Nativa da América do Sul, ocorre espontaneamente no Brasil, Uruguai, Bolívia, Argentina e Paraguai. Cultivada para fins medicinais, alimentícios e ornamentais. Suas principais indicações são: antidiarreica, antimicrobiana, antitérmica, antirreumática, analgésica, anti-inflamatória, cicatrizante, antiúlcera, antigripal, antitussígena, hipotensiva, vasodilatadora, ansiolítica e hipoglicemiante[1,2,3,4].
Árvore ou arbusto, semidecíduo ou persistente, de 2 a 10 m de altura, de copa arredondada com 3 a 6 m de diâmetro, tronco externo liso, de de coloração castanho-claro, tronco interno fibroso, de cor creme com estrias rosadas; possui raiz pivotante profunda, com numerosas raízes secundarias e terciárias; folhas simples, opostas, glabras, curto-pecioladas, ovais, ápice acuminado-atenuado a obtuso, base arredondada ou obtusa, cartáceas, de 2,5 a 7 cm de comprimento e 1,2 a 4,5 de largura, verde-amarronzadas e brilhantes, com nervura central saliente na parte inferior; flores brancas, solitárias ou fasciculares, axilares (folhas) ou nas extremidades dos ramos; frutos na forma de bagas, globosos, com 7 a 10 sulcos verticais, medindo cerca de 1,5 a 5, cm de diâmetro, vermelho-escuro (quando maduros) e brilhantes, com polpa macia e suculenta, de sabor agridoce agradável, contendo, geralmente, de 1 a 3 sementes, globosas e achatadas[1,2,3,4,5,6,7].
Nome popular | Local | Parte da planta | Indicação | Modo de preparo | Forma de uso | Restrição de uso | Referências |
---|---|---|---|---|---|---|---|
Cereza, pitanga, grosella e surinam cherry | Colômbia | Folha | No tratamento de irritações cutâneas e inseticida. |
Infusão. |
Uso externo. |
- |
[
1
]
|
Cereza, pitanga, grosella e surinam cherry | Colômbia | Córtex | No tratamento de angina e infecções de garganta. |
Decocção. |
Na forma de gargarejo. |
- |
[
1
]
|
Cereza, pitanga, grosella e surinam cherry | Colômbia | Folha | Diurética, digestiva e antidiarreica. |
Infusão. |
Uso interno. |
- |
[
1
]
|
Pitanga | Brasil | Folha | Adstringente, anti-hemorroidária (hemorrágica), antigripal e antitérmica. |
Infusão. |
Uso oral. |
- |
[
2
]
|
Pitanga | Botucatu-SP (Brasil) | Folha e fruto | Antidiarreica infecciosa. |
- |
Tomar 1 xícara (de chá) 2 a 4 vezes ao dia. |
- |
[
3
]
|
Pitanga | Brasil | Folha | Antidiarreica infecciosa. |
Infusão: 3 g (1 colher de sopa) em 150 mL (1 xícara de chá). |
Tomar após evacuação, no máximo 10 vezes ao dia. |
Usar por até 30 dias. Não indicado para grávidas e lactantes. |
[
4
]
|
Pitanga | Brasil | Folha | No tratamento de febre aguda. |
Infusão: 1 a 2 colher (de sopa) da droga vegetal rasurada em 1 xícara de água fervente (fogo apagado). Tampar, deixar em repouso por 20 minutos e coar. |
Tomar até 4 xícaras ao dia, associado com 30 gotas de tintura de gengibre. |
Usar por até 30 dias. Não indicado para grávidas e lactantes. |
[
4
]
|
Pitanga, ibipitanga, pitanga-do-mato e pitangatuba | Brasil | Folha | No tratamento de diarreia, febre e verminose infantis. |
Chá: 1 colher (de sopa) do material vegetal picado em 1 copo de água fervente. |
Tomar meio a um copo do chá após cada evacuação ou 1 colher a cada 5 minutos. |
- |
[
5
]
|
Pitanga, ibipitanga, pitanga-do-mato e pitangatuba | Brasil | Folha | Antitussígena, antitérmica, anti-hipertensiva, no tratamento de bronquite, ansiedade e verminose. |
Extrato alcoólico: 2 colheres (de sopa) do material vegetal picado em 1 xícara (média) de álcool de cereais a 70%, deixar em maceração por 7 dias. |
Tomar 10 gotas diluídas em água 2 vezes ao dia. |
- |
[
5
]
|
- | Argentina | Córtex (seco) | Adstringente e anti-hipertensiva. |
- |
- |
- |
[
6
]
|
- | Paraguai | Folha (fresca) | Hipotensora, hipocolesterolemiante e hipouricemiante. |
Infusão ou decocção. |
- |
- |
[
6
]
|
- | Argentina | Folha | Antidiarreica, digestiva, carminativa, diurética, antirreumática, antitérmica, emenagoga, hipotensora, hipolipemiante e hipouricemiante. |
Extrato aquoso. |
Uso oral. |
- |
[
6
]
|
