosina, PAR e ICAM-1) do pâncreas, parâmetros bioquímicos (amilase, lipase e tripsina), níveis de MPO e TBARS em homogenato pancreático. |
O extrato metanólico de H. perforatum apresenta atividade anti-inflamatória, sendo promissor no tratamento da pancreatite aguda. |
[
121
] |
Flor |
Extrato etanólico. Associação (1:1:1): Hypericum perforatum, Urtica dioica e Plantago major. Dose para ensaio: 1 mL. |
In vivo: Em ratos Sprague-Dawley portadores de artrite reumatoide, induzida por colágeno/muranil depeptídeo/Adjuvante Incompleto de Freund, tratados com a associação dos extratos vegetais, com posterior análise da evolução clínica, macroscópica e histopatológica das patas e articulações distais dos animais. |
A combinação dos extratos de H. perforatum, U. dioica e P. major não demonstra efetividade para o tratamento da artrite reumatoide. |
[
23
] |
- |
Extrato metanólico: padronizado com 0,34% de hipericina, 4,1% de hiperforina, 5% de flavonoides, 10% de taninos e polissacarídeos. Dose para ensaio: 30 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos CD portadores de pleurisia induzida por carragenina, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de TNF-α e IL-1β (exsudato), atividade da MPO, peroxidação lipídica, imuno-histoquímica (ICAM-1, TNF-α, PAR e nitrotirosina), expressão de NF-kB, STAT-1 e STAT-3, e parâmetros histológicos. |
O extrato metanólico de H. perforatum apresenta atividade anti-inflamatória significativa. |
[
132
] |
Parte aérea (com flor) |
Extrato metanólico a 80% (v/v), extrato lipofílico (extração com dióxido de carbono supercrítico) e fração de acetato de etila. Concentrações para ensaio: 30 a 1000 µg/cm2. |
In vivo: Em camundongos Swiss portadores de edema de orelha induzido por óleo de cróton, tratados com os extratos e fração, com posterior análise do peso das orelhas e inibição do edema. |
O extrato lipofílico de H. perforatum apresenta atividade anti-inflamatória mais potente, dose-dependente, seguido da fração de acetato de etila. |
[
101
] |
- |
Extrato hidroalcoólico: padronizado com 4,1% de hiperforina. |
In vitro: Em Ilhotas de pancreáticas isoladas de ratos Sprague-Dawley e de humanos, incubadas com extrato vegetal, IFN-γ, IL-1β e TNF-α, com posterior análise da expressão de iNOS, CXCL9, CXCL10, COX2, dos níveis de óxido nítrico e da estrutura das ilhotas pancreáticas (ultraestrutura e morfometria).
|
O extrato hidroalcoólico de H. perforatum protege as ilhotas pancreáticas contra lesões mediadas por citocinas. |
[
33
] |
Parte aérea |
Óleo (90:60): associação de Hippophae rhamnoides e Hypericum perforatum. Dose para ensaio: 2 mL/animal. |
In vivo: Em ratas portadoras de endometriose induzida cirurgicamente, tratadas com a combinação dos óleos vegetais, com posterior análise de focos endometrióticos, aderência intra-abdominal, parâmetros histopatológicos e níveis de TNF-α, VEGF e IL-6 no líquido peritoneal. |
A associação dos óleos de H. perforatum e H. rhamnoides apresenta resultados promissores para o tratamento da endometriose. |
[
177
] |
Anti-inflamatória e Antioxidante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato etanólico a 30%. Dose para ensaio: 350 mg/kg. Outra espécie em estudo: Hypericum maculatum. |
In vivo: Em ratos Wistar submetidos a administração do extrato vegetal e agonista de GABAA (FG-7142), com posterior análise de parâmetros bioquímicos no hipocampo e lobo frontal (MDA, CAT e SOD), níveis de IL-1α, IL-1β, RANTES, IFN, MCP1, MIP e corticosterona plasmática (ELISA), expressão de NF-kB e fosfo-NF-kB (Western blotting) e histopatológica cerebral. |
O extrato etanólico de H. perforatum apresenta atividade antioxidante e anti-inflamatória, além de reduzir a concentração plasmática da corticosterona. |
[
50
] |
- |
Extrato: padronizado com 0,10 a 0,30% de hipericina total, 6,0% de flavonoides e 6,0% de hiperforina. Dose para ensaio: 30 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de lesões no nervo ciático induzidas por procedimento cirúrgico, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de peroxidação lipídica, GSH, GPx, proteínas, β-caroteno, vitaminas A e E, IL-1β, IL-2 e TNF-α, e expressão de caspase-9, caspase-3, β-actina e PARP, no plasma, cérebro e músculo. |
Observou-se que o H. perforatum reduz os danos inflamatórios, oxidantes e apoptóticos no músculo e cérebro, após lesões no nervo ciático. |
[
123
] |
- |
Extrato. Doses para ensaio: 50, 150 e 300 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de colite induzida por TNBS, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos plasmáticos e tecidual (GSH, CAT, MDA, MPO, GSH-Px, GR e NO) e macroscópicos. |
O extrato de H. perforatum apresenta atividade anti-inflamatória e antioxidante, sendo promissor no tratamento das Doenças Inflamatórias Intestinais (DII). |
[
130
] |
Anti-inflamatória e Cicatrizante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea (com flor) |
Extrato oleoso: 50 g do material vegetal (pó) em 500 mL de azeite de oliva. Extrato etanólico: 100 g do material vegetal (pó) em 2000 mL de etanol a 96%. Rendimento: 29,93%. Frações: n-hexano, clorofórmio e acetato de etila. Outra espécie em estudo: Hypericum scabrum. |
In vivo: Em ratos Sprague-Dawley e camundongos Swiss portadores de lesões cutâneas (excisão e incisão), tratados (via tópica) com os extratos e frações vegetais, com posterior análise de parâmetros histopatológicos; e teste de aumento da permeabilidade vascular induzida por ácido acético com posterior tratamento (via oral) com os extratos vegetais. |
A fração de acetato de etila apresenta atividade anti-inflamatória e cicatrizante mais potente, sem relatos de angiogênese. |
[
134
] |
Anti-inflamatória e Diferenciação de adipócitos
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea |
Extrato. Concentrações para ensaio: 10 a 100 µg/mL. |
In vitro: Em pré-adipócitos 3T3-L1 estimulados por TNF-α e incubados com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTT), diferenciação celular (coloração oil red) e expressão de PPARγ, adiponectina, IkBα, IL-6 e MPC-1 (Westerm blotting).
|
O extrato de H. perforatum estimula a diferenciação celular (adipócitos maduros), além da ação anti-inflamatória. |
[
175
] |
Anti-inflamatória e Gastroprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea (com flor) |
Extratos oleosos: maceração de 100 g do material vegetal (fresco) em óleo de girassol, rendimento: 495 g (DER: 1:5); maceração de 100 g do material vegetal (seco) em etanol a 96%, posteriormente em óleo de girassol, rendimento: 610 g (DER: 1:6); 100 g do material vegetal (seco) em óleo de girassol, rendimento: 987 g (DER: 1:10). Dose para ensaio: 1,25 mL/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de edema de pata e lesões gástricas agudas, induzidos por carragenina e indometacina, respectivamente, tratados com os extratos oleosos, com posterior análise do peso da pata e intensidade das lesões gástricas. |
O extrato oleoso de H. perforatum proveniente da extração em etanol a 96% demonstra atividades anti-inflamatória e gastroprotetora mais potentes. |
[
81
] |
Antiamnésica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea |
Extrato etanólico a 80%: padronizado com 0,3% de hipericina, 0,7% de pseudohipericina, 3% de hiperforina e não menos que 20% de flavonoides. Doses para ensaio: 200 e 500 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de amnésia induzida por escopolamina, tratados com o extrato vegetal (crônico e agudo), submetidos ao teste de evasão passiva e reflexo de sobressalto acústico. |
O extrato de H. perforatum apresenta atividade antiamnésica (200 mg/kg), contudo pode intensificar a inibição do pré-pulso, demonstrando limitações para o tratamento em pacientes com distúrbios cognitivos. |
[
110
] |
Antiangiogênica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea |
Óleo essencial: 209,0 g do material vegetal (seco), por hidrodestilação. Rendimento: 0,35%. Concentrações para ensaio: 0,5 a 5,0 mg/mL. Outras espécies em estudo: Hypericum confertum, H. hircinum e H. hyssopifolium subsp. elongatum var. microcalycinum. |
In vitro: Determinar a atividade antiangiogênica dos óleos vegetais através do ensaio da membrana corioalantoide de embrião de galinha (CAM).
|
O óleo essencial de H. perforatum apresenta atividade antiangiogênica significativa, sendo promissora no processo de cicatrização de feridas. |
[
148
] |
Antiangiogênica e Anti-inflamatória
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea |
Extrato: 10 g do material vegetal (pó) em etanol, em óleo de oliva (50 g/500 mL). Concentração para ensaio (via tópica): 100 mg/mL. Dose para ensaio (via oral): 1,25 mL/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar submetidos a queimaduras alcalinas (NaOH) nas córneas, tratados com o extrato vegetal (via tópica ou oral), com posterior análise de parâmetros patológicos (inflamação, neovascularização e atividade do fibroblasto) e imuno-histoquímicos (CD31). |
O extrato oleoso de H. perforatum apresenta atividade anti-inflamatória, antiangiogênica e antifibroblástica em córneas com lesões alcalinas. |
[
65
] |
Antibacteriana
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea (com flor) |
Extrato: 1000 g do material vegetal (pó) em etanol a 96%. Rendimento: 31,3%. Frações: n-hexano, clorofórmio, acetato de etila, n-butanol e água. Rendimento: 13,7, 1,4, 27,9, 21,7 e 28,6%, respectivamente. |
In vitro: Em cepas de patógenos orais, Streptococcus mutans, S. sobrinus, Lactobacillus plantarum e Enterococcus faecalis, submetidas aos ensaios de microdiluição em ágar, de microplaca com resazurina (REMA) e de produção de biofilme.
|
A fração aquosa de H. perforatum apresenta atividade antibacteriana mais potente. |
[
10
] |
Parte aérea |
Extrato aquoso (temperatura ambiente ou aquecimento). Concentrações para ensaio: 7,5 a 150 mg/mL. Outras espécies em estudo: Matricaria chamomilla e Quercus alba. |
In vitro: Em cepas de Staphylococcus aureus submetidas ao teste de disco-difusão em ágar.
|
O extrato aquoso de H. perforatum apresenta atividade antibacteriana mais potente, seguidamente do extrato de Q. alba. |
[
21
] |
- |
Extrato hidroalcoólico: padronizado com 0,1 mg/mL de hipericina. |
In vitro: Em cepas orais de Lactobacillus spp. submetidas ao teste de microdiluição em água para determinar a concentração inibitória mínima (CIM) e a concentração bactericida mínima (CBM); em fibroblastos gengivais incubados com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (ensaio MTT).
|
O extrato hidroalcoólico de H. perforatum apresenta atividade antibacteriana, com CIM = 0,625 µg/mL, além da ausência de toxicidade para fibroblastos gengivais. |
[
29
] |
Antibacteriana e Anti-inflamatória
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Gel contendo 10% do extrato vegetal (via tópica) e extrato vegetal a 300 mg/kg (via sistêmica). |
In vivo: Em hamster portadores de mucosite oral induzida por quimioterápico 5-fluorouracil, tratados com os fitoterápicos, via tópica ou sistêmica, como posterior análise de parâmetros histopatológicos e níveis de MDA tecidual. |
O extrato de H. perforatum apresenta atividade anti-inflamatória e antimicrobiana no tratamento da mucosite oral, principalmente por via sistêmica. |
[
83
] |
Antibacteriana e Antioxidante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Flor |
Extrato: 30 g do material vegetal (seco) em metanol. |
In vitro: Em patógenos da mastite, Staphylococcus aureus, submetidas aos testes de disco-difusão e diluição em ágar, com posterior análise do halo de inibição e concentração inibitória mínima (MIC). Determinar a atividade antioxidante através do radical DPPH e a mutagenicidade do extrato vegetal em linhagens de Salmonella typhimurium (TA98 e TA100) em um sistema Salmonella/microsoma.
