Originária da Europa, e encontra-se também bem distribuída na América do Norte. Ocorre em quase todo os continentes, sendo muito utilizada na indústria de perfumaria, bebida e alimentícia. No Brasil é muito cultivada em canteiros para uso medicinal. Suas principais indicações são: antiespasmódica, carminativa, anti-inflamatória, analgésica, antiúlcera, antidispéptica, colagoga, diurética, antisséptica, antibacteriana, antifúngica, antiviral, antiparasitária, antipruriginosa, expectorante e sedativa[1,2,3,4,5,6,7,8].
Erva aromática, perene, ramificada, de 20 a 90 cm de altura, semi-ereta, de talos rasteiros, caules quadrangulares, de cor verde escuro a roxo-purpúreo; dos rizomas emergem novas plantas, espalhando por todo o terreno; folhas inteiras, curtas, com 3 a 9 cm de comprimento x 1 a 3 cm de largura, oblongo-ovais, ápice acuminado, margem dentada, base assimétrica, pubescente na parte abaxial, possui pecíolo estriado, medindo cerca de 1 mm de diâmetro x 0,5 a 1 cm de comprimento; flores em espigas terminais, de 2,5 a 7,5 cm, rosa-arroxeadas[1,2,3,4,5,6].
Nome popular | Local | Parte da planta | Indicação | Modo de preparo | Forma de uso | Restrição de uso | Referências |
---|---|---|---|---|---|---|---|
Menta | Botucatu-SP (Brasil) | Folha e sumidade florida | No tratamento de cólicas, flatulências e problemas hepáticos. |
- |
Uso interno: tomar 1 xícara (de chá) de 2 a 4 vezes ao dia. |
Não deve ser utilizada em caso de obstruções biliares, danos hepáticos severos e na lactação. |
[
1
]
|
Hortelã-pimenta | Ceará (Brasil) | Folha | Antidispéptica, carminativa e antiemético. |
Chá. |
Uso interno. |
- |
[
2 ,
3
]
|
Hortelã-pimenta | Ceará (Brasil) | Folha | No tratamento de inflamações da boca e gengivas. |
Chá. |
Na forma de gargarejo e bochecho. |
- |
[
2 ,
3
]
|
Hortelã-pimenta | Ceará (Brasil) | Folha | No Tramento de ferimentos e contusões na pele. |
Chá. |
Uso externo. |
- |
[
2 ,
3
]
|
Hortelã-pimenta | Ceará (Brasil) | Folha | Antidispéptica, carminativa, espasmolítica, antidiarreica e tônica. |
Infusão. |
Uso oral. |
- |
[
4
]
|
Nana e đoz | Timok e Svrljig (Sérvia) | Parte aérea | Antidispéptica, laxante, analgésica (abdominal) e no tratamento de bronquite. |
Chá. |
- |
- |
[
5
]
|
Nana pitoma | Suva Planina (montanha na Sérvia) | Parte aérea | Hipoglicemiante, antidispéptica e no tratamento de resfriados. |
Chá. |
- |
- |
[
6
]
|
Nana pitoma | Suva Planina | Parte aérea | No tratamento da enxaqueca. |
Chá: associar com erva-de-São-João, mil-folha e tomilho de Breckland ou com erva-cidreira, camomila e alecrim. |
- |
- |
[
6
]
|
Menthe ou mentha | Ilhas Maurício (África) | Folha | No tratamento da distenção abdominal e colite. |
Decocção. |
Uso oral. |
- |
[
7
]
|
Hortelã | Maceió/AL (Brasil) | - | Antitérmica, analgésica, no tratamento de doenças gastrointenias, respiratórias e cólicas menstruais. |
Infusão, decocção, macerado, suco e xarope. |
Via oral ou inalação. |
- |
[
8
]
|
Hierba buena | Xalpatlahuac (Guerrero, México) | Folha ou planta toda | Antirreumática (associar com Ruta chalepensis e Matricaria recutita), antidiarreica (associar com Artemisia ludoviciana subsp mexicana, vermífuga, no tratamento de dores no estomago (associar com Psidium guajava) e cabeça, bronquite e tosse (associar com Foeniculum vulgare). |
Infusão. |
Uso oral. |
- |
[
9
]
|
Hortelã-pimenta | Baaualpur (Paquistão) | Folha e caule | Antitussígena, antigripal e no tratamento da dor de garganta. |
Suco, infusão e extrato. |
- |
- |
[
10
]
|
- | Beni-Sueif (Egito) | - | No tratamento da ansiedade e cólicas gastrointestinais. |
Decocção. |
- |
- |
[
11
]
|
Menta | Sudeste de Porto Rico | Folha (fresca) | No tratamento da sinusite. |
Decocção. |
Uso oral. |
- |
[
12
]
|
Pitoma nana | Distrito de Zlatibor (Sudoeste da Sérvia) | Parte aérea | Ansiolítica, antitérmica, no tratamento de doenças estomacais e para higiene bucal. |
Infusão. |
- |
- |
[
13
]
|
Podina | Comunidades indígenas de Bajaur (Paquistão) | Folha | Carminativa, estimulante, antiemética, no tratamento de infecções biliares, problemas gástricos e hepáticos. |
- |
- |
- |
[
14
]
|
Omujaja | Budondo (Distrito de Jinja, Uganda, África) | Folha | Repelente de insetos. |
Extrato: decocção do material vegetal (moído) em água. |
Pulverizar o extrato vegetal nos ambientes. Pode-se também queimar folhas (frescas), caule e raízes para gerar fumaça. |
- |
[
15
]
|
Hortelã-pimenta | Arquipélago dos Açores (Portugal) | Folha (fresca) | Descongestionante nasal. |
Infusão ou decocção. |
Inalação: inspire o vapor por 10 minutos. |
Não indicado para crianças menores de 5 anos. |
[
16
]
|
Hortelã-pimenta | Arquipélago dos Açores (Portugal) | Folha (fresca) | Antigripal, analgésica, vermífuga e antidispéptica. |
Infusão ou decocção. |
Ingestão ou gargarejo. |
Não indicado para crianças menores de 5 anos. |
[
16
]
|
Nane | Kahramanmaraş (Turquia) | Folha | No tratamento de dores no estômago e de cabeça, resfriados e halitose. |
Infusão ou decocção. |
- |
- |
[
17
]
|
- | Pexauar (Paquistão) | Folha e flor | No tratamento da Síndrome do Intestino Irritável, coceira, dores musculares e nos nervos. |
- |
- |
- |
[
18
]
|
- | Rússia | Folha | No tratamento da obesidade. |
Infusão: 2 colheres (de sopa) do material vegetal em 500 mL de água. Esta preparação é referente a associação de: Foeniculum vulgare, Frangula alnus, Mentha piperita, Petroselinum crispum e Taraxacum campylodes (1:3:1:1:1). Pode-se associar também com: Hypericum perforatum, Sambucus nigra, Tilia cordata, Zea mays ou Cichorium intybus. |
Tomar 500 mL pela manhã, antes da alimentação. |
- |
[
19
]
|
- | Rússia | Folha | No tratamento da desordem metabólica com furúnculos cutâneos. |
Infusão: 6 colheres (de sopa) do material vegetal em 3000 mL de água. Esta preparação é referente a associação de: Acorus calamus, Artemisia absinthium, Bidens tripartita, Mentha piperita, Origanum vulgare, Pinus sylvestris e Thymus serpyllum (2:3:3:3:3:3:2). |
Uso externo: na forma de banhos. |
- |
[
19
]
|
- | Rússia | Folha | Hipoglicemiante. |
Infusão: 6 g do material vegetal em 300 mL de água. Esta preparação é referente a associação de: Mentha piperita, Rosa spp., Sorbus aucuparia, Taraxacum campylodes, Urtica dioica e Vaccinium myrtillus (1:1:1:1:1:1). Pode-se associar também com: Arctium spp., Equisetum arvense, Fragaria vesca, Betula spp., Foeniculum vulgare, Petroselinum crispum, Ribes nigrum, Galega officinalis, Laurus nobilis, Phaseolus vulgaris, Sorbus aucuparia, Bidens tripartita, Matricaria chamomilla, Hypericum perforatum, Inula helenium, Alchemilla xanthochlora, Centaurium erythraea, Elymus repens, Gnaphalium uliginosum, Juniperus communis, Rumex confertus, Syringa vulgaris, Trifolium pratense ou Helichrysum arenarium. |
Tomar 100 mL 3 vezes ao dia antes das refeições. |
- |
[
19
]
|
- | Rússia | Folha | No tratamento do diabetes associado a pancreatite crônica. |
