Nativa das florestas tropicais, encontrada na América Central e do Sul, principalmente no Brasil, em toda região Amazônica. Suas principais indicações são: anti-inflamatória, antianêmica, tônica, hemostática, cicatrizante e antisséptica[1,2,3].
Planta arbustiva trepadeira, com ramos escandentes; as folhas são compostas, bi ou trifolioladas, de fólios oblongo lanceoladas, cartáceos, de 8 a 13 cm de comprimento; as flores são campanuladas, de cores róseas ou violáceas, dispostas em panículas terminais; os frutos são cápsulas deiscentes [1].
Nome popular | Local | Parte da planta | Indicação | Modo de preparo | Forma de uso | Restrição de uso | Referências |
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Pariri | Foz do Rio Mazagão/AP (Brasil) | Folha | Antianêmica, antidiarreica, no tratamento de feridas de cutâneas e pele amarelada. |
Decocção e maceração. |
Tomar 1 xícara 3 vezes ao dia/7 dias. |
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[
1
]
|
Cajiru | Vale do Juruena/MT (Brasil) | - | Cicatrizante de feridas, antitumoral, depurativa, analgésica, antitérmica, antiúlcera, antirreumática, antibiótica, no tratamento de cólicas menstruais e renais, infecções no útero, ovários, bexiga e rins. |
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- |
[
2
]
|
Referências bibliográficas
Analgésica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato (1:4 m/v): material vegetal (pó) em etanol a 70%. Concentrações para ensaio (in vitro): 2 a 50 µg/mL. Doses para ensaio (in vivo): 50 a 450 mg/kg. |
In vitro: Determinar a atividade inibitória das enzimas COX-1 e COX-2. In vivo: Em ratos Wistar portadores de osteoartrite (OA) de joelho induzida por monoiodoacetato de sódio, tratados com o extrato vegetal, submetidos aos testes de rota rod, incapacitação/suporte de peso, hiperalgesia e alodinia mecânicas, análises de parâmetros histopatológicos e radiológicos. |
O extrato de A. chica apresenta atividade analgésica significativa, sendo promissora para o tratamento da OA, além de ausência de toxicidade. |
[
3
] |
Anti-inflamatória e Cicatrizante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: maceração do material vegetal (pó) em etanol a 70%, acidificado com ácido cítrico. Membrana eletrofiada de policaprolactona: contendo a associação dos extratos de Arrabidaea chica e Pterodon pubescens. |
In vitro: Em cultura de fibroblastos murino (NIH-3T3) incubados com a membrana contendo os extratos vegetais, com posterior análise de citotoxicidade e proliferação celular.
|
A membrana contendo os extratos vegetais apresenta atividade anti-inflamatória e cicatrizante, sendo promissora para a regeneração tecidual guiada (RTG). |
[
6
] |
Antiangiogênica e Anti-inflamatória
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato etanólico e aquoso. Concentrações para ensaio (in vitro): 25, 50 e 100 µg/mL. Dose para ensaio (in vivo): 300 mg/kg. |
In vitro: Em células humanas de leucemia promielocítica (HL-60), de câncer de mama (MCF-7) e linfócitos T (Jurkat), incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise de viabilidade celular (MTT) e níveis de DNA subdiploide (citometria de fluxo). In vivo: Em camundongos Swiss submetidos ao implante subcutâneo de discos de esponja de poliéter-poliuretano, tratados com os extratos vegetais, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (AST, ALT, ureia, creatinina e proteínas totais) e histológicos, níveis de MPO, VEGF, TNF-α, IL-2, IL-4, IL-5, IFN-γ, hemoglobina e atividade de N-acetilglucosaminidase (NAG) em homogenato do implante. |
Os extratos de A. chica apresentam atividades anti-inflamatória e antiangiogênica, contudo, apenas o extrato etanólico demonstra ação antiproliferativa significativa. |
[
2
] |
Antibacteriana
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato (1:10 p/v): maceração do material vegetal (pó) em etanol a 70%. Concentrações para ensaio: 3,25 a 800 μg/mL. |
In vitro: Em culturas de Escherichia coli, Helicobacter pylori, Pseudomonas aeruginosa, Salmonella typhimurium, Shigella flexneri, Enterococcus faecalis, Staphylococcus aureus, S. epidermidis, Streptococcus pyogenes, Bacillus subtilis, Candida albicans, C. krusei e C. tropicalis, submetidas ao teste de microdiluição em ágar, para determinar concentração inibitória mínima (CIM).
|
Observou-se que o extrato de A. chica apresenta atividade antibacteriana, principalmente contra H. pylori (MIC = 12,5 μg/mL), contudo não exibiu ação antifúngica. |
[
12
] |
Antioxidante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: maceração de 350 g do material vegetal (pó) em etanol/água (9:1 v/v). Rendimento: 5,72 g. Concentrações para ensaio: 0 a 500 µg/mL. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através dos ensaios: radical DPPH, inibição do branqueamento do β-caroteno e potencial antioxidante total (TRAP).