|
O extrato metanólico de H. perforatum apresenta atividade antibacteriana, antioxidante e antimutagênica promissoras. |
[
79
] |
Antibacteriana e Cicatrizante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Óleo: incorporado em membrana polimérica eletrofiada (camadas de PEG e PCL). |
In vitro: Em cepas de Staphylococcus aureus e Escherichia coli incubadas com a membrana polimérica eletrofiada contendo o óleo vegetal, submetidas ao teste de disco-difusão em ágar com posterior análise do diâmetro da zona de inibição (mm). Em fibroblastos (L929) de camundongos incubados com a membrana polimérica eletrofiada contendo o óleo vegetal, com posterior análise de adesão e proliferação celular, citotoxicidade (ELISA), apoptose e necrose (iodeto de propídio e manchas de Hoechst).
|
O óleo de H. perforatum incorporado em membrana polimérica eletrofiada apresenta atividade antibacteriana, biocompatibilidade e não aderência. |
[
51
] |
Anticolinesterásica e Antioxidante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Pó: padronizado com 0,3% de hipericina, até 6% de hiperforina e 2 a 4% de flavonoides. Dose para ensaio: 4 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar submetidos a administração do extrato vegetal e rotenona, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (MDA, GSH, GSSG, MnSOD, CuZnSOD, CAT, GPx, proteínas) e expressão (CAT, SOD e GPx) no tecido cerebral. |
Observou-se que H. perforatum apresenta atividade antioxidante, sendo promissora no tratamento de doenças neurodegenerativas. |
[
108
] |
Anticonvulsivante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato metanólico. Doses para ensaio: 25 a 200 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos portadores de convulsões induzidas por picrotoxina, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da latência e duração das crises convulsivas, e taxa de mortalidade. |
O extrato metanólico de H. perforatum apresenta atividade anticonvulsivante, principalmente na dose de 50 mg/kg. |
[
154
] |
Parte aérea |
Extrato aquoso e etanólico. Doses para ensaio: 0,1 a 1 g/kg. |
In vivo: Em camundongos portadores de crises convulsivas crônicas induzidas por pentilenotetrazol (associado com L-NAME) ou eletrochoque, pré-tratados com os extratos vegetais, com posterior análise de duração da convulsão e mortalidade. |
Os extratos de H. perforatum apresentam atividade anticonvulsivante, mediada pela via do óxido nítrico. |
[
139
] |
Antidepressiva
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato Ze 117 (Removit®). Doses para ensaio: 5 a 40 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar e cAA (dependentes de etanol) tratados com o extrato vegetal, submetidos aos testes natação forçada e ingestão de etanol. |
O fitoterápico Removit® apresenta atividade antidepressiva, principalmente após tratamento subagudo, além de reduzir a ingestão de etanol. |
[
140
] |
- |
Extrato etanólico a 60% (v/v): padronizado com 5% de hiperforina, 0,14% de hipericina e flavonoides. Fração: aquosa. |
In vitro: Em hipocampo (região CA1) de porquinhos-da-Índia incubados com o extrato, fração vegetal, antagonistas dos receptores GABA, AMPA, NMDA, MK801, MCPG e bloqueador dos canais de cálcio, com posterior análise dos potenciais excitatórios pós-sinápticos.
|
A fração aquosa de H. perforatum apresenta ação excitatória em neurônios do hipocampo, dependente dos receptores AMPA e GABA. |
[
107
] |
- |
Extratos: padronizado com 0,3% de hipericina e 6 ou 50% de flavonoides. Doses para ensaio: 25 a 500 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Sprague-Dawley submetidos a administração do extrato vegetal, com posterior análise dos níveis dos neurotransmissores 5-hidroxitriptamina, triptofano, ácido 5-hidroxi indol acético, noradrenalina e dopamina no córtex, diencéfalo e tronco cerebral. |
O extrato de H. perforatum rico em flavonoides, apresenta atividade antidepressiva mais potente, melhorando os níveis de neurotransmissores envolvidos no transtorno do humor. |
[
76
] |
- |
Extrato. Concentração para ensaio: 0,625 a 10 µg/mL. |
In vitro: Em células monocíticas de humanos (U-937) incubadas com o extrato vegetal, monensina (antibiótico), ouabaína (inibidora da Na+ K+ ATPase) e benzamil (bloqueador de cálcio epitelial), com posterior análise da expressão dos receptores de glicocorticosteroides GR-α e GR-β, e GADPH, por RT-PCR.
|
O extrato de H. perforatum altera a expressão e a função dos receptores GR, podendo influenciar o eixo hipotálamo-pituitária-adrenal, principalmente com a elevação dos níveis de cálcio intracelular. |
[
38
] |
Botão floral, Flor e folha |
LI 160: extrato metanólico a 80%, padronizado com 4,9 e 4,8% de hiperforina. RDE: 4:1 e 5,5:1. |
In vitro: Em cultura de astrócitos isolados do córtex cerebral de ratos, incubados com o extrato vegetal, com posterior análise do sistema de captação de serotonina e norepinefrina.
|
O extrato LI 160 inibe a captação dos neurotransmissores, dose-dependente, demonstrando ação antidepressiva. |
[
143
] |
Extratos: padronizados com 1,1 e 2,7% de hiperforina. Concentrações para ensaio (in vitro): 1 a 500 µg/mL (em associação ou não com Passiflora incarnata). Doses para ensaio (in vivo): 180 e 360 mg/kg; em associação (2:1) com Passiflora incarnata: 67,5 a 540 mg/kg. |
In vitro: Em preparações sinaptossomais do córtex cerebral de ratos Sprague-Dawley, incubadas com os extratos vegetais (associados ou não), com posterior análise da receptação de serotonina (CE50). In vivo: Em ratos Sprague-Dawley submetidos a administração dos extratos vegetais (associados ou não), com posterior análise dos testes de natação forçada e campo aberto. |
A associação de H. perforatum (baixas doses) e P. incarnata apresenta sinergismo para o tratamento da depressão. |
[
77
] |
|
- |
Extrato etanólico a 50% (ZE 117): padronizado com 0,2% de hipericina. RDE: 4-7:1. Concentrações para ensaio: 10 a 1000 µg/mL. |
In vitro: Em fatias de cérebro (estriado e cortical) de ratos Wistar incubadas com o extrato vegetal, 3H-NE, 3H-5-HT e 3H-DA, com posterior análise da captação dos neurotransmissores.
|
O extrato de H. perforatum apresenta atividade antidepressiva, pois reduz a captação dos neurotransmissores, concentração dependente. |
[
181
] |
- |
Extrato (Ze 117). |
In vitro: Em córtex de ratos incubados com o extrato vegetal, 3H-NE, 3H-5-HT e pargilina (inibidor de MAO), com posterior análise da recaptação de norepinefrina e serotonina. Em células de astrocitoma (C6) de ratos incubadas com β-adrenoreceptor com marcação [3H], extrato vegetal e desipramina (tratamento crônico), com posterior análise da desregulação do receptor β-adrenérgico.
|
Observou-se que H. perforatum apresenta atividade antidepressiva, comparável aos antidepressivos tricíclicos. |
[
111
] |
- |
Extrato: padronizado com 64,5 µg/mL de hipericina e 2,5 mg/mL de hiperforina. Concentrações para ensaio: 0,5 a 20 ng/mL. |
In vitro: Em células mononucleares (MNCs) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da atividade das células natural killer (NKCA) através da quantificação de unidades líticas (LUs).
|
O extrato de H. perforatum apresenta atividade antidepressiva, contudo não altera a NKCA, diferenciando o dos medicamentos serotoninérgicos. |
[
40
] |
Parte aérea |
Extrato (LI 160): padronizado com 6,5 mg/g de ácido clorogênico, 23,3 mg/g de rutina, 22,9 mg/g de hiperosídeo, 8,3 mg/g de isoquercitrina, 2,0 mg/g de quercetina, 3,3 mg/g de biapigenina, 2,3 mg/g de hiperforina, 3,2 mg/g de pseudohipericina e 0,34 mg/g de hipericina. |
In vivo: Em camundongos NMRI tratados com o extrato vegetal, submetidos a análise da temperatura corporal na presença de sulpirida, apomorfina e TRH, aos testes de sono induzido por cetamina, suspensão da cauda na presença de DL-β-butirolactona, α-metiltirosina e naloxona, e natação forçada na presença de haloperidol, sulpirida e bupropiona. |
A atividade antidepressiva do extrato de H. perforatum é mediado pelo sistema dopaminérgico. |
[
113
] |
- |
Extrato hidrometanólico e oleoso: por CO2 hipercrítico. |
In vitro: Em membrana cerebral de ratos CRL:CI(SD)BR e membranas de células Sf9, incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise dos receptores transportador de DA, 5-HT6, 5-HT-7, GABAA, benzodiazepínico, sigma e NPY-Y1/Y2.
