Melissa officinalis L.

Melissa, cidreira, erva-cidreira verdadeira, cidrilha e chá-da-França.

Família 
Informações gerais 

Originária das regiões do Mediterrâneo Oriental, Ásia Ocidental, Sul da Europa, Cáucaso e Norte do Irã, naturalizada nos Estados Unidos e encontra-se bem adaptada no Brasil. Cresce espontaneamente em áreas montanhosas e sub-montanhosas, muito cultivada para fins medicinais e alimentícios. Suas principais indicações são: sedativa, ansiolítica, antidepressiva, antioxidante, antiepiléptica, antimicrobiana, analgésica, antinociceptiva, antiviral, antiespasmódica, miorrelaxante, anti-inflamatória, cardioprotetora, hipoglicêmica, hipolipidêmica, antiangiogênica, hipotensora, eupéptica, reguladora do ciclo menstrual e como coadjuvante no tratamento da Doença de Alzheimer[1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12,13,14,15].

Referências informações gerais
1 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 2. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 210-215.
2 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 2 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2008, p. 312.
3 - LIPP, F. J. Herbalism. Healing and harmony symbolism, ritual, and folklore traditions of east and west. London: Duncan Baird Publishers, 1996. p. 56.
4 - SHAKERI, A. et al. Melissa officinalis L. - a review of its traditional uses, phytochemistry and pharmacology. J Ethnopharmacol, v. 188, p.204-228, 2016. doi: 10.1016/j.jep.2016.05.010
5 - MIRAJ, S. et al. Melissa officinalis L: a review study with an antioxidant prospective. J Evid Based Complementary Altern Med, v. 22, n. 3, p.385-394, 2017. doi: 10.1177/2156587216663433
6 - IRANSHAHY, M.; JAVADI, B. Diet therapy for the treatment of Alzheimer's disease in view of traditional Persian medicine: a review. Iran J Basic Med Sci, v. 22, n. 10, p.1102-1117, 2019. doi: 10.22038/ijbms.2019.36505.8694
7 - DRAGINIC, N. et al. Melissa officinalis L. as a nutritional strategy for cardioprotection. Front Physiol, v. 12, p.1-14, 2021. doi: 10.3389/fphys.2021.661778
8 - KENNEDY, D. O.; WIGHTMAN, E. L. Herbal extracts and phytochemicals: plant secondary metabolites and the enhancement of human brain function. Adv Nutr, v. 2, n. 1, p.32-50, 2011. doi: 10.3945/an.110.000117
9 - MORADI, M. T. et al. A review study on the effect of Iranian herbal medicines against in vitro replication of herpes simplex vírus. Avicenna J Phytomed, v. 6, n. 5, p.506-515, 2016
10 - PERRY, E.; HOWES, M. H. R. Medicinal plants and dementia therapy: herbal hopes for brain aging? CNS Neurosci Ther, v. 17, n. 6, p.683-698, 2011. doi: 10.1111/j.1755-5949.2010.00202.x
11 - BRANDÃO, M. G. L. Planta medicinais e fitoterápicos (aspectos gerais e métodos de validação). Belo Horizonte: O Lutador, 2009, p. 37-38.
12 - BARNES, J. et al. Herbal Medicines. 3 ed. London: Pharmaceutical Press, 2007, p. 425-428.
13 - TESKE, M. & TRENTINI, A. M. M. Compêndio de Fitoterapia. 4 ed. Curitiba: Herbarium Lab. Bot. Ltda, 2001, p. 215-216.
14 - GRUENWALD, J. et al. PDR for Herbal Medicines. Montvale: Economics Company, Inc, 2000, p. 461-463.
15 - KRAFT, K.; HOBBS, C. Pocket Guide to Herbal Medicine. New York: Thieme Stuttgart, 2004, p. 84.
Descrição da espécie 

Planta melífera, herbácea, ereta ou de ramos ascendentes, perene, muito aromática (odor de limão quando esmagada), entouceirada, com 0,3 a 1,5 m de altura; caules quadrangulares, muito ramificados, geralmente glabros; folhas membranáceas, rugosas, ovais, aguda no ápice e arredondada a cordada na base, margens crenadas a dentadas, com até 8 cm de comprimento x 5 cm de largura, pecioladas, com nervuras salientes, pubescentes, de coloração verde intenso na fase adaxial e verde pálido na abaxial; as flores são pequenas, de cor branca a creme, bilabiadas, em racemos axilares, de forma campanulada, florescendo apenas quando plantada em altitudes acima de 700 metros do nível do mar; frutos compostos de quatro aquênios ovais, lisos, castanho escuro a preto, com cerca de 1 a 1,5 mm de comprimento[1,2,3,4,5,6].

Referências descrição da espécie
1 - PEREIRA, A. M. S. et al. (Org.). Manual Prático de Multiplicação e Colheita de Plantas Medicinais. Ribeirão Preto: Bertolucci, 2011, p. 143.
2 - SHAKERI, A. et al. Melissa officinalis L. - a review of its traditional uses, phytochemistry and pharmacology. J Ethnopharmacol, v. 188, p.204-228, 2016. doi: 10.1016/j.jep.2016.05.010
3 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 2 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2008, p. 312.
4 - FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 2. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 210.
5 - LONDRES. The Department of Health. British Pharmacopoeia 2012, vol. IV. London: Stationery Office Books, p. 3618, 2011.
6 - GRUENWALD, J. et al. PDR for Herbal Medicines. Montvale: Economics Company, Inc, 2000, p. 461-462.
Nome popular Local Parte da planta Indicação Modo de preparo Forma de uso Restrição de uso Referências
- Áustria Folha

No tratamento de doenças gastrointestinais, nervosas, hepáticas e biliares.

Chá ou óleo essencial.

O óleo deve ser utilizado para uso externo.

-

[ 1 ]
- Irã Folha

Antidepressiva, ansiolítica, sedativa leve, antipsicótica, antiepiléptica, antiasmática, hipoglicemiante, antitérmica, anti-inflamatória e analgésica (articulações), antitumoral, tônica (cardíaca, gástrica e cerebral), no tratamento de palpitação, demência, tremor, paralisia, enxaqueca, vertigem, halitose, afta, problemas gastrointestinais e menorragia.

Infusão.

Uso oral.

-

[ 1 ]
- Turquia Parte aérea

Antitumoral, antiasmática, hipoglicemiante, tônica cerebral, antisséptica, antiespasmódica, no tratamento de nefrite, resfriado, bronquite, enterite, doenças cardiovasculares e estomacais.

Infusão ou decocção.

-

-

[ 1 ]
- Espanha Folha

Emenagoga, analgésica, antigripal, no tratamento de problemas gastrointestinais, palpitação cardíaca e ortopneia.

-

-

-

[ 1 ]
- Macedônia Folha

No tratamento de problemas cardíacos e dor de cabeça.

Chá ou óleo.

-

-

[ 1 ]
- Portugal Parte aérea (fresco ou seco)

Relaxante, carminativa, antidispéptica, antitérmica, antigripal, tônica (cardíaca e cerebral) no tratamento da dor de cabeça e estômago. 

Infusão. 

-

-

[ 1 ]
- Peru Folha

Sedativa e anti-hipertensiva.

Infusão.

-

-

[ 1 ]
- Marrocos Parte aérea

Antiespasmódica, depurativa, calmante, colagoga e tônica cardíaca.

Infusão.

-

-

[ 1 ]
- Jordânia Parte aérea

Sedativa, carminativa, antiespasmódica, antiartrítica, no tratamento de problemas ginecológicos, dores abdominais e digestivas.

Infusão.

-

-

[ 1 ]
- Bolívia Parte aérea

No tratamento de doenças cardíacas.

Infusão. 

-

-

[ 1 ]
- Iraque Folha

Diurética, analgésica, galactagoga, no tratamento de dor de cabeça e de dente.

Chá.

-

-

[ 1 ]
- Itália Folha

Cicatrizante de feridas e no tratamento de dores abdominais.

Infusão.

Cataplasma.

-

[ 1 ]
- Índia Folha

Estimulante da memória.

-

-

-

[ 1 ]
- Brasil Raiz

Antitussígena e no tratamento de resfriados.

Decocção. 

-

-

[ 1 ]
- Bósnia e Herzegovina Folha

Ansiolítica, calmante, antiarrítmica, galactagoga, antiflatulenta, antidepressiva, antidiarreica, antirreumática, depurativa e no tratamento da enxaqueca.

