Equisetum arvense L.

Cavalinha, cauda-de-cavalo, erva-canudo, lixa-vegetal e milho-de-cobra.

Família 
Informações gerais 

Originária da Europa, ocorre principalmente na Península Ibérica. Encontra-se distribuída no Canadá, Estados Unidos, Ásia, África e Japão. Cresce espontaneamente em muitas áreas pantanosas de quase todo o Brasil. Suas principais indicações são: anti-inflamatória, analgésica, diurética, litolítica, hipotensora, remineralizante, antibacteriana, hemostática, cicatrizante, antioxidante, antitumoral, antiespasmódica, hepatoprotetora, hipoglicemiante, sedativa, inibidora da agregação plaquetária[1,2,3,4,5,6,7,8,9,10].

Referências informações gerais
1 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 332-338.
2 - GUPTA, M. P. (Ed.). Plantas medicinales ibero-americanas. Bogotá: Programa Iberoamericano de Ciencia y Tecnología, Cyted, Convenio Andrés Bello, 2008, p. 376-378.
3 - DRAGOS, D. et al. Phytomedicine in joint disorders. Nutrients, v. 9, n. 1, p.1-18, 2017. doi: 10.3390/nu9010070
4 - KOUR, J. et al. Amelioration of the cyclophosphamide induced genotoxic damage in mice by the ethanolic extract of Equisetum arvense. Toxicol Rep, v. 4, p.226-233, 2017. doi: 10.1016/j.toxrep.2017.05.001
5 - SARRIS, J. et al. Plant-based medicines for anxiety disorders, Part 1: a review of preclinical studies. CNS Drugs, v. 27, n. 3, p.207-219, 2013. doi: 10.1007/s40263-013-0044-3
6 - MONTEIRO, M. H. D. A.; FRAGA, S. A. P. Phytotherapy in dentistry: plant products and phytotherapics. Revista Fitos, v. 15, n. 1, p.58-77, 2021. doi: 10.32712/2446-4775.2021.1102
7 - GRUENWALD, J. et al. PDR for Herbal Medicines. Montvale: Economics Company, Inc, 2000, p. 409-410.
8 - KRAFT, K.; HOBBS, C. Pocket Guide to Herbal Medicine. New York: Thieme Stuttgart, 2004, p. 78.
9 - EVANS, W. C. Trease and Evans Pharmacognosy. 16 ed. Philadelphia: Saunders, 2009, p. 256.
10 - SAAD, G. de A. Fitoterapia contemporânea: tradição e ciência na prática clínica. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021, p. 235-237.
Descrição da espécie 

Subarbusto rizomatoso, perene, pertencente à família muito primitiva de plantas, possui caule oco (os principais medem cerca de 0,8 a 5 cm de diâmetro), fistuloso, ereto, profundamente sulcado, geralmente quadrado e áspero, rígido, com bainha cilíndrica, com até 70 cm (pleno sol) a 150 cm (meia-sombra) de altura, os férteis surgem na primavera, de cor branco-amarelada nas bases e vermelho-escuro nas pontas, onde ficam as espigas, e contém esporângios, enquanto que os estéreis chegam até 50 a 70 cm de altura, esverdeados, fistulosos, estriados, com nós compostos de tabiques de separação e com bainhas externas membranosas; possui esporos em grande quantidade contidos na espiga oblonga localizada no ápice da haste; as folhas são marrons, pequenas, lineares, verticiladas em cada nó, atrofiadas em forma de agulhas emendadas, formando um denteado ao redor do caule; inflorescência em espiga apiculada; possui rizoma profundo, até 2 metros[1,2,3].

Referências descrição da espécie
1 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 332.
2 - LONDRES. The Department of Health. British Pharmacopoeia 2012, vol. IV. London: Stationery Office Books, p. 3600, 2011.
3 - GUPTA, M. P. (Ed.). Plantas medicinales ibero-americanas. Bogotá: Programa Iberoamericano de Ciencia y Tecnología, Cyted, Convenio Andrés Bello, 2008, p. 377.
Etnobotânica
Nome popular Local Parte da planta Indicação Modo de preparo Forma de uso Restrição de uso Referências
Cauda-de-cavalo, cavalinha erva-carnuda e rabo-de-touro Portugal Caule (seco)

Diurética, remineralizante e hemostática.

Decocção: 50 g de caule seco/500 mL de água.

Dividir o conteúdo em 3 tomadas (manhã, tarde e noite).

-

[ 1 ]
Horsetail Romênia e outros países do Leste Europeu Caule

Hemostática, vulnerária, anti-inflamatória, anti-infecciosa, antitranspirante, antipruriginosa, no tratamento de úlceras, tumores, feridas, cortes, furúnculos, hematomas, frieiras e leucorreia.

-

Uso externo.

-

[ 2 ]
- América do Norte (indígenas Cherokee) -

No tratamento de problemas renais.

-

-

-

[ 3 ]
- América do Norte (povo Okanagan-Colville e Potawatomi) Caule

Diurética.

Infusão.

-

-

[ 3 ]
- Itália Caule estéril (seco)

Remineralizante, diurética, anti-inflamatória e antiartrítica.

Infusão.

-

-

[ 4 ]
- Tailândia Parte aérea

Hipoglicemiante, cicatrizante, relaxante muscular, estimulante do crescimento capilar. 

-

-

-

[ 4 ]
- Irã Parte aérea

Cicatrizante (feridas), fortalecedor (ossos, dentes, unhas e cabelos), antidiarreica, antifúngica, anti-inflamatória, no tratamento de gota, sangramento nasal, distúrbios urinários e da próstata, menorragia, artrite reumatoide, dor de estomago, infecções na boca e eczema crônico.

-

-

-

[ 4 ]
- Portugal Parte aérea

No tratamento de artrite, doenças renais, úlceras hemorrágicas, hepatite, icterícia e tuberculose.

-

-

-

[ 4 ]
- Grécia Parte aérea

Diurética, no tratamento de distúrbios urogenitais, prostatite e doenças musculoesqueléticas.

Decocção.

-

-

[ 4 ]
- Croácia Parte aérea

Hipoglicemiante.

Infusão.

-

-

[ 4 ]
- Sérvia Planta toda ou caule estéril

No tratamento de doenças renais, artrite, úlceras hemorrágicas, tuberculose e cicatrização de feridas.

Infusão.

-

-

[ 4 ]
- Índia Parte aérea

Fortalecedora dos ossos, cabelos e unhas.

Infusão.

-

-

[ 4 ]
- China Parte aérea

Anti-hemorrágica, anti-hipertensiva, anti-inflamatória, no tratamento de uretrite, icterícia, hepatite, acidente vascular cerebral agudo e câncer.

-

-

-

[ 4 ]
- Alemanha Parte aérea

Anti-inflamatória.

