Copaifera langsdorffii Desf.

Copaíba e pau-d'óleo.

Família 
Informações gerais 

Nativa de regiões tropicais da América do Sul e África do Sul, principalmente na Venezuela, Guianas, Colômbia e no Brasil (Amazônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, Pará, São Paulo, Paraná e e regiões mais úmida do Nordeste). Suas principais indicações são: anti-inflamatória, analgésica, carminativa, laxante, cicatrizante, antisséptica, antimicrobiana, antifúngica, expectorante, antitussígena, diurética e gastroprotetora[1,2,3,4,5].

Referências informações gerais
1 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 248-253.
2 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 90-92.
3 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 2 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2008, p. 255-256.
4 - TESKE, M. & TRENTINI, A. M. M. Compêndio de Fitoterapia. 4 ed. Curitiba: Herbarium Lab. Bot. Ltda, 2001, p. 114-115.
5 - GRUENWALD, J. et al. PDR for Herbal Medicines. Montvale: Economics Company, Inc, 2000, p. 220.
Descrição da espécie 

Arbusto ou árvore perene, frondosa, de 18 a 30 m de altura, podendo chegar a 40 m de altura e diâmetro de 80 cm, com córtex externamente de coloração cinza escuro a marrom, e vermelho nas porções mais internas, com sulcos longitudinais profundos; folhas compostas, paripinadas, alternadas, espiraladas, com 4 a 12 folíolos coriáceos, alternos ou opostos, elípticos ou oblongos, de 3 a 8 cm de comprimento x 2 a 4 cm de largura, ápices obtusos, arredondados ou assimétricos, margens inteiras, nervura central saliente em ambas as faces, curto-pecioladas, os folíolos das brotações são de cor rósea a vinácea o que auxilia na identificação da espécie; flores reunidas em inflorescências paniculadas terminais ou axilares, de cor branca-amarelada a creme-rosada, multifloras, contendo em média 125 flores pequenas, com odor intenso, suave e doce; frutos tipo drupa ovoide, achatado, deiscente, de até 5 cm de diâmetro, de coloração vermelha a vinácea (quando jovens) ou castanhos (quando maduros), cada fruto contém apenas 1 semente elipsoide, de até 2 cm de comprimento, com testa lisa, de cor negra e brilhante, parcialmente envolvida por um arilo carnoso de cor amarelo-alaranjado. A oleoresina é extraída das camadas profundas do tronco, possui viscosidade variável, coloração amarelo a vermelho fluorescente, sabor desagradável e odor característico[1,2,3,4].

Referências descrição da espécie
1 - DURIGAN, G. et al. Plantas do cerrado paulista: imagens de uma paisagem ameaçada. São Paulo: Páginas & Letras Editora Gráfica, 2004, p. 121.
2 - GRUENWALD, J. et al. PDR for Herbal Medicines. Montvale: Economics Company, Inc, 2000, p. 220.
3 - CAMILLO, J. (Ed.). Copaifera langsdorffii (copaíba). In: VIEIRA, R. F. V. et al. (Ed.). Espécies nativas da flora brasileira de valor econômico atual ou potencial: Plantas para o Futuro: Região Centro-Oeste. Brasília, DF: MMA, 2016. p. 731-732.
4 - GUPTA, M. P. (Ed.). 270 Plantas medicinales ibero-americanas. Bogotá: Programa Iberoamericano de Ciencia y Tecnología, Cyted, Convenio Andres Bello, 1995, p. 358.
Nome popular Local Parte da planta Indicação Modo de preparo Forma de uso Restrição de uso Referências
Cupaigba e copaíba Costa brasileira (indígenas) -

Balsâmica.

Óleo.

Untar o corpo.

-

[ 1 ]
Copaíba vermelha, pau-d’óleo, copaíba de várzea e copaíba Brasil -

Cicatrizante (feridas e úlceras), antisséptica (vias urinárias), orexígena, antidisentérica e no tratamento de bronquite e dermatoses.

-

-

-

[ 2 ]
Copaíba Ceará (Brasil) Casca

Emoliente e anti-hemorroidária.

Decocção.

Uso externo: aplicar no local.

