Nativa da Europa (região do Mediterrâneo), onde é muito explorada para a extração do óleo essencial. No Brasil encontra-se adaptada, principalmente na região Sul, sendo cultivada para fins medicinais e ornamentais. Suas principais indicações são: antiespasmódica, cicatrizante, antidepressiva, sedativa, hipnótica, analgésica, anticonvulsivante, carminativa, digestiva, antitussígena, estimulante da circulação periférica, antisséptica e hipotensora[1,2,3,4,5,6].
Subarbusto, perene, muito aromático de 30 a 70 cm de altura, caule ereto, de coloração cinza-esverdeados, ramificado na base, com 1 raiz principal; folhas sésseis, lineares, estreitas, oblongas, lanceoladas ou lineares, opostas, rígidas, pubescentes, verde-acinzentadas; flores de coloração azul-violáceas, dispostas em racemos terminais; frutos do tipo aquênio, contendo 1 única semente[1,2,3,4].
Nome popular | Local | Parte da planta | Indicação | Modo de preparo | Forma de uso | Restrição de uso | Referências |
---|---|---|---|---|---|---|---|
Alfazema | Brasil | Cápitulos florais | Sedativa (leve). |
Colocar 2 a 3 colheres (de sopa) da droga vegetal em 1 litro de água fervente (com fogo apagado). |
Umidificação e inalação: transferir o preparado para uma bacia, colocando-a ao lado ou embaixo da cama por toda noite. |
Pode potencializar os efeitos de drogas depressoras do SNC, quando associadas com esta espécie vegetal. A alfazema deve ser indicada com cautela em gestantes. |
[
1
]
|
Alfazema, lavanda e lavanda-inglesa | Brasil | Inflorescência | Antidepressiva, ansiolítica, no tratamento de infecções do sistema respiratório, vertigens, cistite e enxaqueca. |
Infusão: 1 colher (de sobremesa) do material vegetal em 1 xícara (de chá). |
Tomar 1 xícara (de chá) 3 vezes ao dia. |
- |
[
2
]
|
Alfazema, lavanda e lavanda-inglesa | Brasil | Inflorescência | No tratamento de corrimento vaginal e sarnas ou piolhos. |
Maceração: 2 colheres (de sopa) do material vegetal (seco) em vinho. Deixar em repouso por 3 dias. |
Fazer o banho de assento (em caso de corrimento vaginal), ou aplicar no couro cabeludo com algodão (em caso de sarna ou piolho). |
- |
[
2
]
|
Steccadò e cadò | Alpes da Ligúria (Itália) | Inflorescência | Antiasmática. |
Decocção. |
- |
- |
[
3
]
|
Steccadò e cadò | Alpes da Ligúria (Itália) | Inflorescência | No tratamento da dor muscular. |
Óleo. |
Uso externo: na forma de massagens. |
- |
[
3
]
|
Steccadò e cadò | Alpes da Ligúria (Itália) | Inflorescência | No tratamento da dor de cabeça. |
Macerado etanólico. |
Uso externo. |
- |
[
3
]
|
Ghazama | Líbano | - | No tratamento da Doença de Alzheimer. |
- |
- |
- |
[
4
]
|
Referências bibliográficas
Anestésica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Óleo essencial. Concentrações para ensaio (in vitro): 0,01 a 10 µg/mL. Doses para ensaio (in vivo): 30 a 2500 µg/mL. Outras espécies em estudo: Citrus reticulata e Citrus limon. |
In vitro: Em nervo frênico-diafragma isolado de rato Wistar, incubado com o óleo vegetal, submetidos a estimulação elétrica, com posterior análise de contratilidade. In vivo: Em coelhos machos da Nova Zelândia, tratados com óleos essenciais e submetidos ao teste de reflexo conjuntival. |
O óleo de L. angustifolia apresenta atividade anestésica, possivelmente por bloquear os canais de sódio e cálcio. |
[
25
] |
Ansiolítica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Óleo essencial. |
In vivo: Em camundongos ICR portadores de anosmia induzida por irrigação da cavidade nasal com gluconato de zinco e acetato de zinco, submetidos a inalação do óleo vegetal, com posterior análise do teste do labirinto em cruz elevado e parâmetros neuroquímicos (serotonina e metabólitos). |
O óleo essencial de L. angustifolia apresenta atividade ansiolítica, por estimulação da via serotoninérgica, sem interferência da ausência de olfato. |
[
48
] |
Botão floral |
Óleo essencial: por destilação a vapor. Concentração para ensaio: 4 mL/L. |
In vivo: Em camundongos ICR normais ou portadores de estresse por imersão a água e desprovidos de repouso, submetidos a inalação do óleo vegetal, com posterior análise do teste do labirinto em cruz elevado, expressão dos genes arc e NGFR (RT-PCR) e das proteínas GLK1 e BDNF (imuno-histoquímica). |
O óleo essencial de L. officinalis apresenta atividade ansiolítica, contudo, pode atuar como um agente estressor. |
[
50
] |
Flor |
Óleo essencial: por destilação a vapor. |
