Centella asiatica (L.) Urb.

Centelha, cairussu, pata-de-cavalo e orelha-de-urso.

Sinonímia 
Hydrocotyle asiatica L.
Família 
Informações gerais 

Nativa da Ásia e África, encontrada na Europa, sudeste dos Estados Unidos, Venezuela, Colômbia e leste da América do Sul. No Brasil ocorre principalmente nas regiões Sul e Sudeste. Muito utilizada como ornamental em forragem tipo gramado, e é considerada como erva-daninha. Suas principais indicações são: tônica circulatória e das glândulas adrenais, vasodilatadora periférica, anti-inflamatória, antirreumática, cicatrizante, anti-hemorrágica, depurativa, antisséptica, antiviral, imunomoduladora, neurotônica, diurética leve, adstringente e anticelulite[1,2,3,4,5,6,7,8].

Referências informações gerais
1 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 2 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2008, p. 73.
2 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 2. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 103-110.
3 - GARCÍA, E. C.; SOLÍS, I. M. Manual de fitoterapia. 2 ed. Barcelona: Elsevier, 2016, p. 786.
4 - GRUENWALD, J. et al. PDR for Herbal Medicines. Montvale: Economics Company, Inc, 2000, p. 359-361.
5 - TESKE, M. & TRENTINI, A. M. M. Compêndio de Fitoterapia. 4 ed. Curitiba: Herbarium Lab. Bot. Ltda, 2001, p. 102-104.
6 - PANIZZA, S. T. et al. Uso tradicional de plantas medicinais e fitoterápicos. São Luiz: Conbrafito, 2012, p. 106.
7 - BARNES, J. et al. Plantas medicinales. 1 ed. Barcelona: Pharma Editores, S.L., 2005, p. 278-280.
Descrição da espécie 

Erva perene, rasteira, sem caule, rizomatosa, com altura máxima de 30 cm; folhas simples, em forma de um rim, ápice obtuso, margem crenada, denticulada ou lobulada, medindo de 1,5 à 4 cm x 2 à 6 cm, com pilosidade, longo-pecioladas, a partir dos nós rizomatosos, podendo atingir até 20 cm de comprimento x 4 a 6 cm de diâmetro; flores brancas e arroxeadas, pequenas, reunidas em pequenas umbelas e pedunculadas que surgem nas bases das folhas; frutos em diaquênio discoide, elíptico a ovoide, medindo de 3à 3,5 mm x 3,5 à 4 mm, glabro a viloso, amarelo pardacento a castanho escuro e sem estrias[1,2,3].

Referências descrição da espécie
1 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 2 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2008, p. 73.
2 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 2. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 103.
3 - CORRÊA, I. P.; PIRANI, J. R. Apiaceae. In: WANDERLEY, M. G. L. et al. (Ed.). Flora fanerogâmica do Estado de São Paulo. São Paulo: Fapesp: RiMa, 2005. p. 15. Disponível em: https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/institutodebotanica/wp-content/uploads/sites/235/2016/06/FFESP-Volume-IV_06_24.pdf. Acesso em: 16 set. 2020.
Nome popular Local Parte da planta Indicação Modo de preparo Forma de uso Restrição de uso Referências
Centela, dinheiro-em-penca, pata-de-cavalo e corcel Brasil Folha (seca)

Depurativa, cicatrizante (eczemas, úlceras e pruridos) e hipolipidêmica.

Infusão: 1 colher (de sobremesa) do material vegetal (pó) em 1 xícara (de chá) de água.

Tomar 1 xícara (de chá) 2 vezes ao dia.

Dose alta pode ocasionar fotossensibilidade, sonolência, fraqueza e dor de cabeça.

[ 1 ]
Centela, dinheiro-em-penca, pata-de-cavalo e corcel Brasil Folha (seca)

Digestiva e diurética.

Extrato alcoólico: 1 colher (de sopa) do material vegetal (pó) em 1 xícara (de chá) de álcool de cereais à 70%. Deixar em repouso por 5 dias e coar.

Tomar 1 colher (de café) diluída em água antes das principais refeições.

Dose alta pode ocasionar fotossensibilidade, sonolência, fraqueza e dor de cabeça.

[ 1 ]
Centela, dinheiro-em-penca, pata-de-cavalo e corcel. Brasil Folha

Estimulante cutâneo e circulatório, irritação vaginal e no tratamento da celulite.

Infusão: 3 colheres (de sopa) do material vegetal em ½ L de água.

Uso externo ou banho de assento.

-

[ 1 ]
Centela-asiática Brasil Folha

No tratamento da celulite.

Óleo: 10% da tintura vegetal em óleo mineral.

Uso externo: massagear 1 vez ao dia/10 minutos.

Dose alta pode ocasionar fotossensibilidade, sonolência, hipotensão, fraqueza e dor de cabeça. Em alguns casos por provocar hipercolesterolemia. Cautela ao utilizar na gravidez e lactação.

[ 2 ]
Khareine, kharei e khareina Grupo étnico Zeliangrong (Tamenglong, Manipu, Índia) Folha (fresca)

Estomáquica, vermífuga, no tratamento de úlceras bocais e problemas urinários.

-

Uso oral.

-

[ 3 ]
- Região Palamalai (Gates Orientais, Índia) Parte aérea

Neurotônica.

Na forma de sopa.

Uso oral.

-

[ 4 ]
- Distritos de Thachi e Bandardan (Bangladesh, Ásia) Planta toda

Antidispéptica, antidisentérica, orexígena e no tratamento de feridas (uso externo).

Suco.

Tomar 1 colher do preparado com mel de 2 a 3 vezes ao dia/3 a 7 dias.

Em dose alta pode ocorrer toxicidade.

[ 5 ]
Kaduk Malásia -

Antibacteriana, no tratamento de doenças de pele e do sistema nervoso.

-

-

-

[ 6 ]
Dǐng gài cǎo Chaoshan (China) Planta toda

Desintoxicante, para eliminar o calor, no tratamento de cálculo biliar e insolação.

-

-

-

[ 7 ]

Referências bibliográficas

1 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 2 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2008, p. 73.
2 - PANIZZA, S. T. et al. Uso tradicional de plantas medicinais e fitoterápicos. São Luiz: Conbrafito, 2012, p. 106.
3 - PANMEI, R. et al. Ethnobotany of medicinal plants used by the Zeliangrong ethnic group of Manipur, northeast India. J Ethnopharmacol, v. 235, p.164-182, 2019. doi: 10.1016/j.jep.2019.02.009
4 - SILAMBARASAN, R.; AYYANAR, M. An ethnobotanical study of medicinal plants in Palamalai region of Eastern Ghats, India. J Ethnopharmacol, v. 172, p.162-178, 2015. doi: 10.1016/j.jep.2015.05.046
5 - KADIR, M. F. et al. Ethnopharmacological survey of medicinal plants used by traditional health practitioners in Thanchi, Bandarban Hill Tracts, Bangladesh. J Ethnopharmacol, v. 155, n. 1, p.495-508, 2014. doi: 10.1016/j.jep.2014.05.043
6 - ZAIDAN, M. R. S. et al. In vitro screening of five local medicinal plants for antibacterial activity using disc diffusion method. Trop Biomed, v. 22, n. 2, p.165-170, 2005. 
7 - LI, D. L. et al. Ethnobotanical survey of herbal tea plants from the traditional markets in Chaoshan, China. J Ethnopharmacol, v. 205, p.195-206, 2017. doi: 10.1016/j.jep.2017.02.040

Anti-inflamatória

Anti-inflamatória
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato seco. Concentrações para ensaio: 5 à 1000 µg/mL.

In vitro:

Em células endoteliais da veia umbilical de humanos (HUVECs) isoladas de mulheres portadoras de diabetes gestacional, incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular, e estimuladas por TNF-α para análise da expressão de VCAM-1, ICAM-1, p44/42 MAPK e NF-kB p65 e adesão de monócitos.

 

Observou-se que C. asiatica apresenta atividade anti-inflamatória em células endoteliais.

[ 16 ]

Anti-inflamatória e Antioxidante

Anti-inflamatória e Antioxidante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 100 g do material vegetal (pó) em 1 L de metanol. Rendimento: 19%. Doses para ensaio: 500 e 1000 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley portadores de diabetes induzido por frutose e estreptozotocina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de MDA, FRAP, ORAC, GSH, GST, GPx, IL-4, IL-10, IFN-γ e TNF-α em homogenato do rim e cérebro.

O extrato de C. asiatica apresenta atividade anti-inflamatória e antioxidante em ratos diabéticos.

[ 36 ]
Folha

Extrato: 10 à 30 g do material vegetal (pó) em 200 à 350 mL de etanol. Concentrações para ensaio: 0,05 à 0,8 mg/mL.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante do extrato vegetal através do radical DPPH.

Em células leucêmicas (THP-1) e células mononucleares normais de sangue periférico (PBMC), incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular, e estimuladas por lipopolissacarídeo (LPS), com posterior análise dos níveis de TNF-α, IL-1β, IL-6, IL-10, ATP e atividade de caspase (8, 9 e 3/7).

 

Observou-se que o extrato de C. asiatica modula a atividade anti-inflamatória, antioxidante e a apoptose, em células THP-1 e PBMC.

[ 7 ]
Planta toda

Extratos: 5 g do material vegetal (pó) em 100 mL de hexano, metanol e água. Doses para ensaio (in vivo): 5, 20 e 80 mg/kg.

In vitro:

Em homogenato do cérebro de camundongos Swiss, incubados com extrato vegetal e paracetamol, com posterior análise de parâmetros antioxidativos (LPS, MDA, FRAP, ERN, eliminação do radical hidroxila e atividade de SOD).

Em células C6 de glioma incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise de citotoxicidade por microscopia de fluorescência.

 

In vivo:

Em camundongos Swiss submetidos a administração de paracetamol e extrato vegetal, com posterior análise da expressão de IL-10, IL-1, MCP-1, INF-γ, TNF-β, MAPK-14 e GAPDH (RT-PCR), macroscópica e histopatológica em tecido cerebral, parâmetros antioxidativos em homogenato cerebral e apoptose em astrócitos (citometria de fluxo).

Observou-se que o extrato metanólico de C. asiatica apresenta atividade antioxidante e anti-inflamatória mais potente, além da toxicidade em células C6 de glioma.

[ 49 ]
Folha

Extrato: 100 g do material vegetal (pó) em 1 L de metanol. Rendimento: 19%. Dose para ensaio: 500 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley portadores de diabetes induzido por frutose estreptozotocina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do perfil lipídico plasmático, níveis de proteínas tecidual, níveis de MDA, FRAP, ORAC, TEAC, IL-1β, IL-4, IL-6, IL-10, MCP-1, TNF-α, atividade de GSH, GST e GPx em homogenato hepático.

Observou-se que C. asiatica apresenta atividade antioxidante e anti-inflamatória hepática, em ratos portadores de diabetes.