|
Os extratos de H. perforatum interagem com o receptor transportador de DA, contudo, apenas o extrato hidrometanólico interage com o receptor GABAA. |
[
84
] |
- |
Fórmula 1 (4;3;3;1): Valeriana officinalis, Melissa officinalis, Crataegus monogyna e Serratula coronata. Fórmula 2 (4,5:4,5:1): Valeriana officinalis, Hypericum perforatum e Serratula coronata. Dose para ensaio: 500 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar submetidos a modelos crônicos de estresse leve, pré-tratados com as formulações, com posterior análise dos testes de natação forçada e reconhecimento de objetos. |
A Fórmula 2 apresenta atividade antidepressiva, além de melhorar a cognição e memória. |
[
116
] |
- |
Ph-50®: padronizado com 50% flavonoides, 0,3% hipericina e 4,5% hiperforina. Doses para ensaio: 50 a 500 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Sprague-Dawley tratados com o extrato vegetal, metergolina, sulpirida e 6-OH-DA, submetidos ao teste de natação forçada, e análise dos níveis de triptofano, 5-hidroxitriptamina, ácido 5-hidroxi indol acético, serotonina, norepinefrina e dopamina no córtex, diencéfalo e tronco cerebral. |
O extrato padronizado de H. perforatum apresenta atividade antidepressiva, mediada principalmente pela ativação do sistema serotonérgico. |
[
88
] |
- |
Extrato (LI 160): material vegetal em metanol a 80% (v/v), padronizado com 4,67% de hiperforina. Doses para ensaio: 31,25 a 125 mg/kg. |
In vivo: Em ratos CD submetidos a administração (aguda ou crônica) do extrato vegetal por microdiálise, com posterior análise dos níveis de dopamina (DA) e serotonina (5-HT) na região da concha do núcleo Accumbens por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE). |
O extrato de H. perforatum apresenta atividade antidepressiva, aumentando os níveis de DA e 5-HT, contudo com o tratamento crônico a concentração de DA demonstra rápida tolerância. |
[
89
] |
- |
Extrato seco: padronizado com 0,3% de hipericina e 3,8% de hiperforina. |
In vivo: Em ratos msP (dependentes de etanol), submetidos a administração do extrato vegetal, pré-tratados com rimcazol (antagonista do receptor sigma) e 5,7-di-hidroxitriptamina (toxina de neurônios serotoninérgicos), com posterior análise dos testes de natação forçada e ingestão de etanol. |
A atividade antidepressiva do extrato de H. perforatum é mediada pela ação do receptor sigma e aumento dos níveis de serotonina, contudo a redução da ingestão de etanol não está associada a estes sistemas. |
[
125
] |
- |
Extrato seco: padronizado com 0,3% de hipericina e 3,2% de hiperforina. Doses para ensaio: 100 a 900 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos ICR submetidos a administração do extrato vegetal, paroxetina e sertralina, com posterior análise dos testes de natação forçada, enterramento de esferas de mármore e atividade locomotora; e isolamento do tecido cerebral para análise da ligação de [3H]paroxetina ao tecido e recaptação de [3H]serotonina sinaptossomal. |
O extrato de H. perforatum apresenta atividade antidepressiva por inibição da recaptação de serotonina, principalmente na dose de 900 mg/kg. |
[
126
] |
- |
Extrato: padronizado com 0,2% de hipericina. Doses para ensaio: 7 a 70 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos BlC57 tratados com o extrato vegetal, submetidos aos testes de natação forçada e suspensão da cauda. |
Observou-se que H. perforatum apresenta atividade antidepressiva, dose-dependente. |
[
160
] |
- |
Extrato hidroalcoólico. Doses para ensaio: 1 a 1,5 g/kg. |
In vivo: Em ratos tratados com o extrato vegetal, submetidos aos testes de déficit de escape induzido por estresse inevitável (forma aguda e crônica) e anedonia (a ingestão de açúcar) devido ao estresse repetido; e quantificação dos níveis de dopamina na região do Núcleo Accumbens (NAc). |
Observou-se que H. perforatum apresenta atividade antidepressiva, elevando os níveis de dopamina no NAc, principalmente após o tratamento crônico. |
[
167
] |
- |
Extrato metanólico (LI 160): padronizado com 0,16% de hipericina e 3,6% de hiperforina. |
In vivo: Em ratos Sprague-Dawley suplementados com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis cerebrais e plasmáticos de cortisol e corticosterona. |
O extrato de H. perforatum reduz os níveis de cortisol e corticosterona no córtex cerebral frontal. |
[
131
] |
- |
Extrato hidroalcoólico. Doses para ensaio: 250 a 1500 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Sprague-Dawley tratados com o extrato vegetal, associado com SCH 23390, pindolol, WAY 100635, imipramina e propranolol (tratamento agudo e crônico), submetidos aos testes de estrese agudo, crônico e redução a ingestão de açúcar em modelo de estresse repetitivo. |
Observou-se que H. perforatum apresenta atividade antidepressiva (tratamento agudo ou crônico), por ativação dos sistemas dopaminérgico e serotonérgico. |
[
133
] |
- |
Extrato metanólico (LI 160): padronizado com 53,1 mg/g de hiperforina e 2,21 mg/g hipericina. RDE: 4-7:1. Dose para ensaio: 500 mg/kg. |
In vivo: Em ratos CD tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de serotonina, ácido 5-hidroxiindolacético, tirosina, ácido homovanílico, norepinefrina, dopamina, 3,4-dihidroxifenilalanina, ácido 3,4-dihidroxifenilacético, no hipotálamo e hipocampo, por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE). |
Observou-se que o tratamento a logo prazo com o extrato de H. perforatum apresenta atividade antidepressiva. |
[
173
] |
- |
Extrato etanólico: padronizado com 0,25 mg/mL de hipericina total. Concentrações para ensaio: 0,02, 0,2 e 0,5%. |
In vitro: Em células mononucleares de sangue periférico (PBMCs) isoladas do sangue de humanos saudáveis, incubados com o extrato vegetal, estimuladas por mitógenos (PHA e Con A), com posterior análise da viabilidade celular (Azul de tripano e Iodeto de propídio), níveis de triptofano e quinurenina (Cromatografia Líquida de Alta Eficiência), e neopteria e IFN-γ (Imunoensaio enzimático).
|
O extrato etanólico de H. peforatum reduz a degradação do triptofano, bem como a síntese de neopterina e IFN-γ. |
[
31
] |
- |
Extrato. Dose para ensaio: 500 mg/kg. |
In vivo: Em ratos CD submetidos a administração crônica do extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros endócrinos (hormônios corticosterona, prolactina, adrenocorticotrópico e luteinizante), dos testes de natação forçada e campo aberto. |
O extrato de H. perforatum apresenta atividade antidepressiva, pois reduz os níveis plasmáticos dos hormônios adrenocorticotrópico e corticosterona. |
[
69
] |
- |
Extrato (Jarsim® 300, LI 160). Dose para ensaio: 2700 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Sprague-Dawley tratados com o extrato vegetal (crônico), com posterior isolamento do tecido cerebral, para análise da afinidade (KD) e quantidade (BMAX) dos receptores serotoninérgicos (5-HT-1 e 5-HT-2), na presença de radioligantes seletivos (3H-8-OH-DPAT e 3H-cetanserina). |
O tratamento prolongado com o extrato de H. perforatum aumenta o número de receptores serotoninérgicos, mas não influencia a afinidade dos mesmos. |
[
136
] |
- |
Extrato etanólico: padronizado com 5% de hiperforina. Doses para ensaio: 1 a 300 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Sprague-Dawley submetidos a administração do extrato vegetal, paroxetina, imipramina e desipramina, com posterior análise do teste de esquiva passiva. |
O extrato de H. perforatum apresenta atividade antidepressiva, pois inibe a recaptação de serotonina e noradrenalina, de modo semelhante aos antidepressivos tricíclicos. |
[
137
] |
- |
Extratos: padronizados com 0,28 (Jarsin S® - Purifarma) e 0,3% (extrato hidroalcoólico - SP Farma) de hipericina. Doses para ensaio: 125, 250 e 375 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar submetidos ao teste de natação forçada, pré-tratados com os extratos vegetais, com posterior análise de parâmetros comportamentais. |
Os extratos de H. perforatum não apresentam atividade antidepressiva, sendo necessária a padronização de genótipos e a validação de metodologias para a produção de fitoterápicos. |
[
71
] |
Antidepressiva e Espasmolítica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea |
Extrato: infusão de 50 g do material vegetal (pó) em 500 mL de água. Extrato: 200 g do material vegetal (pó) em etanol a 95%. Frações: acetato de etila e água. |
In vivo: Em camundongos Swiss submetidos a administração dos extratos vegetais, com posterior análise do tempo de sono (induzido por fenobarbital), motilidade intestinal (carvão ativado em ágar), atividade motora forçada (teste rota-rod) e analgesia (contorções induzidas por ácido acético). |
O extrato etanólico e as respectivas frações, apresentam atividade antidepressiva, neuroestimulante e espasmolítica mais potentes. |
[
147
] |
Antidepressiva e Hipoglicemiante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Doses para ensaio: 100 e 200 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Charles Foster portadores de diabetes tipo 2, induzido por estreptozotocina, tratados com extrato vegetal, com posterior análise dos testes de campo aberto, labirinto em cruz elevado e natação forçada, e nível de glicose plasmática. |
Observou-se que H. perforatum apresenta atividade antidepressiva, ansiolítica e hipoglicemiante em ratos diabéticos. |
[
73
] |
Antiepiléptica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato: material vegetal (pó) em etanol a 80%. Frações: éter, n-butanol e água. Dose para ensaio: 1 mL/kg. |
In vivo: Em coelhos Chinchila submetidos ao modelo Kindling para indução de crises epilépticas, com implantação de eletrodos em diferentes estruturas corticais e no hipocampo, tratados com as frações vegetais, com posterior análise da atividade bioelétrica. |
A fração aquosa de H. perforatum apresenta atividade antiepiléptica, enquanto que a etérea potencializa a ação epiléptica. |
[
105
] |
Antiestresse
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato. Doses para ensaio: 50 e 100 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos submetidos ao estresse por contenção aguda, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros comportamentais (movimento da cauda, atividade locomotora e ansiedade) e bioquímicos (MDA, GSH, CAT, nitrito e proteína). |
O extrato de H. perforatum reduz as alterações neurocomportamentais e o estresse oxidativo, induzidos por contenção. |
[
103
] |
Antigenotóxica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato aquoso. Rendimento: 16,7%. Concentrações para ensaio: 1 e 5 µg/mL. Outras espécies em estudo: Hypericum androsaemum e H. undulatum. |
In vitro: Em células de adenocarcinoma colorretal de humanos (HT-29) incubadas com os extratos vegetais, submetidas ao teste do Cometa (danos, proteção e reparo ao DNA).
|
Os extratos aquosos das espécies de Hypericum apresentam atividade antigenotóxica. |
[
22
] |
Antimicrobiana
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato: 35 g do material vegetal em éter de petróleo, clorofórmio, acetato de etila e metanol. Concentrações para ensaio: 1000 a 1,5 µγ/mL. |
In vitro: Em cepas de Bacillus subtilis, B. cereus, Staphylococcus aureus, Enterococcus faecalis, Pseudomonas aeruginosa, Acinetobacter calcoaceticus, A. baumanii, Candida albicans, C. tropicalis, Saccharomyces cerevisiae, Cryptococcus laurentii e Aspergillus niger submetidas ao teste de diluição em ágar para determinar a concentração inibitória mínima (CIM) dos extratos vegetais.
|
O extrato de acetato de etila apresenta atividade antimicrobiana mais potente, principalmente para B. subtilis e B. cereus. |
[
44
] |
Antinociceptiva
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato seco: padronizado com 0,32% de hipericina total. |
In vivo: Em camundongos Swiss submetidos a hipersensibilidade induzida por nitroglicerina e nitroprussiato de sódio, tratados com o extrato, com posterior análise dos testes de placa fria, placa quente e expressão de proteínas cerebrais (CREB, PKCγ, PKCε, IkBα e STAT1) por Western blotting. |
O extrato de H. perforatum apresenta atividade antinociceptiva, por bloqueio da via CREB, STAT1 e NF-kB, dependente de PKC. |
[
180
] |
- |
Extrato: padronizado com 0,3% de hipericina e 3,2% de hiperforina. Dose para ensaio: 100 a 1000 mg/kg. Outra espécie em estudo: Harpagophytum procumbens. |
In vivo: Em ratos ICR tratados com os extratos vegetais, com posterior análise dos testes de formalina (pré-tratados com naloxona, ioimbina e metisergida), formalina-morfina, movimento da cauda e atividade locomotora, níveis de nitritos/nitratos (cérebro e medula espinhal) e de morfina (cérebro e plasma). |
O extrato de H. perforatum potencializa a atividade antinociceptiva induzida pela morfina, além da ação redutora dos níveis de NOx. |
[
163
] |
- |
Extrato seco. Dose para ensaio: 5 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos Swiss portadores de nocicepção meníngea induzida por trinitrato de glicerila e nitroprussiato de sódio, submetidos aos testes comportamental, placa quente, placa fria e locomotor, com posterior análise da expressão de IL-1, iNOS, PKCγ, PKCε, c-Fos, IkBα, STAT-1, β-actina e CREB em células, membrana e citosol da região dura-máter. |
O extrato seco de H. perforatum apresenta atividade antinociceptiva, devido ao bloqueio das vias mediadas por PKC, NF-kB, CREB e STAT-1. |
[
168
] |
Antiobesidade
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Planta toda |
Extrato: material vegetal (pó) em etanol. Concentrações para ensaio: 50 a 150 µg/mL. |
In vitro: Em pré-adipócitos (3T3-L1) incubados com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade, morfologia e diferenciação (induzida por compostos químicos) celulares, e expressão dos genes Dgat1, Fasn, CoIV e LpI (qPCR).
|
O extrato de H. perforatum regula negativamente a expressão de marcadores responsáveis pela diferenciação de células adiposas. |
[
185
] |
Antioxidante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Flor, caule e raiz |
Pó, cápsula e comprimido: 500 mg em 10 mL de água/metanol (1:1). Outras espécies em estudo: Peganum harmala e Lepidium meyenii. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante associada a inibição da enzima monoamina oxidase (MAO) na presença dos extratos vegetais.
|
Os extratos de P. harmala e H. perforatum (principalmente da flor), apresentam atividade antioxidante e inibem a atividade da enzima MAO, com CI50 = 49,9 e 63,6 µg/mL, respectivamente. |
[
6
] |
- |
Extrato. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante do extrato vegetal através da eliminação do radical hidroxila (OH) e a capacidade de incorporar serotonina, com marcação isotópica [3H], em hipocampo de ratos Sprague-Dawley.