In vivo: Em esquilos-da-Mongólia submetidos a inalação do óleo vegetal, com posterior análise do comportamento através do teste de labirinto em cruz elevado. |
O uso prolongado do óleo essencial de L. angustifolia apresenta atividade ansiolítica moderada, semelhante ao diazepam. |
[
22
] |
- |
Óleo essencial. Concentrações para ensaio: 0,5, 2,5 e 5,0%. |
In vivo: Em camundongos Swiss Webster portadores de anosmia induzida por irrigação da cavidade nasal com gluconato de zinco e acetato de zinco, submetidos a inalação do óleo vegetal, com posterior análise dos testes de discriminação olfativa, atividade locomotora e enterro de mármore. |
O óleo essencial de L. angustifolia apresenta atividade ansiolítica, nas doses de 2,5 e 5,0%, sem interferência da ausência de olfato. |
[
28
] |
Anti-hiperalgésica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Óleo essencial. Concentrações para ensaio: 100, 200 e 300 μL. |
In vivo: Em camundongos Swiss portadores de lesão na pata traseira e inflamação periférica crônica induzidos por por isquemia-reperfusão e adjuvante completo de Freund (CFA), respectivamente, submetidos a inalação do óleo vegetal, com posterior análise dos testes de hiperalgesia e campo aberto, atividade de receptores opioides e canabioides. |
O óleo essencial de L. angustifolia apresenta ação anti-hiperalgésica sistêmica, por ativação de receptores opioides e canabioides, sem alterar na atividade locomotora. |
[
8
] |
Anti-inflamatória
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Flor |
Óleo essencial: a 10% em PEG 200. |
In vivo: Em camundongos BALB/c portadores de psoríase induzida por Imiquimod (IMQ), tratados topicamente com o fitoterápico, com posterior análise do Índice de Gravidade de Psoríase (PASI), níveis de citocinas Th-1 e Th-17. Em coelhos da Nova Zelândia submetidos ao teste de irritabilidade cutânea. |
O óleo essencial de L. angustifolia apresenta atividade anti-inflamatória, contudo, demonstra irritabilidade leve na concentração em estudo. |
[
2
] |
- |
Óleo essencial. Concentrações para ensaio: 50, 100 e 200 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de lesão renal induzida por isquemia/reperfusão, pré-tratados com extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros histológicos, bioquímicos (SOD, GPX, CAT e MDA) e níveis de citocinas (TNF-α, IL-1β e IL-10) em homogenato renal, função renal (Cr e BUN), apoptose (TUNEL) e dano tecidual (H & E). |
O óleo essencial de L. angustifolia apresenta atividade anti-inflamatória, sendo promissor para o tratamento de lesões renais. |
[
5
] |
Anti-inflamatória e Antinociceptiva
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Óleo essencial: por hidrodestilação. Rendimento: 1,1%. Extrato: maceração de 100 g de material vegetal 500 mL de etanol/água (7: 3). Rendimento: 42%. Doses para ensaio: 100 a 1600 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos Swiss e ratos Wistar tratados com o óleo essencial e extrato vegetal, submetidos aos testes de contorções abdominais, dor em pata traseira e edema de pata, induzidos por ácido acético, formalina e carragenina, respectivamente. |
O óleo essencial de L. angustifolia apresenta atividade anti-inflamatória e antinociceptiva, mais potente, principalmente na dose de 200 mg/kg. |
[
15
] |
Anti-inflamatória e Antioxidante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Óleo essencial. Doses para ensaio: 100, 200 e 300 mg/kg. |
In vivo: Em ratos portadores de lesões no miocárdio induzidas por isquemia-reperfusão, tratados com o óleo vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (SOD, GSH, GPx, MDA, CK-MB e troponina I), expressão de TNF-α, IL-1β e IL-10 (imuno-histoquímica), apoptose (TUNELL) e volume do infarto (Evans Blue/TTC). |
O óleo essencial de L. angustifolia apresenta atividade anti-inflamatória, antioxidante e antiapoptótica, reduzindo as lesões provenientes do infarto do miocárdio. |
[
11
] |
Anti-inflamatória e Cicatrizante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Óleo essencial: por destilação a vapor. Concentrações para ensaio: 0 a 25%. |
In vitro: Em cultura de queratinócitos (HaCaT) incubadas com os óleos essenciais, com posterior análise de citotoxicidade (ensaio MTT). Em culturas de HaCaT e macrófagos derivados de monócitos isolados de sangue periférico de humanos (hMDM), estimuladas com LPS, incubadas com os óleos vegetais, com posterior análise da expressão genética (RT-PCR) e níveis de citocinas pró-inflamatórias e fatores de crescimento pré-regenerativos (ELISA).
