Originária do Sri Lanka (Ceilão) e Sul da Índia, encontra-se distribuída no Sudeste Asiático, China, Birmânia, Indonésia, Madagascar, Caribe, Austrália e África. No Brasil encontra-se bem adaptada, principalmente nos estados do Sul do país. Esta espécie é muito utilizada como condimento e medicinal. Suas principais indicações são: antisséptica, antifúngica, antiviral, antibacteriana, antidiarreica, antiparasitária, antioxidante, hipoglicemiante, antialérgica, cardiotônica, neuroprotetora, orexígena, antidispéptica, antiespasmódica, emenagoga, antidismenorreica, mucolítica e carminativa[1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11].
Árvore, perenifólia, de crescimento lento, de até 15 m de altura, de copa densa e arredondada, tronco de casca parda escura e irregular, ramos cilíndricos com casca marrom-acinzentada; folhas simples, opostas, oblongo, ovaladas ou lanceoladas, glabras, aromáticas, ápice agudo, pecíolo longo, nervuradas, inicialmente de coloração vermelha e depois verde escuro brilhante, muito coriácea, de até 18 cm de comprimento, com odor de cravo; flores verde-esbranquiçadas, diminutas, em inflorescências paniculadas, axilares ou terminais, de odor único, cobertas por pelos sedosos; frutos ovoides a oblongo, tipo drupa, escuros, com cerca de 1 a 1,5 cm de comprimento, semi-envolvidos pelo epicálice anexado, são utilizados para a propagação da espécie, contendo uma única semente elipsoide[12,3].
Nome popular | Local | Parte da planta | Indicação | Modo de preparo | Forma de uso | Restrição de uso | Referências |
---|---|---|---|---|---|---|---|
Árvore de canela | Palestina | Casca | Hipoglicemiante. |
Decocção, infusão ou in natura. |
- |
- |
[
1
]
|
Canela | Sydney (Austrália) | - | Hipoglicemiantte. |
- |
- |
- |
[
2
]
|
Referências bibliográficas
Angiogênica e Antitumoral
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Casca |
Extrato aquoso. Dose para ensaio (in vivo): 0,3 mg/g. |
In vitro: Em linhagens celulares de câncer de mama (MDA-MB-231), células de glioma humano (U251) e células endoteliais vasculares umbilicais humanas (HUVEC) submetidas a avaliação da expressão gênica do fator de crescimento endotelial vascular (VEGF). In vivo: Em ratos SCID inoculados com células cancerígenas de ovário humano (SKOV3). |
O extrato de C. zeylanicum apresenta atividade angiogênico e antitumoral, pois reduz a produção de VEGF e a expressão do gene HIF-1α. |
[
10
] |
Anti-hipertensiva e Hipocolesterolemiante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Casca |
Extrato metanólico: 800 g do material vegetal (pó) em 3 L de metanol. Rendimento: 5,6%. Doses para ensaio: 5, 10 e 20 mg/kg, e 300 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de hipertensão arterial aguda ou crônica induzida por L-NAME, submetidos a aferição da pressão arterial, análise histológica do coração e aorta, determinação do perfil lipídico e do conteúdo tecidual de óxido nítrico (NO). |
O tratamento com extrato de C. zeylanicum demonstrou atividade anti-hipertensiva, dose-dependente, revertendo a depleção de NO e prevenindo danos no tecido, além de apresentar ação hipocolesterolemiante. |
[
62
] |
Anti-hipertensiva e Vasorelaxante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Casca |
Extrato aquoso: 300 g do material vegetal (pó) em 3 L de água. Rendimento: 4,42%. Doses para ensaio: 5, 10 e 20 mg/kg. |
In vitro: Em anéis da aorta torácica de ratos Wistar normotensos e hipertensos (espontâneos, induzida por NaCl ou L-NAME) tratados com extrato vegetal.
|
Observou-se que o extrato de C. zeylanicum apresenta atividades anti-hipertensiva e vasorelaxante. |
[
66
] |
Anti-inflamatória
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Casca |
Extrato etanólico. Dose para ensaio: 0,8 mg casca de canela/kg. |
In vivo: Em ratos Balbc/J portadores de doença inflamatória intestinal tratados com o extrato vegetal, e submetidos a análise morfológica e histológica do tecido colônico, expressão de mediadores pró-inflamatórios e proteínas de junção. |
Observou-se que C. zeylanicum apresenta atividade anti-inflamatória, em modelo murino de colite. |
[
43
] |
Casca |
Extrato etanólico: 1:5. Concentrações para ensaio: 0,1 a 10 µL/mL. |
In vitro: Em mastócitos RBL-2H3 ou hiMC tratados com extrato vegetal para avaliar a liberação e expressão de mediadores pró-inflamatórios (cysLT, CXCL8, MCP-1 e β-hexosaminidase).
|
O extrato de C. zeylanicum reduz a liberação e expressão de mediadores pró-inflamatórios em mastócitos. |
[
82
] |
- |
Extrato: 4 g do material vegetal (pó) em solvente (diclorometano, acetato de etila, etanol e água). |
In vitro: Em macrófagos RAW 264.7 tratados com LPS e IFN-γ para avaliar a produção de óxido nítrico (NO) e fator de necrose tumoral alfa (TNF-α), e determinação da viabilidade celular.
|
Observou-se que os extratos de C. zeylanicum apresentam atividade anti-inflamatória, principalmente, com acetato de etila, contudo este extrato apresentou maior toxicidade. |
[
51
] |
Anti-inflamatória e Antifibrótica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Casca |
Extrato etanólico: 1:5 (em álcool à 70%). Dose para ensaio: 4,5 mL/kg. |
In vitro: Em fibroplasto intestinal humano incubado com extrato vegetal, com posterior avaliação da expressão de mRNA. In vivo: Em camundongos IL-10-/-Balbc/J portadores de colite tratados com o extrato vegetal, com posterior excisão do tecido colônico e isolamento do RNA. |
O extrato de C. zeylanicum apresenta atividades anti-inflamatória e antifibrótica. |
[
8
] |
Anti-inflamatória e Antioxidante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Casca |
Extrato: 10 g do material vegetal (pó) em metanol ou etanol. Doses para ensaio: 1, 2 e 4 mg/kg (para cada extrato). |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através do radical DPPH e em linfócitos para avaliar a atividade da superóxido dismutase (SOD). In vivo: Em camundongos BALB/c submetidos a atrite reumatoide induzida por colágeno bovino tipo II e tratamento com extrato vegetal, e com posterior análise morfológica, histológica e de expressão proteica (CAPN1, TNF-α e NFATc3). |
Observou-se que os extratos de C. verum apresentam atividade anti-inflamatória e antioxidante, principalmente na dose de 4 mg/kg. |
[
39
] |
- |
Extrato aquoso (infusão ou decocção): 1 g de Cinnamomum zeylanicum, Myristica fragrans ou 0,1 g de Eugenia aromatica em 25 mL de água. |
In vitro: Simulação do processo digestivo (extratos preparados por decocção), determinação da atividade antioxidante (radical ABTS), do conteúdo fenólico total e da atividade anti-inflamatória (COX).