|
O extrato de H. perforatum apresenta atividade antioxidante (flavonoides) e inibitória da captação de serotonina (hiperforina). |
[
82
] |
- |
Dose para ensaio: 25 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar submetidos a torção e distorção testicular, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (MDA, GSH, COT, CAT e NO) e histopatológicos dos testículos. |
Observou-se que H. perforatum reduz as lesões isquêmicas no tecido testicular devido a ação antioxidante. |
[
53
] |
- |
Extrato hidroalcoólico: padronizado com 0,3% de hipericina. Concentrações para ensaio: 0,1 a 200 µg/mL. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através do radical DPPH, inibição da atividade da XO e degradação de 2-desoxi-D-ribose. Em células PC12 estimuladas por H2O2 e incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTT), níveis de LDH, apoptose (caspase-3) e EROs. Em mitocôndrias isoladas do córtex cerebral de ratos Wistar, incubadas com FeSO4, ascorbato ou NADPH, e extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de TBARS.
|
O extrato hidroalcoólico de H. perforatum apresenta atividade antioxidante relevante, pois inibe a geração de radicais livres e a peroxidação lipídica. |
[
122
] |
Antioxidante e Apoptótica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato etanólico. |
In vitro: Em neutrófilos de pacientes portadores de esclerose múltipla incubados com bloqueador não especifico do canal TRPM2 e verapamil/diltiazem, associado com o extrato vegetal, e estimulados por L-formil-L-metionil-L-Leucil-L-fenilalanina (agonista mobilizador de cálcio), com posterior análise do nível de cálcio, peroxidação lipídica (TBARS), nível de GSH, GSH-Px, proteínas, vitaminas A e E, e apoptose.
|
O extrato de H. perforatum apresenta atividade moduladora dos níveis de cálcio, favorecendo a ação apoptótica e antioxidante. |
[
26
] |
Antioxidante e Citotóxica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea (com flor) |
Extrato: 1 g do material vegetal (pó) em 20 mL etanol. Outras espécies em estudo: Hypericum aegypticum, H. androsaemum, H. calycinum, H. hircinum, H. hirsutum, H. montanum, H. patulum, H. perfoliatum, H. pubescens e H. tetrapterum. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através dos Ensaios do Reagente de Folin-Ciocalteu (FCR), de Eliminação do Radical DPPH e Capacidade de Absorção do Radical Oxigênio (ORAC). Em fibroblastos murino (NIH/3T3) incubados com os extratos vegetais, submetidos a radiação (5,2 J cm-2), com posterior análise da viabilidade celular (corante sulforodamina B).
|
Os extratos de H. perforatum, H. tetrapterum, H. pubescens, H. montanum e H. perfoliatum apresentam atividades antioxidante e citotóxica (fotoindução) mais potentes. |
[
59
] |
Antioxidante e Neuroprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea |
Extrato etanólico a 80%: padronizado com 0,3% de hipericina, 0,7% de pseudohipericina e 3% de hiperforina. RDE: 12:1. Doses para ensaio: 4 a 25 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de lesões neurológicas (aprendizado e memoria) induzidas por escopolamina, submetidos ou não ao teste de esquiva passiva, pré-tratados com o extrato vegetal com posterior análise de parâmetros morfológicos e bioquímicos (MDA, GSH, GSHPx e SOD) do tecido cerebral. |
O extrato de H. perforatum apresenta atividade antioxidante e neuroprotetora, principalmente nas doses de 4, 8 e 12 mg/kg. |
[
151
] |
Antiproliferativa
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Flor e parte aérea |
RDE: 1,3 a 1,7:1. Extrato A: maceração do material vegetal (flor, fresca) em etanol/água, padronizado com 3,25% de hiperforina e 5,3% de flavonoides. Extrato B: maceração do material vegetal (flor, seca) em etanol/água, padronizado com 2,21% de hiperforina e 5,3% de flavonoides. Extrato C: percolação do material vegetal (parte aérea incluindo folha e caule, seca) em etanol/água, padronizado com 0,21% de hiperforina e 10% de flavonoides. |
In vitro: Em células leucêmicas (K562 e U937) incubadas com os extratos vegetais, na presença ou não de radiação (7,5 J cm2), com posterior análise da citotoxicidade (ensaio WST-1) através da inibição do crescimento celular médio (IG50) para cada extrato vegetal.
|
Observou-se que o extrato C apresenta atividade antiproliferativa mais potente, com IG50 = 248,3 µg/mL. |
[
30
] |
Antiprotozoária
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Óleo. |
In vitro: Em linhagens de Candida albicans, Trichophyton rubrum, Aspergillus fumigatus, Staphylococcus aureus, Eschericia coli, Leishmania infantum, Trypanosoma rhodesiense, Plasmodium falciparum, Trypanosoma cruzi incubadas com os óleos vegetais, com posterior análise da atividade antimicrobiana e antiprotozoária. Em fibroblasto do pulmão de humanos (MRC-5SV2) incubadas com os óleos vegetais, com posterior análise da viabilidade celular.
|
Os óleos de H. perforatum não apresentam atividade antimicrobiana e citotóxica, contudo, demonstram discreta ação antiprotozoária (dependente da constituição química). |
[
20
] |
Antitumoral
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea |
Extrato metanólico: com 0,5 a 1,7 mg de hipericina e 0,6 a 3,3 mg de hiperforina. Concentrações para ensaio: 0,01 a 100 µg/mL. |
In vitro: Em células de câncer intestinal (Caco-2) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTT).
|
O extrato metanólico de H. perforatum apresenta atividade antitumoral na concentração de 100 µg/mL. |
[
3
] |
- |
Extrato: padronizado com 0,32% de hipericina total, 8,0% de flavonoides e 7,0% de hiperforina. Concentração para ensaio: 0,3 mM. |
In vitro: Em células de câncer de mama (MCF-7) incubadas com o extrato vegetal e 5-fluorouracil (5-FU), com posterior análise do nível de cálcio (receptor da capsaicina TRPV1) e espécie reativa ao oxigênio intracelular, viabilidade celular, apoptose, atividade e expressão das caspases 3 e 9, potencial de membrana mitocondrial e expressão de PARP.
|
A atividade apoptótica de H. perforatum ocorre por inibição do receptor TRPV1 (bloqueio do cálcio intracelular), enquanto que para 5-fluorouracil ocorre por ativação de TRPV1. |
[
8
] |
Flor |
Extrato (éter dietílico, metanol e etanol): o material vegetal foi colhido no início (mais flor) ou meio (flor e fruto) do mês de julho. Concentrações para ensaio: 0,5, 2,5 e 5 µg/mL. |
In vitro: Em células de eritroleucêmia em humanos (K562) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular, apoptose e ciclo celular, por citometria de fluxo e microscopia de fluorescência.
|
Observou-se que o extrato da flor de H. perforatum colhida no meio do mês de julho apresenta atividade antitumoral mais potente. |
[
18
] |
Flor |
Extrato metanólico: contendo de 0,5 a 5,0 µg/mL de hipericina. |
In vitro: Em células de eritroleucêmia em humanos (K562) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular por citometria de fluxo e microscopia de fluorescência.
|
O extrato metanólico de H. perforatum contendo alta concentração de hipericina apresenta atividade antitumoral potente. |
[
19
] |
- |
Extrato metanólico: padronizado com 0,3% de hipericina e 3,8% de hiperforina. Dose para ensaio (in vivo): 15 mg/kg. |
In vitro: Em células de adenocarcinoma prostático de humanos (PC-3) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da proliferação celular (ensaio MTT). In vivo: Em ratos (Nu/Nu) infectados com as células tumorais, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise histológica e imuno-histoquímica tumoral. |
O extrato metanólico de H. perforatum apresenta atividade antitumoral significativa. |
[
32
] |
Antiviral
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato etanólico. Concentrações para ensaio: 8 e 40 µg/mL. |
In vitro: Em células de hepatoblastoma de humanos (HepG2 2.2.15) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da concentração de antígenos virais (HBsAg e HBeAg) por ELISA, DNA HBV extracelular por RT-PCR, e ensaio de Luciferase (gene repórter pGL3-basic) com promotores Cp, Xp, S1p, S2p e Fp.
|
O extrato de H. perforatum inibe a transcrição genética do vírus da hepatite. |
[
39
] |
- |
Extrato: 6 g do material vegetal (seco) em 500 mL de etanol à 95%. Concentrações para ensaio (in vitro): 200 à 800 pg/mL. Dose para ensaio (in vivo): 110 mg/kg. |
In vitro: Em células epiteliais brônquicas alveolares de humanos (A549) infectadas pelo vírus da influenza A (H1N1), incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular, níveis de IL-6, TNF-α, MCP-1 e IP-10 e expressão de SOCS3 (supressor de citocinas) e GAPDH. In vivo: Em camundongos BALB/C infectados por vírus da influenza A, pré-tratados com o extrato vegetal e, com posterior análise do lavado broncoalveolar (citocinas, óxido nítrico e expressão de proteínas), índice pulmonar, histológica, quantificação viral, expressão de SOCS3 e GADPH, e taxa de mortalidade. |
O extrato de H. perforatum não apresenta efetividade para o tratamento da influenza A, pois estimula a expressão de SOCS3, aumentando a taxa de mortalidade. |
[
28
] |
Antiviral e Imunomoduladora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato: padronizado com 4,73% de hipericina. Doses para ensaio: 50 a 200 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos Balb/c infectados com o vírus da influenza (IAV), tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da eficácia (mortalidade e sobrevivência) e níveis de IL-6, IL-10, TNF-α e IFN-γ (pulmonar e plasmático). |
O extrato padronizado de H. perforatum apresenta atividade antiviral e imunomoduladora. |
[
146
] |
Biodisponibilidade
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato: padronizado com 5% de hiperforina. Dose para ensaio: 300 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Sprgue-Dawley submetidos a administração do extrato vegetal, com posterior análise da concentração plasmática de hiperforina, por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência com Detector Ultravioleta (CLAE-UV). |
O nível plasmático máximo de hiperforina (370 ng/mL) foi detectado 3 horas após a ingestão oral do extrato vegetal, com tempo de meia-vida de 6 horas. |
[
174
] |
Bloqueadora da hiperatividade locomotora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea |
Extrato: maceração de 50 g do material vegetal (fragmentado) em etanol a 50%. Rendimento: 27,4% (p/v). Doses para ensaio: 6 a 48 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos Swiss-Webster portadores de hiperatividade locomotora induzida por cafeína, tratados com o extrato vegetal e L-arginina (precursor de óxido nítrico), com posterior análise da atividade locomotora. |
O extrato de H. perforatum bloqueia a hiperatividade locomotora, exceto na presença de L-arginina. |
[
182
] |
Bloqueadora dos canais de cálcio
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea (caule e folha) |
Extrato: maceração do material vegetal (pó) em etanol a 70%. Rendimento: 18,52% (p/p). Frações/rendimentos: álcool de petróleo (10,2%), clorofórmio (22,12%), acetato de etila (9,3%) e água (56,2%). |
In vitro: Em jejuno e artéria de coelho, traqueia e átrio direito de porquinhos-da-Índia incubados com as frações vegetais, papaverina, verapamil e isoprenalina com posterior análise de contratilidade muscular através dos níveis de K+ e Ca2+.