|
Os óleos essenciais de L. angustifolia apresentam atividades anti-inflamatória e cicatrizante, estimulando a produção de IL-6, IL-8 e VEGF, e reduzindo os níveis de TNF-α. |
[
27
] |
Antiamnésica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato (10:1). Concentração para ensaio: 200 mg/kg. Outras espécies em estudo: Bacopa monnieri e Ginkgo biloba. |
In vivo: Em camundongos Balb/c portadores de amnésia induzida por escopolamina, tratados com óleos vegetais (associados ou não), com posterior análise dos testes de labirinto aquático Morris e labirinto em cruz elevado. |
A associação dos extratos vegetais (B. monnieri 100 mg/kg + G. biloba 75 mg/kg + L. angustifolia 100 mg/kg) apresenta sinergismo, sendo promissor para o tratamento da amnésia. |
[
37
] |
Antibacteriana
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha e inflorescência |
Óleo essencial (variedades): 20 g de material (seco), por hidrodestilação. Rendimentos: 2,7% a 4,7%. |
In vitro: Em culturas de Staphylococcus aureus (MRSA/ORSA) e Pseudomonas aeruginosa submetidas ao teste de disco-difusão em ágar para determinar o halo de inibição (mm).
|
Os óleos essenciais de L. agustifolia apresentam atividade antibacteriana, podendo variar de acordo com a composição química. |
[
39
] |
Parte aérea |
Óleo essencial: material vegetal (pó), por hidrodestilação. Rendimento: 3,1%. Outras espécies em estudo: Thymus vulgaris e Calamintha nepeta. |
In vitro: Em cultura de Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, Salmonella enteritidis, Bacillus cereus e Staphylococcus aureus submetidas ao teste de microdiluição em ágar, para determinar concentração inibitória mínima (CIM) e concentração bactericida mínima (CBM).
|
Os óleos essenciais apresentam atividade antibacteriana, contudo, a espécie T. vulgaris é a mais potente. |
[
40
] |
Parte aérea |
Óleo essencial: material vegetal (seco), por hidrodestilação. Rendimento: 0, 12%. Outras espécies em estudo: Lavandula pedunculata e L. maroccana. |
In vitro: Em culturas de Staphylococcus aureus, Escherichia coli e Salmonella spp. submetidas ao teste de microdiluição em ágar, para determinar concentração inibitória mínima (CIM).
|
Os óleos vegetais apresentam atividade antibacteriana mais potente, quando associados entre si (19% de L. angustifolia + 38% de L. pedunculata 43% L. maroccana) ou com ciprofloxacino. |
[
41
] |
Folha |
Extrato: 1 g de material (pó) em 20 mL de água. Nanopartículas de prata: contendo o extrato vegetal. Outras espécies em estudo: Origanum vulgare, Brassica nigra, Capsella bursa-pastoris e Berberis vulgaris. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH e conteúdo fenólico total. Em culturas de Staphylococcus aureus, Listeria monocytogenes, Escherichia coli, Salmonella enterica var. typhimurium e Pseudomonas aeruginosa submetidas ao teste de disco-difusão em ágar, para determinar o halo de inibição (mm).
|
As nanopartículas contendo os extratos de B. nigra e L. angustifolia apresentam atividade antibacteriana mais potente. |
[
42
] |
- |
Óleo essencial. Concentrações para ensaio: 0,004 a 2%. Outras espécies em estudo: Carum carvi, Foeniculum vulgare dulce, Illicium verum, Mentha x piperita, Trachyspermum copticum, Mentha arvensis e Citrus aurantium var. amara. |
In vitro: Em culturas de microrganismos gastrointestinais de humanos (Bacteroides fragilis, Candida albicans, Clostridium difficile, Clostridium perfringens, Enterococcus faecalis, Escherichia coli, Eubacterium limosum, Lactobacillus acidophilus, L. plantarum, Bifidobacterium bifidum, B. longum e Peptostreptococcus anaerobius) submetidas ao teste de diluição em ágar, com posterior análise da concentração inibitória mínima (CIM).
|
Os óleos essenciais de C. carvi, L. angustifolia, T. copticum e C. aurantium var. amara apresentam atividade antibacteriana mais potente, principalmente em patógenos potenciais, sendo promissores para o tratamento da disbiose intestinal. |
[
24
] |
- |
Óleo essencial. Concentrações para ensaio: 1 a 20 µL. Outras espécies em estudo: Lavandula latifolia, L. luisieri e L. stoechas. |
In vitro: Em culturas de Staphylococcus aureus (sensível ou resistente à meticilina) submetidas ao teste de disco-difusão, com posterior análise do halo de inibição (mm).
|
A combinação dos óleos de L. luisieri (rico em necrodano) e L. angustifolia (rico em linalol e acetato de linalila) apresentam atividade antibacteriana mais potente. |
[
29
] |
Antibacteriana e Antioxidante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Flor |
Óleo essencial (indivíduos cultivados em ambiente natural ou controlado): por destilação a vapor. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através da eliminação dos radicais DPPH e ABTS e redução do íon férrico (FRAP). Em culturas de Staphylococcus aureus submetidas ao teste de microdiluição em ágar, para determinar a concentração inibitória mínima (CIM) e concentração bactericida mínima (CBM). Em culturas de macrófagos (MDM) infectadas por Staphylococcus aureus e incubadas com o óleo essencial, com posterior análise fagocítica, determinação de unidades formadoras de colônia (CFU) e expressão genética.
