Nativa dos cerrados secos da região Nordeste, principalmente no Piauí, até São Paulo e Centro-Oeste. Suas principais indicações são: depurativa e estimulante da repigmentação da pele[1,2,3].
Árvore, arvoreta ou arbusto decíduo (de porte variável dependendo da região de ocorrência), pouco ramificado, de casca áspera, descamante e cor clara, possui grande quantidade de látex; as folhas são simples, alternas, subcoriáceas, lactescentes, curto-pecioladas, elípticas ou oblanceoladas, com base obtusa a subcordada, ápice arredondado a acuminado, com 3 a 13 cm de comprimento x 2 cm de largura, glabras na face adaxial, pubescentes na abaxial e margem levemente denteada; as flores são amarelas, muito pequenas, dispostas em glomérulos axilares pêndulos; frutos em bagas compostas, oblongas, pêndulas, de até 3 cm de diâmetro, amarelo alaranjadas, verrucosas, com látex abundante e com polpa carnosa, adocicada e comestível[1,2].
Nome popular | Local | Parte da planta | Indicação | Modo de preparo | Forma de uso | Restrição de uso | Referências |
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Mama-cadela e mama-de-cadela. | Brasil | Casca | No tratamento de hemorroidas, varizes e varicocele. |
Tintura. |
Tomar de 20 a 30 gotas em 100 mL de água (meia xícara) após café da manhã e jantar. |
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Inharé, mama-cachorro e mama-cadela | Brasil | Raiz | No tratamento de infecções e inflamações, doenças venéreas, doenças de pele (furúnculo, micose e vitiligo), calor espinhoso, problemas renais, antitumoral, antianêmica, depurativa, analgésica potente, Antirreumática, cicatrizante de feridas e tônica. |
Decocção, infusão e maceração. |
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2
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Maminha-de-cadela, conduru, algodão-do-campo, inharé | Brasil | Raiz | No tratamento de vitiligo e outras manchas de pele. |
Extrato aquoso: por maceração (24 horas). |
Uso tópico: aplicar 2 vezes ao dia nas áreas afetadas. |
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3
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Maminha-de-cadela, conduru, algodão-do-campo, inharé | Brasil | Raiz e folha | No tratamento de vitiligo e outras manchas de pele. |
Decocção. |
Uso tópico: aplicar 2 vezes ao dia nas áreas afetadas. |
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3
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Maminha-de-cadela, conduru, algodão-do-campo, inharé | Brasil | Raiz e folha | Depurativa, antirreumática, no tratamento de intoxicação crônica, dermatose e má circulação. |
Decocção. |
Uso interno. |
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3
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Maminha-de-cadela, conduru, algodão-do-campo, inharé | Brasil | Planta toda | No tratamento de gripe e resfriado. |
Infusão. |
Uso interno. |
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Referências bibliográficas
Antimicrobiana
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
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Casca e folha |
Extrato etanólico. |
In vitro: Em microrganismos multirresistentes isolados de lesões de membros inferiores, como: Staphylococcus aureus, Beta-haemolytic streptococci, Pseudomonas aeruginosa, Enterococci spp., linhagens não ferementativas e Enterobacteriaceae spp.
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O extrato etanólico (casa ou folha) de B. gaudichaudii apresentou atividade antimicrobiana principalmente para S. aureus e P. aeruginosa. |
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1
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Referências bibliográficas
Farmácia da Natureza
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1
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Tintura |
Alcoolatura |
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Componente |
Quantidade |
Componente |
Quantidade* |
Etanol/água 70% |
1000 mL |
Etanol/água 80% |
1000 mL |
Casca da raiz seca |
100 g |
Casca da raiz fresca |
200 g |
Tintura: pesar 100 g de casca da raiz seca e pulverizada e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 70%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.
Alcoolatura: pesar 200 g de casca da raiz fresca, lavar, picar e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 80%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.
Vitiligo.
Uso oral: tomar de 1 a 3 gotas por quilo de peso divididas em 3 vezes ao dia, sempre diluídas em água (cerca de 50 mL ou meio copo).
Referências bibliográficas
Fitosteróis
β-sitosterol
Furanocumarinas
gaudichaudina, xantiletina, luvangetina, bergapteno, psoraleno, hidroximarmesina.
Triterpenos pentacíclicos
β-amirina e derivados.
Referências bibliográficas
suspender o uso se houver alguma reação indesejável. Recomenda-se interrupções periódicas do uso a cada 60 dias, suspendendo durante 15 dias[1].
em indivíduos sensíveis aos constituintes desta espécie, gestantes, lactantes, em crianças menores de 12 anos e pacientes alcoolistas, abstêmios ou em tratamento para o alcoolismo (referente ao uso de formulações contendo etanol)[1].
em doses acima das recomendadas pode apresentar hepatotoxicidade. Pode provocar fotossensibilização[1].
não há dados na literatura.
Referências bibliográficas