|
O extrato hidroalcoólico de A. chica apresenta atividade antioxidante, concentração dependente. |
[
13
] |
Antioxidante e Antitumoral
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: maceração de 200 g de material vegetal (seco) em etanol. Rendimento: 10%. Dose para ensaio: 300 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar (Rattus norvegicus) portadores de câncer de mama induzido por DMBA, tratados com extrato vegetal, associado ou não à vincristina, com posterior análise do peso corporal, de imagem (18-FDG-PET scan e fluorescência), parâmetros bioquímicos (AST, ALT e GGT), oxidativos/antioxidantes em homogenato do tecido mamário (CAT, SOD, GPx e MDA) e histopatológicos. |
O extrato de A. chica apresenta atividade antitumoral e antioxidante, principalmente quando associado à vincristina, além de reduzir a toxicidade da quimioterapia convencional. |
[
9
] |
Antioxidante e Cicatrizante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
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Folha |
Extrato: maceração de material vegetal (fresco) em metanol, acidificado com ácido cítrico. Rendimento: 15%. Concentrações para ensaio (in vitro): 0,25 e 250 µg/mL. Concentração para ensaio (in vivo): 100 mg/mL. |
In vitro: Determinar atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH e ensaio com reagente Folin-Ciocalteau. Em fibroblastos de humanos incubados com extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTT) e síntese de colágeno (hidroxiprolina). In vivo: Em ratos Wistar (Rattus norvegicus) portadores de feridas por excisão cutânea (1,5 cm2), submetidos a administração tópica do extrato vegetal, com posterior análise da área da ferida, síntese de colágeno (hidroxiprolina) e parâmetros histopatológicos. |
O extrato de A. chica apresenta atividade antioxidante e cicatrizante. |
[
14
] |
Cicatrizante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: material vegetal (pó) em etanol e 0,3% de ácido cítrico (1:5 v/v). Concentração para ensaio: 2,13 g/mL, em solução salina (0,85%). |
In vivo: Em ratos Wistar submetidos à transecção parcial do tendão de Aquiles, submetidos a administração tópica do extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de colágeno (tipo I e III), proteínas não colágenas, hidroxiprolina, metaloproteínas (2 e 9), organização da matriz extracelular, recuperação da marcha, parâmetros histológicos e morfométricos. |
O uso tópico do extrato de A. chica apresenta atividade cicatrizante, pois aumenta a concentração de colágeno, além de melhorar a recuperação da marcha. |
[
4
] |
Folha |
Extrato: material vegetal (pó) em etanol/ácido cítrico (1:5 v/v). Concentração para ensaio: 2,13 g/mL. |
In vivo: Em ratos Wistar submetidos a transecção parcial de tendão calcâneo, tratados topicamente com o extrato vegetal (antes e após a suturação da pele), com posterior análise de birrefringência, microscopia eletrônica de transmissão, microscopia de luz e quantificação e caracterização de glicosaminoglicanos sulfatados. |
O extrato de A. chica apresenta atividade cicatrizante, pois melhora a organização do colágeno e aumenta os níveis de dermatan sulfato (glicosaminoglicano). |
[
16
] |
Fotoprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
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Folha |
Extrato: maceração de 1200 g de material vegetal (pó) em 60 L de etanol/água (9:1). Rendimento: 96 g. Frações: hexano, diclorometano, acetato de etila e n-butanol. Creme não iônico: contendo 1 a 5% do extrato ou frações vegetais. |
In vivo: Em coelhos albinos (Oryctolagus cuniculus) submetidos a radiação UVA e UVB na região da orelha, tratados topicamente com os fitoterápicos, com posterior análise da permeabilidade cutânea (espectroscopia fotoacústica), parâmetros hematológicos, bioquímicos e histológicos. |
A preparações tópicas contendo extrato ou frações vegetais apresentam atividade fotoprotetora, além da ausência de toxicidade. |
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Folha |
Extrato (1:10 p/v): maceração de 300 g de material vegetal (pó) em etanol/água (9: 1 v/v). Frações: n-hexano, clorofórmio e acetato de etila. Concentrações para ensaio: 0,269 a 100 μg/mL. |
In vitro: Determinar atividade através da eliminação do radical DPPH e do sistema xantina/luminol/xantina oxidase (XOD). Em células de fibroblastos (L929) incubadas com extrato vegetal e fração clorofórmica, com posterior análise de citotoxicidade (MTT). Em cultura de fibroblastos (L929) expostos a radiação UVA e UVB, incubados com o extrato vegetal e fração clorofórmica, com posterior análise dos níveis de espécies reativas de oxigênio (ERO's), ânion superóxido e peroxidação lipídica.