-

-

-

[ 4 ]
- Romênia Parte aérea (estéril)

Cicatrizante, no tratamento de úlceras, tumores de pele, coceira, feridas, hematomas, frieiras, leucorreia, paroníquia, hiperidrose do pé, impetigo, furúnculo, dermatite e neurodermatite.

-

-

-

[ 4 ]
- Líbano Parte aérea

Antirreumática e antineurálgica.

Decocção.

-

-

[ 4 ]
- Brasil Parte aérea

Brasil – Parte aérea – – Diurética, remineralizante e anti-inflamatória.

Infusão.

-

-

[ 4 ]
- Argentina -

No tratamento de enfermidades do fígado, baço, resfriados e doenças pulmonares.

-

-

-

[ 4 ]
- Espanha -

Anti-hipertensiva, diurética, depurativa e fortalecedor (ossos fraturados).

Decocção e infusão

-

-

[ 4 ]

Referências bibliográficas

1 - GUPTA, M. P. (Ed.). Plantas medicinales ibero-americanas. Bogotá: Programa Iberoamericano de Ciencia y Tecnología, Cyted, Convenio Andrés Bello, 2008, p. 377.
2 - GILCA, M. et al. Traditional and ethnobotanical dermatology practices in Romania and other Eastern European countries. Clin Dermatol, v. 36, n. 3, p.338-352, 2018. doi: 10.1016/j.clindermatol.2018.03.008
3 - SAAD, G. de A. Fitoterapia contemporânea: tradição e ciência na prática clínica. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021, p. 236.
4 - KOUR, J. et al. Amelioration of the cyclophosphamide induced genotoxic damage in mice by the ethanolic extract of Equisetum arvense. Toxicol Rep, v. 4, p.226-233, 2017. doi: 10.1016/j.toxrep.2017.05.001
4 - BOEING, T. et al. Phytochemistry and pharmacology of the Genus Equisetum (Equisetaceae): a narrative review of the species with therapeutic potential for kidney diseases. Evid Based Complement Alternat Med, p.1-17, 2021. doi: 10.1155/2021/6658434

Analgésica e Anti-inflamatória

Analgésica e Anti-inflamatória
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Planta toda

Extrato: material vegetal em 1,3-butilenoglicol a 50%. Doses para ensaio: 15 e 1500 μg/mL.

In vitro:

Em cultura de gânglios da raiz dorsal da medula espinhal isolados de ratos, estimulados com K+ e incubados com o extrato vegetal, com posterior análise da liberação de substância neurotransmissora P (SP).

 

In vivo:

Em hamsters portadores de estomatite induzida por ácido acético, tratados topicamente com o extrato vegetal, com posterior análise do peso corporal, tamanho da lesão, parâmetros histológicos e expressão de TNF-α, COX-2, IL-6 e Bdkrb-1 (q-PCR).

O extrato de E. arvense apresenta atividades analgésica e anti-inflamatória, pois reduz os níveis de TNF-α, IL-6 e Cox-2, bem como a liberação da SP.

[ 17 ]

Anti-inflamatória

Anti-inflamatória
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências

Extratos: maceração/decocção de 5 g de material vegetal em 200 mL de água ou infusão de 2,5 g de material vegetal em 100 mL de água.

In vitro:

Em células mononucleares de sangue periférico humanos imunocompetentes (PBMCs), estimuladas por estimuladas por PHA e PMA e incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da divisão celular, apoptose, expressão de CD69 e CD25 (Citometria de Fluxo) e níveis de IL-2 e IFN-γ (ELISA).

 

A decocção de E. arvense apresenta atividade anti-inflamatória, devido a presença de sílica, bem como de flavonoides, como a isoquercitrina.

[ 20 ]
-

Doses para ensaio: 0,3 a 3% da dieta alimentar.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), induzida pela exposição à fumaça de cigarro, tratados com os extratos vegetais, com posterior análise dos níveis de células inflamatórias no lavado broncoalveolar, parâmetros bioquímicos plasmáticos (glicose, colesterol, GT, IL-1β, IL-6, IL-10, TNF-α e MCP-1), histopatológicos (pulmão e traqueia) e expressão de anexina A1, NF-Kb e ED-1 (Imuno-histoquímica).

A associação dos extratos apresenta sinergismo para atividade anti-inflamatória, sendo promissora para o tratamento da DPOC.

[ 32 ]

Anti-inflamatória e Antinociceptiva

Anti-inflamatória e Antinociceptiva
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Caule

Extrato: maceração do material vegetal (seco) em etanol a 50%. Doses para ensaio: 10 a 100 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss tratados com o extrato vegetal e submetidos aos testes de contorções abdominais induzidas por ácido acético, da chapa quente e inflamação na pata traseira por carragenina e formalina.

O extrato de E. arvense apresenta atividade antinociceptiva (não relacionada ao sistema opioide) e anti-inflamatória, para os modelos químicos.

[ 14 ]

Anti-inflamatória e Antioxidante

Anti-inflamatória e Antioxidante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato. Outras espécies em estudo: Chimaphila umbellata, Populus tremula, Pulsatilla pratensis, Triticum aestivum e Triticum aestivum.

In vitro:

Determinar os níveis de O2 e OH através do sistema xantina/xantina oxidase, reação de Fenton e em neutrófilos humanos.

 

In vivo:

Em ratos Slc:SD portadores de edema de pata induzido por carragenina, pré-tratados com os extratos vegetais (em associação ou não), com posterior análise do volume da pata.

A combinação dos extratos de C. umbellata, P. pratensis e E. arvense apresenta atividades antioxidante a anti-inflamatória.

[ 36 ]

Antiagregante plaquetária

Antiagregante plaquetária
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Extrato: infusão de 4,5 g do material vegetal em 100 mL de água fervida. Rendimento: 9,4%. Outras espécies em estudo: Urtica dioica, Arbutus unedo, Petroselinum crispum e Cistus ladaniferus.

In vitro:

Em plasma de ratos Wistar incubados com o extrato vegetal, na presença ou não de trombina e ADP (indutor da agregação plaquetária), com posterior análise da agregação plaquetária.

 

Os extratos vegetais apresentam atividade antiagregante plaquetária, contudo, a espécie Arbutus unedo demonstra-se mais potente.

[ 34 ]

Antiatrófica e Antiosteoclastogênica

Antiatrófica e Antiosteoclastogênica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato hidroalcoólico a 20%. Padronizado com: 10% (p/p) de sílica. RDE: 8:1. Concentrações para ensaio (in vitro): 25 a 600 µg/mL. Dose para ensaio (in vivo): 500 mg/kg.

In vitro:

Em cultura de mioblastos murinos (C2C12) portadores de atrofia muscular (TNF-α, IFN-γ, dexametasona e osteocina) e macrófagos murinos (RAW 264.7) submetidos a diferenciação de osteoclastos, pré-incubados com o extrato vegetal, com posterior análise da expressão de MyHC-II (Imunofluorescência), viabilidade celular (MTT), atividade de TRAP (espectrofotometria) e formação de anel de actina F (epifluorescência).