|
O óleo de L. angustifolia, cultivada em ambiente natural, apresenta atividades antibacteriana, antioxidante, anti-inflamatória e imunomoduladora, mais potentes. |
[
13
] |
Antiepiléptica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea |
Extrato (1:4): material vegetal (pó) em etanol a 70%. Rendimento: 12%. Doses para ensaio: 200 a 800 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos NMRI portadores de crises epilépticas induzidas por pentilenotetrazol, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos em homogenato cerebral (MDA, NO e SOD). |
O extrato de L. officinalis apresenta atividade antiepiléptica, sendo mais eficaz que o produto comercial valproato. |
[
44
] |
Antiestresse
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Óleo essencial. Concentrações para ensaio (in vitro): 100 e 400 μg/mL. Dose para ensaio (in vivo): 200 mg/kg. |
In vitro: Em cultura de células de neuroblastoma humano (SH-SY5Y) incubadas com o óleo vegetal, com posterior análise da expressão de pERK e PKA (Western blotting). In vivo: Em camundongos (OF1) submetidos ao modelo de estresse por derrota social, tratados com o óleo vegetal, com posterior análise dos testes de campo aberto, labirinto em cruz elevado e interação social. |
O óleo essencial de L. angustifolia apresenta efetividade para o tratamento de transtornos mentais relacionados ao estresse social. |
[
3
] |
Antimicrobiana
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato: 10 g de material vegetal (pó) em 100 mL de água aromática. Concentrações para ensaio: 10 e 150 μg/mL. Outra espécie em estudo: Mentha × piperita. |
In vitro: Em cultura de Staphylococcus aureus submetidas ao teste de microdiluição em ágar, para determinar atividade antimicrobiana (ELISA). Em células humanas de melanoma (A375) e de carcinoma da mama (MDA-MB-231), incubadas com extratos vegetais, com posterior análise de citotoxicidade (ensaio MTT).
|
Os extratos vegetais em estudo apresentam atividade antimicrobiana, contudo, não demonstram efeito antiproliferativo significativo. |
[
4
] |
Antimicrobiana e Antioxidante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Flor |
Hidrolato: 60 g de material vegetal (seco) em 1200 mL de água. |
In vitro: Determinar atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH e capacidade de absorção do radical de oxigênio (ORAC). Em culturas de Bacillus subtilis, Staphylococcus aureus, Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, Candida sp., Aspergillus niger e Penicillium expansum submetidas ao teste de diluição, para determinar atividade antimicrobiana.
|
O hidrolato de L. angustifolia apresenta atividade antioxidante potente e antimicrobiana insignificativa. |
[
38
] |
Antioxidante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Óleo essencial: 250 g do material vegetal (pó), por hidrodestilação. Rendimento: 1,31% (p/p). Dose para ensaio (in vivo): 200 mg/kg. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH e redução do íon férrico (FRAP). In vivo: Em camundongos (Mus musculus) portadores de lesões hepáticas e renais induzidas por peróxido de hidrogênio (H2O2), tratados com o óleo vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (glicose, ureia, creatinina, ALT e AST), antioxidantes (TBARS, SOD, CAT e GPx) e histopatológicos. |
O óleo essencial de L. officinalis apresenta atividade antioxidante significativa, reduzindo o estresse oxidativo provocado por H2O2. |
[
49
] |
- |
Óleo essencial. Dose para ensaio: 400 mg/kg. Outra espécie em estudo: Rosa damascena. |
In vivo: Em camundongos albinos tratados com L-dopa e óleos vegetais, com posterior análise dos níveis de proteína carbonil (Espectrometria DNPH), peroxidação lipídica (Espectrometria) e óxido nítrico (Espectroscopia de Ressonância Paramagnética Eletrônica) em homogenato do cérebro. |
Os óleos essenciais das espécies em estudo apresentam atividade antioxidante, reduzindo os danos oxidativos provenientes de tratamentos para doenças neurodegenerativas. |
[
16
] |
Antioxidante e Cicatrizante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Nanoemulsão: contendo 2% (p/p) de óleo essencial de Lavandula angustifolia e 2% (p/p) de extrato de Glycyrrhiza glabra. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de feridas excisionais cutâneas profundas pescoço dorsal, tratados com o fitoterápico, com posterior análise da expressão de TGF-β1, colágeno tipo I e III, marcadores de estresse oxidativo (MDA, SOD e GPx) e parâmetros histopatológicos. |
A nanoemulsão apresenta atividade cicatrizante, anti-inflamatória e antioxidante. |
[
20
] |
Antioxidante e Genoprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea |
Extrato: 10 g de material vegetal (seco) em metanol a 70%, etanol a 70% ou 100 mL de água. Concentrações para ensaio: 0,025 a 5 mg/mL. Outras espécies em estudo: Glechoma hederacea, Hyssopus officinalis, Leonurus cardiaca, Marrubium vulgare e Sideritis scardica. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH. Em cultura de Salmonella typhimurium incubada com os extratos vegetais, com posterior análise do potencial antigenotóxico (Ensaios SOS/umuC). Em plasmídeo (pUC19) isolados de Escherichia coli, incubados com os extratos vegetais, com posterior análise genotoxicidade; e em cultura de fibroblastos pulmonar de feto humano (MRC-5) para análise de citotoxicidade (MTT e Ensaio do Cometa).