Preparações orais.

Uso interno.

-

[ 1 ]
- Grécia Parte aérea

Tônica cardiocirculatória e neurológica, anti-hipertensiva, antidispéptica, antiespasmódica, antidepressiva, calmante, hipocolesterolemiante, no tratamento de dores de ouvido, tontura, enxaqueca, inchaço e resfriado.

Infusão ou decocção. 

-

-

[ 1 ]
- Brasil Folha

Cicatrizante de feridas.

-

Uso externo: na forma de banho.

-

[ 1 ]
- Brasil Folha

Sedativa (indicada para crianças), antitussígena, antitérmica, no tratamento de dores estomacais e resfriado.

Infusão.

Uso interno.

-

[ 1 ]
- Bulgária Folha

Sedativa, anti-hipertensiva e antiespasmódica.

Infusão. 

-

-

[ 1 ]
- Catalunha (Espanha) Folha

Sedativa.

Infusão. 

-

-

[ 1 ]
- Dinamarca Parte aérea

Ansiolítica.

-

-

-

[ 1 ]
- Equador Caule e folha

Relaxante e ansiolítica.

Infusão.

-

-

[ 1 ]
Badranjbuyeh Bojnord (Província de Khorans, Irã) Folha e flor

Tônico cerebral, hipnótica, antiestresse, sedativa e anticonvulsivante.

Infusão.

-

-

[ 2 ]
Melissa Botucatu-SP (Brasil) Folha e flor

Ansiolítica, calmante suave e no tratamento de cólicas abdominais.

Infusão: 2 a 4 g (1 a 2 colheres de sobremesa) do material vegetal em 150 mL (1 xícara de chá) de água.

Tomar 1 xícara (de chá) 2 a 3 vezes ao dia.

Não indicada para pacientes com hipotireoidismo, pois reduz a função da tireoide e utilizada com cautela em pacientes hipotensos.

[ 3 ]
- Colômbia (Zona Tropical) Folha

Cardiotônica, eupéptica, hipotensora, sudorífera, calmante, antidismenorreica, ansiolítica, antitérmica, antigripal, antirreumática, tônica cerebral e orexígena.

Infusão.

-

-

[ 4 ]
Cidreira, erva-cidreira-verdadeira, melissa, citronela-menor, chá-de-tabuleiro Brasil Parte aérea

Calmante, ansiolítica, antidispéptica, antigripal, antirreumática, antiespasmódica, antiviral, nos casos de bronquite crônica e enxaqueca.

Infusão: 1 colher (de sobremesa) do material vegetal (fresco ou seco) em 1 xícara (de chá) de água.

Tomar 1 xícara (de chá) 2 vezes ao dia (manhã e noite).

-

[ 5 ]
Cidreira, erva-cidreira-verdadeira, melissa, citronela-menor, chá-de-tabuleiro Brasil Parte aérea

Relaxante.

Infusão: 15 colheres (de sobremesa) do material vegetal (picado) em ½ L de água fervente.

Uso externo: fazer o banho durante 15 minutos. 

-

[ 5 ]
Melissa Brasil Parte aérea

Anti-herpética (labial e genital).

Tintura.

Primeiramente lavar o local com sabonete contendo 20% da tintura de melissa. Após aplicar a tintura no local (com algodão) até 4 vezes ao dia.

Cautela ao associar com psicotrópicos e hipoglicemiantes. Atenção ao indicar durante a gravidez. O óleo essencial pode provocar reações alérgicas e é contraindicado na gravidez e lactação.

[ 6 ]
Melissa Brasil Parte aérea

Ansiolítica e calmante suaves, no tratamento de cólicas abdominais.

Infusão: 2 a 4 g (1 a 2 colheres de sobremesa) do material vegetal em 150 mL de água (1 xícara de chá).

Tomar 150 mL (1 xícara de chá) de 2 a 3 vezes ao dia.

Cautela ao associar com psicotrópicos e hipoglicemiantes. Atenção ao indicar durante a gravidez. O óleo essencial pode provocar reações alérgicas e é contraindicado na gravidez e lactação. 

[ 6 ]

Referências bibliográficas

1 - SHAKERI, A. et al. Melissa officinalis L. - a review of its traditional uses, phytochemistry and pharmacology. J Ethnopharmacol, v. 188, p.204-228, 2016. doi: 10.1016/j.jep.2016.05.010
2 - NADAF, M. et al. Ethnomedicinal uses of plants for the treatment of nervous disorders at the herbal markets of Bojnord, North Khorasan Province, Iran. Avicenna J Phytomed, v. 9, n. 2, p.153-163, 2019.
3 - LIMA, G. P. P. Medicina verde: programa municipal de plantas medicinais e fitoterápicos de Botucatu (SP) – Saúde - Prescritores. 1 ed. Prefeitura Municipal de Botucatu: Universidade Estadual Paulista, 2015, p. 25.
4 - WEDLER, E. Atlas de las plantas medicinales silvestres y cultivadas em la zona tropical. 2 ed. Colômbia: Todográficas Ltda, 2017, p. 330.
5 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 2 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2008, p. 312.
6 - PANIZZA, S. T. et al. Uso tradicional de plantas medicinais e fitoterápicos. São Luiz: Conbrafito, 2012, p. 201.

Agonista de receptores nicotínicos

Agonista de receptores nicotínicos
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: Outras espécies em estudo: Salvia officinalis, S. elegans, S. gesneraeflora, S. involucrata, S. verticillata spp. verticillata, S. coccinea e Artemisia absinthium.

In vitro:

Em homogenato da membrana de células corticais cerebrais de humanos incubadas com os extratos vegetais, nicotina e escopolamina, com posterior análise da ligação aos receptores nicotínicos e muscarínicos.

 

Os extratos de M. officinalis e S. elegans apresentam afinidade, mais potente, para receptores nicotínicos e muscarínicos, respectivamente.

[ 49 ]

Analgésica

Analgésica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 50 g do material vegetal (pó) em 1 L de etanol a 75%. Concentrações para ensaio: 5, 10 e 20 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar tratados (via intratecal) com o extrato vegetal e submetidos aos testes de dor induzida por formalina e água quente, e bloqueio motor.

O extrato de M. officinalis apresenta atividade analgésica, dose-dependente, sem alterar as condições motoras.

[ 2 ]

Analgésica e Sedativa

Analgésica e Sedativa
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato: maceração de 30 g do material vegetal (fresco) em 300 mL de etanol a 30% (p/p). Rendimento: 10 mg pó liofilizado/100 mg de planta seca. Doses para ensaio: 0,3 a 1600 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos testes de dois compartimentos, da escada, indução e potencialização do sono por pentobarbital, contorções induzidas por ácido acético e da placa quente.

O extrato hidroalcoólico de M. officinalis apresenta atividade sedativa, indutora de sono e analgésica.

[ 50 ]

Ansiolítica

Ansiolítica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Extrato (1:10 m/v): material vegetal (seco) em água ou etanol a 95%. 

In vitro:

Em cérebro de ratos Sprague-Dawley tratados com os extratos vegetais, com posterior análise do metabolismo do ácido gama-aminobutírico (GABA). 

 

Neste estudo, dos 20 extratos vegetais, o extrato aquoso de Melissa officinalis apresenta atividade inibitória de GABA-T mais potente (CI50 = 0,35 mg/mL), enquanto que Centella asiatica e Valeriana officinalis estimulam a atividade de GAD (1 mg/mL).

[ 44 ]
Parte aérea

Cyracos®: a partir do extrato hidroalcoólico (30:70). Doses para ensaio: 120, 240 e 360 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos C57Bl/6Jico submetidos a administração crônica (15 dias consecutivos) do fitoterápico, com posterior análise dos testes do labirinto em cruz elevado, campo aberto, campo claro/escuro e comportamento exploratório.

O uso crônico do fitoterápico apresenta atividade ansiolítica, sem alterar a atividade motora.

[ 21 ]

Ansiolítica e Antidepressiva

Ansiolítica e Antidepressiva
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Extrato: maceração de 100 g do material vegetal (seco) em etanol/água (70:30).  Rendimento: 20,85% (p/p). Doses para ensaio: 50, 75 e 150 mg/kg (contendo 2,55, 3,825 e 7,65 mg/kg de ácido rosmarínico, respectivamente).

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH.