Infusão: 1 colher (de sopa) do material vegetal em 200 mL de água. Esta preparação é referente a associação de: Anethum graveolens, Mentha piperita, Crataegus sanguinea, Helichrysum arenarium, Matricaria chamomilla (3:3:2:2:2). |
Tomar 100 mL 3 vezes ao dia, 1 hora antes das refeições. |
- |
[
19
]
|
- | Rússia | Folha | No tratamento do diabetes com diarreia frequente. |
Infusão: 60 g do material vegetal em 1000 mL de água. Esta preparação é referente a associação de: Alnus spp., A. glutinosa, Centaurium erythraea, Mentha piperita, Quercus spp., Vaccinium myrtillus (2:1:1:4:4). Pode-se associar também com: Hypericum perforatum, Sambucus nigra, Tilia cordata, Achillea millefolium, Matricaria chamomilla, Hypericum spp. ou Tanacetum vulgare. |
Tomar 50 mL 3 a 4 vezes ao dia, antes das refeições/7 a 10 dias. |
- |
[
19
]
|
- | Rússia | Folha | No tratamento da obesidade. |
Infusão: 10 g do material vegetal em 200 mL de água. Esta preparação é referente a associação de: Mentha piperita, Foeniculum vulgare, Matricaria chamomilla e Tilia cordata (4:3:3:3). Pode-se associar também com: Sambucus nigra, Achillea millefolium, Ribes nigrum, Sorbus aucuparia, Vaccinium myrtillus e V. vitis-idaea, Equisetum arvense, Filipendula ulmaria, Glycyrrhiza glabra, Hypericum spp., Sambucus nigra, Stachys officinalis, Betula spp., Fragaria vesca, Petroselinum crispum, Phaeophyceae thallus, Polygonum aviculare, Rosa spp., Urtica dioica, Cichorium intybus, Frangula alnus, Morus spp., Orthosiphon aristatus, Taraxacum campylodes, Zea mays, Anethum graveolens, Rheum palmatum ou Salvia officinalis. |
Tomar 200 mL 2 a 3 vezes ao dia. |
- |
[
19
]
|
- | Rússia | Folha | Hipoglicemiante. |
Infusão: 3 colheres (de sopa) do material vegetal em 400 mL de água. Esta preparação é referente a associação de: Galega officinalis, Mentha piperita, Phaseolus vulgaris e Zea mays (1:1:7:2). Pode-se associar também com: Crataegus sanguinea, Rosa majus, R. majalis, Urtica dioica, Leonurus quinquelobatus, Linum usitatissimum, Asparagus officinalis, Thymus serpyllum, Vaccinium myrtillus, Hypericum perforatum, Plantago major, Ribes nigrum, Fragaria vesca ou Sambucus nigra. |
Tomar 100 mL 3 vezes ao dia. |
- |
[
19
]
|
- | Rússia | Folha | Hipoglicemiante. |
Infusão: 2 colheres (de sopa) do material vegetal em 500 mL de água. Esta preparação é referente a associação de: Vaccinium myrtillus, Phaseolus vulgaris e Mentha piperita (1:1:1). Pode-se associar também com: Galega officinalis, Juglans regia, Polygonatum odoratum, Polygonum aveculare, Arctium lappa, Capsella bursapastoris, Hypericum perforatum, Juglans regia, Rosa majalis, Vaccinium vitis-idaea, Zea mays, Syringa vulgaris, Gnaphalium uliginosum, Betula pubescens, Crataegus sanguinea, Orthosiphon aristatus, Veronica officinalis, Centaurium erytharaea, Leonurus quinquelobatus, Glycyrrhiza glabra ou Cichorium intybus. |
Tomar 70 mL 3 vezes ao dia, antes das refeições. |
- |
[
19
]
|
- | Rússia | Folha | Hipoglicemiante. |
Infusão: 1 colher (de sopa) do material vegetal em 250 mL de água. Esta preparação é referente a associação de: Hypericum perforatum, Mentha piperita e Vaccinium myrtillus (1:1:1). Pode-se associar também com: Galega officinalis, Juglans regia, Polygonum aviculare, Ribes nigrum, Rubus caesium, Taraxacum campylodes, Arctostaphylos uva-ursi, Cichorium intybus, Bidens tripartita, Matricaria chamomilla, Equisetum arvense, Fragaria vesca, Inula helenium ou Rosa majalis. |
Tomar 125 mL 2 vezes ao dia, antes das refeições. |
- |
[
19
]
|
- | Rússia | Folha | Hipoglicemiante. |
Decocção: 4 colheres (de chá) do material vegetal em 200 mL de água. Esta preparação é referente a associação de: Taraxacum campylodes e Mentha piperita (1:3). |
Tomar 100 mL 3 a 4 vezes ao dia, antes das refeições. |
- |
[
19
]
|
Toronjil de mentha | Cuba | Parte aérea | Tônica, no tratamento de dores estomacais e hipotensão. |
Decocção. |
Uso oral. |
- |
[
20
]
|
Peppermint | Dominica | Folha | Antiflatulenta e antidispéptica. |
Infusão. |
Uso oral. |
- |
[
20
]
|
Mant | Martinica | Folha | Antigripal e antiemética. |
Infusão ou decocção. |
Uso oral. |
- |
[
20
]
|
Toronjil | República Dominicana | Folha | Anti-hipertensiva. |
Decocção. |
Uso oral. |
- |
[
20
]
|
Hierbabuena | Honduras | Planta toda | Antitussígena e antiespasmódica. |
Decocção. |
Uso oral. |
- |
[
20
]
|
- | Nicarágua | Folha | Antiparasitária. |
- |
- |
- |
[
20
]
|
Referências bibliográficas
Anti-inflamatória
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato etanólico. Associação de: Mentha piperita, Chrysanthemum zawadskii e Glycyrrhiza glabra (75:15:10). Concentrações para ensaio: 0 a 200 µg/mL. |
In vitro: Em cultura de macrófagos (RAW 264.7) estimuladas por lipopolissacarídeos (LPS), pré-tratadas com o fitoterápico, com posterior análise dos níveis de NO (Tecan), TNF‑α, IL‑1β e IL‑6 (ELISA), expressão de iNOS, COX‑2, p‑NF‑κB, p‑IκB, p‑Akt, p‑STAT1, STAT1 e HO‑1 (Western blotting), detecção de NF‑κB e p65 (Imunofluorescência) e atividade de NF-κB (Tecan) e HO-1 (ELISA).
|
A associação dos extratos de M. piperita, C. zawadskii e G. glabra apresenta atividade anti-inflamatória, por sinalização da via AKT/Ikb/NF-kB. |
[
65
] |
Anti-inflamatória e Analgésica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Nanoemulsão: contendo o óleo essencial de Mentha piperita e Rosmarinus officinalis. Dose para ensaio: 1 mL (uso tópico). |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de osteoartrite induzida por injeção intra-articular de iodoacetato monossódico (MIA), tratados topicamente com o fitoterápico, com posterior análise de testes comportamentais para análise da dor (hiperalgesia térmica, alodinia mecânica e fria), parâmetros bioquímicos, hematológicos e histopatológicos. |
A nanoemulsão contendo os óleos de M. piperita e R. officinalis apresenta atividade anti-inflamatória, analgésica e antioxidante, sendo promissora para o tratamento da osteoartrite. |
[
60
] |
Anti-inflamatória e Antinociceptiva
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: 100 g de material vegetal (seco) em etanol a 80%. Rendimento: 112 g/kg. Doses para ensaio: 200 e 400 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos Swiss tratados com os extratos vegetais, submetidos aos testes de contorções abdominais induzidas por ácido acético, placa quente, edema de orelha induzido por xileno e granuloma induzido por pellets de algodão. |
Neste estudo, das 11 espécies vegetais, Mentha piperita, Cinnamomum zeylanicum, Apium graveolens, Eucalyptus camaldulentis, Ruta graveolens, Jasminum officinale, Commiphora molmol e Beta vulgaris apresentam atividade antinociceptiva e anti-inflamatória. |
[
58
] |
Anti-inflamatória e Antioxidante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: material vegetal (pó) em etanol a 70%. Concentrações para ensaio: 1 a 300 µg/mL. |
In vitro: Em cultura de macrófagos peritoneais murinos estimulados ou não por lipopolissacarídeos (LPS), incubados com o extrato vegetal, com posterior análise da viabilidade celular, fagocitose, níveis nitrito, nitrato e peróxido de hidrogênio, atividade de SOD e GPx.