|
Observou-se que o processo de cozimento e digestão podem alterar, principalmente a capacidade antioxidante e a quantidade de compostos fenólicos totais dos extratos vegetais em estudo. |
[
20
] |
Antiangiogênica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Pó. Extrato aquoso. |
In vitro: Avaliar a atividade do receptor da tirosina-quinase (VEGFR2), e a proliferação celular em linhagens celulares endoteliais vasculares humana e bovina, e em células tumorais humanas (mama e cólon).
|
Observou-se que o extrato de C. zeylanicum apresenta atividade antiangiogênica, pois inibe o receptor VEGFR2, a proteína tirosina-quinase, bem como a via de sinalização mediada por Stat3. |
[
29
] |
Antibacteriana
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Casca |
Óleo essencial. |
In vitro: Em cepas de Porphyromonas gingivalis incubadas com o óleo vegetal, com posterior determinação da concentração inibitória mínima (MIC), da integridade da membrana celular e avaliação de biofilmes.
|
O óleo essencial de C. zeylanicum apresenta atividade antibacteriana, com MIC = 6,25 µL/mL, sendo promissor para o tratamento de doenças periodontais. |
[
2
] |
Casca |
Óleo essencial. Outras espécies em estudo: Eugenia caryophyllata (botão floral), Origanum vulgare (planta com flor), Thymus vulgaris (folha e flor) e Thymus zygis (folha e flor). |
In vitro: Em linhagens de Salmonella Typhimurium e Salmonella Enteritidis para determinação da concentração inibitória mínima (MIC) e concentração bactericida mínima (CBM) dos óleos vegetais.
|
O óleo essencial de C. zeylanicum foi mais efetiva para a linhgem S. Typhimurium, portanto, as espécies O. vulgare, T. vulgaris e Thymus zygis apresentaram atividade antibacteriana mais potentes. |
[
37
] |
- |
Óleo. |
In vitro: Em linhagens de Salmonella entérica para determinar a concentração inibitória mínima (MIC), concentração e índice inibitório fracionado (CIF e ICIF) do óleo vegetal isolado ou em associação com antibióticos (enrofloxacina, ceftiofur ou sulfametoxazol-trimetroprim).
|
Observou-se sinergismo, principalmente, na combinação do óleo de C. zeylanicum com enrofloxacina, com isso houve, redução na dose do antibiótico, bem como dos efeitos adversos. |
[
4
] |
Casca |
Óleo. Rendimento: 0,93% ± 0,23. Pasta de polietilenoglicol (PEG 400): 3:2 (p/v). |
In vitro: Avaliar a atividade antimicrobiana das pastas contendo óleo vegetal, hidróxido de cálcio ou associação de Ciprofloxacino, Metronidazol e Minociclina, através do teste de microdiluição em ágar para determinar a concentração inibitória mínima (MIC) e quantificação da concentração bactericida mínima (CBM) em linhagem de Enterococcus fecalis, em 108 pré-molares mandibulares permanentes humanos também infectados por E. fecalis.
|
A pasta contendo a associação de antibióticos apresentou os menores valores de MIC e MBC, portanto a atividade antibacteriana em pré-molares, ocorreu após 7 e 14 de tratamento, tanto para a pasta de C. zeylanicum quanto de antibióticos. |
[
11
] |
- |
Óleo. Outras espécies em estudo: Eugenia caryophyllus e Thymus satureioides. |
In vitro: Em linhagens de Haemophilus ducreyi tratadas com o óleo vegetal submetidas ao teste de microdiluição em ágar para determinar a concentração inibitória mínima (CIM) e a concentração letal mínima (CLM).
|
Os óleos das espécies vegetais apresentaram atividade antibacteriana, com MIC = 0,05 a 0,52 mg/mL e CLM = 0,1 a 0,5 mg/mL. |
[
18
] |
Casca |
Extrato etanólico: material vegetal (pó) em etanol à 50%. Outras espécies em estudo: Ocimum sanctum (folha) e Syzygium aromaticum (broto). Concentrações para ensaio: 1 a 20% para S. aromaticum e C. zeylanicum, e 1 a 40% para O. sanctum. |
In vitro: Em cepas de Enterococcus faecalis submetidas aos testes de disco-difusão em ágar, microdiluição, susceptibilidade a biofilme em membrana de nitrato de celulose e em modelo dental.
|
Os extratos de C. zeylanicum e S. aromaticum apresentaram atividade antibacteriana mais potente, se comparado ao de O. sanctum, contudo não foram superiores a ação do hipoclorito de sódio. |
[
21
] |
Casca |
Cinnamomum zeylanicum e Syzygium aromaticum (botão floral): 1 g (pó)/5 mL (etanol à 50%). Allium sativum (bulbo): 80 g (in natura)/100 de água. Rosmarinus officinalis, Persea americana e Argemone mexicana (folhas): maceração de 5 g (pó)/80 mL metanol à 100%. |
In vitro: Em duas linhagens de Moraxella cattarhalis submetidas aos ensaios de disco-difusão em ágar e microdiluição em ágar para determinar a concentração inibitória mínima (CIM) e concentração bactericida mínima (CBM) dos extratos vegetais em estudo.
|
Observou-se que os extratos de A. sativum, C. zeylanicum e P. americanum, apresentaram atividade antibacteriana mais potentes. |
[
26
] |
Antibacteriana e Cicatrizante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Microemulsão: 6% de óleo essencial, Tweem 20 e água. (v/v). Dose para ensaio (irritação e excisão cutânea): 5 mL. |
In vitro: Em cepas de Staphylococcus aureus para avaliar a cinética de morte microbiana e alterações morfológicas por microscopia eletrônica de varredura. In vivo: Em ratos Wistar submetidos ao teste de irritação cutânea após aplicação da microemulsão ou óleo isoladamente, e a excisão cutânea de 300 mm2 para avaliar o processo de cicatrização. |
Observou-se que a microemulsão contendo óleo de C. zeylanicum apresentou atividade antibacteriana e cicatrizante, mais potentes, quando comparado ao óleo isoladamente. |
[
63
] |
Antibacteriana e Citotóxica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Casca |
Extrato etanólico. Concentrações para ensaio: 10 a 100 µg/mL; e 2 a 100 mg/mL. |
In vitro: Em linhagens celulares de câncer de mama (MDA-MB-231) e células epiteliais renais de macaco verde africano (Vero) para testes de citotoxicidade e fragmentação do DNA, e em cepas de Staphylococcus aureus e Escherichia coli submetidas ao teste de disco-difusão em ágar para determinação a concentração inibitória mínima (CIM).