Ñangapiry | Paraguai | Folha | Digestiva, antiespasmódica, adstringente, antiflatulenta, no tratamento de infecções de garganta (forma de gargarejo). |
Infusão. |
- |
- |
[
6
]
|
Ñangapiry | Paraguai | Folha | Anti-hipertensiva. |
Maceração em água fria. |
- |
- |
[
6
]
|
Ñangapiry | Paraguai | Fruto | Laxante. |
- |
In natura. |
- |
[
6
]
|
Ñangapiry | Paraguai | Córtex (raiz) | Adstringente, depurativa, antidiarreica e no tratamento de doenças venéreas. |
Infusão ou decocção. |
- |
- |
[
6
]
|
Pitanga | Comunidade Quilombola da Mata Atlântica (Brasil) | - | Antitérmica, antigripal, antitussígena, no tratamento de dores de cabeça, inflamação de garganta e dentes. |
- |
- |
- |
[
7
]
|
Pitanga | Comunidade Lami (Porto Alegre-RS, Brasil) | Folha e fruto | No tratamento de doenças do sistema digestivo. |
- |
- |
- |
[
8
]
|
Pitanga | Brasil | Folha | No tratamento de infecções de garganta. |
- |
- |
- |
[
9
]
|
Referências bibliográficas
Anti-hiperuricêmica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: 765 g do material vegetal (pó) em 3,7 L de etanol/água (7:3). Rendimento: 230 g. Concentrações para ensaio (in vitro): 12,6 a 31,4 µg/mL. |
In vitro: Determinar a atividade inibitória da enzima xantina oxidase (derivada do leite de vaca), com posterior análise dos substratos por espectrofotometria.
|
O extrato hidroalcoólico das folhas de E. uniflora inibe a atividade da enzima xantina oxidase (CI50 = 22,0 µg/mL), sendo promissor para tratamento da hiperuricemia. |
[
31
] |
Anti-inflamatória
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Fruto |
Suco: contendo 35% de polpa e 7,1% de glicose, em água. |
In vitro: Em fibroblastos gengivais de humanos (HGF-1) estimulados ou não por LPS (de Porphyromonas gingivalis), incubados com o suco vegetal, posterior análise da expressão de CXCL8 (RT-PCR) e viabilidade celular (citometria de fluxo).
|
O suco de E. uniflora apresenta atividade anti-inflamatória, contudo demonstra citotoxicidade. |
[
10
] |
Anti-inflamatória e Hipoglicemiante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: maceração de 1 kg do material vegetal (pó) em metanol. Rendimento: 130 g. Concentrações para ensaio (in vitro): 25 a 1000 mg/mL. Doses para ensaio (in vivo): 100 a 400 mg/kg. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através dos ensaios ABTS, DPPH, FRAP e TAC. Em queratinócitos imortais humanos (HaCaT) incubados com extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTT); e expostos a irradiação UVA, com posterior análise do estresse oxidativo (ROS), níveis de glutationa (GSH), expressão de p38 e atividade de COX 1, COX-2 e LOX. In vivo: Em ratos Wistar e camundongos Swiss submetidos aos testes de edema de pata e migração de leucócitos para cavidade peritoneal, contorções abdominais, febre e diabetes, induzidos por carragenina, ácido acético, levedura, estreptozotocina, respectivamente, e teste da placa quente. |
O extrato E. uniflora apresenta atividade antioxidante potente, antidiabética, anti-inflamatória e antinociceptiva. |
[
4
] |
Anti-inflamatória e Sedativa
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato aquoso a 15%: por infusão e decocção (material vegetal fresco ou seco). Volume para ensaio (in vitro): 200 µL. Dose para ensaio (in vivo): 300 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar e camundongos Swiss tratados com os extratos vegetais e submetido aos testes de edema de pata induzido por carragenina, contorções induzidas por ácido acético, análise do trânsito intestinal com carvão ativado e tempo de sono induzido por pentobarbital. |
A infusão das folhas frescas de E. uniflora apresenta atividade sedativa e anti-inflamatória, contudo, não houve ação analgésica e antimicrobiana. |
[
27
] |
Antibacteriana
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Fruto |
Dentifrício: contendo o 3% do extrato hidroalcoólico vegetal. Concentrações para ensaio: 0,005 a 0,3 g/mL. |
In vitro: Em culturas de Streptococcus mutans, S. oralis e Lactobacillus casei, submetidas ao teste de difusão em ágar, para determinar concentração inibitória (CIM).