|
As frações de H. perforatum apresentam atividade bloqueadora dos canais de Ca2+. |
[
52
] |
Cicatrizante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea (com flor) |
Extrato oleoso (30:70): maceração do material vegetal em óleo de oliva. Creme: contendo 10% do extrato oleoso de Hypericum perforatum, associado com 12,5% (p/p) de Origanum majorana e O. minutiflorum (1:1), 7,5% (p/p) de Salvia triloba, 55% (p/p) de manteiga de karité e 5% (p/p) de silica. |
In vitro: Determinar a atividade inibitória das enzimas colagenase e elastase na presença do fitoterápico (ELISA). Em cepas de Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus aureus e Candida albicans submetidas ao teste de diluição em ágar na presença do fitoterápico. In vivo: Em ratos Sprague-Dawley e camundongos Swiss portadores de lesões cutâneas (incisão e excisão), tratados com com o fitoterápico, com posterior análise da força de tração (tensiômetro) e histopatológica. |
O creme contendo a associação de extratos vegetais apresenta atividade cicatrizante. |
[
74
] |
Folha e flor |
Óleo: maceração de 50 g do material vegetal (fresco) em 500 mL de azeite. Dose para ensaio: 1,25 mL/kg. |
In vivo: Em ratos Sprague-Dawley portadores de diabetes induzido por estreptozotocina e feridas dorsais (incisional e excisional), tratados com o extrato vegetal (oral ou tópico), com posterior análise da contração da ferida, níveis de hidroxiprolina e parâmetros histopatológicos. |
O uso oral de H. perforatum demonstra atividade cicatrizante mais potente em feridas diabéticas. |
[
2
] |
- |
Filmes de quitosana: contendo de 0,25 a 1,5% (v/v) de óleo vegetal. |
In vitro: Em cepas de Escherichia coli e Staphylococcus aureus submetidas ao teste de disco-difusão em ágar, com posterior análise da zona de inibição. Em fibroblastos (NIH 3T3) tratados com filme de quitosana contendo o óleo vegetal, com posterior análise da fixação em superfície (microscopia de fluorescência), proliferação celular e citotoxicidade (teste WST).
|
O filme de quitosana contendo o material vegetal apresenta atividade promissora no processo de cicatrização de feridas. |
[
186
] |
- |
Extrato oleoso: 50 g do material vegetal (seco) em 500 mL de azeite de oliva. Dose para ensaio: 1 gota. |
In vivo: Em ratos Sprague-Dawley portadores lesões nas membranas timpânicas, submetidos a administração do extrato oleoso vegetal no canal auditivo externo, com posterior análise do otoendoscopia e parâmetros histomorfológicos. |
O extrato oleoso de H. perforatum apresenta atividade cicatrizante em perfuração da membrana timpânica. |
[
119
] |
Parte aérea |
Extrato: maceração de 50 g do material vegetal (fragmentado) em etanol a 50%. Concentrações para ensaio: 1 a 100 g/mL. |
In vitro: Em cultura de fibroblastos embrionários de galinha incubados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros morfométricos (coloração celular, capacidade mitótica, alteração morfológica e produção de colágeno).
|
O extrato de H. perforatum apresenta atividade cicatrizante de feridas promissora. |
[
153
] |
Flor |
Óleo: maceração de 100 g do material vegetal (fresco) em 500 mL de azeite. Dose para ensaio: 0,1 mL. |
In vivo: Em coelhos da Nova Zelândia portadores de ferida excisional palatinal (16 mm2), tratados com o óleo vegetal, com posterior análise de reepitelização, maturação do tecido de granulação, fator de crescimento endotelial vascular (VEGF), fator de crescimento de fibroblastos 2 (FGF-2), células apoptóticas e parâmetros bioquímicos (CAT e MDA). |
O óleo de H. perforatum não demonstra atividade cicatrizante significativa. |
[
16
] |
- |
Extrato: maceração de 50 g do material vegetal (pó) em 500 mL de azeite ou etanol a 70%. Pomada: contendo 15 mL de cada extrato vegetal (oleoso e etanólico). |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de feridas (incisão linear, excisão circular e queimadura térmica), tratados com o fitoterápico, com posterior análise clínica, taxa de contração da ferida, período de repitelização e exame histopatológico. |
A pomada contendo os extratos oleoso e etanólico de H. perforatum apresenta atividade cicatrizante potente. |
[
162
] |
Parte aérea |
Extrato metanólico a 80%. Rendimento: 27,4%. Doses para ensaio: 25 a 100 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de lesão da mucosa gástrica induzida por estresse de contenção hipotérmico, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise macroscópica e histopatológica das lesões estomacais. |
Observou-se que H. perforatum apresenta atividade cicatrizante da mucosa gástrica, principalmente na dose de 50 mg/kg. |
[
169
] |
- |
Extrato metanólico ou gel (contendo 5% de extrato metanólico dissolvido em 2% de etanol em 7,5% de carboximetilcelulose de sódio). |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de queimaduras térmicas dorsais (área de 4x4 cm), tratados com o extrato vegetal, gel ou sulfadiazina de prata, com posterior análise de parâmetros histopatológicos. |
Observou-se que o extrato de H. perforatum apresenta atividade cicatrizante, principalmente nas primeiras 24 horas, sendo mais potente que a sulfadiazina de prata. |
[
68
] |
Flor |
Extrato etanólico a 80%, encapsulado em niossomas e incorporado em gel de carboximetilcelulose de sódio a 1,5%. |
In vivo: Em cães portadores de feridas cutâneas circulares (2 cm de diâmetro) induzidas, tratados com o fitoterápico, com posterior análise morfológica, histopatológica e morfométrica das células inflamatórias. |
O extrato de H. perforatum em formulação de niossoma apresenta atividade cicatrizante promissora. |
[
70
] |
Citoprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato hidroalcoólico. |
In vitro: Em células de insulinoma (INS-1E) de ratos incubadas com o extrato vegetal e citocinas (IFN-γ, IL-1 e TNF-α), com posterior análise da apoptose, nível de insulina celular (radioimunoensaio), expressão de STAT-1 e NF-Kb (EMSA) e iNOS (Northern blotting). Em ilhotas Langerhans de ratos Sprague-Dawley e de humanos, incubadas com glicose e extrato vegetal, com posterior análise do Ensaio de Deslocamento da Mobilidade Eletrostática (EMSA).
|
O extrato hidroalcoólico de H. perforatum apresenta atividade citoprotetora, pois inibe a ativação de citocinas inflamatórias. |
[
46
] |
- |
Extrato metanólico. Concentrações para ensaio: 10-4 a 10-1 mg/mL. |
In vitro: Em células de neuroblastoma (SK-N-MC) de humanos incubadas com peróxido de hidrogênio (H2O2), pré-tratadas com o extrato vegetal, com posterior análise de apoptose (MTT), do DNA (coloração DAPI) e fragmentação do DNA (citometria de fluxo e ensaio da enzima caspase-3).
|
O extrato metanólico de H. perforatum reduz a apoptose em células de neuroblastoma induzida por H2O2. |
[
47
] |
- |
Extrato etanólico: padronizado com 3,6% de hiperforina. Concentração para ensaio: 20 µg/mL. |
In vitro: Em neutrófilos de pacientes portadores da doença de Behçet, incubados com o extrato vegetal e bloqueadores dos canais de cálcio (verapamil/dilitiazem e 2-aminetil difenilborinato), estimulados por N-formil-L-metionil-L-leucil-L-fenilalania, com posterior análise dos níveis de cálcio livre, viabilidade celular, apoptose, atividades das caspases 3 e 6, GSH e GSH-Px, peroxidação lipídica e parâmetros bioquímicos.
|
O extrato de H. perforatum reduz a concentração de cálcio intracelular, consequentemente a peroxidação lipídica e a apoptose. |
[
11
] |
Citotóxica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea |
Extrato: aquoso e metanólico. |
In vitro: Em células de câncer de bexiga de humanos (T24) e ratos (NBT-II) incubadas com os extratos vegetal, com posterior análise da fragmentação do DNA (TUNEL).
|
O extrato metanólico de H. perforatum apresenta atividade citotóxica mais potente, com CL50 = 13 e 18 µg/mL, para as células NBT-II e T24, respectivamente. |
[
12
] |
- |
Extrato. Concentrações para ensaio: 31,25 a 5000 ng/mL. |
In vitro: Em células de neuroblastoma humano (SH-SY5Y) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (ELISA) e quantificação de ATP (Microplaca de cintilação).
|
O extrato de H. perforatum apresenta citotoxicidade na concentração de 5000 ng/mL. |
[
34
] |
Citotóxica e Neuroprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Flor |
Extrato etanólico a 75%. Concentrações para ensaio: 5, 50, 250 µg/mL. |
In vitro: Determinar o índice de peroxidação lipídica (TBARS) e a viabilidade celular (Nitroazul de tetrazólio) em homogenato do cérebro de ratos. Em astrócitos de ratos e células de adenocarcinoma colorretal de humanos (HT-29), incubadas com oxaliplatina e extrato vegetal, com posterior análise da atividade de caspase-3.
|
O extrato de H. perforatum apresenta atividade citotóxica (HT-29), reduz os danos neurológicos induzidos por oxaliplatina, além da ausência de interação droga-medicamento. |
[
17
] |
Espermicida
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato. Concentrações para ensaio: 0,06 a 9,0 mg/mL. Outras espécies em estudo: Serenoa repens, Echinacea purpurea e Ginkgo biloba. |
In vitro: Em espermatozoides de humanos incubados com os extratos vegetais, com posterior análise de parâmetros de motilidade espermática (Hamilton Thorn).
|
O extrato de H. perforatum apresenta atividade espermicida mais potente, pois reduz a motilidade e a viabilidade dos espermatozoides. |
[
4
] |
Gastroprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato: 6 g do material vegetal (pó) em 300 mL de metanol. Solução oral de HPMC a 2%: contendo 12,5 mg/mL do extrato vegetal. Dose para ensaio: 50 mg/mL/dia. |
In vitro: Em cultura de fibroblastos dérmicos de humanos (HDFa) incubados com o fitoterápico, com posterior de citotoxicidade (MTT), níveis de MDA, SOD, GPx e CAT. In vivo: Em ratos Wistar portadores de úlcera esofágica induzida por hidróxido de sódio, tratados com o fitoterápico, com posterior análise de parâmetros bioquímicos e histopatológicos de amostras do esôfago, estomago e fígado. |
A solução oral contendo o extrato de H. perforatum apresenta atividade gastroprotetora, contra queimaduras corrosivas alcalinas, com CL50 = 2,58 g/mL. |
[
187
] |
Hepatoprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato etanólico. Dose para ensaio: 30 a 300 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos Swiss portadores de hepatotoxicidade (e letalidade) induzida por paracetamol, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (AST, ALT e GSH), níveis de citocinas (IL-1β, TNF-α e INF-γ), atividade da mieloperoxidase hepática (MDA) e antioxidante (ABTS). |
O extrato de H. perforatum apresenta atividade hepatoprotetora, além de reduzir a letalidade, dose-dependente. |
[
56
] |
Parte aérea |
Extrato: 100 g do material vegetal (pó) em 2 L de etanol a 96%. Dose para ensaio: 400 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de lesões hepáticas induzidas por isquemia-reperfusão, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de AST, ALT, LDH, TNF-α, IL-6, MDA, TNF-α, IL-6, pAOP e tAOP) plasmáticos e hepáticos, e parâmetros histopatológicos. |
O extrato de H. perforatum apresenta atividade hepatoprotetora, devido a ação antioxidante significativa. |
[
93
] |
Hipocolesterolemiante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato: padronizado com 8,94% de flavonoides totais, 0,026 % de hiperosídeo e 0,323% de hipericina. |
In vivo: Em ratas Sprague-Dawley portadoras de deficiência de estrogênio por influência do processo de ovariectomia, tratadas com o extrato vegetal, com posterior análise peso corporal, parâmetros bioquímicos (TC, TGs, LDL-C, HDL-C, BTA, ALT, AST, ALP, PT, ALB, AU, CREA e UA) e histológicos, conteúdo cecal (rRNA 16S), níveis de ácidos graxos fecais de cadeia curta e expressão de HMG-CoA, CYP7A1, CYP27A1, GPR43, GPR41, ZO-1 e ocludina (PCR). |
O extrato de H. perforatum reduz a hipercolesterolemia e dislipidemia induzidas por deficiência de estrogênio. |
[
184
] |
Hipoglicemiante e Hipolipemiante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: material vegetal (pó) em acetato de etila. Doses para ensaio: 50 a 200 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar tratados com o extrato vegetal e submetidos ao teste de tolerância à glicose; em ratos portadores de diabetes induzido por estreptozotocina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (nível de glicose, glicose-6-fosfatase, glicose-6-fosfatase desidrogenase, insulina, glicogênio e perfil lipídico). |
O extrato de acetato de etila de H. perforatum apresenta atividade hipoglicemiante e hipolipemiante, dose-dependente. |
[
144
] |
Hormonal
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Botão floral e flor |
Extrato metanólico a 80%: contendo 0,17% de hipericina e 4,3% de hiperforina. Doses para ensaio (crônico): 200 mg, (subagudo): 20 a 100 mg. |
In vivo: Em ratos Sprague-Dawley submetidos ao tratamento crônico e subagudo com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de corticosterona e prolactina plasmáticos, e de catecolaminas cerebrais (dopamina, serotonina e noradrenalina). |
O extrato de H. perforatum reduz os níveis hormonais plasmáticos, mediado pela ação da serotonina e dopamina. |
[
1
] |
Folha e flor |
Extrato hidroalcoólico: padronizado com 0,13% de hipericina e pseudohipericina, 3,03% de hiperforina. RDE: 3 a 6:1. Doses para ensaio: 20 a 240 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Sprague-Dawley submetidos a administração do extrato vegetal, com posterior análise da concentração plasmática dos hormônios adrenocorticotrófico e corticosterona. |
O extrato hidroalcoólico de H. perforatum não altera os níveis dos hormônios em estudo, devido a não modulação do Eixo hipotálamo-pituitária-adrenal (HPA). |
[
150
] |
Botão floral e flor |
Extrato metanólico a 80% (LI 160): padronizado com 0,17% de hipericina e 4,3% de hiperforina. Dose para ensaio: 200 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Sprague-Dawley submetidos a administração do extrato vegetal, haloperidol, cetanserina e WAY-100635 com posterior análise dos níveis plasmáticos de prolactina e corticosterona, e serotonina e dopamina no tecido cerebral. |
O extrato de H. perforatum aumenta o nível plasmático de corticosterona e inibe a liberação de prolactina, mediado por receptores serotoninérgicos e presença da dopamina, respectivamente. |
[
129
] |
Imunomoduladora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea |
Extrato: 10 g do material vegetal (seco) em 100 mL de metanol. Rendimento: 21,9%. Outra espécie em estudo: Viscum album spp. album. |
In vitro: Em neutrófilos isolados do sangue periférico de humanos, incubados com os extratos vegetais, com posterior análise da atividade fagocitária e antifúngica após a adição de Candida albicans. Em células epiteliais da mucosa bucal de humanos incubadas com Escherichia coli e extratos vegetais, com posterior análise de adesão bacteriana. Em células mononucleares de sangue periférico (PBMCs) incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise da expressão de CD3, CD4, CD16, CD25, CD56 e CD69.
