Bidens pilosa L.

Picão e erva-de-pilão.

Família 
Informações gerais 

Originária da Ásia, é considerada uma espécie cosmopolita, adaptando-se facilmente a vários tipos de clima. No Brasil é extremamente comum no Sul e Sudeste. Suas principais indicações são: hepatoprotetora, antigripal, hipoglicemiante, analgésica, anti-inflamatória, antioxidante, antisséptica, emoliente e hemostática[1,2,3,4,5].

Referências informações gerais
1 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 160-167.
2 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 2 ed. São Paulo: Bertolucci, 2014, p. 56-58.
3 - WEDLER, E. Atlas de las plantas medicinales silvestres y cultivadas em la zona tropical. 2 ed. Colômbia: Todográficas Ltda, 2017, p. 97.
4 - CAMARGO, M. T. L. A. As plantas medicinais e o sagrado: a etnofarmacobotânica em uma revisão historiográfica da medicina popular no Brasil. 1 ed. São Paulo: Ícone, 2014, p. 176.
5 - PEREIRA, A. M. S. (Org.). Formulário de Preparação Extemporânea: Farmácia da Natureza – Chás Medicinais. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2017, p. 38-40.
Descrição da espécie 

Planta herbácea, ereta, anual, atinge cerca de 130 cm de altura; caule quadrangular; folhas opostas tripinadas, lanceoladas com bordos serreados, de 2 a 8 cm de comprimento; flores amarelas, em capítulos axilares, longamente pecioladas, linguladas (femininas) ou tubulares (hermafroditas); frutos em aquênios lineares, com 3 sementes que se fixam nas roupas das pessoas, ou em animais, que as encostam, como método de propagação[1,2].

Referências descrição da espécie
1 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 161.
2 - GUPTA, M. P. (Ed.). 270 Plantas medicinales ibero-americanas. Bogotá: Programa Iberoamericano de Ciencia y Tecnología, Cyted, Convenio Andres Bello, 1995. p. 88.
Nome popular Local Parte da planta Indicação Modo de preparo Forma de uso Restrição de uso Referências
- África Raiz

Antimalárica.

Decocção.

Uso interno.

-

[ 1 ]
Aceitilla, seta e té de milpa Península de Iucatã (México) Folha

Tratamento de aftas.

-

Mastigar as folhas.

-

[ 1 ]
- Guatemala Flor seca

Antibacteriana.

-

-

-

[ 1 ]
Arponcito, cadillo e sirvulada Província de Darién (Panamá) Flor

Antigripal.

Decocção com adição de açúcar.

-

-

[ 1 ]
- Taiwan Planta toda seca

Hipoglicemiante e hepatoprotetora.

-

-

-

[ 1 ]
Arponcito, cadillo e sirvulada Panamá Raiz seca

Antitumoral (próstata), antigripal, antirreumática e nos distúrbios intestinais.

-

-

-

[ 1 ]
Arponcito, cadillo e sirvulada Panamá Parte aérea seca

antifúngica, antiviral, moluscicida e citotóxica.

-

-

-

[ 1 ]
Amor seco, pacunga, sillcan e pirca Peru Planta toda seca

diurética, anti-infecciosa do sistema urinário, Hepatoprotetora, antipirética, emenagoga e antidisentérica.

-

-

-

[ 1 ]
Aceitilla, seta e té de milpa Península de Iucatã (México) Raiz

No tratamento da dor de cabeça.

-

Uso interno.

-

[ 1 ]
Aceitilla, seta e té de milpa Península de Iucatã (México) Planta toda

Calmante da pele.

-

Uso externo (banho).

-

[ 1 ]
Aceitilla, seta e té de milpa Península de Iucatã (México) Planta toda

anti-inflamatória, anti-infecciosa (rins e estômago) e laxativa.

-

Uso interno.

-

[ 1 ]
Aceitilla, seta e té de milpa Península de Iucatã (México) Caule

antiemética, antitérmica e calmante.

-

Uso interno.

-

[ 1 ]
Aceitilla, seta e té de milpa Península de Iucatã (México) Flor

Antianginosa.

Infusão.

-

-

[ 1 ]
Aceitilla, seta e té de milpa Península de Iucatã (México) Folha e caule

Hipoglicemiante e emenagoga.

Decocção.

-

-

[ 1 ]
Aceitilla, seta e té de milpa Península de Iucatã (México) Folha

Tratamento de feridas, dor de dente e calmante.

-

Uso externo.

-

[ 1 ]
Aceitilla, seta e té de milpa Península de Iucatã (México) Folha

antiemética, antipirética, hemostática e sedativa.

-

Uso interno.

-

[ 1 ]
- Japão Parte aérea seca

Radioprotetora.

-

-

-

[ 1 ]
- Ilha da Madeira (Portugal) Folha

Antidisentérica e emenagoga.

-

Usar na forma de banho.

-

[ 1 ]
- República do Quênia Flor seca

Moluscicida.

-

-

-

[ 1 ]
- Nigéria Folha fresca

Antidiarreica e hemostática.

Na forma de gel.

-

-

[ 1 ]
- Reino de Tonga (Oceania) Folha seca

Emenagoga e anti-hemorrágica (pós-parto).

Infusão.

Uso interno ou externo (massageando a região uterina).

-

[ 1 ]
- República de Ruanda (África) Folha seca

Hipotensora, antisséptica, antimalárica, no tratamento de pneumonia e lesão cutânea (hematoma, ferida e corte).

-

-

-

[ 1 ]
- Etiópia Folha seca

Antibacteriana, antifúngica e no tratamento de ferimentos cutâneos.

-

-

-

[ 1 ]
- Porto Rico Planta toda fresca

Moluscicida.

-

-

-

[ 1 ]
- Ilhas Cook (Nova Zelândia) Folha fresca

Tratamento de ferimentos cutâneos (queimadura e corte).

Cataplasma.

Macerar a folhas e aplicar no local afetado.

-

[ 1 ]
- África Folha

Anti-helmíntica.

-

-

-

[ 1 ]
- Ilhas Bimini (Bahmas) Folha

Antiparasitária intestinal e anti-infecciosa.

Infusão.

-

-

[ 1 ]
- Ilhas Canárias (Espanha) Flor seca

Antitérmica, vulnerária e expectorante.

-

-

-

[ 1 ]
- Uruguai Parte aérea seca

antisséptica, anti-inflamatória e antitumoral.