|
O extrato de M. piperita apresenta atividade antioxidante, além de modular a resposta inflamatória mediada por macrófagos. |
[
39
] |
Anti-inflamatória e Antiparasitária
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Óleo essencial: por hidrodestilação. Concentrações para ensaio (in vitro): 3,12 a 25,0 mg/mL. Dose para ensaio (in vivo): 46,9 mg em 0,5 mL de óleo de oliva. |
In vitro: Em cultura de nematoides Anisakis spp. tipo 1 (larvas) incubada com o óleo vegetal, com posterior análise da morte parasitária. In vivo: Em ratos Wistar infectados com larvas de Anisakis spp. tipo 1, tratados com o óleo vegetal, com posterior análise de lesões gastrointestinais através dos níveis de mieloperoxidase (MPO). |
O óleo de M. piperita apresenta atividade antiparasitária e anti-inflamatória, reduzindo a lesões gastrointestinais provenientes de larvas de A. simplex e A. pegreffii. |
[
30
] |
Anti-inflamatória e Antitumoral
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Óleo essencial: por hidrodestilação. Concentrações para ensaio (in vitro): 0,2 a 1 mg/mL; 5 a 100 µg/mL. Doses para ensaio (in vivo): 200, 400 e 800 mg/orelha. |
In vitro: Em macrófagos (RAW 264.7) estimulados por lipopolissacarídeos (LPS) e incubados com o óleo vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTT), níveis de óxido nítrico (NO) e prostaglandina (PGE2); em células cancerosas de humanos (SPC-A1, SGC-7901, K562 e BEL-7402) incubadas com o óleo vegetal, com posterior análise de citotoxicidade (MTT). In vivo: Em camundongos ICR portadores de edema de orelha induzido por óleo de cróton, tratados topicamente com o óleo vegetal, com posterior análise do volume do edema. |
O óleo essencial de M. piperita apresenta atividade antioxidante, antitumoral (SPC-A1, K562 e SGC-7901) e anti-inflamatória (inibe a produção de NO e PGE2). |
[
6
] |
Antibacteriana
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Dentifrício (50 mL): contendo 10, 20, 30 e 40 mL do óleo vegetal, com 200, 400, 600 e 800 ppm, respectivamente, em cada dentifrício. Outra espécie em estudo: Cuminum cyminum. |
In vitro: Em cultura de Streptococcus mutans e S. pyogenes submetidas ao teste de disco-difusão em ágar, com posterior análise do halo de inibição (mm), microdiluição para determinar a concentração inibitória mínima (CIM) e concentração bactericida mínima (CBM), cinética bacteriana e formação de biofilme.
|
O óleo essencial de M. piperita apresenta atividade antibacteriana mais potente, reduzindo a adesão bacteriana e a formação de biofilme. |
[
1
] |
Parte aérea |
Óleo essencial: por hidrodestilação. Concentrações para estudo: 1000, 2000, 4000 e 8000 ppm. Outra espécie em estudo: Rosmarinus officinalis. |
In vitro: Em cultura de patógenos orais, Streptococcus mutans e S. pyogenes, submetidos ao teste de disco-difusão em ágar, para determinar a concentração inibitória mínima (CIM) e a concentração bactericida mínima (CBM), tempo de redução decimal e formação de biofilme.
|
O óleo essencial de M. piperita apresenta atividade antibacteriana mais potente, comparável à clorexidina. |
[
10
] |
Folha e caule |
Extrato: 15 g do material vegetal em 600 mL de água ou em 200 mL de metanol. Rendimento: 2,1 e 4,4%, respectivamente. Concentrações para ensaio: 7,8 a 1000 µg/mL. |
In vitro: Em cultura de Helicobacter pylori submetidas ao teste de microdiluição em ágar, para determinar a concentração inibitória mínima (CIM).
|
Neste estudo, das 53 plantas medicinais, os extratos aquosos de Artemisia ludoviciana subsp. mexicana, Cuphea aequipetala, Ludwigia repens e Mentha piperita, e os extratos metanólicos de Persea americana, Annona cherimola, Guaiacum coulteri e Moussonia deppeana, demonstram atividade antibacteriana mais potente. |
[
55
] |
- |
Óleo essencial. Outras espécies em estudo: Eucalyptus globulus, Thymus vulgaris, Allium cepa, A. sativum, Salvia officinalis, Dianthus caryophyllus e Mentha spicata. |
In vitro: Em cepas de Escherichia coli (O157:H7) submetidas aos testes de disco-difusão em ágar e microdiluição em ágar para determinar a concentração inibitória mínima (CIM) e a concentração bactericida mínima (CBM).
|
A combinação dos óleos essenciais de Eucalyptus globulus, Dianthus caryophyllus, Mentha piperita e Thymus vulgaris demonstra atividade antibacteriana potente. |
[
21
] |
Folha |
Óleo essencial: a partir de 100 g do material vegetal, por destilação a vapor. Outras espécies em estudo: Thymus vulgaris, Carum carvi, Foeniculum vulgare, Artemisia dracunculus e Mentha pullegium. |
In vitro: Em culturas de Staphylococcus aureus e Escherichia coli submetidas ao teste de diluição em ágar, para determinar a concentração inibitória mínima (CIM) e concentração bactericida mínima (CBM).
|
Os óleos essenciais de M. piperita, M. pullegium, C. carvi e F. vulgare apresentam atividade antibacteriana moderada, sendo o óleo de T. vulgaris o mais potente. |
[
22
] |
Folha |
Extrato: 20 g do material vegetal (pó) em 200 mL de água. Nanopartículas de nitrato de prata (AgNO3) e ácido cloroáurico (HAuCl4): contendo o extrato vegetal. |
In vitro: Em cultura de Staphylococcus aureus e Escherichia coli submetidas ao teste de disco-difusão com as nanopartículas contendo o extrato vegetal.
|
As nanopartículas de prata e ouro contendo o extrato de M. piperita apresenta atividade antibacteriana promissora. |
[
25
] |
Antibacteriana (Helicobacter pylori)
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato: 100 g do material vegetal (pó) em 200 mL de água/etanol. Concentrações para ensaio (in vitro): 100 a 1000 µg/mL. Doses para ensaio (in vivo): 125 a 1000 mg/kg. Outras espécies em estudo: Trachyspermum ammi, Viola odorata e Foeniculum vulgare. |
In vitro: Em cepas de Helicobacter pylori, isoladas de humanos, submetidas ao teste de disco-difusão e diluição em ágar, com posterior análise do halo de inibição (mm) e concentração inibitória mínima (CIM), respectivamente. In vivo: Em ratos Wistar submetidos a administração do extrato vegetal e inoculação intragástrica de H. pylori, com posterior análise de infecção ativa e parâmetros histopatológicos. |
O extrato hidroalcoólico de M. piperita apresenta atividade anti-H. pilori mais potente. |
[
67
] |
Antibacteriana e Antifúngica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea |
Óleo essencial: material vegetal (seco), por hidrodestilação. Outras espécies em estudo: Mentha aquatica e M. longifolia. |
In vitro: Determinar a capacidade antioxidante através da eliminação dos radicais DPPH e OH. Em culturas de Pseudomonas aeruginosa, Escherichia coli, Salmonella enteritidis, S. typhi, Shigella sonei, Sarcina lutea, Micrococcus flavus, Staphylococcus aureus, S. epidermidis e Bacillus subtilis submetidas ao teste de disco-difusão em ágar, para determinar o halo de inibição (mm). Em culturas de Trichophyton mentagrophytes, T. rubrum, T. tonsurans, Microsporum canis, Epidermophyton floccosum e Candida albicans submetidas ao teste de microdiluição em ágar para determinar a concentração inibitória mínima (CIM) e concentração fungicida mínima (CFM).
