Copaifera langsdorffii Desf.

Copaíba e pau-d'óleo.

Família 
Informações gerais 

Nativa de regiões tropicais da América do Sul e África do Sul, principalmente na Venezuela, Guianas, Colômbia e no Brasil (Amazônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, Pará, São Paulo, Paraná e e regiões mais úmida do Nordeste). Suas principais indicações são: anti-inflamatória, analgésica, carminativa, laxante, cicatrizante, antisséptica, antimicrobiana, antifúngica, expectorante, antitussígena, diurética e gastroprotetora[1,2,3,4,5].

Referências informações gerais
1 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 248-253.
2 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 90-92.
3 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 2 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2008, p. 255-256.
4 - TESKE, M. & TRENTINI, A. M. M. Compêndio de Fitoterapia. 4 ed. Curitiba: Herbarium Lab. Bot. Ltda, 2001, p. 114-115.
5 - GRUENWALD, J. et al. PDR for Herbal Medicines. Montvale: Economics Company, Inc, 2000, p. 220.
Descrição da espécie 

Arbusto ou árvore perene, frondosa, de 18 a 30 m de altura, podendo chegar a 40 m de altura e diâmetro de 80 cm, com córtex externamente de coloração cinza escuro a marrom, e vermelho nas porções mais internas, com sulcos longitudinais profundos; folhas compostas, paripinadas, alternadas, espiraladas, com 4 a 12 folíolos coriáceos, alternos ou opostos, elípticos ou oblongos, de 3 a 8 cm de comprimento x 2 a 4 cm de largura, ápices obtusos, arredondados ou assimétricos, margens inteiras, nervura central saliente em ambas as faces, curto-pecioladas, os folíolos das brotações são de cor rósea a vinácea o que auxilia na identificação da espécie; flores reunidas em inflorescências paniculadas terminais ou axilares, de cor branca-amarelada a creme-rosada, multifloras, contendo em média 125 flores pequenas, com odor intenso, suave e doce; frutos tipo drupa ovoide, achatado, deiscente, de até 5 cm de diâmetro, de coloração vermelha a vinácea (quando jovens) ou castanhos (quando maduros), cada fruto contém apenas 1 semente elipsoide, de até 2 cm de comprimento, com testa lisa, de cor negra e brilhante, parcialmente envolvida por um arilo carnoso de cor amarelo-alaranjado. A oleoresina é extraída das camadas profundas do tronco, possui viscosidade variável, coloração amarelo a vermelho fluorescente, sabor desagradável e odor característico[1,2,3,4].

Referências descrição da espécie
1 - DURIGAN, G. et al. Plantas do cerrado paulista: imagens de uma paisagem ameaçada. São Paulo: Páginas & Letras Editora Gráfica, 2004, p. 121.
2 - GRUENWALD, J. et al. PDR for Herbal Medicines. Montvale: Economics Company, Inc, 2000, p. 220.
3 - CAMILLO, J. (Ed.). Copaifera langsdorffii (copaíba). In: VIEIRA, R. F. V. et al. (Ed.). Espécies nativas da flora brasileira de valor econômico atual ou potencial: Plantas para o Futuro: Região Centro-Oeste. Brasília, DF: MMA, 2016. p. 731-732.
4 - GUPTA, M. P. (Ed.). 270 Plantas medicinales ibero-americanas. Bogotá: Programa Iberoamericano de Ciencia y Tecnología, Cyted, Convenio Andres Bello, 1995, p. 358.
Nome popular Local Parte da planta Indicação Modo de preparo Forma de uso Restrição de uso Referências
Cupaigba e copaíba Costa brasileira (indígenas) -

Balsâmica.

Óleo.

Untar o corpo.

-

[ 1 ]
Copaíba vermelha, pau-d’óleo, copaíba de várzea e copaíba Brasil -

Cicatrizante (feridas e úlceras), antisséptica (vias urinárias), orexígena, antidisentérica e no tratamento de bronquite e dermatoses.