|
Observou-se que o extrato de C. zeylanicum apresentou atividade citotóxica e apoptótica apenas para a linhagem MDA-MB-231 (IC50 = 25 µg/mL), e ação antibacteriana contra S. aureus (10 mg/mL). |
[
38
] |
Casca |
Óleo essencial. Outras espécies em estudo: Pelargonium graveolens (erva) e Lavandula angustifolia (flor). |
In vitro: Em linhagens de Acinetobacter baumanii isoladas de materiais e ambiente hospitalar, para avaliar a concentração inibitória mínima (CIM) do óleo vegetal, e em células endoteliais microvasculares humanas HMEC-1 e linhagem de glioblastoma (T98G) para avaliar a viabilidade celular pelo ensaio MTT.
|
Observou-se atividade antibacteriana principalmente para o óleo essencial de C. zeylanicum (MIC = 0,5 a 2,5 µL/mL), e atividade citotóxica para HMEC-1 (canela e lavândula) e T98G (gerânio e canela). |
[
17
] |
- |
Óleo essencial. Outras espécies em estudo: Mentha spicata, Zingiber officinale, Citrus limonum, Citrus paradisi, Jasminum grandiflora, Lavandula stoechas, Anthemis nobilis, Thymus vulgaris e Rosa centifolia. |
In vitro: Em cepas de Propionibacterium acnes submetidas aos testes de disco-difusão em ágar, microdiluição em água para determinar a concentração inibitória mínima (CIM) e a concentração bactericida mínima (MBC), e teste de citotoxicidade pelo método MTT em células de carcinomas humano (pulmão, próstata e mama).
|
Observou-se que os óleos essenciais de T. vulgaris e C. zeylanicum apresentaram atividades antibacteriana e citotóxica mais potentes. |
[
28
] |
Antifúngica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Casca |
Pó ou casca (in vitro): 300 mg/mL. Pastilhas (in vivo). |
In vitro: Em linhagens de Candida albicans resistentes ao fluconazol. In vivo: Em 5 pacientes portadores de HIV e candidíase oral tratados com pastilhas contendo canela. |
Observou-se que o pó de C. zeylanicum apresentou melhor atividade antifúngica, com MIC ≤ 15 mg/mL, quando comparado a casca. Em pacientes tratados com pastilhas por 7 dias, houve melhora no quadro de candidíase oral, contudo apresentou efeitos adversos. |
[
1
] |
- |
Óleo essencial. Concentrações para ensaio: 50 a 3200 µg/mL. Outras espécies em estudo: Origanum vulgare, Lippia graveolens, Thymus vulgaris, Salvia officinalis, Rosmarinus officinalis, Ocimum basilicum e Zingiber officinale. |
In vitro: Em cepas de Candida glabra sensíveis ou resistentes ao fluconazol submetidas ao teste de microdiluição em ágar para determinar a concentração inibitória mínima (CIM) e concentração fungicida mínima (CFM) do óleo vegetal.
|
O óleo essencial de C. zeylanicum foi efetivo para as linhagens sensíveis e resistentes ao fluconazol, na concentração de 400 a 3200 µg/mL, enquanto que as espécies T. vulgaris, S. officinalis, R. officinalis, O. basilicum e Z. officinale não apresentaram atividade antifúngica. |
[
12
] |
- |
Óleo essencial. Concentração: 512 µL/mL. Outras espécies em estudo: Citrus limon, Juniperus communis, Eucalyptus citriodora, Gaultheria procumbens, Melaleuca alternifolia, Origanum majorana, Salvia sclarea e Thymus vulgaris. |
In vitro: Em cepas de Fisarium spp. submetidas ao teste de diluição em ágar para determinar a concentração inibitória mínima (CIM) do óleo de canela.
|
Observou-se que o óleo essencial de C. zeylanicum apresentou atividade antifúngica mais potente, com MIC = 31,25 a 500 µg/mL. |
[
13
] |
- |
Extrato metanólico: 30 g do material vegetal (pó) em 100 mL de metanol à 80%. Concentrações para ensaio: 2,5 a 30%. Outras espécies em estudo: Thymus vulgaris, Caryophillium aromaticus, Echinophora platyloba e Allium cepa. |
In vitro: Em linhagens de Candida albicans submetidas ao teste de disco-difusão em ágar, e microdiluição em ágar para determinar a concentração inibitória mínima (MIC) e concentração fungicida mínima (CFM).
|
O extrato de C. zeylanicum apresentou atividade antifúngica mais potente entre as espécies vegetais, com MIC50 = 18 µg/mL, MIC90 = 32 µg/mL e CFM = 52 µg/mL. |
[
49
] |
Casca |
Extrato metanólico: 100 g do material vegetal (pó) em metanol. Concentrações para ensaio: 1 e 2 g/kg. Outras espécies vegetais em estudo: Zingiber officinale, Heracleum persicum, Elettaria cardamomum, Salvia officinalis, Calendula officinalis, Myrtus communis e Mentha spicata. |
In vitro: Em linhagens fúngicas de Trichophyton mentagrophytes, T. interdigitale, Microsporum canis e M. gypseum submetidas ao teste de microdiluição em ágar para determinar a concentração inibitória mínima (CIM) e a concentração fungicida mínima (CFM). In vivo: Em porquinhos-da-Índia submetidos a infecção dérmica por T. mentagrophytes e M. canis inoculados em uma área de 3 cm2. |
Observou-se que as espécies C. zeylanicum e Myrtus communis apresentaram atividade antifúngica potente em ambos os ensaios, com MIC = 0,0625 a 0,125 e CFM = 0,0625 a 1,51, e MIC = 0,058 a 0,099 e CFM = 0,058 a 0,217, respectivamente. |
[
15
] |
- |
Óleo essencial. Concentração: 5% (v/v). Outras espécies em estudo: Boswellia thurifera, Citrus Bergamia, Citrus aurantium amara, C. bigaradia, C. limonum, C. maxima, Commiphora myrrha, Copaifera officinalis, Eucalyptus globulus, Juniperus virginiana, Pogostemon patchouli, Salvia officinalis, Santalum album, Thymus vulgaris e Zingiber officinale. |
In vitro: Em cepas de Candida parapsilosis e C. orthopsilosis (isoladas de biofilme), submetidas à ensaios para determinação da concentração inibitória mínima (CIM), concentração fungicida mínima (CFM), concentração mínima de redução de biofilme (CMRB) e associação de anfotericina com óleo de C. zeylanicum.