|
O óleo essencial de M. piperita apresenta atividade antioxidante, antibacteriana (E. coli, S. sonei e M. flavus) e antifúngica (T. tonsurans e C. albicans), mais potente. |
[
9
] |
Antibacteriana e Antioxidante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Óleo essencial: por hidrodestilação. Concentrações para ensaio: 0,25 a 5,0 mg/mL; 1 a 1250 µg/mL; 10 a 100 mg/mL. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH. Determinar a toxicidade (CL50) em bioensaio com Artemia salina. Em culturas de Staphylococcus aureus e Escherichia coli submetidas ao teste de disco-difusão em ágar.
|
O óleo essencial de M. piperita apresenta atividade antioxidante e antibacteriana, com CL50 = 414,6 µg/mL. |
[
41
] |
Anticarcinogênica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: 100 g do material vegetal (pó) em 500 mL de éter de petróleo, benzeno, clorofórmio, acetato de etila, metanol ou água. Concentrações para ensaio: 1, 10 e 100 µg/µL. |
In vitro: Em cultura de células humanas cancerígenas (HeLa, MCF-7, Jurkat, T24, HT-29 e MIAPaCa-2) e normais (IMR90 e HEK-293) incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise de citotoxicidade (apoptose e fragmentação do DNA), potencial anticarcinogênico (potencial de membrana mitocondrial, atividade da caspase-3, ciclo celular, expressão de genes e proteínas, senescência celular, parâmetros oxidativos e inflamatórios.
|
Os extratos de clorofórmio e acetato de etila apresentam atividade anticarcinogênica promissora. |
[
11
] |
Folha |
Extrato: 1 kg do material vegetal (pó) em 5 L de água. |
In vivo: Em camundongos egípcios portadores de carcinogênese em epitélio da língua, induzidos por DMBA e formol, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros histológicos e imuno-histoquímicos. |
O extrato de M. piperita apresenta atividade anticarcinogênica, sendo promissor para o tratamento e prevenção de doenças malignas. |
[
31
] |
Antiemética
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Óleo essencial. |
In vitro: Em cultura de células N1E-115 incubadas com o óleo vegetal, com posterior análise da atividade de receptores serotoninérgicos (5-HT3) através do influxo de [14C]guanidínio e da ligação de competição na presença do antagonista seletivo do receptor [3H]GR65630. Em íleos isolados de ratos Wistar incubados com o óleo vegetal e serotonina, com posterior análise da contratilidade muscular.
|
O óleo de M. piperita apresenta atividade antiemética, pois relaxa a musculatura lisa, possivelmente por modulação dos receptores de ligação da serotonina. |
[
26
] |
Antiespasmódica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Óleo vegetal. Concentrações para ensaio: 1 a 300 µg/mL. |
In vitro: Em anéis da traqueia isolados de ratos Wistar incubados com o óleo vegetal, carbacol, indometacina, L-NAME, hexametônio e tetraetilamônio, com posterior análise da contratilidade muscular.
|
O óleo de M. piperita apresenta atividade antiespasmódica no músculo liso respiratório, por ação das prostaglandinas e da óxido nítrico sintase. |
[
48
] |
Folha |
Iberogast (STW 5): associação de Iberis amara, Mentha piperita, Matricaria recutita, Glycyrrhiza glabra, Angelica archangelica, Carum carvi, Silybum marianum, Melissa officinalis e Chelidonium majus. Concentrações para ensaio: 2,5 a 10 mL/L. |
In vitro: Em íleos de ratos incubados com acetilcolina, histamina e fitoterápico, com posterior análise da contratilidade da musculatura lisa.
|
O fitoterápico apresenta atividade antiespasmódica e tonificante, sendo promissora para o tratamento de distúrbios da motilidade intestinal. |
[
56
] |
Antifibrogênica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Óleo essencial. Dose para ensaio: 50 mg/kg. |
In vivo: Em ratos portadores de fibrose hepática induzida por tetracloreto de carbono, tratados com o óleo vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos em homogenato hepático (ALT, AST, NO, MDA, SOD, CAT, GSH e TAC), histológicos, expressão de α-SMA, TGF-β1 e SMAD3 (imuno-histoquímica) e Tp-53 e CYP2E1 (RT-PCR). |
O óleo essencial de M. piperita apresenta atividade antifibrogênica, sendo promissora na prevenção da fibrose hepática. |
[
12
] |
Antifúngica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Óleo essencial. |
In vitro: Em culturas de Candida albicans, C. tropicalis e C. glabrata submetidas aos testes de diluição em ágar, para determinar a concentração inibitória mínima (CIM), concentração fungicida mínima (CFM), análise da atividade de bombeamento prótons, níveis de esterol intracelular, parâmetros microscópicos, atividade hemolítica e sinergismo com fluconazol.
|
O óleo essencial de M. piperita apresenta atividade antifúngica promissora (MIC = 225 µg/mL), pois reduz os níveis de ergosterol intracelular e inibe a atividade da ATPase na membrana celular, propiciando a morte celular. |
[
2
] |
- |
Óleo essencial. Concentrações para ensaio: 0,0075 a 1,0% (v/v). Outra espécie em estudo: Syzygium aromaticum. |
In vitro: Em cultura de Candida albicans incubadas com os óleos vegetais, com posterior análise da morfologia das colônias, expressão proteica e perfil do DNA cromossômico.
|
Os óleos de M. piperita e S. aromaticum reduz a patogenicidade desta levedura, pois suprime a atividade enzimática. |
[
15
] |
Parte aérea |
Extrato: 100 g do material vegetal (pó) em metanol e clorofórmio. Outras espécies em estudo: Mentha longifolia, Prongos ferulaceae, Galium verum, Salvia limbata, Artemisia austriaca, Plantago lanceolata e Urtiga dioica. |
In vitro: Em cultura de Candida albicans, C. tropicalis e C. glabrata submetidas ao teste de disco-difusão e microdiluição em ágar, com posterior análise do halo de inibição e da concentração inibitória mínima (CIM), respetivamente.
|
O extrato metanólico de M. piperita apresenta atividade antifúngica mais potente, com halo de inibição de 12,3 mm e CIM =1,25 mg/mL. |
[
16
] |
Folha |
Óleo essencial: 100 g do material vegetal (pó), por hidrodestilação. Concentrações para ensaio: 50 e 100 µg/mL. |
In vitro: Em culturas de Microsporum canis, Epidermophyton floccosum, Trichophyton rubrum e T. mentagrophytes submetidas ao teste de disco-difusão, com posterior análise da concentração inibitória mínima (MIC) e do índice antifúngico.
|
Neste estudo, das 26 espécies vegetais, os óleos essenciais de Prunus armeniaca, P. dulcis var. amara, Olea europaea e Mentha piperita apresentam atividade antifúngica mais potente. |
[
18
] |
Antigenotóxica e Quimiopreventiva
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: material vegetal (pó) em água. Dose para ensaio: 1 g/kg. |
In vivo: Em camundongos Swiss submetidos a administração de benzo[a]pireno (BP) e extrato vegetal, com posterior análise do índice tumoral pulmonar, parâmetros citogenéticos (aberração cromossômica e ensaio do micronúcleo) e bioquímicos (GSH, SOD, CAT, LPO e proteínas totais). |
O extrato de M. piperita apresenta atividade quimiopreventiva, antigenotóxica e antioxidante. |
[
36
] |
Antimicrobiana
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: 15 gm do material vegetal (pó) em 100 mL de água. |
In vitro: Em culturas de patógenos orais, Streptococcus mutans, Aggregatibacter actinomycetem-comitans e Candida albicans, submetidos ao teste de disco-difusão em ágar, com posterior análise do halo de inibição (mm).