|
Os extratos vegetais em estudo, pertencentes a família Lamiacea, apresentam atividades antioxidante e genoprotetora promissoras. |
[
35
] |
Antioxidante e Inibidora enzimática (AChE)
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea |
Óleo essencial: 100 g do material vegetal (seco), por hidrodestilação. Outras espécies em estudo: Artemisia campestris, A. herba-alba, Juniperus phoenicea, J. oxycedrus e Mentha pulegium. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através da redução do íon férrico (FRAP) e eliminação dos radicais DPPH e ABTS; e atividade inibitória das enzimas tirosinase, acetilcolinesterase e butirilcolinesterase. Em cultura de células tumorais (MCF-7, T47-D e Caco-2) incubadas com os óleos vegetais, com posterior análise de citotoxicidade.
|
Os óleos vegetais em estudo apresentam atividade antioxidante, inibidora enzimática e citotóxica. |
[
45
] |
Antioxidante e Neuroprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Óleo essencial. Dose para ensaio: 100 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar tratados com o óleo vegetal, submetidos ao estresse por contenção, com posterior análise dos testes campo aberto, transição claro/escuro, natação forçada e de parâmetros bioquímicos (corticosterona, LPO, SOD, NBT, CAT e GPx). |
O óleo essencial de L. angustifolia apresenta atividade neuroprotetora e antioxidante, reduzindo alterações comportamentais induzidas por estresse. |
[
26
] |
- |
Óleo essencial: por hidrodestilação. Doses para ensaio: 50 a 200 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos Kunming portadores de lesão cérebro focal induzida por isquemia-reperfusão, pré-tratados com óleo essencial, com posterior análise de neurodisfunção, aérea de infarto, parâmetros bioquímicos (e histopatológicos, marcadores de estresse oxidativo (proteína carbonil, proteínas, MDA, SOD, CAT, GSH-Px, GSH/GSSG e ERO’s). |
O óleo essencial de L. angustifolia apresenta atividade antioxidante e neuroprotetora. |
[
31
] |
Antiparasitária
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Óleo essencial. Outra espécie em estudo: Lavandula × intermedia. Concentrações para ensaio: 0,1 a 1%. |
In vitro: Em cultura de Trichomas vaginalis, Giardia duodenalis e Hexamita inflata incubadas com óleo essencial, com posterior análise viabilidade celular (hemocitômetro).
|
O óleo de L. angustifolia apresenta atividade antiparasitária promissora, principalmente nas concentrações de 0,5 e 1%. |
[
23
] |
Antiproliferativa
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea |
Extrato: percolação de 100 g do material vegetal (pó) em 100 mL de etanol a 70%, n-hexano ou água. Óleo essencial: 3 g de material vegetal (seco), por hidrodestilação. Concentrações para ensaio: 15 a 500 μg/mL. |
In vitro: Os extratos hidroalcoólico e n-hexano e o óleo essencial de L. angustifolia apresentam atividade antiproliferativa mais potentes, principalmente para células tumorais.
|
Os extratos hidroalcoólico e n-hexano e o óleo essencial de L. angustifolia apresentam atividade antiproliferativa mais potentes, principalmente para células tumorais. |
[
9
] |
Antitumoral
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha e flor |
Óleo essencial. Concentrações para ensaio (in vitro): 0,005 a 0,01%. Dose para ensaio (in vivo): 200 mg/kg. |
In vitro: Em células de câncer de próstata humano (PC-3 e DU-145) incubadas com óleo vegetal, com posterior análise de viabilidade celular (ensaio MTT), cicatrização de feridas, apoptose (Annexin V-FITC), ciclo celular (citometria de fluxo) e expressão de DR4 e DR5 (Western blotting). In vivo: Em camundongos nus infectados por células tumorais (PC-3), tratados com óleo essencial, com posterior análise do tamanho e volume do tumor, expressão de Ki67 e PCNA (imuno-histoquímica) e apoptose (TUNEL). |
O óleo essencial de L. angustifolia apresenta atividade antitumoral, pois inibe a proliferação celular e induz a apoptose. |
[
18
] |
- |
Óleo essencial. Outras espécies em estudo: Lavandula latifolia e L. hybrida. |
In vitro: Em células epiteliais de adenocarcinoma colorretal de humanos (Caco-2) incubadas com os óleos vegetais, com posterior análise de citotoxicidade por Microscopia Eletrônica de Varredura.
|
As espécies do gênero Lavandula, em estudo, apresentam atividade antitumoral promissora. |
[
21
] |
Citotóxica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Óleo essencial: 100 g do material vegetal (seco), por hidrodestilação. Concentrações para ensaio: 50 a 1000 µg/mL. Outra espécie em estudo: Coriandrum sativum. |
In vitro: Em células de neuroblastoma humano (SH-SY5Y) incubadas com os óleos vegetais, submetidas ao teste MTT e análise de expressão proteica (ADCY1 e ERK). Em cultura de neurônios primários corticais de ratos Wistar incubadas com os óleos vegetais, com posterior análise da eletrofisiologia celular.
