Alternanthera brasiliana (L.) Kuntze

Terramicina, penicilina e perpétua-do-mato.

Família 
Informações gerais 

Nativa do Brasil, principalmente das regiões litorâneas e amazônica, sendo muito comum o cultivo desta espécie como ornamental. Suas principais indicações são: antiviral, analgésica, antimicrobiana, anti-inflamatória, diaforética, antiespasmódica, cicatrizante e debridante[1,2,3,4,5].

Referências informações gerais
1 - PEREIRA, A. M. S. et al. (Org.). Manual Prático de Multiplicação e Colheita de Plantas Medicinais. Ribeirão Preto: Bertolucci, 2011, p. 31-33.
2 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 72-74.
3 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 38-39.
4 - PEREIRA, A. M. S. (Org.). Formulário de Preparação Extemporânea: Farmácia da Natureza. 2 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 26-28.
5 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 2 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2008, p. 46-47.
Descrição da espécie 

Planta herbácea, perene, ramos decumbentes ou semi-eretos, muito ramificada, com até 120 cm de altura; folhas simples, opostas cruzadas, de 4 a 8 cm de comprimento, membranáceas, subsésseis (superiores) ou pecioladas (inferiores), levemente pilosas em ambas as faces e a coloração pode ser verde, em várias tonalidades, até cores mais fortes como vermelho e púrpura; as flores são pequenas, de cor branca, formando uma panícula aberta no ápice dos ramos[1,2,3].

Referências descrição da espécie
1 - PEREIRA, A. M. S. et al. (Org.). Manual Prático de Multiplicação e Colheita de Plantas Medicinais. Ribeirão Preto: Bertolucci, 2011, p. 31.
2 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 72.
3 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 2 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2008, p. 46.
Nome popular Local Parte da planta Indicação Modo de preparo Forma de uso Restrição de uso Referências
Terramicina, doril, perpétua-do-mato e carrapichinho Brasil Folha

Diurética, digestiva, depurativa e hepatoprotetora.

Infusão. 

-

-

[ 1 ]
Terramicina, doril, perpétua-do-mato e carrapichinho Brasil Inflorescência

Antitussígena.

Infusão: 1 colher (sobremesa) do material vegetal picado em 1 L de água.

Tomar 3 a 4 xícaras (de chá) ao dia.

-

[ 1 ]
- Guianas (povos indígenas) Folha

Adstringente e antidiarreica.

-

-

-

[ 1 ]
- Guianas (povos indígenas) Planta toda

Laxativa.

Maceração. 

-

-

[ 1 ]
Terramicina Vale do Juruena/MT (Brasil) -

Cicatrizante, anticâncer, antidiarreica, analgésica, antitérmica, antigripal, diurética, no tratamento de infecções da garganta, do sistema reprodutor feminino e urinário. 

-

-

-

[ 2 ]

Referências bibliográficas

1 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 2 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2008, p. 47.
2 - BIESKI, I. G. C. et al. Ethnobotanical study of medicinal plants by population of Valley of Juruena Region, Legal Amazon, Mato Grosso, Brazil. J Ethnopharmacol, v. 173, p.383-423, 2015. doi: 10.1016/j.jep.2015.07.025

Anti-inflamatória e Analgésica

Anti-inflamatória e Analgésica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Infusão: por infusão. Doses para ensaio: 25 a 400 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar e camundongos Swiss tratados com o extrato vegetal e submetidos aos testes de pleurisia induzida por carragenina, contorções abdominais induzidas por ácido acético, campo aberto e labirinto de cruz elevado.

O extrato de A. brasiliana apresenta ação anti-inflamatória e analgésica, principalmente na dose de 400 mg/kg, contudo não demonstra atividade ansiolítica.

[ 1 ]

Antibacteriana e Anti-inflamatória

Antibacteriana e Anti-inflamatória
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato etanólico. Rendimento: 95%. Concentrações para ensaio (in vitro): 10, 20 e 40 µg/mL; 0,5 a 512 µg/mL. Doses para ensaio (in vivo): 25 a 100 mg/kg.

In vitro:

Em culturas de cepas multirresistentes de Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa e Staphylococcus aureus submetidas aos testes de microdiluição para determinar a concentração inibitória mínima (CIM) e o sinergismo com antibióticos comerciais.

 

In vivo:

Em camundongos Mus musculus e Swiss tratados com o extrato vegetal e submetidos ao teste de edema de pata induzido por formalina.

O extrato de A. brasiliana apresenta atividade anti-inflamatória e antibacteriana (sinergismo com gentamicina), além de baixa toxicidade.