|
O extrato de M. piperita apresenta atividade antimicrobiana, principalmente contra S. mutans. |
[
7
] |
- |
Óleo essencial. Outras espécies em estudo: Melaleuca alternifolia, Thymus vulgaris e Rosmarinus officinalis. |
In vitro: Em culturas de Staphylococcus aureus, Klebsiella pneumoniae e Candida albicans incubadas com os óleos vegetais, associados com antimicrobianos convencionais (ciprofloxacino e anforericina B), com posterior análise de interação (antagônica, sinérgica e aditiva).
|
O óleo essencial de M. piperita apresenta sinergismo (com ciprofloxacino), principalmente contra K. pneunomiae, e antagonismo (com ciprofloxacino e anfotericina B) contra S. aureus e C. albicans, respectivamente. |
[
17
] |
- |
Óleo essencial: a 2% em óleo de oliva. Outra espécie em estudo: Saturenja hortensi. |
In vivo: Em camundongos BALB/c imunossuprimidos e portadores de lesões cutâneas (protetocose) induzidas por Prototheca zopfii, tratados topicamente com os óleos vegetais, com posterior análise de parâmetros histopatológicos e imuno-histoquímicos. |
Os óleos de M. piperita e S. hortensi apresentam atividade antimicrobiana, sendo eficaz para o tratamento da protetocose cutânea. |
[
29
] |
Antioxidante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Óleo essencial: 3 kg do material vegetal (seco), por hidrodestilação. Doses para ensaio: 5 a 40 mg/kg. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH e ânion superóxido. In vivo: Em ratos Wistar portadores de hepato e renotoxicidade induzidas por tetracloreto de carbono (CCl4), pré-tratados com o óleo vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos plasmáticos, hepáticos e renais (TBARS, SOD, CAT, AST, ALT, ALP, γ-GT, CT, TG, HDL, LDL, creatinina, ureia e proteínas) e histopatológicos (renal e hepático). |
O óleo de M. piperita apresenta atividade antioxidante, reduzindo o estresse oxidativo hepático e renal, principalmente na dose de 40 mg/kg. |
[
34
] |
- |
Óleo essencial. Outras espécies em estudo: Lavandula dentata e Mentha spicata. |
In vivo: Em ratos Kunming submetidos à condição de baixa concentração de oxigênio e inalação dos óleos vegetais, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (contagem de plaquetas, glóbulos brancos e vermelhos), níveis de malondialdeído (MDA), atividade e expressão de enzimas (SOD, GP-x e CAT) em diferentes tecidos. |
Os óleos de M. piperita, M. spicata e L. dentata apresentam atividade antioxidante, reduzindo o estresse induzido por hipóxia. |
[
38
] |
Folha |
Óleo essencial: por hidrodestilação. Concentrações para ensaio: 0 a 500 mg/mL; 0 a 2000 µg/mL. Outras espécies em estudo: Mentha spicata e M. gracilis. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH, capacidade antioxidante equivalente ao Trolox (TEAC), capacidade de redução do íon ferrico, peroxidação lipídica (em fígado suíno), em cultura de células epiteliais do jejuno suíno (IPEC-J2) na presença de peróxido de hidrogênio e em culturas de Caenorhabditis elegans (dano oxidativo).
|
Os óleos essenciais de M. piperita, M. spicata e M. gracilis apresentam atividade antioxidante promissora. |
[
28
] |
Antioxidante e Inibidora enzimática
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: 1 g do material vegetal (pó) em 100 mL de água. As plantas foram submetidas ao estresse hídrico moderado com 65 a 12% de umidade do solo. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através da eliminação do radical DPPH e ABTS. Determinar a atividade inibitória de enzimas digestivas (α-amilase, α-glucosidase e lipase pancreática).
|
O extrato de M. piperita cultivada em solo com baixa umidade, apresenta atividades antioxidante e inibidora enzimática mais potentes. |
[
42
] |
Antioxidante e Inibidora enzimática (AChE)
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: 5 g do material vegetal (pó) em 50 mL de etanol. Rendimento: 5,62%. |
In vitro: Determinar as atividades inibitória da enzima acetilcolinesterase (AChE) e antioxidante (DPPH, CAT e TDHC).
|
Neste estudo, das 26 espécies vegetais, Mentha piperita, M. longifolia, Salvia officinalis, Satureja montana, Teucrium chamaedrys, T. montanum, T. polium e Thymus vulgaris apresentam atividades inibitória da enzima AChE mais potente, além da ação antioxidante, sendo promissoras para o tratamento de doenças neurodegenerativas. |
[
20
] |
Antioxidante e Inibidora enzimática (MAO)
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Parte aérea |
Extrato: 5 g do material vegetal (pó) em 200 mL de diclorometano, acetato de etila, metanol e água. Outras espécies em estudo: Mentha aquatica, M. longifolia, M. pulegium, M. suaveolens. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através da eliminação dos radicais ABTS e X/XO. Em cultura de células PC12 estimulada por peróxido de hidrogênio e incubadas com o extrato metanólico vegetal, com posterior análise da viabilidade celular (MTT), níveis intracelulares de LDH e ERO’s, inibição da MAO-A e AChE, e afinidade com o receptor GABAA.
|
O extrato metanólico de M. piperita apresenta atividade antioxidante e inibidora da MAO-A mais potente, sendo que M. aquatica também demonstra afinidade com o receptor GABAA. |
[
47
] |
Antiparasitária e Imunomoduladora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: 100 g de material vegetal (seca) em 1000 mL de água/etanol (3:7 v/v). Rendimento: 10%. Dose para ensaio: 100 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos Balb/c infectados por cercárias de Schistosomiasis mansoni, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros parasitológicos (contagem de ovos nas fezes, fígado e intestino) e imunológicos (IL-10, IL-5, IL-13, IFN-γ, IgG-1, IgE e IgG2a). |
O extrato de M. piperita apresenta atividade antiparasitária e imunomoduladora (IL-10, IFN-γ, IgE e IgG2a). |
[
5
] |
Antiproliferativa e Radioprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: material vegetal (fresco) em água. Concentrações para ensaio: 500 µg/mL. Doses para ensaio: 800 mg/kg; 1 gm/kg. |
In vitro: Em cultura de células HeLa incubadas como o extrato vegetal, com posterior análise de citotoxicidade (contagem celular), ciclo celular (citometria de fluxo) e expressão de p21 (RT-PCR). In vivo: Em camundongos Swiss portadores de papiloma cutâneo induzido por DMBA e óleo de cróton, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros hepáticos (P-450, GST, GSH, GPx, SOD, CAT e LPO); em camundongos Swiss expostos a radiação gama, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da taxa de sobrevivência. |
O extrato de M. piperita apresenta atividade antiproliferativa, antioxidante e radioprotetora. |
[
8
] |
Antiprotozoária
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: 5 g do material vegetal (seco) em 100 mL de metanol (frações de diclorometano e residual), diclorometano ou n-hexano. Concentrações para ensaio: 1 a 100 µg/mL. Extrato: infusão de 5 g do material vegetal (seco) em 100 mL de água. |
In vitro: Em cultura de Giardia lamblia (trofozoítos) incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise do número de protozoários (CI50), morfologia (vídeo-microscopia e microscopia eletrônica de transmissão) e aderência. Em monocamadas de células epiteliais intestinal (IEC-6) incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise de citotoxicidade.
|
A fração de diclorometano apresenta atividade antiprotozoária mais potente, exceto o extrato aquoso, além da ausência de citotoxicidade. |
[
4
] |
Antisséptica bucal
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Óleo essencial. Associação com: Terminalia chebula, Psidium guajava, Azadirachta indica, Pongomia pinnata e Syzygium aromaticum. |
In vitro: Determinar a atividade inibitória da enzima glicosiltransferase isolada de Streptococcus mutans.