-

-

-

[ 2 ]
Copaíba Ceará (Brasil) Casca

Emoliente e anti-hemorroidária.

Decocção.

Uso externo: aplicar no local.

-

[ 3 ]
Copaíba Ceará (Brasil) -

Emoliente, útil no tratamento de doenças infecciosas como a blenorragia.

Óleo: misturar gotas do óleo vegetal em aguardente ou chá.

Uso interno.

-

[ 3 ]
Copaíba Ceará (Brasil) -

Emoliente e antirreumática.

Óleo.

Uso externo: aplicar no local.

-

[ 3 ]
Copaíba Brasil Tronco

Anti-inflamatória ou como fixador em preparações farmacêuticas.

Oleoresina: adicionar 5% do volume total de óleo-resina em preparações líquidas ou semi-sólidas.

Uso externo: lavar o local e aplicar a preparação sobre a área afetada, até 3 vezes ao dia.

Usar por até 30 dias, em problemas de baixa gravidade. Não indicado na gravidez e lactação.

[ 4 ]
Copaíba, pau-d’óleo e podoi Norte do Araguaia/MT (Brasil) Casca

Anti-infecciosa (doença venérea, intestinal, pulmonar, renal, garganta, tétano e erisipela), antitumoral, hipoglicemiante, depurativa, antiasmática, anti-hemorroidária, gastroprotetora, antidispéptica, purgativa, anti-inflamatória (próstata, intestino, útero e ovário, rins e garganta), diurética, litolítica, cicatrizante, antiofídica, analgésica e repelente

Decocção, maceração, xarope e in natura.

-

-

[ 5 ]

Referências bibliográficas

1 - CAMARGO, M. T. L. A. As plantas medicinais e o sagrado: a etnofarmacobotânica em uma revisão historiográfica da medicina popular no Brasil. 1 ed. São Paulo: Ícone, 2014, p. 134.
2 - GUPTA, M. P. (Ed.). 270 Plantas medicinales ibero-americanas. Bogotá: Programa Iberoamericano de Ciencia y Tecnología, Cyted, Convenio Andres Bello, 1995, p. 358.
3 - MATOS, F. J. A. O formulário fitoterápico do professor Dias da Rocha: Informações sobre o emprego na medicina caseira, de plantas do Nordeste, especialmente do Ceará. 2 ed. Fortaleza: EUFC, 1997, p. 113-114.
4 - PANIZZA, S. T. et al. Uso tradicional de plantas medicinais e fitoterápicos. São Luiz: Conbrafito, 2012, p. 121.
5 - RIBEIRO, R. V. et al. Ethnobotanical study of medicinal plants used by Ribeirinhos in the North Araguaia microregion, Mato Grosso, Brazil. J Ethnopharmacol, v. 205, p.69-102, 2017. doi: 10.1016/j.jep.2017.04.023

Angiogênica

Angiogênica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Tronco

Pomada: contendo 10% de oleoresina.

In vivo:

Em ratos Rattus norvegicus albinus portadores de incisões retangulares dorsais com sutura, tratados com o fitoterápico, com posterior análise parâmetros morfológicos e morfométricos.

A pomada contendo a oleoresina de C. langsdorffii apresenta atividade angiogênica, favorecendo o processo de cicatrização.

[ 10 ]

Anti-inflamatória

Anti-inflamatória
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Tronco

Oleoresina. Concentrações para ensaio: 0,1 a 10 µM.

In vitro:

Em monócitos humanos (THP-1) estimulados por lipopolissacarídeos (LPS), incubados com a oleoresina, com posterior análise dos níveis de IL-1β, IL-6 e TNFα (ELISA) e expressão de NF-kB (Western blotting).

 

A oleoresina de C. langsdorffii apresenta atividade anti-inflamatória promissora.