[ 55 ]

Anti-inflamatória e Cicatrizante

Anti-inflamatória e Cicatrizante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato: 30 g do material vegetal (seca) em 600 mL de água. Doses para ensaio: 0,10 e 0,25 g/kg.

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley portadores de úlcera gástrica induzida por ácido acético, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da atividade e expressão da enzima iNOS (conversão de L-[3H]-arginina em L-[3H]-citulina e Western blotting), e níveis de NOX- em homogenato do tecido gástrico.

Observou-se que C. asiatica apresenta atividade anti-inflamatória e cicatrizante, pois inibe a síntese de NO.

[ 72 ]

Anti-inflamatória e Hipoglicemiante

Anti-inflamatória e Hipoglicemiante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato seco. Concentrações para ensaio: 62,5 à 1000 µg/mL.

In vitro:

Em adipócitos 3T3-L1 e macrófagos RAW 264.7 incubados com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTT).

Em cocultura de adipócitos 3T3-L1 e macrófagos RAW 264.7, estimulados por lipopolissacarídeo (LPS), com posterior análise dos níveis de glicose e expressão de GLUT-4, IRS-1 e IL-6.

 

Observou-se que C. asiatica apresenta atividade hipoglicêmica e anti-inflamatória, além da ausência de citotoxicidade (até 500 µg/mL).

[ 35 ]

Anti-inflamatória e Imunoestimulante

Anti-inflamatória e Imunoestimulante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Planta toda

Extrato: 100 g do material vegetal (pó) em 500 mL de água ou etanol à 80%. Outra espécie em estudo: Rhinacanthus nasutus.

In vitro:

Em células mononucleares de sangue periférico (PBMCs) incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise da proliferação celular após adição de [3H]-timidina, e dos níveis de IL-2 e TNF-α (ELISA).

 

In vivo:

Em camundongos Balb/c tratados com os extratos vegetais, pré-imunizados com BSA, com posterior análise dos níveis plasmáticos de anticorpos IgG e IgM (ELISA).

Observou-se que C. asiatica apresenta atividade imunoestimulante, anti-inflamatória, além de inibir a mitose de PBMC.

[ 61 ]

Antiartrítica

Antiartrítica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Planta toda

Extrato metanólico (1:10 g/mL). Frações: hexano, clorofórmio, acetato de etila, metanol e água. Doses para ensaio: 50, 150 e 250 mg/kg.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através do radical DPPH das frações vegetais.

 

In vivo:

Em Wistar portadores de artrite induzida por colágeno, tratados a fração metanólica, com posterior análise de parâmetros clínicos (edema de pata e sinais de toxicidade), histológicos e radiológicos da articulação do joelho, bioquímicos e imunológicos (TNF-α, IL-1β, IL-6 e IL-12, NO e anti-CII, MDA e PCO).

Observou-se que C. asiatica apresenta atividade antiartrítica, principalmente nas doses de 150 e 250 mg/kg, além da ausência de toxicidade.

[ 50 ]

Antibacteriana

Antibacteriana
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: material vegetal (pó) em metanol e etanol. Rendimento: 23,5% e 8,8%, respectivamente. Outras espécies em estudo: Andrographis paniculata, Vitex negundo, Morinda citrifolia e Piper sarmentosum.

In vitro:

Em cepas de Staphylococus aureus (sensíveis e resistentes), Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae e Pseudomonas aeruginosa, submetias ao ensaio de disco-difusão em ágar, para determinar o halo de inibição e a concentração inibitória mínima (CIM).

 

Os extratos vegetais apresentam atividade antibacteriana principalmente contra S. aureus e P. aeruginosa.

[ 23 ]

Antibacteriana e Cicatrizante

Antibacteriana e Cicatrizante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato: 35 g do material vegetal em 700 mL de metanol à 90%. Rendimento: 10 g. Nanofibras de gelatina (in vivo): contendo 31,2 mg/mL.

In vitro:

Em fibroblastos L-929 incubados com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular e ação antibacteriana (teste disco-difusão em ágar).

 

In vivo:

Em ratos SD portadores de feridas (5x5 cm2) tratados com as nanofibras de gelatina contendo o extrato vegetal, com posterior análise do diâmetro das lesões e exame histopatológico.

Observou-se que o extrato de C. asiatica apresenta atividade cicatrizante, pois estimula a proliferação de fibroblastos, além da ação antibacteriana contra Staphylococcus aureus, Escherichia coli e Pseudomonas aeruginosa.

[ 56 ]

Anticolinesterásica e Antioxidante

Anticolinesterásica e Antioxidante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Extrato: 2 kg do material vegetal em 8 L de metanol. Padronizado com: 33,8% de triterpenos totais. Dose para ensaio: 100 mg/kg.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante do extrato vegetal, através dos radicais DPPH, ABTS, NO, NORAC e ORAC, e atividade inibitória das enzimas acetilcolinesterase (AChE) e butirilcolinesterase (BuChE).

 

In vivo:

Em ratos Wistar tratados com extrato vegetal e escopolamina, submetidos aos testes de esquiva passiva, labirinto aquático de Morris e em cruz elevado, com posterior análise dos níveis de MDA, GSH, SOD e atividade de AChE e BuChE, em homogenato do hipocampo e córtex.

Observou-se que o extrato metanólico de C. asiatica apresenta atividades antioxidante, anticolinesterásica e antiaminésica.

[ 32 ]

Anticonvulsivante

Anticonvulsivante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: material vegetal (pó) em metanol, n-hexano, clorofórmio, acetato de etila, n-butanol e água. Rendimento: 48,9, 8,8, 1,76, 0,76, 4,73 e 26,5%. Dose para ensaio: 200 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de epilepsia induzida por pentilenotetrazol, pré-tratados com os extratos vegetais, com posterior análise dos níveis de acetilcolina e atividade da enzima acetilcolinesterase em homogenato do córtex, cerebelo, medula e hipocampo.

Observou-se que os extratos de n-hexano, acetato de etila e n-butanol apresentam atividade anticonvulsivante significativa, devido a ação anticolinérgica.

[ 93 ]

Antiepiléptica e Antioxidante

Antiepiléptica e Antioxidante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Planta toda

Extrato: material vegetal (pó) em 8 partes de água. Rendimento: 41% (padronizado com 3% de asiaticosídeo). Doses para ensaio: 100 e 300 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de epilepsia induzida por pentilenotetrazol, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos testes de esquiva passiva, atividade locomotora espontânea e parâmetros bioquímicos em homogenato cerebral (MDA e GSH).

Observou-se que o extrato de C. asiatica, na dose de 300 mg/kg, apresenta atividade antiepiléptica e antioxidante, prevenindo o comprometimento cognitivo.

[ 69 ]

Antifertilidade

Antifertilidade
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato etanólico. Doses para ensaio: 10 à 100 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar machos submetidos a administração do extrato vegetal, com posterior análise morfológica e histopatológica dos testículos, apoptose de células espermatogênicas, viabilidade e morfologia dos espermatozoides e níveis dos hormônios FSH e LH.

Observou-se que o extrato etanólico de C. asiatica apresenta atividade contraceptiva em ratos machos.

[ 71 ]

Antifibrótica

Antifibrótica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 140 g do material vegetal (pó) em 1 L de etanol. Concentrações para ensaio: 7,8 à 125 µg/mL.

In vitro:

Em fibroblastos bucais primários de humanos portadores de fibrose induzida por arecolina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da citotoxicidade (MTT), expressão do TGFβ-1, COL1A2 e COL3A1.

 

O extrato etanólico de C. asiatica apresenta atividade antifibrótica, contudo demonstra citotoxicidade em concentrações acima de 125 µg/mL.

[ 14 ]

Antigenotóxica

Antigenotóxica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 30 g do material vegetal (pó) em 300 mL de acetona.

In vitro:

Em linfócitos de sangue periférico do humanos incubados com acetato de ciproterona e extrato vegetal, com posterior análise de aberrações cromossômicas e trocas entre cromátides irmãs.

 

Observou-se que C. asiatica reduz a genotoxicidade induzida por acetato de ciproterona.

[ 24 ]

Antimicrobiana e Antiproliferativa

Antimicrobiana e Antiproliferativa
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato (1:10 p/v): material vegetal (pó) em metanol, acetato de etila, diclorometano e água. Outras espécies em estudo: Warburgia salutares e Curtisia dentata.

In vitro:

Em cepas de Enterococcus avium, Staphylococcus aureus, Streptococcus agalactiae, Bacillus cereus, Enterococcus hirae, E. faecalis, E. gallinarium, Eschericia coli, Pseudomonas aeruginosa, Proteus mirabilis, P. vulgaris, Klebsiella pneumoniae, Acinetobacter calcaoceuticus anitratus e Salmonella typhi, submetidos ao teste disco-difusão em ágar e microdiluição em ágar, com posterior análise do halo de inibição, concentração inibitória mínima (CIM) e concentração bactericida mínima (CBM).

Determinar a liberação da enzima lactato desidrogenase (LDH) e inibição da bomba de efluxo na presença de glicose através da absorção de rodamina 6G.

Em células de adenocarcinoma de mama humano (MCF-7), de carcinoma cervical (HeLa), de carcinoma colorretal humano (Caco-2) e embrionárias de rim humano (HEK293), incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise da concentração inibitória média (CI50) e viabilidade celular (MTT).

 

Observou-se que os extratos vegetais apresentam atividade antibacteriana e antiproliferativa.

[ 1 ]

Antimutagênica

Antimutagênica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato: 300 g do material vegetal em 300 mL de água. Outras espécies em estudo: Basella alba, Boussingaultia gracilis var. pseudobaselloides, Corchorus olitorius, Crassocephalum creidioides, Portulaca oleracea, Sechium edule e Solanum nigrum.

In vitro:

Determinar a toxicidade e atividade antimutagênica/antimutagênica (teste de Ames) dos extratos vegetais em cepas de Salmonella typhimurium (TA98, TA100 e S9) e em linfócitos humanos (teste do Cometa).

 

O extrato de C. asiatica não demonstra atividade antimutagênica significativa, exceto para os extratos de S. nigrum, S. edule e C. creidioides.

[ 28 ]

Antioxidante

Antioxidante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Planta toda

Extrato: 20 g do material vegetal (pó) com metanol. Rendimento: 2 g. Dose para ensaio: 50 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss infectados por células de linfoma ascítico de Dalton (DLA), tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da atividade das enzimas SOD, GSH-Px e CAT no rim e fígado, e níveis de GSH e ácido ascórbico.

Observou-se que C. asiatica apresenta atividade antioxidante em ratos com DLA.

[ 102 ]
-

Extrato: infusão de 2 mg do material vegetal (pó) em 1 mL de água. Frações: diclorometano, acetato de etila e n-butanol. Concentrações para ensaio: 10 à 150 µg/mL.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através do radical DPPH e por espectrofotometria.