-

[ 3 ]
Copaíba Ceará (Brasil) -

Emoliente, útil no tratamento de doenças infecciosas como a blenorragia.

Óleo: misturar gotas do óleo vegetal em aguardente ou chá.

Uso interno.

-

[ 3 ]
Copaíba Ceará (Brasil) -

Emoliente e antirreumática.

Óleo.

Uso externo: aplicar no local.

-

[ 3 ]
Copaíba Brasil Tronco

Anti-inflamatória ou como fixador em preparações farmacêuticas.

Oleoresina: adicionar 5% do volume total de óleo-resina em preparações líquidas ou semi-sólidas.

Uso externo: lavar o local e aplicar a preparação sobre a área afetada, até 3 vezes ao dia.

Usar por até 30 dias, em problemas de baixa gravidade. Não indicado na gravidez e lactação.

[ 4 ]
Copaíba, pau-d’óleo e podoi Norte do Araguaia/MT (Brasil) Casca

Anti-infecciosa (doença venérea, intestinal, pulmonar, renal, garganta, tétano e erisipela), antitumoral, hipoglicemiante, depurativa, antiasmática, anti-hemorroidária, gastroprotetora, antidispéptica, purgativa, anti-inflamatória (próstata, intestino, útero e ovário, rins e garganta), diurética, litolítica, cicatrizante, antiofídica, analgésica e repelente

Decocção, maceração, xarope e in natura.

-

-

[ 5 ]

Referências bibliográficas

1 - CAMARGO, M. T. L. A. As plantas medicinais e o sagrado: a etnofarmacobotânica em uma revisão historiográfica da medicina popular no Brasil. 1 ed. São Paulo: Ícone, 2014, p. 134.
2 - GUPTA, M. P. (Ed.). 270 Plantas medicinales ibero-americanas. Bogotá: Programa Iberoamericano de Ciencia y Tecnología, Cyted, Convenio Andres Bello, 1995, p. 358.
3 - MATOS, F. J. A. O formulário fitoterápico do professor Dias da Rocha: Informações sobre o emprego na medicina caseira, de plantas do Nordeste, especialmente do Ceará. 2 ed. Fortaleza: EUFC, 1997, p. 113-114.
4 - PANIZZA, S. T. et al. Uso tradicional de plantas medicinais e fitoterápicos. São Luiz: Conbrafito, 2012, p. 121.
5 - RIBEIRO, R. V. et al. Ethnobotanical study of medicinal plants used by Ribeirinhos in the North Araguaia microregion, Mato Grosso, Brazil. J Ethnopharmacol, v. 205, p.69-102, 2017. doi: 10.1016/j.jep.2017.04.023

Angiogênica

Angiogênica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Tronco

Pomada: contendo 10% de oleoresina.

In vivo:

Em ratos Rattus norvegicus albinus portadores de incisões retangulares dorsais com sutura, tratados com o fitoterápico, com posterior análise parâmetros morfológicos e morfométricos.

A pomada contendo a oleoresina de C. langsdorffii apresenta atividade angiogênica, favorecendo o processo de cicatrização.

[ 10 ]

Anti-inflamatória

Anti-inflamatória
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Tronco

Oleoresina. Concentrações para ensaio: 0,1 a 10 µM.

In vitro:

Em monócitos humanos (THP-1) estimulados por lipopolissacarídeos (LPS), incubados com a oleoresina, com posterior análise dos níveis de IL-1β, IL-6 e TNFα (ELISA) e expressão de NF-kB (Western blotting).

 

A oleoresina de C. langsdorffii apresenta atividade anti-inflamatória promissora.

[ 1 ]

Anti-inflamatória e Antioxidante

Anti-inflamatória e Antioxidante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Tronco

Oleoresina. Dose para ensaio: 200 e 400 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de incisões retangulares dorsais com sutura, tratados topicamente com a oleoresina, com posterior análise dos níveis cutâneos de TBARS, GSH e MPO.

A oleoresina de C. langsdorffii apresenta atividade antioxidante e anti-inflamatória potentes, em modelo de isquemia-reperfusão cutâneo.