[ 1 ]

Anti-inflamatória e Antioxidante

Anti-inflamatória e Antioxidante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Tronco

Oleoresina. Dose para ensaio: 200 e 400 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de incisões retangulares dorsais com sutura, tratados topicamente com a oleoresina, com posterior análise dos níveis cutâneos de TBARS, GSH e MPO.

A oleoresina de C. langsdorffii apresenta atividade antioxidante e anti-inflamatória potentes, em modelo de isquemia-reperfusão cutâneo.

[ 7 ]

Antiedematogênica e Anti-inflamatória

Antiedematogênica e Anti-inflamatória
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: material vegetal (pó) em etanol/água (7:3). Concentrações para ensaio: 30 a 120 µg/mL. Doses para ensaio: 30 a 400 mg/kg.

In vitro:

Em macrófagos peritoneais de ratos estimulados por lipopolissacarídeos (LPS), incubados com o extrato vegetal, com posterior análise da citotoxicidade, níveis de óxido nítrico, TNF-α, IL-6, IL-10.

 

In vivo:

Em ratos Wistar tratados com o extrato vegetal, submetidos aos testes de contorções abdominais induzidas por ácido acético, da formalina, placa quente, edema de pata induzido por carragenina/dextrana e migração de celular (mononuclear, neutrófilo e eosinófilo).

O extrato hidroalcoólico das folhas de C. langsdorffii apresenta atividade antiedematogênica e anti-inflamatória, contudo não demonstra ação analgésica.

[ 2 ]

Antimicrobiana

Antimicrobiana
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Tronco

Emulsões nanoestruturadas: contendo 5% de oleoresina ou óleo essencial. Outra espécie em estudo: Rana catesbeiana. Concentrações para ensaio: 0,0001 a 248,7 mg/mL.

In vitro:

Em culturas de Staphylococcus aureus, S. epidermidis, Pseudomonas aeruginosa, Candida albicans, C. parapsilosis, C. glabrata, C. krusei e C. tropicalis submetidas ao teste de microdiluição em ágar, com posterior análise da concentração inibitória mínima (CIM), ensaio de bioautografia e antibiofilme.

 

Observou-se que o óleo essência de C. langsdorffii apresenta atividade antimicrobiana mais potente, quando comparado à oleoresina.

[ 12 ]

Antioxidante

Antioxidante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Tronco

Oleoresina. Doses para ensaio: 200 e 400 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de lesões intestinais induzidas por isquemia-reperfusão mesentérica, pré-tratados com a oleoresina, com posterior análise dos níveis de MPO, MDA, CAT, GSH e NO em homogenato do íleo.

Observou-se que a oleoresina apresenta atividade antioxidante, reduzindo os danos intestinais.

[ 11 ]

Antioxidante e Antilipoperoxidativa

Antioxidante e Antilipoperoxidativa
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Tronco

Oleoresina. Doses para ensaio: 200 e 400 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de colite induzida por ácido acético, pré-tratados com a oleoresina, com posterior análise de parâmetros morfológicos, microscópicos e níveis de MPO e MDA em homogenato do cólon.

A oleoresina de C. langsdorffii apresenta atividade antioxidante e antilipoperoxidativa.

[ 8 ]

Antitumoral

Antitumoral
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 50 g do material vegetal em 150 mL de metanol. Concentrações para ensaio: 1,9 a 125 µg/mL.

In vitro:

Em células leucêmicas humanos (HL-60), de câncer de mama (MCF-7) e cólon (HCT-8), e células de pele de ratos (B16) incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise de citotoxicidade (MTT).

Determinar a letalidade e atividade hemolítica dos extratos vegetais através do ensaio em Artemia salina e em eritrócitos de ratos, respectivamente.

 

Neste estudo, das 50 espécies vegetais, Lantana fucata, Copaifera langsdorffii e Momordica charantia apresentam atividade antitumoral mais potente.