|
O creme dental contendo o extrato hidroalcoólico de E. uniflora apresenta atividade antibacteriana significativa. |
[
1
] |
Folha |
Óleo essencial. Rendimento: 0,19%. Outras espécies em estudo: Caryophyllus aromaticus, Cinnamomum zeylanicum, M recutita, Rosmarinus oficinallis, Baccharis dracunculifolia e Vernonia polyanthes. |
In vitro: Em cepas de Staphylococcus aureus (MRSA e MSSA), Escherichia coli, Salmonella typhymurim, S. enteritidis e Pseudomonas aeruginosa submetidas ao teste de diluição em ágar, para determinar concentração inibitória mínima (CIM e CIM90), curva tempo-morte e sinergismo.
|
O óleo essencial de E. uniflora apresenta baixa atividade antibacteriana, enquanto que C. zeylanicum e C. aromaticus demonstram ser os mais ativos. |
[
37
] |
Antibacteriana e Anti-inflamatória
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato (10% p/v): 50 g de material vegetal (pó) em acetona/água (7:3 v/v). Rendimento: 10 g. Frações: acetato de etila e aquosa. Concentrações para ensaio (in vitro): 0,039 a 25 mg/mL. Doses para ensaio (in vivo): 50 a 200 mg/kg. |
In vitro: Em culturas de Staphylococcus aureus, S. epidermidis, Enterococcus faecalis, Escherichia coli, Salmonella enteritidis e Pseudomonas aeruginosa submetidas ao teste de diluição em ágar, para determinar concentração inibitória mínima (CIM). In vivo: Em camundongos Swiss portadores de peritonite induzida por carragenina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da atividade de mieloperoxidase (MPO), níveis de malondialdeído (MDA), glutationa total e citocinas (TNF-α e IL-1β) no líquido peritoneal; determinar a atividade antinociceptiva através dos testes de contorções abdominais induzidas por ácido acético e da placa quente. |
O extrato e frações de E. uniflora apresenta atividade antibacteriana, anti-inflamatória, antioxidante e analgésica, além da ausência de efeitos adversos. |
[
2
] |
Antidepressiva
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: maceração de 100 g do material vegetal (seco) em etanol a 96%. Rendimento: 19,20 g. Doses pare ensaio: 0,1 a 100 mg/kg. Outras espécies em estudo: Eugenia beaurepaireana, E. brasiliensis, E. catharinae e E. umbeliflora. |
In vivo: Em camundongos Swiss tratados com os extratos vegetais, com posterior análise dos testes de campo aberto, suspensão de cauda e envolvimento dos sistemas monoaminérgicos através da associação de substâncias agonistas e antagonistas. |
Os extratos de E. uniflora e E. beaurepaireana não apresentam atividade antidepressiva, contudo, a espécie E. brasiliensis, demonstra resultados promissores para esta atividade farmacológica. |
[
19
] |
Antidiarreica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: infusão de 16,67 g de material vegetal (seco) em 1 L de solução Tyrode ou água. Outras espécies em estudo: Psidium guajava, Stachytarpheta cayenensis, Polygonum punctatum e Aster squamatus. |
In vivo: Em ratos Wistar tratados com extrato vegetal, com posterior análise transporte de água (jejuno, íleo, duodeno e cólon) e propulsão gastrointestinal na presença de carvão vegetal a 10%. |
Os extratos vegetais analisados apresentam atividade antidiarreica promissora. |
[
32
] |
Antidislipidêmica e Hipoglicemiante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Fruto |
Extrato: material vegetal em 90 mL de etanol/água (70:30 v/v). Outra espécie em estudo: P. cattleianum. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de resistência à insulina induzida por dexametasona, tratados com os extratos vegetais, com posterior análise do peso corporal e do pâncreas, parâmetros bioquímicos (glicose, ALT e AST) e níveis de marcadores oxidativos (TBARS, SOD, CAT, GPx, ALA-C, tiol e proteínas). |
Os extratos de E. uniflora e P. cattleianum apresenta atividade hipoglicemiante, antidislipidêmica e antioxidante. |
[
20
] |
Antifúngica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato:10 g de material (pó) em 100 mL de acetona/água 7:3 (v/v). Concentrações para ensaio: 19,53 a 10,000 µg/mL. |
In vitro: Em culturas de Candida spp. (isoladas da cavidade oral de transplantados renais), submetidas ao teste de diluição em ágar, para determinar concentração inibitória mínima (CIM). Em eritrócitos humanos e células epiteliais bucais humanas (HBECs) incubados com o extrato vegetal, com posterior análise da atividade hemolítica e citotoxicidade, respectivamente. Em células HBECs infectadas por Candida spp. e incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise de adesão, formação de biofilme e hidrofobicidade da superfície celular.