|
Os óleos essenciais em estudo apresentam citotoxicidade para SH-SY5Y e influenciam o disparo neuronal, contudo, somente L. angustifolia aumenta a expressão de ADCY1 e ERK. |
[
1
] |
Espasmolítica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Óleo essencial. Volume para ensaio: 0,2 mL. |
In vitro: Em íleo isolado de porquinhos-da-Índia incubados com o óleo vegetal, submetidos a contrações estimulada eletricamente na presença de agentes agonistas e antagonistas.
|
O óleo essencial de L. angustifolia apresenta atividade espasmolítica, mediada, possivelmente, por cAMP. |
[
30
] |
Fungicida e Fungistática
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Óleo essencial. Concentração para ensaio: 0,0078 a 4%. |
In vitro: Em culturas de Candida albicans submetidas ao teste de microdiluição em ágar, para determinar concentração inibitória mínima (CIM), concentração fungicida mínima (CFM50/90), atividade citocida e inibição do tubo germinativo.
|
O óleo essencial de L. angustifolia apresenta atividade fungistática e fungicida, pois inibe a formação do tubo germinativo e alongamento de hifas. |
[
12
] |
Neuroprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Flor |
Extrato: 140 g de material vegetal (seco) em 2 L de água. Rendimento: 17,5%. Concentrações para ensaio: 10, 100 µg/mL, 1 e 10 mg/mL. |
In vitro: Em culturas de células granulares do cerebelo de filhotes ratos Sprague-Dawley incubadas com glutamato para indução de neurotoxicidade, tratadas com o extrato vegetal, com posterior análise de da viabilidade celular (Azul de tripano).
|
O extrato de L. angustifolia apresenta atividade neuroprotetora, principalmente na concentração de 1 mg/mL. |
[
34
] |
- |
Óleo essencial. Doses para ensaio: 100, 200 e 400 mg/kg. |
In vivo: Em ratos submetidos a oclusão transitória da artéria cerebral média para indução da isquemia cerebral focal, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do tamanho do infarto e edema cerebral, parâmetros bioquímicos (SOD, GPx, MDA e CAT) e expressão de VEGF, Bax e Bcl-2 (Western blotting). |
O óleo de L. angustifolia apresenta atividade neuroprotetora, principalmente na dose de 400 mg/kg, sendo promissor para o tratamento de acidente vascular cerebral (AVC). |
[
14
] |
Flor |
Extrato: 250 g de material vegetal (seco) em 1000 mL de água. Doses para ensaio: 50, 100 e 200 mg/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de doença de Alzheimer (DA) induzido por Aβ1-42, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros histológicos de cérebro e de comportamento através do teste de labirinto aquático de Morris (aprendizagem de tarefas e recuperação da memória espacial). |
O extrato de L. angustifolia apresenta atividade neuroprotetora, reduzindo os déficits cognitivos provenientes da DA. |
[
17
] |
- |
Óleo essencial. Concentrações para ensaio (in vitro): 1,5 a 50 mg/mL. Doses para ensaio (in vivo): 50 e 100 mg/kg. |
In vitro: Em células de feocromocitoma de rato (PC12) estimuladas por peróxido de hidrogênio, tratadas com óleo essencial, com posterior análise de viabilidade celular (MTT) e dos níveis de LDH, NO (extracelular), ERO's (intracelular) e MMP. In vivo: Em camundongos C57BL/6J portadores de demência (déficit cognitivo), induzida por escopolamina, tratados com o óleo vegetal, com posterior análise dos testes de campo aberto, labirinto aquático de Morris e evitação passiva e parâmetros bioquímicos (AChE, SOD, GPx e MDA) em homogenato do hipocampo. |
O óleo de L. angustifolia apresenta atividade neuroprotetora, por modulação do estresse oxidativo e da atividade de AChE. |
[
33
] |
Neurotônica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea |
Extrato (1:4): 500 g do material vegetal (seco) em etanol a 70%. Rendimento: 12%. Doses para ensaio: 100 a 400 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos NMRI portadores de amnésia induzida por escopolamina, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de dos testes do labirinto em Y, labirinto em cruz elevado e natação forçada. |
O extrato de L. officinalis apresenta atividade neuroestimulante, principalmente nas doses de 200 e 400 mg/kg, além das ações ansiolítica e antidepressiva. |
[
46
] |
Reduz a memória de medo contextual
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Óleo essencial. Concentrações pata ensaio: 1, 2,5 e 5%. |
In vivo: Em camundongos C57Bl6 portadores de memória de medo contextual induzida, submetidos a inalação do óleo essencial, com posterior análise da atualização da memória através da ativação dos canais de cálcio (antagonista nimodipina). |
O óleo essencial de L. angustifolia aumenta a extinção e inibe a atualização da memória de medo contextual, principalmente na concentração de 1%. |
[
6
] |
- |
Óleo essencial. Concentrações para ensaio: 1, 2,5 e 5%. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de memória do medo condicionada contextual induzida, tratados com óleo essencial, com posterior análise da expressão de c-Fos (imuno-histoquímica) em homogenato do hipocampo ventral e amígdala. |
O óleo essencial de L. angustifolia inibe a consolidação da memória contextual após condicionamento e a expressão de c-Fos, nas concentrações de 2,5 e 5%, além da atividade ansiolítica. |
[
7
] |
Relaxante muscular
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Flor |
Extrato: 50 g do material vegetal (pó) em 1500 mL de etanol/água (7:3). Rendimento: 8 g. Concentrações para ensaio: 0,5 a 4 mg/mL. |
In vitro: Em traqueias isoladas de ratos Wistar incubadas com extrato vegetal, atropina, clorfeniramina, indometacina, metacolina, diltiazem, glibenclamida, propranolol, papaverina e L-NAME, com posterior análise de contratilidade muscular.