[ 7 ]

Antiedematogênica e Anti-inflamatória

Antiedematogênica e Anti-inflamatória
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: material vegetal (pó) em etanol/água (7:3). Concentrações para ensaio: 30 a 120 µg/mL. Doses para ensaio: 30 a 400 mg/kg.

In vitro:

Em macrófagos peritoneais de ratos estimulados por lipopolissacarídeos (LPS), incubados com o extrato vegetal, com posterior análise da citotoxicidade, níveis de óxido nítrico, TNF-α, IL-6, IL-10.

 

In vivo:

Em ratos Wistar tratados com o extrato vegetal, submetidos aos testes de contorções abdominais induzidas por ácido acético, da formalina, placa quente, edema de pata induzido por carragenina/dextrana e migração de celular (mononuclear, neutrófilo e eosinófilo).

O extrato hidroalcoólico das folhas de C. langsdorffii apresenta atividade antiedematogênica e anti-inflamatória, contudo não demonstra ação analgésica.

[ 2 ]

Antimicrobiana

Antimicrobiana
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Tronco

Emulsões nanoestruturadas: contendo 5% de oleoresina ou óleo essencial. Outra espécie em estudo: Rana catesbeiana. Concentrações para ensaio: 0,0001 a 248,7 mg/mL.

In vitro:

Em culturas de Staphylococcus aureus, S. epidermidis, Pseudomonas aeruginosa, Candida albicans, C. parapsilosis, C. glabrata, C. krusei e C. tropicalis submetidas ao teste de microdiluição em ágar, com posterior análise da concentração inibitória mínima (CIM), ensaio de bioautografia e antibiofilme.

 

Observou-se que o óleo essência de C. langsdorffii apresenta atividade antimicrobiana mais potente, quando comparado à oleoresina.

[ 12 ]

Antioxidante

Antioxidante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Tronco

Oleoresina. Doses para ensaio: 200 e 400 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de lesões intestinais induzidas por isquemia-reperfusão mesentérica, pré-tratados com a oleoresina, com posterior análise dos níveis de MPO, MDA, CAT, GSH e NO em homogenato do íleo.

Observou-se que a oleoresina apresenta atividade antioxidante, reduzindo os danos intestinais.

[ 11 ]

Antioxidante e Antilipoperoxidativa

Antioxidante e Antilipoperoxidativa
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Tronco

Oleoresina. Doses para ensaio: 200 e 400 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de colite induzida por ácido acético, pré-tratados com a oleoresina, com posterior análise de parâmetros morfológicos, microscópicos e níveis de MPO e MDA em homogenato do cólon.

A oleoresina de C. langsdorffii apresenta atividade antioxidante e antilipoperoxidativa.

[ 8 ]

Antitumoral

Antitumoral
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 50 g do material vegetal em 150 mL de metanol. Concentrações para ensaio: 1,9 a 125 µg/mL.

In vitro:

Em células leucêmicas humanos (HL-60), de câncer de mama (MCF-7) e cólon (HCT-8), e células de pele de ratos (B16) incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise de citotoxicidade (MTT).

Determinar a letalidade e atividade hemolítica dos extratos vegetais através do ensaio em Artemia salina e em eritrócitos de ratos, respectivamente.

 

Neste estudo, das 50 espécies vegetais, Lantana fucata, Copaifera langsdorffii e Momordica charantia apresentam atividade antitumoral mais potente.

[ 4 ]

Cicatrizante

Cicatrizante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Tronco

Oleoresina. Concentração para ensaio: 100 µL de 2 ou 4%.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de lesões cutâneas, por incisão ou excisão, tratados com a oleoresina, com posterior análise da contração das feridas.

Observou-se que a oleoresina apresenta atividade cicatrizante promissora, principalmente na concentração a 4%.

[ 14 ]

Citotóxica

Citotóxica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Tronco

Oleoresina (sistema manométrico). Concentrações para ensaio: 10 a 300 µg/mL.

In vitro:

Em células estromais do endométrio humano eutópico (EuEsCs) e ectópico (EctESCs) incubadas com a oleoresina, com posterior análise da viabilidade, proliferação e morfologia celular, apoptose e citotoxicidade.