|
O extrato de E. uniflora apresenta atividade antifúngica, reduzindo a adesão e formação de biofilme, além da ausência de citotoxicidade e ação hemolítica. |
[
8
] |
Folha |
Extrato: 10 g de material vegetal (pó) em 100 mL de acetona/água (7: 3 v/v). Concentração para ensaio: 2000 μg/mL. |
In vitro: Em culturas de Candida albicans isoladas da cavidade oral de pacientes de submetidos ao transplante renal, incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise micromorfológica, morfogênese e secreção enzimas hidrolíticas (proteinase e fosfolipase).
|
O extrato de E. uniflora apresenta atividade antifúngica, sendo promissora para o tratamento da candidíase oral. |
[
14
] |
Folha |
Extrato: maceração de 200 g do material vegetal (pó) em 1 L de etanol a 95%. Rendimento: 5,6 g. Concentrações para ensaio: 0,5 a 1024 μg/mL. |
In vitro: Em cultura de Candida albicans, C. tropicalis e C. krusei submetidas ao teste de microdiluição em ágar, com posterior análise de concentração inibitória mínima (CIM) e sinergismo com drogas sintéticas (anfotericina B, mebendazol, nistatina e metronidazol).
|
O extrato de E. uniflora apresenta atividade antifúngica, principalmente quando associado com metronidazol. |
[
23
] |
Antimicrobiana
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato: metanólico. Rendimento: 145 mg/mL. Óleo essencial. Rendimento: 0,19%. Outras espécies em estudo: Baccharis dracunculifolia, Matricaria chamonilla e Vernonia polyanthes. |
In vitro: Em cultura de Escherichia coli e Staphylococcus aureus submetidas ao teste de diluição em ágar, para determinar concentração inibitória mínima (CIM90%) dos extratos vegetais e óleos essenciais.
|
Os extratos e óleos vegetais apresentam atividade antimicrobiana, principalmente contra cepas de S. aureus. |
[
36
] |
Folha |
Extrato: maceração do material vegetal em etanol a 96%. Concentração para ensaio (in vivo): formulação tópica contendo 0,5 e 2% (v/v). Outras espécies em estudo: Punica granatum, Senna siamea e Schinus terebinthifolia. |
In vitro: Em cepas de Staphylococcus aureus, S. epidermidis, Pseudomonas aeruginosa e Escherichia coli submetidas ao teste de perfuração em ágar, para determinar concentração inibitória mínima (CIM) e zonas de inibição (mm). In vivo: Em ratos Wistar (Rattus norvegicus) portadores de infecção cutânea induzida por S. aureus e S. epidermidis, tratados com as formulações tópicas, com posterior análise de catalase, DNase, coagulase e novobiocina. |
A associação dos extratos de P. granatum e E. uniflora apresenta atividade antimicrobiana promissora, principalmente contra cepas de S. epidermidis e S. epidermidis. |
[
18
] |
Folha |
Extrato hidroalcoólico. |
In vitro: Em culturas de Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, Bacillus subtilis, Staphylococcus aureus e Candida spp. submetidos ao teste de microdiluição em ágar, com posterior análise da concentração inibitória mínima (CIM) e concentração bactericida mínima (CBM).
|
Neste estudo, das 13 espécies vegetais, Psidium guajava, Piper regnellii, Eugenia uniflora e Punica granatum apresentam atividade antimicrobiana mais potentes. |
[
30
] |
Antimicrobiana e Antioxidante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Óleo essencial: a partir de 600 g do material vegetal (fresco), por hidrodestilação. Concentrações para ensaio (in vitro): 1 a 3000 µg/mL; 10 a 200 mg/kg; 0,85 a 500 µg/mL. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através da redução do íon férrico (FRAP), eliminação dos radicais DPPH e ABTS. Em homogenato do cérebro, rins e fígado de camundongos Swiss incubados com o óleo vegetal, com posterior análise da peroxidação lipídica (MDA), atividade das enzimas δ-aminolevulinato desidratase e catalase, e níveis de vitamina C. Em culturas de Listeria monocytogenes, Salmonella typhimurium, Staphylococcus aureus, Candida spp., Cryptococcus laurentii e Trichosporon asahii, submetidas ao teste de microdiluição em ágar para determinar a concentração inibitória mínima.