 

In vivo:

Em camundongos C57BL/6 tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da força e atividade locomotora (tela invertida de Kondziela), expressão de genes e proteínas no baço, tecido adiposo e epididimal (PCR e Western blotting), morfométrica de miotubos e microtomografia do fêmur e tíbia.

O extrato de E. arvense apresenta atividades antiatrófica e antiosteoclastogênica, além de manter a força muscular e a estrutura óssea durante o envelhecimento.

[ 4 ]

Antibacteriana e Antioxidante

Antibacteriana e Antioxidante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Caule

Extrato:  10 g do material vegetal em 100 ml de etanol a 70%. Concentrações para ensaio:  6,25 a 5000 mg/mL; 2,5 e 25 μg/mL.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da capacidade redutora do ácido cúprico (CUPRAC) e eliminação dos radicais DPPH e FRAPS.

Em cepas de Staphylococcus aureusS. epidermidis, Streptococcus pneumoniaeS. pyogenes, S. agalactiae, Streptococcus beta-hemolítico, Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosaCandida albicans, submetidas ao teste de disco-difusão em ágar, para determinar a concentração inibitória mínima (CIM).

Em células endoteliais da veia umbilical de humanos (HUVEC) incubadas com o extrato vegetal (meio normotônico e hipertônico), com posterior análise da viabilidade celular (MTS), estresse oxidativo (MDA), níveis de IL-6, TNF-α, caspase-3 e 8 (ELISA) e expressão de NF-κB e IκB (Western blotting).

 

O extrato de E. arvense apresenta atividades antibacteriana (gram-positiva), antioxidante (baixa concentração) e apoptótica (alta concentração).

[ 5 ]

Antibacteriana e Osteogênica

Antibacteriana e Osteogênica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Extrato: maceração do material vegetal (seco) em metanol/água (1:1). Concentrações para ensaio: 10 a 1000 µg/mL.

In vitro:

Em cultura de células da medula óssea humana (hBMC), incubadas com os extratos vegetais (na presença ou não de hidroxiapatita), com posterior análise de viabilidade e proliferação celular, níveis de proteínas e fosfatase alcalina, dos filamentos de F-actina, depósitos de fosfato, expressão de genes.

Em culturas de Staphylococcus aureus, Eschericha coli, Pseudomonas aeruginosa e Enterococcus spp. submetidas ao teste de microdiluição em ágar.

 

Os extratos de E. arvense apresentam atividades osteogênica e antibacteriana (S. aureus), até a concentração de 100 µg/mL.

[ 8 ]

Anticlastogênica e Antimutagênica

Anticlastogênica e Antimutagênica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Extrato: 1 kg do material vegetal (pó) em etanol. Rendimento: 98,6 g. Dose para ensaio: 50 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos (Mus musculus) tratados com o extrato vegetal (pré, pós ou simultâneo) e ciclofosfamida, com posterior análise dos testes de aberração cromossômica e índice mitótico em células da medula óssea.

O extrato de E. arvense apresenta atividades antimutagênica e anticlastogênica, reduzindo a mutagenicidade e citotoxicidade provenientes da ciclofosfamida.

[ 22 ]

Anticonvulsivante e Sedativa

Anticonvulsivante e Sedativa
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Caule

Extrato: material vegetal (fragmentado) em etanol a 50%. Doses para ensaio: 50 a 400 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar tratados com o extrato vegetal e submetidos aos testes de campo aberto, rota-rod, sono induzido por barbitúricos, labirinto em cruz elevado e convulsões induzidas por pentilenotetrazol.

O extrato de E. arvense apresenta atividades anticonvulsivante e sedativa nas doses de 200 e 400 mg/kg.

[ 19 ]

Antimicrobiana

Antimicrobiana
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Óleo essencial: 1 kg do material vegetal (pó) por hidrodestilação. Rendimento: 0,01%.

In vitro:

Em cultura de Staphylococcus aureus, Klebsiella pneumoniae, Pseudomonas aeruginosa, Salmonella enteritidis, Escherichia coli, Aspergillus niger e Candida albicans submetidas ao teste de disco-difusão em ágar, para determinar o halo de inibição.

 

O óleo essencial de E. arvense, na concentração de 1:10, apresenta atividade antimicrobiana promissora.

[ 9 ]

Antimicrobiana e Antioxidante

Antimicrobiana e Antioxidante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato: 3 g do material vegetal (pó) em 80 mL de etanol a 80% (v/v). Concentração para ensaio: 62,5 µg/mL. Outras espécies em estudo: Equisetum sylvaticum, E. fluviatile, E. palustre e E. telmateia.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante dos extratos vegetais por espectofotometria (acetato de α-tocopherol).

Em culturas de Staphylococcus aureus, Klebsiella pneumoniae, Pseudomonas aeruginosa, Salmonella enteritidis, Escherichia coli, Aspergillus niger e Candida albicans, submetidas ao teste de disco-difusão em ágar, para determinar zona de inibição.

Em amostra de sangue de humanos incubados com os extratos vegetais, com posterior análise do teste de micronúcleo.

 

Os extratos vegetais apresentam atividades antioxidante (E. telmateia), antimicrobiana, e genotóxica (E. palustre).

[ 26 ]

Antimicrobiana e Citotóxica

Antimicrobiana e Citotóxica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato. Concentrações para ensaio: 0,19 a 100 mg/mL. Outras espécies em estudo: Glycyrrhiza glabraPunica granatumStryphnodendron barbatimam.

In vitro:

Em culturas de Staphylococcus aureusS. epidermidisStreptococcus mutansCandida albicansC. tropicaliC. glabrata submetidas ao teste microdiluição em ágar, para determinar concentração inibitória (CIM) e a concentração microbicida mínima (CMM).

Em cultura macrófagos murinos (RAW 264.7) incubados com os extratos vegetais, com posterior análise de viabilidade celular (MTT), níveis de IL-1β e TNF-α (ELISA).

 

Os extratos vegetais apresentam atividade antimicrobiana, sendo que os extrato de E. arvense e G. glabra, demonstram maior e menor citotoxicidade, respectivamente.

[ 30 ]

Antiosteoclastogênica

Antiosteoclastogênica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato. Concentração para ensaio (in vitro): 3 µg/mL. Concentração para ensaio (in vivo): 15 µg/mL.

In vitro:

Em cultura de células estromais clonadas da medula óssea de camundongos (ST2) incubadas com o extrato vegetal e lipopolissacarídeos (LPS), com posterior análise da expressão de IL-6, TNF-α, IL-1β, NF-kB, p65, p38, SAPK/JNK, IKK, RANKAL, OPG, Sema3A (RT-PCR, ELISA e Western blotting).