 

In vivo:

Em camundongos BALB/c portadores de ansiedade induzida por estresse de restrição, submetidos ao tratamento crônico com o extrato vegetal, com posterior análise de testes comportamentais (campo aberto, labirinto em cruz elevado, natação forçada e suspensão pela cauda), níveis séricos de corticosterona (ELISA), parâmetros bioquímicos em homogenato do córtex pré-frontal e hipocampo (PT, MDA, SOD, GPx e CAT) e níveis de Bax, Bcl-2 e caspase (Imunoblotting).

O extrato de M. officinalis apresenta atividade ansiolítica e antidepressiva, nas doses 75 e 150 mg/kg, pois reduz o estresse oxidativo e apoptose.

[ 1 ]

Anti-hiperalgésica e Hipoglicemiante

Anti-hiperalgésica e Hipoglicemiante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Óleo essencial. Doses para ensaio: 0,01, 0,02 e 0,04 mg/dia.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de diabetes induzido por estreptozotocina, tratados com o óleo vegetal, com posterior análise do teste de hiperalgesia induzida por formalina, níveis de glicose plasmático e peso corporal.

O óleo de M. offcinalis apresenta atividade anti-hiperalgésica e hipoglicemiante, principalmente na dose de 0,04 mg/dia.

[ 9 ]

Anti-inflamatória e Antitumoral

Anti-inflamatória e Antitumoral
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: infusão de 1 g do material vegetal (seco) em 200 mL de água. Outras espécies em estudo: Erica australis, Genista tridentata, Mentha spicata e Prunella vulgaris.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da inibição da peroxidação lipídica (TBARS) e hemólise oxidativa (CI50).

Em macrófagos murinos (RAW 264.7) estimulados com LPS e incubados com os extratos vegetais, com posterior análise dos níveis de óxido nítrico; em culturas de células de humanos tumorais de mama (MCF-7), cervical (HeLa), hepática (HepG2), pulmonar (NCI-H460) e células não tumorais hepáticas suína (PLP2) incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise de citotoxicidade.

Em cepas de Bacillus cereus, Listeria monocytogenes, Escherichia coli, Salmonella typhimurium, Aspergillus niger, A. versicolor, Penicillium funiculosum e P. verrucosum var. cyclopium submetidos ao teste de microdiluição em ágar para determinar as concentrações inibitória mínima (CIM), bactericida mínima (CBM) e fungicida mínima (CFM).

 

Os extratos vegetais em estudo apresentam atividade antioxidante, anti-inflamatória, antitumoral, além da ausência de citotoxicidade para PLP2.

[ 28 ]

Anti-inflamatória e Redutora da motilidade intestinal

Anti-inflamatória e Redutora da motilidade intestinal
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Fruto

ColiMil®: contendo Foeniculum vulgare (extrato aquoso padronizado com 0,05 a 0,1% de óleo essencial), Matricaria recutita (flor, extrato metanólico padronizado com 0,3% de apigenina) e Melissa officinalis (parte aérea, extrato aquoso padronizado com 1,5% de ácido rosmarínico). Dose para ensaio: 0,4 e 0,8 mL/rato. 

In vivo:

Em camundongos ICR portadores de inflamação intestinal induzida por óleo de cróton, pré-tratados com o fitoterápico e carvão (marcador), com posterior análise do trânsito gastrointestinal.

Em camundongos ICR portadores de inflamação intestinal induzida por óleo de cróton, pré-tratados com o fitoterápico e carvão (marcador), com posterior análise do trânsito gastrointestinal.

[ 37 ]

Antiangiogênica e Citotóxica

Antiangiogênica e Citotóxica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 1 g do material vegetal (pó) em 100 mL de água. Rendimento: 288,8 mg. Concentrações para ensaio (in vitro): 10 a 1000 µg/mL.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH.

Em cultura de células de câncer de pele (A375) e queratinócitos normais de humanos (HaCaT) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (Alama Blue); em membrana corioalantóica de embrião de galinha (CAM) para análise da angiogênese.

 

In vivo:

Em camundongos sem pelo (SKH-1) submetidos a aplicação tópica do extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros biofísicos cutâneos (níveis de melanina e eritema, hidratação e perda transdérmica de água).

O extrato de M. officinalis apresenta atividade antioxidante, citotóxica (A375), antiangiogênica, além de aumentar a hidratação cutânea.

[ 24 ]

Antibacteriana e Antiproliferativa

Antibacteriana e Antiproliferativa
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Extrato: 100 g do material vegetal (seco) em metanol a 70%, seguidamente em éter de petróleo, clorofórmio, acetato de etila, n-butanol e água. Concentrações para ensaio: 0,0625 a 10 mg/mL.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH, formação e estabilização do radical hidroxila e níveis de peroxidação lipídica.

Em células de câncer cervical (HeLa) e mama (MCF-7, positivo para receptor estrogênico) incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise da proliferação celular (CI50).

Em culturas de Pseudomonas aeruginosa, Escherichia coli, Staphylococcus aureus, Sarcina lutea e Bacillus cereus submetidas ao teste de disco-difusão e microdiluição em ágar, para determinar o halo de inibição (mm) e a concentração inibitória mínima (CIM), respectivamente.

 

Os extratos de M. officinalis apresentam atividade antioxidante (n-butanol), antibacteriana (éter de petróleo e acetato de etila) e antiproliferativa (clorofórmio).

[ 12 ]

Anticolinesterásica e Antiamnésica

Anticolinesterásica e Antiamnésica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato: 50 g do material vegetal (seco) em etanol a 75%. Outras espécies em estudo: Salvia triloba e Teucrium polium. Concentrações para ensaio (in vitro): 0,25 a 2,0 mg/mL. Doses para ensaio (in vivo): 100 a 400 mg/kg.

In vitro:

Determinar as atividades antioxidante através da eliminação do radical DPPH e inibitória da enzima acetilcolinesterase.

 

In vivo:

Em camundongos Swiss portadores de amnésia induzida por escopolamina, tratados com os extratos vegetais, com posterior análise dos testes de evitação passiva.

Os extratos de T. polium e S. triloba apresentam atividade antiamnésica, anticolinesterásica e antioxidante, sendo promissoras para o tratamento de doenças relacionadas a deficiência cognitiva.

[ 43 ]

Antidepressiva

Antidepressiva
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha In vivo:

Em ratos Sprague-Dawley submetidos ao tratamento subagudo e subcrônico com o extrato vegetal, com posterior análise dos testes de campo aberto, natação forçada e níveis de neurotransmissores 5-HT e 5-HIAA, e seus metabólitos no córtex frontal, amígdala, hipocampo e corpo estriado (CLAE).

O extrato aquoso de M. officinalis apresenta atividade antidepressiva por ação no sistema serotoninérgico.

[ 39 ]

Antidepressiva e Citoprotetora

Antidepressiva e Citoprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Extrato: maceração de 5 g do material vegetal (pó) em 200 mL de diclorometano, acetato de etila, metanol e água. Concentrações para ensaio: 20 a 120 µg/mL.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da inibição da enzima xantina oxidase, eliminação dos radicais ABTS e superóxido.

Determinar a atividade inibitória das enzimas MAO-A e AChE, e afinidade com o receptor GABAA.

Em células de feocromocitoma de ratos (PC12) incubadas com peróxido de hidrogênio e extrato vegetal (metanólico e aquoso), com posterior análise de citotoxicidade, nível de LDH intracelular e espécies reativas ao oxigênio (ERO's).

 

O extrato metanólico de M. officinalis apresenta atividade citoprotetora, antioxidante, antidepressiva (MAO-A) mais potente.

[ 8 ]

Antidislipidêmica

Antidislipidêmica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Ob-X: associação dos extratos aquosos de Melissa officinalis, Morus alba e Artemisia capillaris. Concentrações para ensaio (in vitro): 0 a 10 µg/mL. Doses para ensaio (in vivo): 0,18 g/animal/dia.

In vitro:

Em células hepáticas (NMu2Li) transfectadas com o gene PPRE3-tk-luc (ensaio repórter de luciferase), incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da expressão de PPARα.

 

In vivo:

Em camundongos C57BL/6J portadores de hiperlipidemia induzida por dieta hipercalórica, tratados com fitoterápico, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (TG e CT), histológicos hepáticos e expressão de PPARα (Northern blot).

O extrato de M. officinalis apresenta atividade antidislipidêmica, pois estimula a expressão de PPARα.