|
O fitoterápico apresenta atividade antisséptica oral, por inibição não competitiva enzimática, sendo promissor para o tratamento da cárie dental. |
[
13
] |
Antiulcerogênica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato etanólico. Iberogast (STW 5): associação de Iberis amara, Melissa officinalis, Matricaria recutita, Carum carvi, Mentha x piperita, Glycyrrhiza glabra, Angelica archangelica, Silybum marianum e Chelidonium majus. STW5-II: associação de Iberis amara, Melissa officinalis, Matricaria recutita, Carum carvi, Mentha x piperita e Glycyrrhiza glabra. Doses para ensaio: 2,5, 5,0 e 10,0 mL/kg. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de úlcera gástrica induzida por indometacina, tratados com os extratos vegetais (em associação ou não), com posterior análise do índice de úlcera, acidez total, pH do suco gástrico, concentração de mucina e pepsina, níveis de prostaglandinas e leucotrienos, e analise histológica. |
As formulações apresentam atividade antiulcerogênica mais potente, principalmente na dose de 10 mL/kg, se comparado aos extratos isoladamente. |
[
62
] |
Antiviral
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Extrato: 5 g do material vegetal (pó) em 100 mL de acetona, etanol e etanol/água a 70%. |
In vitro: Em cultura de células MT-4 e Molt-4 infectadas com o vírus HIV-1, incubadas com os extratos vegetais, com posterior análise da inibição da replicação viral e formação de células gigantes, respectivamente, e da atividade inibitória contra a transcriptase reversa viral (na presença de substrato).
|
Neste estudo, das 46 espécies vegetais, Melissa officinalis, Mentha piperita, Ocimum basilicum, Perilla frutescens, Prunella vulgaris e Satureja montana apresentam atividade antiviral mais potente, principalmente, na concentração de 16 µg/mL. |
[
14
] |
- |
Óleo essencial. |
In vitro: Em culturas de células renais RC-37 (macaco verde africano) e virais (HSV-1, HSV-2 e HSV-1-ACVres) incubadas com o óleo vegetal, com posterior análise da viabilidade celular e viral (curva dose-resposta). Em células RC-37 e vírus HSV (1 e 2), pré-incubados com o óleo vegetal, com posterior análise da adsorção e penetração viral nas células.
|
O óleo de M. piperita apresenta atividade antiviral, agindo principalmente na adsorção viral, além de baixa citotoxicidade (CT50 = 0,014%). |
[
24
] |
Folha |
Extrato: 10 g do material vegetal (seco) em 100 mL de água. Outras espécies em estudo: Melissa officinalis, Prunella vulgaris, Salvia officinalis e Thymus vulgaris. |
In vitro: Em cultura de células RC-37 incubadas com o extrato vegetal, com posterior análise de citotoxicidade. Em células RC-37 e vírus HSV (HSV-1, HSV-2 e HSV-1-ACVres), pré ou pós-incubados com o óleo vegetal, com posterior análise da adsorção, penetração celular e replicação viral.
|
Os extratos de M. officinalis, M. piperita e T. vulgaris apresentam atividade antiviral mais potente, agindo principalmente antes da adsorção viral. |
[
27
] |
Cicatrizante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Pomada (0,5 g): contendo 2, 4 e 8% (p/p) do óleo vegetal. |
In vivo: Em camundongos BALB/c portadores de ferida de excisão e infectadas com Staphylococcus aureus e Pseudomonas aeruginosa, tratados com o fitoterápico, com posterior análise de contagem bacteriana total no tecido, parâmetros histopatológicos e níveis de expressão de IL-1β, IL-10, TNF-α, CCL2, CXCL1, VEGF e FGF-2. |
A pomada de M. piperita apresenta atividade cicatrizante, devido as ações anti-inflamatória e antibacteriana, principalmente na concentração de 4%. |
[
43
] |
Espermatogênica
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Extrato (chá): maceração de 5 g do material vegetal (seco) em 250 mL de água. Doses para ensaio: 20 g/L. Outra espécie em estudo: Mentha spicata. |
In vivo: Em ratos Wistar submetidos a administração do extrato vegetal, com posterior análise histológica dos testículos e dos níveis de testosterona, LH e FSH. |
Os extratos de M. piperita e M. spicata apresentam atividade espermatogênica, nas doses de 20 e 40 g/L, respectivamente. |
[
19
] |
Estimulante do sistema nervoso central
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Óleo essencial: por hidrodestilação. Doses para ensaio: 50 a 800 mg/kg. |
In vivo: Em camundongos ddY submetidos a administração de feniletilamina, escopolamina, apomorfina, ciclazocina, cafeína, clorpromazina, haloperidol, diazepam e fisostigmina, e óleos vegetais, com posterior análise do teste de evitação condicionada. |
Neste estudo, das 20 plantas medicinais, 6 demonstram atividade no SNC mais potente, sendo Mentha piperita, Matricaria chamomilla e Tilia europaea como estimulantes, e Citrus sinensis, Citrus paradisi, Cupressus sempervirens, Eucalyptus globulus e Rosa damascena como depressoras. |
[
66
] |
Hepatoprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: material vegetal (pó) em água. Dose para ensaio: 1 g/kg. |
In vivo: Em camundongos Swiss portadores de hepatotoxicidade induzida por arsenito de sódio, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise do peso corporal e hepático, parâmetros bioquímicos hepáticos (LPO, LDH, ACP, ALP e GSH) e plasmáticos (SGOT e SGPT). |
O extrato aquoso de M. piperita reduz os danos hepáticos provocados por arsenito de sódio. |
[
51
] |
Hipoglicemiante
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: material vegetal (seco) em etanol a 95%. Dose para ensaio: 300 mg/kg. Outras espécies em estudo: Murraya koenigii, Ocimum sanctum e Aegle marmelos. |
In vivo: Em ratos Wistar portadores de diabetes induzido por estreptozotocina, tratados com os extratos vegetais, com posterior análise do teste de tolerância à glicose, parâmetros bioquímicos (hematológico, plasmático e enzimático hepático), atividade de enzimas metabolizadores de carboidratos e metabolismo de glicogênio. |
O extrato de M. piperita não apresenta atividade hipoglicemiante significativa, exceto os extratos de M. koenigii, O. sanctum e A. marmelos. |
[
61
] |
Inibidora enzimática (AChE)
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: decocção de 10 g do material vegetal (pó) em 100 mL de água. Nanopartículas de prata (AgNPs): contendo 10 mL do extrato vegetal. |
In vitro: Determinar a atividade inibitória da enzima acetilcolinesterase (AChE) na presença ou ausência de substrato.