|
Os extratos de H. perforatum e V. album spp. album apresentam atividade imunomoduladora. |
[
13
] |
Inibidora enzimática (AChE)
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea |
Extrato: 2 g do material vegetal (pó) em 40 mL de metanol ou hexano. Concentrações para ensaio: 100 e 400 µg/mL. |
In vitro: Determinar a atividade inibitória das enzimas acetilcolinesterase (AChE) e butilcolinesterase (BuChE) através do método colorimétrico de Ellman.
|
O extrato metanólico de H. perforatum apresenta atividade inibitória especifica para a enzima AChE, na concentração de 400 µg/mL, enquanto que os extratos metanólicos de Arnica chamissonis subs. foliosa e Ruta graveolens demonstram atividade inibitória para ambas as enzimas em estudo. |
[
170
] |
Melhora a atividade locomotora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato aquoso: por infusão. Dose para ensaio: 300 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de depressão induzida por flufenazina ou reserpina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da frequência dos movimentos de mastigação no vazio (VCMs) e teste de campo aberto. |
O extrato aquoso de H. perforatum melhora a atividade locomotora (reserpina), contudo não apresenta efetividade na redução dos movimentos orofaciais. |
[
98
] |
Melhora a função cognitiva
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha, flor e caule |
Extrato: decocção de 5 g do material vegetal em água. Padronizado com: 0,3% de hipericina, 0,7% de pseudo-hipericina, 3% de hiperforina e 20% de flavonoides. Dose para ensaio: 6 a 25 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos Swiss portadores de diabetes induzido por estreptozotocina, tratados com o extrato vegetal, submetidos análise de aprendizagem e memória, peso corporal e glicose plasmática. |
Observou-se que H. perforatum melhora a função cognitiva (aprendizagem e memória) em ratos diabéticos, nas doses de 12 e 25 mg/kg, contudo não reduz os níveis glicêmicos. |
[
57
] |
Modulador da apoptose
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea |
Extrato: contendo 0,27% de hipericina e 2,5% de hiperforina. Doses para ensaio: 30 e 100 mg/kg. Outra espécie em estudo: Echinacea purpurea. |
In vivo: Em camundongos BALB/c tratados com o extrato vegetal, com posterior isolamento de linfócitos esplênicos para análise da fragmentação do DNA e expressão de proteínas envolvidas na apoptose (Fas e Bcl-2), por citometria de fluxo. |
Em camundongos BALB/c tratados com o extrato vegetal, com posterior isolamento de linfócitos esplênicos para análise da fragmentação do DNA e expressão de proteínas envolvidas na apoptose (Fas e Bcl-2), por citometria de fluxo. |
[
159
] |
Neuroprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato metanólico (1:10 p/v): padronizado com 0,41 µg/mg de hipericina e 3,71 µg/mg de hiperforina. Rendimento: 1 g. Frações: hexano, acetato de etila e butanol. Concentrações para ensaio: 1 a 50 µg/mL. Outras espécies em estudo: Hypericum erectum e H. ascyron. |
In vitro: Em células Vero e Raw 264, cultura primária de células da glia e neurônios murinos incubadas com Toxoplasma gondii e extrato vegetal, com posterior análise da expressão de marcadores inflamatórios (qPCR e imuno-histoquímica) e citotoxicidade (sulforhodamina B e microscopia imunofluorescente).
|
O extrato de H. perforatum apresenta resultados promissores para o tratamento da neurotoxoplasmose. |
[
183
] |
- |
Extrato seco: padronizado com 0,3% de hipericina. Dose para ensaio: 350 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar expostos ao estresse crônico e administração de corticosterona, tratados com o extrato vegetal e submetidos, posteriormente, aos testes de campo aberto, labirinto em cruz elevado, reconhecimento de objetos e labirinto aquático de Morris. |
Observou-se que H. peforatum apresenta atividade neuroprotetora, reduzindo os danos à memória. |
[
145
] |
- |
Extrato etanólico a 50%. Concentrações para ensaio: 50 a 100 µg/mL. |
In vitro: Em linhagem celular da micróglia BV2 e N11 incubadas com o extrato vegetal e fragmentos de β-amiloide, com posterior análise da viabilidade celular (MTT), lise celular (LDH), nível de espécies reativas ao oxigênio (fluorescência), fagocitose e fluidez da membrana celular (fluorescência).
|
O extrato etanólico de H. perforatum apresenta atividade neuroprotetora, dose-dependente, atenuando a toxicidade mediada pela proteína β-amiloide. |
[
14
] |
Parte aérea |
Extrato: maceração do material vegetal em etanol/água (80:20). |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através do radical DPPH. Em fração sinaptossomal do córtex cerebral de ratos Wistar, incubados com extrato vegetal e proteína β-amiloide, com posterior análise da peroxidação lipídica (TBARS), morfológica (corante violeta cresil) e viabilidade celular (Syto-13).
|
O extrato hidroalcoólico de H. perforatum apresenta atividade neuroprotetora, reduzindo o danos celulares provocados por β-amiloide |
[
155
] |
Parte aérea |
Extrato: 100 g do material vegetal (pó) em etanol/água (70:30). Rendimento: 10%. Doses para ensaio: 50 a 300 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos C57BL/6 portadores de encefalomielite autoimune após imunização com antígeno MOGp35-55 e adjuvante de Freund, posteriormente tratados com o extrato vegetal e submetidos a análise histológica da medula espinhal, proliferação de linfócitos (ELISA) e detecção de células T (citometria de fluxo). |
O extrato de H. perforatum apresenta atividade neuroprotetora, pois reduz a infiltração de células inflamatórias e a desmielinização no sistema nervoso central. |
[
156
] |
- |
Extrato etanólico: padronizado com 3,6% hiperforina. Concentração para ensaio: 130µg/mL. |
In vitro: Em neurônios do gânglio da raiz dorsal de ratos Wistar, incubados com o extrato vegetal, 2-APB e ACA, estimulados por H2O2, com posterior análise do estresse oxidativo, através dos níveis de cálcio intracelular por modulação dos canais TRPM2, GSH-x glutationa peroxidase, atividade da GSH-Px e níveis de GSH.
|
Observou-se que H. perforatum apresenta atividade neuroprotetora, pois reduz a mobilização de cálcio intracelular e o estresse oxidativo. |
[
90
] |
- |
Extrato. Concentrações para ensaio: 1 a 100 µg/mL. |
In vitro: Em células de feocromocitoma de rato (PC12) incubadas com peróxido de hidrogênio e extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTT), formação de espécies reativas ao oxigênio (fluorescência) e fragmentação do DNA (eletroforese).
|
Observou que H. perforatum apresenta atividade neuroprotetora, principalmente em concentrações acima de 10 µg/mL. |
[
157
] |
- |
Extrato metanólico. Dose para ensaio: 300 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos albinos portadores da Doença de Parkinson induzida por MPTP, tratados com bromocriptina e extrato vegetal (em associação ou não), submetidos aos testes rota-rod, de força neuromuscular e comprimento dos passos da pata dianteira, com posterior análise dos níveis de dopamina (DA), ácido 3,4-dihidroxifenilacético (DOPAC) e parâmetros oxidativos (GSH, SOD, CAT, GPx e TBARS). |
O extrato de H. perforatum associado com bromocriptina apresenta atividade neuroprotetora mais potente. |
[
91
] |
- |
Extrato metanólico a 80%. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de Doença de Alzheimer induzida por cloreto de alumínio (AlCl3), tratados com o extrato vegetal, submetidos aos testes do labirinto aquático de Morris e do campo aberto, análise da atividade da acetilcolinesterase, níveis de ácido glutâmico, dopamina, noradrenalina, beta-amiloide 42, marcadores oxidativos (ERO’s, GSH, SOD e TBARS), expressão de citocinas (IL-1β, IL-6, TNF-α e MHC II) no hipocampo. |
O extrato metanólico de H. perforatum apresenta atividade neuroprotetora, devido as ações anti-inflamatória e antioxidante. |
[
64
] |
Parte aérea |
Extrato: 10 g do material vegetal (pó) em etanol a 70%. Rendimento: 21,4%. Dose para ensaio: 200 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de doença neurodegenerativa (Parkinson) induzida por 6-hidroxidopamina (6-OHDA) intraestriatal, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do comportamento rotacional induzido por apomorfina, coordenação motora através do Teste de feixe estreito elevado, parâmetros oxidativos (MDA, CAT, GSH, nitrito e proteínas), de expressão (GFAP, MAPK, TNF-α e TH) e histológicos. |
O extrato de H. perforatum apresenta atividade neuroprotetora, pois reduz a fragmentação do DNA, inflamação e o estresse oxidativo. |
[
66
] |
Neurotônica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato seco: padronizado com 0,2 mg de hipericinas. Dose para ensaio: 350 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar submetidos ao estresse crônico, pré-tratados com o extrato vegetal e corticosterona, com posterior análise dos testes de campo aberto e labirinto de Barnes, e análise dos níveis das proteínas GAP-43 e SYP no hipocampo e córtex pré-frontal (Western blotting). |
Observou-se que H. perforatum apresenta atividade neurotônica (aprendizagem e memória), pois aumenta os níveis de proteínas relacionadas a plasticidade sináptica. |
[
149
] |
- |
Comprimido (Hyperherba®): padronizado com 0,3% de hipericina. Doses para ensaio: 4,3 e 13 µg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar tratados com o extrato vegetal (a longo prazo), submetidos ao teste de labirinto aquático de Morris, e análise dos níveis de dopamina, serotonina, DOPAC, 5-HIAA e 3,4-dihidroxifeniletanolamina no córtex, hipocampo e hipotálamo (CLAE). |
A administração do extrato de H. perforatum a longo prazo, apresenta atividade neurotônica. |
[
127
] |
Nootrópica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea |
Extrato etanólico a 50%. Doses para ensaio: 100 e 200 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Charles Foster tratados com o extrato vegetal, submetidos aos testes de latência de transferência em labirinto em cruz elevado, esquiva passiva, esquiva ativa, amnésia induzida por escopolamina e nitrito de sódio. |
Os resultados demonstram que H. perforatum apresenta atividade nootrópica promissora. |
[
166
] |
Osteoindutora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato etanólico: padronizado com 0,2 mg de hipericina. Concentrações para ensaio: 5, 10 e 25 µg/mL. |
In vitro: Em células-tronco mesenquimais derivadas da polpa e da medula óssea incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise imunofenotípica e imunomoduladora (presença de TNF-α), proliferação, diferenciação e migração celular.