 

O sistema nanométrico contendo a oleoresina de C. langsdorffii apresenta citotoxicidade, principalmente para EctESCs, sendo promissor para o tratamento da endometriose.

[ 3 ]

Gastroprotetora

Gastroprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Tronco

Oleoresina. Doses para ensaio: 100 a 400 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de lesões gástricas induzidas (etanol, indometacina e restrição hipotérmica), pré-tratados com a oleoresina, com posterior análise da dimensão das lesões, e submetidos a ligadura do piloro para análise do volume de suco e muco gástricos.

A oleoresina de C. langsdorffii apresenta atividade gastroprotetora, principalmente na dose de 400 mg/kg.

[ 13 ]

Litolítica

Litolítica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha e galho

Extrato: maceração de 3,1 kg do material vegetal (pó) em etanol/água (7:3). Rendimento: 16,8%. Dose para ensaio: 20 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de urolitíase induzida por pellet de oxalato de cálcio introduzidos na bexiga, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (sódio, potássio, creatinina, magnésio, fosfato, cálcio, ácido úrico, oxalato, citrato e pH).

Observou-se que C. langsdorffii apresenta atividade litolítica, significativa.

[ 6 ]

Quimiopreventiva

Quimiopreventiva
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: maceração de 200 g do material vegetal (pó) em etanol/água (7:3). Rendimento: 38 g. Doses para ensaio: 20, 40 e 80 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de câncer de cólon induzido por 1,2-dimetilhidrazina (DMH), tratados com o extrato vegetal, com posterior excisão do cólon para analise dos testes do Cometa e de focos de cripta aberrante (ACF).

O extrato hidroalcoólico das folhas de C. langsdorffii reduz os danos no DNA, e consequentemente a carcinogênese de cólon.

[ 5 ]
Folha

Extrato: maceração de 500 g do material vegetal (pó) em etanol/água (7:3). Rendimento: 32 g. Doses para ensaio: 10 a 80 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss submetidos a administração do extrato vegetal e doxorrubicina (associados ou não), com posterior análise do teste de micronúcleo em sangue periférico.

O extrato de C. langsdorffii não apresenta genotoxicidade, além disso demonstra atividade quimiopreventiva quando associado com doxorrubicina.

[ 9 ]
Ensaios toxicológicos

Toxicidade aguda

Toxicidade aguda
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: material vegetal (pó) em etanol/água (7:3). Doses para ensaio: 30 a 1000 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos ao teste de toxicidade aguda.

Observou-se que o extrato de C. langsdorffii não apresenta toxicidade significativa, nas doses em estudo.

[ 2 ]
Tronco

Oleoresina (sistema manométrico). Dose para ensaio: 100 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss submetidos ao teste de toxicidade aguda.

O sistema nanométrico contendo a oleoresina de C. langsdorffii não apresenta toxicidade na dose de 100 mg/kg.

[ 3 ]