|
O óleo essencial de E. uniflora apresenta atividade antioxidante, antibacteriana (S. aureus e L. monocytogenes) e antifúngica (Candida lipolytica e C. guilliermondii). |
[
11
] |
Antimicrobiana e Citotóxica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Óleo essencial: 2,6 kg de material vegetal. Concentrações para ensaio: 5 µg/ ml e 10 mg/ml. |
In vitro: Em culturas Staphylococcus aureus, S. epidermidis, Bacillus licheniformis, B. subtilis, Enterococcus faecalis, Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Pseudomonas aeruginosa, Candida albicans e C. parapsilosis submetidos ao teste de microdiluição em ágar para determinar a concentração inibitória mínima (CIM) e concentração microbicida mínima (CMM). Em cultura de Trypanossoma brucei e células de câncer de mama de humanos (MCF-7) incubadas com óleos essenciais, com posterior análise de citotoxicidade (ensaio MTT).
|
O óleo essencial de E. uniflora apresenta atividade antimicrobiana, principalmente para B. licheniformis e T. brucei, e citotóxica. |
[
7
] |
Antinociceptiva e Antitérmica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Óleo essencial: 150 g de material vegetal (fresco) em 1000 mL de água, por hidrodestilação. Frações: pentano, diclorometano e metanol. Doses para ensaio: 50 a 500 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos Swiss tratados com o óleo e frações vegetais e submetidos aos testes de contorções abdominais induzida por ácido acético, placa quente e aferição da temperatura retal. |
[
6
] |
Antioxidante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Fruto |
Extrato (1:3, p/v): material vegetal (fresco, verde, laranja e roxo) em etanol a 95%. Rendimento: 0,15 mL/g de fruto. Outras espécies em estudo: Psidium cattleianum, Rubus sp. e Butia eriospatha. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através da redução de íons férrico (FRAP), eliminação do radical DPPH, potencial antioxidante reativo total (TRAP) e reatividade antioxidante total (TAR).
|
Os extratos de Eugenia uniflora (fruto roxo), Rubus sp. e Psidium cattleianum apresentam atividade antioxidante mais potentes. |
[
34
] |
Folha |
Extrato: 1 g de material vegetal (pó) em 25 mL de água. Extrato: 1 g de material vegetal em 15 mL de etanol a 60%. Extrato: 1 g de material vegetal em 10 mL de metanol a 50%, com posterior adição de 10 mL de acetona a 70%. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante (DPPH, ABTS, ORAC e FRAP). In vivo: Em camundongos BALB/c saudáveis e diabéticos não obesos (NOD), tratados ou não com extrato vegetal aquoso, com posterior análise de peso corporal, parâmetros bioquímicos plasmáticos e hepáticos (glicose, insulina, TBARS e GSH) e histológicos (pâncreas). |
O extrato aquoso de E. uniflora apresenta atividade antioxidante, mais potente, além de demonstrar, através do uso crônico, efeito anti-inflamatório e antidiabético. |
[
35
] |
Folha |
Extrato: 650 g de material vegetal (fresco) em etanol. Rendimento: 1,07%. Concentrações para ensaio: 1 a 480 mg/mL. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH. Em cultura de leucócitos e eritrócitos humanos incubados com extrato vegetal e peróxido de hidrogênio, com posterior análise de citotoxicidade (Azul de tripano), danos no DNA (Ensaio do cometa) e fragilidade osmótica. Em homogenato do cérebro e fígado de ratos incubados com sulfato de ferro e extrato vegetal, com posterior análise da peroxidação lipídica (TBARS).
|
O extrato de E. uniflora apresenta atividade antioxidante, além de ausência de citotoxicidade, genotoxicidade e ação hemolítica. |
[
5
] |
Folha e semente |
Extrato: infusão do material vegetal (pó) em metanol. Frações: acetato de etila, butanol e aquosa. Outra espécie em estudo: Eugenia malaccensis. Concentrações para ensaio: 1 a 1000 μg/mL. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH; em eritrócitos isolados de voluntários saudáveis, incubados com o extrato e frações vegetais, com posterior análise da atividade hemolítica. Em esplenócitos isolados de camundongos BALB/c incubadas com o extrato e frações vegetais, com posterior análise de citotoxicidade (3H-timidina), viabilidade (Anexina e Iodeto Propídio), níveis de citocinas (IFN-γ, IL-2 e IL-6) e óxido nítrico.