|
O extrato de H. perforatum apresenta atividade osteoindutora para as células da polpa, principalmente na concentração de 10 µg/mL. |
[
5
] |
Preventiva da perda óssea
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato metanólico (Jarsin®). Dose para ensaio: 12,84 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar submetidos a natação forçada a frio, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do hematócrito, ácido graxo sérico, corticosterona, densidade da massa óssea femoral e mandibular. |
O extrato metanólico de H. perforatum reduz a perda óssea provoca por estresse (tensão mental e exaustão física). |
[
106
] |
Protetora intestinal
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Dose para ensaio: 7 mg/kg. |
In vivo: Em hamsters portadores de lesão intestinal induzida por isquemia-reperfusão, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (MDA, GSH, MPO e CT-1) e histológicos. |
Observou-se que o H. perforatum reduz as lesões intestinais provenientes da isquemia-reperfusão. |
[
60
] |
Redutora da função cognitiva
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato seco: padronizado com 0,32% de hipericina. Dose para ensaio: 300 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar tratados com o extrato vegetal (durante 28 dias), submetidos aos testes de campo aberto, reconhecimento de objeto e esquiva inibitória, com posterior análise dos níveis de NGF, BDNF e GDNF no hipocampo e córtex frontal (ELISA). |
O uso crônico de H. perforatum reduz a função cognitiva, devido a diminuição principalmente de BDNF. |
[
49
] |
Redutora da ingestão de etanol
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato (CO2): padronizado com 24,33% de hiperforina e 0,08% de hipericina. Doses para ensaio: 15 e 125 mg/kg. |
In vivo: Em ratos msP (dependentes de etanol), tratados com o extrato vegetal, associado com bicuculina e CGP-36742/faclofeno, antagonistas dos receptores GABAA e GABAB, respectivamente, com posterior análise da ingestão de etanol. |
O extrato de H. perforatum reduz a ingestão de etanol, independente da ligação aos receptores GABA. |
[
124
] |
Extrato: padronizado com 24,33% de hiperforina e 0,08% de hipericina. Doses para ensaio: 7 a 125 mg/kg. |
In vivo: Em ratos dependentes da ingestão de etanol, tratados com o extrato vegetal associado com naloxona ou naltrexona, submetidos ao teste de suspensão da cauda (analgesia por morfina), análise da ingestão de sacarina e etanol, níveis de etanol no sangue e atividade locomotora. |
O extrato de H. perforatum quando associado aos antagonistas opioides apresenta sinergismo, reduzindo significativamente o consumo de etanol, além de não alterar a locomoção e a atividade analgésica da morfina. |
[
61
] |
|
- |
Extrato metanólico: padronizado com 0,3% de hipericina e 3,8% de hiperforina. Extrato CO2: padronizado com 24,33% de hiperforina e baixo teor de hipericina. Doses para ensaio: 7,8 a 500 mg/kg. |
In vitro: Em cérebro de ratos msP suplementados com 10% de etanol, pré-tratados com a toxina 5,7-diidroxitriptamina e extratos vegetais, com posterior análise da concentração de serotonina no tecido cerebral. In vivo: Em ratos msP dependentes de etanol, pré-tratados com a toxina 5,7-diidroxitriptamina, antagonista do receptor sigma-1 e extratos vegetais, com posterior análise da ingestão de etanol, níveis de etanol e acetaldeído no sangue e teste de natação forçada. |
O extrato de H. perforatum com alta concentração de hiperforina reduz a ingestão de etanol significativamente. |
[
100
] |
Redutora da síndrome de abstinência da nicotina
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato. Doses para ensaio: 50 a 500 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos Swiss portadores de dependência da nicotina, submetidos ao tratamento agudo com o extrato vegetal e antagonista seletivo do receptor 5-HT (WAY 100635), com posterior análise da atividade locomotora, síndrome de abstinência; e os níveis de serotonina/ácido 5-hidroxi indol acético, e expressão do receptor 5-HT1A no córtex cerebral. |
Observou-se que H. perforatum reduz os sinais da síndrome de abstinência da nicotina por modulação positiva do sistema serotonérgico. |
[
141
] |
- |
Extrato (Ph-50): padronizado com 50% de flavonoides, 0,3% de hipericina e 4,5% de hiperforina. Dose para ensaio: 125 a 500 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos Swiss portadores de dependência da nicotina, submetidos ao tratamento agudo com o extrato vegetal (em associação ou não), com posterior análise da atividade locomotora e sinais de abstinência. |
O extrato de H. perforatum reduz os sinais de abstinência da nicotina. |
[
142
] |
Redutora da síndrome de abstinência do etanol
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea |
Extrato: maceração de 50 g do material vegetal (fragmentado) em etanol. Rendimento: 27,4% (p/v). Doses para ensaio: 25 a 200 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar dependentes da ingestão de etanol, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos sinais de abstinência, e da coordenação locomotora (rota-rod e teste de aceleração) em ratos normais. |
O extrato de H. perforatum reduz os sinais e sintomas relacionados a síndrome de abstinência do etanol, principalmente nas doses de 25 a 50 mg/kg. |
[
158
] |
Redutora da síndrome de abstinência do ópio
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato: decocção de 5 g do material vegetal (seco) em água. Rendimento: 15% (p/v). Doses para ensaio: 0,4 a 1,2 mL/g. |
In vivo: Em ratos Wistar dependentes de morfina, induzidos a síndrome de abstinência por naloxona, submetidos ao tratamento com extrato vegetal e morfina, com posterior análise de parâmetros comportamentais. |
O extrato de H. perforatum reduz os sinais e sintomas da abstinência de opiáceos, na dose de 1,2 mL/g, comparável à clonidina. |
[
86
] |
Parte aérea |
Extrato etanólico a 70%. Dose para ensaio: 20 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Sprague-Dawley dependentes de ópio, tratados com o extrato vegetal (agudo ou crônico), com posterior análise dos sinais físicos da síndrome de abstinência induzidos por naloxona. |
O extrato hidroalcoólico de H. perforatum reduz alguns sinais da síndrome de abstinência do ópio. |
[
95
] |
Redutora de prolactina
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea (com flor) |
Pó: padronizado com 0,27% de hipericina e 2,5% de hiperforina. Doses para ensaio: 30 e 100 mg/kg. Outras espécies em estudo: Echinacea purpurea e Eleutherococcus senticosus. |
In vivo: Em ratos Wistar tratados com o extrato vegetal com posterior análise do nível sérico de prolactina através do ensaio Nb2. |
Observou-se que E. purpurea e H. perforatum reduzem os níveis plasmáticos de prolactina, principalmente na dose de 100 mg/kg. |
[
117
] |
Redutora do estresse oxidativo
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato: infusão de 300 mg do material vegetal (seco) em 30 mL de água. Rendimento: 8,4%. |
In vivo: Em ratas Sprague-Dawley submetidas ao estresse oxidativo induzido por DMBA, tratadas com o extrato vegetal, com posterior análise da concentração de oligoelementos (Zn, Cr, Cu, Mg, Na, Cd, K) plasmáticos e no pelo do animal, por Espectrometria de Absorção Atômica. |
O extrato de H. perforatum é promissor na redução do estresse oxidativo, pois normaliza os níveis de Zn e Na plasmáticos e Cd no pelo dos animais. |
[
78
] |
Redutora do estresse oxidativo e cálcio intracelular
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato: padronizado com 0,10 a 0,30% de hipericina total, 6,0% de flavonoides e 6,0% de hiperforina. Dose para ensaio: 30 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de lesão na medula espinhal, tratados com o extrato vegetal, com posterior isolamento dos neurônios do gânglio da raiz dorsal, estimulados por H2O2, CAP, ACA, 2-APB e CPZ, para ativação/inibição dos canais TRPM2 e TRPV1, com posterior análise dos níveis de cálcio citosólico, peroxidação lipídica, glutationa, glutationa peroxidase, proteínas, viabilidade celular (MTT), apoptose, caspase 3 e 9, espécies reativas ao oxigênio e despolarização da membrana mitocondrial. |
O extrato de H. perforatum reduz o estresse oxidativo e o cálcio intracelular, em neurônios do gânglio da raiz dorsal após lesão da medula espinhal, por regulação dos canis de TRPM2 e TRPV1. |
[
67
] |
Redutora do índice de estenose
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato. Dose para ensaio: 1 mL. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de estenose induzida por lesão esofágica cáustica (solução de hidróxido de sódio a 10%), tratados com o extrato vegetal e metilprednisolona (em associação ou não), com posterior análise do peso corporal, parâmetros macroscópicos, bioquímicos e histopatológicos. |
A combinação do extrato de H. perforatum e metilprednisolona reduz o índice de estenose, contudo não altera os parâmetros histopatológicos. |
[
96
] |
Regenerador cutâneo
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Óleo. |
In vitro: Em cepas de Escherichia coli, Staphylococcus aureus e Candida albicans submetidas ao teste disco-difusão em ágar com nanocompósito de zeína/montmorilonita/óleo vegetal. Em queratinócitos (HS2) e fibroblastos de ratos (NIH3T3) incubados com nanocompósito de zeína/montmorilonita/óleo vegetal, com posterior análise da viabilidade celular, migração, fixação e proliferação celular.
|
O óleo de H. perforatum incorporado em nanocompósito apresenta atividade regeneradora do tecido cutâneo. |
[
27
] |
Regenerador ósseo
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea |
Extrato: 40 g do material vegetal (pó) em 400 mL de água. |
In vivo: Em ratos Wistar submetidos a sutura óssea pré-maxilar expandida e retenção mecânica, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise histológica (osteoclastos, osteoblastos, capilares, células inflamatórias e neoformação óssea). |
Observou-se que o uso sistêmico de H. perforatuma estimula a regeneração óssea. |
[
176
] |
Relaxante vascular
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato. Concentração para ensaio: 0,5 mg/mL. Outra espécie em estudo: Hypericum triquetrifolium. |
In vitro: Em anéis da aorta com endotélio de ratos Wistar incubadas com o extrato vegetal, fenilefrina, cloreto de potássio, acetilcolina e nitroprussiato de sódio, com posterior análise da contratilidade vascular.