[ 2 ]

Anticonvulsivante e Ansiolítica

Anticonvulsivante e Ansiolítica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 250 g do material vegetal (pó) em 1000 mL de metanol. Rendimento: 6,12%. Doses para ensaio: 100 a 600 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss tratados com o extrato vegetal e submetidos aos testes da placa com furos, campo aberto, labirinto em cruz elevado, transição claro-escuro, atividade locomotora e convulsões induzidas por pentilenotetrazol e eletrochoque.

Observou-se que A. brasiliana apresenta atividade ansiolítica e anticonvulsivante.

[ 7 ]

Antifúngica

Antifúngica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha, Caule e flor

Extrato: maceração de 149 g do material vegetal em etanol a 80%. Frações: hexano, diclorometano e acetato de etila. Outras espécies em estudo: Inga spp, Schinus terebinthifolius, Punica granatum, Piper regnellii, P. abutiloides, Herissantia crispa, Rubus urticaefolius, Rumex acetosa e Baccharis dracunculifolia.

In vitro:

Em cultura de Paracoccidioides brasiliensis e macrófagos murinos, incubados com o extrato e frações vegetais, para determinar concentração inibitória mínima (CIM) e citotoxicidade.

 

O extrato e frações de A. alternathera brasiliana não apresentam atividade antifúngica, exceto as frações de hexano de P. regnellii, P. granatum e B. dracunculifolia.

[ 8 ]

Antitumoral

Antitumoral
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 250 g do material vegetal (pó) em acetato de etila. Rendimento: 12,5%. Concentrações para ensaio: 4 a 64 µg/mL. Doses para ensaio (in vivo): 200 e 400 mg/kg.

In vitro:

Em cultura de células de carcinoma ascítico de Ehrlich, incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise de citotoxicidade (azul tripano e MTT).

 

In vivo:

Em camundongos Swiss portadores de carcinoma ascítico de Ehrlich induzido, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do crescimento tumoral, parâmetros hematológicos, bioquímicos, antioxidantes e histopatológicos.

O extrato de acetato de etila das folhas de A. brasiliana apresenta atividade antitumoral promissora.

[ 5 ]

Cicatrizante

Cicatrizante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 250 g do material vegetal (pó) em 1000 mL de metanol. Rendimento: 6,12%. Pomada: contendo 5% (p/p) do extrato vegetal.

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley envelhecidos, portadores de feridas cutâneas por excisão, tratados com a pomada, com posterior análise de parâmetros bioquímicos e histopatológicos.

A pomada contendo o extrato de A. brasiliana apresenta ação cicatrizante promissora, em modelo de feridas cutâneas em ratos envelhecidos.

[ 3 , 4 ]
Folha

Extrato: 250 g do material vegetal (pó) em 1000 mL de metanol. Rendimento: 6,12%. Pomada: contendo 5% (p/p) do extrato vegetal.

In vitro:

Determinar a atividade angiogênica do extrato vegetal através do ensaio da membrana corioalantoide de embrião de galinha (CAM).

 

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley envelhecidos, portadores de feridas cutâneas por excisão e incisão, tratados com a pomada, com posterior análise de parâmetros histopatológicos.

O extrato metanólico das folhas de A. brasiliana apresenta atividade cicatrizante potente.

[ 6 ]
Ensaios toxicológicos

Toxicidade aguda

Toxicidade aguda
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 250 g do material vegetal (pó) em 1000 mL de metanol. Rendimento: 6,12%. Dose para ensaio: 2 g/kg.

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley submetidos ao teste de toxicidade aguda.

O extrato metanólico de A. brasiliana, na dose indicada, não apresenta sinais de toxicidade.

[ 3 , 4 ]

Referências bibliográficas

1 - FORMAGIO, E. L. et al. Evaluation of the pharmacological activity of the Alternanthera brasiliana aqueous extract. Pharm Biol, v. 50, n. 11, p.1442-1447, 2012. doi: 10.3109/13880209.2012.688058
2 - COUTINHO, H. D. M. et al. Toxicity against Drosophila melanogaster and antiedematogenic and antimicrobial activities of Alternanthera brasiliana (L.) Kuntze (Amaranthaceae). Environ Sci Pollut Res Int, v. 25, n. 11, p.10353-10361, 2018. doi: 10.1007/s11356-017-9366-x
3 - BARUA, C. C. et al. Healing efficacy of methanol extract of leaves of Alternanthera brasiliana Kuntze in aged wound model. J Basic Clin Pharm, v. 3, n. 4, p.341-345, 2012. doi: 10.4103/0976-0105.105336
4 - BARUA, C. C. et al. Influence of Alternanthera brasiliana (L.) Kuntze on altered antioxidant enzyme profile during cutaneous wound healing in immunocompromised rats. ISRN Pharmacol, p.1-8, 2012. doi: 10.5402/2012/948792
5 - SAMUDRALA, P. K. et al. Evaluation of antitumor activity and antioxidant status of Alternanthera brasiliana against Ehrlich ascites carcinoma in Swiss albino mice. Pharmacognosy Res, v. 7, n. 1, p.66-73, 2015. doi: 10.4103/0974-8490.147211
6 - BARUA, C. C. et al. Wound healing activity of methanolic extract of leaves of Alternanthera brasiliana Kuntz using in vivo and in vitro model. Indian J Exp Biol, v. 47, n. 12, p.1001-1005, 2009. 
7 - BARUA, C. C. et al. Anxiolytic and anticonvulsant activity of methanol extract of leaves of Alternanthera brasiliana (L.) Kuntze (Amaranthaceae) in laboratory animals. Indian J Exp Biol, v. 51, n. 6, p.450-457, 2013.
8 - JOHANN, S. et al. Antifungal activity of extracts of some plants used in Brazilian traditional medicine against the pathogenic fungus Paracoccidioides brasiliensis. Pharm Biol, v. 48, n. 4, p.388-396, 2010. doi: 10.3109/13880200903150385