|
Os extratos e frações de E. uniflora e E. malaccensis apresentam atividade antioxidante potente, além de baixa toxicidade, sendo promissores para o tratamento de processos inflamatórios. |
[
13
] |
Folha |
Extrato: 10 g de material vegetal (seco ao sol ou em ar circulante, pó) em 400 mL de etanol. Concentrações para ensaio: 0,0063 a 0,5 mg/mL. |
In vitro: Em homogenatos cerebral e hepático de ratos Wistar incubados com os extratos vegetais e agentes pró-oxidantes, com posterior análise da peroxidação lipídica (TBARS).
|
O extrato das folhas de E. uniflora, secas em ar circulante, apresenta atividade antioxidante mais potente. |
[
15
] |
Parte aérea |
Extrato: material vegetal (pó) em metanol. Frações: n-hexano, clorofórmio, acetato de etila e aquosa. Concentrações para ensaio: 1 a 100 µg/mL. Outras espécies em estudo: Aristolochia giberti, Cecropia pachystachya, Piper fulvescens, Schinus terebinthifolia e S. weinmannifolia. |
In vitro: Determinar a peroxidação lipídica em microssomas hepáticos de ratos Wistar induzida por sulfato de ferro e tetracloreto de carbono. Determinar a atividade antioxidante através da eliminação dos radicais DPPH e O2-.
|
Os extratos metanólicos de C. pachystachya, E. uniflora e S. weinmannifolia apresentam atividade antioxidante mais potentes. |
[
22
] |
Antioxidante e Inibidora da enzima α-glicosidase
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: 1 g de material vegetal em 100 mL de etanol a 95%. Rendimento: 6,87%. Outra espécie em estudo: Camellia sinensis. |
In vitro: Determinar a atividade inibitória da enzima α-glicosidase (espectrofotometria), antioxidante através da eliminação do radical DPPH e a inibição da peroxidação lipídica (ácido linoleico), na presença dos extratos vegetais (em associação ou não).
|
Os extratos de E. uniflora e C. sinensis apresentam sinergismo para o efeito inibidor da enzima α-glicosidase e antioxidante. |
[
33
] |
Antiparasitária
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Óleo essencial: 300 g do material vegetal (seco), por hidrodestilação. Rendimento: 0,3%. Concentrações para ensaio (in vitro): 0,78 a 400 µg/mL. |
In vitro: Em cultura de Leishmania amazonensis (forma promastigota), macrófagos murinos, hemácias de humanos incubados com o óleo vegetal, com posterior análise da atividade antileishmania (hemocitômetro), citotóxica (ensaio MTT) e hemolítica (espectrofotômetro), respectivamente. Em macrófagos murinos infectados com Leishmania amazonensis (forma amastigota), incubados com o óleo vegetal, com posterior análise da atividade lipossomal, fagocitose e níveis de óxido nítrico.
|
O óleo essencial de E. uniflora apresenta atividade antiparasitária, mediada por ação lisossomal e fagocitose, além de baixa citotoxicidade. |
[
38
] |
Casca |
Extrato aquoso. Concentrações para ensaio: 0,02 a 2,5 mg/mL. Outras espécies em estudo: Achyrocline satureioides, Foeniculum vulgare e Psidium guajava. |
In vitro: Em cultura trofozoítos de Giardia lamblia incubados com os extratos vegetais, com posterior análise de suscetibilidade qualitativa e quantitativa (microscopia invertida e hemocitômetro).
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Os extratos de A. satureioides, Psidium guajava e E. uniflora apresentam atividade antiparasitária (giardíase), exceto F. vulgare. |
[
25
] |
Antiproliferativa
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Fruto |
Extrato (1:3 p/v): material vegetal (fresco) em etanol a 95%. Concentrações para ensaio: 5 a 100 mg/1mL. |
In vitro: Em cultura de células estreladas hepáticas isoladas de camundongos (C3H/HeN), infectadas com cercárias de Schistosoma mansoni, incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da proliferação celular, viabilidade celular, potencial de membrana mitocondrial, morte celular e ciclo celular.