|
Observou-se que o óleo de C. zeylanicum apresentou atividade antifúngica mais potente, com MIC = 250 e 500 µg/mL, CMRB = 1000 e 2000 µg/mL, CIFB (concentração inibitória da formação de biofilme) > 250 µg/mL, contudo, não houve sinergismo significativo quando associado à anfotericina. |
[
27
] |
- |
Óleo essencial. Outras espécies em estudo: Lippia graveolens, Ocimum basilicum, Origanum vulgare, Rosmarinus officinalis, Salvia officinalis, Thymus vulgaris e Zingiber officinale. |
In vitro: Em cepas de Candida spp. sensíveis e resistentes ao fluconazol submetidas ao teste de microdiluição em ágar para determinar a concentração inibitória mínima (CIM) e a concentração fungicida mínima (CFM).
|
Observou-se que o óleo essencial de C. zeylanicum apresentou atividade antifúngica, principalmente para o grupo C. albicans e C. non-albicans sensíveis ao fluconazol, contudo, O. vulgare apresentou atividade antifúngica mais potente entre as espécies em estudo. |
[
31
] |
- |
Óleo essencial. Outras espécies em estudo: Aniba rosaeodora, Laurus nobilis e Sassafras albidum. |
In vitro: Em linhagens fúngicas de Aspergillus spp., Alternaria alternata, Aureobasidium pullulans, Penicillium ochrochloron, Trichoderma viride, Fusarium spp., Phoma macdonaldii, Phomopsis helianthi e Mucor mucedo submetidas ao teste de micro e macrodiluição para determinar a concentração inibitória mínima (CIM) e a concentração fungicida mínima (CFM).
|
Observou-se que o óleo de C. zeylanicum apresentou atividade antifúngica mais potente, quando comparado as outras espécies vegetais deste estudo. |
[
33
] |
Antileucêmica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato aquoso. Concentrações para ensaio: 0,01, 0,1, 1 e 2 mg/mL. |
In vitro: Em linhagem humana de leucemia mielóide aguda (THP-1) incubadas com o extrato vegetal, e submetidas aos ensaios MTT, citometria de fluxo e coloração de Hoechst 33342.
|
Observou-se que o extrato aquoso de C. zeylanicum induz a apoptose na linhagem celular em estudo, principalmente nas concentrações de 0,1 e 2 mg/mL. |
[
16
] |
Antimicrobiana
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Casca |
Extrato etanólico: 30 g do material vegetal (pó) em etanol. Gel base (50 g): contento 0,1 e 0,5% dos extratos vegetais (Cinnamomum zeylanicum, Azadirachta indica-folha, Ocimum sactum-folha, Tamarindus indica-fruto, Curcuma longa-raiz e Allium sativum-bulbo). |
In vitro: Em cepas de Staphylococcus aureus, Bacillus subtilis, Aspergillus niger e Escherichia coli submetidas ao teste disco-difusão em ágar.
|
Observou-se que o gel contendo 0,5% dos extratos vegetais apresentou atividade antimicrobiana mais potente. |
[
6
] |
Antimicrobiana e Citotóxica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Casca |
Óleo essencial: hidrodestilação. |
In vitro: Em cepas de Staphylococcus aureus, Streptococcus spp., Enterococcus spp., Bacillus cereus, Acinetobacter lwoffii, Enterobacter aerogenes, Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Proteus mirabilis, Pseudomonas aeruginosa, Salmonella typhimurium, Clostridium perfringens, Listeria spp., Mycobacterium smegmatis e Candida spp. submetidas aos testes de disco-difusão em ágar, microdiluição em água para determinar a concentração inibitória mínima (CIM), e em fibroblastos embrionários normais (5RP7) e transformados (F2408) de ratos, para determinar a citotoxicidade.
|
Observou-se que o óleo essencial de C. zeylanicum apresentou atividade antimicrobiana, principalmente para Enterococcus spp., Escherichia coli e Candida albicans, e citotoxicidade significativa, para células F2408. |
[
68
] |
Antinociceptiva
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Casca |
Extrato etanólico: 100 g do material vegetal em etanol. Rendimento: 50 g/kg. Doses para ensaio: 200 e 400 mg/kg. Outras espécies em estudo: Aloe vera (mucilagem), Apium graveolens (semente), Beta vulgaris (raiz), Eucalyptus camaldulentis (folha), Jasminum officinale (flor), Mentha piperita (folha), Ruta graveolens (folha), Lactuca sativa (semente) e Commiphora molmol (resina). |
In vivo: Em camundongos Swiss submetidos ao teste de contorções induzidas por ácido acético, placa quente, edema de orelha induzido por xileno e granuloma induzido por “pellets” de algodão. |
Neste estudo, das 11 espécies vegetais, Mentha piperita, Cinnamomum zeylanicum, Apium graveolens, Eucalyptus camaldulentis, Ruta graveolens, Jasminum officinale, Commiphora molmol e Beta vulgaris apresentam atividade antinociceptiva e anti-inflamatória. |
[
79
] |
Antioxidante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Suspensão aquosa: contendo 0,25% de canela. Outra espécie em estudo: Elettaria cardamomum (0,5%). |
In vivo: Em camundongos Swiss portadores de câncer de cólon induzido por azoximetano (AOM), com posterior análise da glutationa-S-transferase (GST) e peroxidação lipídica (TBARS). |
As suspensões aquosas de C. zeylanicum e E. cardamomum apresentaram atividade antioxidante, pois aumenta os níveis de GST e reduz a peroxidação lipídica. |
[
71
] |
Casca |
Pó: 1,0 g. Associação das espécies para preparação da suspensão: 0,5 g de Piper nigrum (fruto), 1,0 g de Cuminum cyminum (semente), 0,5 g de Elettaria cardamomum, 1,0 g de Zingiber officinale (rizoma), 0,5 g de Myristica fragrans (fruto), 0,5 g de Eugenia caryophyllus (botão floral), 0,5 g de Cinnamomum tamala (folha) e 1,0 g de Trigonella foenum-graecum (semente). Doses para ensaio: 10, 30 e 50 mg. |
In vivo: Em ratos Wistar suplementados com dieta hipercalórica para avaliar os parâmetros bioquímicos (TBARS, GSH, SOD, CAT, GPX e GST). |
Observou-se que a suspensão em estudo, restabelece o equilíbrio oxidante e antioxidante. |
[
72
] |
Casca |
Óleo essencial: hidrodestilação. |
In vitro: Em microssomas hepáticos de ratos Wistar subtidos a nitração e peroxidação lipídica induzidos por peroxinitrito.