 

In vivo:

Em ratos Wistar portadores submetidos a aplicação tópica do extrato vegetal e LPS no sulco gengival dos molares maxilares (indução de periodontite), com posterior análise do número de osteoclastos (histológica e histomorfométrica) e expressão de RANKL, OPG e catepsina K (imuno-histoquímica).

O extrato de E. arvense inibe a osteoclastogênese (reabsorção óssea alveolar), mantendo equilíbrio RANKL/OPG, através das vias NF-kB, Wnt/β-catenina e Sema3A/Neuropilina-1.

[ 11 ]
Parte aérea

Extrato: maceração do material vegetal (seco) em metanol/água (1:1). Concentrações para ensaio: 0,00016 e 0,5 mg/mL.

In vitro:

Em cultura de células mononucleares do sangue periférico de humanos saudáveis (PBMC) e células osteoblásticas da medula óssea de humanos (co-cultura), estimuladas ou não por M-CSF e RANKL, incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da atividade da enzima TRAP, nível de células multinucleadas TRAP-positivas, expressão de c-myc, c-src, TRAP, CATK, CA2 e RANK (RT-PCR), quantificação de M-CSF e RANKL no meio (ELISA), reabsorção de fosfato de cálcio (microscopia) e vias de sinalização relacionadas à osteoclastogênese (U0126, PDTC e indometacina).

 

O extrato de E. arvense inibe a osteoclastogênese (≥ 0,004 mg/mL), atuando em células precursoras de osteoclastos, bem como na via dos osteoblastos.

[ 25 ]

Antioxidante e Antiproliferativa

Antioxidante e Antiproliferativa
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Extrato: 50 g do material vegetal (seco) em 1250 mL de metanol a 70%. Frações: éter de petróleo, clorofórmio, acetato de etila, n-butanol e água. Rendimentos: 1,359, 0,567, 0,50, 0,450, 0,475 e 2,250 g, respectivamente. Concentrações para ensaio: 0,0625 a 1 mg/mL.

In vitro:

Determinar o nível de oxidação do óleo de girassol e lipossomas de fosfatidilcolina de soja induzidos por iniciador azo, incubados com o extrato e frações vegetais.

Em cultura de células tumorais, HeLa, MCF7 e HT-29, incubadas com o extrato e frações vegetais, com posterior análise do crescimento celular (ensaio de sulforodamina B).

 

O extrato metanólico e as frações de acetato de etila e n-butanol apresentam atividade antioxidante promissora, contudo, a fração de acetato de etila demonstra ação antiproliferativa mais potente.

[ 37 ]

Antioxidante e Antitumoral

Antioxidante e Antitumoral
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato: 50 g do material vegetal (pó) em 500 mL de etanol a 70%. Concentrações para ensaio: 25 a 200 µg/mL.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical ABTS, O2-. e DPPH.

Em cultura de células de carcinoma pancreático humano (AsPC-1) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade e crescimento celular (MTT).

 

O extrato de E. arvense apresenta atividades antioxidante e antitumoral, concentração dependente.

[ 15 ]
-

Extrato: maceração de material vegetal (pó) em etanol a 70%. Concentrações para ensaio: 0 a 1000 µg/mL.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da eliminação dos radicais DPPH e capacidade quelante de íons ferrosos.

Em cultura de células de adenocarcinoma colorretal (HT-29) e colorretal ileocecal (HCT-8 [HRT-18]), carcinoma colorretal (HCT-116) e células normais (HUVEC), incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise de citotoxicidade (MTT).

 

O extrato de E. arvense apresenta atividade antitumoral, concentração dependente, principalmente para HT-29, além da ação antioxidante.

[ 38 ]

Antioxidante e Citotóxica

Antioxidante e Citotóxica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Extrato: 5 g do material vegetal (pó) em 150 mL de metanol, etanol, água e etanol/água (4:1). Rendimentos: 15,0, 9,8, 24,9 e 15,2%, respectivamente. Concentrações para ensaio: 10 a 100 μg/mL.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da redução do íon férrico (FRAP) e eliminação dos radicais ABTS e DPPH.

Em cultura de linfócitos humanos incubados e submetidos ao ensaio de micronúcleo de bloqueio de citocinese (CBMN).

 

Os extratos de E. arvense apresentam atividades antioxidante (etanol, etanol/água e metanol), citotóxica (etanol) e antigenotóxica (etanol/água e etanol) promissoras.

[ 1 ]

Antioxidante e Hipoglicemiante

Antioxidante e Hipoglicemiante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Extrato: 500 mg do material vegetal (pó) em metanol. Doses para ensaio: 250 e 500 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos portadores de diabetes induzido por estreptozotocina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de dos oócitos (fertilização in vitro) e parâmetros do esperma (contagem, motilidade, viabilidade, morfologia de espermatozoides, maturação de cromatinas e danos no DNA).

O extrato de E. arvense apresenta atividade antioxidante e hipoglicemiante, melhorando a qualidade do esperma e taxa de fertilização em ratos diabéticos.

[ 3 ]

Antioxidante e Melhora a função cognitiva

Antioxidante e Melhora a função cognitiva
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Caule

Extrato: material vegetal (seco) em etanol a 50%. Rendimento: 5%. Concentrações para ensaio (in vitro): 10 e 20 µg/mL. Dose para ensaio (in vivo): 50 mg/kg.

In vitro:

Em homogenato do tecido cerebral de ratos, incubados com o extrato vegetal, com posterior análise do nível de peroxidação lipídica (TBARS), nitrito (Griess) e catalase (H2O2).

 

In vivo:

Em ratos Wistar (novos ou velhos) tratados cronicamente com o extrato vegetal, com posterior análise dos testes do labirinto em cruz elevado e aquático de Morris, campo aberto, evitação inibitória passo a passo, versão a memória de referência e de trabalho e versão de cued.

O uso crônico do extrato de E. arvense melhora a função cognitiva, além da ação antioxidante.

[ 28 ]

Antiprotozoária

Antiprotozoária
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Extrato: infusão do material vegetal (pó) em água. Concentrações para ensaio: 0,1 a 100 μg/mL.

In vitro:

Em cultura de macrófagos murinos J774.A1 incubados com os extratos vegetais para avaliar a citotoxicidade (MTT), e infectados por Leishmania amazonensis e Leishmania chagasi (forma promastigota), com posterior análise da concentração inibitória média (CI50) e nível de óxido nítrico (Griess).

 

Neste estudo, das 27 espécies, Chenopodium ambrosioides, Equisetum arvense e Maytenus ilicifolia apresentam atividade antiprotozoária promissora para L. amazonenses.

[ 35 ]

Antisséptica

Antisséptica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato: infusão de 3 g do material vegetal em 1 L de água. Outras espécies em estudo: Verbena officinalis, Lithospermum officinale, Taraxacum officinale, Arctostaphylos uva-ursi, Arctium lappa e Silene saxifraga.