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O extrato de E. uniflora apresenta atividade antiproliferativa, citotóxica e apoptótica, sendo promissor para o tratamento da fibrose hepática. |
[
9
] |
Hepatoprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Fruto |
Extrato (1:3, p/v): material vegetal (fresco, roxo) em etanol a 95%. Concentrações para ensaio: 5, 50 e 100 μg/mL. |
In vitro: Em células estreladas hepáticas de camundongos (C3H/HeN) infectadas por cercárias de Schistosoma mansoni, tratadas com o extrato vegetal, com posterior análise da expressão de ATG-7 (RT-PCR), quantificação da autofagossomo (citometria de fluxo) e parâmetros ultraestruturais (microscopia).
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O extrato de E. uniflora apresenta eficácia no tratamento de fibrose hepática, pois estimula a autofagia. |
[
21
] |
Hipotensora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: 6 g de material vegetal (seco) em 100 mL de água. Rendimento: 17% (p/p). Concentrações para ensaio (in vitro): 0,3 a 1,2%. Dose para ensaio (in vivo): 16 mg/kg. |
In vitro: Em ventrículos de ratos Wistar perfundidos com o extrato vegetal, acetilcolina e propranolol, com posterior análise da pressão intraventricular. In vivo: Em ratos Wistar normotensos submetidos a administração do extrato vegetal, com posterior análise da frequência cardíaca e pressão arterial. |
O extrato de E. uniflora apresenta atividade hipotensora, devido a seletividade para receptores β-adrenérgicos e bloqueio de cálcio. |
[
24
] |
Folha |
Extrato aquoso (material vegetal seco). Rendimento: 17% (p/p). |
In vivo: Em ratos Wistar normotensos tratados com o extrato vegetal e fenilefrina, com posterior análise da pressão arterial; em ratas submetidas a perfusão na aorta abdominal com solução de Krebs e extrato vegetal, com posterior análise da contratilidade vascular; e submetidas a administração de solução de cloreto de sódio (0,9%), amilorida e extrato vegetal, com posterior análise do volume da urina e níveis de Na+, Cl− e K+. |
O extrato de E. uniflora apresenta atividade hipotensora, mediada por ações de vasodilatação e diurese. |
[
29
] |
Inibidora enzimática (α-glucosidase e acetilcolinesterase)
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Fruto |
Suco. Outra espécie em estudo: Plinia cauliflora. Concentrações para ensaio: 1 e 5 mg/mL. |
In vitro: Determinar a atividade inibitória das enzimas α-glucosidase e acetilcolinesterase por Microanálise Mediada por Eletroforese Capilar (EMMA).
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O suco dos frutos de E. uniflora e P. cauliflora inibem a atividade das enzimas α-glucosidase (1 mg/mL) e acetilcolinesterase (5 mg/mL), sendo promissor para o tratamento do diabetes tipo 2 e doença Alzheimer. |
[
3
] |
Reguladora da síndrome metabólica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Fruto |
Extrato: 30 g do material vegetal (fresco, vermelho) em 90 mL de etanol/água (70:30, v/v). Dose para ensaio: 200 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de síndrome metabólica induzida por dieta hipercalórica, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do peso corporal, ingestão de alimentos, parâmetros bioquímicos (glicose, ureia, ácido úrico, ALT, CT, LDL, HDL e TAG), histopatológicos (hepático e tecido adiposo), comportamentais (campo aberto, natação forçada e labirinto em cruz elevado) e neuroquímicos (TBARS, CAT, SOD, GPX e tiol) e atividade da enzima acetilcolinesterase. |
O extrato de E. uniflora apresenta efetividade no tratamento da síndrome metabólica, devido as ações hipolipidêmica, hipoglicemiante, antioxidante e neuroprotetora. |
[
16
] |
Fruto |
Extrato: 30 g do material vegetal (fresco, vermelho) em 90 mL de etanol/água (70:30, v/v). Dose para ensaio: 200 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de síndrome metabólica induzida por dieta hipercalórica, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do peso corporal, ingestão de alimentos, parâmetros bioquímicos (glicose, ureia, ácido úrico, ALT, CT, LDL, HDL e TAG), histopatológicos (hepático e tecido adiposo), comportamentais (campo aberto, natação forçada e labirinto em cruz elevado) e neuroquímicos (TBARS, CAT, SOD, GPX e tiol) e atividade da enzima acetilcolinesterase. |
O extrato de E. uniflora apresenta efetividade no tratamento da síndrome metabólica, devido as ações hipolipidêmica, hipoglicemiante, antioxidante e neuroprotetora. |
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16
] |
Vasorelaxante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
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Folha |
Extrato (1:20, p/v): maceração do material vegetal (pó) em etanol a 80%. Rendimento: 7,3%. Frações: acetato de etila e diclorometano. Concentrações para ensaio: 1 a 300 µg/mL. |
In vitro: Em anéis da aorta torácica de ratos Wistar, com ou sem endotélio, incubados com substâncias vasorelaxantes/vasoconstritoras e extrato e frações vegetais, com posterior análise da contratilidade vascular.