-

-

-

[ 1 ]
- Haiti Folha seca

Tratamento de infecções pelo vírus da raiva e antiemética.

Decocção.

-

-

[ 1 ]
- Equador Caule fresco

Analgésica nas dores articulares.

Infusão.

Uso externo.

-

[ 1 , 2 ]
- Equador Caule fresco

Diurética.

Infusão.

Uso interno.

-

[ 1 , 2 ]
Chipaca, masequia, papunga e amapola silvestre Colômbia Planta toda

diurética, depurativa, hipocolesterolemiante e hipoglicemiante.

Decocção.

Tomar 2 vezes ao dia. Em pacientes diabéticos, a primeira dose, deve ser em jejum.

Recomenda-se avaliar os níveis glicêmicos a cada 8 dias.

[ 1 , 2 ]
Picão, erva-de-pilão, carrapicho e picão-preto Brasil Planta toda seca ou parte aérea seca (à sombra).

Vermífuga, Hipoglicemiante, Hepatoprotetora, diurética, antisséptica, anti-hemorroidária, antipirética, anti-hemorrágica, anti-infecciosa nos distúrbios intestinais, antitumoral, antimalárica, vulnerária e analgésica nas dores de dente.

-

-

-

[ 1 , 2 ]
Aceitilla, seta e té de milpa México Planta toda

No tratamento de irritações cutâneas.

-

Uso externo.

-

[ 1 , 2 ]
Aceitilla, seta e té de milpa México Raiz

Analgésica (dor de cabeça).

-

-

-

[ 1 , 2 ]
Aceitilla, seta e té de milpa México Planta fresca

Anti-inflamatória renal e hepática e antitérmica.

Decocção.

Tomar durante o dia.

-

[ 1 , 2 ]
Aceitilla, seta e té de milpa México Planta toda

anti-inflamatória, catártica, tônica do sangue e nas infecções gástricas e renais.

-

Uso interno.

-

[ 1 , 2 ]
Romerillo e romerillo branco Cuba Folha

Tratamento de angina e afecções renais.

Infusão.

-

-

[ 1 , 2 ]
- Europa Planta toda

Expectorante e antiespasmódica.

Infusão.

-

-

[ 1 , 2 ]
- Europa Planta toda

Antidoto nos casos de envenenamento.

Sumo.

-

-

[ 1 , 2 ]
- Europa Folha

Laxativa e nas afecções abdominais.

Como enema.

-

-

[ 1 , 2 ]
- Europa Folha

Antirreumática e antianginosa.

Decocção.

-

-

[ 1 , 2 ]
- Europa Flor

Antidiarreica.

-

-

-

[ 1 , 2 ]
Romerillo e romerillo branco Cuba Folha

Gastroprotetora.

Decocção ou suco.

-

-

[ 1 , 2 ]
Aceitilla, seta e té de milpa México Caule

antiemética, antipirética e tranquilizante.

-

-

-

[ 1 , 2 ]
- Florida Planta toda

Antiartrítica.

Infusão.

-

-

[ 1 , 2 ]
Romerillo e romerillo branco Cuba Folha

Tratamento de amigdalites e aftas.

Decocção.

Também pode-se mastigar as folhas.

-

[ 1 , 2 ]
- Europa Folha triturada

Tratamento de feridas, tumores e dor de ouvido.

Cataplasma.

Uso externo.

-

[ 1 , 2 ]
Aceitilla, seta e té de milpa México Planta toda seca

Hipoglicemiante, antifúngica, anti-hemorroidária, diurética, antisséptica e nas desordens estomacais e intestinais.

-

-

-

[ 1 , 2 ]
Aceitilla, seta e té de milpa México Folha

Tratamento de feridas bucais.

Exsudado.

Pode-se também mastigar as folhas.

-

[ 1 , 2 ]
Aceitilla, seta e té de milpa México Folha

Tratamento de feridas bucais.

Exsudado.

Pode-se também mastigar as folhas.

-

[ 1 , 2 ]
Aceitilla, seta e té de milpa México Folha

antiemética, antipirética, hemostática e tranquilizante.

-

Uso oral.

-

[ 1 , 2 ]
Romerillo e romerillo branco Cuba Planta toda

Emenagoga e carminativa.

-

-

[ 1 , 2 ]
Aceitilla, seta e té de milpa México Folha

Tratamento de feridas e dores renais.

Cataplasma.

Uso externo.

-

[ 1 , 2 ]
Aceitilla, seta e té de milpa México Folha e caule

Hipoglicemiante, emenagoga e nos distúrbios neuronais.

Decocção.

-

-

[ 1 , 2 ]
Aceitilla, seta e té de milpa México Folha seca

Antiofídica e nos casos de icterícia.

-

-

-

[ 1 , 2 ]
Aceitilla, seta e té de milpa México Flor

Antianginosa.

Infusão.

-

-

[ 1 , 2 ]
- Europa Folha ou flor

Analgésica (dor de dente).

Cataplasma ou extrato.

Aplicar sobre a gengiva.

-

[ 1 , 2 ]
- Europa Folha ou raiz

Analgésica ocular.

Sumo ou infusão.

-

-

[ 2 ]
- Europa -

Adstringente e hemostático.

-

Uso externo.

-

[ 2 ]
Amor seco, pacunga, sillcan e pirca Peru Folha

Diurética e hepatoprotetora.

Infusão.

Nestes casos pode-se associar com suco de limão.

-

[ 2 ]
Amor seco, pacunga, sillcan e pirca Peru Folha fresca

Anti-infecciosa bucal (afta e halitose) e antianginosa.

Decocção.

Na forma de gargarejo. Pode-se também mastigar as folhas frescas.

-

[ 2 ]
Arponcito, cadillo e sirvulada Panamá -

Antirreumática e analgésica.

Infusão.

Usar na forma de banho (quente).

-

[ 2 ]
Amor seco, pacunga, sillcan e pirca Peru -

No tratamento de feridas profundas.

Cataplasma.

Uso externo.

-

[ 2 ]
Picão-preto, piolho-de-padre, carrapicho e picão-das-horas Brasil Parte aérea

Tratamento de icterícia.

Decocção: colocar de 4 a 6 colheres (de sopa) da droga vegetal rasurada em 1 L de água. Ferver por 2 minutos. Deixar esfriar e filtrar.