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos a administração dos extratos vegetais, com posterior análise de parâmetros urinários (diurese, pH, ácido cítrico, cálcio e fosfato).

Os extratos vegetais apresentam resultados promissores para o tratamento da urolitíase, devido a ação antisséptica.

[ 21 ]

Antitumoral

Antitumoral
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Caule e folha

Extrato: 50 g do material vegetal (pó) em hexano e clorofórmio. Concentrações para ensaio: 0 a 500 μg/mL.

In vitro:

Em células de hepatocarcinoma humano (HuH-7) incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise da citotoxicidade (MTT e LDH), viabilidade celular (RNU), atividade da catalase e superóxido dismutase (absorbância), expressão de Bax, caspase-3, BCL-2 e P53 (Western blotting e RT-PCR).

 

Os extratos de E. arvense apresentam atividade antitumoral, concentração dependente, devido as ações antioxidante e indução da apoptose.

[ 29 ]
Planta toda

Extrato: maceração de 11,5 kg do material vegetal (pó) em 45 L de metanol. Rendimento: 520 g. Frações: n-hexano, clorofórmio, acetato de etila, água e n-butanol. Rendimentos: 93,88, 14,0, 8,0 e 90,47 g, respectivamente. Concentrações para ensaio: 250 e 500 µg/mL.

In vitro:

Em culturas de células de câncer humano de melanoma (MDA-MB-435) ovário (OVCAR3), incubadas com o extrato e frações vegetais, com posterior análise da viabilidade celular (ensaio de absorbância).

 

O extrato e frações de E. arvense apresentam atividade antitumoral promissora, sendo a fração de n-hexano mais potente para as células OVCAR3.

[ 2 ]
-

Extrato: 5 g do material vegetal (pó) em 200 mL de água. Nanopartículas de prata (AgNO3): contendo 0,5 a 4 mg/mL do extrato vegetal. Concentrações para ensaio: 12 a 400 µg/mL.

In vitro:

Determinar a atividade inibitória da enzima α-glicosidase.

Em cepas de Acinetobacter baumannii, Klebsiella pneumoniae e Escherichia coli incubadas com as nanopartículas de prata contendo o extrato vegetal, com posterior análise da formação de biofilme e concentração inibitória mínima (CIM).

Em cultura de células de câncer de pulmão (A549) incubadas com as nanopartículas de prata contendo o extrato vegetal, com posterior análise parâmetros morfológicos (microscopia invertida) e viabilidade celular (MTT).

 

As AgNO3 contendo o extrato de E. arvense apresenta atividade antitumoral promissora, principalmente na concentração de 200 µg/mL.

[ 6 ]
-

Extrato: maceração do material vegetal (pó) em etanol a 70%. Concentrações para ensaio: 1 a 1000 µg/mL.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da capacidade de eliminação do radical DPPH e quelante de íons ferroso (FeSO4).

Em cultura de células de carcinoma de colorretal humano (HT-29, HCT-116, HCT-8, HCT-8/HRT-18 e Burkitt) e células normais (HUVEC) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTT).

 

O extrato de E. arvense apresenta atividade antitumoral, concentração dependente, além de baixa toxicidade para células normais.

[ 7 ]

Antitumoral e Hipoglicemiante

Antitumoral e Hipoglicemiante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato: decocção de 120 g de material vegetal (fresco) em 550 mL de água. Nanopartículas de prata (AgNPs): contendo o extrato vegetal. Concentrações para ensaio: 0,5 a 1000 µg/mL.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através do poder redutor e eliminação dos radicais ABTS, DPPH e NOx, e atividade inibitória da enzima α-glicosidase.

Em cultura de células cancerígenas (HepG) incubadas nanopartículas contendo extrato vegetal, para analisar a citotoxicidade (Azul Tripano).

Em cultura de Salmonella enterica, Bacillus cereus, Listeria monocytogenes, Enterococcus faecium, Staphylococcus aureus e Aeromonas hydrophila submetidas ao teste de disco-difusão em ágar, para determinar o halo de inibição (mm).

 

As AgNPs contendo o extrato de E. arvense apresenta atividades hipoglicemiante e antitumoral, promissoras além das ações antibacteriana e antioxidante.

[ 33 ]

Cardioprotetora e Hipoglicemiante

Cardioprotetora e Hipoglicemiante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato: 50 g do material vegetal em 300 mL de etanol a 70%. Rendimento: 3,5 a 4 g. Doses para ensaio: 50 a 200 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de diabéticos induzido por estreptozotocina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de glicose (TTGO e ITT), insulina (imunoensaio), adiposidade e expressão de SIRT1 no ventrículo (Western blotting).

O extrato de E. arvence apresenta atividade hipoglicemiante e cardioprotetora, através da regulação da via SIRT1, principalmente na dose de 100 mg/kg.

[ 16 ]

Imunomoduladora

Imunomoduladora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato (1:9 p/v): decocção do material vegetal (seco) em etanol a 36%. Concentrações para ensaio: 0,05 a 0,8 µg/mL.

In vitro:

Em cultura de linfócitos periféricos humanos (PBMC) estimuladas por PHA ou LPS, incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise de divisão celular (CFSE), de apoptose e necrose (Anexina V-FITC e iodeto de propídio), expressão de CD69, receptor de superfície IL-2, citocinas INF-γ e TNF-α (Citometria de Fluxo).

 

O extrato de E. arvense apresenta atividade imunomoduladora promissora.

[ 10 ]

Osteoprotetora

Osteoprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Extrato: 20 g do material vegetal (pó) em etanol a 95%. Rendimento: 14,17%. Dose para ensaio: 60 mg/kg.

In vivo:

Em ratas Wistar ovariectomizadas tratadas com o extrato vegetal associado a suplementação de lisina, prolina, arginina e ácido ascórbico, com posterior análise de biomarcadores séricos (osteocalcina, ALP, TRAP, HDL, LDL, CT e TG), nível de minerais (cálcio, fósforo e zinco) e parâmetros morfológicos e histológicos do fêmur.

O extrato de E. arvense associado a suplementação (lisina, prolina, arginina e ácido ascórbico) apresenta resultados promissores na formação óssea, sendo, portanto, importante na prevenção da osteoporose.

[ 18 ]

Protetora do sistema reprodutor masculino

Protetora do sistema reprodutor masculino
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Extrato: 80 g do material vegetal (pó) em 1 L de n-hexano, diclorometano e metanol, respectivamente. Doses para ensaio: 250 e 500 mg/kg.

In vivo:

Em ratos portadores de diabetes induzido por estreptozotocina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros histológicos dos testículos e histomorfométricos (túbulos seminíferos e células Leydig), nível sérico de testosterona e espermatogênese no tecido testicular.

O extrato metanólico de E. arvense reduz as complicações no tecido testicular provenientes do diabetes, principalmente na dose de 500 mg/kg.