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Observou-se que o extrato hidroalcoólico e a fração clorofórmica de A. chica apresentam atividade fotoprotetora promissora. |
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15
] |
Gastroprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
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Folha |
Extrato: 1 kg do material vegetal (seco) em etanol a 70%, acidificado com ácido cítrico. Nanopartícula de quitosana-tripolifosfato de sódio: contendo 10%, 15% e 25% do extrato vegetal. Concentrações para ensaio (in vitro): 0,001 a 0,5 mg/mL. Doses para ensaio (in vivo): 30, 100 e 300 mg/kg. |
In vitro: Em fibroblastos da pele de humanos incubados com o extrato vegetal e nanopartículas, com posterior análise da viabilidade celular (ensaio MTT). In vivo: Em ratos Wistar portadores de úlcera gástrica induzida por etanol e indometacina, pré-tratados com o extrato vegetal e nanopartículas, com posterior análise do índice de lesão ulcerativa (ILU). |
A nanopartícula contendo o extrato de A. chica apresenta atividade gastroprotetora, dose-dependente, além de preservar a viabilidade celular (baixa concentração) e estimular a proliferação celular (alta concentração). |
[
7
] |
Hepatoprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
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Folha |
Extrato: maceração de 1 kg do material vegetal (pó) em 10 L de etanol a 70% (v/v). Rendimento: 177,87 g. Doses para ensaio: 300 a 600 mg/kg. |
In vivo: Em ratos portadores de lesões hepáticas induzidas por tetracloreto de carbono, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros hematológicos (eritrócitos, leucócitos, níveis de bilirrubina, atividade de GPT e GOT). |
Observou-se que o extrato hidroalcoólico de A. chica apresenta atividade hepatoprotetora promissora. |
[
11
] |
Leishmanicida
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
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Folha e caule |
Extrato (1:3 p/v): maceração do material vegetal (seco) em etanol. Rendimento: 59,2 e 3,33%, respectivamente. Frações: clorofórmio, acetato de etila e metanol. Concentrações para ensaio: 0,97 a 600 μg/mL. Formulação tópica (Lanette®): contendo 10 e 20 mg/g do extrato etanólico das folhas. |
In vitro: Em macrófagos peritoneais de camundongos BALB/c incubados com extratos e frações vegetais, com posterior análise de citotoxicidade (ensaio MTT). Em cultura de Leishmania amazonensis (forma promastigota) incubadas com os extratos e frações vegetais, com posterior análise da concentração inibitória média (CI50). In vivo: Em camundongos Swiss Webster portadores de lesões cutâneas, tratados topicamente com o fitoterápico, com posterior análise de parâmetros histológicos. |
Observou-se que A. chica apresenta atividade leishmanicida (60 a 155,9 μg/mL), contudo, a formulação tópica não demonstra ação cicatrizante promissora. |
[
1
] |
Referências bibliográficas
Farmácia da Natureza
[
1
]
Tintura |
Alcoolatura |
||
Componente |
Quantidade |
Componente |
Quantidade* |
Etanol/água 70% |
1000 mL |
Etanol/água 80% |
1000 mL |
Folha seca |
100 g |
Folha fresca |
200 g |
Tintura: pesar 100 g de folhas secas pulverizadas e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 70%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.
Alcoolatura: pesar 200 g de folhas frescas, lavar, picar e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 80%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente
Processos inflamatórios em geral e anemia ferropriva.
Uso oral: tomar de 1 a 3 gotas por quilo de peso divididas em 3 vezes ao dia, sempre diluídas em água (cerca de 50 mL ou meio copo).
Farmácia da Natureza
[
2
]
Componente |
Número da cápsula e quantidade |
Arrabidaea chica (droga vegetal) |
N° 0 (250 a 260 mg) |
Q.s.p |
1 cápsula |
Pulverizar a droga vegetal (folha) e encapsular.
Processos inflamatórios em geral e anemia ferropriva.
Uso oral: tomar 1 cápsula, 1 a 2 vezes por dia, por no máximo 3 meses.
Farmácia da Natureza
[
3
]
Componentes |
Quantidade |
Folha seca rasurada |
0,4 a 0,6 g ou uma colher de sopa caseira rasa |
Água q.s.p. |
150 mL |
Preparar por infusão, por 5 minutos.
Processos inflamatórios em geral e anemia ferropriva.
Uso oral: adultos devem tomar 150 mL (1 xícara de chá) do infuso duas a três vezes ao dia.
Referências bibliográficas
Ácidos graxos
n-hexadecanóico, linolênico, esteárico, eicosanóico e éster metílico.
Carotenoides
α e β-caroteno.
Compostos fenólicos
ácido elágico e ácido gálico.
Diterpenos
fitol.
Fitosterois
γ-sitosterol e campesterol.
Flavonoides
isoscutelareina, 6-hidroxiluteolina, hispidulina, luteolina, rutina, apigenina, escutelarina, 6,7,3’,4’-tetrahidroxi-5-metoxiflavílio e 6,7,4’-trihidroxi-5-metoxiflavílio.
Minerais
Cu, Fe, Mn e Zn.
Pigmentos
carajurina e carajurona.
Taninos
Vitaminas
E.
Referências bibliográficas
suspender o uso se houver alguma reação indesejável. O uso contínuo não deve ultrapassar 15 dias, podendo repetir o tratamento, se necessário, após o intervalo de 5 dias[1,2].
em gestantes, lactantes e pacientes alcoolistas, abstêmios ou em tratamento para o alcoolismo (referente ao uso de formulações contendo etanol)[1].
pode apresentar efeito hipertensor em alguns casos, devendo ser usada com cautela em pacientes hipertensos[1,2].
não há dados na literatura.
Referências bibliográficas