Uso externo, na forma de banho (não enxugar). Usar até 3 vezes ao dia.

Utilizar este espécie para problemas de baixa gravidade e curto período de tempo (por até 30 dias). Não utilizar na gravidez ou lactância.

[ 3 ]
Picão-preto, piolho-de-padre, carrapicho e picão-das-horas Brasil Parte aérea

No tratamento de icterícia.

Infusão: 2 g (1 colher de sobremesa) em 150 mL de água.

Uso interno. Tomar 1 xícara (chá) 4 vezes ao dia.

Utilizar esta espécie para problemas de baixa gravidade e curto período de tempo (por até 30 dias). Não utilizar na gravidez ou lactância.

[ 3 ]
Carrapicho-de-agulha, picão-preto e picão Norte do Araguaia/MT (Brasil) Folha

febrífuga, antigripal, anti-hemorrágica, Hepatoprotetora, antimalárica, depurativa, Hipoglicemiante, cicatrizante, útil no tratamento de dengue hemorrágica, anemia, icterícia, afecções renais, infecção de garganta e calor espinhoso.

Decocçao, infusão ou maceração.

-

-

[ 4 ]
- Sere (Uganda) Planta toda

Antimalárica.

Decocção: ferver um punhado do material vegetal em 1 L de água.

Tomar 4 colheres (de sopa) 3 vezes ao dia/4 dias.

-

[ 5 ]
- Rio Grande do Sul (Brasil) Raiz

Antidiabética.

Chá.

-

-

[ 6 ]
Black Jack e abere Lagos (Nigéria) Semente

Antidiabética.

-

-

-

[ 7 ]
- Lagos (Nigéria) Fruto

Antidiabética.

Infusão: associar com folhas de Vernonia amygdalina.

Tomar 1 copo 3 vezes ao dia.

-

[ 7 ]
- Lagos (Nigéria) Raiz (seca)

Antidiabética.

Misturar o pó da raiz com mel e “papa quente”.

Tomar 2 colheres (chá) 2 vezes ao dia.

-

[ 7 ]
- Lagos (Nigéria) Folha e raiz

Antidiabética.

Em álcool: associar com folhas e raízes de Vernonia amygdalina, Momordica charantia, Carica papaya e Ocimum gratissimum.

Tomar 1 copo 3 vezes ao dia.

-

[ 7 ]
- Lagos (Nigéria) Semente

Antidiabética.

Decocção: associar com folha de Nicotiana tabacum, casca de Bridelia micranta e raiz de Alstonia congensis.

Tomar 1 copo ao dia.

-

[ 7 ]
- Lagos (Nigéria) Semente

Antidiabética.

Decocção: associar com folhas de Alchornea cordifolia e Securidaca longipedunculata.

Tomar 1 copo ao dia.

-

[ 7 ]
- Lagos (Nigéria) Semente

Antidiabética.

Em álcool: associar com folha de Vernonia amygdalina e Ocimum gratissimum, fruto de Momordica charantia e casca de Alstonia congensis.

-

-

[ 7 ]
- Lagos (Nigéria) Semente

Antidiabética.

Maceração: associar com folha de Vernonia amygdalina e raiz de Uvaria afzelii.

Tomar 1 copo 3 vezes ao dia.

-

[ 7 ]
Grama de agulhas Trinidad e Tabago Ramo frondoso

Antidiabética e anti-hipertensiva.

-

-

-

[ 8 ]
Amor de burro, setas e malpica Ilhas de Madeira e Porto Santo (Portugal) Folha

No tratamento de disenteria (forma de banho), emenagoga e cicatrizante de feridas (uso externo).

Chá, macerado ou decocção.

-

-

[ 9 ]
rama de agulha e margarida ferroviária Trinidad e Tabago Ramo frondoso

No tratamento de problemas de pele (cortes, ferimentos e inchaço).

-

Na forma de banho.

-

[ 10 ]
Grama de agulha Trinidad e Tabago Ramo frondoso

No tratamento de problemas estomacais, dor e parasitas internos.

-

-

-

[ 10 ]
- China -

Antiperética, anti-inflamatória e antirreumática.

-

-

-

[ 10 ]
Romerillo Cuba Parte aérea

Anticatarral.

Suco: associar com parte aérea de Cissus sicyoides, folha de Plectranthus amboinicus e óleo de fígado de bacalhau.

Uso oral.

-

[ 11 ]
Romerillo Cuba Parte aérea

Anticatarral.

Decocção, suco ou maceração. Associar com: partes aéreas de Cissus sicyoides, Momordica charantia, Rorippa nasturtium-aquaticum, Solanum americanum e Solanum torvum, fruto de Crescentia cujete, raiz de Senna occidentalis, açúcar e rum.

Uso oral.

-

[ 11 ]
Romerillo Cuba Parte aérea

Hipotensora.

Decocção: associar com folha de Annona muricata e parte aérea de Ocimum tenuiflorum.

Uso oral.

-

[ 11 ]
Romerillo Cuba Planta toda

Antidiabética.

Decocção: associar com parte aérea de Cissus sicyoides e Phyla scaberrima, e casca de Eugenia axillaris.

Uso oral.

-

[ 11 ]
Romerillo Cuba Planta toda

Afecção renal.

Decocção: associar com planta toda de Jatropha gossypifolia e Lepidium virginicum, parte aérea de Ocimum campechianum, folhas de Ricinus communis e Solanum torvum, raiz de Xanthium strumarium e açúcar.

Uso oral.

-

[ 11 ]
Romerillo Cuba Parte aérea

Anticatarral e antitussígena.

Decocção: associar com parte aérea de Thymus vulgaris.

Uso oral.

-

[ 11 ]
Romerillo Cuba Parte aérea

Anticatarral.

Suco: associar com parte aérea de Momordica charantia, folhas de Cissus sicyoides e Solanum torvum, óleo rícino e mel de abelha. 

Uso oral.

-

[ 11 ]
Romerillo Cuba Parte aérea

No tratamento de úlcera gástrica.

Maceração: associar com: cascas de Anacardium occidentale e Tamarindus indica.

Uso oral.

-

[ 11 ]
Romerillo Cuba Parte aérea

Anticatarral.

Suco: associar com parte aérea de Cissus sicyoides, folha de Pedilanthus tithymaloides, mel de abelha e rum.

Uso oral.

-

[ 11 ]
Romerillo Cuba Parte aérea

Anticatarral.