[ 25 ]

Antiespasmódica

Antiespasmódica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato hidroalcoólico. Rendimento: 24%. Concentrações para ensaio: 1 a 50 mg/mL.

In vitro:

Em seguimentos do trato gastrointestinal (região distal do antro e tiras longitudinais do jejuno, íleo e cólon proximal) de camundongos C57BL/6J Rj incubados com extrato vegetal, nifedipina e betanecol, com posterior análise de contratilidade muscular.

 

O extrato de M. officinalis apresenta atividade antiespasmótdica, especificamente no jejuno e íleo, exceto no antro e cólon.

[ 5 ]
Parte aérea

Óleo essencial: por hidrodestilação. Concentrações para ensaio: 2,5 a 75 ng/mL.

In vitro:

Em íleos isolados de ratos Wistar incubados com o óleo vegetal, cloreto de potássio (KCl), cloreto de acetilcolina (ACh) e 5-hidroxitriptamina, com posterior análise da contratilidade muscular.

 

O óleo essencial de M. officinalis apresenta atividade antiespasmódica, com CI50 = 20 ng/mL.

[ 31 ]

Antiestresse e Neurogênese

Antiestresse e Neurogênese
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 1000 g material vegetal (pó) em 2 L de etanol a 20%. Rendimento: 11,0%. Dose para ensaio: 50 e 200 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos C57BL/6 J submetidos a administração do extrato vegetal e 5-bromodeoxiuridina (marcador de células recém-geradas), com posterior análise da proliferação e diferenciação de neuroblastos no hipocampo através da expressão de Ki67 e DCX (imuno-histoquímica), imunofluorescência (calbindina/BrdU), níveis de corticosterona (plasmático), GAD67 e GABA-T (Western blotting).

O extrato de M. officinalis estimula a proliferação e diferenciação de neuroblastos, além de reduzir os níveis de corticosterona e aumentar os de GABA.

[ 23 ]

Antimicrobiana e Antitumoral

Antimicrobiana e Antitumoral
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: decocção de 1 g do material vegetal (seco) em 200 mL de água.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical, branqueamento do β-caroteno e inibição da peroxidação lipídica (TBARS) em homogenato cerebral suíno.

Em culturas de Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, Salmonella typhimurium, Enterobacter cloacae, Staphylococcus aureus, Bacillus cereus, Micrococcus flavus, Listeria monocytogenes, Aspergillus fumigatus, A. ochraceus, A. versicolor, A. niger, Trichoderma viride, Penicillium funiculosum, P. ochrochloron e P. verrucosum var. cyclopium submetidos a teste de diluição em ágar, para determinar a concentração inibitória mínima (CIM), concentração bactericida mínima (CBM) e concentração fungicida mínima (CFM).

Em células tumorais de mama (MCF-7), cervical (HeLa), pulmonar (NCI-H460) e hepática (HepG2), e células hepáticas normais (PLP2) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da proliferação celular (Sulforodamina B).

 

A decocção de M. officinalis apresenta atividade antioxidante, antimicrobiana (P. aeruginosa, S. typhimurium e P. funiculosum) e antitumoral (HepG2), além da ausência de hepatotoxicidade.

[ 6 ]

Antinociceptiva

Antinociceptiva
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 1,9 kg do material vegetal (pó) em etanol. Rendimento: 13%. Doses para ensaio: 3 a 1000 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss tratados com o extrato vegetal, com posterior análise dos testes de contorções abdominais induzidas por ácido acético, tempo de lambida da pata induzida por formalina ou glutamato, atividade locomotora e mecanismo de ação (sistemas opioide, colinérgico e L-arginina-óxido nítrico).

O extrato de M. officinalis apresenta atividade antinociceptiva, dose-dependente, por ativação do sistema colinérgico e inibição da via L-arginina-óxido nítrico, sem alterar a locomoção.

[ 48 ]

Antiobesidade

Antiobesidade
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Ob-X: associação dos extratos aquosos de Melissa officinalis, Morus alba e Artemisia capillaris.

In vitro:

Em adipócitos de camundongos (3T3-L1) diferenciados e incubados com fitoterápico, com posterior análise do acúmulo de triglicerídeos e expressão de genes (MMP, TIMP, TSP-1, FGF-2, VEGF, PPARγ e aP2).

 

O fitoterápico apresenta atividade antiobesidade, pois inibe a expressão de genes envolvidos na adipogênese, angiogênese e atividade de MMP.

[ 26 ]

Antioxidante

Antioxidante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato (1 g/10 mL): material vegetal (pó) em etanol a 70%. Dose para ensaio: 150 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de varicocele induzida, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do epidídimo caudal, esperma (contagem, motilidade, viabilidade e morfologia), estrutura da cromatina (ensaios colorimétricos) e parâmetros histológicos dos testículos.

O extrato de M. officinalis apresenta atividade antioxidante, atuando principalmente na qualidade seminal e integridade do DNA.

[ 3 ]
Parte aérea

Extrato: maceração de 5 g do material vegetal (seco) em 50 mL de metanol, etanol ou água (por infusão). Outras espécies em estudo: Matricaria recutita e Cymbopogon citratus.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da peroxidação lipídica cerebral de ratos Wistar (TBARS) e eliminação do radical DPPH.

 

O extrato aquoso de M. officinalis apresenta atividade antioxidante mais potente, sendo promissor na prevenção e/ou tratamento de doenças neurológicas associadas ao estresse oxidativo.

[ 18 ]

Antioxidante e Antitumoral

Antioxidante e Antitumoral
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Óleo essencial: por hidrodestilação.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH.

Em cultura de células tumorais humanas (HL-60, K562, A549, Caco-2 e MCF-7) e de camundongos (B16F10) incubadas com o óleo vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTT).

 

O óleo essencial de M. officinalis apresenta atividade antitumoral e antioxidante promissoras.

[ 14 ]

Antioxidante e Neuroprotetora

Antioxidante e Neuroprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Extrato: maceração de 500 mg do material vegetal (seco) em 100 mL de água. Dose para ensaio: 100 mg/kg.

In vivo:

Em camundongos jovens portadores de estresse oxidativo induzido por manganês, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (TBARS, SOD, CAT, tiol total e proteínas) no córtex, cerebelo, hipocampo e corpo estriado.

O extrato aquoso de M. officinalis apresenta atividade antioxidante e neuroprotetora.

[ 30 ]

Antiproliferativa

Antiproliferativa
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências

Extrato: maceração de 100 g do material vegetal (pó) em 500 mL de etanol a 80%. Concentrações para ensaio: 5 a 1000 µg/mL.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH.

Em células humanas de carcinoma de ovário (SKOV3), mama (MCF-7), próstata (PC-3) e pulmão (A549) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTT).

 

O extrato hidroalcoólico de M. officinalis apresenta atividade antiproliferativa significativa, com CI50 inferiores a 5 µg/mL.

[ 35 ]

Antitumoral

Antitumoral
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Óleo essencial: por hidrodestilação.

In vitro:

Em células de glioblastoma multiforme humano (A172 e U87) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da citotoxicidade (MTT), apoptose (Citometria de fluxo) e ativação da caspase-3 e 9 (fluorocromo).

 

O óleo essencial de M. officinalis apresenta atividade antitumoral promissora, por indução da apoptose.

[ 36 ]
Folha

Extrato hidroalcoólico a 31% (v/v). DER: 1:2,5-3,5.

In vitro:

Em células de carcinoma de cólon humano (HT-29 e T84) incubados com o extrato vegetal, com posterior análise da proliferação celular, ciclo celular, apoptose, níveis de espécies reativas ao oxigênio (extra e intracelular), expressão proteica (ciclina A2, D1 e D3, CDK 2, 4 e 6, p18, p21 e p27) e microscopia fluorescente.

 

O extrato de M. officinalis apresenta atividade antitumoral, pois inibe a proliferação celular e induz a apoptose mediante a formação de espécies reativas ao oxigênio.

[ 11 ]
Folha

Extrato: infusão de 1 g do material vegetal (seco) em 200 mL de água. Extrato: 1 g do material vegetal (seco) em 30 mL de metanol/água, etanol/água, metanol ou etanol. Concentrações para ensaio: 25 a 400 µg/mL.

In vitro:

Em células de câncer de mama (MCF-7), pulmão (NCI-H460) e gástrica (AGS) incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise da proliferação celular (Sulforodamina B), ciclo celular e apoptose (Citometria de fluxo), expressão proteica (p53, caspase-3 e α-tubulina).