[ 13 ]

Remineralizante ósseo

Remineralizante ósseo
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Extrato: material vegetal (pó) em etanol a 70%. Doses para ensaio: 60 a 120 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos a administração do extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de cálcio, fósforo e vitamina D (ELISA) em amostra de sangue ocular e densidade mineral óssea (DMO) maxilar e mandibular (radiografia).

O extrato de E. arvense aumenta a DMO mandibular, na dose de 120 mg/kg.

[ 12 ]
Ensaios toxicológicos

Hepatotoxicidade

Hepatotoxicidade
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato: 480 mg do material vegetal (pó) em 10 mL de água. Doses para ensaio: 30 a 100 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (AST, ALT, GGT, ALP) e histológicos hepáticos.

O extrato de E. arvense não apresenta sinais de hepatotoxicidade nas doses em estudo.

[ 24 ]

Interação medicamentosa

Interação medicamentosa
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Extrato (1:10): infusão de 100 g do material vegetal em água. Concentração para ensaio: 100 µg/mL.

In vitro:

Em cultura de células HepG2, Caco-2 e HeLa incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise de viabilidade (SRB, NR e MTT), expressão do gene CYP-450 (RT-qPCR), ativação do receptor X do pregnano humano (teste da luciferase), nível de glutationa intracelular e GGT (absorbância) e capacitação de rodamina 123 (fluorescência).

 

Neste estudo, das 19 espécies, C. sylvestris, M. ilicifolia, P. americana, S. cumini, V. phosphorica, E. arvense e P. incarnata podem aumentar a expressão de CYP-450, sendo que Libidibia ferreaFrangula purshianaSchinus terebinthifolia e Salix alba podem alterar todos os parâmetros analisados.

[ 31 ]

Toxicidade

Toxicidade
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Doses para ensaio: 0,3 a 3% da dieta alimentar.

In vivo:

Em ratos F344 suplementados com dieta contendo o extrato vegetal, com posterior análise do peso corporal, ingestão de alimentos, parâmetros hematológicos, bioquímicos (plasmático e urinário), histopatológicos e expressão de alfa-2-globulina nos rins (Imuno-histoquímica).

A suplementação com E. arvense não apresenta efeitos adversos até a dose de 3%.

[ 23 ]

Toxicidade (dermatite)

Toxicidade (dermatite)
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato. Doses para ensaio: 0,4 a 4% da dieta.

In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley suplementados ou não com dieta rica em colesterol e extrato vegetal, com posterior análise função hepática (homogenato), níveis de lipídeos hepáticos e fecal, de glicogênio e proteína hepáticos, de IgE plasmático e histológica (pescoço).

O extrato de E. arvense em alta concentração (4%) associado a dieta rica em colesterol pode estimular o desenvolvimento de dermatite.

[ 27 ]

Toxicidade aguda

Toxicidade aguda
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Caule

Extrato: material vegetal (fragmentado) em etanol a 50%. Doses para ensaio: 1,0 a 5,0 g/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos ao teste de toxicidade aguda.

O extrato de E. arvense apresenta sinais de toxicidade (depressão respiratória transitória e sedação) e mortalidade nas doses de 2 e 5 g/kg.

[ 19 ]

Toxicidade crônica

Toxicidade crônica
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Caule

Extrato: material vegetal (seco) em etanol a 50%. Rendimento: 5%. Dose para ensaio: 50 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos ao teste de toxicidade crônica.

O extrato de E. arvense não apresenta sinais de toxicidade na dose em estudo.

[ 28 ]