|
O óleo essencial de C. zeylanicum apresenta atividade antioxidante, com IC50 = 18,4 µg/mL (nitração) e 2,0 µg/mL (peroxidação lipídica). |
[
75
] |
Casca |
Pó. Dose para ensaio: 10%. Outra espécie em estudo: Amomum subulatum (semente). |
In vivo: Em ratos Wistar submetidos a dieta hipercalórica e tratamento com pó vegetal, com posterior excisão do coração e fígado, para avaliar parâmetros bioquímicos (GSH, SOD, CAT, GPx, GST, GR, G6PD, ácidos graxos livres, concentração proteica e atividade antioxidante). |
As espécies vegetais deste estudo apresentaram atividade antioxidante. |
[
78
] |
Pó. Dose para ensaio: 75 mg/kg. Outra espécie em estudo: Zingiber officinale (raiz), 100 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de diabetes induzido por estreptozotocina, submetidos a avaliação de parâmetros espermatogênicos (testosterona sérica, LH, FSH e análise dos espermatozoides) e antioxidativos (CAT, MDA, SOD, GPX e catalase). |
O sinergismo entre canela e gengibre apresentou atividade antioxidante potente, favorecendo a espermatogênese, bem como a viabilidade e motilidade dos espermatozoides em ratos diabéticos. |
[
53
] |
|
Casca |
Extrato hidroalcoólico. Doses para ensaio: 100, 200 e 400 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar tratados com escopolamina (SCOP), submetidos a avaliação de aprendizagem, memória e desempenho cognitivo, e de marcadores de estresse oxidativo no tecido cerebral (MDA e GSH). |
O extrato de C. zeylanicum apresentou atividade antioxidante, além de reduziu o comprometimento cognitivo induzido por SCOP. |
[
57
] |
Antioxidante e Antiapoptótica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Casca |
Extrato aquoso: decocção de 10 g do material vegetal (pó) em 100 mL de água. Doses para ensaio: 200 e 400 mg/kg. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante (radicais DPPH e ABTS). In vivo: Em ratos Wistar submetidos ao tratamento com acetaminofeno e extrato vegetal, e posterior análise hematológica, histopatológica e imuno-histoquímica. |
Observou-se que o pré-tratamento com extrato de C. zeylanicum apresenta atividades antioxidante e antiapoptótica, reduzindo os danos oxidativos em células renais. |
[
35
] |
Antioxidante e Cardioprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Casca |
Extrato etanólico (96%). Doses para ensaio: 50, 100 e 200 mg/kg. |
In vitro: Determinação da atividade antioxidante através do radical DPPH. In vivo: Em ratos Sprague-Dawley submetidos a isquemia-reperfusão por oclusão da artéria coronária descendente anterior para avaliar as funções hemodinâmicas, o tamanho do infarto, eletrocardiograma, e análise de marcadores de lesão cardíaca (LDH e cTnI) e enzimas antioxidantes (SOD, GPX, CAT e MDA). |
Observou-se que o extrato de C. zeylanicum apresenta atividade antioxidante e cardioprotetora, reduzindo a arritmia e as lesões cardíacas. |
[
36
] |
Antioxidante e Hipolipemiante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato hidroalcoólico: contendo 18,41% de compostos fenólicos totais. Dose para ensaio: 100 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar submetidos a dieta rica em lipídeos, e tratados com extrato vegetal, com posterior análise bioquímica, do dialdeído malônico (MDA), da capacidade antioxidante (ABTS e SOD), e da expressão de SREBP-1c, LXRs, ACLY, FAS, NF-κB p65, PPARα, p-IRS-1, Nrf-2 e HO-1. |
O extrato de C. zeylanicum apresentou atividades hipolipidêmica, antioxidante e anti-inflamatória. |
[
40
] |
Antiparasitária
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Casca |
Extrato etanólico. Foram analisadas neste estudo 46 espécies vegetais. |
In vitro: Em parasitas de humanos, Ascaris lumbricoides incubados com o extrato vegetal.
|
Observou-se que o extrato de C. zeylanicum apresentou atividade antiparasitária, assim como as espécies Alpinia galanga, Andrographis paniculata, Citrus decumana, Desmodium triflorum, Hydnocarpus wightiana, Kaempfaria galanga, Lippia nodiflora, Morinda citrifolia, Pollia serzogonian, Tephrosia purpuria e Zingiber zerumbeth. |
[
81
] |
- |
Óleo essencial. Outras espécies em estudo: Citrus limon, Cymbopogon nardus, Corymbia citriodora, Eucalyptus globulus, Eugenia uniflora, Myrocarpus frondosus e Rosmarinus officinalis. Concentrações para ensaio: 0 a 300 µg/mL. |
In vitro: Em formas epimastigotas de Trypanosoma cruzi incubadas com os óleos vegetais e submetidas ao ensaio MTT, e em células Vero infectadas com as formas tripomastigotas e amastigotas, incubadas com os óleos vegetais e ensaio de metaciclogênse. Em células Vero incubadas com os óleos vegetais, com posterior análise de citotoxicidade através do ensaio MTT.
|
Observou-se que o óleo essencial de C. verum apresenta atividade antiparasitária mais potente, com CI50 = 24,13, 5,05 e 20,00 µg/mL, para as formas epimastiogas, tripomastigotas e amastigotas, respectivamente, além de citotoxicidade insignificativa até 39,65 µg/mL. |
[
25
] |
Antiproliferativa e Anti-inflamatória
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Casca |
Óleo. |
In vitro: Em cultura de fibroblastos dérmicos humanos submetidos a inflamação crônica e fibrose, e análise da expressão gênica por Microarray.
|
O óleo de C. zeylanicum apresentou atividades antiproliferativa e anti-inflamatória. |
[
7
] |
Biossíntese de colágeno
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato. Concentrações para ensaio de viabilidade celular: 0 a 100 µg/mL. |
In vitro: Em células fibroblásticas derivadas da pele humana (NB1RGB) submetidas ao ensaio de viabilidade e expressão do gene COL1A1, por RT-PCR quantitativo em tempo real.
|
O extrato de C. zeylanicum possui atividade antienvelhecimento, pois induz a biossíntese do colágeno (alfa-1 tipo I), além de não apresentar citotoxicidade. |
[
23
] |
Cicatrizante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Casca |
Extrato etanólico: maceração de 100 g do material vegetal (pó) em 500 mL de etanol à 90%. Rendimento: 15,30%. Suspensão aquosa: 5% extrato vegetal e 2% de tragacanto. Doses para ensaio: 250 e 500 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar submetidos a feridas por incisões paravertebrais de 6 cm de comprimento, excisões circulares cutâneas dorsais de 500 mm2 e teste de espaço morto. |
Observou-se que o extrato de C. zeylanicum apresenta atividade cicatrizante. |
[
77
] |
Hepatoprotetora e Nefroprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Casca |
Extrato aquoso: 20 g do material vegetal (pó) em 200 mL de água. Dose para ensaio: 200 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos Balb/c submetidos a lesões agudas renais e hepáticas induzidas por acetaminofeno, após tratamento com extrato vegetal. |
A análise bioquímica e histopatológica demonstrou que o pré-tratamento com extrato de C. zeylanicum apresenta atividades antioxidante, hepatoprotetora e nefroprotetora. |
[
34
] |
Hipocolesterolemiante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Pó: 0,05% canela. Outras espécies em estudo: Cuminwn cyminum, Zingiber officinale, Brassica nigra e Tamarindus indica. Dose para ensaio: 1,25, 0,04, 0,25 e 0,5-2,5%, respectivamente. |
In vivo: Em ratos Wistar suplementados com dieta hipercalórica, com posterior avaliação do colesterol sérico e hepático. |
Observou-se que a associação de C. zeylanicum, C. cyminum, Z. officinale, B. nigra e T. indica não reduz os níveis de colesterol. |
[
80
] |
Hipoglicemiante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Casca |
Extrato aquoso: decocção de 10 g do material vegetal (seco) em 500 mL de água. Rendimento: 3520 mg/10 mg. Outras espécies em estudo: Laurus nobilis (folha), Sideritis montana (folha), Vaccinium macrocarpon (fruto), Hibiscus sabdariffa (flor), Cyclopia genistoides (folha), Rosmarinus officinalis (folha), Syzygium aromaticum (botão floral), Phaseolus vulgaris (vagem), Camellia sinensis (folha) e Ribes nigrum (folha). |
In vitro: Determinar a atividade inibitória da enzima α-amilase humana na presença do substrato 2-cloro-4-nitrofenil-β-D-maltoheptosídeo (CNP-G7) e do extrato vegetal, através da Cromatografia de Alta Eficiência (CLAE).