 

O extrato etanólico de M. officinalis apresenta atividade antitumoral mais potente, principalmente para NCI-H460, pois altera o ciclo celular e induz a apoptose.

[ 13 ]
-

Extrato: 100 g do material vegetal (seco) em água. Rendimento: 5,72% (p/p). Dose para ensaio (in vivo): 100 mg/kg.

In vitro:

Em células de câncer de mama de humanos (MCF-7, MDA-MB-468 e MDA-MB-231) incubados com o extrato vegetal, com posterior análise citotoxicidade (MTT) e apoptose (Citometria de fluxo).

 

In vivo:

Em ratas Wistar portadoras de câncer de mama induzido por MDBA, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros morfológicos, histopatológicos, imuno-histoquímicos (Ki-67 e caspase-7) e apoptose (microscopia fluorescente).

O extrato aquoso de M. officinalis apresenta atividade antitumoral, sendo promissora para o tratamento do câncer de mama.

[ 15 ]
Folha

Extrato: material vegetal (seco) em etanol a 80%. Concentração para ensaio: 100 µg/mL.

In vitro:

Em cultura de células de câncer de mama (MCF-7), próstata (PC3) e pulmão (A549) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise de expressão de oncogenes (VEGF-A, Bcl-2, Her-2 e hTERT).

 

O extrato de M. officinalis apresenta atividade antitumoral, pois inibe a expressão, principalmente, de VEGF-A e hTERT.

[ 16 ]

Antitumoral e Cardioprotetora

Antitumoral e Cardioprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Extrato: maceração de 1000 g do material vegetal (pó) em 2000 mL de etanol a 70%. Rendimento: 12,5%. Dose para ensaio: 250 a 750 mg/kg.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da redução do íon férrico (FRAP), eliminação dos radicais DPPH e ABTS.

Em células de câncer de mama (MCF-7) incubadas com o extrato vegetal e doxorrubicina, com posterior análise da viabilidade celular, apoptose, expressão de Bax, citocromo C e p53, níveis de MDA, NO e GSH.

 

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de lesões cardíacas induzida por doxorrubicina, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (AST, CK, CK-MG, TOC, MDA, CAT, SOD e MPO), histológicos e expressão de genes e proteínas (NF-kB, TNF-α, COX-2, Bax e capase-3).

O extrato de M. officinalis apresenta atividade cardioprotetora, além de potencializar a ação antitumoral da doxorrubicina.

[ 4 ]

Antiviral

Antiviral
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 143 mg do material vegetal (pó) em 100 mL de água. Rendimento: 1,43%. RDE: 70:1. Concentrações para ensaio: 1,5 a 150 µg/mL.

In vitro:

Em cultura de células RC-37 (rim de macaco) infectadas por vírus da herpes (HSV-1 e HSV-2), ambos pré-incubados (antes da adsorção) com o extrato vegetal, submetidas ao ensaio de redução de placas, virucida e de fixação, e expressão de ICP0 e gD em células infectadas.

 

O extrato de M. officinalis apresenta atividade antiviral (pré-tratamento celular), além de baixa citotoxicidade.

[ 33 ]
Parte aérea

Extrato: 500 g de material vegetal (seco) em 5 L de metanol. Rendimento: 94,33 g.

In vitro:

Em células rabdomiossarcoma de humanos (RD) e células Vero infectadas por enterovírus 71 (EV71), incubadas com extrato vegetal, com posterior análise do ensaio de placa viral, efeito citopático e síntese proteica.

 

O extrato de M. officinalis apresenta atividade antiviral promissora.

[ 7 ]
Folha

Extrato hidroalcoólico a 65% (v/v). Concentrações para ensaio: 0,025 a 5 mg/mL.

In vitro:

Em cultura de células Vero incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise de citotoxicidade (Azul de tripano).

Em células Vero infectadas por vírus da herpes tipo 2 (HSV-2) e incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise do efeito citopático e taxa de inibição viral.

 

O extrato de M. officinalis apresenta atividade antiviral, contudo, não impede a entrada do vírus na célula.

[ 41 ]
Folha

Extrato seco. RDE: 70:1. Concentração para ensaio: 100 a 1000 μg/mL.

In vitro:

Em cultura de células RC-37 incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular.

Em cultura de células RC-37 infectadas com o vírus da herpes tipo 1 (HSV-1, sensível ou resistente ao aciclovir), incubadas com extrato vegetal, com posterior análise dos testes de redução de placa, modo de ação, fixação e penetração viral.

 

O extrato de M. officinalis apresenta atividade antiviral, pois inibe a fixação e penetração viral, além de baixa citotoxicidade.

[ 10 ]
-

Óleo essencial. Concentrações para ensaio: 25 a 200 µg/mL.

In vitro:

Em cultura de células HEp-2 infectadas com o vírus da Herpes simplex tipo 2 (HSV-2), incubadas com o óleo vegetal, com posterior análise da viabilidade celular e replicação viral (TCID50).

 

O óleo essencial de M. officinalis apresenta atividade antiviral, contudo demonstra citotoxicidade em concentrações acima de 100 µg/mL.

[ 47 ]
-

Óleo essencial.

In vitro:

Em cultura de células RC-37 (rim de macaco) infectadas por vírus da herpes (HSV-1 e HSV-2), ambos pré-incubados (antes da adsorção) com o óleo vegetal, com posterior análise do modo de ação antiviral (Ensaio de redução de placas).

 

O óleo essencial de M. officinalis apresenta atividade antiviral antes da adsorção (pré-tratamento viral e celular), além da ausência de citotoxicidade.

[ 29 ]

Cardioprotetora

Cardioprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Extrato: 500 mg do material vegetal (pó) em 100 mL de água. Doses para ensaio: 50, 100 e 200 mg/kg.

In vivo:

Em ratos Wistar portadores de lesões cardíacas induzidas por isoproterenol, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros hemodinâmicos, bioquímicos (MDA troponina I) e histopatológicos.

O extrato de M. officinalis apresenta atividade cardioprotetora, na dose de 50 mg/kg, contudo, pode reduzir o cronotropismo e em altas doses agravar as lesões cardíacas.

[ 32 ]
Parte aérea

Extrato: material vegetal (pó) em 10 mL de água. Doses para ensaio: 50 a 400 mg/mL.

In vivo:

Em ratos Wistar submetidos a isquemia-reperfusão cardíaca, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros hemodinâmicos, eletrocardiograma e suscetibilidade a arritmia.

O extrato de M. officinalis apresenta atividade cardioprotetora, pois reduz a arritmia ventricular induzida.

[ 34 ]

Citotóxica

Citotóxica
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato metanólico. Frações: n-hexano, diclorometano, n-butanol e água. Rendimento: 10, 8,1, 22 e 66%, respectivamente. Concentrações para ensaio: 0,01 a 200 µg/mL.

In vitro:

Em cultura de células leucêmicas humanas (K562 e Jurkat), tumorais da bexiga (Fen) e cólon uterino (HeLa) incubadas com as frações vegetais, com posterior análise da viabilidade celular (MTT), apoptose e ciclo celular (Citometria de fluxo) e expressão de Fas, Bax e Bcl-2 (RT-PCR).

 

A fração de diclorometano apresenta atividade citotóxica mais potente, principalmente em células K562 e Jurkat, por indução da apoptose.

[ 19 ]

Genoprotetora

Genoprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Extrato (10% p/v): maceração de 10 g do material vegetal (pó) em metanol a 70%, etanol a 70% e água. Outras espécies em estudo: Melissa officinalis, Mentha piperita, Ocimum basilicum, Rosmarinus officinalis e Satureja montana.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH.

Determinar a atividade genoprotetora e genotóxica dos extratos vegetais em plasmídeo pUC19 isolado de Escherichia coli e em Salmonella typhimurium, respectivamente.

Em culturas de fibroblastos do pulmão fetal de humanos (MRC-5) e de células de câncer de cólon de humanos (HCT-116) incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise de citotoxicidade (Ensaio MTT), genotoxicidade (Teste do Cometa), níveis de radical ânion superóxido (Ensaio NBT) e nitritos (Ensaio Griess).

 

Os extratos de M. officinalis e M. piperita apresentam atividade genoprotetora e o extrato etanólico de O. basilicum apresenta atividade antitumoral, mais potentes.