Referências bibliográficas

1 - DORMOUSOGLOU, M. et al. Investigation of the genotoxic, antigenotoxic and antioxidant profile of different extracts from Equisetum arvense L. Antioxidants (Basel), v. 11, n. 7, p.1-16, 2022. doi: 10.3390/antiox11071393
2 - UR REHMAN, Z. et al. UHPLC-MS/MS-GNPS based phytochemical investigation of Equisetum arvense L. and evaluation of cytotoxicity against human melanoma and ovarian cancer cells. Saudi J Biol Sci, v. 29, n. 6, p.1-8, 2022. doi:10.1016/j.sjbs.2022.03.021
3 - FAJRI, M. et al. Protective effects of Equisetum arvense methanolic extract on sperm characteristics and in vitro fertilization potential in experimental diabetic mice: an experimental study. Int J Reprod Biomed, v. 18, n. 2, p.93-104, 2020. doi: 10.18502/ijrm.v18i2.6415
4 - SALVADORI, L. et al. Equisetum arvense standardized dried extract hinders age-related osteosarcopenia. Biomed Pharmacother, v. 174, p.1-20, 2024. doi: 10.1016/j.biopha.2024.116517
5 - PALLAG, A. et al. Equisetum arvense L. extract induces antibacterial activity and modulates oxidative stress, inflammation, and apoptosis in endothelial vascular cells exposed to hyperosmotic stress. Oxid Med Cell Longev, p.1-14, 2018. doi: 10.1155/2018/3060525
6 - AKAR, Z. et al. Determination of the cytotoxicity and antibiofilm potential effect of Equisetum arvense silver nanoparticles. Appl Biochem Biotechnol, v. 196, n. 2, p.909-922, 2024. doi: 10.1007/s12010-023-04587-7
7 - WANG, L. Equisetum arvense L. aqueous extract: a novel chemotherapeutic supplement for treatment of human colon carcinoma. Arch Med Sci, v. 19, n. 5, p.1472-1478, 2021.  doi: 10.5114/aoms/138146
8 - PEREIRA, C. B. et al. Equisetum arvense hydromethanolic extracts in bone tissue regeneration: in vitro osteoblastic modulation and antibacterial activity. Cell Prolif, v. 45, n. 4, p.386-396, 2012. doi: 10.1111/j.1365-2184.2012.00826.x
9 - RADULOVIĆ, N. et al. Composition and antimicrobial activity of Equisetum arvense L. essential oil. Phytother Res, v. 20, n. 1, p.1-4, 2006. doi: 10.1002/ptr.1815
10 - GRÜNDEMANN, C. et al. Equisetum arvense (common horsetail) modulates the function of inflammatory immunocompetent cells. BMC Complement Altern Med, v. 14, p.1-10, 2014. doi: 10.1186/1472-6882-14-283
11 - SHIBA, F. et al. Equisetum arvense inhibits alveolar bone destruction in a rat model with lipopolysaccharide (LPS)-induced periodontitis. Int J Dent, p.1-15, 2022. doi: 10.1155/2022/7398924
12 - ARBABZADEGAN, N. et al. Effect of Equisetum arvense extract on bone mineral density in Wistar rats via digital radiography. Caspian J Intern Med, v. 10, n. 2, p.176-182, 2019. doi: 10.22088/cjim.10.2.176
13 - FAJRI, M. et al. Protective effects of Equisetum arvense methanolic extract on testicular tissue disorders in streptozotocin-induced diabetic murine model. Vet Res Forum, v. 12, n. 4, p.497-503, 2021. doi: 10.30466/vrf.2020.108502.2576
14 - DO MONTE, F. H. M. et al. Antinociceptive and anti-inflammatory properties of the hydroalcoholic extract of stems from Equisetum arvense L. in mice. Pharmacol Res, v. 49, n. 3, p.239-243, 2004. doi: 10.1016/j.phrs.2003.10.002
15 - BHAT, A. A. et al. Impact of ethanolic extract of Equisetum arvense (EA1) on pancreatic carcinoma AsPC-1 cells. Saudi J Biol Sci, v. 27, n. 5, p.1260-1264, 2020. doi: 10.1016/j.sjbs.2020.01.029
16 - HEGEDŰS, C. et al. Activation by Equisetum arvense L. (horsetail) modulates insulin sensitivity in streptozotocin induced diabetic rats. Molecules, v. 25, n. 11, p.1-19, 2020. doi: 10.3390/molecules25112541
17 - SHIBA, F. et al. Antinociceptive effect of Equisetum arvense extract on the stomatitis hamster model. PLoS One, v. 19, n. 11, p.1-17, 2024.  doi: 10.1371/journal.pone.0313747
18 - KOTWAL, S. D.; BADOLE, S. R. Anabolic therapy with Equisetum arvense along with bone mineralising nutrients in ovariectomized rat model of osteoporosis. Indian J Pharmacol, v. 48, n. 3, p.312-315, 2016. doi: 10.4103/0253-7613.182880
19 - DOS SANTOS JÚNIOR, J. G. et al. Sedative and anticonvulsant effects of hydroalcoholic extract of Equisetum arvense. Fitoterapia, v. 76, n. 6, p.508-513, 2005. doi: 10.1016/j.fitote.2005.04.017
20 - STEINBORN, C. et al. In vitro anti-inflammatory effects of Equisetum arvense are not solely mediated by silica. Planta Med, v. 84, n. 8, p.519-526, 2018. doi: 10.1055/s-0043-123075
21 - GRASES, F. et al. Urolithiasis and phytotherapy. Int Urol Nefrol, v. 26, n. 5, p.507-511, 1994. doi: 10.1007/BF02767650
22 - KOUR, J. et al. Amelioration of the cyclophosphamide induced genotoxic damage in mice by the ethanolic extract of Equisetum arvense. Toxicol Rep, v. 4, p.226-233, 2017. doi: 10.1016/j.toxrep.2017.05.001
23 - TAGO, Y. et al. Evaluation of the subchronic toxicity of dietary administered Equisetum arvense in F344 Rats. J Toxicol Pathol, v. 23, n. 4, p.245-251, 2010. doi: 10.1293/tox.23.245 
24 - BARACHO, N. C. V. et al. Study of acute hepatotoxicity of Equisetum arvense L. in rats. Acta Cir Bras, v. 24, n. 6, p.449-453, 2009. doi: 10.1590/s0102-86502009000600005
25 - COSTA-RODRIGUES, J. et al. Inhibition of human in vitro osteoclastogenesis by Equisetum arvense. Cell Prolif, v. 45, n. 6, p.566-576, 2012. doi: 10.1111/j.1365-2184.2012.00848.x
26 - MILOVANOVIĆ, V. et al. Antioxidant, antimicrobial and genotoxicity screening of hydro-alcoholic extracts of five serbian Equisetum species. Plant Foods Hum Nutr, v. 62, n. 3, p.113-119, 2007. doi: 10.1007/s11130-007-0050-z
27 - MAEDA, H. et al. Occurrence of dermatitis in rats fed a cholesterol diet containing field horsetail (Equisetum arvense L.). J Nutr Sci Vitaminol (Tokyo), v. 43, n. 5, p.553-563, 1997. doi: 10.3177/jnsv.43.553
28 - DOS SANTOS JÚNIOR, J. G. et al. Cognitive enhancement in aged rats after chronic administration of Equisetum arvense L. with demonstrated antioxidant properties in vitro. Pharmacol Biochem Behav, v. 81, n. 3, p.593-600, 2005. doi: 10.1016/j.pbb.2005.04.012
29 - ALMASOUD, H. A. et al. Dose-dependent variation in anticancer activity of hexane and chloroform extracts of field horsetail plant on human hepatocarcinoma cells. Biomed Res Int, p.1-8, 2022. doi: 10.1155/2022/5778411
30 - DE OLIVEIRA, J. R. et al. Cytotoxicity of Brazilian plant extracts against oral microorganisms of interest to dentistry. BMC Complement Altern Med, v. 13, p.1-7, 2013. doi: 10.1186/1472-6882-13-208
31 - MAZZARI, A. L. D. A. et al. In vitro effects of European and Latin-American medicinal plants in CYP3A4 gene expression, glutathione levels, and P-glycoprotein activity. Front Pharmacol, v. 13, p.1-16, 2022. doi: 10.3389/fphar.2022.826395
32 - POSSEBON, L. et al. Anti-inflammatory actions of herbal medicines in a model of chronic obstructive pulmonary disease induced by cigarette smoke. Biomed Pharmacother, v. 99, p.591-597, 2018. doi: 10.1016/j.biopha.2018.01.106
33 - DAS, G. et al. Biosynthesis, and potential effect of fern mediated biocompatible silver nanoparticles by cytotoxicity, antidiabetic, antioxidant and antibacterial, studies. Mater Sci Eng C Mater Biol Appl, v. 114, p.1-8, 2020. doi: 10.1016/j.msec.2020.111011
34 - MEKHFI, H. et al. Platelet anti-aggregant property of some Moroccan medicinal plants. Comparative StudyJ Ethnopharmacol, v. 94, n. 2-3, p.317-322, 2004. doi: 10.1016/j.jep.2004.06.005
35 - ALBUQUERQUE, L. W. N. et al. In vitro evaluation against Leishmania amazonensis and Leishmania chagasi of medicinal plant species of interest to the Unified Health System. An Acad Bras Cienc, v. 96, n. 3, p.1-15, 2024. doi: 10.1590/0001-3764202420230888
36 - OKA, M. et al. Relevance of anti-reactive oxygen species activity to anti-inflammatory activity of components of eviprostat, a phytotherapeutic agent for benign prostatic hyperplasia. Phytomedicine, v. 14, n. 7-8, p.465-472, 2007. doi: 10.1016/j.phymed.2007.04.006
37 - CETOJEVIĆ-SIMIN, D. D. et al. Antioxidative and antiproliferative activities of different horsetail (Equisetum arvense L.) extracts. J Med Food, v. 13, n. 2, p.452-459, 2010. doi: 10.1089/jmf.2008.0159
38 - WANG, L. et al. Equisetum arvense L. aqueous extract: a novel chemotherapeutic supplement for treatment of human colon carcinoma. Arch Med Sc, v. 19, n. 5, p.1-7, 2021. doi: 10.5114/aoms/138146

Referências bibliográficas

1 - BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 1ª edição – Primeiro Suplemento. Brasília: Anvisa, p. 42-43, 2018.
2 - BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 1ª edição – Primeiro Suplemento. Brasília: Anvisa, p. 117-118, 2018.
3 - BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 2ª edição. Brasília: Anvisa, p. 77-80, 2021.