|
O extrato de L. angustifolia apresenta atividade relaxante da musculatura lisa traqueal, por ação em receptores muscarínicos, vias da cicloxigenase e/ou produção de óxido nítrico. |
[
10
] |
Sedativa
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Óleo essencial. Concentração para ensaio: 33 mg. |
In vivo: Em camundongos Swiss portadores de hiperatividade induzida por cafeína, submetidos a inalação do óleo vegetal, com posterior análise de atividade motora e níveis plasmáticos de linalol e acetato de linalil. |
O óleo essencial L. angustifolia apresenta atividade sedativa, devido a absorção por inalação, dos principais constituintes químicos. |
[
36
] |
Sedativa e Hipnótica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Caule e flor |
Extrato: 500 g do material vegetal em metanol. Rendimento: 21,8%. Extrato: infusão 500 g do material vegetal em 500 mL de água. Rendimento: 15,7%. Doses para ensaio: 100 a 600 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos Swiss tratados com os extratos vegetais, com posterior análise de testes comportamentais (tração, lareira, hole-board e sono induzindo por tiopental). |
Os extratos de L. officinalis apresentam atividades hipnótica (800 a 1000 mg/kg) e sedativa (200 a 600 mg/kg). |
[
43
] |
Referências bibliográficas
Referências bibliográficas
Farmácia da Natureza
[
1
]
Tintura |
Alcoolatura |
||
Componente |
Quantidade |
Componente |
Quantidade* |
Etanol/água 70% |
1000 mL |
Etanol/água 80% |
1000 mL |
Folha e sumidade florida seca |
100 g |
Folha e sumidade florida fresca |
200 g |
*Após a filtragem ajustar o teor alcoólico da alcoolatura para 70%, com adição de etanol 98%, se necessário.
Tintura: pesar 100 g de folha e sumidade florida seca rasurada e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 70%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.
Cefaleias e alterações do ciclo menstrual.
Uso oral: tomar de 1 a 3 gotas por quilo de peso, divididas em 3 vezes ao dia, sempre diluídas em água (cerca de 50 mL ou meio copo).
Farmácia da Natureza
[
2
]
Componente |
Quantidade |
Fase A: (infusos/decoctos) |
|
Água destilada |
1000 mL |
Erythrina mulungu (entrecasca seca) |
5 g |
Lippia alba (folha e flor seca) |
10 g |
Melissa officinalis (folha seca) |
10 g |
Mentha spicata (parte aérea seca) |
7,5 g |
Ocimum gratissimum (folha e flor seca) |
5 g |
Fase B: (alcoolaturas) |
|
Aloysia polystachya (folha) |
150 mL |
Erythrina mulungu (entrecasca) |
15 mL |
Hymenaea courbaril (entrecasca) |
10 mL |
Lactuca sativa (raiz e talo) |
5 mL |
Lavandula officinalis (folha) |
10 mL |
Lippia alba– variedade maior (folha e flor) |
10 mL |
Melissa officinalis (folha) |
5 mL |
Mentha spicata (parte aérea) |
3,75 mL |
Ocimum gratissimum (folha e flor) |
2,5 mL |
Passiflora alata (folha) |
15 mL |
Pfaffia glomerata (raiz) |
15 mL |
Nipagin® 0,2% |
2 g |
Fase A: colocar as entrecascas em água fervente e deixar ferver por 5 minutos aproximadamente; em seguida colocar folhas e flores secas e pesadas, após levantar fervura, desligar o fogo, deixando em infusão por no mínimo 2 horas.
Ansiedade e depressão.
Uso oral: tomar 1 colher de chá ou sobremesa, 2 a 3 vezes ao dia.
Farmácia da Natureza
[
3
]
Componente |
Quantidade |
Folha e/ou sumidade florida secas rasuradas |
0,4 a 0,6 g ou uma colher de sopa caseira cheia |
Água q.s.p. |
150 mL |
Preparar por infusão, por 5 minutos.
Sintomas do estresse, exaustão e insônia secundária (EMA, 2012; BRASIL, 2018). Cefaleia e alterações do ciclo menstrual.
Uso oral: adultos devem tomar 150 mL (1 xícara de chá) do infuso duas a três vezes ao dia.