[ 52 ]

Hepatoprotetora

Hepatoprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 100 g do material vegetal (seco) em 1000 mL de água. Dose para ensaio: 2 g/kg.

In vivo:

Em camundongos Swiss portadores de hiperlipidemia induzida por dieta hipercalórica, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise morfológica hepática, parâmetros bioquímicos plasmáticos e hepáticos (colesterol e lipídeos totais, GSH, ALT, AST, ALP, LPO e proteínas.

O extrato aquoso de M. officinalis apresenta atividade hepatoprotetora, devido a ação hipolipidêmica promissora.

[ 22 ]

Hipocolesterolemiante e Hipoglicemiante

Hipocolesterolemiante e Hipoglicemiante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato etanólico. Concentração para ensaio (in vitro): 0,6 mg/mL. Dose para ensaio (in vivo): 200 mg/kg.

In vitro:

Em cultura de adipócitos primários de humanos incubados com o extrato vegetal, com posterior análise da expressão genética (PPARs).

 

In vivo:

Em camundongos (C57BL/6) diabéticos (tipo 2) e obesos por dieta hipercalórica, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da glicemia e metabolismo lipídico (TG, AG, LDL e VLDL).

O extrato etanólico de M. officinalis apresenta atividade hipoglicemiante e hipocolesterolemiante.

[ 46 ]

Hipoglicemiante

Hipoglicemiante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Óleo essencial: 20 g do material vegetal, por destilação a vapor (água e éter dietílico). Dose para ensaio (in vivo): 0,0125 mg/dia.

In vitro:

Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH.

 

In vivo:

Em camundongos C57BL/KsJ-db/db (diabéticos tipo 2) tratados com o óleo vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (glicose, insulina, CT, TAG e HDL), expressão de GCK, G6Pase, PEPCK, GLUT2 e 4, SREBP-1c, PPAR-α e γ (RT-PCR e Western blotting) em tecido adiposo e hepático.

O óleo de M. officinalis apresenta atividade hipoglicemiante, possivelmente por estimular a captação e o metabolismo da glicose (tecido adiposo e hepático), além de inibir a gliconeogênese hepática.

[ 27 ]

Hipolipemiante

Hipolipemiante
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Óleo essencial: 20 g do material vegetal (pó) em 0,5 L de água e 0,3 L de éter dietílico. Concentrações para ensaio (in vitro): 400 or 800 mg/L. Dose para ensaio (in vivo): 12,5 µg/dia.

In vitro:

Em cultura de células HepG2 incubadas com o óleo vegetal, com posterior análise dos níveis de triglicerídeos, colesterol total, ácido biliar, expressão de genes e proteínas, oxidação e síntese de ácidos graxos.

 

In vivo:

Em camundongos transgênicos (APOE2) tratados com o óleo vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (TG, LDL e colesterol) e expressão de genes associados a metabolismo lipídico.

O óleo essencial de M. officinalis apresenta atividade hipolipidêmica, pois reduz a expressão de genes envolvidos na síntese de colesterol (SREBP-1 e SREBP-2) e ácidos graxos (FAS, SCD1 e ACC1).

[ 42 ]

Inibidora da enzima GABA transaminase

Inibidora da enzima GABA transaminase
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Extrato (1:10 m/v): material vegetal (pó) em água ou etanol a 95%. Concentrações para ensaio: 0 a 16 mg/mL.

In vitro:

Em homogenato do cérebro de ratos Sprague-Dawley, na presença ou não do cofator PLP, incubado com os extratos vegetais, com posterior análise da atividade das enzimas descarboxilase do ácido glutâmico (GAD) e GABA transaminase (GABA-T).

 

Neste estudo, das 11 espécies vegetais, o extrato aquoso de Melissa officinalis (CI50 = 0,35 mg/mL) apresenta atividade inibitória significativa da enzima GABA-T.

[ 53 ]

Neuroprotetora

Neuroprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 1,5 g de material vegetal (pó) em 20 ml de metanol. Concentrações para ensaio: 10 a 100 µg/mL. Outras espécies em estudo: Valeriana officinalis, Passiflora incarnata e Hypericum perforatum.

In vitro:

Em cultura de células SH-SY5Y incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise dos níveis de expressão do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF).

 

O extrato de M. officinalis aumenta a expressão de BDNF, de forma mais potente, principalmente na concentração de 10 µg/mL.

[ 51 ]

Radioprotetora

Radioprotetora
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extrato: padronizado com 18,0% (p/p) de ácido rosmarínico. Concentrações para ensaio: 15 a 100 µg/mL.

In vitro:

Em queratinócitos humanos (HaCaT) expostos a radiação UVB e incubados com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de espécies reativas ao oxigênio (TEAC e ORAC) e integridade do DNA (teste do Cometa e ativação de H2AX).

 

O extrato de M. officinalis apresenta atividade radioprotetora tópica.

[ 17 ]

Redutora da frequência cardíaca

Redutora da frequência cardíaca
Parte da planta
Extrato / RDD / Padronização
Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: 5 g do material vegetal (pó) em 65 mL de água. Doses para ensaio: 0,038 a 38 mg. Outras espécies em estudo: Cymbopogon citratus e Lippia alba.

In vitro:

Em corações isolados de ratos (Rattus norvegicus albinus), submetidos a perfusão pelo método de Langendorff, com posterior análise da força de contração e frequência cardíaca.

 

Os extratos das espécies em estudo reduzem a frequência cardíaca, contudo não alteram a força cardíaca.

[ 20 ]
Ensaios toxicológicos

Desreguladora da glândula tireoide

Desreguladora da glândula tireoide
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Folha

Extrato: material vegetal (pó) em água. Concentrações para ensaio: 20 a 2000 μg/mL.

In vitro:

Em células de ovário de hamster chinês normais (CHO-K1) ou transfectadas com o receptor de TSH recombinante humano (JP-09) incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise dos níveis de AMPc induzido por TSAb e Forskolin, e bloqueio do receptor TSH (125I-bTSH).

 

O extrato aquoso de M. officinalis bloqueia a ligação de TSH ao receptor, reduzindo a produção de AMPc.

[ 45 ]

Genotóxica

Genotóxica
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
-

Extratos: aquoso, metanólico e clorofórmico. Outras plantas em estudo: Anethum graveolens, Carthamus tinctorius, Citrus aurantium, Cocos nucifera, Glycyrrhiza glabra, Nigella arvensis, Pinus pinea, Prunus mahaleb e Zingiber officinale.

In vitro:

Em cultura de Salmonella typhimurium e de células renais de rato incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise de genotoxicidade (Teste de Ames) e citotoxicidade (MTT).

 

O extrato aquoso de M. officinalis apresenta maior genotoxicidade, contudo nenhum extrato aquoso demonstra citotoxicidade.

[ 38 ]

Toxicidade aguda

Toxicidade aguda
Parte da planta Extrato / RDD / Padronização Modelo de ensaio in vitro / in vivo Conclusão Referências
Parte aérea

Óleo essencial: por hidrodestilação. Concentrações para ensaio (in vitro): 0,01 a 100 μg/mL. Dose para ensaio (in vivo): 500 a 3000 mg/kg.

In vitro:

Bioensaio em Artemia salina para determinar a toxicidade aguda do óleo vegetal.

Em culturas de macrófagos e esplenócitos incubados com o óleo vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (Azul de tripano, MTT e parâmetros morfológicos).

 

In vivo:

Em camundongos BALB/c submetidos ao teste de toxicidade aguda (bioquímicos, histopatológicos e imuno-histoquímicos).

O óleo essencial de M. officinalis apresenta sinais de toxicidade (estômago, duodeno, fígado e rim) na dose de 1 g/kg e DL50 = 2,57 g/kg.

[ 40 ]

Referências bibliográficas

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Referências bibliográficas

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2 - BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 1ª edição – Primeiro Suplemento. Brasília: Anvisa, p. 60-61, 2018.
3 - BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 2ª edição. Brasília: Anvisa, p. 128-131, 2021.

Farmácia da Natureza
[ 1 ]

Fórmula

Tintura

Alcoolatura

Componente

Quantidade

Componente

Quantidade*

Etanol/água 70%

1000 mL

Etanol/água 80%

1000 mL

Folha seca

100 g

Folha fresca

200 g

                                                                  *Após a filtragem ajustar o teor alcoólico da alcoolatura para 70%, com adição de etanol 98%, se necessário. 
Modo de preparo

Tintura: pesar 100 g de folha seca rasurada e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 70%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.