Em homogenato do corpo estriado, hipocampo e córtex, incubados com ácido quinolínico, nitroprussiato de sódio, extrato e frações vegetais, com posterior análise do nível de peroxidação lipídica (TBARS), e em proteínas para quantificar a formação de grupamento tiol (fração acetato de etila).

 

Observou-se que a fração de acetato de etila de C. asiatica apresenta atividade antioxidante mais potente.

[ 39 ]
Planta toda

Extrato. Dose para ensaio: 200 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos a intoxicação por acetato de chumbo, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do índice somático de tecidos (fígado, cérebro, rim, testículos, epidídimo, próstata e vesícula seminal), parâmetros do esperma, níveis de enzimas esteroidogênicas testiculares, níveis de TBARS, SOD, CAT (em homogenato do fígado, cérebro, rins e testículos) e microscopia dos espermatozoides (MEV).

Observou-se que C. asiatica apresenta atividade antioxidante, reduzindo os danos oxidativos no sistema reprodutor provocados por acetato de chumbo.

[ 64 ]

Antioxidante e Antitumoral

Antioxidante e Antitumoral
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: maceração de 200 g do material vegetal (seco) em 4 L de água.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante do extrato vegetal através do radical DPPH.

Em células de melanoma de camundongo (B16F1), glioma de rato (C6), de mama humano (MDA MB-231), carcinoma de pulmão humano (A549) e células renais normais de hamster (BHK-21), incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise de citotoxicidade (MTT).

 

O extrato aquoso de C. asiatica apresenta atividade antioxidante e antitumoral, principalmente para células B16F1 e MDA MB-231.

[ 15 ]

Antioxidante e Cardioprotetora

Antioxidante e Cardioprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Planta toda

Extrato: decocção do material vegetal (pó) em 8 partes de água. Dose para ensaio: 200 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de cardiotoxicidade induzida por adriamicina, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos plasmáticos e do homogenato cardíaco (PT, LDH, CPK, GOT, GPT, GSH, GPx, GST, SOD, CAT e LPO).

Observou-se que C. asiatica apresenta atividade antioxidante e cardioprotetora, prevenindo os danos causados pelo quimioterápico adriamicina.

[ 85 ]

Antioxidante e Hipolipidêmica

Antioxidante e Hipolipidêmica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Planta toda

Extrato: 12 g do material vegetal (pó) em 500 mL de etanol à 75%. Associação com: Fragaria nilgerrensis. Doses para ensaio: 2 e 4 g/kg.

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley portadores de hiperlipidemia induzida por dieta hipercalórica, tratados com os extratos vegetais, com posterior análise do peso corporal, ingestão de alimentos, parâmetros bioquímicos plasmáticos e hepáticos, histológicos e ultraestruturais hepáticos.

Observou-se que a combinação de C. asiatica e F. nilgerrensis apresenta atividade hipolipidêmica e antioxidante.

[ 5 ]

Antioxidante e Neuroprotetora

Antioxidante e Neuroprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Planta toda

Extrato aquoso. Doses para ensaio: 300 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar (jovens e idosos) tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (níveis de proteínas, vitaminas C e E, MDA, atividade de SOD, CAT, GSH-Px e GSH) em homogenato do córtex, hipotálamo, estriado, cerebelo e hipocampo.

Observou-se que C. asiatica apresenta atividade antioxidante e neuroprotetora durante o processo de envelhecimento.

[ 83 ]

Antioxidante e Neurotônica

Antioxidante e Neurotônica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 7,1 kg do material vegetal (pó) em etanol à 95%. Doses para ensaio: 100 à 1500 mg/kg. Rendimento: 12,68%.

In vivo:

Em camundongos ICR portadores de deficiência de aprendizagem e de memória por obstrução das carótidas (T2VO) ou administração de escopolamida, tratados com o extrato vegetal, submetidos aos testes do labirinto aquático de Morris, esquiva passiva e atividade locomotora espontânea, níveis de peroxidação lipídica (MDA) em homogenato cerebral.

Observou-se que C. asiatica apresenta atividade neurotônica, somente em ratos com deficiência neurológica induzida por T2VO, além da ação antioxidante.

[ 51 ]
Planta toda

Extrato aquoso. Rendimento: 41%. Dose para ensaio: 100, 200 e 300 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos a administração do extrato vegetal e aos testes de ação bidirecional com orientação negativa (punição), esquiva passiva com negativa (punição) e labirinto em cruz elevado, com posterior análise dos níveis de MDA, GSH e CAT, SOD, em homogenato cerebral.

Observou-se que o extrato aquoso de C. asiatica apresenta atividade neurotônica e antioxidante, principalmente nas doses de 200 e 300 mg/kg.

[ 66 ]
Folha

Extrato: 160 g do material vegetal (seco) em 2000 mL de água. Rendimento: 16 a 21 g. Dose para ensaio: 2 mg/mL.

In vivo:

Em camundongos CB6F1 tratados com o extrato vegetal, submetidos posteriormente aos testes de reconhecimento de objetos, memória de localização de objetos e de discriminação de odores, análise histológica do hipocampo (microscopia avançada) e expressão de NRF2, GAPDH, sinaptofisina e porina em homogenato do hipocampo (Western blotting).

Observou-se que C. asiatica apresenta atividade neurotônica e antioxidante, reduzindo assim, o comprometimento cognitivo.

[ 34 ]

Antiparkinsoniana

Antiparkinsoniana
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Raiz

Extrato: 20 g do material vegetal (pó) em 800 mL de etanol à 50%. Dose para ensaio: 40 mg/kg. Outra espécie em estudo: Withania somnifera.

In vivo:

Em camundongos BALB/c portadores sintomas da Doença de Alzheimer (DA) induzidos por perfusão trans-cardíaca de 1-metil-4-fenil-1,2,3,6-tetraidropiridina (MPTP), pré-tratados com os extratos vegetais, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (SOD, CAT, GPx, GSH e TBARS) e comportamentais (aquinesia, catalepsia e teste de natação).

Observou-se que os extratos de C. asiatica e W. somnifera reduzem os sintomas da DA, contudo não demonstra sinergismo.

[ 67 ]

Antitumoral

Antitumoral
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 20 g do material vegetal (pó) em 500 mL de etanol. Nanopartículas de prata: contendo 4 mL do extrato vegetal. Concentrações para ensaio: 3 à 100 µg/mL.

In vitro:

Em células de adenocarcinoma de mama humano (MCF-7), incubadas com nanopartículas de prata contendo o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTT), apoptose (citometria de fluxo) e expressão dos genes caspase 3 e 9 (qPCR).

 

Observou-se que nanopartículas de prata contendo o extrato de C. asiatica apresenta atividade antitumoral, dependente da dose e do tempo de exposição.

[ 3 ]
Planta toda

Extrato: 100 g do material vegetal (fresco) em 200 mL de água. Rendimento: 2,5%. Doses para ensaio: 10 e 100 mg/kg.

In vivo:

Em ratos F344 portadores de foco de criptas aberrantes (FCA) e carcinogênese intestinal induzidos por azoximetano, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do número de FCA, quantificação de adutos de DNA (bases metiladas (N7-meG e O6-meG), níveis de BrdU, células apoptóticas e lesões neoplásicas (fígado, rim e intestinos).

Observou-se que o extrato de C. asiatica apresenta atividade antitumoral na carcinogênese do cólon.

[ 79 ]
-

Suco: 14% do material vegetal, misturado com 0,1% de metabissulfito de sódio, 14% de mel e 0,2% de goma xantana. Concentrações para ensaio: 0,01, 0,1 e 1%.

In vitro:

Em células de carcinoma hepático de humano (HepG2) e células hepáticas normais, incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTT, Citometria de fluxo e Teste do cometa) e expressão dos genes c-myc, c-fos e c-erbB2.

 

O suco contendo C. asiatica apresenta toxicidade somente para células tumorais.

[ 17 ]
-

Extrato: 5 g do material vegetal em 50 mL de metanol à 80%. Rendimento: 20%. Dose para ensaio (in vivo): 1 mg/g.

In vitro:

Em células de carcinoma ascítico de Ehrlich, de linfoma ascítico de Dalton e em linfócitos normais de humanos, incubados com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular; e em células de carcinoma ascítico de Ehrlich incubadas com tiamina[3H], uridina ou leucina com posterior análise da síntese de DNA.

 

In vivo:

Em camundongos Swiss infectados por células de linfoma ascítico de Dalton, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do crescimento tumoral.

Observou-se que o extrato de C. asiatica apresenta atividade antitumoral, além da ausência de toxicidade em linfócitos normais.

[ 27 ]
-

Extrato aquoso (decocção). Rendimento: 17,0%. Concentrações para ensaio: 15,6 à 2000 µg/mL.

In vitro:

Em células de câncer hepático de humanos (HepG2/C3A, HA22T/VGH, SK-HEP-1, Hep3B e PLC/PRF/5) incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise de citotoxicidade.

 

Neste estudo, dentre as 15 espécies vegetais, Centella asiatica não apresenta atividade antitumoral significativa, exceto a espécie Coptis groenlandica.

[ 30 ]

Antiviral

Antiviral
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Extrato aquoso. Outras espécies em estudo: Barleria lupulina, Cassia alata, Clinacanthus nutans, Gynura pseudo-china var. hispida, Lagenaria leucanta, Maclura cochinchinensis e Mangifera indica.

In vitro:

Em cepas do Vírus da Herpes Simples 1 e 2 (HSV), incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise da dose efetiva média (DE50), e sinergismo entre os extratos e com aciclovir.

Em células Vero infectadas pelo Vírus do Herpes Simples 1 e 2 (HSV), incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise dos níveis de antígenos (anti-HSV 1 e 2) por citometria de fluxo.

 

Os extratos de C. asiatica, M. cochinchinensis e M. indica apresentam atividade antiviral mais potente, além do sinergismo entre C. asiatica e M. indica, bem como com aciclovir.

[ 99 ]

Cardioprotetora

Cardioprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Planta toda

Extrato etanólico. Rendimento: 1:5,88 (p/p). Doses para ensaio: 100, 500 e 1000 mg/kg.

In vivo:

Em ratos portadores de infarto do miocárdio induzido por isquemia-reperfusão, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do tamanho do infarto (porcentagem de necrose do ventrículo esquerdo) e níveis de peroxidação lipídica (plasmática e no tecido necrosado).

Observou-se que C. asiatica apresenta atividade cardioprotetora, dose-dependente.

[ 42 ]
Planta toda

Extrato: decocção do material vegetal (pó) em 8 partes de água. Rendimento: 45%.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de cardiotoxicidade induzida por adriamicina, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos do tecido cardíaco (LDH, CPK, GOT, GPT e PT), microscopia eletrônica, atividade das enzimas mitocondriais cardíacas (ICDH, MDH, SDH, α-KGDH, NADH, cit C, GSH, GPx, GST, SOD, CAT, LPO e proteínas) e níveis de cálcio mitocondrial.

Observou-se que C. asiatica apresenta atividade cardioprotetora, devido a ação antioxidante mitocondrial potente.