Referências bibliográficas

1 - BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 2ª edição. Brasília: Anvisa, p. 37, 2021.

Farmácia da Natureza
[ 1 ]

Fórmula

Tintura

Alcoolatura

Componente

Quantidade

Componente

Quantidade*

Etanol/água 70%

1000 mL

Etanol/água 80%

1000 mL

Folha e inflorescência seca

100 g

Folha e inflorescência fresca

200 g

* Após a filtragem ajustar o teor alcoólico da alcoolatura para 70%, com adição de etanol 98%, se necessário. 

 
Modo de preparo

Tintura: pesar 100 g de folhas e inflorescências secas rasuradas e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 70%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.

Alcoolatura: pesar 200 g de folhas e inflorescências frescas, lavar, picar e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 80%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.

Principais indicações

Processos inflamatórios com dor, febre e infecções bacterianas em geral.

Posologia

Uso oral: tomar de 1 a 3 gotas por quilo de peso divididas em 3 vezes ao dia, sempre diluídas em água (cerca de 50 mL ou meio copo).

Farmácia da Natureza
[ 2 ]

Fórmula

Componente

Quantidade

Folha e inflorescência fresca

200 g

Etanol 98°

100 mL

Propilenoglicol

900 mL

 
Modo de preparo

Pesar as folhas e inflorescência, lavar e picar. Em seguida colocar na solução de etanol e propilenoglicol. Deixar por 7 dias em maceração e filtrar. Envasar e etiquetar.

Principais indicações

Debridante e cicatrizante em úlceras cutâneas crônicas.

Posologia

Uso tópico após incorporado em cremes, pomadas e loções

Farmácia da Natureza
[ 3 ]

Fórmula

Componente

Quantidade

Alternanthera brasiliana (infusão de folha fresca a 10%)

10 mL

Carbopol

1 g

Trietanolamina

0,5 mL

Glicerina

15 mL

EDTA (Na)2

0,1 g

Nipagin® 0,2%

0,2 g

Água destilada

73,2 mL

 
Modo de preparo

Em um Becker de vidro ou recipiente de inox, acrescentar a água, glicerina, EDTA (Na)2 e nipagin, quando a água entrar em ebulição pulverizar o carbopol sobre a água e manter o aquecimento até a total hidratação do gel. Após hidratação colocar a trietanolamina para correção do PH, acrescentar a infusão de Alternanthera brasiliana, homogeneizar e aferir o pH final da preparação que deve ser na faixa de 5,0 a 6,5.

Principais indicações

Antisséptico e debridante de feridas.

Posologia

Uso externo: passar na área afetada na troca de curativos, 1 ou 2 vezes ao dia.

Farmácia da Natureza
[ 4 ]

Fórmula

Componente

Quantidade

Alternanthera brasiliana (extrato glicólico)

10 mL

Petiveria alliacea (extrato glicólico)

10 mL

Gel base aniônico

80 g

 
Modo de preparo

Pesar o gel base e incorporar o infuso.

Principais indicações

Antisséptico e debridante de feridas.

Posologia

Uso externo: passar na área afetada na troca de curativos, 1 ou 2 vezes ao dia.

Farmácia da Natureza
[ 5 ]

Fórmula

Componente

Quantidade

Folha e inflorescência secas rasuradas

0,4 a 0,6 g ou uma colher de sopa caseira rasa

Água q.s.p.

150 mL

 
Modo de preparo

Preparar por infusão, por 5 minutos.

Principais indicações

Processos inflamatórios com dor, febre e infecções bacterianas em geral.

Posologia

Processos inflamatórios com dor, febre e infecções bacterianas em geral.

Referências bibliográficas

1 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 38-39.
2 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 337-338.
3 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 353-354.
4 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 358.
5 - PEREIRA, A. M. S. (Org.). Formulário de Preparação Extemporânea: Farmácia da Natureza. 2 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 26-28.