Alcoolatura: pesar 200 g de folha fresca, lavar, picar e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 80%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar. 

Principais indicações

Herpes simples (WHO, 1999b). Distúrbios do sono e dispepsias funcionais (BLUMENTHAL, 1998). Antiespasmódica, ansiolítica, sedativa leve e carminativa (BRASIL, 2014; BRASIL, 2018). Para inquietação, dificuldade de concentração e impulsividade em crianças com sintomas ansiosos (GROMBALL et al., 2014) e para palpitações benignas (ALIJANIHA et al., 2015).

Posologia

Uso oral: tomar de 1 a 3 gotas por quilo de peso, divididas em 3 vezes ao dia, sempre diluídas em água (cerca de 50 mL ou meio copo). 

Uso tópico: fazer bochechos com a tintura diluída em água, ou passar a tintura mãe diretamente sobre as lesões herpéticas externas, ou ainda incorporada em creme ou gel.

Farmácia da Natureza
[ 2 ]

Fórmula

Componente

Quantidade

Fase A: (infusos/decoctos)

 

Água destilada

1000 mL

Erythrina mulungu (entrecasca seca)

5 g

Lippia alba (folha e flor seca)

10 g

Melissa officinalis (folha seca)

10 g

Mentha spicata (parte aérea seca)

7,5 g

Ocimum gratissimum (folha e flor seca)

5 g

Fase B: (alcoolaturas)

 

Aloysia polystachya (folha)

150 mL

Erythrina mulungu (entrecasca)

15 mL

Hymenaea courbaril (entrecasca)

10 mL

Lactuca sativa (raiz e talo)

5 mL

Lavandula officinalis (folha)

10 mL

Lippia alba– variedade maior (folha e flor)

10 mL

Melissa officinalis (folha)

5 mL

Mentha spicata (parte aérea)

3,75 mL

Ocimum gratissimum (folha e flor)

2,5 mL

Passiflora alata (folha)

15 mL

Pfaffia glomerata (raiz)

15 mL

Nipagin® 0,2%

2 g

 
Modo de preparo

Fase A: colocar as entrecascas em água fervente e deixar ferver por 5 minutos aproximadamente; em seguida colocar folhas e flores secas e pesadas, após levantar fervura, desligar o fogo, deixando em infusão por no mínimo 2 horas. 

Fase B: filtrar em papel de filtro, na temperatura de 50°C, adicionar as alcoolaturas e o conservante (Nipagin®) diluído em q.s. álcool etílico 98°GL. Deixar esfriar, envasar em frascos de vidro âmbar esterilizados e etiqueta
Principais indicações

Ansiedade e depressão.

Posologia

Uso oral: tomar 1 colher de chá ou sobremesa, 2 a 3 vezes ao dia.

Farmácia da Natureza
[ 3 ]

Fórmula

Componente

Quantidade

Aloysia polystachya, Erythrina mulungu, Lippia alba, Melissa officinalis e Passiflora incarnata

       1:1:1:1:1

 
Modo de preparo

Em uma proveta graduada, medir as quantidades de tinturas desejadas e verter em frasco de vidro âmbar esterilizado. Tampar, agitar e rotular.

Principais indicações

Ansiedade e depressão.

Posologia

Uso oral: Tomar 30 gotas, 3 vezes ao dia, por 60 dias.

Farmácia da Natureza
[ 4 ]

Fórmula

Componente

Quantidade

Casearia sylvestris (tintura a 10% em etanol 70%)

10 mL

Cocos nucifera (alcoolatura a 10% em etanol 80%)

10 mL

Melissa officinalis (tintura a 10% em etanol 70%)

10 mL

Ocimum gratissimum (tintura a 10% em etanol 70%)

10 mL

Creme base não iônico

60 g

 
Modo de preparo

Pesar o creme base e incorporar as tinturas.

Principais indicações

Herpes simples e herpes zóster.

Posologia

Uso externo: passar na área afetada 2 vezes ao dia.

Farmácia da Natureza
[ 5 ]

Fórmula

Componente

Número da cápsula e quantidade

Melissa officinalis (droga vegetal)

N° 0 (240 a 260 mg)

Q.s.p

1 cápsula

 
Modo de preparo

Droga vegetal: pulverizar a droga vegetal e encapsular. Cada cápsula nº 0 contém 240-260 mg. 

Principais indicações

Herpes simples (WHO, 1999b). Distúrbios do sono e dispepsias funcionais (BLUMENTHAL, 1998). Antiespasmódica, ansiolítica, sedativa leve e carminativa (BRASIL, 2014; BRASIL, 2018). Para inquietação, dificuldade de concentração e impulsividade em crianças com sintomas ansiosos (GROMBALL et al., 2014) e para palpitações benignas (ALIJANIHA et al., 2015).

Posologia

Uso oral: tomar 1 cápsula, 1 a 3 vezes por dia. 

Farmácia da Natureza
[ 6 ]

Fórmula

Componente

Quantidade

Folha seca rasurada

0,4 a 0,6 g ou uma colher de sopa caseira

Água q.s.p.

150 mL

Modo de preparo

Preparar por infusão, por 5 minutos.

Principais indicações

Herpes simples (WHO, 1999b). Distúrbios do sono e dispepsias funcionais (BLUMENTHAL, 1998). Antiespasmódica, ansiolítica, sedativa leve e carminativa (BRASIL, 2014; BRASIL, 2018). Para inquietação, dificuldade de concentração e impulsividade em crianças com sintomas ansiosos (GROMBALL et al., 2014) e para palpitações benignas (ALIJANIHA et al., 2015). 

Posologia

Uso oral: adultos devem tomar 150 mL (1 xícara de chá) do infuso duas a três vezes ao dia. Uso oral: crianças acima de 1 ano devem tomar 3 mL (1 colher de chá caseira) do infuso por quilograma de peso corporal por dose, duas a três vezes ao dia.

FarmaVerde
[ 7 ]

Fórmula

Componente

Quantidade

Folha

20 g

Álcool etílico a 45-53% q.s.p

100 mL

 
Modo de preparo

Seguir as técnicas de secagem do material vegetal e preparo de tintura descritas em Informações gerais em Generalidades, utilizando a RDE 1:5. Em razão do baixo teor alcoólico da formulação, é recomendada a utilização de conservantes.

Principais indicações

Como auxiliar no alívio da ansiedade e insônia leves. Como auxiliar no tratamento sintomático de queixas gastrintestinais leves; tais como distensão abdominal e flatulência (PROPLAM, 2004; WICHTL, 2004; LORENZI & MATOS, 2008; CÁCERES, 2009; CARVALHO & SILVEIRA, 2010; EMA, 2013; PEREIRA et al., 2014). 

Posologia

Tomar de 2 a 6 mL da tintura, diluídos em 50 mL de água, de uma a três vezes ao dia (EMA, 2013; VANACLOCHA & CAÑIGUERAL, 2006).

Referências bibliográficas

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3 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 310-311.
4 - PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 367.
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6 - PEREIRA, A. M. S. (Org.). Formulário de Preparação Extemporânea: Farmácia da Natureza. 2 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 107-109.
7 - DAMASCENO, E. M. A. et al. Fitoterapia e profissionais da saúde na atenção primária – Farma Verde. 1 ed. Ponta Grossa: Atena, 2023, p. 55-57.

Dados Químicos
[ 1 , 2 , 3 , 4 , 5 , 6 , 7 , 8 , 9 , 10 , 11 , 12 , 13 , 14 ]
Marcador:
Principais substâncias:

Ácidos fenólicos

rosmarínico, lático, cafeico, litospérmico, protocatecuico, salvianólico A-C e F, sagerínico, yunanéico F, clorogênico, gálico, cumárico, melítrico A-B, elágico, cinâmico, ferúlico e succínico.

Fitosteróis

daucosterol.

Flavonoides

luteolina, apigenina, quercetina, quercitrina, isoquercitrina, ramnocitrina, heperidina, hesperetina, eriodictiol 7-O-glicosídeo, naringina, naringenina, catequina, epicatequina, rutina e caempferol.