[ 81 ]

Cicatrizante

Cicatrizante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: material vegetal (seco) em éter dietílico e etanol. Concentração para ensaio: 30 mg.

In vivo:

Em porquinhos-da-Índia submetidos a administração intradérmica do adjuvante de Freund associado com o extrato vegetal e administração tópica do extrato vegetal (presença ou não de lesões), com posterior análise da área de irritação.

O extrato de C. asiatica apresenta atividade cicatrizante, além de baixa sensibilidade cutânea.

[ 103 ]
Folha

Extrato: 75 g do material vegetal (pó) em 700 mL de etanol à 95%. Rendimento: 10 à 15%.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de feridas cutâneas por incisão (6 cm de comprimento), excisão (500 mm2) e espaço morto (0,5x2,5 cm), tratados com o extrato vegetal (via oral), associado a dexametasona (via intramuscular), com posterior análise da força de ruptura da ferida, taxa de contração das feridas, níveis de hidroxiprolina e análise histológica.

O extrato de C. asiatica apresenta atividade cicatrizante, além de atenuar os efeitos supressores do corticoide na cicatrização.

[ 78 ]
Parte aérea

Extrato: 1 kg do material vegetal (pó) em n-hexano, acetato de etila, metanol e água. Rendimentos: 0,18, 0,33, 2,68 e 3,17%, respectivamente.

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley portadores de ferimentos cutâneos por incisão ou queimadura, submetidos a administração tópica dos extratos vegetais (0,5 mL), com posterior análise de parâmetros macroscópicos e histopatológicos. 

Observou-se que C. asiatica apresenta atividade cicatrizante, principalmente para o extrato de acetato de etila.

[ 18 ]
Folha

Extrato: 250 g do material vegetal (pó) em 1,5 mL de água. Concentrações para ensaio: 7,8 à 1000 ppm.

In vitro:

Em células epiteliais da córnea de coelho incubadas com o extrato vegetal com posterior análise da viabilidade, proliferação, migração e ciclo celular (ensaio MTT e citometria de fluxo), e expressão de CK12 e conexina 43 (RT-PCR).

 

Observou-se que o extrato aquoso de C. asiatica apresenta atividade cicatrizante, em baixas concentrações (até 62,5 ppm).

[ 54 ]
-

PerioPatch® (adesivo dentário): associação de Centella asiatica, Echinacea purpurea e Sambucus nigra.

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos a incisão no maxilar anterior (região edêntula), tratados com o adesivo dentário, com posterior análise histológica e imuno-histoquímica (CD-68).

Observou-se que a associação C. asiatica, E. purpurea e S. nigra apresenta atividade cicatrizante.

[ 57 ]
-

Curativo hidrocoloide contendo 1% de extrato vegetal.

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley portadores de diabetes induzido por estreptozotocina e lesões cutâneas por excisão, infecção por Staphylococcus aureus ou abrasão, submetidos ao tratamento tópico com curativo contendo o extrato vegetal, com posterior análise do tamanho das feridas.

Observou-se que C. asiatica apresenta atividade cicatrizante em feridas cutâneas por excisão, infecção e abrasão.

[ 63 ]
Parte aérea

Spray tópico (hidroxipropil-β-ciclodextrina, Eudragit E100, glicerol, PEG 400, copovidona, etanol e água): contendo 1% do extrato metanólico, padronizado com 0,12% de ácido asiáico, 0,54% de ácido medecássico, 0,25% de asiaticosídeo e 1,02% de madecassosídeo.

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos a excisão cutânea (200 mm2), tratados com o spray contendo o extrato vegetal, com posterior análise da contração da ferida.

Neste estudo, dentre as 8 formulações testadas, o spray contendo 6% de copovidona e 10% de PEG 400 apresenta atividade cicatrizante mais potente, além da ausência de irritabilidade cutânea.

[ 65 ]

Citoprotetora

Citoprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato: material vegetal (pó) em 200 mL de etanol à 60%. Concentrações para ensaio: 2 e 20 µg/mL.

In vitro:

Em fibroblastos dérmicos humanos (HDFs) incubados com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular; estimulados por peróxido de hidrogênio (H2O2), com posterior análise da expressão dos genes FOXM1, E2F2, MCM2, GDF15 e BHLHB2, níveis de AS-β-galactosidade e síntese de DNA.

 

Observou-se que C. asiatica regula a senescência celular, pois modula a expressão de genes relacionados a mitose, além da ausência de citotoxicidade nas concentrações indicadas.

[ 20 ]

Dermatoprotetora

Dermatoprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato aquoso, encapsulado em polímero (gelatina). Concentrações para ensaio: 0,2 à 1,0 mg/mL.

In vitro:

Em fibroblastos da pele de humanos incubados com o extrato vegetal ou com nanopartículas contendo o extrato vegetal para análise de citotoxicidade; e submetidos a exposição de radiação ultravioleta (UVA), com posterior análise dos níveis de metaloproteinase (MMP-1) e atividade inibitória das enzimas hialuronidase e tirosinase.

Em pele de camundongos em pelos (SKH) tratadas com o extrato vegetal ou com nanopartículas contendo o extrato vegetal, com posterior análise do fluxo e concentração de penetrabilidade cutânea.

 

O extrato de C. asiatica encapsulado apresenta atividade dermatoprotetora mais potente, além de baixa citotoxicidade.

[ 25 ]

Gastroprotetora

Gastroprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Planta toda

Suco: a partir de 1 kg do material vegetal (fresco), para obter 750 mL. Rendimento: 4%. Dose para ensaio: 200 e 600 mg/kg.

In vivo:

Em ratos C-F portadores de lesões gástricas induzidas por álcool, aspirina, estresse à frio e ligadura pilórica, tratados com o suco vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos, índice de úlceras, secreção gástrica (volume, pH, atividade da pectina, níveis de proteínas e carboidratos) e da mucosa gástrica (níveis de carboidratos e proteínas).

Observou-se que C. asiatica apresenta atividade gastroprotetora, principalmente na dose de 600 mg/kg.

[ 84 ]
-

Extrato etanólico à 70%. Outras espécies em estudo: Hericium erinaceus e Amomum villosum. Dose para ensaio: 200 mg/kg.

Observou-se que a associação dos extratos de H. erinaceus, C. asiatica e A. villosum (80:10:10), apresenta atividade gastroprotetora, com sinergismo significativo.

[ 21 ]
Folha

Extrato: 20 g do material vegetal em 320 mL de etanol à 75%. Rendimento: 45%. Doses para ensaio: 50 e 250 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley portadores de lesões na mucosa gástrica induzidas por indometacina, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise morfológica, histopatológica, imuno-histoquímica (iNOS, COX-2 e PCNA), imunofluorescente (TNF-α) e da peroxidação lipídica (TBARS).

Observou-se que C. asiatica apresenta atividade gastroprotetora, pois estimula a produção de muco gástrico e reduz a peroxidação lipídica.

[ 22 ]
-

Extrato: 30 g do material vegetal (pó) em 600 mL de água. Doses para ensaio: 0,05, 0,10 e 0,25 g/kg.

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley portadores de úlcera gástrica induzida por ácido acético, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de angiogênese, expressão de bFGF, níveis de antígeno nuclear de proliferação celular (PCNA) e atividade da enzima MPO.

Observou-se que C. asiatica apresenta atividade gastroprotetora, devido as ações angiogênica, anti-inflamatória e proliferativa.

[ 88 ]
-

Extrato: 30 g do material vegetal em 600 mL de água. Doses para ensaio: 0,05, 0,25 e 0,50 g/kg.

In vitro:

Em estômagos isolados de ratos, incubados com o extrato vegetal, com posterior análise da produção de muco e lesão gástrica.

 

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley portadores de lesões gástricas induzidas por etanol, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise das lesões gástricas e atividade da mieloperoxidase (MPO).

Observou-se que o extrato aquoso de C. asiatica apresenta atividade gastroprotetora, dose-dependente.

[ 100 ]

Hepatoprotetora

Hepatoprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 20 g do material vegetal em 320 mL de etanol à 75%. Rendimento: 45%. Doses para ensaio: 100 e 200 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley portadores de lesão hepática induzida por dimetilnitrosamina (DMN), tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos plasmáticos (IL-1β, IL-2, IL-6, IL-10, IL-12, TNF-α, IF-γ, GM-CSF, AST, ALT, ALP, proteína, bilirrubina, albumina), histopatológicos, níveis de peroxidação lipídica (MDA), SOD, GPx e CAT em homogenato hepático.

Observou-se que C. asiatica apresenta atividade hepatoprotetora, pois reduz os níveis de mediadores inflamatórios e aumenta a concentração de enzimas antioxidantes.

[ 6 ]
-

Pó. Rendimento: 16,66% (p/p). Dose para ensaio: 100 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss expostos a radiação-γ (6 e 8 Gγ), pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise morfológica e histopatológica hepática.

Observou-se que o extrato de C. asiatica apresenta atividade hepatoprotetora, após exposição à radiação.

[ 101 ]

Hipoglicemiante

Hipoglicemiante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato metanólico (100 mg/mL). Rendimento: 19%. Doses para ensaio: 500 e 1000 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley portadores de diabetes induzido por frutose e estreptozotocina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos plasmáticos (ALT e AST), da atividade das enzimas hexoquinase, fosfofrutoquinase, frutose-1,6-bisfosfatase, glicogênio fosforilase, glicogênio sintase, nível de glicogênio e análise histopatológica no músculo gastrocnêmio.

Observou-se que C. asiatica apresenta atividade hipoglicemiante, além de estimular a glicogênese no músculo esquelético.

[ 37 ]

Hipoglicemiante e Hipolipemiante

Hipoglicemiante e Hipolipemiante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato etanólico. Doses para ensaio (in vivo): 1000 e 2000 mg/4 mL/kg.

In vitro:

Determinar a atividade inibitória das enzimas lipase pancreática, α-amilase, α-glucosidase na presença do extrato vegetal (CI50).

 

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos a administração de emulsão lipídica e extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos plasmáticos (glicose, TG, CT, AST e ALT).

Observou-se que C. asiatica apresenta atividade hipoglicemiante e hipolipemiante.

[ 40 ]
Folha

Extrato: maceração de 5 kg do material vegetal (pó) em etanol à 70%. Rendimento: 26%. Dose para ensaio: 300 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley portadores de diabetes e obesidade induzidos por alimentação hipercalórica e estreptozotocina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (glicose, colesterol, insulina, LDL e HDL) e metabólica (Ressonância Magnética Nuclear de Prótons).

Observou-se que C. asiatica apresenta atividade hipoglicemiante e hipolipemiante.

[ 75 ]
Planta toda

Extrato: 100 g do material vegetal (pó) em 1 L de etanol. Doses para ensaio: 250, 500 e 1000 mg/kg.