Referências bibliográficas

1 - GELMINI, F. et al. GC-MS profiling of the phytochemical constituents of the oleoresin from Copaifera langsdorffii Desf. and a preliminary in vivo evaluation of its antipsoriatic effect. Int J Pharm, v. 440, n. 2, p.170-178, 2013. doi: 10.1016/j.ijpharm.2012.08.021
2 - FURTADO, R. A. et al. Antiedematogenic evaluation of Copaifera langsdorffii leaves hydroethanolic extract and its major compounds. Biomed Res Int, p.1-7, 2015. doi: 10.1155/2015/913152
3 - DA SILVA, J. H. et al. The oil-resin of the tropical rainforest tree Copaifera langsdorffii reduces cell viability, changes cell morphology and induces cell death in human endometriotic stromal cultures. J Pharm Pharmacol, v. 67, n. 12, p.1744-1755, 2015. doi: 10.1111/jphp.12479
4 - DOS SANTOS JÚNIOR, H. M. Evaluation of native and exotic Brazilian plants for anticancer activity. J Nat Med, v. 64, n. 2, p.231-238, 2010. doi: 10.1007/s11418-010-0390-0
5 - SENEDESE, J. M. et al. Chemopreventive effect of Copaifera langsdorffii leaves hydroalcoholic extract on 1,2-dimethylhydrazine-induced DNA damage and preneoplastic lesions in rat colon. BMC Complement Altern Med, v. 13, p.1-8, 2013. doi: 10.1186/1472-6882-13-3
6 - BRANCALION, A. P. S. et al. Effect of hydroalcoholic extract from Copaifera langsdorffii leaves on urolithiasis induced in rats. Urol Res, v. 40, n. 5, p.475-481, 2012. doi: 10.1007/s00240-011-0453-z
7 - SILVA, J. J. L. et al. Effects of Copaifera langsdorffii Desf. on ischemia-reperfusion of randomized skin flaps in rats. Aesthetic Plast Surg, v. 33, n. 1, p.104-109, 2009. doi: 10.1007/s00266-008-9263-2
8 - PAIVA, L. A. F. et al. Protective effect of Copaifera langsdorffii oleo-resin against acetic acid-induced colitis in rats. J Ethnopharmacol, v. 93, n. 1, p.51-56, 2004. doi: 10.1016/j.jep.2004.03.028
9 - ALVES, J. M. et al. In vivo protective effect of Copaifera langsdorffii hydroalcoholic extract on micronuclei induction by doxorubicin. J Appl Toxicol, v. 33, n. 8, p.854-860, 2013. doi: 10.1002/jat.2777
10 - ESTEVÃO, L. R. M. et al. Effects of the topical administration of copaiba oil ointment (Copaifera langsdorffii) in skin flaps viability of rats. Acta Cir Bras, v. 28, n. 12, p.863-869, 2013. doi: 10.1590/s0102-86502013001200009
11 - PAIVA, L. A. F. et al. Attenuation of ischemia/reperfusion-induced intestinal injury by oleo-resin from Copaifera langsdorffii in rats. Life Sci, v. 75, n. 16, p.1979-1987, 2004. doi: 10.1016/j.lfs.2004.05.011
12 - ALENCAR, E. N. et al. Chemical characterization and antimicrobial activity evaluation of natural oil nanostructured emulsions. J Nanosci Nanotechnol, v. 15, n. 1, p.880-888, 2015. doi: 10.1166/jnn.2015.9187
13 - PAIVA, L. A. et al. Gastroprotective effect of Copaifera langsdorffii oleo-resin on experimental gastric ulcer models in rats. J Ethnopharmacol, v. 62, n. 1, p.73-78, 1998. doi: 10.1016/s0378-8741(98)00058-0
14 - PAIVA, L. A. F. et al. Investigation on the wound healing activity of oleo-resin from Copaifera langsdorffi in rats. Phytother Res, v. 16, n. 8, p.737-739, 2002. doi: 10.1002/ptr.1049

Formulário de Fitoterápico

Referências bibliográficas

1 - BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 1ª edição. Brasília: Anvisa, p. 108, 2011.

Farmácia da Natureza
[ 1 ]

Fórmula

Tintura

Componente

Quantidade

Etanol 98%

900 mL

Óleo

100 mL

Modo de preparo

Tintura: adicionar 100 mL de óleo a etanol 98% (900 mL) e acondicionar em frascos de vidro âmbar.

Principais indicações

Processos inflamatórios em geral e das vias urinárias.

Posologia

Uso oral: tomar de 1 a 3 gotas por quilo de peso divididas em 3 vezes ao dia, sempre diluídas em água (cerca de 50 mL ou meio copo).

Referências bibliográficas

1 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 90-92.

Dados Químicos
[ 1 , 2 , 3 , 4 , 5 , 6 ]
Marcador:
Principais substâncias:

Aminoácidos

N-metil-trans-4-hidroxiprolina.

Cumarinas

umbeliferona.

Enzimas

β-galactosidase e peroxidase.

Flavonoides

quercitrina e afzelina.