|
Observou-se que H. perforatum reduz o tônus da musculatura lisa vascular, na presença de fenilefrina e cloreto de potássio. |
[
128
] |
Renoprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Cápsula (extrato hidroalcoólico): padronizado com 0,3% de hipericina. Dose para ensaio: 400 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar tratados com o extrato vegetal e submetidos a administração de cisplatina, com posterior análise do peso corporal, parâmetros bioquímicos (proteínas totais, creatinina, ALT, AST e GSH), histológicos renais e expressão proteica (Mrp2 e MT). |
Observou-se que o pré-tratamento com H. perforatum reduz a nefrotoxicidade induzida pela cisplatina. |
[
179
] |
Flor |
Extrato: maceração de 100 g do material vegetal (pó) em etanol a 80%. Dose para ensaio: 50 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Sprague-Dawley portadores de lesões renais induzidas por isquemia-reperfusão, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de MDA, GSH, SOD, CAT e GSH-PX no tecido renal, nitrogênio ureico e creatinina plasmáticos e parâmetros histológicos. |
O extrato etanólico de H. perforatum apresenta atividade renoprotetora, devido a ação antioxidante potente. |
[
80
] |
- |
Extrato hidroalcoólico. Doses para ensaio: 300 e 500 mg/kg. |
In vivo: Em ratos portadores de cálculos renais induzidos por etilenoglicol e cloreto de amônio, com posterior análise dos níveis de cálcio, fósforo, magnésio, potássio e sódio plasmáticos e urinários, e parâmetros histológicos renais. |
O extrato de H. perforatum reduz os níveis de cálcio livre, bem como a deposição de cristais de oxalato de cálcio no tecido renal, principalmente na dose de 500 mg/kg. |
[
114
] |
- |
Pó. Dose para ensaio: 50, 100 e 200 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de diabetes (tipo 2) induzido por estreptozotocina, submetidos a administração de nicotinamida e extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de glicose e insulina séricas, níveis de albumina, MDA, GSH, SOD, NO, nitrotirosina, NF-kB, expressão de iNOS, COX 2, colágeno IV, fibronectina, PPARγ, TNF-α, IL-1β, ICAM-1, MCP-1 TGF-β, caspase-3 e citocromo c no tecido renal, e parâmetros histológicos. |
Observou-se que H. perforatum apresenta atividade renoprotetora na nefropatia diabética. |
[
97
] |
Síndrome de disfunção de múltiplos dos órgãos
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato metanólico: padronizado com 0,34% de hipericina, 4,1% de hiperforina, 5% de flavonoides, 10% de taninos e polissacarídeos. Dose para ensaio: 30 mg/kg. |
In vivo: Em ratos portadores de Síndrome de disfunção de múltiplos dos órgãos (SDMO) induzida por zimosan, com posterior administração do extrato vegetal, com posterior análise da peritonite aguda, parâmetros bioquímicos (nitrito/nitrato, creatinina, lipase, amilase, ALT e AST), polimorfonucleares, histológicos, imuno-histoquímicos (nitrotirosina, PAR e iNOS) e infiltração de granulócitos no intestino e pulmão. |
O extrato metanólico de H. perforatum atenua os danos provocados pela SDMO. |
[
92
] |
Transcrição de genes cerebrais
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea |
Extrato etanólico a 60%: padronizado com 0,3% de hipericina e 0,61% de hiperforina. Dose para ensaio: 300 mg/kg. Outras plantas em estudo: Panax ginseng e Ginkgo biloba. |
In vivo: Em ratos Wistar tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da expressão dos genes transportadores presentes na barreira hematoencefálica e no hipocampo (Mdr, Oatp e Mrp). |
O extrato de H. perforatum aumenta a transcrição dos genes Mdr1 (gene de múltipla resistência) e Oatp1c1 (polipeptídeos transportadores de ânions orgânicos). |
[
178
] |
Tratamento da Esclerose Múltipla
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea |
Extrato: 100 g do material vegetal (pó) em etanol/água (70:30 v/v). Rendimento: 10%. Doses para ensaio: 50, 150 e 300 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos C57BL/6 portadores de encefalomielite autoimune (EAE) induzida por antígeno MOGP35-55 (EAE) em adjuvante de Freund, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos histológica da medula espinhal, atividade proliferativa de células T (ensaio BrdU) e níveis de células Treg (citometria de fluxo). |
Observou-se que H. perforatum atenua a resposta autoimune da EAE, sendo promissora para o tratamento da Esclerose Múltipla. |
[
37
] |
- |
Óleo. Dose para ensaio: 18 a 21 g/kg. Outra espécie em estudo: Oenothera biennis. |
In vivo: Em camundongos C57BL/6J portadores encefalomielite autoimune experimental induzida por imunização com peptídeo MOG35-55, suplementados com dieta contendo os extratos vegetais, com posterior análise de sinais clínicos, parâmetros bioquímicos (MOG, MBP, TOS, OSI e TAS) e histopatológicos no tecido cerebral. |
Os extratos vegetais são promissores para o tratamento da esclerose múltipla, pois atenua a perda da mielina e a deposição de amiloide. |
[
54
] |
Vasoprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Dose para ensaio: 25 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Sprague-Dawley submetidos ao choque de oclusão-reperfusão na artéria esplâncnica, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da pressão arterial, migração de células polimorfonucleares, níveis plasmáticos de TNF-α e IL-1β, níveis de MDA, MPO, detecção de nitrotirosina, PARP, P-selectina e ICAM-1 nos tecidos intestinais e nas células endoteliais vasculares. |
Observou-se que H. perforatum apresenta atividade vasoprotetora, provavelmente devido a ação antioxidante significativa. |
[
75
] |
Vasorelaxante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Flor |
Extrato metanólico: padronizado com 0,3% de hipericina. Concentrações para ensaio: 1 a 300 µg/mL. |
In vitro: Em vasos deferentes de ratos Wistar e de humanos submetidos a estímulos de contratilidade vascular em campo elétrico ou agonistas exógenos (α e β- metileno adenosina trifosfato ou fenilefrina), incubados posteriormente com o extrato vegetal, L-NAME, propranolol ou peptídeo intestinal vasoativo, para análise da contratilidade vascular.
|
Observou-se que H. perforatum reduz a contratilidade dos vasos eferentes da musculatura lisa. |
[
24
] |
Referências bibliográficas
Referências bibliográficas
Farmácia da Natureza
[
1
]
Tintura |
|
Componente |
Quantidade |
Etanol/água 70% |
1000 mL |
Planta seca |
100 g |
Tintura: pesar 100 g de planta seca, rasurada e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 70%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 20 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.
Uso oral: tomar de 1 a3 gosta por kilo de peso divididas em 3 vezes ao dia, sempre diluídas em água (cerca de 50 mL ou meio copo).
Referências bibliográficas
Ácidos graxos
isovaleriânico, nicotínico, mirístico, palmítico, palmitoleico, oleico, linoleico, linolênico e esteárico.
Acilfloroglucinóis poliprenilados
hiperforina, adhiperforina, furohiperforina, hiperforatina A-K, 32-epi-hiperforatina A e E, 15-epi-hiperforatina D e I.
Antocianinas
Carotenoides
luteolina, luteoxantina, violaxantina, trollicromona e cis-trollixanthina.
Cetonas
2,6,9-trimetil-8-deceno-3,5-diona e 3,7,10-trimetil-9-undeceno-4,6-diona.
Compostos fenólicos
cafeico, p-cumárico, clorogênico, ferúlico, isoferulico, hidroxibenzóico, vanílico, gentísico, criptoclorogênico, protocatéquico, isorientina, cianidin-3-O-ramnosideo, astilbina, miquelianina, mangiferina e guaijaverina.
Cumarinas
umbeliferona e escopoletina.
Elementos químicos
cálcio, magnésio, ferro e cobre.
Fitosteróis
β-sitosterol.
Flavonoides
caempferol, quercetina, quercitrina, isoquercitrina, luteolina, rutina, miricetina, biapigenina, amentoflavona e hiperosídeo.
Naftodiantronas
hipericina, isohipericina, pseudohiperecina, ciclopseudohipericina, protohipericina, protopseudohipericina e emodina.
Óleos essenciais
α e β-pineno, α-terpineol, cadineno, aromandreno, mirceno, cineol, geraniol, limoneno, metil-2-octano, metil-2-decano, cariofileno, humuleno, (E)-3-hexanal, n-nonano, n-undecano, α-camfolenal, α-cubebeno, α-himachaleno, α e β-selineno, trans-cadineno, (E)-nerolidol, spatulenol, óxido de cariofileno, β-oplopenono, epi-α-cadinol, epi-α-muurolol, α-cadinol e 1-tetradecanol.
Polissacarídeos
pectina.
Proantocianidinas
A e B.
Saponinas
Taninos
ácido tânico, catequina e isocatequina.
Vitaminas
ácido ascórbico, colina e nicotinamida.
Xantonas
5-O-metil-2-deprenilreediaxantona B, kielcorin, 5’-desmetoxicadensina G e paxantone.
Referências bibliográficas
suspender o uso se houver alguma reação indesejável. Há experiência de sua indicação a partir dos 6 anos, sendo esta prática sempre orientada pelo profissional pediátrico. O uso contínuo não deve ultrapassar 4 a 6 semanas e a melhora dos sintomas ocorre somente após 10 a 14 dias de tratamento[7].
em gestantes, lactantes, diabéticos e portadores de depressão crônica. Pacientes submetidos a cirurgias devem suspender o uso de hipérico pelo menos 7 dias antes do procedimento[1,3,4,6,8,13,17].
pode ocorrer fotossensibilização pela presença da hipericina (prurido e exantema), edema e irritação cutânea, problemas gastrointestinais devido a presença de taninos (anorexia, náuseas, dor no estômago, xerostomia e constipação), reações alérgicas, fadiga, inquietação e mania[1,2,3,6,7,8,9].
induz o sistema enzimático do citocromo P450 (principalmente CYP3A4) e a glicoproteína-P intestinal, alterando a biodisponibilidade e farmacocinética de várias substâncias. Pode aumentar o efeito de medicamentos inibidores da monoamino oxidase (IMAO), drogas indutoras de sono, inibidores da recaptação de serotonina e antagonizar o efeito da reserpina, anticonvulsivantes, antibióticos, antineoplásicos, antirretrovirais, imunomoduladores e anticoncepcionais orais. Pode ocorrer síndrome serotoninérgica quando associado com antidepressivos tricíclios, inibidores seletivos da recaptação de serotonina (citalopram, fluoxetina, fluvoxamina, paroxetina e sertralina), IMAO, inibidores de apetite, alguns fármacos para o tratamento da enxaqueca, broncodilatadores e alimentos (tiramina ou triptofano). Evitar a associação com clozapina, fexofenaina, bupropiona, loperamida, amitriptilina, ciclosporina, tacrolimus, digoxina, procainamida, talinolol, verapamil, midazolam, quazepam, zolpidem, nifedipina, fenprocumona, irinotecano, docetaxel, imatinibe, nevirapinae, teofilina, sinvastatina, rouvastatina, varfarina, clopidogrel, gliclazida, finasterida, carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, noretindrona, etinilestradiol, indinavir, nelfinavir, ritonavir, saquinavir, efavirenz, nevirapina, dolutegravir e triptanos (sumatriptano, naratriptano, rizatriptano e zolmitriptano). Evitar a associação com medicamentos fotossensibilizantes (tetraciclinas, sulfonamidas, tiazidas, quinolonas, piroxicam, lansoprazol, omeprazol e outros). Os ácidos tânicos presentes no hipérico podem inibir a absorção de ferro[1,2,5,6,8,9,10,11,12,14,15,16,17].
Referências bibliográficas
deve ser realizada em plena floração, pois neste período possui maior concentração de flavonoides para esta espécie vegetal. As flores colhidas no início do mês de Julho apresentam maior concentração de hepericina (e menor hiperforina), enquanto que aquelas colhidas no meio do mês de Julho apresentam maior concentração de hiperforina (e menor hipericina) [ 1 , 3 ] .
a secagem do material vegetal deve ser realizada em temperatura não superior a 50°C, pois reduz os níveis de flavonoides e hipericina. O processo de congelamento do material vegetal fresco, mantém inalterado as concentrações de flavonoides, porém reduz os níveis de hipericina [ 1 ] .
o teor de moléculas bioativas pode variar de acordo com a época do ano, parte da planta, variações genotípicas e ambientais, e níveis de ploidia. O estresse agudo hídrico e época da colheita (folhas e flores) influenciam significativamente o rendimento químico e o peso seco de H. perforatum [ 1 , 2 ] .
Referências bibliográficas