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O extrato e frações de E. unifora apresentam atividade vasorelaxante (com endotélio intacto), concentração dependente, via L-arginina-óxido-nítrico. |
[
17
] |
Referências bibliográficas
Referências bibliográficas
Ácidos fenólicos
elágico, gentísico, gálico, clorogênico e cafeico.
Ácidos orgânicos
ácido cítrico.
Antocianinas
delfinidina-3-O-β-glucopiranosídeo e cianidina.
Carboidratos
L-frutose, D-glucose e sacarose.
Fitosteroides
Flavonoides
miricitrina, quercetina, quercitrina, isoquercitrina, galocatequina, miricetina, prodelfinidina, procianidina, caempferol, luteolina e rutina.
Minerais
cálcio, ferro e fósforo.
Óleos essenciais
curzereno, germacreno, γ e β-elemeno, alcanfor, cer-3-eno, 1,8-cineol, p-cimeno, geranato de metila, limoneno, linalol, β-mirceno, ocimeno, α-felandreno, β-pineno, p-dimetil-α-estireno, terpineno, tepinoleno, alloaromadendreno, biciclogermacreno, α e β-cariofileno, furanodieno, furanoelemeno, globulol, humuleno, ledeno, selineno, espatulenol, viridiflorol, carvona, pulegona, nerolidol, verbenona, selina, isofuranodieno, α-copaeno, β-cadieno, cadinol, muurola-4,10-dien-1-β-ol, α-santalol e cedr-8-en-13-ol.
Pigmentos
Saponinas
Sesquiterpenos
atractilona e 3-furanoeudesmeno.
Taninos
galocatequina, telimagrandina II, enoteína B, eugeniflorina D1 e D2.
Triterpenos pentacíclicos
Vitaminas
A, B1, B2, B3, e C.
Referências bibliográficas
suspender o uso se houver alguma reação indesejável. Não ingerir mais que 300 mL ao dia. Utilizar por curtos períodos de tempo (até 30 dias)[1,2].
em menores de 18 anos, gestantes e lactantes. Cautela em pacientes portadores de arritmia ou insuficiência cardíaca[1,2].
pode causar constipação intestinal[1].
não há dados na literatura.
Referências bibliográficas
por estaquia, enxertia, alporquia ou sementes (mais comum). As sementes devem ser despolpadas dos frutos maduros, lavadas e secas à sombra. As sementes devem ser introduzidas de 2 em 2 duas, em sacos plásticos de 12x16 cm, contendo terra e esterco orgânico. Realizar cobertura com palha ou capim para manter a umidade nas sementes e proteger do calor. A germinação ocorre cerca de 20 a 25 dias após a semeadura, assim deve-se remover a cobertura de palha ou capim. As mudas devem ser acomodadas em local protegidas do sol intenso (sombrite). Após 6 meses da semeadura, as mudas, com aproximadamente 25 cm de comprimento, devem ser transplantadas para local definitivo, selecionando aquelas mais vigorosas. O plantio deve ser realizado em covas de 30 cm em todas as direções, contendo adubo orgânico misturado à terra. O espaçamento deve ser de 4x5 m, em forma de retângulo. Esta espécie prefere solos úmidos e ricos em matéria orgânica, bem como a meia-sombra [ 1 , 2 ] .
a irrigação deve ser realizada até o enraizamento, posteriormente, pode ser realizada somente em períodos de secas severas. Faz-se necessário a roçagem e capinas (em coroa) para estimular o desenvolvimento das mudas [ 1 , 2 , 3 ] .
as folhas devem ser colhidas no verão ou início de outono, sendo realizado a desfolha parcial, garantido assim, a sobrevivência do vegetal. Os frutos maduros devem ser colhidos na primavera [ 1 ] .
as folhas devem ser secas imediatamente após a colheita, em temperatura de 35 a 38°C [ 1 ] .
esta espécie adapta-se bem a diversas condições climáticas, altitudes e luminosidade, contudo, prefere ambientes quentes e úmidos, não tolerando o estresse hídrico. Pode ser acometida por pragas, como por exemplo, coleobrocas (tronco e ramos), mosca-da-fruta e formigas saúvas [ 1 , 2 ] .
Referências bibliográficas