Suco: associar com folha de Solanum torvum, óleo e mel de abelha.

Uso oral.

-

[ 11 ]
Romerillo Cuba Parte aérea

Anticatarral.

Decocção: associar com partes aéreas de Cissus sicyoides e Momordica charantia.

Uso oral.

-

[ 11 ]
Romerillo Cuba Parte aérea

Anticatarral.

Decocção: associar com folha de Annona muricata e parte aérea de Cissus sicyoides.

Uso oral.

-

[ 11 ]
Romerillo Cuba Parte aérea

Anticatarral.

Decocção: associar com fruto de Citrus aurantifolia, parte aérea de Ocimum tenuiflorum ou folha de Solanum torvum.

Uso oral.

-

[ 11 ]
Romerillo Cuba Parte aérea

Antiasmática.

Decocção com adição de açúcar. Associar com: parte aérea de Cecropia peltata, folhas de Ficus carica e Psidium guajava.

Uso oral.

-

[ 11 ]
Romerillo Cuba Parte aérea

Antiasmática.

Decocção: associar com parte aérea de Plectranthus amboinicus.

Uso oral.

-

[ 11 ]
Romerillo Cuba Parte aérea

No tratamento de gastrite.

Suco: associar com partes aéreas de Portulaca oleracea e Solanum americanum.

Uso oral.

-

[ 11 ]
Romerillo Cuba Parte aérea

No tratamento de enfermidades uterinas e irregularidade menstrual.

Decocção: associar com frutos de Cassia fistula, Cissus sicyoides e Crescentia cujete, planta toda de Cyrtopodium punctatum, parte aérea de Phyla scaberrima, raiz de Ruellia tuberosa, açúcar e mel de abelha.

Uso oral.

-

[ 11 ]

Referências bibliográficas

1 - GUPTA, M. P. (Ed.). Plantas medicinales ibero-americanas. Bogotá: Programa Iberoamericano de Ciencia y Tecnología, Cyted, Convenio Andrés Bello, 2008. p. 158-163.
2 - GUPTA, M. P. (Ed.). 270 Plantas medicinales ibero-americanas. Bogotá: Programa Iberoamericano de Ciencia y Tecnología, Cyted, Convenio Andres Bello, 1995. p. 88-89.
3 - PANIZZA, S. T. et al. Uso tradicional de plantas medicinais e fitoterápicos. São Luiz: Conbrafito, 2012, p. 211.
4 - RIBEIRO, R. V. et al. Ethnobotanical study of medicinal plants used by Ribeirinhos in the North Araguaia microregion, Mato Grosso, Brazil. J Ethnopharmacol, v. 205, p.69-102, 2017. doi: 10.1016/j.jep.2017.04.023
5 - ADIA, M. M. et al. Medicinal plants used in malaria treatment by Prometra herbalists in Uganda. J Ethnopharmacol, v. 155, n. 1, p.580-588, 2014. doi: 10.1016/j.jep.2014.05.060
6 - TROJAN-RODRIGUES, M. et al. Plants used as antidiabetics in popular medicine in Rio Grande do Sul, southern Brazil. J Ethnopharmacol, v. 139, n. 1, p.155-163, 2012. doi: 10.1016/j.jep.2011.10.034
7 - GBOLADE, A. A. Inventory of antidiabetic plants in selected districts of Lagos State, Nigeria. J Ethnopharmacol, v. 121, n. 1, p.135-139, 2009. doi: 10.1016/j.jep.2008.10.013
8 - LANS, C. A. Ethnomedicines used in Trinidad and Tobago for urinary problems and diabetes mellitus. J Ethnobiol Ethnomed, v. 2, p.1-11, 2006. doi: 10.1186/1746-4269-2-45
9 - RIVERA, D.; OBÓN, C. The ethnopharmacology of Madeira and Porto Santo Islands, a review. J Ethnopharmacol, v. 46, n. 2, p.73-93, 1995. doi: 10.1016/0378-8741(95)01239-A
10 - LANS, C. Comparison of plants used for skin and stomach problems in Trinidad and Tobago with Asian ethnomedicine. J Ethnobiol Ethnomed, v. 3, p.1-12, 2007. doi: 10.1186/1746-4269-3-3
11 - CANO, J. H.; VOPATO, G. Herbal mixtures in the traditional medicine of eastern Cuba. J Ethnopharmacol, v. 90, n. 2-3, p.293-316, 2004. doi: 10.1016/j.jep.2003.10.012

Anti-hipertensiva

Anti-hipertensiva
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: maceração de 100 g do material vegetal (seco) em 5 L de cloreto de metileno/metanol (1:1). Rendimento: 60 g, posteriormente dissolvido em 500 mL de acetato de etila. Rendimento: 12,7 g. Doses para ensaio: 75 e 150 mg/kg/dia.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de hipertensão induzida por N-nitro-L-arginina-metil-éster (L-NAME).

Observou-se que o extrato (acetato de etila) de B. pilosa apresenta efeito anti-hipertensivo.

[ 7 ]
Folha

Extrato: maceração de 1,5 kg do material vegetal (seco) em metanol/cloreto de metileno (1:1). Rendimento: 204 g. Doses para ensaio: 10, 20 e 30 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar normotensos, espontaneamente hipertensos e portadores de hipertensão induzida pela ingestão de sal.

O extrato de B. pilosa apresentou ação anti-hipertensiva, principalmente nas doses de 20 e 30 mg/kg.

[ 16 ]
Folha

Extrato: 650 g do material vegetal (pó) em metanol/diclorometano (1:1). Fração metanólica: concentração de 40 mg/mL. Doses para ensaio: 75, 150 e 350 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de hipertensão induzida por frutose.

O extrato de B. pilosa apresentou atividade anti-hipertensiva, além de reduzir o níveis de de insulina.

[ 17 ]
Folha

Extrato aquoso: decocção de 100 g do material vegetal (pó) em 1 L de água. Rendimento: 15 g. Dose para ensaio: 150 e 350 mg/kg. 

Extrato de metanol/cloreto de metileno: maceração de 2 kg do material vegetal (pó) em metanol/cloreto de metileno (1:1). Rendimento: 80 g. Dose para ensaio: 150 e 300 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de hipertensão induzida por frutose.

Os extratos de B. pilosa apresentaram atividade anti-hipertensiva, sem alterar os níveis de insulina. Altas doses dos extratos reduziram os níveis de creatina e aumentaram os de colesterol.