In vitro:

Determinar a atividade da enzima α-amilase, capacidade de adsorção de glicose e secreção de insulina em ilhotas isoladas de ratos, na presença do extrato vegetal.

Determinar a absorção de nutrientes em sacos de diálise contendo o extrato vegetal e glicose (Método GOD-PAP).

 

In vivo:

Em ratos portadores de diabetes tipo II induzido por estreptozotocina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do teste de tolerância à glicose, nível de insulina plasmática e glicogênio hepático, absorção de glicose (perfusão piloro-íleo) e sacarose (ingestão oral) intestinais, motilidade gastrointestinal (leite com sulfato de bário), peso corporal, perfil lipídico, ingestão de alimentos e água.

Observou-se que C. asiatica apresenta atividade hipoglicemiante e hipolipemiante.

[ 48 ]

Imunomoduladora

Imunomoduladora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Planta toda

Extrato metanólico: contendo 0,18% de asiaticosídeo. Doses para ensaio: 100 à 500 mg/kg. Outra espécie em estudo: Eclipta alba.

In vivo:

Em camundongos Swiss submetidos ao ensaio de mielossupressão induzida por ciclofosfamida e imunização com eritrócitos de ovelhas (SRBC), tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do peso corporal (depuração de carbono) e dos níveis de leucócitos.

Observou-se que os extratos de C. asiatica e E. alba apresentam atividade imunomoduladora.

[ 73 ]

Inibidora enzimática

Inibidora enzimática
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato: material vegetal (pó) em clorofórmio, posteriormente em metanólico. Rendimento: 37,34%. Frações: acetato de etila (8,47%), n-butanol (9,73%) e água (5,67%). Concentrações para ensaio: 1,56 à 50 mg/mL.

In vitro:

Determinar a atividade inibitória das enzimas hialuronidase, elastase e matriz metaloproteinase-1 na presença do extrato e frações vegetais.

 

Observou-se que C. asiatica inibe a atividade das enzimas em estudo, sendo o extrato metanólico e a fração n-butanol mais potentes.

[ 9 ]

Inibidora enzimática (cPLA2 e sPLA2)

Inibidora enzimática (cPLA2 e sPLA2)
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: infusão de 200 g do material vegetal em 4 L de água, seguido por maceração. Concentrações para ensaio: 125 à 500 µg/mL.

In vitro:

Em em neurônios primários corticais de ratos incubados com o extrato vegetal, com posterior análise da atividade das enzimas cPLA2, sPLA2 e iPLA2.

 

Observou-se que o extrato aquoso de C. asiatica apresenta atividade inibitória para as enzimas cPLA2 e sPLA2 em neurônios.

[ 92 ]

Inibidora enzimática (ECA)

Inibidora enzimática (ECA)
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato: 1 g do material vegetal (pó) em 20 mL de hexano ou diclorometano. Outras espécies em estudo: Manihot esculenta, Carica papaya, Cosmos caudatus e Psophocarpus tetragonolobus.

In vitro:

Determinar a atividade inibitória das enzimas α-amilase, α-glucosidase e enzima conversora da angiotensina I (ECA) na presença dos extratos vegetais.

 

Observou-se que o extrato hexânico de C. asiatica apresenta atividade inibitória, principalmente para a enzima ECA.

[ 26 ]

Melhora a função cognitiva

Melhora a função cognitiva
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Planta toda

Extrato aquoso. Dose para ensaio: 20 mL/kg.

In vivo:

Em ratas submetidas a ingestão de etanol à 30% em período pré-natal, com posterior tratamento da prole com o extrato vegetal para análise de parâmetros cognitivos através dos testes do labirinto aquático de Morris, esquiva passiva e labirinto em cruz elevado.

Observou-se que o extrato de C. asiatica melhora as funções cognitivas dos descendentes de mães submetidas a ingestão de etanol.

[ 97 ]

Moduladora de NO e TNF-α

Moduladora de NO e TNF-α
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Planta toda

Extrato: 100 g do material vegetal (pó) em 500 mL de água ou etanol à 80%. Concentrações para ensaio: 62,5 à 1000 g/mL. Outra espécie em estudo: Rhinacanthus nasutus.

In vitro:

Em macrófagos de camundongos J774.2 estimulados ou não com lipopolissacarídeo (LPS), incubados com os extratos vegetais, com posterior análise dos níveis de NO (espectrofotometria), TNF-α (ELISA), expressão genética de iNOS e TNF-α (RT-PCR).

 

Observou-se que os extratos de C. asiatica e R. nasutus modulam os níveis de NO por mediação da expressão de TNF-α.

[ 87 ]

Neuroprotetora

Neuroprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato etanólico à 60%. Doses para ensaio: 200, 400 e 800 mg/kg.

In vivo:

Em ratos albinos portadores de alterações neurológicas (semelhante à Doença de Alzheimer) induzidas por D-galactose e cloreto de alumínio, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do nível de proteínas no hipocampo, expressão de PP2A, GSK-3β, Bcl-2 e caspase-3, e histológica.                                                          

Observou-se que C. asiatica apresenta atividade neuroprotetora em lesões induzidas por D-galactose e cloreto de alumínio.

[ 38 ]
Parte aérea

Extrato: 450 g do material vegetal (pó) em 2 L de acetona/metanol/água (2:2:1 v/v), e 0,5% de ácido acético glacial, posteriormente com n-hexano e diclorometano.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante do extrato vegetal (fração hidrofílica) através do radical DPPH e redução do íon férrico (FRAP).

Em transtirretina humana (huTTR) submetidas a desnaturação induzida por ácido/ureia e incubada com o extrato vegetal (fração hidrofílica), com posterior análise de ligação entre huTT-extrato vegetal (corante nitroblue tetrazolium e ácido 8-anilo-1-sulfônico), estabilidade e desnaturação (meio ácido ou básico) e formação de fibrilas (microscopia eletrônica de transmissão).

 

Observou-se que C. asiatica apresenta resultados promissores para o tratamento da amiloidose de transtirretina (TTR), pois liga fortemente à huTTR preservando a estrutura quaternária.

[ 8 ]
Planta toda

Extrato hidroalcoólico. Dose para ensaio: 300 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley portadores de neurotoxicidade induzida por 1-metil-4-fenil-1,2,3,6-tetrahidropiridina (MPTP), tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de biomarcadores oxidativos (LPO, PCC, XO, SOD, GPx, CAT, TA) em homogenato cerebral.

Observou-se que o C. asiatica apresenta atividade neuroprotetora.

[ 77 ]
-

Extrato: 60 g do material vegetal em 750 mL de água. Rendimento: 6 a 8 g. Concentrações para ensaio: 50 e 100 µg/mL.

In vitro:

Em células de neuroblastoma (MC65 e SH-SY5Y), incubadas com o extrato vegetal e peptídeo Aβ (endógeno e exógeno), com posterior análise dos níveis de ERO’s, cálcio e função mitocondrial (nível de ATP e consumo de oxigênio).

Em neurônios isolados do hipocampo de ratos embrionários, incubados com o extrato vegetal, com posterior análise da expressão do fator nuclear eritroide 2 (NFE2L2), NAD(P)H:quinona oxidorredutase 1 (NQO1), subunidade catalítica da glutamato-cisteína ligase (GCLC), heme oxigenasse 1 (HMOX1), NADH-desidrogenase 1 (Mt-ND1), ATP-sintase 6 (Mt-ATP6), citocromo c-oxidase 1 (Mt-CO1), citocromo B (Mt-CYB) e gliceraldeído-3-fosfato desidrogenase (GAPDH).

 

Observou-se que C. asiatica apresenta atividade neuroprotetora, devido as ações antioxidante e normalizadora da homeostase de cálcio.

[ 12 ]
-

Extrato: 160 g do material vegetal em 2000 mL de água. Rendimento: 16 a 21 g.

In vitro:

Em neurônios isolados do hipocampo de camundongos (Tg2576) embrionários normais e com mutação (acúmulo de Aβ), incubados com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de espécies reativas ao oxigênio (EROs), peroxidação lipídica (TBARS), função mitocondrial (nível de ATP, proteína total e consumo de oxigênio) e expressão do fator nuclear eritroide 2 (NFE2L2), NAD(P)H:quinona oxidorredutase 1 (NQO1), subunidade catalítica da glutamato-cisteína ligase (GCLC), heme oxigenasse 1 (HMOX1), NADH-desidrogenase 1 (Mt-ND1), ATP-sintase 6 (Mt-ATP6), citocromo c-oxidase 1 (Mt-CO1), citocromo B (Mt-CYB) e gliceraldeído-3-fosfato desidrogenase (GAPDH).

 

O extrato de C. asiatica apresenta atividade antioxidante, além de proteger os neurônios da disfunção mitocondrial.

[ 13 ]
Folha

Extrato: percolação de 100 g do material (pó) em água. Padronizado com: 9 a 9,88% de triterpeno e 1,1% de asiaticosídeo. Rendimento: 11,09 g. Dose para ensaio: 200 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar/NIN submetidos a intoxicação por acetato de chumbo através da ingestão de água durante o período perinatal, lactação e desmame, suplementados com o extrato vegetal, com posterior análise dos testes de campo aberto, comportamento exploratório, labirinto aquático de Morris e placa quente, peso corporal, atividade das enzimas AChE, SOD, GPx, GSH, CAT e nível de peroxidação lipídica em homogenato do tecido cerebral, e nível de chumbo no sangue e tecido cerebral.

Observou-se que o extrato de C. asiatica apresenta atividade neuroprotetora, devido a ação antioxidante, contudo não demonstra efeito quelante de metal.

[ 46 ]
Folha

Extrato etanólico à 70%. Rendimento: 194,37 mg de extrato etanólico (em 1 g de folha seca). Padronizado com: 0,158% (p/p) de asiaticosídeo. Doses para ensaio: 150, 300 e 600 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley submetidos ao estresse crônico (choque elétrico), tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de proteínas, TNF-α, IL10, SIRT1 e BDNF no hipocampo.

Observou-se que o extrato de C. asiatica apresenta atividade neuroprotetora, principalmente na dose de 600 mg/kg, pois aumenta os níveis de BDNF e reduz os de TNF-α.

[ 47 ]
-

Extrato aquoso. Dose para ensaio: 150 e 300 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de neurotoxicidade induzida por cloreto de alumínio (AlCl3), tratados com o extrato vegetal, submetidos ao teste do labirinto aquático de Morris (fase de treinamento e pós treinamento), com posterior análise de parâmetros bioquímicos em homogenato do hipocampo (peroxidação lipídica, níveis de nitrito, alumínio, CAT, GSR, SOD, GST, proteína e atividade de AChE) e atividade da enzima caspase-3 em mitocôndrias isoladas do tecido cerebral.

Observou-se que C. asiatica apresenta atividade neuroprotetora, devido a ação antioxidante.