Dados Químicos
[ 1 , 2 , 3 , 4 , 5 , 6 , 7 , 8 , 9 , 10 , 11 , 12 , 13 ]
Marcador:
Principais substâncias:

Ácidos fenólicos

cafeico e clorogênico.

Ácidos graxos

oleico, linoleico, linolênico e esteárico.

Ácidos orgânicos

gálico, málico e oxálico.

Alcaloides

equisetina, nicotina, espermidina, palustrina, palustrinina e metosapriridina.

Benzênicos odoríferos

feniletanal, 2-feniletanol, benzaldeído e ácido homovanílico.

Enzimas

tiaminase.

Fitosteróis

isobauerenol, epicolestanol, colesterol, β-sitosterol, campesterol, taraxerol, isofucosterol, ácido ursólico, ácido oleanólico e ácido betulínico.

Flavonoides

apigenina, luteolina, caempferol, quercetina, isoquercetina, isoquercitrina, rutina, genkwanina, equisetrina, canferol, galuteolina e galutenonina.

Glicosídeos fenólicos

equisetumosídeo A, B e C.

Minerais

Ca, Mg, Na, F, S, P, Mn, Fe, Cu, Zn, Ni, Al, Sn, K e Si.

Óleos essenciais

hexahidrofarnesil acetona, trans-farnesil acetona, cis-geranil acetona, timol, trans-fitol, 1,8-cineol, linalol, nonanal, mentona, acetato de bornil, trans-α-lonona, trans-β-lonona, β-cariofileno, óxido de cariofileno e éster 1,3-propanedil, 15-octadecenal.

Outras substâncias

ácido silícico e ácido quinurênico.

Pectinas

Petrosinas fenólicas

onitina.

Saponinas

equisetonina e equisetogenina.

Taninos

Terpenoides

β-amirina, germanicol, α-amirina, taraxasterona e ψ-taraxasterona.

Vitaminas

C, E, K, B1, B2, B3, B5, B6 e B9.

Referências bibliográficas

1 - UR REHMAN, Z. et al. UHPLC-MS/MS-GNPS based phytochemical investigation of Equisetum arvense L. and evaluation of cytotoxicity against human melanoma and ovarian cancer cells. Saudi J Biol Sci, v. 29, n. 6, p.1-8, 2022. doi:10.1016/j.sjbs.2022.03.021
2 - PATOVA, O. A. et al. Structural, rheological and antioxidant properties of pectins from Equisetum arvense L. and Equisetum sylvaticum L. Carbohydr Polym, v. 209, p.239-249, 2019. doi: 10.1016/j.carbpol.2018.12.098
3 - BOEING, T. et al. Phytochemistry and pharmacology of the Genus Equisetum (Equisetaceae): a narrative review of the species with therapeutic potential for kidney diseases. Evid Based Complement Alternat Med, p.1-17, 2021. doi: 10.1155/2021/6658434
4 - OH, H. et al. Hepatoprotective and free radical scavenging activities of phenolic petrosins and flavonoids isolated from Equisetum arvense. J Ethnopharmacol, v. 95, n. 2-3, p.421-424, 2004. doi: 10.1016/j.jep.2004.08.015
5 - MAKIA, R. et al. In vitro cytotoxic activity of total flavonoid from Equisetum arvense extract. Rep Biochem Mol Biol, v. 11, n. 3, p.487-492, 2022. doi: 10.52547/rbmb.11.3.487
6 - HOLZHÜTER, G. et al. Structure of silica in Equisetum arvense. Anal Bioanal Chem, v. 376, n. 4, p.512-517, 2003. doi: 10.1007/s00216-003-1905-2
7 - CURRIE, H. A.; PERRY, C. C. Chemical evidence for intrinsic 'Si' within Equisetum cell walls. Phytochemistry, v. 70, n. 17-18, p.2089-2095, 2009. doi: 10.1016/j.phytochem.2009.07.039
8 - TAKATSUTO, S.; ABE, H. Sterol composition of the strobilus of Equisetum arvense L. Biosci Biotechnol Biochem, v. 56, n. 5, p.834-835, 1992.  doi: 10.1271/bbb.56.834
9 - MIHALJEV, Z. et al. Levels of some microelements and essential heavy metals in herbal teas in Serbia. Acta Pol Pharm, v. 71, n. 3, p.385-391, 2014.
10 - GRUENWALD, J. et al. PDR for Herbal Medicines. Montvale: Economics Company, Inc, 2000, p. 409.
11 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 333.
12 - SAAD, G. de A. Fitoterapia contemporânea: tradição e ciência na prática clínica. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021, p. 235.
13 - TESKE, M. & TRENTINI, A. M. M. Compêndio de Fitoterapia. 4 ed. Curitiba: Herbarium Lab. Bot. Ltda, 2001, p. 99.

Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Agência Europeia de Medicamentos
Ano de Publicação: 2016
Arquivo: PDF icon Download (128.56 KB)

Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Memento Fitoterápico da Farmacopeia Brasileira
Ano de Publicação: 2016
Arquivo: PDF icon Download (115.94 KB)

Propagação: 

por divisão de touceiras ou através dos rizomas ou tubérculos. Os fragmentos dos rizomas possuem grande número de brotos (nós) propiciando maior crescimento de novos indivíduos, sendo indicada a multiplicação em áreas com alta luminosidade. Em áreas sombreadas os tubérculos podem ser sugeridos devido ao alto teor de amido nesta estrutura vegetal [ 1 , 2 ] .

Tratos culturais & Manejo: 

prefere solos com boa umidade [ 1 , 2 ] .

Colheita: 

o caule deve ser colhido antes do surgimento das espigas com esporângios (tóxicas), no verão [ 2 ] .

Problemas & Soluções: 

pode ser acometida por Pseudomonas syringae, Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum, Pantoea agglomerans e Curtobacterium sp [ 3 ] .

Referências bibliográficas

1 - SAKAMAKI, Y.; INO, Y. Tubers and rhizome fragments as propagules: competence for vegetative reproduction in Equisetum arvense. J Plant Res, v. 119, n. 6, p.677-683, 2006. doi: 10.1007/s10265-006-0026-3
2 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 332-333.
3 - IAKOVLEVA, L. M. et al. Species composition of agents of the horsetail common (Equisetum arvense L.) bacteriosises. Mikrobiol Z, v. 74, n. 3, p.29-35, 2012. 

Parceiros