|
Observou-se que o extrato de C. zeylanicum inibe a atividade enzimática, reduzindo a liberação de glicose de alimentos contendo amido. Resultados semelhantes foram encontrados para C. sinensis, R. nigrum, L. nobilis, V. macrocarpon e S. aromaticum. |
[
5
] |
Casca |
Extrato aquoso: 98,5 g do material vegetal (pó) em água (5:1). Concentração: 25 mg/mL. Concentrações para ensaio: 0,2, 0,3 e 0,4 mg/mL. |
In vitro: Em adipócitos 3T3 LI submetidos a avaliação da captação de glicose e secreção de adiponectina.
|
O extrato de C. zeylanicum aumenta a captação de glicose, principalmente na concentração de 0,2 mg/mL, contudo, inibiu a secreção de adiponectina. |
[
73
] |
Casca |
Extrato. Dose para ensaio: 5,96 mg/kg. Outra espécie em estudo: Cinnamomum cassia (casca). |
In vitro: Em células INS-1 submetidas a análise quanto a liberação de insulina. In vivo: Em ratos Wistar suplementados com extrato vegetal, submetidos a análise de glicemia basal, insulina plasmática e teste de tolerância à glicose (TTG). |
Observou-se que C. zeylanicum apresenta atividade hipoglicemiante, contudo, a espécie C. cassia demonstrou maior efetividade. |
[
76
] |
- |
Extrato metanólico: 1 g do material vegetal (pó) em 10 mL de metanol. Concentração: 20 mg/mL. |
In vitro: Em enzima α-amilase pancreática suína incubada com o extrato vegetal, com posterior análise colorimétrica para avaliar a atividade biológica, associado a métodos cromatográficos (HPLC-HRMS-SPE-NMR).
|
Observou-se que C. zeylanicum tem ação inibitória para a enzima α-amilase. |
[
54
] |
Casca |
Extrato aquoso: 250 g do material vegetal em 2500 mL de água. Concentração para ensaio (in vitro): 30 µg/mL. |
In vivo: Em ratos diabéticos tipo 2 (OLETF) e não diabéticos (LETO) tratados com extrato vegetal, submetidos aos testes de tolerância à glicose e à insulina. |
Observou-se que o extrato de C. zeylanicum apresenta atividade hipoglicemiante, contudo, não houve aumento da sensibilidade à insulina. |
[
58
] |
Casca |
Extrato hidroalcoólico e aquoso: padronização de 40% de polifenóis. Doses para ensaio (in vivo): 6,25, 12,5, 25, 50 e 100 mg/kg. |
In vitro: Avaliar a atividade inibitória da enzima α-amilase pancreática. In vivo: Em ratos Wistar Han IGS tratados com os extratos vegetais e submetidos a avaliação de parâmetros bioquímicos. |
Observou-se que o extrato hidroalcoólico de C. zeylanicum inibe a atividade da enzima α-amilase (IC50 = 25 µg/mL) e apresenta ação hipoglicemiante, dose-dependente, sendo mais potente quando comparado ao aquoso. |
[
59
] |
Hipoglicemiante e Hiperglicemiante cerebral
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato. |
In vivo: Em ratos C57BL/6J obesos ou não, suplementados com o extrato vegetal, e submetidos a medições eletrocorticográficas (após aplicação de insulina intracerebroventricular), da atividade locomotora e do gasto energético. |
Observou-se que o extrato de C. zeylanicum melhora a sensibilidade de insulina no cérebro, aumentando a atividade motora, além de reduzir a glicemia e os níveis de gordura hepática. |
[
19
] |
Hipoglicemiante e Nefroprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Casca |
Extrato aquoso: 250 g do material vegetal em 2500 mL de água. Doses para ensaio: 3, 30 e 100 mg/kg. |
In vitro: Em tecido adiposo marrom (BAT), músculo gastrocnêmio e adipócitos 3T3LI para detectar a expressão das proteínas UCP-1 (termogenina) e GLUT4 (transportadora de glicose). In vivo: Em ratos Wistar portadores de diabetes induzido por estreptozotocina, submetidos a avaliação de parâmetros bioquímicos e histoquímica renal. |
Observou-se que o extrato de C. zeylanicum apresenta atividade antidiabética, independente da insulina, principalmente na dose de 100 mg/kg, e nefroprotetora. |
[
67
] |
Casca |
Óleo essencial: hidrodestilação (500 g do material vegetal). Doses para ensaio: 5, 10 e 20 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de diabetes induzido por aloxana, submetidos a avaliação de parâmentros bioquímicos, oxidativos e histopatologia renal. |
Observou-se que o óleo essencial de C. zeylanicum apresentou atividades hipoglicemiante, antioxidante e nefroprotetora. |
[
69
] |
Hipolipemiante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato aquoso. Dose para ensaio: 400 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar submetidos ao tratamento crônico com o extrato vegetal, para avaliar a atividade de receptores, a expressão proteica e os genes-alvos envolvidos na lipogênese. |
O extrato de C. zeylanicum tem ação redutora da lipogênese, reduzindo os níveis plasmáticos e tecidual de lipídeos. |
[
48
] |
Casca |
Extrato aquoso e metanólico. Doses para ensaio: pó - 0,25, 0,50 e 0,75 g/kg; extratos - 0,75 g/kg. |
In vivo: Em coelhos albinos portadores de hiperlipidemia induzida e tratados com pó ou extrato (aquoso ou metanólico) de canela. |
Observou-se que o extrato metanólico de C. zeylanicum apresentou atividade antihiperlipidemica mais potente, seguidamente do pó nas concentrações de 0,50 e 0,75 g/kg. |
[
24
] |
Hipolipemiante e Hipoglicemiante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato. Outras espécies em estudo: Prunus dulcis, Malus domestica, Citrus aurantium, Hamamelis virginiana, Tilia tomentosa, Vitis vinifera e Betula alba. |
In vivo: Em ratos Wistar submetidos a dieta rica em sacarose (HFS) e suplementados com extrato vegetal, com posterior avaliação dos parâmetros bioquímicos e quantificação da esteatose hepática. |
Os extratos de M. domestica e C. zeylanicum apresentaram efeito antiobesogênico mais potente, bem como atividade hipoglicêmica. |
[
64
] |
Metabolismo ósseo
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Casca |
Extrato etanólico: 100 mg do material vegetal em 1 mL de etanol à 99,5%. Doses para ensaio: 12,5, 25 e 50 µg/mL. |
In vitro: Em macrófagos RAW 264.7 tratados com RANKL e extrato vegetal, para avaliar a produção e expressão de biomarcadores envolvidos no metabolismo ósseo (TRAP e NFATc1).