[ 82 ]
Folha

Extrato aquoso: contendo 8,0 à 8,6% de triterpenos e 0,8% de asiaticosídeos. Doses para ensaio: 5 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss (CFT) portadores de neurotoxicidade induzida por ácido 3-nitropropiônico (3-NPA), pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do estresse oxidativo (hidroxiperóxidos, MDA, EROs, GSH, SOD, proteína carbonil e tióis) e disfunção mitocondrial (ensaio MTT, atividade da succinato desigrogenase, NADH-citocromo-c-redutase, Na+,K+ATPase e níveis de proteínas) em homogenato do tecido cerebral.

Observou-se que o extrato de C. asiatica apresenta atividade neuroprotetora, devido a ação antioxidante potente.

[ 86 ]
Folha

Extrato: 5 g do material vegetal (pó) em 8 partes de água. Padronizado com: 8,0 à 8,6% de triterpenos e 0,8% de asiaticosídeos. Rendimento: 1,5 g. Doses para ensaio (in vivo): 0,5 e 1%.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante do extrato vegetal através do radical DPPH, degradação oxidativa da desoxirribose, eliminação dos radicais superóxido e hidroxila.

Em mitocôndrias incubadas com o extrato vegetal e ácido 3-nitropropiônico (NPA), com posterior análise dos níveis de EROs, hidroperóxidos e peroxidação lipídica.

 

In vivo:

Em camundongos Swiss (CFT) suplementados com dieta contendo o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de MDA, EROs, GSH, hiperóxidos, proteínas, tióis, atividade das enzimas CAT, GST, GSH-Px, SOD e AChE.

Observou-se que C. asiatica apresenta atividade neuroprotetora, pois reduz o estresse oxidativo induzido por endógenos ou substâncias neurotóxicas.

[ 89 ]
-

Extrato. Concentrações para ensaio (in vitro): 0 à 20 µg. Doses para ensaio (in vivo): 2,5 e 5,0 g/kg.

In vitro:

Em plasmídeo Pbr322 incubado com o extrato vegetal, na presença de peróxido de hidrogênio (H2O2) e radiação UV, com posterior análise do DNA por eletroforese em gel de agarose.

 

In vivo:

Em camundongos PSAPP submetidos a administração do extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de peptídeo β-amiloide, conteúdo das placas β-amiloide, espécies reativas de oxigênio e peroxidação lipídica em homogenato do córtex e hipocampo.

Observou-se que C. asiatica apresenta atividade neuroprotetora (reduz os níveis de β-amiloide), bem como ações antioxidante e protetora de danos no DNA.

[ 90 ]
-

Extrato etanólico. Doses para ensaio: 100, 200 e 300 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de lesão neurológica induzida por oclusão da artéria cerebral média, pré-tratados com o extrato vegetal, submetidos aos testes de flexão, atividade motora espontânea, força de preensão, coordenação muscular, análise da área lesionada, histológica e bioquímica (TBARS, GSH, CAT, GPx, GR, GST, SOD e proteínas) do hipocampo e córtex.

Observou-se que C. asiatica apresenta ação preventiva contra o acidente vascular cerebral isquêmico.

[ 58 ]
Planta toda

Extrato: material vegetal (pó) em 8 partes de água. Rendimento: 41% (padronizado com 3% de asiaticosídeo). Doses para ensaio: 100, 200 e 300 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de comprometimento cognitivo induzido por estreptozotocina (altera o metabolismo de glicose cerebral), tratados com o extrato vegetal, submetidos aos testes de evasão passiva, labirinto em cruz elevado e atividade locomotora, parâmetros bioquímicos (MDA, GSR, SOD e CAT) em homogenato cerebral.

Observou-se que C. asiatica reduz o comprometimento cognitivo e o estresse oxidativo, principalmente nas doses de 200 e 300 mg/kg.

[ 59 ]
-

Extrato: infusão seguida de maceração de 200 g do material vegetal (fresco) em 4 L de água. Concentrações para ensaio: 0 à 500 mg/mL.

In vitro:

Determinar a atividade inibitória da enzima fosfolipase A2 (sPLA 2, cPLA 2 e iPLA 2), na presença do substrato L-α-1-palmitoil-2-araquidonil-fosfatidil-colina marcada com [1-14C] e extrato vegetal.

 

Observou-se que C. asiatica inibe a atividade da enzima PLA2, dose-dependente, sendo promissora para o tratamento de doenças neurológicas.

[ 60 ]
Folha

Extrato aquoso. Rendimento: 30%. Dose para ensaio (in vivo): 5 mg/kg.

In vitro:

Em homogenato do córtex cerebral de camundongos Swiss (CFT) estimulados por ácido 3-nitropropiônico (3-NPA), incubados com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de espécies reativas ao oxigênio (EROs).

 

In vivo:

Em camundongos Swiss (CFT) submetidos a administração do extrato vegetal e 3-NPA, com posterior análise dos níveis de MDA, EROs, GSH, proteínas carbonil, tióis, hidroxiperóxidos, e atividade das enzimas CAT, GSHS-transferase, GSH-peroxidase, SOD, acetilcolinesterase e butirilcolinesterase em tecido cerebral (estriado, córtex, cerebelo e hipocampo).

Observou-se que o extrato aquoso de C. asiatica apresenta atividade neuroprotetora, devido a ação antioxidante potente.

[ 96 ]
-

Extrato. Doses para ensaio: 200, 400 e 800 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de alterações neurológicas induzidas por D-galactose e cloreto de alumínio, tratados com o extrato vegetal e submetidos aos testes de campo aberto, labirinto em cruz elevado, alternância espontânea em labirinto T e reconhecimento de objeto, e analise histológica do hipocampo (coloração de Nissl e Microscopia Eletrônica de Transmissão).

Observou-se que C. asiatica apresenta atividade neuroprotetora, contra a toxicidade induzida por D-galactose e cloreto de alumínio.

[ 33 ]
-

Extrato. Doses para ensaio: 200, 400 e 800 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de alterações neurológicas induzidas por D-galactose e cloreto de alumínio, tratados com o extrato vegetal e submetidos aos testes de campo aberto, labirinto em cruz elevado, alternância espontânea em labirinto T e reconhecimento de objeto, e analise histológica do hipocampo (coloração de Nissl e Microscopia Eletrônica de Transmissão).

Observou-se que C. asiatica apresenta atividade neuroprotetora, contra a toxicidade induzida por D-galactose e cloreto de alumínio.

[ 33 ]

Neurotônica

Neurotônica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 10 kg do material vegetal (pó) em etanol à 57%. Rendimento: 15,92%. Concentrações para ensaio: 400 à 2400 µg/mL.

In vitro:

Em células-tronco mesenquimais humanas (hMSCs) isoladas da geleia de Wharton, incubadas com o extrato vegetal (em associação com fatores neurotróficos ou não), com posterior análise da viabilidade e proliferação celular, diferenciação celular na presença de fatores neurotróficos, expressão de marcadores neuronais (S100β, p75 NGFR, MBP, GFAP e MOG) e do ciclo celular.

 

Observou-se que C. asiatica reduz a proliferação das células hMSCs, contudo estimula a diferenciação celular.

[ 2 ]
-

Extrato: 60 g do material vegetal em 750 mL de água. Rendimento: 6 g. Dose para ensaio: 2 mg/mL.

In vivo:

Em camundongos C57Bl/6 (jovens e velhos) submetidos a administração do extrato vegetal, com posterior análise do comportamento cognitivo (Labirinto Aquático de Morris), e expressão de NFE2L2/NRF2, NQO1, GCLC, HMOX1, Mt-ND1, Mt-ATP6, Mt-CO1, Mt-CYB, PSD95 e GAPDH, em homogenato do tecido cerebral e hepático.

O extrato de C. asiatica melhora o comportamento cognitivo independente da idade.

[ 41 ]
Planta toda

Extrato etanólico. Doses para ensaio: 30 e 300 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar (1 a 2 meses de idade) submetidos a administração do extrato vegetal, submetidos aos testes de campo aberto, labirinto aquático, e análise histológica, microscópica (coloração violeta cresil), apoptose (anexinaV-FITC/iodeto de propídio) e imuno-histoquímica (receptores GABAA α1 e GluA1) no hipocampo.

Observou-se que C. asiatica atividade neurotônica (aprendizagem e memória), dose-dependente, por ativação dos receptores GluA1, sem alterar a atividade locomotora.

[ 43 ]
-

Extrato: 160 g do material vegetal em 2000 mL de água. Rendimento: 16 a 21 g. Concentração para ensaio: 50 µg/mL.

In vitro:

Em cultura de neurônios primários do hipocampo de camundongos Tg2576 (superexpressam proteína precursora de Aβ) e normais, incubados com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de células dendríticas e formação de sinapse.

 

Observou-se que C. asiatica melhora a arborização dendrítica e diferenciação sináptica em ratos com alterações neurodegenerativas ou normais.

[ 45 ]
Folha

Suco: a partir de 5 g do material vegetal (fresco). Rendimento: 1,63 mL. Doses para ensaio: 2, 4 e 6 mL/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos a administração do extrato vegetal, com posterior análise da arborização e interseções dendríticas em neurônios CA3 do hipocampo.

Observou-se que C. asiatica, na dose de 6 mL/kg, estimula o crescimento dendrítico neuronal.

[ 95 ]
-

Extrato aquoso. Concentrações para ensaio: 1 à 200 µg/mL.

In vitro:

Em células de neuroblastoma mutantes (N2a) estimuladas por ácido butírico, e em células neuronais primárias isoladas do córtex cerebral de ratos, ambas incubadas com o extrato vegetal com posterior análise da expressão de pCREB, ERK1/2 e NMDA (Western blotting e ELISA).

 

Observou-se que o C. asiatica apresenta atividade neurotônica, pois aumenta a fosforilação da proteína CREB, via ERK/RSK.

[ 29 ]
Planta toda

Extrato: 500 g do material vegetal (pó) em água. Doses para ensaio (in vivo): 200 à 1000 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss (jovens e adultos) submetidos a administração do extrato vegetal, com posterior análise do efeito nootrópico, dos testes do campo aberto, claro-escuro, placa de orifício, labirinto radial, atividade da acetilcolinesterase presença do substrato iodeto de acetiltiocolina por espectrofotometria e parâmetros histológicos (arborização dendrítica).

Observou-se que C. asiatica apresenta atividade neurotônica, pois influência na morfologia neuronal, melhorando a função cognitiva.

[ 62 ]
Parte aérea

Extrato: 1200 g do material vegetal (fresco) em 15 L de água. Rendimento: 245 g. Dose para ensaio: 2 mg/mL.

In vivo:

Em camundongos (5xFAD) (superexpressão da proteína precursora de amiloide humana e a presenilina 1), tratados com o extrato vegetal, submetidos aos testes de resposta ao medo condicionado (CFR), memória de localização de objetos (OLM) e discriminação de odores (ODRL), análise dos níveis de proteínas, função mitocondrial, expressão de Aβ, PSD95, MtND1, Mt-CYB, Mt-CO1, Mt-ATP-6, NFE2L2/NRF2, NQO1, GCLC, HMOX1 e GAPDH, em tecido cerebral (hipocampo e córtex).