|
A nanopartícula de prata contendo o extrato de M. piperita inibe a atividade da enzima AChE, independente da ligação com substrato. |
[
3
] |
Moduladora enzimática
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Óleo vegetal. Dose para ensaio: 40 µL/animal/dia. |
In vivo: Em camundongos Swiss expostos a radiação gama (8 Gγ), pré-tratados com o óleo vegetal, com posterior da atividade das fosfatases ácida e alcalina plasmáticas. |
O óleo de M. piperita modula a atividade das fosfatases em animais expostos a radiação. |
[
57
] |
Folha |
Chá: a 2% (p/v). Outras espécies em estudo: Matricaria recutita e Taraxacum officinale. |
In vivo: Em ratos Wistar submetidos a administração dos chás, com posterior análise da atividade de enzimas de metabolização de fármacos de fase I e II (CYP1A2, CYP3A, CYP2E, CYP2D, GST e UDP-glicuronil transferase) em microssomas hepáticos, na presença de substratos específicos, por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE). |
Os chás das ervas em estudo modulam a atividade das enzimas hepáticas metabolizadoras (fase I e II), sendo promissores no processo de desintoxicação. |
[
64
] |
Nefroprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato etanólico. Dose para ensaio: 20 mg/kg/dia. |
In vivo: Em coelhos portadores de nefrotoxicidade induzida por gentamicina, tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (nitrogênio ureico, creatinina, ácido úrico, sódio, potássio, cálcio, proteínas, fosfatase alcalina, lactato desidrogenase e volume urinário), histológicos e interação medicamentosa. |
O extrato de M. piperita apresenta atividade nefroprotetora, além de não influenciar a ação terapêutica da gentamicina. |
[
45
] |
Radioprotetora
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
Folha |
Extrato: material vegetal (pó) em água. Dose para ensaio: 1 g/kg. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através da eliminação dos radicais DPPH e ABTS. In vivo: Em camundongos Swiss expostos a radiação gama (8 Gγ), pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros bioquímicos (GSH, GST, GP-x, GR, SOD, CAT e LPO). |
O extrato aquoso de M. piperita apresenta atividade radioprotetora, devido as ações antioxidante e sequestrante de radicais livres. |
[
37
] |
Folha |
Extrato: material vegetal (pó) em água. Dose para ensaio: 1 g/kg. |
In vitro: Determinar a atividade antioxidante através da eliminação dos radicais DPPH e ABTS. In vivo: Em camundongos Swiss expostos a radiação gama (8 Gγ), pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise histopatológica e parâmetros bioquímicos (TBARS, atividade da fosfatase ácida e alcalina) dos testículos. |
O extrato aquoso de M. piperita apresenta atividade radioprotetora, devido as ações antioxidante e sequestrante de radicais livres. |
[
49
] |
Folha |
Extrato: 100 g do material vegetal (pó) em 1500 mL de água. Doses para ensaio: 0,125 a 4 g/kg. |
In vivo: Em camundongos Swiss expostos a radiação gama (4 a 10 Gγ), pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise da formação de colônias endógenas do baço (CFU-S), peso do baço, taxa de sobrevivência, parâmetros hematológicos (eritrócitos, glóbulos brancos, hemoglobina e hematócrito) e bioquímicos (GSH, TBARS e atividade da fosfatase ácida). |
O extrato de M. piperita apresenta atividade radioprotetora em tecido hematopoiético, principalmente na dose de 1 g/kg. |
[
50
] |
Folha |
Extrato: material vegetal (pó) em água. Dose para ensaio: 1 g/kg. |
In vivo: Em camundongos Swiss expostos a radiação gama (8 Gγ), pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros histopatológicos do jejuno (vilosidades, células caliciformes, totais, mitóticas e mortas). |
O extrato aquoso de M. piperita reduz os danos na mucosa intestinal provenientes da radiação. |
[
52
] |
Folha |
Extrato: material vegetal (pó) em água. Dose para ensaio: 1 g/kg. |
In vivo: Em camundongos Swiss expostos a radiação gama (8 Gγ) na medula óssea, pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior contagem de células da medula óssea femoral, ensaio do micronúcleo (medula óssea femoral) e nível de eritropoietina plasmática. |
O extrato aquoso de M. piperita reduz os danos hematopoiéticos provenientes da radiação, possivelmente por manter o nível de eritropoietina. |
[
53
] |
Parte aérea |
Óleo essencial: por hidrodestilação. Doses para ensaio: 40 µL/animal/dia. |
In vivo: Em camundongos Swiss expostos a radiação gama (8 Gγ), pré-tratados com o óleo vegetal, com posterior análise parâmetros hematológicos (eritrócitos, glóbulos brancos, hemoglobina e hematócrito) e taxa de sobrevivência. |
O óleo de M. piperita apresenta atividade radioprotetora, pois estimula e protege o sistema hematopoiético, além de aumentar a taxa de sobrevivência (83,33%). |
[
54
] |
Folha |
Extrato: material vegetal (pó) em água. Dose para ensaio: 1 g/kg/dia. |
In vivo: Em camundongos Swiss expostos a radiação gama (8 Gγ), pré-tratados com o extrato vegetal, com posterior análise de parâmetros citogenéticos (medula óssea femoral) e bioquímicos (GSH e TBARS). |
O extrato de M. piperita apresenta atividade radioprotetora, devido as ações antioxidante e antimutagênica. |
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63
] |
Repelente de insetos
Parte da planta |
Extrato / RDD / Padronização |
Modelo de ensaio in vitro / in vivo> | Conclusão | Referências |
---|---|---|---|---|
- |
Óleo essencial. Concentrações para ensaio: 0,005 a 0,025 μL/cm3. Outras espécies em estudo: Citrus sinensis, Cymbopogon citratus e Eucalyptus globulus. |
In vitro: Bioensaio com Musca domestica em câmara de escala laboratorial, para determinar a ação repelente dos óleos vegetais (em associação ou não).
|
O óleo de M. piperita apresenta atividade repelente significativa, isolado ou em associação com C. citratus (70:30). |
[
44
] |
Folha |
Óleo essencial: 200 g do material vegetal (fresco), por hidrodestilação. Outras espécies em estudo: Eucalyptus globulus, Ocimum sanctum e Plectranthus amboinicus. Concentração: 20% de óleo essencial em etanol, e associação dos óleos vegetais a 5%. |
In vitro: Em mosquitos da espécie Aedes aegypti submetidos ao ensaio de repelência em placas Petri.
|
Os óleos de M. piperita, O. sanctum e P. amboinicus apresentam atividade repelente mais potente, assim como a associação dos 4 óleos em estudo. |
[
46
] |
Folha |
Óleo essencial. Volumes para ensaio: 5 e 10 µL. Outras espécies em estudo: Pimpinella anisum, Eucalyptus camaldulensis, Ocimum basilicum e Laurus nobilis. |
In vitro: Determinar a ação repelente dos óleos vegetais em olfatômetros com tubos em forma de Y.
|
Os óleos vegetais apresentam atividade repelente, contudo, E. camaldulensis, O. basilicum e P. anisum são os mais potentes. |
[
23
] |
Referências bibliográficas
Referências bibliográficas
Farmácia da Natureza
[
1
]
Tintura |
Alcoolatura |
||
Componente |
Quantidade |
Componente |
Quantidade* |
Etanol/água 70% |
1000 mL |
Etanol/água 80% |
1000 mL |
Parte aérea seca |
100 g |
Parte aérea fresca |
200 g |
Tintura: pesar 100 g de parte aérea seca, rasurada e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 70%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.
Alcoolatura: pesar 200 g de parte aérea fresca, lavar, picar e colocar em frasco de vidro âmbar; em seguida adicionar 1000 mL de etanol a 80%, tampar bem o frasco e deixar a planta em maceração por 7 dias, agitando o frasco diariamente. Após esse período, filtrar em papel de filtro e envasar em frasco de vidro âmbar.
Cólicas digestivas, biliares e flatulência (BLUMENTHAL, 1998). Síndrome do intestino irritável, flatulência, dispepsia, mialgia e cefaleia (WHO, 1999b). Expectorante, carminativa e antiespasmódica e no tratamento da síndrome do cólon irritável (BRASIL, 2014; BRASIL, 2018).
Uso oral: tomar de 1 a 3 gotas por quilo de peso, divididas em 3 vezes ao dia, sempre diluídas em água (cerca de 50 mL ou meio copo).
Farmácia da Natureza
[
2
]
Componente |
Quantidade |
Tintura de Mentha x piperita e tintura de Rosmarinus officinalis |
1:1 |
Em uma proveta graduada, medir as quantidades de tinturas desejadas e verter em frasco de vidro âmbar esterilizado. Tampar, agitar e rotular.
Flatulência.
Uso oral: Tomar 60 gotas, 2 vezes ao dia, por 2 meses.
Farmácia da Natureza
[
3
]
Componente |
Número da cápsula e quantidade |
Mentha x piperita (droga vegetal) |
N° 0 (220 a 230 mg) |
Q.s.p |
1 cápsula |
Pulverizar a droga vegetal e encapsular.
Cólicas digestivas, biliares e flatulência (BLUMENTHAL, 1998). Síndrome do intestino irritável, flatulência, dispepsia, mialgia e cefaleia (WHO, 1999b). Expectorante, carminativa e antiespasmódica e no tratamento da síndrome do cólon irritável (BRASIL, 2014; BRASIL, 2018).
Uso oral: tomar 1 cápsula, 1 a 3 vezes ao dia.
Farmácia da Natureza
[
4
]
Componente |
Quantidade |
Parte aérea seca rasurada |
0,4 a 0,6 g ou uma colher de chá caseira cheia |
Água q.s.p. |
150 mL |
Preparar por infusão, por 5 minutos.