[ 4 ]

Cicatrizante

Cicatrizante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Tronco

Oleoresina. Concentração para ensaio: 100 µL de 2 ou 4%.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de lesões cutâneas, por incisão ou excisão, tratados com a oleoresina, com posterior análise da contração das feridas.

Observou-se que a oleoresina apresenta atividade cicatrizante promissora, principalmente na concentração a 4%.

[ 14 ]
Tronco

Filme de quitosana: contendo a oleorresina de Copaifera langsdorffii. Concentrações para ensaio (in vitro): 0,1 a 2% (p/p). Concentração para ensaio (in vivo): 0,5%. Outra espécie em estudo: Aloe vera.

In vitro:

Em culturas de Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa e Staphylococcus aureus submetidas ao teste de disco-difusão em ágar e teste em meio líquido.

Em cultura de células 3T3 (clone A31) incubadas com os filmes de quitosana contendo C. langsdorffii (associado ou não com A. vera), com posterior análise de citotoxicidade e adesão celular.

 

In vivo:

Em ratas albinas (Rattus novergicus) portadores de ferida circular, tratadas com o filme de quitosana contendo C. langsdorffii (associado ou não com A. vera), com posterior análise do fechamento da ferida e parâmetros histológicos.

O filme de quitosana contendo 0,5% da oleorresina de C. langsdorffii apresenta atividade cicatrizante mais potente.

[ 15 ]

Citotóxica

Citotóxica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Tronco

Oleoresina (sistema manométrico). Concentrações para ensaio: 10 a 300 µg/mL.

In vitro:

Em células estromais do endométrio humano eutópico (EuEsCs) e ectópico (EctESCs) incubadas com a oleoresina, com posterior análise da viabilidade, proliferação e morfologia celular, apoptose e citotoxicidade.

 

O sistema nanométrico contendo a oleoresina de C. langsdorffii apresenta citotoxicidade, principalmente para EctESCs, sendo promissor para o tratamento da endometriose.

[ 3 ]

Gastroprotetora

Gastroprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Tronco

Oleoresina. Doses para ensaio: 100 a 400 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de lesões gástricas induzidas (etanol, indometacina e restrição hipotérmica), pré-tratados com a oleoresina, com posterior análise da dimensão das lesões, e submetidos a ligadura do piloro para análise do volume de suco e muco gástricos.

A oleoresina de C. langsdorffii apresenta atividade gastroprotetora, principalmente na dose de 400 mg/kg.

[ 13 ]

Litolítica

Litolítica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha e galho

Extrato: maceração de 3,1 kg do material vegetal (pó) em etanol/água (7:3). Rendimento: 16,8%. Dose para ensaio: 20 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de urolitíase induzida por pellet de oxalato de cálcio introduzidos na bexiga, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (sódio, potássio, creatinina, magnésio, fosfato, cálcio, ácido úrico, oxalato, citrato e pH).

Observou-se que C. langsdorffii apresenta atividade litolítica, significativa.

[ 6 ]

Quimiopreventiva

Quimiopreventiva
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: maceração de 200 g do material vegetal (pó) em etanol/água (7:3). Rendimento: 38 g. Doses para ensaio: 20, 40 e 80 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de câncer de cólon induzido por 1,2-dimetilhidrazina (DMH), tratados com o extrato vegetal, com posterior excisão do cólon para analise dos testes do Cometa e de focos de cripta aberrante (ACF).

O extrato hidroalcoólico das folhas de C. langsdorffii reduz os danos no DNA, e consequentemente a carcinogênese de cólon.

[ 5 ]
Folha

Extrato: maceração de 500 g do material vegetal (pó) em etanol/água (7:3). Rendimento: 32 g. Doses para ensaio: 10 a 80 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss submetidos a administração do extrato vegetal e doxorrubicina (associados ou não), com posterior análise do teste de micronúcleo em sangue periférico.