|
Observou-se que o extrato de C. zeylanicum apresenta atividade inibitória da osteoclastogênese. |
[
70
] |
Nefroprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Casca |
Pó. Extrato etanólico. Dose para ensaio: suplementação com 3% de canela. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de diabetes induzido por estreptozotocina submetidos a análise de parâmetros bioquímicos, e de marcadores glomerulares (imuno-histoquímica, imunoblotting e qRT-PCR). |
Observou-se que o extrato de C. zeylanicum apresenta atividade nefroprotetora, devido a inibição da glicação avançada. |
[
56
] |
Neuroprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Pó. Dose para ensaio:100 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos C57BL/6 portadores de Encefalomielite Autoimune Experimental (EAE) induzida por MOG35-55. |
Observou-se que C. verum apresenta atividade neuroprotetora, pois favorece a regulação dos níveis do fator neutrófilo ciliar (CNTF). |
[
46
] |
- |
Pó. Doses para ensaio: 25, 50, 100 e 200 mg/kg. |
In vivo: Em ratos 5B6 TCR Tg (PLP139-151) infectados por toxina pertussis (modelo de esclerose múltipla recidivante-remitente), em camundongos SJL/J submetidos a infecção com toxina pertussis, e em camundongos C57BL/6 portadores de Encefalomielite Autoimune Experimental (EAE) induzida por MOG35-55 e infectados por toxina pertussis (modelo de EAE crônica) para avaliar o funcionamento das células T reguladoras (Tregs). |
Observou-se que C. zeylanicum tem ação neuroprotetora, pois aumenta os níveis de Tregs, reduzindo assim os sintomas clínicos da EAE. |
[
52
] |
- |
Pó. Dose para ensaio: 200 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos C57/BL6 submetidos a dieta com pó de canela. |
Observou-se que C. zeylanicum apresenta atividade neuroprotetora, pois aumenta os níveis do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF). |
[
22
] |
- |
Pó. Extrato aquoso. Rendimento: 7%. |
In vitro: Em proteína Tau submetida ao teste de agregação e em microtúbulos isolados de cérebro bovino, tratados com extrato vegetal.
|
Observou-se que C. zeylanicum possui atividade neuroprotetora, pois inibe a agregação proteica e a formação de filamentos, além de não apresentar toxicidade para células normais. |
[
30
] |
Neuroprotetora e Antioxidante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Pó. Dose para ensaio: 100 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos transgênicos 5XFAD portadores de doença de Alzheimer tratados com pó de canela e submetidos a avaliação do tecido neural. |
Observou-se que C. zeylanicum tem ação neuroprotetora e antioxidante, pois reduz o estresse oxidativo no hipocampo através da supressão da proteína p21rac, e da fosforilação da proteína Tau, além de reduzir os níveis de peptídeos beta-amiloide. |
[
14
] |
Neurotônica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Pó. Dose para ensaio: 50 mg/kg. |
In vivo: Em ratos C57/Bl6 submetidos aos testes de labirinto de Barnes e em T elevado. |
Observou-se que C. verum possui ação tônica cerebral, estimulando a memória, devido a estimulação da plasticidade sináptica no hipocampo, contudo, não houve alteração significativa na atividade locomotora. |
[
41
] |
Casca |
Extrato aquoso: maceração de 250 g do material vegetal (pó) em água. Rendimento: 5,6% (p/p). Doses para ensaio: 50, 100 e 200 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de demência tipo Alzheimer induzida por estreptozotocina, e submetidos a avaliação de parâmetros bioquímicos, comportamentais e locomoção, aos testes de reconhecimento de objetos (ORT) e do labirinto aquático de Morris (MWM). |
O extrato aquoso de C. zeylanicum apresenta atividade tônica cerebral e antioxidante, principalmente nas doses de 100 e 200 mg/kg, melhorando a memória e o déficit cognitivo. |
[
55
] |
Osteogênica indutora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Casca |
Extrato etanólico. Concentrações para ensaio: 5, 10 e 25 µg/mL. Outras espécies em estudo: Syzygium aromaticum (casca) e Salvia triloba (flor). |
In vitro: Em tecido pulpar permanente humano para análise de proliferação e diferenciação em sistema xCELLigence, e determinação da atividade imunomoduladora após tratamento com fator de necrose tumoral (TNF-α).