Dados Químicos
[ 1 , 2 , 3 , 4 , 5 , 6 ]
Marcador:
Principais substâncias:

Ácidos fenólicos

gálico, caféico, clorogênico, cumárico, ferúlico, 4-ácido hidroxibenzóico, 2,5-ácido diidroxibenzóico e ácido glicosídeo diidroxibenzóico.

Betacianinas

amarantina, isoamarantina, betanina e isobetanina.

Fitosteróis

β-sitosterol, stigmasterol e spinasterol.

Flavonoides

rutina, vitexina, kaempferol, apigenina, quercetina, luteolina e orientina.

Referências bibliográficas

1 - PEREIRA, A. M. S. et al. (Org.). Manual Prático de Multiplicação e Colheita de Plantas Medicinais. Ribeirão Preto: Bertolucci, 2011, p. 33.
2 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 73.
3 - DE ALENCAR FILHO, J. M. T. Phytochemical analysis in Alternanthera brasiliana by LC-MS/MS and GC-MS. Nat Prod Res, v. 34, n. 3, p.429-433, 2020. doi: 10.1080/14786419.2018.1533827
4 - DELADINO, L. et al. Betalains and phenolic compounds of leaves and stems of Alternanthera brasiliana and Alternanthera tenella Food Res Int, v. 97, p.240-249, 2017. doi: 10.1016/j.foodres.2017.04.017
5 - COUTINHO, H. D. M. et al. Toxicity against Drosophila melanogaster and antiedematogenic and antimicrobial activities of Alternanthera brasiliana (L.) Kuntze (Amaranthaceae). Environ Sci Pollut Res Int, v. 25, n. 11, p.10353-10361, 2018. doi: 10.1007/s11356-017-9366-x
6 - FERREIRA, D. F. et al. Antioxidant activities and triterpenoids isolated from Alternanthera brasiliana (L.) Kuntze leaves. Nat Prod Res, v. 27, n. 18, p.1660-1663, 2013. doi: 10.1080/14786419.2012.750313

Advertências: 

suspender o uso se houver alguma reação indesejável. O uso contínuo por via oral não deve ultrapassar 30 dias[1,2,3].

Contraindicações: 

em gestantes, lactantes, menores de 18 anos e pacientes alcoolistas, abstêmios ou em tratamento para o alcoolismo (referente ao uso de formulações contendo etanol)[1,2,3].

Efeitos colaterais e toxicidade: 

não há dados na literatura.

Interações medicamentosas: 

não há dados na literatura.

Referências bibliográficas

1 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 39.
2 - PEREIRA, A. M. S. (Org.). Formulário de Preparação Extemporânea: Farmácia da Natureza. 2 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 26.
3 - BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 2ª edição. Brasília: Anvisa, p. 38, 2021.

Propagação: 

a propagação é realizada por estacas. Retira-se da planta matriz ramos de 20 cm de comprimento contendo 3 nós. Dois destes nós são inseridos em sacos plásticos contendo solo, areia e esterco (3:2:1), e o outro nó cotendo 1 par de folhas cortadas ao meio, deverá permanecer fora do substrato. As mudas são mantidas em viveiro (sombrite 50%) por 60 dias, e posteriormente são transferidas para local definitivo. O plantio deve ser realizado a pleno sol, em covas de 15x15 cm, adubadas com 1/2 kg de esterno. O espaçamento deve ser de 30 cm entre as plantas e 40 cm entre linhas [ 1 , 2 ] .

Propagação

Propagação

Propagação

Propagação

Tratos culturais & manejo: 

a irrigação no campo deve ser realizada em dias alternados. Floresce e frutifica várias vezes ao ano, sendo o pico mais intenso na primavera [ 1 ] .

Pós-Colheita: 

a colheita deve se realizada a partir de 3 meses, após o plantio no campo, preferencialmente depois das 10 horas. O corte dos ramos deve ser realizado a 40 cm de altura do chão. A sabedoria popular recomenda que a colheita das partes aéreas das plantas deva ser realizada preferencialmente na lua cheia. O processo de secagem é realizado em estufa circulante a 40°C/36 horas, posteriormente deve ser armazenada em ambiente sem umidade e ser utilizada por período máximo de 6 meses. A droga vegetal pode ser moída em moinho de faca, até a granulometria de 40 mesh e armazenada por 2 meses [ 1 ] .

Problemas & Soluções: 

deve-se evitar a colheita em dias nublados e/ou chuvosos [ 1 ] .

Referências bibliográficas

1 - PEREIRA, A. M. S. et al. (Org.). Manual Prático de Multiplicação e Colheita de Plantas Medicinais. Ribeirão Preto: Bertolucci, 2011, p. 31-32.
2 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 72.

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