Cólicas digestivas, biliares e flatulência (BLUMENTHAL, 1998). Síndrome do intestino irritável, flatulência, dispepsia, mialgia e cefaleia (WHO, 1999b). Expectorante, carminativa e antiespasmódica e no tratamento da síndrome do cólon irritável (BRASIL, 2014; BRASIL, 2018).
Uso oral: adultos devem tomar 150 mL (1 xícara de chá) do infuso três a quatro vezes ao dia. Uso oral: crianças acima de 5 anos devem tomar 3 mL (1 colher de chá caseira) do infuso por quilograma de peso corporal por dose, duas a três vezes ao dia.
Farma Verde
[
5
]
Componente |
Quantidade |
Folha |
20 g |
Álcool etílico a 45% q.s.p |
100 mL |
Componente |
Quantidade |
Folha |
20 g |
Álcool etílico a 70% q.s.p |
100 mL |
Para ambas as formulações, seguir as técnicas de secagem do material vegetal e preparo de tintura descritas em Informações gerais em Generalidades. Em razão do baixo teor alcoólico da formulação 2, é recomendada a utilização de conservantes.
Como auxiliar no alívio de sintomas dispépticos; tal como flatulência (MILLS & BONE, 1999; KLINE et al., 2001; WHO, 2004; KEIFER et al., 2007; EMA, 2020; CARVALHO & SILVEIRA, 2010).
Para ambas fórmulas, tomar 2 a 3 mL da tintura, diluídos em 50 mL de água, três vezes ao dia (GARCIA et al., 1999; WHO, 2004, EMA, 2020).
Referências bibliográficas
Ácidos
acético, fenilacética, valeriânico, rosmarínico, p-cumárico, ferúlico, cafeico, clorogênico e litospérmico.
Aminoácidos
betaína.
Antraquinonas
emodina, aloe-emodina e crisofanol.
Elementos químicos
cromo, cobre, zinco, vanádio, ferro, níquel, chumbo e cádmio.
Fitosteróis
β-sitosterol e daucosterol.
Flavonoides
apigenol, apigenina, luteolol, luteolina, mentosídeo, rutina, isoroifolina, diosmetina, eriocitrina, narirutina, hesperidina, diosmina, flavomentina, ácido rosmarínico, 5,7-dihidroxicromona-7-O-rutinosídeo, acacetina, crisoeriol, linarina, tilianina, nodifloretina, xantomicrol e gardenina D.
Óleos essenciais
mentol, neomentol, acetato de metila, mentona, neomentona, isomentona, neoisomentol, mentofurano, ésteres de mentolpineno, pulegona, 1,8-cineol, limoneno, felandreno, piperitona, viridoflorol, mentofurano, sabineno, eucaliptol, carvona, germacreno, α e β-pineno, isoeugenol, jasmona, cariofileno, bisabolol, acetato de metil, ledol, 2(4H)-benzofurona,5,6,7,7a-tetrahidro-3,6-dimetil, ácido b-(3-tienil) acrílico, biciclogermacreno, 1-α-terpineol, β-elemeno, β-cubebeno, spatulenol, viridiflorol, linalol, epoxiocimeno, 3-careno, cis-careno, mirceno, ácido trans-cinâmico e p-cimeno.
Taninos
Vitaminas
A, C e D.
Referências bibliográficas
suspender o uso se houver alguma reação indesejável. Há experiência de sua indicação a partir dos 5 anos, sendo esta prática sempre orientada pelo profissional pediátrico[5,6].
em gestantes, lactantes (exceto, uso tópico de gel e creme para rachaduras nos mamilos) e pacientes alcoolistas, abstêmios ou em tratamento para o alcoolismo (referente ao uso de formulações contendo etanol). Em pacientes portadores de obstrução das vias biliares, litíase urinária ou biliar e refluxo gastroesofágico, pois pode ocorrer piora do quadro, além de causar irritação da mucosa gástrica, incluindo estomatite, esofagite severa, gastrite, diarreia, pancreatite e piora dos sintomas de pirose. Uso com cautela em pacientes com hernia hiatal, hipersensibilidade a salicilatos e Asma Induzida por Aspirina (AIA)[1,2,3,4,5,6,8].
pode ocorrer alterações gástricas em pessoas sensíveis, bem como irritabilidade e insônia paradoxal. Como provoca relaxamento do esfíncter esofágico inferior, pode agravar os sintomas de refluxo gastroesofágico. Pode reduzir a produção de leite materno. Outros sintomas ocasionalmente relatados incluem: náuseas, vômitos, dor abdominal e ardência na região perianal. O mentol, pode aumentar os espasmos de asma brônquica e em doses muito elevadas (intoxicação), pode inibir os movimentos e reflexos voluntários, causar choque, confusão mental, coma, arritmia e morte por paralisia do bulbo. Em lactentes e crianças o mentol pode causar dispneia e asfixia. A mentona, em grandes doses, pode causar convulsões. Altas doses de pulegona pode resultar em transtornos neurológicos (convulsões, irritabilidade, insônia e tremores), sendo esta substância química presente em grandes concentrações em plantas jovens. O uso em altas doses de M. piperita pode estar relacionado a lesões hepáticas, nefrite intersticial e insuficiência renal aguda. A administração interna do óleo essencial pode provocar oclusão dos ductos biliares, inflamação da vesícula biliar e danos hepáticos graves. Externamente, o óleo essencial não deve ser administrado nas áreas do nariz e olhos de bebês e crianças, pois pode ocorrer problemas respiratórios graves[1,2,3,4,5,6,7].
pode interagir com fármacos metabolizados por subtipos de CYP3A (nifedipino, felodipino, sinvastatina e ciclosporina) aumentando suas concentrações. Interage com tratamentos de reposição estrogênica, potencializando seus efeitos. Pode aumentar o efeito de fármacos inibidores dos canais de cálcio ou outros hipotensores cronotrópicos negativos. Pode reduzir a absorção de ferro. O uso tópico pode aumentar a absorção de medicamentos pela pele[3,4,5,6].
Referências bibliográficas
por sementes (adquiridas de empresas produtoras de sementes, seguindo as especificações para semeadura), estacas ou estolões. As estacas devem ser preparadas a partir de ramos tenros, medindo 8 cm de comprimento (com 2 ou 3 gemas), com 2 pares de folhas na parte terminal da estaca. Inserir a mesma em saco plástico contendo substrato solo, areia e esterco (3:2:1) e manter em viveiro (sombrite 50%) por 60 dias. Posteriormente, as mudas devem ser transferidas para local definitivo (a pleno sol), em covas medindo 15x15 cm e adubadas com ½ kg de esterco bovino, com espaçamento de 20 cm entre plantas e 20 cm entre linhas. A melhor época de plantio é na primavera e outono. Prefere solos férteis, areno-argilosos, bem drenados, mas não seco [ 1 , 2 ] .
a irrigação deve ser realizada por aspersão e diariamente, contudo, o cultivo pode ser prejudicado pelo excesso ou falta de água. Após 2 anos a cultura deve ser renovada, ou após 4 a 6 anos de cultivo deve-se realizar a rotação de culturas com leguminosas [ 1 , 2 ] .
as folhas devem ser colhidas a partir das 10 horas da manhã, após 90 dias do transplante para o campo. O corte é realizado com tesouras de poda na altura de 5 a 10 cm acima do solo, no início do florescimento. Deve-se realizar um intervalo de 90 dias para futuras colheitas. A sabedoria popular recomenda que a colheita das partes aéreas das plantas seja realizada na lua cheia [ 1 , 2 ] .
a secagem pode ser realizada a sombra ou em estufa de ar circulante a 40°C/36 horas. Posteriormente, a droga vegetal deve ser armazenada em ambiente não úmido e ser utilizada no período máximo de 3 meses [ 1 , 2 ] .
pode ser atacada por cigarrinhas e formigas, e as principais doenças são oídio e ferrugem. Suporta oscilações de temperaturas, mas não tolera geadas [ 1 ] .
Referências bibliográficas