|
Observou-se que o extrato de C. zeylanicum apresenta atividade osteogênica indutora, principalmente na concentração de 10 µg/mL, o extrato de S. aromaticum um potente estimulador de ostecalcina, e S. triloba com atividade anti-inflamatória significativa, através da redução de citocinas IL-6. |
[
3
] |
Relaxante muscular
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Casca |
Extrato hidroalcoólico: 500 g do material vegetal (pó) em água/etanol (50:50). Rendimento: 9%. Concentrações para ensaio: 10, 15 e 20 mg/mL. |
In vivo: Em ratas Wistar em estágios metaestro ou diestro, submetidas ao isolamento de tiras uterinas com endométrio, para avaliar a contratilidade da musculatura lisa na presença de cloreto de potássio (KCl), oxitocina (OT) e Bay K8644. |
O extrato de C. zeylanicum reduz a força de contração uterina, dose-dependente. |
[
45
] |
Repelente de insetos
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Casca |
Óleo essencial. Outras espécies em estudo: Cuminum cyminum (semente), Cyperus scariosus (parte aérea), Curcuma longa (rizoma), Juniperus macropoda (fruto), Ocimum basilicum (folha), Rosmarinus officinalis (parte áerea), Nigella sativa (semente), Pimpinella anisim (semente) e Zingiber officinale (rizoma). |
In vivo: Em mosquitos Anopheles stephensi, Aedes aegypti e Culex quinquefasciatus submetidos ao teste de repelência com determinação da dose repelente (RD95). |
O óleo essencial de C. zeylanicum apresentou atividade repelente mais potente para as três espécies de mosquitos, com RD95 (mg/peso) = 49,6 (A. stephensi), 53,9 (A. aegypti) e 44,2 (C. quinquefasciatus). |
[
74
] |
Casca |
Óleo essencial. Associação com as espécies: Cymbopogon citrullus (folha) e Eucalyptus globulus (folha). |
In vivo: Em mosquitos Aedes albopictus para avaliar a repelência aos óleos vegetais, e em ratos Wistar submetidos ao teste de toxicidade de inalação aguda (análise hematológica, bioquímica e enzimática). |
A associação de espécies vegetais apresentou atividade repelente e ausência toxicidade. |
[
50
] |
- |
Óleo essencial. Concentrações para ensaio: 0,01, 0,1 e 1% (v/v), diluído em 1/3 de etanol e 2/3 de silicone (Dow CorningH 556®). |
In vivo: Em fêmeas adultas de Anopheles gambiae submetidas aos ensaios de repelência, irritação por contato e toxicidade. |
Neste estudo 20 espécies vegetais foram analisadas, contudo, Cymbopogon winterianus, Cinnamomum zeylanicum e Thymus vulgaris, apresentaram os melhores resultados. |
[
60
] |
Sistema metabólico
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato aquoso: 10 g do material vegetal (pó) em 100 mL de água. Dose para ensaio: 400 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar tratados com extrato vegetal, com posterior análise da expressão proteica do hormônio tireoidiano T3 em receptores hepáticos e cardíacos. |
Observou-se que o extrato de C. zeylanicum reduz o nível sérico de T3, bem como sua ação no tecido cardíaco. |
[
47
] |
- |
Pó. Dose para ensaio: 1 g/kg. |
In vivo: Em ratos Sprague-Dawley suplementados com canela, para avaliar os metabólicos de proantocianidinas na urina e fezes. |
Observou-se que os metabólitos são provenientes de reações de conjugação, sendo identificado principalmente, catequina e ácidos fenólicos. |
[
86
] |
Sistema metabólico e Função cognitiva
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Casca |
Extrato aquoso: decocção de 60 g do material vegetal (pó) em 600 mL de água. Dose para ensaio: 50 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Sprague-Dawley portadores da doença de Alzheimer induzida por L-glutamato monossódico, com posterior testes comportamentais, análises bioquímicas e experimentos estereológicos. |
O extrato de C. zeylanicum favorece a modulação de alterações metabólicas e funções cognitivas. |
[
42
] |
Sistema reprodutor masculino
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Casca |
Extrato aquoso: decocção do material vegetal em água (1:7,5 p/v). Rendimento: 4%. Dose para ensaio: 5 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Sprague-Dawley portadores de hiperplasia prostática induzida por dipropionato de testosterona. |
O extrato de C. verum foi efetivo no tratamento da hiperplasia prostática, reduzindo alterações morfológicas, histológicas, bem como os níveis de PSA e da enzima 5α-redutase. |
[
9
] |
Casca |
Óleo essencial: hidrodestilação (100 g de pó/2 L água). Dose para ensaio: 100 ng/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar tratados com docetaxel (DTX), paclitaxel (PTX) e óleo vegetal, submetidos a avaliação da qualidade dos espermatozoides, integridade do DNA do esperma e atividade antioxidante. |
Observou-se que o óleo de C. zeylanicum tem ação protetora do sistema reprodutor masculino, contra os danos causados por taxanos. |
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Casca |
Óleo essencial (hidrodestilação): 100 g do material vegetal em 1,5 L de água. Dose para ensaio: 100 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar tratados com tetracloreto de carbono (CCl4) e óleo vegetal, com posterior análise morfológica e histopatológica dos órgãos do sistema reprodutor masculino, dos parâmetros de qualidade espermática, determinação de marcadores de estresse oxidativo (TBARS, MDA, catalase e rGSH) e do índice de células apoptóticas testiculares. |
Observou-se que o óleo de C. zeylanicum apresenta atividade protetora do sistema reprodutor masculino, principalmente pela ação antioxidante. |
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Casca |
In vivo: Em ratos Wistar tratados o óleo vegetal, e posterior análise morfológica e histopatológica dos órgãos do sistema reprodutor masculino, dos parâmetros de qualidade espermática, determinação de marcadores de estresse oxidativo (TBARS, MDA, catalase e rGSH) e do índice de células apoptóticas testiculares. |
Observou-se que o óleo de C. zeylanicum apresenta atividade antioxidante, melhorando as funções do sistema reprodutor masculino. |
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Referências bibliográficas
Referências bibliográficas
Ácidos
cinâmico, ferúlico, cafeico, gálico, oleico, protocatecuico e o p-hidroxibenzóico.
Açúcares
Álcoois
cinamil, α-terpineol, linalol e α-bisabolol.
Aldeídos
cinamaldeído, metoxicinamaldeído, aldeído hidrocinâmico, benzaldeído, vanilina, cuminaldeído, trans-cinamaldeído, hidroxicinamaldeído, benzenepropanal, citronelal e 2-metil-3-fenil-propanal.
Cumarinas
Ésteres
acetato de cinamila, cinamato de metila, cinamato de etila, acetato de hidrocinamil, acetato de eugenil, benzoato de benzila e acetato de bornil.
Fenóis
eugenol e piragalol.
Flavonoides
tipo procianidinas.
Gomas
Mucilagens
Óleos essenciais
α- e β-pineno, α-terpineno, α e β-felandreno, p-cimeno, limoneno, linalol, α-copaeno, α –muuroleno, cedreno, β-cariofileno, óxido de cariofileno, canfeno, cânfora, 3-carene, humuleno, α e β-tumerona, α-cadinol, vanilina, metilcetona, cineol, calameneno, α-ylangeno, ácido trans-cinâmico, Δ-cadineno, felandreno, linalol, cinamil acetato, benzoato de benzila e álcool benzílico.
Outras substâncias
oxalato de cálcio, cinceilanina e cinceilanol.
Polifenóis
catequina.
Resinas
Taninos
condensados.
Referências bibliográficas
suspender o uso se houver alguma reação indesejável.
em gestantes, lactantes e menores de 12 anos, contudo, não existem problemas conhecidos com o uso de canela nestes casos, desde que que as doses não excedam as quantidades utilizadas nos alimentos[1,2,3].
possui baixa toxicidade, contudo o óleo essencial possui cinaldeído, sendo este irritante e sensibilizante. A DL50 = 690 mg/kg (uso dérmico do óleo), enquanto que a ingestão de eugenol é de 2,5 mg/kg. O óleo não deve ser utilizado internamente[1,2,3].
não há dados na literatura.
Referências bibliográficas
é realizada por sementes [ 1 ] .
sensível à geadas e climas instáveis [ 1 ] .
Referências bibliográficas