O extrato de C. langsdorffii não apresenta genotoxicidade, além disso demonstra atividade quimiopreventiva quando associado com doxorrubicina.

[ 9 ]
Ensaios toxicológicos

Toxicidade aguda

Toxicidade aguda
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: material vegetal (pó) em etanol/água (7:3). Doses para ensaio: 30 a 1000 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos ao teste de toxicidade aguda.

Observou-se que o extrato de C. langsdorffii não apresenta toxicidade significativa, nas doses em estudo.

[ 2 ]
Tronco

Oleoresina (sistema manométrico). Dose para ensaio: 100 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss submetidos ao teste de toxicidade aguda.

O sistema nanométrico contendo a oleoresina de C. langsdorffii não apresenta toxicidade na dose de 100 mg/kg.

[ 3 ]

Referências bibliográficas

1 - GELMINI, F. et al. GC-MS profiling of the phytochemical constituents of the oleoresin from Copaifera langsdorffii Desf. and a preliminary in vivo evaluation of its antipsoriatic effect. Int J Pharm, v. 440, n. 2, p.170-178, 2013. doi: 10.1016/j.ijpharm.2012.08.021
2 - FURTADO, R. A. et al. Antiedematogenic evaluation of Copaifera langsdorffii leaves hydroethanolic extract and its major compounds. Biomed Res Int, p.1-7, 2015. doi: 10.1155/2015/913152
3 - DA SILVA, J. H. et al. The oil-resin of the tropical rainforest tree Copaifera langsdorffii reduces cell viability, changes cell morphology and induces cell death in human endometriotic stromal cultures. J Pharm Pharmacol, v. 67, n. 12, p.1744-1755, 2015. doi: 10.1111/jphp.12479
4 - DOS SANTOS JÚNIOR, H. M. Evaluation of native and exotic Brazilian plants for anticancer activity. J Nat Med, v. 64, n. 2, p.231-238, 2010. doi: 10.1007/s11418-010-0390-0
5 - SENEDESE, J. M. et al. Chemopreventive effect of Copaifera langsdorffii leaves hydroalcoholic extract on 1,2-dimethylhydrazine-induced DNA damage and preneoplastic lesions in rat colon. BMC Complement Altern Med, v. 13, p.1-8, 2013. doi: 10.1186/1472-6882-13-3
6 - BRANCALION, A. P. S. et al. Effect of hydroalcoholic extract from Copaifera langsdorffii leaves on urolithiasis induced in rats. Urol Res, v. 40, n. 5, p.475-481, 2012. doi: 10.1007/s00240-011-0453-z
7 - SILVA, J. J. L. et al. Effects of Copaifera langsdorffii Desf. on ischemia-reperfusion of randomized skin flaps in rats. Aesthetic Plast Surg, v. 33, n. 1, p.104-109, 2009. doi: 10.1007/s00266-008-9263-2
8 - PAIVA, L. A. F. et al. Protective effect of Copaifera langsdorffii oleo-resin against acetic acid-induced colitis in rats. J Ethnopharmacol, v. 93, n. 1, p.51-56, 2004. doi: 10.1016/j.jep.2004.03.028
9 - ALVES, J. M. et al. In vivo protective effect of Copaifera langsdorffii hydroalcoholic extract on micronuclei induction by doxorubicin. J Appl Toxicol, v. 33, n. 8, p.854-860, 2013. doi: 10.1002/jat.2777
10 - ESTEVÃO, L. R. M. et al. Effects of the topical administration of copaiba oil ointment (Copaifera langsdorffii) in skin flaps viability of rats. Acta Cir Bras, v. 28, n. 12, p.863-869, 2013. doi: 10.1590/s0102-86502013001200009
11 - PAIVA, L. A. F. et al. Attenuation of ischemia/reperfusion-induced intestinal injury by oleo-resin from Copaifera langsdorffii in rats. Life Sci, v. 75, n. 16, p.1979-1987, 2004. doi: 10.1016/j.lfs.2004.05.011
12 - ALENCAR, E. N. et al. Chemical characterization and antimicrobial activity evaluation of natural oil nanostructured emulsions. J Nanosci Nanotechnol, v. 15, n. 1, p.880-888, 2015. doi: 10.1166/jnn.2015.9187
13 - PAIVA, L. A. et al. Gastroprotective effect of Copaifera langsdorffii oleo-resin on experimental gastric ulcer models in rats. J Ethnopharmacol, v. 62, n. 1, p.73-78, 1998. doi: 10.1016/s0378-8741(98)00058-0
14 - PAIVA, L. A. F. et al. Investigation on the wound healing activity of oleo-resin from Copaifera langsdorffi in rats. Phytother Res, v. 16, n. 8, p.737-739, 2002. doi: 10.1002/ptr.1049
15 - GENESI, B. P. et al. Aloe vera and copaiba oleoresin-loaded chitosan films for wound dressings: microbial permeation, cytotoxicity, and in vivo proof of concept. Int J Pharm, v. 634, p.1-14, 2023. doi: 10.1016/j.ijpharm.2023.122648