Referências bibliográficas
Ácidos
cafeico, rosmarínico, capróico, ursólico, p-cúmarico, ferúlico e rosmarínico.
Aldeídos
Cetonas
Cumarinas
herniarina e umbeliferona.
Fitosteroides
β-sitosterol.
Flavonoides
luteolina, apigenina, luteolin 7-O-β-D-glucosídeo, apigenina 7-O-β-D-glucosídeo e luteolina 7-O-D-glucuronideo.
Óleos essenciais
linalol, acetato de linalil, geraniol, limoneno, cânfora, o-cimeno, β-cariofileno, óxido de cariofileno, furfurol, alcanfor, α-terpineol, 4-terpineol, α e β-pineno, acetato de linaloil, acetato de lavandulila, α e β-terpineno, terpineno-4-ol, 1,8-cineol, borneol, canfeno, óxido cis-linalol, óxido trans-linalol, sabineno, 3-octanona, acetato 1-octen-3-il, mirceno, δ-3-careno, β-felandreno, p-cimeno-7-ol, acetato de geranil, γ-cadineno, epi-α-cadinol, α-bisabolol, α-cadinol, nootkatol, ciclocolorenona, trans-β-ocimeno, lavandulol, neodihidrocarveol, 2-metil-3-buten-2-ol, acetato de n-butila, 1-metoxi-2-propanol, m-xileno, 3-penten-2-ol, acetato de neril, α e β-farnesano, ácido palmítico, criptona, nerol, acetato de 1-pentilalil, antranilato de linalil, timol, germacreno D, óxido de piperitona e α-humuleno.
Princípios amargos
Taninos
Referências bibliográficas
suspender o uso se houver alguma reação indesejável. O uso contínuo não deve ultrapassar 15 a 20 dias, podendo repetir o tratamento, se necessário, após intervalo de 7 dias[3,4].
em menores de 12 anos, gestantes, lactantes, pacientes alcoolistas, abstêmios ou em tratamento para o alcoolismo (referente ao uso de formulações contendo etanol) e portadores de úlcera péptica e gastrite (tanino e linalol). Usar com cautela em pacientes com colite, hepatopatias, úlcera gastrointestinal, síndrome do intestino irritável, doença de Crohn, epilepsia e doença de Parkinson[1,3,4,5].
pode irritar a mucosa gástrica nas gastrites e úlceras gastrointestinais provocando gastralgia, prisão de ventre, náuseas e vômitos. Pode causar sonolência, cefaleia, constipação, dermatite de contato, confusão mental e hematúria em doses elevadas ou tóxicas, ou em pessoas hipersensíveis. O óleo essencial pode produzir reações de hipersensibilidade e dermatite de contato[1,2,3,4,5,6].
pode potencializar o efeito de drogas depressoras do sistema nervoso central, como benzodiazepínico, narcóticos e etanol. Alguns fitoquímicos desta planta são incompatíveis com sais de ferro e iodo. Em casos de depressão associar com Rosmarinus officinalis (alecrim) ou Hypericum perforatum (hipérico). Nos casos de enxaqueca associar com Hellianthus annus (girassol-sementes), Lippia alba (lípia) ou Valeriana officinalis (valeriana). Em casos de leucorreia associar com Pluchea quitoc (quitoco), e banho vaginal com Cariniana brasiliensis (jequitibá)[1,3,4,5,6].
Referências bibliográficas
por semente ou estacas. As estacas devem ser preparadas a partir de ramos lenhosos ou juvenis, medindo 10 cm de comprimento, deixando de 3 5 pares de folhas cortadas ao meio na parte terminal da estaca. Introduzir as estacas em sacos plásticos contendo substrato solo, areia e esterco (3:2:1) e transferi-las para viveiro (sombrite 50%), onde permanecerão por 60 dias. Posteriormente, as mudas devem ser transplantadas para local definitivo no campo (a pleno sol), em solo bem drenado e adubado com matéria orgânica. O espaçamento para área de coleção é de 30 cm entre plantas e 30 cm entre linhas [ 1 , 2 ] .
a irrigação deve ser realizada em dia alternados [ 2 ] .
as folhas dever ser colhidas no período da manhã, após as 10 horas, a partir de ramos laterais, 15 cm acima do solo, e não deve exceder 2/3 do volume total da planta, pois pode ocasionar prejuízo na rebrota. Segundo a sabedoria popular, a colheita da parte aérea das plantas deve ser realizada na lua cheia. Em locais onde esta espécie floresce, a colheita deve ser realizada durante o ápice da floração, pois é o momento de maior produção de princípios ativos [ 2 , 3 ] .
fitoterápico pode ser preparado a partir das folhas secas ou frescas. O processo de secagem deve ser realizado em estufa de ar circulante a temperatura de 45°C/36 horas. Posteriormente, a droga vegetal deve ser armazenada em ambiente não úmido e ser utilizada dentro do período de 6 meses. A droga vegetal deve ser moída em moinho de faca (40 mesh) imediatamente antes da preparação de tinturas ou alcoolaturas [ 2 ] .
não tolera longos períodos de chuva intermitente ou umidade excessiva [ 2 ] .
Referências bibliográficas