Observou-se que C. asiatica atenua o comprometimento cognitivo, pois reduz os níveis de Aβ e melhora a função mitocondrial no hipocampo.

[ 31 ]

Quelante

Quelante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato. Dose para ensaio: 200 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos a intoxicação por chumbo através de dieta alimentar, tratados com o extrato vegetal associado ou não ao ácido meso 2,3-dimercaptosuccínico (DMSA) e monoisoami-DMSA (MiADMSA), com posterior análise de parâmetros bioquímicos plasmáticos e do tecido cerebral (ALAD, ALAS, GSH, GSSG, SOD, CAT, GPx e GST), hematológicos, nível de peroxidação lipídica (TBARS) e espécies reativas de oxigênio (EROs), atividade das enzimas acetilcolinesterase e monoaminoxidase, e nível de catecolaminas (DA, NE e 5-HT) em homogenato cerebral.

Observou-se que a terapia convencional para quelação de chumbo associada ao extrato de C. asiatica apresenta-se promissora.

[ 44 ]

Radioprotetora

Radioprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato etanólico à 70%. Rendimento: 17%. Concentrações para ensaio (in vitro): 0 à 10 mg/mL. Dose para ensaio (in vivo): 200 mg/kg.

In vitro:

Em plasmídeos pBR322 expostos à radiação-γ (0 à 25 Gy) na presença do extrato vegetal, com posterior análise do DNA por eletroforese em gel de agarose.

 

In vivo:

Em camundongos Swiss expostos à radiação-γ (4 Gy), tratados com o extrato vegetal, com posterior análise das células da medula óssea femoral através do ensaio do Cometa, níveis de MDA (em homogenato do fígado, cérebro, rim, baço e mucosa GI), e taxa de sobrevivência de ratos expostos à dose letal de radiação-γ (10 Gy).

Observou-se que C. asiatica apresenta atividade radioprotetora.

[ 76 ]
Parte aérea

Extrato aquoso. Dose para ensaio: 100 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley expostos a radiação-γ (2 Gγ), tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do peso corporal (aversão condicionada ao sabor) através da ingestão de sacarina.

O extrato aquoso de C. asiatica apresenta atividade radioprotetora reduzindo as mudanças comportamentais quanto a ingestão de alimento.

[ 91 ]
Planta toda

Extrato aquoso. Doses para ensaio: 100 à 350 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss submetidos a radiação-γ (8 Gγ), pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do peso corporal e mortalidade.

Observou-se que C. asiatica apresenta atividade radioprotetora, aumentando os níveis de sobrevivência.

[ 98 ]

Redutora de efeitos tóxicos (isoniazida)

Redutora de efeitos tóxicos (isoniazida)
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato: 1 kg do material vegetal (pó) em etanol. Rendimento: 1,089%. Doses para ensaio: 20 à 100 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos a administração isoniazida, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (TBARS, SOD, CAT, GSH, ALT, AST, ALP e PST), hematológicos e histológicos (hepático e renal).

Observou-se que o extrato de C. asiatica, na dose de 100 mg/kg, reduz os efeitos colaterais provocados pela isoniazida.

[ 74 ]

Redutora do estresse oxidativo

Redutora do estresse oxidativo
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato aquoso. Doses para ensaio: 100, 200 e 300 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos a exposição de arsênio, suplementados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos plasmáticos (níveis de AS, ALAD, ZPP e GSH), renais, hepáticos e cerebrais (níveis de AS, GSH, GSSG, SOD, CAT e TBARS).

Observou-se que C. asiatica reduz o estresse oxidativo induzido por arsênio, contudo não apresenta ação quelante.

[ 68 ]
Folha

Extrato metanólico e pó. Dose para ensaio: 0,3% (p/p) extrato e 5% pó (p/p).

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley suplementados com peróxido de hidrogênio (H2O2) e extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (CT, HDL, LDL e TAG) e histológicos (coração, fígado e rim).

Observou-se que C. asiatica reduz o estresse oxidativo induzido por H2O2, pois modula os níveis lipídicos.

[ 80 ]

Renoprotetora

Renoprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato. Concentrações para ensaio (in vitro): 0,1 e 0,2 mg/mL. Doses para ensaio (in vivo): 45 e 90 mg/kg.

In vitro:

Em células mesangiais glomerulares (GMCs) incubadas com com IgA1 e extrato vegetal, com posterior análise da proliferação celular e atividade mitocondrial.

 

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley portadores de nefropatia (IgAN), tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de albumina urinária, microscopia do tecido renal, níveis de IgA, IgG, C3 (imunofluorescência), mitofusina-2 (imuno-histoquímica), expressão de Mfn2 (RT-PCR), P-ERK1/2, ciclina A, CDK2, p-p27, β-tubulina e GADPH (Western blotting).

Observou-se que C. asiatica apresenta ação renoprotetora, pois inibe a proliferação de GMCs através da regulação de Mfn2 e inibe a via Ras-Raf-ERK/MAPK.

[ 53 ]
Ensaios toxicológicos

Citotóxica

Citotóxica
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Extrato: 2 g do material vegetal (pó) em água/metanol à 50%, acetato de etila e metanol. Rendimento: 22, 185 e 163 mg/g, respectivamente. Concentrações para ensaio: 5 à 500 µg/mL.

In vitro:

Em fibroblastos renais normais de ratos (NRK49F) e células epiteliais tubulares normais de ratos (NRK52E) estimuladas por peróxido de hidrogênio (H2O2), incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise de citotoxicidade, mitose, apoptose, transdiferenciação epitelial a mesenquimal (α-SMA e TGFβ1) e atividade antioxidante.

 

Neste estudo, dentre as 47 espécies vegetais, os extratos de Angelica sinensis, Centella asiatica, Glycyrrhiza glabra, Scutellaria lateriflora e Olea europaea apresentam atividade antioxidante e efeito apoptótico em fibroblastos.

[ 94 ]

Interação medicamentosa

Interação medicamentosa
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 500 g do material vegetal (pó) em 2 L de éter de petróleo, seguidamente por maceração com 2 L de metanol, água/metanol, etanol absoluto e água. Concentrações para ensaio: 20 à 200 µg/mL. Outra espécie em estudo: Withania somnifera.

In vitro:

Em microssomas hepáticos de humanos, incubados com os extratos vegetais, com posterior análise da inibição das enzimas CYP3A4 e CYP2D6, bem como o mecanismo de inibição.

 

Observou-se que os extratos metanólico e etanólico de C. asiatica apresentam inibição não competitiva para as enzimas CYP3A4 e CYP2D6, respectivamente.

[ 4 ]
Folha

Extrato: material vegetal (seco) em 2 L de n-hexano, posteriormente, maceração com 2 L de metanol, metanol/água, etanol absoluto e água. Concentrações para ensaio: 20 à 200 µg/mL. Outra espécie em estudo: Withania somnifera.

In vitro:

Em enzimas do citocromo P450 (CYP1A2 e CYP2C9), isoladas de microssomas do fígado de humanos, incubadas com os extratos vegetais, na presença de substratos (fenacetina e diclofenaco) e NADPH, com posterior análise da concentração dos substratos e metabólitos (cafeína e fenacetina), para determinar a CI50, Ki e modo de inibição.

 

O extrato etanólico de C. asiatica inibe significativamente a atividade das enzimas do citocromo P450, de forma competitiva.

[ 10 ]
Planta toda

Extrato: maceração do material vegetal (seco) em metanol à 70%. Outras espécies em estudo: Andrographis paniculata e Bacopa monnieri.

In vitro:

Em enzimas do citocromo P450 (CYP3A4, CYP2D6, CYP2C9 e CYP1A2), isoladas de microssoma hepático de ratos, incubadas com o extrato vegetal, substrato (7-benzioloximetiloxi-3-cianocumarina e 7-etoximetoxi-3-cianocumarina), NADP e inibidores (cetoconazol, quinidina, sulfafenazol e α-naftoflavona), com posterior análise da formação de produtos a partir de sondas fluorogênicas, níveis de inibição e CI50.

 

Observou-se que as espécies C. asiatica, A. paniculata e B. mannieri interagem, insignificantemente, com as enzimas do citocromo P450.

[ 11 ]
Planta toda

Extrato: material vegetal (pó) em hexano, diclorometano, etanol e água. Rendimentos: 0,65 à 0,9, 0,9 à 1,0,5, 2,50 à 3,05 e 4,10 à 4,90% (p/p).

In vitro:

Determinar a atividade inibitória das enzimas do citocromo P450, CYP2C9, CYP2D6 e CYP3A4 (obtidas por expressão do cDNA), incubadas com substratos tolbutamida 4-metidroxilação, dextrometorfano O-desmetilação e testosterona 6-hidroxilação, respectivamente, NADPH e extratos vegetais, com posterior análise dos níveis de metabólitos, 4-hidroxitolutamida, dextrofan e 6-hidroxitestosterona, por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE) e parâmetros cinéticos (CI50 e Ki).

 

Observou-se que a enzima CYP2C9 é mais suscetível ao efeito inibitório, principalmente para os extratos etanólicos e diclorometano.

[ 19 ]

Sistema reprodutor masculino

Sistema reprodutor masculino
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato. Doses para ensaio: 100, 200 e 300 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley submetidos a administração do extrato vegetal, com posterior análise histológica dos testículos, nível plasmático de testosterona, contagem e motilidade dos espermatozoides. 

Observou-se que C. asiatica apresenta toxicidade (reduz espermatogênese e fertilidade) no sistema reprodutor masculino.

[ 70 ]

Toxicidade aguda

Toxicidade aguda
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato etanólico. Doses para ensaio: 100 à 2000 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar machos submetidos ao teste de toxicidade aguda para determinar a DL50.

O extrato etanólico de C. asiatica apresenta DL50 = 200 mg/kg, contudo demonstra toxicidade para o sistema reprodutor masculina na dose de 100 mg/kg.