Formulário de Fitoterápico

Referências bibliográficas

1 - BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 1ª edição. Brasília: Anvisa, p. 108, 2011.

Farmácia da Natureza
[ 1 ]

Fórmula

Tintura

Componente

Quantidade

Etanol 98%

900 mL

Óleo

100 mL

Modo de preparo

Tintura: adicionar 100 mL de óleo a etanol 98% (900 mL) e acondicionar em frascos de vidro âmbar.

Principais indicações

Processos inflamatórios em geral e das vias urinárias.

Posologia

Uso oral: tomar de 1 a 3 gotas por quilo de peso divididas em 3 vezes ao dia, sempre diluídas em água (cerca de 50 mL ou meio copo).

Referências bibliográficas

1 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 90-92.

Dados Químicos
[ 1 , 2 , 3 , 4 , 5 , 6 ]
Marcador:
Principais substâncias:

Aminoácidos

N-metil-trans-4-hidroxiprolina.

Cumarinas

umbeliferona.

Enzimas

β-galactosidase e peroxidase.

Flavonoides

quercitrina e afzelina.

Óleos essenciais

γ e δ-cadineno, óxido de cariofileno, α e β-copaeno, β-cubeleno, α e β-selineno, α e γ-muuroleno, cipereno, α e β-cariofileno, α e γ-humuleno, β-bisaboleno, α-bergamoteno, α-himachaleno, α e β-cubebeno, calameneno, calameseno, ∆ e γ-cadineno, ∆, β e γ-elemeno, β-muroleno, cariazuleno, aromadendreno, p-cimeno, cânfora, β-gurjuneno, α e β-guaieno, germacreno B e D, elemol, selina-3,11-dien-6α-ol, carotol, guajol, γ e β-eudesmol, epi-α-cadinol, α-muurolol, β-bisabolol, espatuleol, ent-caur-16-eno, (E)-3-octeno, isocariofileno, ciclosativeno, α-himachaleno, α-longipineno, β-farnesceno e β-cedreno.

Óleos fixos

ácidos octanóico, decanóico, hexadecanóico, octadecanóico, eicosenóico, docosanóico, tetracosanóico e hexacosanóico.

Polissacarídeos

galactomanano e xiloglucano.

Resinas

ácido eperu-8(20)-en-15,18-dicarboxílico, ácido (-)-16β-kaurane-19-carboxílico, ácido copaiférico, ácido caurenóico, ácido (+)-hardwickiico, ácido copálico, pacido abiético, ácido daniélico, ácido lambertínico, ácido poláltico, ácido pimárico, ácido kaur16-en-18-óico, 2,4-dimetil-heptano, sclaral, ácido isopimárico, ácido 13-metil-pentacecanóico, ácido 8-11-octadecadienóico, ácido ladb-7-en-15-óico e valenceno.