[ 19 ]

Anti-inflamatória

Anti-inflamatória
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato aquoso: 500 mg do material vegetal (seco) em 5 mL de água. Rendimento: 2,5 mg/mL.

Extrato etanólico: 500 mg do material vegetal (seco) em 5 mL de água. Rendimento: 20 mg/mL.

In vitro:

Inibição da cicloxigenase em fração microssomal da vesícula seminal de ovinos.

 

Observou-se que o extrato etanólico apresentou maior atividade inibitória da cicloxigenase, se comparado ao aquoso.

[ 22 ]
Planta toda

Extrato aquoso: decocção do material vegetal (seco) em água. Rendimento: 14,5%. Doses para ensaio: 150, 300 e 500 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar com edema de pata induzido por carragenina e artrite crônica induzida por adjuvante completo de Freund.

O extrato aquoso de B. pilosa apresentou discreta ação anti-inflamatória.

[ 8 ]

Anti-inflamatória e Analgésica

Anti-inflamatória e Analgésica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: maceração de 1,000 g do material vegetal (seco) em 5 L de cloreto de metileno/metanol (1:1). Rendimento: 60 g, posteriormente dissolvida em 500 mL de acetato de etila. Rendimento: 12,7 g. Doses para ensaio: 50, 100 e 200 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Mus musculus submetidos a ensaios para avaliar as atividades analgésica e anti-inflamatória.

A fração de acetato de etila de B. pilosa apresentou atividades analgésica e anti-inflamatória significativas.

[ 9 ]

Anti-inflamatória e Imunossupressora

Anti-inflamatória e Imunossupressora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato metanólico: maceração de 250 g do material vegetal (seco) em 2 L de metanol. Rendimento: 45 g. Doses para ensaios in vivo: 10 µg/mL, e in vivo: 10 mg.

In vitro:

Em linfócitos murinos do baço de camundongos BALB/c e C57 Bl.

 

In vivo:

Em ratos B10.A/Sg SnJ portadores de artrite induzida por zimosan.

O extrato metanólico apresenta ação anti-inflamatória e imunossupressora.

[ 5 ]

Antimalárica

Antimalárica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Planta toda, Folha, caule e raiz

Extrato etanólico: 300 g do material vegetal (planta toda seca) em etanol à 90%. Extrato éter/etanol: 300 g do material vegetal (folha, caule ou raiz seco) em éter/etanol. Frações: de clorofórmio e butanol. Doses para ensaio in vitro: 25 e 50 µg/mL, e in vivo: 1000 mg/kg.

In vitro:

Em parasitas Plasmodium faciparum.

 

In vivo:

Em roedores infectados pelo parasita Plasmodium berghei (linhagem NK).

Observou-se atividade antimalárica, principalmente para o extrato etanólico e para a fração proveniente da raiz em clorofórmio.

[ 6 ]
Raiz

Extrato etanólico: 100 g do material vegetal (seco) em etanol à 80%. Doses para ensaio: 250, 500 ou 1000 mg/kg.

In vitro:

Em linhagens isoladas de P. falciparum.

 

In vivo:

Em camundongos albinos Swiss infectados pelo parasita Plasmodium berghei.

O extrato etanólico de B. pilosa apresentou atividade antimalárica, principalmente para as doses de 250 e 500 mg/kg, contudo efeitos tóxicos leves foram visualizados na dose de 1000 mg/kg.

[ 14 ]
Raiz

Extrato etanólico: 100 g do material vegetal (pó) em etanol à 80%. Dose para ensaio: 250 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos albinos Swiss infectados pelo parasita Plasmodium berghei.

O extrato etanólico apresentou atividade antimalárica, além de baixa toxicidade.

[ 15 ]

Antimicrobiana

Antimicrobiana
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha, Flor, Raiz e caule

Extrato: material vegetal (fresco) em etanol a 70%. Outras espécies em estudo: Heliconia rostrata, Plinia cauliflora, Anonna crassiflora e Eugenia pyriformis.

In vitro:

Em culturas de Candida albicans, Saccharomyces cerevisiae, Bacillus subtilis, B. cereus, Micrococcus luteus, Enterococcus faecalis, Staphylococcus aureus, Escherichia coli, Serralia marcescens, Pseudomonas aeruginosa, Proteus mirabilis, Salmonella typhimurium, Enterobacter cloacae, Mycobacterium bovis e M. tuberculosis submetidos ao teste de disco-difusão e microdiluição em ágar, para determinar o halo de inibição e a concentração inibitória mínima (CIM), respectivamente, citotoxicidade em células de larvas de Aedes albopictus e índice de seletividade.

 

Os extratos do caule de A. crassiflora e da flor de B. pilosa apresentam atividade antimicrobiana promissora, principalmente para S. aureus.

[ 27 ]

Antioxidante

Antioxidante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Planta toda

Extrato: 2,5 kg do material vegetal (fresco) em 25 L de etanol à 70%. Rendimento: 130 g. Fração de acetato de etila: rendimento de 14,1 %. Fração de n-butanol: rendimento de 15,2 %. Fração aquosa: rendimento de 69,0 %.

In vitro:

Determinação da atividade antioxidante através do radical DPPH. Em linhagem celular de macrófagos murinos RAW 264.7 tratadas com LPS.

 

As frações de acetato de etila e n-butanol apresentaram atividade antioxidante significativa, e reduziu a produção de óxido nítrico na linhagem celular.

[ 13 ]

Antioxidante e Antibacteriana

Antioxidante e Antibacteriana
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 2 e 5 g do material vegetal (pó) em 20 e 50 mL de solvente (hexano, diclorometano, acetato de etila, acetona e metanol).

In vitro:

Avaliar a atividade antioxidade e toxicidade em linhagens celulares musculares C2C12 e atividade antibacteriana em microrganismos isolados da superfície de água.

 

Observou-se que os extratos de B. pilosa apresentam atividades antioxidante e antibacteriana, bem como ausência de efeitos tóxicos.

[ 1 ]

Antioxidante e Antimicrobiana

Antioxidante e Antimicrobiana
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato metanólico: maceração de 50 g do material vegetal (pó) em 750 mL de metanol.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através dos radicais DPPH e ABTS, e antimicrobiana nas linhagens Staphylococcus aureus (MTCC-96), Bacillus subtilis (MTCC-2097), Micrococcus luteus (MTCC-2070), Escherichia coli (MTCC-739), Pseudomonas aeruginosa (MTCC-2453) e Candida albicans (MTCC-3017).