Lactonas sesquiterpênicas

Mucilagens

Óleos essenciais

geranial, geraniol, neral, citral, citronelal, citronelol, isogeraniol, decadienal, carvacrol, citronelado, α e β-cubebeno, β-cariofileno, óxido de cariofileno, 1,8-cineol, éster 3,23-dissulfato de ácido 2α,3β-23,29-tetrahidroxiolean-12-eno-28-óico, 28-Oβ-D-glucopiranosídeo, 23-éster monossulfato de ácido 2α,23-dihidroxiurs12-eno-28-óico, 3-O-β-D-glucopiranosídeo, linalol, borneol, α-terpineol, γ-terpineno, timol, elemol, egiglobulol, eudesmol, germacreno D, α-pineno, limoneno, farnesol, 10-epi-α-cadinol, α-copaeno, β-burbuneno, α-humuleno, ocimeno, cânfora, α-felandreno, 1,3-octadieno, trans-carveol, 1,3,6-octatrieno, γ-3-careno, 1,3,8-p-mentatrieno, p-cimeno, eugenol, eucaliptol, 1-octen-3-ol, isopulegol, isoborneol, calameneno, α-muuroleno, cis-sabineno, mirceno, 5-hepten-1-ol, β-tujona, β-bisabolona, 3,6-ácido octadienóico, β-lonone, 6-metil-5-hepteno-2-ona, cis-crisantenol, isomentol, acetato de geranil, nonanal, pinocamfone, γ-elemeno, β-cedreno, calareno, β-cadineno e nerolidol.

Resinas

Substâncias amargas

Taninos

Triterpenos

ácido ursólico, ácido oleanólico e oleanano.

Referências bibliográficas

1 - SHAKERI, A. et al. Melissa officinalis L. - a review of its traditional uses, phytochemistry and pharmacology. J Ethnopharmacol, v. 188, p.204-228, 2016. doi: 10.1016/j.jep.2016.05.010
2 - MIRAJ, S. et al. Melissa officinalis L: a review study with an antioxidant prospective. J Evid Based Complementary Altern Med, v. 22, n. 3, p.385-394, 2017. doi: 10.1177/2156587216663433
3 - GARCÍA-RISCO, M. R. et al. Biological activities of Asteraceae (Achillea millefolium and Calendula officinalis) and Lamiaceae (Melissa officinalis and Origanum majorana) plant extracts. Plant Foods Hum Nutr, v. 72, n. 1, p.96-102, 2017. doi: 10.1007/s11130-016-0596-8
4 - DRAGINIC, N. et al. Melissa officinalis L. as a nutritional strategy for cardioprotection. Front Physiol, v. 12, p.1-14, 2021. doi: 10.3389/fphys.2021.661778
5 - KENNEDY, D. O.; WIGHTMAN, E. L. Herbal extracts and phytochemicals: plant secondary metabolites and the enhancement of human brain function. Adv Nutr, v. 2, n. 1, p.32-50, 2011. doi: 10.3945/an.110.000117
6 - LIMA, G. P. P. Medicina verde: programa municipal de plantas medicinais e fitoterápicos de Botucatu (SP) – Saúde - Prescritores. 1 ed. Prefeitura Municipal de Botucatu: Universidade Estadual Paulista, 2015, p. 25.
7 - PEREIRA, A. M. S. et al. (Org.). Manual Prático de Multiplicação e Colheita de Plantas Medicinais. Ribeirão Preto: Bertolucci, 2011, p. 144.
8 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 2 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2008, p. 312.
9 - BARNES, J. et al. Herbal Medicines. 3 ed. London: Pharmaceutical Press, 2007, p. 425.
10 - TESKE, M. & TRENTINI, A. M. M. Compêndio de Fitoterapia. 4 ed. Curitiba: Herbarium Lab. Bot. Ltda, 2001, p. 215.
11 - JANDAGHI, P. et al. Lemon balm: a promising herbal therapy for patients with borderline hyperlipidemia: a randomized double-blind placebo-controlled clinical trial. Complement Ther Med, v. 26, p.136-140, 2016. doi: 10.1016/j.ctim.2016.03.012
12 - GRUENWALD, J. et al. PDR for Herbal Medicines. Montvale: Economics Company, Inc, 2000, p. 462.
13 - STOJANOVIC, N. M. et al. Toxic essential oils, part VI: Acute oral toxicity of lemon balm (Melissa officinalis L.) essential oil in BALB/c mice. Food Chem Toxicol, v. 133, p.1-16, 2019. doi: 10.1016/j.fct.2019.110794
14 - ALLAHVERDIYEV, A. et al. Antiviral activity of the volatile oils of Melissa officinalis L. against Herpes simplex virus type-2. Phytomedicine, v. 11, n. 7-8, p.657-661, 2004. doi: 10.1016/j.phymed.2003.07.014

Propagação: 

por sementes (comercializadas por empresas produtoras de sementes, seguindo suas recomendações) ou estacas. As estacas são preparadas a partir de ramos tenros, com 10 cm de comprimento, deixando 3 a 5 pares de folhas cortadas ao meio na parte terminal da estaca. Introduzir em sacos plásticos contendo substrato solo, areia e esterco (3:2:1) e transferir para viveiros (sombrite 50%), onde permanecerão por 60 dias. Posteriormente, as mudas são transferidas para local definitivo, em covas de 15x15 cm, adubadas com ½ kg de esterco e com espaçamento de 30x30 cm.  O plantio deve ser realizado, preferencialmente, em local com meia sombra [ 1 , 2 , 3 , 4 ] .

Tratos Culturais & Manejo: 

a irrigação deve ser realizada diariamente. Renovar a cultura a cada 2 a 4 anos [ 1 , 2 , 3 ] .

Colheita: 

as folhas devem ser colhidas a partir das 10 horas da manhã, de 4 a 6 meses após o plantio, com poda de 5 a 10 cm acima do solo, na primavera até início do verão. A segunda colheita deve ser realizada após 45 dias após a primeira. A sabedoria popular recomenda que a colheita das partes aéreas das plantas seja realizada na lua cheia [ 1 , 2 , 3 ] .

Pós-colheita: 

a secagem das folhas deve ser realizada em estufa de ar circulante de 35 a 40°C/36 horas, para manter a coloração verde. Após o processo de secagem, a droga vegetal deve ser armazenada em local não úmido e ser utilizada por período máximo de 3 meses [ 1 , 2 , 3 ] .

Problemas & Soluções: 

no início do inverno a parte superior desta espécie morre, sendo que no início da primavera novos brotos ressurgem das raízes. Não suporta geada e ventos frios. Períodos de muita estiagem as folhas se tornam amareladas e reduzem o tamanho, em caso de insolação excessiva a planta torna-se raquítica, com folhas pequenas, pálidas e arroxeadas, além de reduzir o aroma. Locais muito sombreados também reduzem o aroma das folhas. Esta espécie pode ser atacada por vírus e formigas [ 1 , 2 , 3 ] .

Referências bibliográficas

1 - SHAKERI, A. et al. Melissa officinalis L. - a review of its traditional uses, phytochemistry and pharmacology. J Ethnopharmacol, v. 188, p.204-228, 2016. doi: 10.1016/j.jep.2016.05.010
2 - MING, L. C. Medicina verde: programa municipal de plantas medicinais e fitoterápicos de Botucatu (SP) – Agricultores. 1 ed. Prefeitura Municipal de Botucatu: Universidade Estadual Paulista, 2015, p. 28.
3 - PEREIRA, A. M. S. et al. (Org.). Manual Prático de Multiplicação e Colheita de Plantas Medicinais. Ribeirão Preto: Bertolucci, 2011, p. 143-144.
4 - LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 2 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2008, p. 312.

Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Ministério da Saúde
Ano de Publicação: 2021
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 2019
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Tipo: Internacional
Tipo de Monografia: Medicamentos e Produtos de Saúde do Canadá
Ano de Publicação: 2019
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 2017
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Tipo: Internacional
Tipo de Monografia: Agência Europeia de Medicamentos
Ano de Publicação: 2013
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Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Sistema de Farmacovigilância de Plantas Medicinais
Ano de Publicação: 2010
Arquivo: PDF icon Download (539.28 KB)

Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 2010
Arquivo: PDF icon Download (600.62 KB)

Tipo: Internacional
Tipo de Monografia: Organização Mundial de Saúde
Ano de Publicação: 2002
Arquivo: PDF icon Download (147.83 KB)

Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 1926
Arquivo: PDF icon Download (41.87 KB)

Tipo: Nacional
Tipo de Monografia: Farmacopeia
Ano de Publicação: 1926
Arquivo: PDF icon Download (36.62 KB)

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