Taninos

Referências bibliográficas

1 - TESKE, M. & TRENTINI, A. M. M. Compêndio de Fitoterapia. 4 ed. Curitiba: Herbarium Lab. Bot. Ltda, 2001, p. 114.
2 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 249.
3 - GRUENWALD, J. et al. PDR for Herbal Medicines. Montvale: Economics Company, Inc, 2000, p. 220.
4 - CAMILLO, J. (Ed.). Copaifera langsdorffii (copaíba). In: VIEIRA, R. F. V. et al. (Ed.). Espécies nativas da flora brasileira de valor econômico atual ou potencial: Plantas para o Futuro: Região Centro-Oeste. Brasília, DF: MMA, 2016. p. 733-734. 
5 - GUPTA, M. P. (editor). 270 Plantas medicinales ibero-americanas. Bogotá: Programa Iberoamericano de Ciencia y Tecnología, Cyted, Convenio Andres Bello, 1995. p. 359.
6 - GELMINI, F. et al. GC-MS profiling of the phytochemical constituents of the oleoresin from Copaifera langsdorffii Desf. and a preliminary in vivo evaluation of its antipsoriatic effect. Int J Pharm, v. 440, n. 2, p.170-178, 2013. doi: 10.1016/j.ijpharm.2012.08.021

Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 1926
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Advertências: 

suspender o uso se houver alguma reação indesejável. Há experiência de sua indicação para uso tópico sem referência de idade mínima, sempre orientada pelo profissional pediátrico[1].

Contraindicações: 

em indivíduos sensíveis aos constituintes desta espécie, gestantes, lactantes e pacientes alcoolistas, abstêmios ou em tratamento para o alcoolismo (referente ao uso de formulações contendo etanol)[1,2].

Efeitos colaterais e toxicidade: 

pode provocar problemas gástricos por intolerância ou sensibilidade individual. O contato com a pele pode causar dermatite (eritema, urticária e petéquias), sendo necessário a suspensão do uso. A superdosagem pode provocar náuseas, vômitos, diarreia com cólicas e exantemas, e o uso prolongado pode provocar cólera de verão, arrepios, tremores, dores na virilha e insônia[1,2,3].

Interações medicamentosas: 

não há dados na literatura.

Referências bibliográficas

1 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 92.
2 - GRUENWALD, J. et al. PDR for Herbal Medicines. Montvale: Economics Company, Inc, 2000, p. 220.
3 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 115.

Propagação: 

por sementes. O processo de escarificação das sementes aumenta taxa de germinação de 60 para 90%. A semeadura pode ser realizada em sementeiras, sacos plásticos (20x7 cm) ou em tubetes médios e transferidas para viveiro (sombrite 50%). A repicagem pode ser realizada, se necessário, somente após 2 a 4 semanas após a germinação. O plantio em local definitivo ocorre cerca de 9 meses após a semeadura das sementes [ 1 , 2 ] .

Tratos culturais & Manejo: 

prefere solos bem drenados, arenosos e temperatura mínima de 15°C [ 1 ] .

Colheita: 

as sementes devem ser colhidas a partir de frutos em processo de abertura espontânea, sendo colocados ao sol para facilitar a liberação das sementes [ 2 ] .

Problemas & Soluções: 

a propagação vegetativa não é muito recomendada para esta espécie. A copaíba é de crescimento lento, podendo atingir cerca de 4 m de altura e 8 anos e apresenta plasticidade fenotípica [ 1 , 2 ] .

Referências bibliográficas

1 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 249.
2 - CAMILLO, J. (Ed.). Copaifera langsdorffii (copaíba). In: VIEIRA, R. F. V. et al. (Ed.). Espécies nativas da flora brasileira de valor econômico atual ou potencial: Plantas para o Futuro: Região Centro-Oeste. Brasília, DF: MMA, 2016. p. 737-739.  

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