 

Observou-se que o extrato metanólico apresentou atividade antioxidante e antimicrobiana, principalmentea para E. coli.

[ 3 ]

Antiparasitária

Antiparasitária
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Planta toda

Extrato etanólico: 200 g do material vegetal (pó) em etanol à 50%.

In vitro:

Avaliar as atividades anti-Trypanosoma, anti-Leishmania e anti-Plasmodium.

 

O extrato de B. pilosa apresentou ação antiparasitária significativa.

[ 2 ]
Folha

Extrato hidroalcoólico: maceração do material vegetal (seco) em etanol à 80%. Concentração: 20 mg/mL.

In vitro:

Em cultura de Leishmania amazonensis (MHOM/77BR/LTB0016) para avaliar ação antipromastigota, e em macrófagos peritoneais de camundongos BALB/c para avaliar a atividade antiamastigota e a citotoxicidade.

 

O extrato de B. pilosa apresentou atividade antiparasitária, principalmente para a forma amastigota intracelular, além de baixa toxicidade.

[ 10 ]

Gastroprotetora

Gastroprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências

Extrato: maceração de 2 kg do material vegetal (pó) em metanol/cloreto de metileno (1:1). Rendimento: 80 g. Fração de ciclohexano: rendimento de 12 g. Fração de cloreto de metileno: rendimento de 19 g. Fração de metanol: rendimento de 27 g.

Doses para ensaio: 500, 750 e 1000 mg/kg.

In vivo:

Em ratos albinos Wistar submetidos à lesão gástrica induzida por HCl/etanol associado ou não com indometacina, e úlcera gástrica por ligadura pilórica.

A fração de cloreto de metileno apresentou potente atividade gastroprotetora, principalmente na ausência da indometacina.

[ 20 ]

Hepatoprotetora

Hepatoprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato aquoso: 60 g do material vegetal (pó) em 1 L de água. Rendimento: 18,76 g. Dose para ensaio: 0,5 mL/100 g.

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos a ligadura dupla e ressecção do ducto biliar comum.

O extrato aquoso apresentou atividade hepatoprotetora.

[ 11 ]
Planta toda

Extrato aquoso: decocção do material vegetal em água. Rendimento: 14,5%. Dose para ensaio: 1 mL/100 g.

In vivo:

Em ratos albinos Wistar portadores de hepatotoxicidade induzida por tetracloreto de carbono (CCl4) e acetaminofeno.

O extrato aquoso de B. pilosa apresentou moderado efeito hepatoprotetor.

[ 23 ]

Hipoglicemiante

Hipoglicemiante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Planta toda

Extrato hidroalcoólico: 5 kg do material vegetal (seco) em 9 L de etanol à 15%. Rendimento: 20,8%. Dose para ensaio: 500 mg/kg.

In vivo:

Em ratos CD-1 portadores de diabetes induzido por aloxana.

Os extratos de S. officinalis, B. pilosa e P. peltatum apresenta atividade hipoglicemiante, exceto em casos graves.

[ 18 ]

Imunoestimulante

Imunoestimulante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Planta toda

Extrato aquoso: 1,2 kg do material vegetal (fresco) em água quente. Rendimento: 66,4 g. Fração butanólica: rendimento de 10,2 g. Fração aquosa: rendimento de 56,2 g.

In vitro:

Em células leucêmicas T submetidas ao ensaio de gene repórter (INF-γ, NFAT e NF-kB).

 

Observou-se que a fração butanólica apresentou ação imunoestimulante, principalmente sobre a expressão gênica de IFN-γ.

[ 4 ]

Vasorelaxante

Vasorelaxante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: maceração de 1,5 kg do material vegetal (seco) em metanol/cloreto de metileno (1:1). Rendimento: 204 g. Doses para ensaio: 0,25 a 1,5 mg/mL.,

 

In vitro:

Em aorta torácica de ratos Wistar submetida a testes de contração e relaxamento (KCl, norepinefrina, indometacina, maleato de pirilamina e cálcio).

 

O extrato de B. pilosa apresentou efeito vasorelaxante dose-dependente, agindo como antagonista dos canais de cálcio.

[ 12 ]
Folha

Extrato aquoso: infusão de 100 g do material vegetal (pó) em 1 L de água. Rendimento: 15 g. Doses para ensaio: 0,5, 1, 2, 4 e 8 mg/kg.

In vitro:

Em aorta torácica de ratos albinos Wistar submetida a testes de contração induzido por KCl e norepinefrina.

 

O extrato aquoso de B. pilosa apresentou efeito relaxante da aorta torácica, dose-dependente, principalmente em contrações induzidas pela norepinefrina.

[ 21 ]
Ensaios toxicológicos

Indutora da contração uterina

Indutora da contração uterina
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Raiz

Extrato etanólico: 1 g do material vegetal (seco) em 20 mL de etanol. Doses para ensaio: 0,04, 0,14, 0,44 e 1,40 mg/mL.

In vivo:

Em útero isolado de ratas Spraque Dawley no ciclo estral.

Observou-se forte contração do músculo uterino após tratamento com o extrato vegetal.

[ 24 ]

Mutagenicidade e Genotoxicidade

Mutagenicidade e Genotoxicidade
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Extrato aquoso: infusão de 50 g do material vegetal em 1000 mL de água. Extrato aquoso: decocção de 100 g do material vegetal em 1000 mL de água. Extrao etanólico: maceração do material vegetal em etanol à 80%, proporção de 1:5 (planta:solvente). Concentrações para ensaio: 2,5 a 40 µL/mL. Outra espécie em estudo: Mikania glomerata.

In vitro:

Em células de hepatoma de rato (HTC) incubadas com os extrato vegetais, com posterior análise dos Testes do Cometa e do Micronúcleo.

 

Os extratos aquosos apresentaram genotoxicidade, concentração-dependente, principalmente aquele preparado por infusão, contudo não apresentaram mutagenicidade.

[ 20 ]

Toxicidade aguda e subcrônica

Toxicidade aguda e subcrônica
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Extrato aquoso (50:50): Bidens pilosa e Cymbopon citratus. Rendimento: 10,15%. Doses para ensaio: 200 a 5000 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos aos testes de toxicidade aguda e subcrônica.