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87 - PUNTUREE, K. et al. Thai medicinal plants modulate nitric oxide and tumor necrosis factor-alpha in J774.2 mouse macrophages. J Ethnopharmacol, v. 95, n. 2-3, p.183-189, 2004. doi: 10.1016/j.jep.2004.06.019
88 - CHENG, C. L. et al. The healing effects of Centella extract and asiaticoside on acetic acid induced gastric ulcers in rats. Life Sci, v. 74, n. 18, p.2237-2249, 2004. doi: 10.1016/j.lfs.2003.09.055
89 - SHINOMOL, G. K.; MURALIDHARA. Effect of Centella asiatica leaf powder on oxidative markers in brain regions of prepubertal mice in vivo and its in vitro efficacy to ameliorate 3-NPA-induced oxidative stress in mitochondria. Phytomedicine, v. 15, n. 11, p.971-984, 2008. doi: 10.1016/j.phymed.2008.04.010
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93 - VISWESWARI, G. et al. Evaluation of the anticonvulsant effect of Centella asiatica (gotu kola) in pentylenetetrazol-induced seizures with respect to cholinergic neurotransmission. Epilepsy Behav, v. 17, n. 3, p.332-335, 2010. doi: 10.1016/j.yebeh.2010.01.002
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99 - YOOSOOK, C. et al. Anti-herpes simplex virus activities of crude water extracts of Thai medicinal plants. Phytomedicine, v. 6, n. 6, p.411-419, 2000. doi: 10.1016/S0944-7113(00)80068-9
100 - CHENG, C. L.; KOO, M. W. Effects of Centella asiatica on ethanol induced gastric mucosal lesions in rats. Life Sci, v. 67, n. 21, p.2647-2653, 2000. doi: 10.1016/s0024-3205(00)00848-1
101 - SHARMA, R.; SHARMA, J. Modification of gamma ray induced changes in the mouse hepatocytes by Centella asiatica extract: in vivo studies. Phytother Res, v. 19, n. 7, p.605-611, 2005. doi: 10.1002/ptr.1684
102 - JAYASHREE, G. et al. Anti-oxidant activity of Centella asiatica on lymphoma-bearing mice. Fitoterapia, v. 74, n. 5, p.431-434, 2003. doi: 10.1016/s0367-326x(03)00121-7
103 - HAUSEN, B. M. Centella asiatica (Indian pennywort), an effective therapeutic but a weak sensitizer. Contact Dermatitis, v. 29, n. 4, p.175-179, 1993. doi: 10.1111/j.1600-0536.1993.tb03532.x

Farmácia da Natureza
[ 1 ]

Fórmula

Tintura

Alcoolatura

Componente

Quantidade

Componente

Quantidade*

Etanol/água 70%

1000 mL

Etanol/água 80%

1000 mL

Parte aérea seca

100 g

Parte aérea fresca

200 g

                                                                  * Após a filtragem ajustar o teor alcoólico da alcoolatura para 70%, com adição de etanol 98%, se necessário. 
Modo de preparo

Tintura: pesar 100 g de parte aérea seca rasurada e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 70%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.

Alcoolatura: pesar 200 g de parte aérea fresca, lavar picar e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 80%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.

Principais indicações

Insuficiência venosa (EMA, 2010; BRASIL, 2014) e adiposites (celulites). Úlceras cutâneas, queimaduras, úlcera gástrica e duodenal (WHO, 1999a). Transtornos de ansiedade (SARRIS, 2018).

Posologia

Uso oral: tomar de 1 a 3 gotas por quilo de peso divididas em 3 vezes ao dia, sempre diluídas em água (cerca de 50 mL ou meio copo).

Farmácia da Natureza
[ 2 ]

Fórmula

Componente

Quantidade

Folha seca rasurada

0,4 a 0,6 g ou uma colher de sopa rasa

Água q.s.p.

150 mL

 
Modo de preparo

Preparar por infusão, por 5 minutos.

Principais indicações

Insuficiência venosa (EMA, 2010; BRASIL, 2014) e adiposites (celulites). Úlceras cutâneas, queimaduras, úlcera gástrica e duodenal (WHO, 1999a). Transtornos de ansiedade (SARRIS, 2018).

Posologia

Uso oral: adultos devem tomar 150 mL (1 xícara de chá) do infuso duas a três vezes ao dia.

Uso tópico: aplicar o infuso sobre a pele ou úlcera duas a três vezes ao dia.

Referências bibliográficas

1 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 80-82.
2 - PEREIRA, A. M. S. (Org.). Formulário de Preparação Extemporânea: Farmácia da Natureza. 2 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 49-50.

Dados Químicos
[ 1 , 2 , 3 , 4 , 5 , 6 , 7 , 8 , 9 , 10 ]
Marcador:
Principais substâncias:

Ácidos

brahmico, centélico e centóico.

Ácidos graxos

linoleico, lignocérico, linolênico, oleico, palmítico e esteárico.

Alcaloides

hidrocotilina.

Aminoácidos

alanina, serina, aminubutirato, aspartato, glutamato, histidina, lisina e treonina.

Carotenoides

β-caroteno.

Fitosteróis

campestrol, estigmasterol e β-sitosterol.

Flavonoides

astragalina, catequina, campferol, quercetina, isoquercetina e rutina.

Mucilagens

Óleos essenciais

cineol, alcanfor, germacreno D, β-cariofileno, trans-β-farneseno, n-dodecano, α e β-pineno, γ-terpineno, p-cimol, α-humuleno e felandreno.

Pectinas

Poliacetilenos

Polissacarídeos

Princípios amargos

valerina.

Resinas

Sais minerais

Saponinas

Taninos

Triterpenoides

asiaticosídeo (A e B), madecassosídeo, centelosídeo, bramosídeos e braminosídeo, hidrocotilegeninas A-E, ácido asiático, ácido indocentóico, ácido asiaticentóico, ácido centélico, ácido centóico, ácido madecássico, ácido terminólico, ácido bramico, ácido 2α,3β, 20,23-tetrahidroxiurs-28-óico e ácido 2α,3β,6β-trihidroxiolean-12-en-28-óico 28-O-[α-L-rammnopiranosil-(1-4)-β-D-glucopiranosil-(1-6)-β-D-glucopiranosil]éster.

Vitaminas

A e C.

Referências bibliográficas

1 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 2 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2008, p. 73.
2 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 2. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 103-104.
3 - TESKE, M. & TRENTINI, A. M. M. Compêndio de Fitoterapia. 4 ed. Curitiba: Herbarium Lab. Bot. Ltda, 2001, p. 102.
4 - PANIZZA, S. T. et al. Uso tradicional de plantas medicinais e fitoterápicos. São Luiz: Conbrafito, 2012, p. 106.
5 - BARNES, J. et al. Plantas medicinales. 1 ed. Barcelona: Pharma Editores, S.L., 2005, p. 278.
6 - HASHIM, P. et al. Triterpene composition and bioactivities of Centella asiatica. Molecules, v. 16, n. 2, p.1310-1322, 2011. doi: 10.3390/molecules16021310
7 - YU, Q. L. et al. A novel triterpene from Centella asiatica. Molecules, v. 11, n. 9, p.661-665, 2006. doi: 10.3390/11090661
8 - HUSSIN, M. et al. Modulation of lipid metabolism by Centella asiatica in oxidative stress rats. J Food Sci, v. 74, n. 2, p.H72-H78, 2009. doi: 10.1111/j.1750-3841.2009.01045.x
9 - NHIEM, N. X. et al. A new ursane-type triterpenoid glycoside from Centella asiatica leaves modulates the production of nitric oxide and secretion of TNF-α in activated RAW 264.7 cells. Bioorg Med Chem Lett, v. 21, n. 6, p.1777-1781, 2011. doi: 10.1016/j.bmcl.2011.01.066
10 - GRUENWALD, J. et al. PDR for Herbal Medicines. Montvale: Economics Company, Inc, 2000, p. 359.

Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 2019
Arquivo: PDF icon Download (514.39 KB)

Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 2017
Arquivo: PDF icon Download (575.97 KB)

Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Agência Europeia de Medicamentos
Ano de Publicação: 2010
Arquivo: PDF icon Download (413.38 KB)

Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 2010
Arquivo: PDF icon Download (405.28 KB)

Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 2000
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Tipo: Internacional
Tipo de Monografia: Organização Mundial de Saúde
Ano de Publicação: 1999
Arquivo: PDF icon Download (86.23 KB)

Advertências: 

suspender o uso se houver alguma reação indesejável. Há experiência de sua indicação em crianças a partir de 12 anos, sendo esta prática sempre orientada pelo profissional pediátrico. O uso continuo não deve ultrapassar 30 dias[2,3,8].

Contraindicações: 

em gestantes, lactantes e pacientes alcoolistas, abstêmios ou em tratamento para o alcoolismo (referente ao uso de formulações contendo etanol). Evitar em casos de hipercolesterolemia familiar grave, pois pode aumentar os níveis de colesterol no início do tratamento[2,3,7,8].

Efeitos colaterais e toxicidade: 

em doses habituais não produz nenhum efeito colateral. Superdosagem ou intoxicação pode provocar náuseas, vômitos, irritação gástrica, hepatotoxicidade, depressão do sistema nervoso central, podendo causar hipotensão arterial, sonolência, sedação, vertigem e cefaleia. Pode causar fotossensibilização cutânea. Há relatos de dermatite alérgica de contato, contudo, a capacidade sensibilidade desta espécie é considerada baixa[2,3,4,5,6,7,8].

Interações medicamentosas: 

o uso em altas doses pode potencializar o efeito de hipoglicemiantes e hipolipemiante. O uso concomitante desta planta com anti-inflamatórios e corticoides interfere negativamente em sua ação reparadora tecidual. Contudo, o extrato de C. asiatica apresenta ação antagônica aos efeitos que a dexametasona exerce como agente supressor no processo de cicatrização de ferimento, sendo esta espécie vegetal efetiva no processo cicatricial. Para o tratamento de varizes e hemorroidas associar com Ginkgo bilobaAesculus hippocastanumVitis vinifera ou Hamamelis virginiana. Para ulcerações cutâneas, associar com Calendula officinalis e Symphytum officinale. A administração oral de C. asiatica e cápsulas de cloreto de potássio em pacientes portadores de hanseníase, apresenta resultados promissores, comparável a terapia com dapsona[1,2,3].

Referências bibliográficas

1 - NICOLETTI, M. A. et al. Principais interações no uso de medicamentos fitoterápicos. Infarma, v. 19, n. 1/2, 2007.
2 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 82.
3 - PEREIRA, A. M. S. (Org.). Formulário de Preparação Extemporânea: Farmácia da Natureza. 2 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 50.
4 - BISWAS, D. et al. Ethnobotany, phytochemistry, pharmacology, and toxicity of Centella asiatica (L.) Urban: a comprehensive review. Phytother Res, v. 35, n. 12, p.6624-6654, 2021.  doi: 10.1002/ptr.7248
5 - PHILIPS, C. A.; THERUVATH, A. H. A comprehensive review on the hepatotoxicity of herbs used in the Indian (Ayush) systems of alternative medicine. Medicine (Baltimore), v. 103, n. 16, p.1-12, 2024. doi: 10.1097/MD.0000000000037903
6 - GRUENWALD, J. et al. PDR for Herbal Medicines. Montvale: Economics Company, Inc, 2000, p. 360.
7 - BARNES, J. et al. Herbal Medicines. 3 ed. London: Pharmaceutical Press, 2007, p. 373.
8 - PANIZZA, S. T. et al. Uso tradicional de plantas medicinais e fitoterápicos. São Luiz: Conbrafito, 2012, p. 106.

Propagação: 

multiplica-se principalmente por rizomas e estolões [ 1 , 2 ] .

Colheita: 

as folhas adultas devem ser colhidas antes da floração [ 1 , 2 ] .

Referências bibliográficas

1 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 2 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2008, p. 73.
2 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 2. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 103.

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