Óleos essenciais

γ e δ-cadineno, óxido de cariofileno, α e β-copaeno, β-cubeleno, α e β-selineno, α e γ-muuroleno, cipereno, α e β-cariofileno, α e γ-humuleno, β-bisaboleno, α-bergamoteno, α-himachaleno, α e β-cubebeno, calameneno, calameseno, ∆ e γ-cadineno, ∆, β e γ-elemeno, β-muroleno, cariazuleno, aromadendreno, p-cimeno, cânfora, β-gurjuneno, α e β-guaieno, germacreno B e D, elemol, selina-3,11-dien-6α-ol, carotol, guajol, γ e β-eudesmol, epi-α-cadinol, α-muurolol, β-bisabolol, espatuleol, ent-caur-16-eno, (E)-3-octeno, isocariofileno, ciclosativeno, α-himachaleno, α-longipineno, β-farnesceno e β-cedreno.

Óleos fixos

ácidos octanóico, decanóico, hexadecanóico, octadecanóico, eicosenóico, docosanóico, tetracosanóico e hexacosanóico.

Polissacarídeos

galactomanano e xiloglucano.

Resinas

ácido eperu-8(20)-en-15,18-dicarboxílico, ácido (-)-16β-kaurane-19-carboxílico, ácido copaiférico, ácido caurenóico, ácido (+)-hardwickiico, ácido copálico, pacido abiético, ácido daniélico, ácido lambertínico, ácido poláltico, ácido pimárico, ácido kaur16-en-18-óico, 2,4-dimetil-heptano, sclaral, ácido isopimárico, ácido 13-metil-pentacecanóico, ácido 8-11-octadecadienóico, ácido ladb-7-en-15-óico e valenceno.

Taninos

Referências bibliográficas

1 - TESKE, M. & TRENTINI, A. M. M. Compêndio de Fitoterapia. 4 ed. Curitiba: Herbarium Lab. Bot. Ltda, 2001, p. 114.
2 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 249.
3 - GRUENWALD, J. et al. PDR for Herbal Medicines. Montvale: Economics Company, Inc, 2000, p. 220.
4 - CAMILLO, J. (Ed.). Copaifera langsdorffii (copaíba). In: VIEIRA, R. F. V. et al. (Ed.). Espécies nativas da flora brasileira de valor econômico atual ou potencial: Plantas para o Futuro: Região Centro-Oeste. Brasília, DF: MMA, 2016. p. 733-734. 
5 - GUPTA, M. P. (editor). 270 Plantas medicinales ibero-americanas. Bogotá: Programa Iberoamericano de Ciencia y Tecnología, Cyted, Convenio Andres Bello, 1995. p. 359.
6 - GELMINI, F. et al. GC-MS profiling of the phytochemical constituents of the oleoresin from Copaifera langsdorffii Desf. and a preliminary in vivo evaluation of its antipsoriatic effect. Int J Pharm, v. 440, n. 2, p.170-178, 2013. doi: 10.1016/j.ijpharm.2012.08.021

Propagação: 

por sementes. O processo de escarificação das sementes aumenta taxa de germinação de 60 para 90%. A semeadura pode ser realizada em sementeiras, sacos plásticos (20x7 cm) ou em tubetes médios e transferidas para viveiro (sombrite 50%). A repicagem pode ser realizada, se necessário, somente após 2 a 4 semanas após a germinação. O plantio em local definitivo ocorre cerca de 9 meses após a semeadura das sementes [ 1 , 2 ] .

Tratos culturais & Manejo: 

prefere solos bem drenados, arenosos e temperatura mínima de 15°C [ 1 ] .

Colheita: 

as sementes devem ser colhidas a partir de frutos em processo de abertura espontânea, sendo colocados ao sol para facilitar a liberação das sementes [ 2 ] .

Problemas & Soluções: 

a propagação vegetativa não é muito recomendada para esta espécie. A copaíba é de crescimento lento, podendo atingir cerca de 4 m de altura e 8 anos e apresenta plasticidade fenotípica [ 1 , 2 ] .

Referências bibliográficas

1 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 249.
2 - CAMILLO, J. (Ed.). Copaifera langsdorffii (copaíba). In: VIEIRA, R. F. V. et al. (Ed.). Espécies nativas da flora brasileira de valor econômico atual ou potencial: Plantas para o Futuro: Região Centro-Oeste. Brasília, DF: MMA, 2016. p. 737-739.  

Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 1926
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Referências bibliográficas

Parceiros