O extrato aquoso de B. pilosa e C. citratus não apresenta sinais de toxicidade significativos nas doses em estudo.

[ 26 ]

Referências bibliográficas

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2 - OHASHI, M. et al. In vitro antiprotozoan activity and mechanisms of action of selected Ghanaian medicinal plants against Trypanosoma, Leishmania, and Plasmodium parasites. Phytother, v. 32, n. 8, p.1617-1630, 2018. doi: 10.1002/ptr.6093
3 - SINGH, G. et al. Pharmacological potential of Bidens pilosa L. and determination of bioactive compounds using UHPLC-QqQLIT-MS/MS and GC/MS. BMC Complement Altern Med, v. 17, n. 1, p.1-16, 2017. doi: 10.1186/s12906-017-2000-0
4 - CHANG, S. L. et al. Flavonoids, centaurein and centaureidin, from Bidens pilosa, stimulate IFN-gamma expression. J Ethnopharmacol, v. 112, n. 2, p.232-236, 2007. doi: 10.1016/j.jep.2007.03.001
5 - PEREIRA, R. L. et al. Immunosuppressive and anti-inflammatory effects of methanolic extract and the polyacetylene isolated from Bidens pilosa L. Immunopharmacol, v. 43, n. 1, p.31-37, 1999. doi: 10.1016/S0162-3109(99)00039-9
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10 - GARCÍA, M. et al. Screening of medicinal plants against Leishmania amazonensis. Pharm Biol, v. 48, n. 9, p.1053-1058, 2010. doi: 10.3109/13880200903485729
11 - SUZIGAN, M. I. et al. An acqueous extract of Bidens pilosa L. protects liver from cholestatic disease: experimental study in young rats. Acta Cir Bras, v. 24, n. 5, p.347-352, 2009. doi: 10.1590/S0102-86502009000500003
12 - NGUELEFACK, T. B. et al. Relaxant effects of the neutral extract of the leaves of Bidens pilosa Linn on isolated rat vascular smooth muscle. Phytother, v. 19, n. 3, p.207-210, 2005. doi: 10.1002/ptr.1646
13 - CHIANG, Y. M. et al. Metabolite profiling and chemopreventive bioactivity of plant extracts from Bidens pilosa. J Ethnopharmacol, v. 95, n. 2-3, p.409-419, 2004. doi: 10.1016/j.jep.2004.08.010
14 - ANDRADE-NETO, V. F. et al. Antimalarial activity of Bidens pilosa L. (Asteraceae) ethanol extracts from wild plants collected in various localities or plants cultivated in humus soil. Phytother, v. 18, n. 8, p.634-639. 2004. doi: 10.1002/ptr.1510
15 - OLIVEIRA, F. Q. et al. New evidences of antimalarial activity of Bidens pilosa roots extract correlated with polyacetylene and flavonoids. J Ethnopharmacol, v. 93, n. 1, p.39-42, 2004. doi: 10.1016/j.jep.2004.03.026
16 - DIMO, T. et al. Possible mechanisms of action of the neutral extract from Bidens pilosa L. leaves on the cardiovascular system of anaesthetized rats. Phytother, v. 17, n. 10, p.1135-1139, 2003. doi: 10.1002/ptr.1132
17 - DIMO, T. et al. Leaf methanol extract of Bidens pilosa prevents and attenuates the hypertension induced by high-fructose diet in Wistar rats. J Ethnopharmacol, v. 83, n. 3, p.183-191, 2002. doi: 10.1016/S0378-8741(02)00162-9
18 - ALARCON-AGUILAR, F. J. et al. Investigation on the hypoglycaemic effects of extracts of four Mexican medicinal plants in normal and alloxan-diabetic mice. Phytother, v. 16, n. 4, p.383-386, 2002. doi: 10.1002/ptr.914
19 - DIMO, T. et al. Effects of the aqueous and methylene chloride extracts of Bidens pilosa leaf on fructose-hypertensive rats. J Ethnopharmacol, v. 76, n. 3, p.215-221, 2001. doi: 10.1016/S0378-8741(01)00229-X
20 - TAN, P. V. et al. Effects of methanol, cyclohexane and methylene chloride extracts of Bidens pilosa on various gastric ulcer models in rats. J Ethnopharmacol, v. 73, n. 3, p.415-421, 2000. doI: 10.1016/S0378-8741(00)00290-7
20 - PAUMGARTTEN, F. J. et al. Evaluation of the developmental toxicity of annatto in the rat. Food Chem Toxicol, v. 40, n. 11, p.1595-15601.doi: 10.1016/S0278-6915(02)00133-3
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22 - JÄGER, A. K. et al. Screening of Zulu medicinal plants for prostaglandin-synthesis inhibitors. J Ethnopharmacol, v. 52, n. 2, p.95-100, 1996. doi: 10.1016/0378-8741(96)01395-5
23 - CHIN, H. W. et al. The hepatoprotective effects of Taiwan folk medicine ham-hong-chho in rats. Am J Chin Med, v. 24, n. 3-4, p.231-240, 1996. doi: 10.1142/S0192415X96000293
24 - NIKOLAJSEN, T. et al. Uterine contraction induced by Tanzanian plants used to induce abortion. J Ethnopharmacol, v. 137, n. 1, p.921-925, 2011. doi: 10.1016/j.jep.2011.05.026 
26 - TCHEUTCHOUA, Y. C. et al. Acute and subchronic toxicity studies on the aqueous extract of the plant mixture (Bidens pilosa and Cymbopogon citratus aerial parts) in rat model. J Toxicol, p.1-13, 2022. doi: 10.1155/2022/1998433
27 - CHAVASCO, J. M. et al. Evaluation of antimicrobial and cytotoxic activities of plant extracts from southern Minas Gerais cerrado. Rev Inst Med Trop Sao Paulo, v. 56, n. 1, p.13-20, 2014. doi: 10.1590/S0036-46652014000100002

Referências bibliográficas

1 - BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 2ª edição. Brasília: Anvisa, p. 48, 2021.

Farmácia da Natureza
[ 1 ]

Fórmula

Tintura

Alcoolatura

Componente

Quantidade

Componente

Quantidade*

Etanol/água 70%

1000 mL

Etanol/água 80%

1000 mL

Planta seca

100 g

Planta fresca

200 g

* Após a filtragem ajustar o teor alcoólico da alcoolatura para 70%, com adição de etanol 98%, se necessário. 
Modo de preparo

Tintura: pesar 100 g da planta toda seca pulverizada e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 70%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.

Alcoolatura: pesar 200 g da planta toda fresca, lavar, picar e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 80%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.

Principais indicações

Dispepsia biliar, icterícia, doenças inflamatórias intestinais e síndrome do cólon irritável.

Posologia

Uso oral: tomar de 1 a 3 gotas por quilo de peso divididas em 3 vezes ao dia, sempre diluídas em água (cerca de 50 mL ou meio copo).

Farmácia da Natureza
[ 2 ]

Fórmula

Componente

Quantidade

Parte aérea seca rasurada

0,4 a 0,6 g ou uma colher de chá caseira cheia

Água q.s.p.

150 mL

 
Modo de preparo

Preparar por infusão, por 5 minutos.

Principais indicações

Dispepsia biliar, icterícia, doenças inflamatórias intestinais e síndrome do cólon irritável.

Posologia

Uso oral: adultos devem tomar 150 mL (1 xícara de chá) do infuso duas vezes ao dia.

Uso tópico: fazer bochechos ou gargarejos com o infuso duas a três vezes ao dia.

Uso tópico: fazer banhos com o infuso duas a três vezes ao dia.

Referências bibliográficas

1 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 61-63.
2 - PEREIRA, A. M. S. (Org.). Formulário de Preparação Extemporânea: Farmácia da Natureza. 2 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 39-41.

Dados Químicos
[ 1 , 2 , 3 , 4 , 5 ]
Marcador:
Principais substâncias:

Ácidos

silícico, nicotínico, p-cumárico e ácidos graxos livres (linolênico).

Açúcares

Benzenoides

fenilhepatrina e α-tertienil.

Compostos fenólicos

ácido clorogênico, ácido cafeico, ácido benzoico, ácido 4-O-cafeoilquínico, ácido ferúlico, ácido gálico, ácido p-hidroxibenzoico, ácido salicílico, ácido tânico e ácido vanílico.

Diterpenos

pimaradieno, fitol, ácido fitênico e 1-eicoseno.

Fitosteróis

β-sitosterol.

Flavonoides

astragalina, axilarosídeo, rutina, querciturona, centaureína, jaceína, luteosídeo, luteolina, quercetina, apigenina, chalconas, auronas, lupeol, okanina e esculetina.

Minerais

potássio, cálcio, fósforo, ferro, zinco, cloro e magnésio.

Monoterpenos

canfeno, ocimeno, mirceno, limoneno, sabineno, terpinoleno, pineno, felandreno, careno e linalol.

Outras substâncias

carbonato de sódio, tiofanos, albumina, filosterina B, heptanil 2-O-β-xilofuranosil-β-glucopiranosideo e 3-propil-3-(2,4,5-trimetoxi) benziloxi-pentano-2,4-diona.

Poliacetilenos (fenilheptatriino)

Polifenóis

Sesquiterpenos

aromadendreno, biciclogermacreno, cariofileno, ciclosativeno, dauceno, elixeno, farneseno, germacreno, óxido de humuleno, isoledeno, selina, bergamoteno, velenceno, bisaboleno, cedreno, selineno, cadinol, calacoreno, copaeno, cariofileno, cubebeno, gurjuneno, humuleno, muuroleno, bisaboleno, bourboneno, elemeno, cadineno e spatulenol.

Triterpenos

friedelina, lupeol, squaleno e amirina.

Vitaminas

ácido ascórbico e riboflavina.

Referências bibliográficas

1 - GUPTA, M. P. (Ed.). Plantas medicinales ibero-americanas. Bogotá: Programa Iberoamericano de Ciencia y Tecnología, Cyted, Convenio Andrés Bello, 2008. p. 167.
2 - GUPTA, M. P. (Ed.). 270 Plantas medicinales ibero-americanas. Bogotá: Programa Iberoamericano de Ciencia y Tecnología, Cyted, Convenio Andres Bello, 1995. p. 89.
3 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 162.
4 - CHIANG, Y. M. et al. Metabolite profiling and chemopreventive bioactivity of plant extracts from Bidens pilosa. J Ethnopharmacol, v. 95, n. 2-3, p.409-419, 2004. doi: 10.1016/j.jep.2004.08.010
5 - XUAN, T. D.; KHANH, T. D. Chemistry and pharmacology of Bidens pilosa: an overview. J Pharm Investig, v. 46, n. 2, p.91-132, 2016. doi: 10.1007/s40005-016-0231-6

Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Ministério da Saúde
Ano de Publicação: 2023
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Fiocruz e Abifisa
Ano de Publicação: 2022
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Sistema de Farmacovigilância de Plantas Medicinais
Ano de Publicação: 2010
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Advertências: 

 suspender o uso se houver alguma reação indesejável. O uso contínuo não deve ultrapassar 15 dias[1,3].

Contraindicações: 

em pacientes com histórico de alergia ou hipersensibilidade a plantas da família Asteraceae, gestantes, lactantes, menores de 18 anos e pacientes alcoolistas e em pacientes alcoolistas, abstêmios ou em tratamento para o alcoolismo (referente ao uso de formulações contendo etanol)[1,2,3].

Efeitos colaterais e toxicidade: 

altas doses podem irritar a bexiga e vias urinárias[1].

Interações medicamentosas: 

nos quadros de gota associar com Urtica spp. (urtiga). Evitar associar com anticoagulantes em geral (devido a presença de cumarina), pode causar hipoglicemia em paciente diabéticos em uso de hipoglicemiantes e usar com cautela em pacientes hipertensos em uso de anti-hipertensivos, pois pode causar hipotensão arterial[1,2,3,4].

Referências bibliográficas

1 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 63.
2 - PEREIRA, A. M. S. (Org.). Formulário de Preparação Extemporânea: Farmácia da Natureza. 2 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 41.
3 - BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 2ª edição. Brasília: Anvisa, p. 48, 2021.
4 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 165.

Propagação: 

por sementes, com alta taxa de germinação [ 1 ] .

Colheita: 

a parte aérea deve ser colhida antes da frutificação. Segundo a sabedoria popular a colheita das partes aéreas deve ser realizada pela manhã, na lua cheia ou nova [ 1 ] .

Referências bibliográficas

1 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 161.

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